Programa FQ Profissional PDF
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PROGRAMA
Componente de Formao Cientfica
Disciplina de
Fsica e Qumica
Cursos Profissionais
Parte I
Orgnica Geral
ndice:
Pgina
1.
Caracterizao da Disciplina . .
2.
3.
Competncias a Desenvolver. . .
4.
5.
6.
Bibliografia . . .
Cursos Profissionais
1. Caracterizao da Disciplina
A Componente Cientfica constituda, em cada curso profissional, por duas ou trs disciplinas
que proporcionam uma formao cientfica de base que corresponde, simultaneamente, s
exigncias de um nvel secundrio de educao e de uma qualificao profissional de nvel 3.
A disciplina de Fsica e Qumica, duas reas estruturantes das cincias experimentais, integra
aquela componente em cursos de vrias famlias profissionais, com uma carga horria total de 200,
150 ou 100 horas. Acresce que, alguns cursos podem contemplar apenas uma daquelas reas,
assumindo a disciplina, nestes casos, a designao de Fsica ou de Qumica, quando
exclusivamente integra mdulos de uma ou outra destas reas.
Assim, o programa, segundo o modelo curricular dos cursos profissionais, foi estruturado em
mdulos, aos quais se podem acrescentar determinadas extenses que, no conjunto, excedem a
carga horria mxima prevista nos planos curriculares, possibilitando, por um lado, uma maior ou
menor nfase na Fsica ou na Qumica, e por outro, a diversificao dos contedos, em funo das
sadas profissionais a que os cursos do acesso.
Deste modo, a componente de Fsica contempla um total de seis mdulos (de F1 a F6) e, a
componente de Qumica, um total de sete mdulos (de Q1 a Q7), sendo que alguns mdulos de
cada componente contemplam extenses, notadas por E.Fx ou E.Qx, em que x o nmero do
mdulo a que se reporta a extenso, por forma a facilitar a referida diversificao curricular.
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natureza do som;
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3. Competncias a Desenvolver
Atravs desta disciplina, os alunos podero desenvolver aprendizagens importantes no que
respeita formao no domnio da Cincia, mas que a extravasam largamente por se inserirem num
quadro mais vasto de Educao para a Cidadania Democrtica. So elas:
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b) Do tipo procedimental:
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4.2. Avaliao
A avaliao de carcter formativo realiza-se no contexto natural das actividades a desenvolver
pelos alunos e deve revestir-se de uma grande diversidade de formatos. A avaliao formativa, que o
professor dever fazer permanentemente, visa proporcionar ao aluno o conhecimento do nvel de
competncias j alcanadas com vista ao seu melhoramento. Deve, por isso, ser adequada
natureza de cada uma das tarefas em causa e incidir sobre todas elas. Por exemplo, as
competncias de natureza laboratorial no podem ser apenas avaliadas atravs de testes de papel e
lpis; necessrio apreciar o que o aluno faz e como faz, conhecer as razes que o levaram a
proceder de determinada forma, analisar o modo como discute dados ou resultados parcelares,
como elabora concluses e tambm como as apresenta a outros.
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O professor dever fazer uma avaliao progressiva das competncias a revelar pelo aluno,
utilizando de forma sistemtica tcnicas e instrumentos variados adequados s tarefas em
apreciao (questes de resposta oral ou escrita, relatrios de actividades, fichas de observao
para as aulas laboratoriais, questionrios elaborados pelos alunos sobre alguns temas, planos de
actividades experimentais,...). Assim, a avaliao formativa deve ser dominante a nvel da sala de
aula, devido ao seu papel fundamental de regulao do ensino e da aprendizagem, pois permite ao
aluno conhecer o ritmo das suas aprendizagens e ao professor tomar decises sobre a eficcia das
metodologias utilizadas com vista ao seu reajustamento.
Incidindo a avaliao formativa sobre as competncias, capacidades e conhecimentos
desenvolvidos ao longo dos mdulos, uma avaliao global assumir-se- composta por:
realizao de testes de papel e lpis que podem ter lugar durante o desenvolvimento de
cada mdulo, se os objectivos de aprendizagem assim o proporcionarem;
A componente experimental exige, mais do que qualquer outra, o recurso a uma avaliao do
tipo formativo, sistemtica e continuada. Os alunos devero desenvolver competncias variadas e
algumas delas com aprecivel grau de dificuldade. No possvel admitir que uma nica actividade,
para as treinar, permita a sua consolidao. Os alunos tero de repetir procedimentos para se
aperceberem do que est em causa fazer, das razes tericas que fundamentam os procedimentos
e dos limites de validade dos resultados obtidos.
O recurso modalidade de avaliao formativa a nica via capaz de permitir atingir nveis
elevados de aprendizagens. A utilizao de grelhas de verificao, que devem ser discutidas com os
alunos, pode ser uma via adequada a tal fim. Tambm as tarefas propostas no final das actividades
laboratoriais, a realizar na aula ou a completar posteriormente, individualmente ou em grupo, podem
ser meios para o aluno melhor compreender o que j sabe e, sobretudo, concretizar aprendizagens
ainda no alcanadas.
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5. Elenco Modular
Fsica
Designao
Nmero
F1
Durao de
referncia
(horas)
Foras e Movimentos
21
E1.F1
Esttica
E2.F1
Trabalho e Energia
E3.F1
Mquinas Simples
24
F2
Hidrosttica e Hidrodinmica
21
F3
12
E1.F3
ptica Geomtrica
18
E2.F3
Circuitos Elctricos
18
36
F5
Termodinmica
21
F6
Som
18
Som e Msica
12
F4
E.F4
E.F6
Qumica
Designao
Nmero
Q1
Durao de
referncia
(horas)
18
Solues
18
Colides e Suspenses
18
Equilbrio de cido-base
18
Titulaes cido-base
Equilbrio de Oxidao-reduo
18
Electroqumica
12
Q6
18
Q7
18
E1.Q7
E2.Q7
E.Q1
Q2
E.Q2
Q3
E.Q3
Q4
E.Q4
Q5
E.Q5
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6.. Bibliografia
Bibliografia essencial sobre Trabalho Laboratorial - Segurana e Tcnicas
Beran, J. A. (1994). Laboratory Manual for Principles of General Chemistry, fifth edition. New
York: John Wiley & Sons.
Obra importante de qumica geral, com uma introduo de segurana e normas de trabalho
em laboratrios de qumica, seguida de um manancial de experincias no formato de fichas,
precedidas do suporte terico necessrio.
Malm, L.E. (1975). Manual de Laboratrio para Qumica Uma Cincia Experimental. Lisboa:
Fundao Calouste Gulbenkian.
Livro para professores, com propostas de experincias que podem ser realizadas na sala de
aula, acompanhados de uma explicao dos fundamentos tericos mais relevantes.
Simes, J. A. M., Castanho, M. A. R. B., Lampreia, I. M. S.; Santos, F. J. V., Castro, C. A. N.,
Norberto, M. F., Pamplona, M. T., Mira, L., Meireles, M. M. (2000). Guia do Laboratrio de
Qumica e Bioqumica. Lisboa, Porto, Coimbra: Lidel - Edies Tcnicas Lda.
Livro para professor essencial para as prticas de Laboratrio; contm um conjunto rico de
informaes como regras gerais de segurana, elaborao de relatrios, caderno de
laboratrios, aspectos sobre anlise e tratamentos de erros e normas de construo de
grficos e tabelas. Termina com a discusso da medida de algumas propriedades cuja
avaliao e controlo vulgar em laboratrio - massa, densidade, temperatura e presso.
Cursos Profissionais
Benson, H. (1991). University Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro para professores.
Cutnell, J. D. & Johnson, K. W., Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro de carcter geral, para professores.
Feynman, R. P., Leighton, R. & Sands, M. (1964). The Feynman Lectures on Physics.
Reading, Mass: Addison-Wesley Publishing Co.
Livro de carcter geral para professores e alunos.
Fishbane, P. M., Gasiorowicz, S. & Thorton, S. T. (1996). Physics for Scientists and
Engineers. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall.
Livro de carcter geral, para professores.
Serway, R. A. (1996). Physics for Scientists and Engineers. New York: Saunders College
Publishing.
Livro de carcter geral para professores.
Aldridge, S., Johnstone, J. Osborne, C. (Eds) (2000). Cutting edge chemistry. London: Royal
Society of Chemistry.
Livro excelente para professores e alunos (mais interessados), mostrando os ltimos
avanos da Qumica ao nvel das aplicaes. Magnfica ilustrao. Princpios de Qumica de
forma a focar o essencial. Importante para histria da Qumica, estrutura da matria,
reaces qumicas, novos materiais. Para todos os mdulos.
Burton, G., Holman, J., Pillin, G., Waddington, D. (1994). Salters Advanced Chemistry.
Oxford: Heinemann.
Obra de orientao CTS, constituida por 4 livros. Em Chemical Storylines desenvolvem-se
14 temas com repercusses sociais, remetendo-se o leitor para o livro dos conceitos,
Chemical Ideas para aprofundamento. Em Activities and Assessment Pack apresentam-se
muitas actividades prticas de laboratrio e outras. O Teachers Guide fornece orientaes
preciosas para a gesto do programa. Obra para professores e alunos (mais interessados),
til para todos os mdulos.
Hall, N. (Ed.) (1999).The age of the molecule. .London: Royal Society of Chemistry.
Trata dos avanos da Qumica em vrios domnios de aplicao desde a medicina aos
novos materiais e aos novos desafios que se colocam Qumica no sculo XXI. Para
professores e alunos (mais interessados). Para todos os mdulos.
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Jones, A., Clemmet, M., Higton, A., Golding, E. (1999). Access to Chemistry. London: Royal
Society of Chemistry.
Livro para alunos (e professores) sobre conceitos centrais de Qumica, quer para estudos
avanados, quer para outros onde a Qumica uma disciplina subsidiria. Inclui aplicaes
da Qumica em domnios como a sade, desporto, indstria e outros. Est organizado na
perspectiva do auto-estudo do aluno por mdulos. Apresenta objectivos, teste para autodiagnstico do nvel de compreenso (com respostas certas) e ainda outras questes (sem
resposta). Para todos os mdulos.
Jones, L., Atkins, P. (1999). Chemistry: molecules, matter and change. Basingstoke:
Macmillan.
Livro de Qumica geral para professores, que contm uma grande riqueza de informao til,
ilustraes coloridas, sumrios e questes no fim de cada captulo. Contm dois CD, o
primeiro chamado competncias para a resoluo de problemas, o qual contm algumas
questes teis, testes e vinte e dois excelentes videoclips de demonstraes laboratoriais de
reaces qumicas. O segundo CD, Chamado visualizao, contm algumas animaes e
simulaes. Para todos os mdulos.
Reger D., Goode, S., Mercer, E. (1997). Qumica: Princpios e Aplicaes. Lisboa: Fundao
Calouste Gulbenkian.
Livro de Qumica Geral para professores, boa traduo, contendo algumas aplicaes CTS
em caixas separadas. Para todos os mdulos.
American Chemical Society (1988). ChemCom, Chemistry in the Community, 2nd edition.
Dubuque, Iowa: Kendall Hunt Publishing Company.
Livro para Professores e para consulta de alunos, que representa um srio esforo para
promover a literacia cientfica dos alunos atravs de um curso de Qumica que enfatiza o
impacte da Qumica na sociedade. Para todos os mdulos.
Atkins, P. W.; Beran, J. A. (1992). General Chemistry, 2nd edition. New York: Scientific
American Books.
Livro de Qumica Geral para professores e para consultas pontuais de alunos, que pretende
desenvolver nos alunos uma atitude cientfica, focando a necessidade de aprender qumica
pensando numa maneira pessoal de dar resposta aos problemas, colocando questes, em
vez de aplicar frmulas. Para todos os mdulos.
Beran, J. A. (1994). Laboratory Manual for Principles of General Chemistry, Fifth Edition.
New York: John Wiley & Sons,Inc.
Obra importante de Qumica Geral, com uma introduo de Segurana e Normas de
Trabalho em Laboratrio, seguida de um manancial de experincias no formato de fichas,
precedidas do suporte terico necessrio.
Bodner, G. M., Pardue, H. L. (1995). Chemistry. An Experimental Science, 2nd edition. New
York: John Wiley & Sons, Inc.
Brady, J. E., Russell, J. W., Holum, J. R. (2000). Chemistry, Matter and Its changes. New
York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro muito completo sobre Qumica Geral, com ilustraes muito elucidativas e aplicaes a
situaes do quotidiano. Para todos os mdulos.
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Cursos Profissionais
IUPAC Physical Chemistry Division (1993). Quantities, Units and Symbols in Physical
Chemistry, 2nd edition, Oxford: Blackwell Scientific Publications.
Livro de consulta, onde se encontram normas para nomes e simbologia de grandezas e
unidades em Qumica Fsica. Para todos os mdulos.
th
Selinger, B. (1998). Chemistry in the Marketplace, 5 Edition. Sidney, Fort Worth, London,
Orlando, Toronto: Harcourt Brace & Company.
Tal como o autor a classifica, a obra Um guia turstico da Qumica. Tendo como
pressupostos a necessidade de relevncia social no ensino da Qumica, o autor faz uma
incurso por temas variados de ligao da Qumica vida do quotidiano Acrescenta ainda
dez preciosos apndices. Para todos os mdulos.
Snyder, C. H. (1995). The extraordinary chemistry of the ordinary things, 2nd edition. New
York, Chichester: John Wiley and Sons, Inc.
Obra que, partindo do princpio que vivemos as nossas vidas imersos em produtos qumicos,
assume que o modo mais efectivo para ensinar e aprender qumica examinar produtos do
quotidiano que afectam as pessoas e o ambiente e a partir deles chegar aos conceitos.
