REGULAMENTO DE CARREIRAS E REMUNERAES

A Entidade Reguladora dos Servios de guas e Resduos (ERSAR) uma entidade

administrativa independente com funes de regulao e superviso, com autonomia de
gesto, administrativa e financeira e patrimnio prprio, com jurisdio sobre todo o
territrio nacional, sem prejuzo do disposto nos estatutos poltico-administrativos das
regies autnomas.
Esta entidade tem por misso a regulao e a superviso dos sectores dos servios de
abastecimento pblico de gua, de saneamento de guas residuais urbanas e de gesto de
resduos urbanos e o exerccio de funes de autoridade competente para a coordenao e
fiscalizao do regime da qualidade da gua para consumo humano.
A Lei-Quadro das Entidades Reguladoras (LQER), aprovada pela Lei n 67/2013, de 28 de
agosto, refere, no n 2 do seu artigo 10, que as entidades reguladoras devem estabelecer
regras sobre o regime de pessoal, o regime de carreiras e, entre outras matrias, o estatuto
remuneratrio do pessoal.
Por seu lado, os Estatutos da ERSAR, aprovados pela Lei n. 10/2014, de 6 de maro,
determinam, em consonncia com o disposto na LQER, que o pessoal da ERSAR est sujeito
ao regime jurdico do contrato individual de trabalho (artigo 40 dos Estatutos), sem prejuzo
da aplicao do regime transitrio estatudo no artigo 4 da Lei n 10/2014, de 6 de maro,
segundo o qual os trabalhadores integrados no mapa de pessoal da ento ERSAR I.P., titulares
de uma relao jurdica de emprego pblico, transitam para o mapa de pessoal da ERSAR,
mantendo o respetivo vnculo jurdico de emprego pblico.
Neste especial contexto, em articulao com os critrios e regras que determinaram a
transio dos atuais trabalhadores da ERSAR para as novas carreiras, categorias e nveis de
progresso, constantes do Plano de Transio dos Trabalhadores da ERSAR, aprovado pelo
Conselho de Administrao, importa aprovar a nova estrutura e tipologia das carreiras e
remuneraes a implementar na ERSAR.

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O processo de elaborao do presente Regulamento compreendeu a audio da Comisso

de Trabalhadores da ERSAR, nos termos do disposto no artigo 425. do Cdigo de Trabalho.
Assim, nos termos da alnea i) do n. 1 do artigo 21. da Lei-Quadro das Entidades
Administrativas Independentes, aprovada pela Lei n. 67/2013, de 28 de agosto e dos artigos
24., n 1, alnea h), e 39., n 2 e 40., n 1, dos Estatutos da ERSAR, aprovados pela Lei n.
10/2014, de 6 de maro, o Conselho de Administrao aprova o seguinte Regulamento de
Carreiras e Remuneraes:

Lisboa, 14 de abril de 2016

O Conselho de Administrao

Ana Barreto Albuquerque

Orlando Borges

Paulo Lopes Marcelo

(Vogal)

(Presidente)

(Vogal)

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REGULAMENTO DE CARREIRAS E REMUNERAES

Captulo I:
Disposies gerais

Artigo 1.
mbito
O presente Regulamento de Carreiras e Remuneraes, doravante designado por
Regulamento, aplica-se a todos os trabalhadores do mapa de pessoal da Entidade Reguladora
dos Servios de gua e Resduos (ERSAR) e, bem assim, na parte que lhes for aplicvel, aos
trabalhadores que se encontrem em regime de mobilidade nos termos da legislao de
emprego pblico.

Artigo 2.
Regime jurdico do pessoal
O pessoal da ERSAR rege-se, na generalidade, pelo regime jurdico do contrato individual de
trabalho nos termos previstos no artigo 40. dos Estatutos da ERSAR, pelos instrumentos de
regulamentao coletiva de trabalho que lhe venham a ser aplicveis e, na especialidade, pelo
disposto no presente Regulamento e demais regulamentao interna complementar.

Artigo 3.
Enquadramento profissional
Os trabalhadores da ERSAR esto enquadrados em carreiras, categorias e nveis de
progresso, de acordo com o disposto no presente regulamento.

