Metodologia Especial para Intervenção Educativa II
Metodologia Especial para Intervenção Educativa II
Metodologia Especial para Intervenção Educativa II
INTRODUÇÃO
Como encontrar os mais capazes, num universo heterogêneo da escola,
em que o foco é o aluno mediano e os com dificuldades de aprendizagem.
Porém, alunos que apresentam um desempenho acima da média, se
sobressaem em alguma área, têm uma grande motivação ou interesse, são
criativos ou possuem habilidades de liderança, esses alunos, na maioria das
vezes têm apenas o reconhecimento de “que é um ótimo aluno”, além de
alguns mitos como a certeza de que este aluno terá um futuro brilhante
(Alencar e Fleith, 2001).
No Brasil, a criança com necessidades especiais tem garantido por lei o
seu acesso ao ensino regular, assim como a diferenciação curricular para
casos específicos. As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica (Ministério da Educação, 2001) apresentam algumas
vantagens do atendimento ao dotado e talentoso e uma política que valoriza o
talento. De acordo com as Diretrizes, as altas habilidades/superdotação
referem-se a alunos com “grande facilidade de aprendizagem que os leva a
dominar rapidamente os conceitos, os procedimentos e as atitudes e que, por
terem condições de aprofundar e enriquecer esses conteúdos devem receber
desafios suplementares em classes comuns, em sala de recursos ou em outros
espaços definidos pelos sistemas de ensino, inclusive para concluir, em menos
tempo, a série ou etapa escolar.” (p. 39).
Observando que, pela visão humanista, a plenitude da formação de que
cada ser humano necessita não é, de fato, uma tarefa individual, mas sim, uma
responsabilidade social. A educação possível, segundo Rodrigues
(p.244,2001),” passa pelo mais original dos meios de produção do mundo
humano: a linguagem”. Assim, o processo formativo da ação educacional
ocorre sob três aspectos:
1. construção simbólica da realidade;
2. disciplinação da vontade e aquisição de conhecimentos e habilidades de
que cada um irá se servir para atuar na reprodução das condições
próprias de existência e de participação enquanto membro da
sociedade;
3. a formação do sujeito ético, pela aquisição do mais alto grau de
consciência de responsabilidade social de cada ser humano, e que se
expressa na participação, na cooperação, na solidariedade e no respeito
às individualidades e à diversidade.
Já em 1946, Helena Antipoff assinalava a urgência de uma tomada de
consciência de se ter um cuidado especial com estas crianças;
AS METODOLOGIAS:
Esta metodologia mais indicada para atender a criança dotada e talentosa que
tenha rapidez e/ou profundidade de pensamento.
O enriquecimento curricular e bastante flexível, o que viabiliza a sua
adaptação a qualquer realidade escolar e sua aplicação em qualquer serie ou
modalidade de ensino, independente do contexto social.
Conclusão:
O processo de inclusão requer uma mudança de valores e de atitude por
parte de toda a sociedade e, como todo processo que envolve mudanças, se
dá de forma lenta. Amaro e Macedo (2001) apontam que a lógica de exclusão
tem permeado a prática educacional, mas deve-se supor que, uma vez iniciada
uma prática voltada para a “reflexão, construção dinâmica do conhecimento e
mobilização de esquemas e recursos, será mais fácil de enfrentarmos
os desafios colocados para a busca de uma Educação e Sociedade mais justa,
humana, solidária e cooperativa” (Macedo, 1001, p. 11).
A inclusão requer, também, uma preparação para lidar com a
diversidade. É necessário que a escola reflita e “crie” novas formas de ensinar,
na qual todos os alunos possam participar sendo importante lembrar que
inclusão não implica igualdade e, sim, eqüidade. “Inclusão não quer
absolutamente dizer que somos todos iguais. Inclusão celebra, sim, nossa
diversidade e diferenças com respeito e gratidão” (Forest & Pearpoint, 1997, p.
138). Mantoan (1997) aborda ainda duas outras características que considera
como sendo importantes para a concretização do projeto de inclusão. A
importância da disponibilidade interna de cada professor para lidar com o aluno
diferente e beneficiá-lo com o processo de educação, e pontua a necessidade
de eliminação ou diminuição dos “obstáculos que impedem que todos os
alunos progridam” (p.125).
BIBLIOGRAFIA
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo : Atlas,
1993.