Destinado a professores.
http://www.chemkeys.com/bra/sa/snlq_9/snlq_9.htm
(lugar muito completo, em portugus, sobre segurana, perigos, cuidados no laboratrio de
qumica)
http://physchem.ox.ac.uk/MSDS/
(lugar muito completo da universidade de Oxford sobre segurana, perigos, cuidados no
laboratrio de qumica)
http://www.whoi.edu/safety/
(entre outras assuntos apresentam regras e manual de segurana da instituio)
http://www.safety.ubc.ca
(entre outras assuntos apresentam o manual de segurana da universidade)
http://www.cochise.cc.az.us/dawn/safety.htm
(entre outras assuntos apresentam regras de segurana no laboratrio)
http://www.uic.edu/~magyar/Lab_Help/lghome.html
(regras, manual de segurana e um conjunto de ligaes a outros lugares.)
http://www.terravista.pt/Guincho/2009/ex_prec.html
(pginas muito simples, em portugus, que explicam a diferena entre preciso e exactido,
tem um conjunto de questes)
http://www.ee.unb.ca/tervo/ee2791/intro.htm
(pginas muito simples, que explicam a diferena entre preciso e exactido, tem um
conjunto de questes e pode-se ter acesso s respostas pretendidas, pode servir para
motivar os alunos)
http://web.rcts.pt/luisperna/algarismos_signif.htm
(pginas em portugus)
http://dbhs.wvusd.k12.ca.us/SigFigs/
(lugar com um grande conjunto de informao diversa sobre qumica. Entre outros pontos,
tambm aborda o tema dos algarismos significativos)
http://www.asten.com.br/html/auxiliar/conversao.htm
(pginas em portugus)
http://www.ex.ac.uk/cimt/dictunit/dictunit.htm
(lugar muito completo sobre sistemas de, converso e definies de unidades)
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http://www.rjclarkson.demon.co.uk/middle/middle7.htm
(conjunto de pginas informativa sobre conjunto de testes de identificao de caties, anies
e gases)
http://www.msu.edu/user/codybrya/qual.htm
(lugar sobre a qumica forense, onde entre outros temas aborda o da anlise qualitativa de
um modo muito simples)
http://www.slu.edu/colleges/AS/CH/chemweb/162QualAnalysisI.html
(lugar da Universidade de S. Louis, entre outros assuntos apresenta um conjunto de
protocolos experimentais para a identificao de caties em soluo)
http://www.indiana.edu/~cheminfo/ca_accc.html
(lugar com um grande conjunto de ligaes a pginas de espectrometria de massa - para
professores)
http://mvhs1.mbhs.edu/mvhsproj/projects/boiling/boiling.html
(pgina com introduo terica e um conjunto de procedimentos experimentais sobre ponto
de fuso e ponto de ebulio)
http://dbhs.wvusd.k12.ca.us/
(lugar com um grande conjunto de informao diversa sobre qumica. Entre outros pontos,
tambm aborda o tema das propriedades coligativas)
http://www.chemistrycoach.com/tutorials-4.htm#Solutions
(lugar com um grande conjunto de ligaes a pginas que abordam vrios temas da qumica.
Entre outros apresenta pginas sobre solues, propriedades, preparao, clculos e testes)
http://www.chemistrycoach.com/tutorials-9.htm#Chemistry Laboratory
(lugar com um grande conjunto de ligaes a pginas que abordam vrios temas da qumica.
Entre outros apresenta pginas sobre operaes unitrias, clculos e testes)
http://www.terravista.pt/fernoronha/4107/sw3-22web.htm
(Nesta pgina abordado o tema da descoberta das sub-partculas atmicas)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tabela_Peri%C3%B3dica
(lugar que apresenta pginas sobre tabela peridica)
http://www.chemistrycoach.com/periodic_tables.htm#Periodic Tables
(lugar com um grande conjunto de ligaes a pginas que abordam vrios temas da qumica.
Entre outros apresenta pginas sobre tabela peridica)
http://library.thinkquest.org/2782/index.html
(apresenta uma tabela peridica interactiva e com muita informao til sobre os elementos.)
http://webserver.lemoyne.edu/faculty/giunta/papers.html
(lugar sobre artigos relacionados com a histria da qumica em geral.)
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Cursos Profissionais
Parte II
Mdulos
ndice:
Pgina
Fsica
Mdulo F1
Foras e Movimentos
15
Extenso E1.F1
Esttica
26
Extenso E2.F1
Trabalho e Energia
32
Extenso E3.F1
Mquinas Simples
35
Mdulo F2
Hidrosttica e Hidrodinmica
40
Mdulo F3
47
Extenso E1.F3
ptica Geomtrica
51
Extenso E2.F3
57
Mdulo F4
Circuitos Elctricos
60
Extenso E.F4
68
Mdulo F5
Termodinmica
75
Mdulo F6
Som
82
Extenso E.F6
Som e Msica
88
Qumica
Mdulo Q1
92
Extenso E.Q1
98
Mdulo Q2
Solues
101
Extenso E.Q2
Colides e Suspenses
106
Mdulo Q3
109
Extenso E.Q3
116
Mdulo Q4
Equilbrio cido-base.
121
Extenso E.Q4
Titulaes cido-base.
127
Mdulo Q5
Equilbrio de Oxidao-reduo
129
Extenso E.Q5
Electroqumica
134
Mdulo Q6
138
Mdulo Q7
142
Extenso E1.Q7
146
Extenso E2.Q7
151
14
Cursos Profissionais
MDULO F1
Foras e Movimentos
Durao de Referncia: 21 horas
1 Apresentao
As duas ideias estruturantes a desenvolver neste mdulo so: a descrio grfica e analtica
das variaes de posio e velocidade de um corpo; a relao das foras com as variaes de
velocidade de um corpo atravs dos conceitos da Dinmica.
O uso da calculadora grfica e de sensores a ela associados permitir realizar, na sala de aula,
experincias simples que podem ser interpretadas graficamente.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: interpretar o movimento uniforme e o movimento uniformemente
variado quer analiticamente quer atravs de grficos posio x tempo, velocidade x tempo,
acelerao x tempo; compreender que do ponto de vista da Mecnica se pode estudar o
movimento de um corpo em translao, estudando o movimento de um ponto onde se concentra
toda a massa do corpo; aplicar as leis de Newton para resolver problemas algbricos de
movimento unidireccional, na horizontal e na vertical, perto da superfcie da Terra, com ou sem
efeito do atrito; interpretar os movimentos no plano, partindo da anlise do movimento de um
projctil lanado obliquamente; analisar situaes em que a direco da resultante das foras no
coincide com a direco da velocidade e explicar, como consequncia, os tipos de movimento e a
forma das trajectrias.
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Cursos Profissionais
4 Objectivos de Aprendizagem
1. A Fsica estuda interaces entre corpos
1.1. Interaces fundamentais
Identificar a Fsica como a cincia que busca conhecer as leis da Natureza, atravs do estudo
do comportamento dos corpos sob a aco das foras que neles actuam.
- Gravtica
- Nuclear forte
- Electromagnticas e nuclear fraca, recentemente reconhecidas como duas
manifestaes de um nico tipo de interaco
Reconhecer que todas as foras conhecidas se podem incluir num dos tipos de foras
fundamentais.
Compreender que, entre dois corpos A e B que interagem, a fora exercida pelo corpo A no
corpo B simtrica da fora exercida pelo corpo B no corpo A (Lei das aces recprocas).
Identificar, neste tipo de movimento, a posio em cada instante com o valor, positivo, nulo ou
negativo, da coordenada da posio no eixo de referncia.
Calcular deslocamentos entre dois instantes t1 e t2 atravs da diferena das suas coordenadas
de posio, nesses dois instantes:
x = x 2 x1 .
Concluir que o valor do deslocamento, para qualquer movimento unidimensional, pode ser
positivo ou negativo.
Distinguir, utilizando situaes reais, entre o conceito de deslocamento entre dois instantes e o
conceito de espao percorrido no mesmo intervalo de tempo.
16
Cursos Profissionais
Inferir que, no movimento unidimensional, o valor da velocidade mdia entre dois instantes t2 e
t1
vm =
x x 2 x1
.
=
t
t 2 t1
Concluir que, como consequncia desta definio, o valor da velocidade mdia pode ser
positivo ou negativo e interpretar o respectivo significado fsico.
x2 = x1 + v(t 2 t1 ) , em
= 0 , x2= x e
v = const. , a velocidade
mdia (que coincide com a velocidade instantnea) entre dois instantes com o declive da recta
x = f (t ) .
2.3. Lei da inrcia
Reconhecer que, do ponto de vista do estudo da Mecnica, um corpo pode ser considerado
um ponto com massa quando as suas dimenses so desprezveis em relao s dimenses
do ambiente que o influencia.
17
Cursos Profissionais
Aplicar a Lei da Inrcia a diferentes situaes, conhecidas do aluno, e interpret-las com base
nela.
Definir massa inercial como sendo uma propriedade inerente a um corpo, que mede a sua
inrcia, independente quer da existncia de corpos vizinhos, quer do mtodo de medida.
x = f (t ) .
am =
v v 2 v1
=
, em que v1 e v 2 so os valores da velocidade instantnea nos
t t 2 t1
v2 = v1 + a(t 2 t1 ) , em que a a
v = v0 + at , se escrevermos
v2 = v , v1 = v0 , t 2 = t e t1 = 0 .
Obter a equao que relaciona a posio com o tempo, vlida para o movimento com
acelerao
constante:
x = x0 + v0 t +
x2 = x1 + v1 (t 2 t1 ) +
1
a (t 2 t1 )2 ou, na forma simplificada,
2
1 2
at .
2
18
Cursos Profissionais
Verificar que a acelerao adquirida por um corpo directamente proporcional resultante das
foras que sobre ele actuam e inversamente proporcional sua massa (Lei fundamental da
Dinmica).
r
r
F = ma .
- Um corpo assente numa superfcie polida, horizontal, actuado por foras constantes
cuja direco pode ser paralela, ou no, superfcie.
- Dois corpos em contacto, assentes numa mesa polida, horizontal, actuados por foras
constantes cuja direco pode ser paralela ou no direco da superfcie da mesa.
Interpretar a origem da fora de atrito com base na rugosidade das superfcies em contacto.
e e
de coeficiente de atrito
c .
Verificar que o mdulo da fora de atrito esttico entre um corpo e o plano sobre o qual se
encontra
Compreender a relao que traduz a definio do mdulo da fora de atrito cintico entre um
corpo e o plano sobre o qual se encontra,
- Um corpo assente numa superfcie horizontal, actuado por foras constantes cuja
direco pode ser paralela, ou no, superfcie.
Dois corpos em contacto, assentes numa mesa horizontal, actuados por foras
constantes cuja direco pode ser paralela ou no direco da superfcie da mesa.
Reconhecer que a fora de atrito depende da fora normal entre as superfcies e que esta no
sempre numericamente igual ao peso de um dos corpos.
19
Cursos Profissionais
Desenhar as projeces dos pontos da trajectria no eixo dos x e medir a distncia entre duas
projeces consecutivas.
Inferir da observao anterior que a componente horizontal da resultante das foras que
actuam no projctil nula.
Inferir da observao anterior que no projctil actua uma fora com a direco vertical e
dirigida para baixo.
x y
e
para vrios
t
t
v y
t
Obter o mdulo da fora vertical que actua no projctil, utilizando a lei fundamental da
dinmica:
r
r
F = ma .
Confrontar o valor obtido com o que resulta da aplicao da Lei da gravidade ao projctil
considerado:
F =G
mM
R
-11
, em que G = 6,710
24
N m /kg
a constante de gravitao
6
raio da Terra.
Concluir que no movimento de um projctil a resultante das foras segundo o eixo dos y a
fora gravtica, vertical e dirigida para baixo.
Analisar vrias situaes em que a direco da resultante das foras que actuam num corpo
diferente da direco da velocidade.
20
Cursos Profissionais
Analisar, em particular, o caso em que a direco da resultante das foras que actuam no
corpo , em cada instante, perpendicular direco da velocidade.
Analisar o lanamento vertical de um projctil em termos da fora que actua no projctil e das
componentes da velocidade inicial.
Montar, na sala de aula, em vrias mesas, experincias em que os alunos possam verificar as
interaces entre corpos. Por exemplo, numa das mesas, interaces entre manes, noutra,
interaces elctricas (pndulos elctricos, electroscpios, etc.), interaces mecnicas
(raquetes e bolas de tnis, bolas de bilhar, etc.). Os alunos, em grupo, percorrem as mesas,
apresentando depois um relatrio individual sobre as experincias efectuadas.
Realizar uma actividade em que os alunos sugiram foras que conhecem e incluir as foras
sugeridas nos trs tipos de foras fundamentais.
Marcar, em vrias situaes de interaco, sugeridas pelos alunos, ou no, os pares acoreaco, indicando o ponto de aplicao de cada fora.
Realizar exerccios em que o aluno possa verificar se sabe identificar o par aco-reaco em
dois corpos que interactuam, incluindo as foras de atrito que actuam entre duas superfcies
em contacto.
2. Movimento unidimensional com velocidade constante
21
Cursos Profissionais
Analisar problemas em que o aluno seja confrontado com o significado fsico do vector
velocidade, que representa no s a direco da velocidade, mas tambm o mdulo e o
sentido da velocidade.
Discutir com os alunos de que forma se podem determinar os tempos para as mudanas de
cor dos sinais de trnsito, tendo em conta que ao longo de percursos urbanos frequentemente
os sinais de trnsito esto temporizados de tal modo que os carros se desloquem com
velocidade constante. Considere-se a situao mais usual em que as distncias entre sinais
consecutivos no so iguais.
Propor aos alunos a realizao de dois trabalhos como actividade extra sala de aula:
22
Cursos Profissionais
Identificar as foras que actuam sobre objectos em situaes do dia-a-dia: uma pessoa
imvel, uma pessoa que se move, um caixote numa rampa ou a subi-la, um automvel em
andamento, um satlite artificial.
Propor aos alunos a realizao de dois trabalhos de pesquisa como actividade extra sala de
aula:
23
Cursos Profissionais
Benson, H. (1991). University Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro para professores.
Bybee, R. W. & Deboer, G. E. (1994). Research on goals for the science curriculum.
Handbook of Reseach on Science Teaching and Learning - A Project of the National Science
Teachers Association (pp.357-387). Washington, DC: Dorothy Gabel.
Artigo que contm a origem do termo literacia cientfica, alm de fornecer uma perspectiva
histrica da construo de currculos CTS.
Caldas, Helena (1999). Atrito: O que diz a Fsica, o que os alunos pensam e o que os livros
explicam. Vitria (Brasil): Editora da Universidade Federal do Esprito Santo.
Livro para professores.
Cutnell, J. D. & Johnson, K. W., Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro de carcter geral, para professores.
Dally, J.W., W.F.Riley, and K.G. McConnel, Instrumentation for Engineering measurements,
John Wiley and Sons.Inc. 2th Ed. 1993
Livro para professores.
Feynman, R. P., Leighton, R. & Sands, M. (1964). The Feynman Lectures on Physics.
Reading, Mass: Addison-Wesley Publishing Co.
Livro de carcter geral para professores e alunos.
Fishbane, P. M., Gasiorowicz, S. & Thorton, S. T. (1996). Physics for Scientists and
Engineers. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall.
Livro de carcter geral, para professores.
Graber, W. & Nentwig, P. (1999). Scientific Literacy: Bridging the Gap between Theory and
Practice. Kiel, Germany: Institute for Science Education (IPN).