Artigo 4.
Princpios gerais
1. O desenvolvimento da atividade da ERSAR, no mbito deste regulamento, faz-se de acordo

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com os seguintes princpios gerais:

a) Reconhecimento do mrito e potencial dos trabalhadores;
b) Igualdade de oportunidades, incentivando o desenvolvimento profissional, valorizando
as competncias e a experincia dos trabalhadores;
c) Alinhamento entre as metas e expetativas dos trabalhadores e as orientaes e
objetivos estratgicos da ERSAR;
d) Transparncia de oportunidades de carreira que a organizao proporciona;
e) Promoo da mobilidade interna, procurando conjugar as necessidades da organizao
com as caractersticas e vontade dos trabalhadores;
f) Aposta na formao e no desenvolvimento individual dos trabalhadores nas diferentes
fases do seu percurso profissional, atentas as suas expetativas e as necessidades da
ERSAR.
2. A evoluo na carreira e a remunerao de cada trabalhador tm por base o desempenho,
a experincia e o mrito individual, de acordo com as regras definidas no presente
regulamento e no regulamento de avaliao de desempenho.

Captulo II
Competncias gerais

Artigo 5.
Conselho de Administrao
No mbito do presente regulamento, compete ao Conselho de Administrao:
a) Definir e acompanhar a poltica de recursos humanos, designadamente no que respeita
a carreiras e remuneraes;
b) Decidir os processos de progresso, promoo e mobilidade funcional interna;
c) Aprovar as aes de formao e outras iniciativas de desenvolvimento profissional
propostas pelo departamento responsvel pelos recursos humanos;
d) Rever e atualizar, sempre que necessrio, o contedo do presente regulamento.

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Artigo 6.
Departamento responsvel pelos Recursos Humanos
No mbito do presente regulamento, compete ao departamento responsvel pelos recursos
humanos:
a) Informar e propor ao Conselho de Administrao sobre matrias de recursos humanos,
designadamente as relacionadas com este Regulamento;
b) Analisar e propor ao Conselho de Administrao, os movimentos de carreira,
nomeadamente os relativos progresso, promoo, acelerao e mobilidade interna;
c) Validar a correta aplicao dos critrios de elegibilidade para promoo, progresso e
aceleradores de progresso;
d) Identificar com os trabalhadores e as respetivas hierarquias diretas, as necessidades
de desenvolvimento e formao dos trabalhadores;
e) Avaliar e propor, em conjunto com a hierarquia direta do trabalhador, aes de
formao e desenvolvimento profissional dos trabalhadores;
f) Organizar e manter atualizado o arquivo profissional dos trabalhadores da ERSAR.

Artigo 7.
Competncias da hierarquia direta
1. No mbito do presente regulamento, compete hierarquia direta de cada trabalhador:
a) Acompanhar de perto a evoluo na carreira de cada trabalhador na sua dependncia;
b) Identificar, juntamente com o trabalhador e o departamento responsvel pelos
recursos humanos, as necessidades de desenvolvimento e formao profissional dos
respetivos colaboradores;
c) Avaliar e propor, juntamente com o departamento responsvel pelos recursos
humanos, aes de formao e desenvolvimento profissional dos respetivos
colaboradores.
2. Entende-se por hierarquia direta, o responsvel a quem reporta diretamente cada
trabalhador.

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Captulo III
Carreiras, Categorias e Nveis de Progresso

Seco I
Carreiras

Artigo 8.
Tipos de Carreiras
As carreiras dos trabalhadores da ERSAR so as seguintes:
a) Carreira Tcnica Especialista;
b) Carreira Assistente.

Artigo 9.
Carreira Tcnica Especialista
1. A carreira Tcnica Especialista integra as atividades e funes de natureza eminentemente
tcnica e ou especializada, com complexidade funcional muito elevada, elevada ou mdia,
podendo enquadrar responsabilidades de coordenao e superviso funcional de atividades
e ou de recursos.
2. Constitui requisito de acesso a esta carreira a habilitao literria igual ou superior a
licenciatura.

Artigo 10.
Carreira de Assistente
1. A carreira de Assistente integra as funes, de natureza operacional e ou administrativa,
com complexidade funcional mdia ou baixa, necessrias ao funcionamento da ERSAR.
2. So requisitos de acesso a esta carreira as habilitaes literrias ao nvel do ensino
obrigatrio ou formao profissional adequada para a funo a desempenhar.

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Artigo 11.
Estrutura e Caraterizao
As carreiras e respetivas categorias so enquadradas na estrutura e caraterizao previstas
nos quadros constantes dos anexos I e II, que deste regulamento fazem parte integrante.

