1) O documento discute os conceitos de agonistas e antagonistas farmacológicos, incluindo agonistas totais e parciais, agonistas inversos, e antagonistas competitivos, funcionais e químicos.
2) É explicado que agonistas simulam os efeitos dos compostos endógenos ao se ligarem aos receptores, enquanto antagonistas bloqueiam a ligação do agonista.
3) Diferentes tipos de antagonistas são descritos com base no seu mecanismo de ação.
1) O documento discute os conceitos de agonistas e antagonistas farmacológicos, incluindo agonistas totais e parciais, agonistas inversos, e antagonistas competitivos, funcionais e químicos.
2) É explicado que agonistas simulam os efeitos dos compostos endógenos ao se ligarem aos receptores, enquanto antagonistas bloqueiam a ligação do agonista.
3) Diferentes tipos de antagonistas são descritos com base no seu mecanismo de ação.
1) O documento discute os conceitos de agonistas e antagonistas farmacológicos, incluindo agonistas totais e parciais, agonistas inversos, e antagonistas competitivos, funcionais e químicos.
2) É explicado que agonistas simulam os efeitos dos compostos endógenos ao se ligarem aos receptores, enquanto antagonistas bloqueiam a ligação do agonista.
3) Diferentes tipos de antagonistas são descritos com base no seu mecanismo de ação.
1) O documento discute os conceitos de agonistas e antagonistas farmacológicos, incluindo agonistas totais e parciais, agonistas inversos, e antagonistas competitivos, funcionais e químicos.
2) É explicado que agonistas simulam os efeitos dos compostos endógenos ao se ligarem aos receptores, enquanto antagonistas bloqueiam a ligação do agonista.
3) Diferentes tipos de antagonistas são descritos com base no seu mecanismo de ação.
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Agonistas / Antagonistas Uma introduo
Para definirmos a farmacodinmica necessrio entendermos do que ela se
trata. Para facilitar a didtica podemos afirmar que a farmacodinmica a conjunto de aes que o frmaco realiza no organismo. Podemos chamar de mecanismo de ao, efeito do frmaco ou ainda de caractersticas farmacodinmicas do frmaco. O conhecimento da farmacocintica, da farmacodinmica e da estrutura do frmaco torna possvel a previso da eficcia, reaes adversas e dados clnicos relevantes. Logo, torna-se crucial ao clnico entender a farmacocintica e farmacodinmica. O frmaco, para fazer a sua ao, deve se ligar a um alvo farmacolgico/receptor. O grupo mais importante, sob o ponto de vista numrico, so as protenas. As protenas so numerosas e dentre tantas funes so alvos de vrios frmacos na clnica. Porm, existem aqueles alvos farmacolgicos que no desempenham funo na teraputica do paciente, so chamados de Aceptores. Um exemplo desta classe a Albumina, uma macromolcula com um peso em torno de 68.000 Da e a mais abundante na corrente sangunea (4 g / 100ml de soro). Possui um papel mpar na farmacocintica, pois atua transportando frmacos ligados na mesma. Nessas condies, podemos chamar o complexo Albumina-Frmaco de Reserva Circulante. Esta reserva circulante, vai liberando o frmaco ligado a albumina na medida que o frmaco eliminado, metabolizado ou quando sua concentrao na corrente sangunea diminui. Constitui-se assim o equilbrio entre a frao ligada e livre do frmaco. Para maiores detalhes, vale a pena a consulta do tpico, aqui no site, intitulado Farmacocintica e nos livros Rang & Dale e Katzung. Para estudarmos a farmacodinmica necessrio ter em mente o conceito de agonistas e antagonistas. Existem autores que apenas citam as principais diferenas entre os variados tipos de um e de outro. Goodman relata, em sua dcima segunda edio, as principais definies destes dois, apresentando dados e tabelas em sua didtica (recomendo a leitura). Aqui, vamos nos ater aos princpios bsicos e principais diferenas entre eles.