Descreve uma investigao sobre literacia cientfica realizada junto de professores alemes.
re
Cursos Profissionais
Serway, R. A. (1996). Physics for Scientists and Engineers. New York: Saunders College
Publishing.
Livro de carcter geral para professores..
Wall, C. N., Levine, R. B. & Christensen F. E. (1972). Physics Laboratory Manual. Englewood
Cliffs, NJ: Prentice-Hall, Inc.
Livro para professores.
25
Cursos Profissionais
Extenso E1.F1
Esttica
Durao de Referncia: 9 horas
1 Apresentao
Nesta extenso do mdulo Foras e Movimentos introduzido o conceito de sistema de
partculas para o estudo elementar da esttica do corpo rgido com vista a aplicaes reais.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de definir a posio do centro de massa de um conjunto de
partculas, de reconhecer a importncia do centro de massa de um corpo rgido, no que respeita
cinemtica e dinmica, e de compreender os aspectos fundamentais do movimento de um
corpo rgido e as suas condies de equilbrio.
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Sistemas de partculas
1.1. Definio e caractersticas de centro de massa de um sistema de partculas
26
Cursos Profissionais
X =
massa
m1 x1 + m2 x 2
, em que x1 ( x 2 ) a coordenada da posio da partcula de
m1 + m2
r
R=
m r
i i
i =1
N
r
, em que ri a posio, em relao ao referencial considerado da partcula de
i =1
massa mi.
Concluir,
r
V =
r
mi v i
i =1
N
r
A=
i =1
m a
i
i =1
N
, em que
r
r
vi e a i so, respectivamente a velocidade e
i =1
Deduzir da lei das aces recprocas que a resultante das foras internas de um sistema de
partculas nula.
Concluir que a resultante das foras aplicadas a um sistema de partculas igual resultante
das foras exteriores que actuam no sistema.
2. Corpo rgido
2.1. Caracterizao de corpo rgido como modelo ideal
Definir um corpo rgido como um sistema de partculas cujas distncias mtuas se mantm
constantes no tempo.
27
Cursos Profissionais
Definir movimento de translao pura de um corpo rgido como aquele em que os vectores
deslocamento entre dois intervalos de tempo de todas as partculas so iguais.
Deduzir da segunda lei da dinmica aplicada ao corpo rgido que a resultante das foras
exteriores aplicadas ao corpo igual massa total do sistema vezes a acelerao do centro
de massa:
N
r
r
r
Fext = Fi = mi a i = M
N
i =1
i =1
m a
i
i =1
N
r
= Ma cm
i =1
Inferir que um corpo rgido pode ser considerado, no que respeita ao movimento de
translao pura, como uma partcula na posio do centro de massa, em que est
concentrada toda a massa do sistema.
Concluir que quando a resultante das foras exteriores que actuam num corpo rgido nula,
o movimento do corpo rgido de translao pura com velocidade constante.
Definir centro de gravidade de um corpo rgido como o ponto em se pode considerar aplicada
a fora de gravidade.
Identificar o centro de gravidade de um corpo rgido num campo gravtico uniforme como
sendo coincidente com o centro de massa.
Definir movimento de rotao pura de um corpo rgido em torno de um eixo fixo como aquele
em que todas as partculas do corpo efectuam movimento circular em torno de pontos desse
eixo fixo, mantendo inalteradas as distncias mtuas.
r
F que actua num corpo rgido pode faz-lo rodar em torno de
um eixo fixo, se a sua linha de aco no passa por esse eixo, e que esse movimento no
ocorre quando a linha de aco da fora passa pelo eixo
Definir momento
r
r
M de uma fora F que actua num ponto P, em relao a um ponto O,
r
r
OP F sen , em que o ngulo que o vector F faz
OP .
r
F e OP .
r
r
OP , F e M esto entre si como os eixos Ox, Oy e Oz, num
Concluir, a partir da lei das aces recprocas, que a resultante dos momentos de todas as
foras interiores que actuam num sistema de partculas, em relao a um ponto, nula.
28
Cursos Profissionais
pela resultante dos momentos das foras exteriores em relao a esse eixo.
3. Esttica
3.1. Definio de equilbrio de um corpo rgido
Definir equilbrio esttico de uma partcula num referencial como uma situao em que a
partcula est em repouso nesse referencial sujeita s foras que nela actuam.
Concluir, a partir da segunda lei da dinmica, que, numa situao de equilbrio esttico, a
- a resultante de todas as foras exteriores que nele actuam nula e tambm nula;
- a resultante dos momentos de todas as foras exteriores que nele actuam em relao
a um ponto qualquer de um referencial fixo tambm nula.
3.2. Aplicaes
Estudar as condies de equilbrio esttico em diferentes situaes reais.
2. Corpo rgido
Cursos Profissionais
3. Esttica
roldanas fixas
roldanas mveis
alavancas interfixas
alavancas inter-resistentes
alavancas interpotentes
Benson, H. (1991). University Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro para professores.
Bybee, R. W. & Deboer, G. E. (1994). Research on goals for the science curriculum.
Handbook of Reseach on Science Teaching and Learning - A Project of the National Science
Teachers Association (pp.357-387). Washington, DC: Dorothy Gabel.
Artigo que contm a origem do termo literacia cientfica, alm de fornecer uma perspectiva
histrica da construo de currculos CTS.
Cutnell, J. D. & Johnson, K. W., Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro de carcter geral, para professores.
Dally, J.W., W.F.Riley, and K.G. McConnel, Instrumentation for Engineering measurements,
John Wiley and Sons.Inc. 2th Ed. 1993
Livro para professores.
Feynman, R. P., Leighton, R. & Sands, M. (1964). The Feynman Lectures on Physics.
Reading, Mass: Addison-Wesley Publishing Co.
Livro de carcter geral para professores e alunos.
30
Cursos Profissionais
Fishbane, P. M., Gasiorowicz, S. & Thorton, S. T. (1996). Physics for Scientists and
Engineers. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall.
Livro de carcter geral, para professores.
Graber, W. & Nentwig, P. (1999). Scientific Literacy: Bridging the Gap between Theory and
Practice. Kiel, Germany: Institute for Science Education (IPN).
Descreve uma investigao sobre literacia cientfica realizada junto de professores alemes.
re
Serway, R. A. (1996). Physics for Scientists and Engineers. New York: Saunders College
Publishing.
Livro de carcter geral para professores.
31
Cursos Profissionais
Extenso E2.F1
Trabalho e Energia
Durao de Referncia: 9 horas
1 Apresentao
Esta extenso do mdulo Foras e Movimentos visa dar a conhecer o princpio da
conservao da energia mecnica e as suas aplicaes no dia-a-dia.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de concluir que podemos associar a qualquer sistema fsico uma
energia e de compreender a lei da conservao da energia em sistemas mecnicos.
1.2
Energia cintica
1.3
1.4
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Trabalho e energia
1.1 Trabalho de uma fora constante
Caracterizar o deslocamento de um ponto material entre dois instantes de tempo t1 e t2, como
sendo a grandeza vectorial
r r
r
r
r = r (t 2 ) r (t1 ) , em que r (t ) o vector posio do ponto no
instante t.
r
F que actua sobre um corpo quando este efectua
r
r como a grandeza escalar W = Fr cos , em que F o
32
Cursos Profissionais
Definir energia cintica de um corpo de massa m que se desloca com velocidade de mdulo
v em relao a um referencial, como a grandeza escalar
Ec =
1
mv 2 .
2
Interpretar o teorema da energia cintica: o trabalho realizado pela fora resultante que actua
sobre um corpo entre dois instantes de tempo igual variao da energia cintica desse
corpo entre esses dois instantes.
Reconhecer que o trabalho de uma fora constante entre dois pontos independente do
caminho percorrido.
Caracterizar fora conservativa como uma fora cujo trabalho efectuado sobre um corpo
quando este se desloca entre dois pontos depende apenas dessas posies e no do
caminho seguido.
Reconhecer que ao trabalho de uma fora conservativa est sempre associada a variao de
uma forma de energia potencial.
Inferir do teorema da energia cintica que, num sistema em que a nica fora existente
gravtica, a energia mecnica se conserva (Lei da conservao da energia mecnica).
Partindo de exemplos concretos do dia-a-dia, analisar as situaes em que uma fora realiza
trabalho.
Realizar exerccios que envolvam o clculo do trabalho realizado por foras constantes em
movimentos rectilneos. Discutir o modo como as foras devem actuar para contribuir para o
aumento ou para a diminuio da energia do sistema em que actuam.
Cursos Profissionais
Benson, H. (1991). University Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro de carcter geral para professores.
Feynman, R. P., Leighton, R. & Sands, M. (1964). The Feynman Lectures on Physics.
Reading, Mass: Addison-Wesley Publishing Co.
Livro de carcter geral para professores e alunos.
Fishbane, P. M., Gasiorowicz, S. & Thorton, S. T. (1996). Physics for Scientists and
Engineers. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall.
Livro de carcter geral, para professores..
Serway, R. A. (1996). Physics for Scientists and Engineers. New York: Saunders College
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34
Cursos Profissionais
Extenso E3.F1
Mquina Simples
Durao de Referncia: 24 horas
1 Apresentao
Este Mdulo destina-se queles alunos cuja formao exige conhecimentos mais
aprofundados sobre o funcionamento das mquinas simples, como as alavancas e as roldanas.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de caracterizar as condies de equilbrio de alavancas e roldanas.
Com esse conhecimento deve compreender o funcionamento dessas mquinas e as vantagens
da sua utilizao em situaes reais.
1. Mquinas Simples
2. Alavancas
2.1. Caracterizao das alavancas interresistentes, interpotentes e interfixas
2.2. Condio de equilbrio de uma alavanca
2.3. Vantagens da utilizao dos vrios tipos de alavancas
3. Roldanas
3.1. Caracterizao das roldanas fixas e mveis
3.2. Condio de equilbrio de roldanas fixas e mveis
3.3. Vantagens da utilizao dos vrios tipos de roldanas
3.4. Associao de roldanas e vantagens na sua utilizao
4. Plano inclinado
4.1. Caracterizao do plano inclinado como uma mquina simples
4.2. Condio de equilbrio de um plano inclinado
4.3. Vantagens da utilizao de planos inclinados
35
Cursos Profissionais
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Mquinas simples
Definir mquina simples como um dispositivo capaz de alterar uma fora de forma a facilitar o
trabalho realizado pelo Homem.
Compreender que todas as mquinas mecnicas, qualquer que seja a sua complexidade,
podem ser consideradas como um conjunto de mquinas simples.
Definir vantagem mecnica de uma mquina simples.
2. Alavancas
Definir alavanca como uma mquina simples constituda por uma barra rgida, capaz de girar
ao redor de um ponto ou eixo, denominado fulcro ou ponto de apoio.
Caracterizar
matematicamente
condio
de
equilbrio
de
qualquer
alavanca:
FP bP = FR bR
Definir vantagem mecnica de uma alavanca.
Identificar situaes em que a vantagem mecnica seja maior e menor do que 1.
Interpretar situaes em que seja vantajosa a utilizao de alavancas interfixas, interpotentes
e interresistentes.
3. Roldanas
a. Definir roldana como uma mquina simples constituda por um disco que pode girar em torno
de um eixo que passa por seu centro, passando na sua periferia uma corda que se move
solidariamente com o disco.
1
FR .
2
Cursos Profissionais
Mdulo E3.F1: Mquinas simples
4. Planos inclinados
Definir plano inclinado como uma superfcie plana rgida, inclinada em relao horizontal,
que permite alterar a fora exercida, de forma a facilitar o trabalho.
Reconhecer que no existem mquinas simples ideais, porque em situaes reais a energia
transferida diferente da energia til da mquina.
Definir rendimento de uma mquina simples como a razo entre o trabalho da fora resistente
e o trabalho da fora potente.
37
Cursos Profissionais
Mdulo E3.F1: Mquinas simples
5 Situaes de Aprendizagem
1. Mquinas simples
2. Alavancas
Observar objectos de utilizao diria que utilizem alavancas para identificar, em cada caso, a
fora potente, a fora resistente e o fulcro.
Ilustrar com exemplos do dia a dia e com a identificao das foras potente e resistente a
utilidade das alavancas interfixas, interpotentes e interresistentes.
3. Roldanas
Observar diferentes associaes simples de roldanas, para identificar, em cada caso, a fora
potente, a fora resistente e a vantagem mecnica.
4. Planos inclinados
Realizar actividades de laboratrio em que o alune identifica, num objecto que se desloca num
plano inclinado, a fora potente e a fora resistente.
Cursos Profissionais
Mdulo E3.F1: Mquinas simples
Cutnell, J. D. & Johnson, K. W., Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro de carcter geral, para professores.
Feynman, R. P., Leighton, R. & Sands, M. (1964). The Feynman Lectures on Physics.
Reading, Mass: Addison-Wesley Publishing Co.
Livro de carcter geral para professores e alunos.
Fishbane, P. M., Gasiorowicz, S. & Thorton, S. T. (1996). Physics for Scientists and
Engineers. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall.
Livro de carcter geral, para professores.
Serway, R. A. (1996). Physics for Scientists and Engineers. New York: Saunders
College Publishing.
Livro de carcter geral para professores.
39
Cursos Profissionais
MDULO F2
Hidrosttica e Hidrodinmica
Durao de Referncia: 21 horas
1 Apresentao
Este mdulo divide-se em dois temas: Esttica dos fluidos e Dinmica dos fluidos. Com este
mdulo pretende-se desenvolver conhecimentos sobre fluidos para que criticamente se possam
fundamentar e questionar os desafios colocados pelo progresso tecnolgico e desenvolvimento
harmonioso do meio ambiente.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de compreender a noo de fluido e a respectiva classificao, em
termos das suas propriedades fsicas. Deve ainda ser capaz de aplicar a lei fundamental da
hidrosttica e os princpios de Pascal e de Arquimedes a situaes do dia-a-dia.
O estudo da dinmica dos fluidos permitir o conhecimento dos tipos de movimento mais
comuns associados ao seu escoamento. A equao da continuidade e a lei de Bernoulli so
compreendidas com base nas leis da Mecnica j estudadas.
As competncias de tipo processual a desenvolver neste mdulo esto ligadas a equipamento
diversificado (manmetros, barmetros e debitmetros - Pitot e Venturi), cujo princpio de
funcionamento se baseia nos conceitos apresentados.
1.2
Comportamento de um gs ideal
1.3
1.4
Princpio de Pascal
1.5
Princpio de Arquimedes
2.2
2.3
40
Cursos Profissionais
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Esttica dos fluidos
1.1 Os fluidos e sua classificao
Prever situaes em que um slido pode ter propriedades prximas dos fluidos, por variaes
da presso e da temperatura (lamas vulcnicas, por exemplo).