Artigo 12.
Integrao nas carreiras, categorias e nveis de progresso
1. O trabalhador admitido por recrutamento externo, de acordo com as regras definidas no
Regulamento de Recrutamento e Seleo, com celebrao de contrato individual de trabalho,
enquadrado numa carreira, categoria e nvel de progresso tendo em conta,
respetivamente:
a) As funes e atividades para as quais foi contratado;
b) A experincia e formao profissional;
c) O valor remuneratrio definido aquando da sua admisso.
2. No caso de trabalhador a exercer funes na ERSAR na sequncia da celebrao de acordo
de cedncia de interesse pblico, o seu enquadramento nas carreiras, categorias e nveis de
progresso efetuado nos termos das alneas a) e b) do nmero anterior e tendo por
referncia o valor remuneratrio auferido pelo trabalhador na sua carreira de origem.

Seco II
Categorias e Nveis de Progresso

Artigo 13.
Carreira Tcnica Especialista
A carreira Tcnica Especialista constituda por trs (3) categorias e doze (12) nveis de
progresso, conforme quadro constante do anexo III, que deste regulamento faz parte
integrante.

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Artigo 14.
Carreira de Assistente
A carreira de Assistente constituda por trs (3) categorias e nove (9) nveis de progresso
conforme quadro constante do anexo III, que deste regulamento faz parte integrante.

Seco III
Funes e Responsabilidades

Artigo 15.
Carreira Tcnica Especialista
Dentro do enquadramento definido para a carreira Tcnica Especialista e respetivas
categorias, tendo em conta o perfil, experincia e formao profissionais de cada trabalhador,
a respetiva hierarquia direta determina, em concreto, as funes e as responsabilidades
atribudas a cada trabalhador com o apoio, sempre que necessrio, do departamento
responsvel pelos recursos humanos.

Artigo 16.
Carreira Assistente
Dentro do enquadramento definido para a carreira Assistente e respetivas categorias, tendo
em conta o perfil, experincia e formao profissionais de cada trabalhador, a respetiva
hierarquia direta determina, em concreto, as funes e as responsabilidades atribudas a cada
trabalhador, com o apoio, sempre que necessrio, do departamento responsvel pelos
recursos humanos.

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Captulo IV
Promoo e Progresso

Seco I
Promoo

Artigo 17.
Noo
A promoo consiste na passagem para a categoria imediatamente superior da respetiva
carreira, e correspondente nvel de progresso, com a consequente atribuio ao trabalhador
de maior autonomia e responsabilidade no exerccio de novas funes com maior
complexidade.

Artigo 18.
Critrios de Promoo
1. So critrios cumulativos de elegibilidade para a promoo:
a) Perodo mnimo de 2 anos de permanncia no nvel de progresso mais elevado da
categoria;
b) Avaliao igual ou superior a 3 nas competncias que integram o perfil de
competncias exigido para a nova categoria e que tenham sido objeto de avaliao nas
duas ltimas avaliaes de desempenho homologadas;
c) Resultado mnimo de 4,50 na avaliao de desempenho homologada relativa ao ltimo
ano e resultado mnimo de 4,00 na avaliao de desempenho homologada no ano
anterior;
d) Experincia profissional relevante para a categoria a assumir.
2. Para efeitos do disposto na alnea d) do nmero anterior, entende-se por experincia
profissional relevante, o exerccio comprovado de funes, dentro ou fora da ERSAR, cuja

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natureza e objeto sejam relevantes ou possam contribuir para o bom exerccio de funes na
nova categoria.
3. No caso de trabalhador posicionado na categoria mais baixa da respetiva carreira so
critrios cumulativos de elegibilidade para a promoo:
a) Avaliao igual ou superior a 3 nas competncias que integram o perfil de
competncias exigido para a nova categoria e que tenham sido objeto de avaliao no
ltimo ano de avaliao de desempenho homologado;
b) Resultado mnimo de 4,50 na avaliao de desempenho homologada no ltimo ano de
avaliao.

Artigo 19.
Procedimento e deciso
1. Durante o ms subsequente homologao das avaliaes de desempenho, o
departamento responsvel pelos recursos humanos prope os trabalhadores que, nos
termos do disposto no artigo anterior, so elegveis para efeitos de promoo.
2. A proposta referida no nmero anterior submetida anlise do Conselho de
Administrao que decide tendo em conta as necessidades funcionais e organizacionais da
ERSAR bem como o impacto oramental do projetado movimento de promoo.