Biofase: Segundo Schellack, biofase consiste na
rea que circunda diretamente o sitio de ligao do receptor. As molculas de drogas precisam alcanar a biofase em concentraes suficientemente altas para permitir que elas se liguem a um nmero aprecivel de receptores para produzir um efeito clnico significativo. Shellack cita ainda a inalao de broncodilatadores como exemplos de classe farmacolgica que podem ser administradas diretamente em sua biofase. Significando que doses menores so requeridas e menos efeitos colaterais sistmicos so produzidos. 1) Agonista: Frmacos que se ligam aos receptores fisiolgicos e simulam os efeitos dos compostos endgenos. 2) Agonistas Totais / Parciais: Agonistas totais so aqueles que conseguem uma resposta de 100% do receptor quando ligados ao mesmo. Enquanto os agonistas parciais, independente da dose utilizada, no conseguem obter uma resposta total do receptor. 3) Agonistas inversos: So frmacos que estabilizam o receptor em seu estado inativado. Logo, no podem ser chamados de antagonistas, pois alteram a conformao do receptor. Esta a principal diferena deles para os Antagonistas que possuem eficcia zero (no alteram a conformao do receptor Ativa ou Inativa). 4) Antagonista Competitivos: Frmacos que ligam-se aos receptores bloqueando o stio de ligao do agonista, devido a competio entre o agonista e o antagonista pelo receptor. Normalmente os antagonistas apresentam maior afinidade pelos receptores no que comparado aos agonistas do mesmo receptor. Sendo assim, os antagonistas competitivos podem deslocar o agonista correspondente de seu sitio de ligao. Vale ressaltar que no antagonismo competitivo, o aumento da concentrao do agonista na biofase ir deslocar o antagonista de seu stio de ligao, logo a concentrao do agonista influncia diretamente. Um caso prtico de antagonismo competitivo na clnica o uso de anti-histamnicos no tratamento de uma crise anafiltica. Os anti-histamnicos no so utilizados isoladamente, pois devido a concentrao macia de histamina liberada, a histamina facilmente deslocar os anti-histamnicos dos seus receptores, uma vez que neste caso de antagonismo a concentrao do agonista/antagonista na biofase interfere o deslocamento de um ou de outro. Para uma boa resposta e tratamento dos sintomas, utilizado um antagonista funcional/fisiolgico para amenizar os efeitos da anafilaxia, em seguida os anti-histamnicos, controlando de forma satisfatria o quadro clnico.
5) Antagonistas funcionais ou fisiolgicos:
Segundo Schellack trata-se, na verdade, de agonistas de um sistema de receptores diferente, no qual produz os efeitos fisiolgicos opostos aqueles produzidos pelo agonista inicial. Um exemplo o antagonismo funcional apresentado pela adrenalina frente a histamina. A adrenalina pode ser usada para efetivamente controlar os problemas clnicos que oferecem riscos de morte e que so produzidos por reaes anafilticas. A adrenalina um agonista total do sistema de receptores adrenrgico, causando broncodilatao e vasoconstrio. Ela, portanto, anula os efeitos que colocam a vida em risco, provocados pela histamina, por meio da estimulao agonstica de outro sistema de receptores. 6) Antagonistas Qumicos: So frmacos que formam uma ligao qumica com o agonista reduzindo assim a sua eficcia. Exemplos desses so o sulfato de protamina, utilizado para terminar o efeito da heparina por meio de ligaes inicas e o agente quelante dimercaprol, utilizado para tratamento envenenamento por arsnico. 7) Antagonistas Metafinides: Schellack define os metafinides como sendo antagonistas que mudam a conformao dos stios de ligao dos receptores utilizados pelos agonistas. Isso implica que o agonista no ser mais capaz de se encaixar de maneira tima nos stios de ligao do seu receptor. O antagonista metafinide influencia a ocupao do receptor agonista. Schellack cita ainda que, no caso de enzimas, este antagonismo pode ser chamado de antagonismo alostrico.