Conhecer que 1 mol de molculas de um gs ideal ocupa o volume de 22,4 L nas condies
PTN.
Interpretar, com base nesta lei, o comportamento de um lquido num sistema de vasos
comunicantes.
41
Cursos Profissionais
Relacionar algumas unidades correntes de presso tais como: pascal, bar, atmosfera, mm Hg
e torr.
Relacionar
hidrulica e o
elevador hidrulico.
1.5 Princpio de Arquimedes
Caracterizar a impulso como a fora resultante das foras de presso que o fluido exerce
sobre um corpo nele mergulhado.
Relacionar o mdulo da impulso que se exerce sobre um corpo mergulhado num fluido com a
massa volmica do fluido e o volume de fluido deslocado pelo corpo: I = gV.
Interpretar o dbito de um lquido que se desloca num tubo como a quantidade de lquido (em
massa ou em volume) que atravessa a seco recta do tubo por unidade de tempo.
QV =
V
.
t
Qm =
m
.
t
Reconhecer que a massa volmica do lquido pode ser obtida pela razo entre o dbitomassa e dbito-volume :
Qm
.
QV
42
Cursos Profissionais
Identificar um lquido como um fluido incompressvel, isto , com massa volmica constante.
Reconhecer que o movimento de um lquido pode ser descrito atravs da definio do vector
velocidade do lquido em cada ponto.
Definir regime estacionrio como aquele em que o vector velocidade do lquido em cada ponto
constante no tempo.
Definir linha de corrente que passa num ponto como a trajectria de uma partcula do lquido
que passa nesse ponto.
Associar a cada ponto de um tubo de corrente estreito a rea, A, da seco recta do tubo
nesse ponto e o mdulo da velocidade v do lquido nesse ponto.
Interpretar a relao
m1 m2
m1
m2
=
, em que
e
so as massas de lquido que passam em quaisquer
t
t
t
t
dois pontos 1 e 2 de um tubo de corrente, por unidade de tempo, supondo que a massa
volmica do lquido no varia.
Qm = C.te
- O dbito-volume (caudal), em regime estacionrio, seja constante ao longo de um tubo de
corrente:
QV = C.te
QV , a velocidade v
QV = vA (equao da continuidade)
Compreender que
as leis
43
Cursos Profissionais
em que
v1 e v 2 e cuja diferena de
h2 h1 .
1
v22 v12
2
h2 h1 .
voo do frisbee (disco de plstico habitualmente utilizado como brinquedo nas praias).
44
Cursos Profissionais
Mdulo F2: Hidrosttica e Hidrodinmica
Discutir com os alunos situaes reais em que a equao da continuidade seja aplicada
(extremidade de uma mangueira, por exemplo).
Montar na sala de aula duas experincias de verificao da lei de Bernoulli: uma com uma
bola de ping-pong num jacto de ar (efeito de sustentao), produzido por um secador de
cabelo ou no interior de um funil invertido no qual se sopra; outra utilizando duas folhas de
papel suspensas na vertical e soprando entre elas com um tubo pequena. Sero discutidas as
concepes que os alunos tinham sobre cada uma das situaes apresentadas e a
explicao, com base na do que observaram.
Escrever pequenos ensaios sobre temas propostos pelo aluno ou professor, usando termos
especficos da hidrodinmica ou da aerodinmica. Por exemplo, sobre a importncia da
geometria de determinados equipamentos e sistemas:
- Na construo das asas de um avio.
- Nas novas formas aerodinmicas dos automveis.
45
Cursos Profissionais
Benson, H. (1991). University Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro de carcter geral para professores.
Feynman, R. P., Leighton, R. & Sands, M. (1964). The Feynman Lectures on Physics.
Reading, Mass: Addison-Wesley Publishing Co.
Livro de carcter geral para professores e alunos.
Fishbane, P. M., Gasiorowicz, S. & Thorton, S. T. (1996). Physics for Scientists and
Engineers. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall.
Livro de carcter geral, para professores..
re
Livro para professores e alunos onde se reflecte sobre o papel da escola na era da Internet.
Serway, R. A. (1996). Physics for Scientists and Engineers. New York: Saunders College
Publishing.
Livro de carcter geral para professores.
Wall, C. N., Levine, R. B. & Christensen F. E. (1972). Physics Laboratory Manual. Englewood
Cliffs, NJ: Prentice-Hall, Inc.
Livro para professores.
Valadares, J., Silva, L. (1979). Fsica IV, Lisboa, Francisco Franco Editora.
Livro para professores.
46
Cursos Profissionais
MDULO F3
1 Apresentao
Este mdulo divide-se em duas partes: a natureza da luz e as fontes de luz. O objectivo deste
Mdulo o desenvolvimento histrico da natureza da luz e o conhecimento dos diferentes tipos
de fontes luminosas.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: identificar as vrias etapas do conhecimento da natureza da luz e
os princpios de funcionamento de fontes de luz comuns; relacionar os conceitos de luz e cor.
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Natureza da Luz
1.1 Evoluo histrica dos conhecimentos sobre a luz
Conhecer que a ptica trata da origem, propagao e interaco da luz com a matria.
Identificar a luz visvel como uma pequena fraco da energia emitida por um corpo luminoso
ou da energia reflectida por um corpo iluminado.
47
Cursos Profissionais
Identificar o ozono como um composto existente nas altas camadas da atmosfera, que
absorve fortemente a radiao ultravioleta, e que a sua destruio acarreta efeitos nocivos
para o homem.
= E 2 E1 .
constante de Planck.
Reconhecer que, para emitir luz, o tomo tem de ser previamente excitado, absorvendo
energia.
Reconhecer que um tomo excitado tende a regressar a um estado de energia mais baixa,
podendo emitir radiao, em particular luz visvel.
Descrever os tipos mais correntes de fontes luminosas, devido a vrios mecanismos por:
48
Cursos Profissionais
5 Situaes de Aprendizagem
1. Natureza da Luz
Propor aos alunos a realizao de dois trabalhos de pesquisa como actividade extra sala de
aula: realizar uma pesquisa sobre frequncias tpicas envolvidas em:
-
ondas de rdio FM
microondas
radar
raios X .
Gases incandescentes;
Lmpada incandescente;
Lmpada fluorescente.
Elaborar uma lista das fontes emissoras de luz visvel utilizadas na iluminao das casas.
49
Cursos Profissionais
Benson, H. (1991). University Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro de carcter geral para professores.
Feynman, R. P., Leighton, R. & Sands, M. (1964). The Feynman Lectures on Physics.
Reading, Mass: Addison-Wesley Publishing Co.
Livro de carcter geral para professores e alunos.
Fishbane, P. M., Gasiorowicz, S. & Thorton, S. T. (1996). Physics for Scientists and
Engineers. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall.
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Serway, R. A. (1996). Physics for Scientists and Engineers. New York: Saunders College
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Livro de carcter geral para professores.
50
Cursos Profissionais
Extenso E1.FM3
ptica Geomtrica
Durao de Referncia: 18 horas
1 Apresentao
Esta extenso do mdulo Luz e Fontes de Luz visa o aprofundamento e consolidao das
competncias essenciais para a compreenso de fenmenos naturais descritos utilizando o modelo
da propagao rectilnea da luz.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de descrever interpretar os fenmenos da reflexo, da refraco e da
disperso da luz.
4 Objectivos de Aprendizagem
1. ptica Geomtrica
1.1 Reflexo da luz
Reconhecer que a luz muda de direco quando encontra uma superfcie polida.
Desenhar num diagrama a normal superfcie polida e as direces dos raios incidente e
reflectido.
51
Cursos Profissionais
Identificar o foco de um espelho cncavo como o ponto onde convergem os raios reflectidos
correspondentes aos raios incidentes paralelamente ao eixo principal e prximos deste.
Identificar o foco de um espelho convexo como o ponto de onde divergem os raios reflectidos
correspondentes aos raios incidentes paralelamente ao eixo principal e prximos deste.
R
.
2
f =
1 1 1
+ = .
d o di
f
Definir ndice de refraco absoluto n, como sendo o quociente entre a velocidade da luz no
vazio c e a velocidade da luz no meio v: n = c/v.
respectivamente.
Reconhecer que a energia associada ao raio luminoso incidente igual soma da energia
associada ao raio reflectido e da energia associada ao raio transmitido.
Cursos Profissionais
Reconhecer que o ndice de refraco para um meio transparente maior para radiao de
menor comprimento de onda (violeta) do que para radiao de maior comprimento de onda
(vermelho).
Interpretar, atravs da disperso da luz branca por um prisma, que esta uma mistura de
radiaes com diferentes comprimentos de onda.
n=
c
e v = f , que o comprimento de onda da luz,
v
, num meio est relacionado com o comprimento de onda da luz no vazio, 0 , atravs do
ndice de refraco do meio
n =
Verificar que um objecto apresenta a cor preta se no transmitir nem difundir qualquer
radiao visvel.
Verificar que um objecto apresenta-se incolor se transmite toda a gama radiao visvel.
Verificar que um objecto apresenta a cor branca se difunde toda a gama de radiao visvel.
Verificar experimentalmente que um objecto que apresenta, por exemplo, a cor verde luz
branca, apresentar-se- preto luz vermelha.
Reconhecer que misturando, por exemplo, aguarela azul com aguarela amarela no se
obtm a cor branca, mas sim a cor verde.
53
Cursos Profissionais
Extenso E1.F3: ptica Geomtrica
Identificar uma lente esfrica como um conjunto de duas superfcies esfricas separadoras de
meios pticos.
Identificar os focos de uma lente biconvexa como os pontos onde converge grande parte da
radiao incidente no lado oposto da lente.
Identificar os focos de uma lente biconvexa como os pontos onde converge grande parte da
radiao incidente no lado oposto da lente.
possuem igual
1 1 1
+ = , tendo em conta a conveno de sinais.
d o di f
Utilizar a equao dos fabricantes de lentes para relacionar a distncia focal, o ndice de
refraco relativo do vidro em relao ao ar e os raios de curvatura das duas faces da lente:
1
1
1
= ( nl 1) .
f
R1 R2
Reconhecer que uma nica lente convergente pode ser utilizada para criar uma imagem real
de um objecto, de menor ou maior dimenso que este ltimo, como no caso da mquina
fotogrfica e do projector, respectivamente, ou virtual, como no caso da lupa.
54
Cursos Profissionais
5 Situaes de Aprendizagem
1. ptica Geomtrica
Realizar exerccios onde o aluno possa aplicar a Lei de Snell e o clculo do ngulo crtico.
Realizar exerccios onde o aluno possa verificar se capaz de construir as imagens dadas por
espelhos planos, espelhos esfricos, lentes convexas e lentes cncavas e de reconhecer as
suas caractersticas.
Utilizar trs fontes luminosas com as cores fundamentais para observar o processo de adio
de cores. Utilizar papel transparente, de cores diferentes, para observar a subtraco de cores.
Utilizar pigmentos de vrias cores para verificar a diferena entre adio de luzes e de
pigmentos.
por um microscpio.
Utilizar uma fibra ptica para observar que a luz se propaga no seu interior. Curvar a fibra num
canto arredondado, mantendo a luz na mesma posio, e observar a outra extremidade da
fibra. (O observador deve estar fora do alcance visual da extremidade de entrada da luz).
55
Cursos Profissionais
Benson, H. (1991). University Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro de carcter geral para professores.
Feynman, R. P., Leighton, R. & Sands, M. (1964). The Feynman Lectures on Physics. Reading,
Mass: Addison-Wesley Publishing Co.
Livro de carcter geral para professores e alunos.
Fishbane, P. M., Gasiorowicz, S. & Thorton, S. T. (1996). Physics for Scientists and Engineers.
Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall.
Livro de carcter geral, para professores..
Serway, R. A. (1996). Physics for Scientists and Engineers. New York: Saunders College
Publishing.
56
Cursos Profissionais
Extenso E2.F3
1 Apresentao
Nesta extenso do mdulo Luz e Cor so introduzidos os conceitos ondulatrio e quntico
da luz para permitir a descrio de alguns fenmenos luminosos tais como o de interferncia,
polarizao e efeito fotoelctrico.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de interpretar os fenmenos de interferncia e polarizao da luz
com base no modelo ondulatrio e o efeito fotoelctrico com base no modelo quntico.
4 Objectivos de Aprendizagem
1. ptica Ondulatria
1.1 Interpretao ondulatria da luz
Recordar a relao
Conhecer que quanto maior a amplitude de uma onda, maior a energia que ela
= vT
transporta.
Reconhecer que duas ondas passam uma pela outra, mantendo a sua independncia.
Cursos Profissionais
Reconhecer que duas ondas interferem construtivamente quando os seus valores mximos
coincidem.
Reconhecer que duas ondas interferem destrutivamente quando os mximos de uma delas
coincidem com os mnimos da outra.
Reconhecer que nas ondas longitudinais o movimento das partculas do meio tem a direco
da propagao das ondas.
Concluir que nas ondas transversais o movimento das partculas do meio pode ter um
nmero infinito de direces no plano perpendicular direco de propagao da onda.
Conhecer que as ondas luminosas, apesar de no exigirem um meio material para a sua
propagao, so ondas transversais.
Reconhecer que o olho humano no permite distinguir luz polarizada de luz no polarizada.
2. ptica Quntica
2.1 Interpretao quntica da luz
Conhecer que a energia de um foto emitido igual diferena de energia entre esses dois
nveis.
Conhecer a relao entre a energia do foto e a frequncia da luz a que est associado:
Reconhecer que, dos dois modelos, apenas o modelo corpuscular permite interpretar o efeito
fotoelctrico.
58
Cursos Profissionais
2. ptica Quntica
E = hf , determinar a energia
Benson, H. (1991). University Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro de carcter geral para professores.
Fishbane, P. M., Gasiorowicz, S. & Thorton, S. T. (1996). Physics for Scientists and
Engineers. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall.
Livro de carcter geral, para professores
re
Serway, R. A. (1996). Physics for Scientists and Engineers. New York: Saunders College
Publishing.
Livro de carcter geral para professores.
59
Cursos Profissionais
MDULO F4
Circuitos Elctricos
Durao de Referncia:18 horas
1 Apresentao
A utilizao da energia elctrica uma das caractersticas do mundo moderno, parte
integrante do nosso quotidiano, sendo impossvel imaginar o funcionamento da sociedade sem
recurso a esta forma de energia. O objectivo deste mdulo a introduo da energia elctrica
sob os seus diferentes aspectos, desde a produo utilizao.
Os novos conceitos devero ser introduzidos sem utilizao de demonstraes matemticas,
recorrendo apenas s equaes mencionadas neste programa.