Seco II
Progresso

Artigo 20.
Noo
1. A progresso consiste, dentro da mesma categoria, na passagem para o nvel de
progresso imediatamente superior, com a consequente alterao remuneratria.

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2. A progresso representa a manuteno das responsabilidades inerentes funo,

acrescidas, sempre que conveniente para a organizao do trabalho no respetivo
departamento, de um reforo de autonomia no exerccio das tarefas funcionais.

Artigo 21.
Critrios de progresso
So critrios cumulativos de elegibilidade para progresso, sem prejuzo da aplicao dos
aceleradores de progresso previstos no artigo 22.:
a) Perodo mnimo de permanncia de dois anos no mesmo nvel de progresso da
respetiva categoria;
b) Resultado mdio mnimo de 4,00 nas avaliaes de desempenho homologadas nos
ltimos dois anos e nenhum objetivo e competncia com classificao abaixo de 3,00
no ltimo ano.

Artigo 22.
Aceleradores de progresso
1. O acelerador de progresso o mecanismo que permite identificar trabalhadores que,
num curto prazo, apresentam um mrito e desempenho suscetveis de determinar maior
celeridade na sua progresso.
2. Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, o acelerador de progresso pode ainda ser
utilizado para alterar o posicionamento de trabalhador a quem tenham sido confiadas, com
carater permanente, funes cuja complexidade, nvel de autonomia e conhecimento
especfico exigidos sejam mais elevados que os requeridos para o seu nvel de progresso.
3. A aplicao do acelerador de progresso est dependente da verificao cumulativa dos
seguintes critrios:
a) Resultado mnimo de 4,50 e nenhum objetivo e competncia classificado abaixo de
3,00 no ltimo resultado de avaliao homologado;

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b) Resultado de avaliao de desempenho igual ou superior a 4,00 no ano anterior de

avaliao homologado.
4. No caso de trabalhador contratado h menos de dois anos ou posicionado nos dois nveis
de progresso mais baixos das respetivas carreiras, a aplicao do acelerador de progresso
depende da verificao de resultado igual ou superior a 4,5 no ltimo perodo de avaliao
de desempenho homologado.

Artigo 23.
Procedimento
1. Durante o ms subsequente homologao das avaliaes de desempenho, o
departamento responsvel pelos recursos humanos prope os trabalhadores que, nos
termos do disposto nos artigos 21 e 22, so elegveis para efeitos de progresso ou da
aplicao de acelerador de progresso.
2. A proposta referida no nmero anterior submetida anlise do Conselho de
Administrao que decide tendo em conta a convenincia para a organizao do trabalho no
respetivo departamento, bem como o impacto oramental do projetado movimento de
progresso.

Captulo V
Remunerao e prmios de desempenho

Seco I
Remunerao

Artigo 24
Tabela remuneratria
1. A remunerao base do pessoal da ERSAR fixada nos termos da tabela remuneratria
constante dos anexos IV e V ao presente regulamento e que deste fazem parte integrante.

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2. A evoluo de um trabalhador para um novo nvel de progresso implica a atribuio do

valor correspondente ao limite inferior da banda remuneratria definida na tabela
remuneratria referida no nmero anterior.
3. Sem prejuzo da evoluo para o nvel de progresso seguinte, previsto no nmero
anterior, os trabalhadores que j auferiam remunerao superior ao limite inferior da nova
banda remuneratria, mantm a remunerao que auferiam no momento dessa evoluo.
4. A remunerao dos titulares de cargos dirigentes definida em regulamento prprio.

Seco II
Prmio de desempenho

Artigo 25.
Prmio de desempenho
1. Com o objetivo de premiar o desempenho dos trabalhadores que, pelo seu mrito, mais
contriburam para o cumprimento dos objetivos da ERSAR e das unidades orgnicas onde
esto inseridos, pode ser atribudo anualmente um prmio pecunirio de valor varivel, nos
termos definidos no regulamento de avaliao de desempenho.
2. O prmio de desempenho no integra o salrio, nem a remunerao base do trabalhador,
no constituindo qualquer direito remuneratrio na esfera jurdica dos trabalhadores da
ERSAR.

Artigo 26.
Regras aplicveis
1. Todos os trabalhadores ao servio da ERSAR h pelo menos doze meses, incluindo
dirigentes, so elegveis para a atribuio de prmio de desempenho,
2. A atribuio de prmio de desempenho efetuada com base numa percentagem do salrio
base anual (SBA) do trabalhador e est sujeita aos limites previstos no anexo VI a este
Regulamento.