2 Competncias Visadas
Este mdulo est dividido em duas partes: na primeira, o aluno deve ser capaz de
compreender que a corrente elctrica constitui uma forma de transporte de energia, identificando
dispositivos que permitem transformar em energia elctrica outras formas de energia; As leis dos
circuitos elctricos que permitem transportar a energia elctrica at aos locais de consumo so
tambm aqui estudadas.
O aluno levado a compreender, na segunda parte, que a variao de um campo magntico
pode conduzir criao de uma corrente elctrica num circuito e que este fenmeno est na
base dos geradores existentes nas centrais hidroelctricas e trmicas.
Cursos Profissionais
4 Objectivos de Aprendizagem
1. A corrente elctrica como forma de transferncia de energia
1.1 Geradores de corrente elctrica
termopares;
clulas fotoelctricas.
Distinguir a fora elctrica entre duas cargas elctricas do mesmo sinal (repulsiva) da fora
elctrica entre duas cargas elctricas de sinal contrrio (atractiva).
Caracterizar o campo elctrico num ponto como a fora elctrica que actua na carga unitria
colocada nesse ponto.
Visualizar o campo elctrico criado por uma carga pontual atravs das linhas de campo.
campo.
Compreender que necessrio efectuar trabalho para afastar duas cargas elctricas de
sinais contrrios.
Compreender que necessrio realizar trabalho sobre uma carga elctrica positiva para a
deslocar de um ponto A para outro ponto B, quando a diferena de potencial, VB-VA,
positiva.
61
Cursos Profissionais
Compreender que fornecida energia ao exterior quando uma carga elctrica positiva se
desloca de um ponto A para outro ponto B, quando a diferena de potencial, VB-VA,
negativa.
Reconhecer que quando dois pontos com potenciais elctricos diferentes so ligados por um
condutor se efectua uma transferncia de cargas elctricas (corrente elctrica) entre eles.
Reconhecer que essa transferncia de cargas tem como consequncia que os potenciais
elctricos nesses pontos se tornem iguais.
Compreender que necessrio manter a diferena de potencial entre dois pontos para que
se mantenha a corrente elctrica entre eles.
Reconhecer que um gerador que mantm a diferena de potencial entre dois pontos.
transferir no seu interior uma unidade de carga elctrica entre os seus terminais.
V = RI .
2. Induo electromagntica
2.1 Fora magntica
Cursos Profissionais
Distinguir as regies em que o campo magntico mais intenso das regies em que menos
intenso atravs da diferente densidade de linhas de campo.
Verificar que uma corrente elctrica cria um campo magntico (Experincia de Oersted).
Comparar, atravs da visualizao das linhas de campo, os campos magnticos criados por
man em barra permanente e por um solenide percorrido por uma corrente elctrica.
Definir o fluxo de um campo magntico uniforme atravs de uma superfcie plana como uma
grandeza que depende da intensidade do campo B, da rea dessa superfcie S e do ngulo
Verificar que a variao do campo magntico pode conduzir produo de uma corrente
elctrica. (Experincia de Faraday).
Reconhecer que a frequncia da corrente induzida definida pelo dispositivo que gera esta
corrente.
2.6 Transformadores
63
Cursos Profissionais
um dipolo elctrico;
duas placas condutoras paralelas extensas com cargas elctricas de sinal contrrio,
na regio entre elas (campo elctrico uniforme).
I=
Q
;
t
a lei de Ohm
V = RI ;
seus terminais;
-
a lei de Joule
P = RI 2
Cursos Profissionais
centrais hidroelctricas
centrais termoelctricas
centrais nucleares
Benson, H. (1991). University Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro para professores.
Bybee, R. W. & Deboer, G. E. (1994). Research on goals for the science curriculum.
Handboock of Reseach on Science Teaching and Learning - A Project of the National
Science Teachers Association (pp.357-387). Washington, DC: Dorothy Gabel.
Artigo que contm a origem do termo literacia cientfica, alm de fornecer uma perspectiva
histrica da construo de currculos CTS.
Feynman, R. P., Leighton, R. & Sands, M. (1964). The Feynman Lectures on Physics.
Reading, Mass: Addison-Wesley Publishing Co.
Livro de carcter geral para professores e alunos.
65
Cursos Profissionais
Fishbane, P. M., Gasiorowicz, S. & Thorton, S. T. (1996). Physics for Scientists and
Engineers. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall.
Livro de carcter geral, para professores.
Graber, W. & Nentwig, P. (1999). Scientific Literacy: Bridging the Gap between Theory and
Practice. Kiel, Germany: Institute for Science Education (IPN).
Descreve uma investigao sobre literacia cientfica realizada junto de professores alemes.
st
Holbrook, J. (1998). School Science education for the 21 . century - Promoting Scientific and
Tecnological literacy (STL). ICASE (Internacional Council of Associations for Science
Education).
Publicao sobre as preocupaes para o sculo 21 acerca da literacia cientfica e
tecnolgica.
McLaren, P.G. (1989). Elementary Electric Power and Machines, Chichester: Hellis Horwood
Limited.
Livro para professores.
Pugh, E. M. & Pugh, E. W. (1970). Principles of Electricity and Magnetism. Reading, Mass:
Addison-Wesley.
Livro para professores.
Purcell, E. M. (1965). Electricity and Magnetism. Berkeley Physics Course, Vol. 2. New York:
McGraw-Hill.
Livro para professores.
66
Cursos Profissionais
Mdulo F4: Circuitos Elctricos
Serway, R. A. (1996). Physics for Scientists and Engineers. New York: Saunders College
Publishing.
Livro de carcter geral para professores.
Wall, C. N., Levine, R. B. & Christensen F. E. (1972). Physics Laboratory Manual. Englewood
Cliffs, NJ: Prentice-Hall, Inc.
Livro para professores.
67
Cursos Profissionais
Extenso E1.F4
1 Apresentao
Esta extenso do mdulo Circuitos Elctricos visa o aprofundamento e consolidao das
competncias essenciais para a compreenso e manuseamento de dispositivos utilizados em redes
elctricas de corrente alternada.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de identificar as diferenas fundamentais entre as caractersticas dos
circuitos de corrente alternada e as caractersticas dos circuitos de corrente contnua. Deve ainda ser
capaz de descrever as diferenas do comportamento dos elementos de um circuito em circuitos de
corrente alternada e em circuitos de corrente contnua.
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Corrente Alternada Monofsica
1.1 Caractersticas da intensidade de corrente e da tenso num circuito de corrente alternada
68
Cursos Profissionais
Definir diferena de fase entre duas grandezas que variam sinusoidalmente com a mesma
frequncia.
Concluir que num circuito com corrente alternada, a tenso aos terminais de qualquer
dispositivo nesse circuito tambm alternada com a mesma frequncia da corrente.
Definir valor eficaz da intensidade da corrente alternada como a intensidade de uma corrente
contnua que no intervalo de tempo de um perodo liberta numa resistncia a mesma
quantidade de calor.
Identificar o valor eficaz da intensidade da corrente alternada, Ief ou da tenso, Vef, como
numericamente igual a 0,707 vezes a amplitude dessa intensidade de corrente, I0 ou tenso,
V0.
Reconhecer que a um circuito com uma fonte de tenso alternada e uma resistncia (circuito
resistivo) se aplica a lei de Ohm de forma anloga do correspondente circuito de tenso
contnua.
Concluir da aplicao da lei de Ohm a esse circuito que a tenso nos extremos da resistncia
e a intensidade da corrente que a atravessa esto em fase, isto , os respectivos valores
mximos e mnimos ocorrem em simultneo.
Cursos Profissionais
Definir potncia dissipada num circuito puramente resistivo como o produto do valor eficaz da
intensidade de corrente que percorre o circuito pelo valor eficaz da tenso nos extremos da
resistncia, P = Ief Vef.
Definir indutncia de um indutor como razo entre a fora electromotriz induzida no indutor e
a variao por unidade de tempo da corrente que o percorre.
Reconhecer que num circuito com uma fonte de tenso alternada e um indutor (circuito
indutivo), a tenso aplicada possui um avano de / 2 radianos (90) na fase, em relao
corrente que o percorre.
VL 0 = LI 0 e a
VLef = LI ef .
Definir capacidade de um condensador como a razo entre a carga num das placas e a
tenso aplicada.
Reconhecer que num circuito com uma fonte de tenso alternada e um condensador (circuito
capacitivo), a tenso aplicada possui um atraso de / 2 radianos(90) na fase, em relao
corrente que o percorre.
VC 0 =
I0
I
e a relao entre os correspondentes valores eficazes como VCef = ef .
C
C
Definir reactncia, X,
X=
V
, entre a tenso aplicada e a intensidade
I
X L = L
70
Cursos Profissionais
XC =
1
.
C
Relacionar a potncia fornecida ao circuito pela fonte de tenso alternada (potncia aparente)
da potncia convertida pelo circuito noutras formas de energia (potncia real, til ou efectiva)
atravs da expresso Pefectiva = VI cos , em que V a tenso aplicada ao circuito, I a
corrente que o percorre e a diferena de fase entre a tenso aplicada e a intensidade da
corrente.
Definir factor de potncia do circuito como a razo entre a potncia real a potncia aparente,
que igual a cos .
Definir um circuito srie como um circuito constitudo por uma fonte de tenso e quaisquer
outros elementos em srie.
Reconhecer que num circuito srie a intensidade de corrente que percorre cada elemento do
circuito a mesma em cada instante.
Definir um circuito RL srie como um circuito constitudo por uma fonte de tenso alternada,
uma resistncia e um indutor, em srie, caracterizando todas as grandezas a ele associadas.
Definir um circuito RC srie como um circuito constitudo por uma fonte de tenso alternada,
uma resistncia e um condensador em srie. caracterizando todas as grandezas a ele
associadas.
Definir um circuito LC srie como um circuito constitudo por uma fonte de tenso alternada,
um indutor e um condensador, em srie, caracterizando todas as grandezas a ele
associadas.
Definir um circuito RLC srie como um circuito constitudo por uma fonte de tenso alternada,
uma resistncia, um indutor e um condensador, em srie, caracterizando todas as grandezas
a ele associadas. Concluir que:
Reconhecer que quando a reactncia capacitiva for igual reactncia indutiva, a intensidade
da corrente que percorre o circuito RLC srie pode atingir valores elevados, se a resistncia
for pequena. Definir esta situao como uma situao de ressonncia srie.
1
LC
71
Cursos Profissionais
Definir um circuito paralelo como um circuito constitudo por uma fonte de tenso e quaisquer
outros elementos em paralelo.
Reconhecer que num circuito paralelo a tenso nos extremos de cada ramo igual, em cada
instante, tenso aplicada, de que resulta que a tenso nos ramos e a tenso aplicada esto
em fase.
Definir um circuito RL paralelo como um circuito constitudo por uma associao em paralelo
de uma fonte de tenso alternada, uma resistncia e um indutor, caracterizando todas as
grandezas a ele associadas.
Concluir que num circuito RL paralelo, a tenso nos extremos dos diferentes elementos
igual mas a intensidade de corrente que percorre cada ramo diferente.
Reconhecer que a intensidade de corrente de linha pode tambm ser dada pela razo entre a
tenso aplicada e a impedncia do circuito (Lei de Ohm para circuitos AC): I linha =
V
.
Z
Definir um circuito RC paralelo como um circuito constitudo por uma fonte de tenso
alternada, uma resistncia e um condensador em paralelo caracterizando todas as grandezas
a ele associadas..
Concluir do facto de as tenses em cada ramos estarem em fase que a corrente no ramo
capacitivo est adiantada de /2 (ou 90) em relao corrente no ramo resistivo.
Definir um circuito LC paralelo como um circuito constitudo por uma associao em paralelo
de uma fonte de tenso alternada, um indutor e um condensador, caracterizando todas as
grandezas a ele associadas.
Definir um circuito RLC paralelo como um circuito constitudo por uma fonte de tenso
alternada, uma resistncia, um indutor e um condensador, em paralelo, caracterizando todas
as grandezas a ele associadas.
Compreender que a anlise de um circuito RLC paralelo pode ser efectuada em duas etapas:
anlise de um circuito LC paralelo, seguida da anlise de um circuito RL ou RC paralelo.
Concluir do facto de as tenses em cada um dos ramos serem todas iguais e estarem em
fase com a tenso aplicada as diferenas de fase das intensidades de corrente em cada
ramo em relao tenso aplicada.
2.
1
LC
72
Cursos Profissionais
5 Situaes de Aprendizagem
1.
Utilizar a relao anterior para definir impedncia do circuito em cada um dos casos
estudados
Utilizar a relao anterior para definir impedncia do circuito em cada um dos casos
estudados
Realizar actividades de laboratrio onde o aluno possa, com mans, bobinas e fios elctricos,
construir um pequeno gerador de tenso alternada.
73
Cursos Profissionais
2.
Feynman, R. P., Leighton, R. & Sands, M. (1964). The Feynman Lectures on Physics. Reading,
Mass: Addison-Wesley Publishing Co.
Livro de carcter geral para professores e alunos.
Mileaf, Harry, (1983). Electricidade, Livraria Martins Fontes Lda, So Paulo (Brasil)
Martinha, Antnio Magalhes (1982), Manual de Electrotecnia, Livraria Clssica Editora (Lisboa)
.
74
Cursos Profissionais
MDULO F5
Termodinmica
Durao de Referncia: 21 horas
1 Apresentao
Este mdulo tem como objectivo aprofundar a compreenso dos balanos energticos que
ocorrem nos sistemas termodinmicos. Para identificar e compreender os balanos energticos
necessrio que o aluno conhea o significado dos termos cientficos que constituem a
linguagem da Termodinmica.
As aprendizagens referidas neste mdulo permitiro ao aluno saber que a energia total do
Universo invariante, sendo no entanto impossvel usar e voltar a usar indefinidamente a
energia sem que esta perca qualidade. Esta diminuio de disponibilidade que acompanha
inexoravelmente qualquer transformao de energia medida pela grandeza entropia. O termo
entropia deve passar a ser to utilizado na linguagem comum como j o termo energia. A
irreversibilidade dos processos que ocorrem espontaneamente na Natureza deve passar a ser
um conhecimento que os alunos utilizam nas suas decises como cidados que pretendem
melhorar a sua qualidade de vida.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: compreender a linguagem prpria da Termodinmica e
interpretar as suas Leis; interpretar acontecimentos do dia-a-dia atravs das Leis da
Termodinmica; perspectivar a evoluo histrica da Termodinmica; discutir resultados
experimentais.
75
Cursos Profissionais
Mdulo F5:Termodinmica
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Sistemas termodinmicos
1.1
1.2
1.3
Processos termodinmicos
2. Variveis de estado
2.1
2.2
Temperatura
76
Cursos Profissionais
Mdulo F5:Termodinmica
2.3
Presso e volume
2.4
Energia interna
Inferir que calor e trabalho no so variveis de estado mas sim processos de fazer variar a
energia interna de um sistema.
3.2
Seleccionar materiais, de acordo com as suas caractersticas trmicas, que sejam adequados
para o isolamento trmico.
Associar a capacidade trmica mssica para um dado intervalo de temperatura energia que
um material absorve ou cede, por unidade de massa, quando a sua temperatura varia de 1 K
(1 C), sem mudana de estado.
3.3
Cursos Profissionais
Mdulo F5:Termodinmica
3.4.
Associar o rendimento de uma mquina trmica ao quociente entre a energia transferida para
o exterior sob a forma de trabalho e a energia recebida da fonte quente sob a forma de calor.
Realizar uma ficha de exerccios onde os alunos possam verificar se so capazes de aplicar o
vocabulrio especfico aprendido.
Realizar uma actividade de pesquisa onde se recolha e analise informao que permita fazer
o balano energtico da Terra como sistema termodinmico. Os alunos devem apresentar, de
preferncia em painel na sala de aula, o resultado da sua pesquisa.
2. Variveis de estado
Cursos Profissionais
Mdulo F5:Termodinmica
Benson, H. (1991). University Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro de carcter geral para professores.
Bybee, R. W. & Deboer, G. E. (1994). Research on goals for the science curriculum.
Handboock of Reseach on Science Teaching and Learning - A Project of the National
Science Teachers Association (pp.357-387). Washington, DC: Dorothy Gabel.
Artigo que contm a origem do termo literacia cientfica, alm de fornecer uma perspectiva
histrica da construo de currculos CTS.
79
Cursos Profissionais
Mdulo F5:Termodinmica
Feynman, R. P., Leighton, R. & Sands, M. (1964). The Feynman Lectures on Physics.
Reading, Mass: Addison-Wesley Publishing Co.
Livro de carcter geral para professores e alunos.
Fishbane, P. M., Gasiorowicz, S. & Thorton, S. T. (1996). Physics for Scientists and
Engineers. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall.
Livro de carcter geral, para professores.
Graber, W. & Nentwig, P. (1999). Scientific Literacy: Bridging the Gap between Theory and
Practice. Kiel, Germany: Institute for Science Education (IPN).
Descreve uma investigao sobre literacia cientfica realizada junto de professores alemes.
st
Holbrook, J. (1998). School Science education for the 21 . century - Promoting Scientific and
Tecnological literacy (STL). ICASE (Internacional Council of Associations for Science
Education).
Publicao sobre as preocupaes para o sculo 21 acerca da literacia cientfica e
tecnolgica.
re
Cursos Profissionais
Mdulo F5:Termodinmica
Serway, R. A. (1996). Physics for Scientists and Engineers. New York: Saunders College
Publishing.
Livro de carcter geral para professores.
Wall, C. N., Levine, R. B. & Christensen F. E. (1972). Physics Laboratory Manual. Englewood
Cliffs, NJ: Prentice-Hall, Inc.
Livro para professores.
81
Cursos Profissionais
MDULO F6
Som
Durao de Referncia: 18 horas
1 Apresentao
As duas ideias estruturantes que se pretende desenvolver neste mdulo so: como se
produz o som e como se propaga o som. Por outro lado, o uso do osciloscpio e de sensores a
ele associados permitir realizar, na sala de aula, experincias simples sobre as propriedades
do som.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: identificar as grandezas principais que descrevem as ondas
sonoras; interpretar as impresses sonoras detectadas pela audio ou por dispositivos
mecnicos ou electrnicos como resultantes de vibraes de partculas, que se propagam no
espao atravs de ondas.
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Som
1.1. Sistemas vibratrios
82
Cursos Profissionais
unidimensionalmente para um lado e para outro (ao longo do eixo dos x) em torno de uma
posio de equilbrio (na origem de um sistema de referncia) e sujeita a uma fora
Identificar a fora
Fx = kx , em funo do tempo.
posio de equilbrio.
Definir ciclo como o percurso efectuado pela partcula entre dois pontos em que as
caractersticas do movimento so idnticas. No caso das vibraes mecnicas essas
caractersticas so a posio, a velocidade e a acelerao.
Definir perodo como o tempo necessrio para a partcula efectuar um ciclo completo.
Deduzir que o nmero de oscilaes (ou ciclos) por unidade de tempo dado pelo inverso do
perodo, denominando esta quantidade de frequncia do MHS:
f =
1
.
T
2
= 2f .
T
um ciclo.
Concluir, da expresso
Identificar o MHS com uma situao ideal, dado que em situaes reais outras foras, como
o atrito, actuam necessariamente sobre a partcula, fazendo diminuir o valor da amplitude do
movimento, resultando em movimento oscilatrio harmnico amortecido.
1.2. Ondas
Interpretar uma onda mecnica como uma perturbao que se pode deslocar ao longo de um
meio deformvel elstico, isto , num meio constitudo por partculas que, na ausncia de
foras, possuem posies de equilbrio.
Cursos Profissionais
Interpretar que, como o meio elstico, a perturbao propaga-se atravs dele, apesar de o
meio no se mover como um todo, oscilando apenas as partculas individualmente em torno
das suas posies de equilbrio num percurso limitado no espao.
Concluir que se a perturbao que origina a onda o MHS de uma partcula do meio,
eventualmente, numa situao ideal, todas as partculas do meio efectuaro movimento com
as mesmas caractersticas, medida que a perturbao as atinge (onda harmnica).
Definir o perodo associado ao movimento ondulatrio como o tempo necessrio para que a
onda se propague de um comprimento de onda, isto ,
= vT , em que v
a velocidade de
Definir ondas transversais como aquelas em que a trajectria das partculas do meio
perpendicular direco de propagao da onda.
Definir ondas longitudinais como aquelas em que a trajectria das partculas tem a direco
de propagao da onda.
Associar a propagao do som no ar (ou noutro meio mecnico) propagao nesse meio
da perturbao resultante do movimento rpido de vaivm de um objecto, dando origem a
uma variao de presso ao longo do meio.
Concluir que esta perturbao assume a forma de uma onda longitudinal, que harmnica se
o movimento que a origina for MHS.
84
Cursos Profissionais
Reconhecer que as ondas sonoras transportam energia que pode ser utilizada para efectuar
trabalho como, por exemplo, forar a membrana do tmpano a vibrar e que, em casos
extremos, pode ser suficiente para danificar janelas e edifcios.
Definir potncia da onda como a quantidade de energia por segundo transportada por uma
onda sonora, a qual medida em watt (W).
passa perpendicularmente a uma superfcie pequena centrada nesse ponto, pela rea,
dessa superfcie:
I=
A,
P
.
A
Reconhecer que a intensidade do som uma grandeza que pode ser medida com a
2
Definir sonoridade como um atributo do som ouvido, que depende da amplitude da onda e da
frequncia, mas que determinada subjectivamente pela acuidade auditiva de cada
indivduo.
Observar o movimento oscilatrio de um corpo suspenso numa mola elstica que se afastou
da posio de equilbrio.
Cursos Profissionais
Verificar que as ondas que se propagam ao longo de uma corda esticada ou na superfcie da
gua so ondas transversais.
Verificar, com exemplos, que as ondas podem propagar-se em uma, duas ou trs dimenses.
Verificar que duas ondas com caractersticas diferentes se propagam num meio
independentemente uma da outra, sendo o movimento das partculas do meio a resultante
dos movimentos devidos a cada uma das ondas.
Observar que uma onda que se propaga ao longo de uma corda esticada se reflecte numa
extremidade fixa.
Observar exemplos de ondas longitudinais utilizando, por exemplo, uma mola elstica.
Observar que nos casos mais gerais, a duas ou trs dimenses, as ondas podem reflectir-se
em obstculos e refractar-se e difractar-se.
Verificar, consultando tabelas, que a velocidade do som , em geral superior nos slidos em
relao aos lquidos e neste em relao aos gases.
Verificar atravs de um esquema que, de uma forma geral, as ondas sonoras propagam-se
em trs dimenses mas podem ser estudadas unidimensionalmente se se considerar as que
se propagam ao longo de um tubo cheio de ar.
Observar que as ondas estacionrias ocorrem para valores muito precisos do comprimento
de onda.
Obter a expresso matemtica da distncia entre dois nodos ou dois ventres consecutivos,
em funo do comprimento de onda:
l = / 2 .
Descrever fontes de ondas sonoras, como cordas vibrantes, colunas de ar vibrantes e placas
ou membranas vibrantes, e compreender o mecanismo comum de gerao de sons.
Verificar, com exemplos, que as ondas sonoras se reflectem num obstculo e que a sua
propagao nem sempre ocorre em linha recta, podendo a trajectria ser encurvada por
camadas do ar a temperaturas diferentes, dando origem refraco.
Construir uma escala de intensidade sonora: como o ouvido humano consegue detectar sons
12
numa gama de Intensidades de 1 para 10 , foi necessrio construir uma escala logartmica,
em que uma unidade da escala de intensidade corresponde a um factor de dez na
intensidade sonora.
Verificar que a sobreposio de duas ondas de igual amplitude e frequncias muito prximas
d origem ao fenmeno de batimentos.
86
Cursos Profissionais
Mdulo F6: Som
Benson, H. (1991). University Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro para professores.
Cutnell, J. D. & Johnson, K. W., Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro de carcter geral, para professores.
Feynman, R. P., Leighton, R. & Sands, M. (1964). The Feynman Lectures on Physics.
Reading, Mass: Addison-Wesley Publishing Co.
Livro de carcter geral para professores e alunos.
Fishbane, P. M., Gasiorowicz, S. & Thorton, S. T. (1996). Physics for Scientists and
Engineers. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall.
Livro de carcter geral, para professores.
Serway, R. A. (1996). Physics for Scientists and Engineers. New York: Saunders College
Publishing.
Livro de carcter geral para professores..
White, H. E. e Whiye, D. H. (1980). Physics and Music: The Science of Musical Sound.
Philadelphia: Saunders College.
Livro muito interessante para professores. Descrio matemtica elementar da produo e
transmisso do som, audio, harmonia, instrumentos musicais e produo electrnica de
sons.
87
Cursos Profissionais
Extenso E.F6
Som e Msica
Durao de Referncia: 12 horas
1 Apresentao
Nesta extenso do mdulo Som, em que se desenvolvem conhecimentos mais
aprofundados de ondas sonora, so introduzidos os conceitos de som musical e a forma como o
ouvido humano percebe os sons.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: distinguir sons musicais de rudos; identificar os principais
processos de produzir sons musicais; conhecer as escalas musicais.
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Som e msica
1.1. A percepo do som
Observar que, para a mesma intensidade sonora, a percepo do som pelo ouvido humano,
para um ouvinte saudvel, varia com a frequncia.
Definir o limiar da audio como a intensidade sonora mnima detectvel pelo ouvido humano
e identific-lo na escala de nveis sonoros.
Definir o limiar da dor como a intensidade sonora mxima suportvel pelo ouvido humano e
identific-lo na escala de nveis sonoros.
Reconhecer um som musical como um som agradvel estando associado a uma ou vrias
frequncias bem definidas.
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Observar que numa corda esticada e fixa nas duas extremidades podem ser produzidas
ondas estacionrias com comprimentos de onda bem definidos que dependem do
comprimento da corda.
Interpretar que nessa situao a corda poder vibrar em ressonncia com as frequncias
correspondentes aos comprimentos de onda possveis.
f =
1
2L
Concluir que num tubo com uma extremidade fechada e a outra aberta, a primeira
corresponder a um nodo de ondas estacionrias excitadas na coluna de ar existente no
interior e a ltima a um ventre.
Reconhecer como agradveis aqueles sons que resultam de sobreposio de ondas sonoras
com frequncias que estejam entre si como nmeros inteiros pequenos: 1/2, 2/3, 3/4, etc.
Concluir que adicionar dois intervalos musicais corresponde a multiplicar duas razes de
frequncias.
Definir oitava como o intervalo a que corresponde uma razo de frequncias igual a 2.
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E.F6: Som e Msica
Identificar num grfico de curvas de igual nvel sonoro, a regio de frequncias a que o
ouvido humano mais sensvel
Proceder a uma investigao sobre fontes sonoras comuns cuja intensidade mais nociva
para a sade e os mtodos para fazer diminuir essa intensidade.
Verificar a analogia entre a excitao de ondas estacionrias transversais numa corda com
extremidades fixas e a excitao de ondas estacionrias sonoras longitudinais num tubo oco
com extremidades fechadas, correspondendo as extremidades, nesta ltima situao, a
nodos das ondas sonoras excitadas na coluna de ar no interior do tubo.
Verificar que quando se percute uma corda com extremidades fixas obtm-se em geral uma
sobreposio de ondas com frequncias de ressonncia e amplitudes diferentes, ainda que
uma dessas ondas possa ter amplitude muito superior s das outras.
Benson, H. (1991). University Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro para professores.
90
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E.F6: Som e Msica
Cutnell, J. D. & Johnson, K. W., Physics. New York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro de carcter geral, para professores.
Feynman, R. P., Leighton, R. & Sands, M. (1964). The Feynman Lectures on Physics.
Reading, Mass: Addison-Wesley Publishing Co.
Livro de carcter geral para professores e alunos.
Fishbane, P. M., Gasiorowicz, S. & Thorton, S. T. (1996). Physics for Scientists and
Engineers. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall.
Livro de carcter geral, para professores.
Serway, R. A. (1996). Physics for Scientists and Engineers. New York: Saunders College
Publishing.
Livro de carcter geral para professores..
White, H. E. e Whiye, D. H. (1980). Physics and Music: The Science of Musical Sound.
Philadelphia: Saunders College.
Livro muito interessante para professores. Descrio matemtica elementar da produo e
transmisso do som, audio, harmonia, instrumentos musicais e produo electrnica de
sons.
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MDULO Q1
1 Apresentao
Atravs do tema organizador deste mdulo, Estrutura Atmica. Tabela Peridica. Ligao
Qumica, procura-se revisitar o que so, como se organizam e como se ligam os tomos", ideias
estruturantes e fundamentais do conhecimento qumico j abordadas no 3 Ciclo do Ensino
Bsico.
A natureza qumica das substncias assenta no conceito de elemento qumico, sendo o
nmero limitado dos existentes na natureza e de alguns produzidos (ou a produzir)
artificialmente, as entidades mgicas capazes de suportar a variedade, porventura
inimaginvel, das substncias a existir no futuro.