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3. Nos termos definidos no anexo VII a este regulamento, a percentagem do SBA que
determina o valor a atribuir a ttulo de prmio de desempenho est diretamente relacionada
com a classificao final homologada ao trabalhador, de acordo com as regras constantes no
regulamento de avaliao de desempenho.

Artigo 27.
Procedimento
1. Concluda e homologada a avaliao dos trabalhadores do ano civil anterior, o
departamento responsvel pelos recursos humanos elabora uma informao detalhada
sobre:
a) Verificao das condies legais, regulamentares e financeiras para o pagamento de
prmios de desempenho;
b) Trabalhadores elegveis e distribuio pecuniria concreta dos prmios de
desempenho decorrentes da aplicao das regras definidas neste Regulamento, em
coerncia com as classificaes de desempenho respeitantes ao ano anterior,
devidamente homologadas.
2. Elaborada a informao referida no nmero anterior, mediante previso oramental e
apresentao de proposta conjunta do departamento financeiro e do departamento
responsvel pelos recursos humanos, o Conselho de Administrao decide, anualmente,
sobre a atribuio ou no de prmios de desempenho.
3. A deciso do Conselho de Administrao favorvel atribuio de prmios de desempenho
fixa obrigatoriamente:
a) O montante global a pagar a ttulo de prmios de desempenho; e
b) As percentagens concretas a incidir sobre o SBA, fixadas de acordo com os limites
previstos no anexo VI a este Regulamento.

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Captulo VII
Mobilidade interna

Artigo 28.
Noo
1. A mobilidade interna consiste na mudana para uma carreira ou unidade orgnica
diferentes, embora com nveis de responsabilidade e complexidade semelhantes.
2. O processo de mobilidade interna est condicionado verificao dos critrios definidos
no artigo seguinte, carecendo de anlise pelo departamento responsvel pelos recursos
humanos e de deciso final do Conselho de Administrao.

Artigo 29.
Critrios de mobilidade
1. A mobilidade interna depende do preenchimento dos seguintes critrios:
a) Existncia de necessidades funcionais e organizacionais que a justifiquem;
b) Competncias do trabalhador para o desempenho das funes.
2. No caso de mudana para a carreira Tcnica Especialista, ainda necessria a existncia
de habilitao literria igual ou superior a licenciatura, sendo o trabalhador colocado no nvel
de progresso com a remunerao mais aproximada da remunerao recebida na carreira
Assistente.

Artigo 30.
Procedimento
1. Por iniciativa do trabalhador ou da respetiva hierarquia direta, aps audio do
trabalhador, verificados os critrios previstos no artigo anterior, promovido um processo
de mobilidade interna do trabalhador.
2. O processo referido no nmero anterior analisado pelo departamento responsvel pelos
recursos humanos, que, aps validao, o envia para deciso do Conselho de Administrao.

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3. A deciso do Conselho de Administrao baseia-se nas necessidades funcionais e

organizacionais da ERSAR e tem considerao o entendimento das partes envolvidas no
processo.

Captulo VIII
Disposies Finais

Artigo 31.
Anexos
So parte integrante deste regulamento os Anexos I a VII, que contm essencialmente regras
tcnicas, complementares e explicativas do texto regulamentar.

Artigo 32.
Produo de Efeitos
O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao no stio
eletrnico da ERSAR.

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ANEXO I
Carreira Tcnica Especialista

Assessoria ao Conselho de Administrao nas diversas matrias.

Apoio nas orientaes estratgicas da Organizao nas matrias de

regulao de servios de guas e resduos.

Domnio de conhecimentos em reas especializadas e dos setores de

atividade.

Anlise de situaes e processos de muito elevada complexidade e

especificidade, que exigem respostas para as quais no existem

Tcnico

metodologias pr-definidas, sendo reconhecido como especialista

Especialista

numa rea de atividade.

Conceo de solues inovadoras/novas abordagens.

Deciso ao nvel da seleo e implementao de metodologias

eficazes para a consecuo de objetivos.

Coordenao de projetos e estudos com impacto direto nos

resultados da rea/Organizao.

Superviso funcional de outros trabalhadores

Conhecimentos tcnicos avanados de uma rea especializada

implicando uma profunda compreenso das respetivas prticas e
princpios.

Tcnico
Snior

Desenvolvimento de atividades especficas com autonomia e impacto

nos resultados da rea e da Organizao.

Anlise/investigao de situaes complexas ou novas.

Aplicao de solues inovadoras/novas abordagens.

Apoio na deciso ao nvel da definio de planos de ao e seleo dos

recursos e meios necessrios.

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Carreira Tcnica Especialista

Coordenao de programas/ projetos de acordo com os objetivos

Tcnico

definidos, podendo envolver a superviso funcional de outros

Snior

trabalhadores.

Necessidade de superviso ocasional, sobretudo quando confrontado

com problemas/questes invulgares ou de extrema complexidade.

Conhecimentos tcnicos avanados inerentes compreenso das

prticas e princpios de uma atividade especializada.

Tcnico

Anlise e resoluo de problemas/situaes complexas.

Capacidade de pesquisa, integrao e anlise de informao.

Implementao de programas/projetos de acordo com os objetivos

definidos.

Autonomia operacional em contextos que conhece.

Necessidade de superviso regular.

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ANEXO II
Carreira Assistente

Conhecimentos especficos ou tcnicos sobre procedimentos e

mtodos de trabalho inerentes funo desempenhada.

Desenvolvimentos de atividades de cariz operacional, administrativo

e ou tcnico, que requerem anlise e interpretao de
procedimentos.

Assistente
Snior

Desenvolvimento de procedimentos com vista adaptao e

otimizao dos processos definidos.

Utilizao de equipamento especializado e/ou de aplicaes

especficas.

Resoluo de problemas de mdia complexidade.

Estabelecimento de contactos inerentes funo.

Realizao do trabalho sob superviso alargada, tomando decises de

acordo com polticas, procedimentos e metodologias definidas.

Conhecimentos especficos sobre procedimentos de trabalho

inerentes funo desempenhada.

Desenvolvimento

de

atividades

de

cariz

operacional

ou

administrativo, orientadas para a consecuo de objetivos concretos,

Assistente

de acordo com orientaes definidas.

Administrativo

Execuo de atividades variadas, de baixa ou mdia complexidade,

orientadas para a consecuo dos objetivos e procedimentos
definidos.

Assistente

Resoluo de problemas simples.

Estabelecimento de contactos de natureza informativa.

Necessidade de superviso regular e reduzida autonomia.

Conhecimentos especficos sobre procedimentos de trabalho

inerentes funo desempenhada.

19/26

Carreira Assistente

Desenvolvimento

de

atividades

de

cariz

operacional

ou

administrativo, orientadas para a consecuo de objetivos concretos,

de acordo com orientaes totalmente definidas.

Assistente

Execuo

de

tendencialmente

tarefas

simples,

repetitivas,

de

de

baixa

acordo

complexidade

com

instrues

e
e

procedimentos totalmente definidos.

Utilizao de equipamentos simples.

Estabelecimento de contactos de natureza, exclusivamente,

informativa (transmisso de informao).

Necessidade de constante superviso e reduzida autonomia.

20/26

ANEXO III
Carreiras

Tcnica Especialista

Assistente

Categorias

Nveis de Progresso

Tcnico Especialista

T9/T10/T11/12

Tcnico Snior

T3/T4/T5/T6/T7/T8

Tcnico

T1/T2

Assistente Snior

A7/A8/A9

Assistente
Administrativo
Assistente

A4/A5/A6
A1/A2/A3

21/26

ANEXO IV

22/26

ANEXO V

23/26

ANEXO VI
Valores de Remunerao Varivel por Carreira e Categoria
Carreira

Objetivo

Mximo

(target)

(cap)

a 1 salrio

1 a 2 salrios

(3,5% a 7% SBA)

(7% a 14% SBA)

Assistente

a 1 salrio

1 a 2 salrios

Administrativo

(3,5% a 7% SBA)

(7% a 14% SBA)

Categoria

Tcnico Especialista
Carreira Tcnica
Especialista

Tcnico Snior
Tcnico
Assistente Snior

Assistente

Assistente

SBA - Salrio Base Anual

24/26

ANEXO VII
Relao entre a avaliao de desempenho e a percentagem de remunerao varivel

25/26

Avaliao
Desempenho

% Target*

4,5 a 5,0

200%

4,4

190%

4,3

180%

4,2

170%

4,1

160%

4,0

150%

3,9

140%

3,8

130%

3,7

120%

3,6

110%

3,5 (target)

100%

< 3,5

0%

* Percentagem a aplicar remunerao varivel definida anualmente pelo Conselho de

Administrao

26/26