Mas os elementos qumicos tambm so susceptveis de um modelo interpretativo que se
desenvolve em torno da constituio dos tomos respectivos. A evoluo histrica dos diferentes
modelos converge no modelo actual: o modelo quntico. Paralelamente, desenvolve-se a histria
da organizao dos elementos, at actual Tabela Peridica. Feita a interpretao da
constituio de um tomo, importa conhecer o modo como os tomos se ligam entre si para
formar novas unidades estruturais como os ies e as molculas, de acordo com diferentes
modelos da ligao qumica.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: compreender conceitos fsicos e qumicos e a sua interligao,
leis e teorias; compreender a importncia de ideias centrais, tais como a tabela peridica dos
elementos qumicos, os modelos interpretativos do tomo e da ligao qumica; compreender o
modo como alguns conceitos fsicos e qumicos se desenvolveram, bem como algumas
caractersticas bsicas do trabalho cientfico necessrias ao seu prprio desenvolvimento.
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2.3. Variao do raio atmico e da energia de ionizao dos elementos na Tabela Peridica
2.4. Propriedades dos elementos e propriedades das substncias elementares
3. Estrutura molecular - ligao qumica
3.1 Ligao qumica: modelo de ligao covalente
3.2. Ligao qumica: modelo de ligao inica
3.3. Ligao qumica: modelo de ligao metlica
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Estrutura atmica
1.1. Elementos qumicos: constituio, istopos e massa atmica relativa
Assumir o conceito de tomo como central para a explicao da existncia das molculas e
dos ies.
Referir que a massa do proto praticamente igual massa do neutro, sendo a massa do
electro desprezvel.
Referir que o tomo electricamente neutro, por ter igual nmero de protes (carga positiva)
e de electres (carga negativa).
Caracterizar um elemento qumico pelo nmero atmico, pelo nmero de massa e pela sua
representao simblica: smbolo qumico.
Caracterizar um elemento qumico atravs da massa atmica relativa para a qual contribuem
as massas isotpicas relativas e as respectivas abundncias dos seus istopos naturais.
Descrever o modelo actual muito simplificado para o tomo (ncleo e nuvem electrnica).
Referir que o nmero mximo de electres que podem existir em cada nvel obedece
2
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2. Tabela Peridica
2.1. Tabela Peridica: evoluo e organizao actual
Descrever a disposio dos elementos qumicos, na Tabela Peridica, por ordem crescente
do nmero atmico, assumindo que o conjunto dos elementos dispostos na mesma linha
pertencem ao mesmo perodo e que o conjunto dos elementos dispostos na mesma coluna
pertencem ao mesmo grupo (numerados de 1 a 18).
2.3. Variao do raio atmico e da energia de ionizao dos elementos da Tabela Peridica
Associar energia de ionizao energia necessria para retirar uma mole de electres a
uma mole de tomos, no estado fundamental e gasoso, e que se exprime, habitualmente,
-1
em kJ mol
Interpretar informaes contidas na Tabela Peridica em termos das que se referem aos
elementos e das respeitantes s substncias elementares correspondentes.
Interpretar a ligao qumica covalente entre dois tomos como uma ligao na qual dois (ou
mais) electres so partilhados por eles.
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Reconhecer que, numa ligao covalente, cada electro partilhado atrado por ambos os
ncleos, conferindo estabilidade ligao.
Referir que nem todos os electres perifricos (de valncia) esto envolvidos na ligao
qumica, sendo designados por electres no-ligantes.
Associar ligao covalente simples, dupla e tripla, partilha de um par de electres, de dois
pares e de trs pares, respectivamente, pelos dois tomos ligados.
Associar comprimento de ligao distncia mdia entre os dois ncleos de dois tomos
ligados numa molcula.
Associar molcula polar a uma molcula em que existe uma distribuio de carga
assimtrica.
Associar molcula apolar a uma molcula em que existe uma distribuio de carga simtrica.
Associar energia de uma ligao covalente (energia de ligao) energia que se liberta
quando a ligao se forma (estando os tomos no estado gasoso e fundamental).
Relacionar energia de ligao com ordem de ligao e com comprimento de ligao para
molculas diatmicas.
Referir que a geometria de uma molcula aquela que minimiza a repulso entre todos os
pares electrnicos de valncia (teoria da repulso dos pares electrnicos de valncia).
Associar ngulo de ligao ao menor dos ngulos definidos por duas ligaes covalentes a
um mesmo tomo.
Referir as geometrias linear, triangular plana, piramidal trigonal e tetradrica com as mais
vulgares.
Interpretar a ligao inica como resultante de foras elctricas de atraco entre ies de
sinais contrrios.
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Referir que, nas condies padro, todos os compostos inicos so slidos cristalinos,
sendo a estabilidade global de um composto inico resultante das interaces de todos os
ies e no apenas da interaco entre um anio e um catio.
Referir que para os compostos inicos a frmula qumica traduz apenas a proporo entre
os ies e consequente electroneutralidade do composto e que no corresponde a nenhuma
unidade estrutural mnima.
histria do elemento;
Atkins, P. W.; Beran, J. A. (1992). General Chemistry, 2nd edition. New York: Scientific
American Books
Livro de Qumica Geral para professores e para consultas pontuais de alunos, que pretende
desenvolver nos alunos uma atitude cientfica, focando a necessidade de aprender qumica
pensando numa maneira pessoal de dar resposta aos problemas, colocando questes, em
vez de aplicar frmulas.
Brady, J. E., Russell, J. W., Holum, J. R. (2000). Chemistry, Matter and Its Changes.New
York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro muito completo sobre Qumica Geral, com ilustraes muito elucidativas e aplicaes a
situaes do quotidiano.
Cursos Profissionais
Emsley, J. (1991). The Elements, 2nd edition, Oxford: Oxford University Press
Livro de consultas sobre propriedades dos elementos qumicos e de algumas das
substncias elementares e compostos. Importante para pesquisa dos alunos.
th
Selinger, B. (1998). Chemistry in the Marketplace, 5 Edition. Sidney, Fort Worth, London,
Orlando, Toronto: Harcourt Brace & Company.
Tal como o autor a classifica, a obra Um guia turstico da Qumica. Tendo como
pressupostos a necessidade de relevncia social no ensino da Qumica, o autor faz uma
incurso por temas variados de ligao da Qumica vida do quotidiano Acrescenta ainda
dez preciosos apndices.
Endereos da Internet
http://www.terravista.pt/fernoronha/4107/sw3-22web.htm
(descoberta das sub-partculas atmicas)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tabela_Peri%C3%B3dica
(tabela peridica)
http://www.chemistrycoach.com/periodic_tables.htm#Periodic Tables
(abordam vrios temas da qumica)
http://webserver.lemoyne.edu/faculty/giunta/papers.html
(histria da qumica em geral.
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Extenso E.Q1
1 Apresentao
Na presente extenso do mdulo Estrutura Atmica. Tabela Peridica. Ligao Qumica.
desenvolvem-se conhecimentos mais profundos sobre a estrutura atmica.
Nas aplicaes tecnolgicas da interaco radiao - matria, o efeito fotoelctrico surge,
necessariamente, pela sua importncia. Embora no seja objectivo deste mdulo abordar as
teorias interpretativas sobre a natureza da luz, tal no impede que se refiram aplicaes
tecnolgicas da interaco da radiao com a matria.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de:
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4 Objectivos de Aprendizagem
1. Espectros, radiao e energia
1.1. Espectro electromagntico
Relacionar a energia de uma radiao com a sua frequncia, o seu comprimento de onda e
a velocidade da luz.
Associar a cada risca uma determinada energia, correspondente a radiaes visveis (srie
de Balmer), UV (srie de Lymann) e IV (outras sries).
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Caracterizar as orbitais por parmetros designados por nmeros qunticos (n, l, ml).
100
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MDULO Q2
Solues
Durao de Referncia: 18 horas
1 Apresentao
Atravs do tema organizador deste mdulo, Solues, procura-se dar uma relevncia
especial preparao de solues e sua diluio e ao respectivo trabalho laboratorial com tudo
aquilo que implica a nvel de destreza e eficincia no manuseamento dos vrios equipamentos a
utilizar. Ser de salientar a preocupao continuada com a segurana e com o impacto
ambiental dos resduos laboratoriais, bem como a sua reutilizao ou destruio/eliminao.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: preparar solues de volume e concentrao previamente fixados;
identificar material e equipamento de laboratrio; manipular material e equipamento com correco e
respeito por normas de segurana; planear uma experincia para dar resposta a uma questo
problema; interpretar os resultados obtidos e confront-los com as hipteses de partida e/ou com
outros de referncia, discutindo os limites de validade dos resultados; elaborar um relatrio sobre
uma actividade experimental por si realizada.
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Disperses
1.1. Disperso e dispersante
101
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Mdulo Q2: Solues
2. Solues
2.1. Composio qualitativa de solues
Classificar as solues em slidas, lquidas e gasosas, de acordo com o estado fsico que
apresentam temperatura ambiente, exemplificando.
Definir soluo saturada, a uma determinada temperatura, como aquela soluo em que, ao
adicionar um pouco mais de soluto, este no se dissolve, mesmo aps agitao.
Definir soluo sobressaturada, a uma determinada temperatura, como aquela soluo cuja
concentrao superior concentrao de saturao, no havendo slido precipitado.
Referir que, para a maior parte dos compostos, o processo de solubilizao em gua um
processo endotrmico, salientando que existem, no entanto, alguns compostos cuja
solubilidade diminui com a temperatura.
102
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Mdulo Q2: Solues
Identificar quantidade de substncia (n) como uma das sete grandezas fundamentais do
Sistema Internacional (SI) e cuja unidade a mole.
Associar massa molar, expressa em gramas por mole, massa de uma mole de partculas
(tomos, molculas, ies, ) numericamente igual massa atmica relativa ou massa
molar relativa.
Associar factor de diluio razo entre o volume final da soluo e o volume inicial da
amostra, ou razo entre a concentrao inicial e a concentrao final da soluo.
103
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Mdulo Q2: Solues
Beran, J. A. (1994). Laboratory Manual for Principles of General Chemistry, fifth edition. New
York: John Wiley & Sons
Obra importante de qumica geral, com uma introduo de segurana e normas de trabalho
em laboratrios de qumica, seguida de um manancial de experincias no formato de fichas,
precedidas do suporte terico necessrio.
American Chemical Society (1988). ChemCom, Chemistry in the Community, 2nd edition.
Dubuque, Iowa: Kendall Hunt Publishing Company.
Livro para Professores e para consulta de alunos, que representa um srio esforo para
promover a literacia cientfica dos alunos atravs de um curso de Qumica que enfatiza o
impacte da Qumica na sociedade.
Atkins, P. W.; Beran, J. A. (1992). General Chemistry, 2nd edition. New York: Scientific
American Books
Livro de Qumica Geral para professores e para consultas pontuais de alunos, que pretende
desenvolver nos alunos uma atitude cientfica, focando a necessidade de aprender qumica
pensando numa maneira pessoal de dar resposta aos problemas, colocando questes, em
vez de aplicar frmulas.
Burton, G., Holman, J., Pillin, G., Waddington, D. (1994). Salters Advanced Chemistry.
Oxford: Heinemann.
Obra de orientao CTS, constituda por 4 livros. Em Chemical Storylines desenvolvem-se
14 temas com repercusses sociais, remetendo-se o leitor para o livro dos conceitos,
Chemical Ideas para aprofundamento. Em Activities and Assessment Pack apresentam-se
muitas actividades prticas de laboratrio e outras. O Teachers Guide fornece orientaes
preciosas para a gesto do programa. Obra para professores e alunos (mais interessados).
http://physchem.ox.ac.uk/MSDS/
(Segurana, perigos, cuidados no laboratrio de qumica
http://www.whoi.edu/safety/
(Regras e manual de segurana da instituio)
http://www.safety.ubc.ca
(Manual de segurana da universidade)
http://www.cochise.cc.az.us/dawn/safety.htm
(Regras de segurana no laboratrio)
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Mdulo Q2: Solues
http://www.prof2000.pt:9999/users/norberto/Amadora_02_03/TLQ/ACTIV_EXPERI/Fotos/Pr
epara%C3%A7%C3%A3o%20solu%C3%A7%C3%B5es/solu%C3%A7%C3%B5es.htm
(Tcnica de preparao de vrias solues)
http://www.terravista.pt/AguaAlto/4480/Pag9.html
(Tabelas auxiliares de preparao de solues)
http://quimica-na-web.planetaclix.pt/activid/solucoes/2solucoes.htm
(Preparaes de diferentes solues)
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Extenso E.Q2
Colides e Suspenses
Durao de Referncia: 6 horas
1 Apresentao
A presente extenso do mdulo Solues desenvolve conhecimentos mais aprofundados
sobre colides e suspenses.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: preparar colides e suspenses; identificar material e
equipamento de laboratrio e explicar a sua utilizao/funo; manipular, com correco e
respeito por normas de segurana, material e equipamento; seleccionar material de laboratrio
adequado a uma actividade experimental; planear uma experincia para dar resposta a uma
questo problema; interpretar os resultados obtidos e confront-los com as hipteses de
partida e/ou com outros de referncia, discutindo o limite de validade dos resultados; elaborar
um relatrio sobre uma actividade experimental por si realizada.
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Colides
Caracterizar o estado coloidal pela existncia de partculas dispersas numa outra fase que
-9
-6
Salientar que os solutos que formam, na maioria das situaes, solues com determinados
solventes, podem vir a formar com solventes de caractersticas diferentes, disperses
coloidais.
Cursos Profissionais
Explicitar que algumas das propriedades dos materiais como a viscosidade, a plasticidade, a
elasticidade, a reteno de gua e a coeso, entre outras, so devidas ao estado coloidal.
Explicitar a importncia dos colides no ambiente, devido a possurem maior mobilidade nos
solos e sub-solos, nos aquferos e em sistemas fluviais e martimos do que outro tipo de
partculas de maiores dimenses.
3. Suspenses
(as dimenses das partculas tm dimetro inferior a 2,5 m) ou PM10 (as dimenses das
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http://tenoch.pquim.unam.mx/academico/fs/coloides.htm
http://club.telepolis.com/geografo/biogeografia/suelo.htm
http://omega.ilce.edu.mx:3000/sites/ciencia/volumen1/ciencia2/13/htm/SEC_13.html
http://www.fis.cinvestav.mx/~jmendez/JMMA/belleza.pdf
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MDULO Q3
1 Apresentao
Atravs do tema organizador Reaces Qumicas. Equilbrio Qumico Homogneo procurase dar uma relevncia especial s reaces qumicas, tendam ou no para uma situao de
esgotamento dos reagentes e a situaes, como neste ltimo caso, que, por serem incompletas,
sero reversveis (quer em tempo real ou no), ocorrendo nos dois sentidos, em situao de
equilbrio ou no.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: identificar material e equipamento de laboratrio e explicar a sua
utilizao/funo; seleccionar material de laboratrio adequado a uma actividade experimental;
manipular, com correco e respeito por normas de segurana, material e equipamento;
recolher, registar e organizar dados de observaes (quantitativos e qualitativos) de fontes
diversas, nomeadamente em forma grfica; analisar dados recolhidos luz de um determinado
modelo ou quadro terico; interpretar os resultados obtidos e confront-los com as hipteses de
partida e/ou com outros de referncia, discutindo os limites de validade dos resultados.
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4 Objectivos de Aprendizagem
1. Reaces qumicas
1.1.
Explicitar que o(s) produto(s) da reaco pode(m) ser detectado(s) por ter(em)
caracterstica(s) macroscpicas diferentes das iniciais
provocar comportamento diferente em outras que para o efeito servem como indicadores.
Associar a frmula qumica de uma substncia natureza dos elementos qumicos que a
compem (significado qualitativo) e relao em que os tomos de cada elemento qumico
(ou io) se associam entre si para formar a unidade estrutural.
Interpretar os efeitos que a concentrao dos reagentes, a presso dos reagentes, a rea da
superfcie de contacto dos reagentes, a luz (reaces fotoqumicas), a temperatura (colises
eficazes) e os catalisadores e inibidores tm na rapidez da reaco.
Interpretar reaco qumica como conceito central para explicar a diversidade das
modificaes que ocorrem permanentemente no mundo e prever o que, em determinadas
condies, poder a vir a ocorrer.
Identificar reaces qumicas que ajudam manuteno dos organismos vivos, que
prejudicam os organismos vivos e que afectam o ambiente.
1.2.
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Caracterizar o reagente limitante de uma reaco como aquele cuja quantidade condiciona a
quantidade de produtos formados.
Reconhecer que, embora haja reaces qumicas completas (no sentido em que se esgota
pelo menos um dos seus reagentes), h outras que o no so.
Explicitar que, numa reaco qumica, a quantidade obtida para o(s) produto(s) nem sempre
igual teoricamente esperada, o que conduz a um rendimento da reaco inferior a 100%.
Identificar o rendimento de uma reaco como quociente entre a massa, o volume (gases)
ou a quantidade de substncia efectivamente obtida de um dado produto, e a massa, o
volume (gases) ou a quantidade de substncia que seria obtida desse produto, se a reaco
fosse completa.
Interpretar o facto de o rendimento mximo de uma reaco ser 1 (ou 100%) e o rendimento
de uma reaco incompleta ser sempre inferior a 1 (ou 100%).
Referir que, em laboratrio, se trabalha a maioria das vezes com materiais que no so
substncias, pelo que necessrio a determinao do grau de pureza do material em
anlise
Reconhecer que o grau de pureza de um reagente pode variar, dependendo a sua escolha
das exigncias do fim a que se destina.
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Verificar que a variao de energia envolvida numa mudana de estado inferior energia
envolvida numa reaco qumica
Interpretar uma reaco reversvel como uma reaco em que os reagentes formam os
produtos da reaco, diminuem a sua concentrao no se esgotando e em que,
simultaneamente, os produtos da reaco reagem entre si para originar os reagentes da
primeira.
Representar uma reaco reversvel pela notao de duas setas com sentidos opostos () a
separar as representaes simblicas dos intervenientes na reaco
Associar equilbrio qumico homogneo ao estado de equilbrio que se verifica numa mistura
reaccional com uma s fase
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Referir os factores que podem alterar o estado de equilbrio de uma mistura reaccional
(temperatura, concentrao e presso) e que influenciam o sentido global de progresso
para um novo estado de equilbrio
temperatura
da
mistura
reaccional
para
reaces
exoenergticas
endoenergticas
Identificar o Princpio de Le Chtelier, enunciado em 1884 como a lei que prev o sentido da
progresso de uma reaco por variao da temperatura, da concentrao ou da presso da
mistura reaccional, em equilbrios homogneos
113
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Visita de estudo, devidamente programada (conforme anexo 1), a uma empresa qumica.
American Chemical Society (1988). ChemCom, Chemistry in the Community, 2nd edition.
Dubuque, Iowa: Kendall Hunt Publishing Company.
Livro para Professores e para consulta de alunos, que representa um srio esforo para
promover a literacia cientfica dos alunos atravs de um curso de Qumica que enfatiza o
impacte da Qumica na sociedade.
Atkins, P. W.; Beran, J. A. (1992). General Chemistry, 2nd edition. New York: Scientific
American Books
Livro de Qumica Geral para professores e para consultas pontuais de alunos, que pretende
desenvolver nos alunos uma atitude cientfica, focando a necessidade de aprender qumica
pensando numa maneira pessoal de dar resposta aos problemas, colocando questes, em
vez de aplicar frmulas.
Brady, J. E., Russell, J. W., Holum, J. R. (2000). Chemistry, Matter and Its Changes.New
York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro muito completo sobre Qumica Geral, com ilustraes muito elucidativas e aplicaes a
situaes do quotidiano.
Burton, G., Holman, J., Pillin, G., Waddington, D. (1994). Salters Advanced Chemistry.
Oxford: Heinemann.
Obra de orientao CTS, constituida por 4 livros. Em Chemical Storylines desenvolvem-se
14 temas com repercusses sociais, remetendo-se o leitor para o livro dos conceitos,
Chemical Ideas para aprofundamento. Em Activities and Assessment Pack apresentam-se
muitas actividades prticas de laboratrio e outras. O Teachers Guide fornece orientaes
preciosas para a gesto do programa. Obra para professores e alunos (mais interessados).
114
Cursos Profissionais
Emsley, J. (1991). The Elements, 2nd edition, Oxford: Oxford University Press
Livro de consultas sobre propriedades dos elementos qumicos e de algumas das
substncias elementares e compostos. Importante para pesquisa dos alunos.
th
Selinger, B. (1998). Chemistry in the Marketplace, 5 Edition. Sidney, Fort Worth, London,
Orlando, Toronto: Harcourt Brace & Company.
Tal como o autor a classifica, a obra Um guia turstico da Qumica. Tendo como
pressupostos a necessidade de relevncia social no ensino da Qumica, o autor faz uma
incurso por temas variados de ligao da Qumica vida do quotidiano Acrescenta ainda
dez preciosos apndices.
http://www.chm.davidson.edu/java/LeChatelier/LeChatelier.html
(Simulao de situaes de equilbrio)
http://carlton.paschools.pa.sk.ca/chemical/equilibrium/dichromate/dichromate.htm
(Simulao de situaes de equilbrio (cromato/dicromato)
http://www.h2eco.org/h2hist.htm
(Histria do hidrognio)
http://www.h2eco.org/links.htm
(Diferentes processos de produo de hidrognio
http://www.h2eco.org/
(Endereo muito completo sobre hidrognio)
http://www.ovonic.com/hydrogen/hydrogen.html
(Endereo muito completo sobre o hidrognio e as vantagens da sua utilizao)
115
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Extenso E.Q3
1 Apresentao
Na presente extenso do mdulo Reaces Qumicas. Equilbrio Qumico Homogneo.
desenvolvem-se conhecimentos aprofundados sobre o equilbrio qumico de solubilidade.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: compreender conceitos (fsicos e qumicos) e a sua interligao,
leis e teorias; compreender o modo como alguns conceitos fsicos e qumicos se desenvolveram,
bem como algumas caractersticas bsicas do trabalho cientfico necessrias ao seu prprio
desenvolvimento.
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Equilbrio qumico heterogneo
1.1. Equilbrio de solubilidade
Diferenciar sais pelo valor da solubilidade em gua (muito, pouco e medianamente solveis)
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Verificar que as variaes dos factores temperatura e concentrao induzem uma alterao
no sistema em equilbrio, levando a um novo estado de equilbrio, o que se traduz por
formao de precipitado ou solubilizao do mesmo
Pesquisa dos diferentes tipos de gua que se podem utilizar em laboratrio, relacionando-as
com o tipo de anlise a que esto destinadas e com os custos da sua utilizao.
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ANEXO 1
(Extenso E.Q3: Equilbrio Qumico Heterogneo)
Objectos de ensino
Tratamento de resduos
Objectivos de aprendizagem
Sugestes metodolgicas
A visita a uma instalao industrial necessita de um trabalho de preparao, no qual os alunos
devero tambm ser envolvidos. A sada da escola para um ambiente totalmente novo e no isento
de perigos deve ser cuidadosamente planificada (e previamente autorizada), mas pode ser
extremamente enriquecedora para a formao dos alunos. Passar da representao esquemtica ou
descritiva dos livros para a observao directa de uma unidade industrial pode ser uma experincia
118
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nica para muitos alunos. Dada a distribuio geogrfica das indstrias portuguesas, em particular
das indstrias qumicas, no possvel estabelecer a visita a uma delas em particular. Sugere-se,
por isso, que se explorem quais as acessveis e, de entre estas, as mais adequadas s finalidades
da disciplina.
Os alunos devero ser encorajados a envolverem-se em todos os passos, de modo a aumentar
a sua co-responsabilidade no xito da iniciativa.
Sugerem-se cinco etapas, escalonadas no tempo:
Preparao e planificao
Realizao
Actividades ps-visita
1. Preparao e planeamento
1.1. Preparao do professor
Providenciar o transporte
Finalidades da visita
119
Cursos Profissionais
Preparar algumas questes sobre o processo de produo, incluindo aquelas que devero
ser colocadas em locais e situaes especiais.
Alertar para as medidas de segurana da Empresa que devero ser cumpridas na totalidade
Localizao da indstria
Explorao do processo
2. A visita
Durante a visita os alunos devero ser apresentados (pelo menos em grupo) ao guia e
participar, colocando perguntas e dando respostas quando solicitadas.
3. Actividades ps-visita
Explicitao dos aspectos positivos, das deficincias verificadas, possveis causas e modo
de as ultrapassar.
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MDULO Q4
Equilbrio cido-base
Durao de Referncia: 18 horas
1 Apresentao
Atravs do tema organizador Equilbrio cido-base pretende-se a abordagem das reaces
de cido-base (em equilbrio ou no), j que a compreenso da qumica do cido-base
necessria, no s para a Qumica, como para a Biologia, a Geologia e outras reas
disciplinares.
Os cidos e as bases so to vulgares nos produtos do nosso quotidiano como no
laboratrio, j que esto presentes em diferentes produtos como o vinagre, as bebidas
gaseificadas, a aspirina, a vitamina C, o anticido, como leite de magnsio ou os Tums, produtos
de limpeza amoniacais e algumas lixvias.
Do mesmo modo, muitos processos biolgicos e geolgicos envolvem qumica de cidobase, j que o suco gstrico contm cido clordrico, o cido lctico ajuda manuteno
muscular, a basicidade do sangue deve manter-se dentro de certos limites estreitos para evitar a
morte, a acidez/basicidade do solo e da gua so importantes para o equilbrio dos
ecossistemas e, a formao de grutas e a solubilizao de rochas so afectadas pela acidez da
gua.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: identificar material e equipamento de laboratrio e explicar a sua
utilizao/funo; seleccionar material de laboratrio adequado a uma actividade experimental;
manipular, com correco e respeito por normas de segurana, material e equipamento;
recolher, registar e organizar dados de observaes (quantitativos e qualitativos) de fontes
diversas, nomeadamente em forma grfica; exprimir um resultado com um nmero de algarismos
significativos compatveis com as condies da experincia e afectado da respectiva incerteza
absoluta; interpretar os resultados obtidos e confront-los com as hipteses de partida e/ou com
outros de referncia, discutindo os limites de validade dos resultados.
Cursos Profissionais
3. Ionizao e dissociao
3.1. Reaces de ionizao/dissociao
4. Auto-ionizao da gua
4,1, Constante de equilbrio para a reaco de ionizao da gua: produto inico da gua Kw.
4.2. Relao entre as concentraes de io hidrnio e de io hidroxilo: o pH e o pHO
5. Equilbrio de cido-base
5.1. Constante de acidez, Ka , e constante de basicidade, Kb
5.2. Fora relativa de cidos e de bases
6. Comportamento cido, bsico ou neutro de algumas solues de sais
6.1. Formao de sais por meio de reaces cido-base; reaces de neutralizao
6.2. Comportamento cido-base de anies e de caties em soluo aquosa
7. Indicadores de cido-base e medio de pH
7.1. Indicadores colorimtricos de cido-base
7.2. Aparelho medidor de pH; sensor de pH
4 Objectivos de Aprendizagem
1. cidos e bases na natureza: a chuva e a chuva cida
1.1. A gua da chuva e a gua da chuva cida : composio qumica e pH
Distinguir gua de chuva normal de gua de chuva cida quanto ao valor de pH, tendo
como referncia pH=5,6 (limite mnimo do pH da gua da chuva normal), temperatura de
25 C.
Utilizar o valor de pH de uma soluo para a classificar como cida, alcalina ou neutra.
122
Cursos Profissionais
2.
Explicar, segundo uma perspectiva histrica, as limitaes dos diferentes conceitos de cido
e base.
3.
4.
Auto-ionizao da gua
4.1. Constante de equilbrio para a reaco de ionizao da gua: produto inico da gua Kw.
Explicitar
efeito
da
variao
da
temperatura
na
auto-ionizao
da
gua
e,
Discutir, para uma soluo e qualquer que seja o valor do pH, a acidez e alcalinidade
relativas
123
Cursos Profissionais
5. Equilbrio cido-base
5.1 Constante de acidez, Ka , e constante de basicidade, Kb.
Estabelecer a relao entre cido e base conjugada ou entre base e cido conjugado e,
conjuntamente, explicitar o conceito de par conjugado de cido-base.
Relacionar os valores das constantes de ionizao (Ka) de cidos distintos com a extenso
das respectivas ionizaes.
Associar o conceito de cido forte e de base forte extenso das respectivas reaces de
ionizao (ou dissociao) e ao valor muito elevado das respectivas constantes de acidez ou
de basoicidade
Relacionar, para um dado par conjugado cido-base, o valor das constantes Ka e Kb.
Reconhecer a importncia dos cidos e das bases: na sade (lceras gstricas, cido rico,
no ambiente (chuva cida, efluentes industriais, correco de solos), no fabrico de produtos
de higiene e limpeza domstica e industrial, na manipulao e conservao de alimentos e
na indstria farmacutica.
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Referir que a reaco qumica entre ao anio e a gua uma reaco cido-base, mas que
se pode designar por hidrlise.
3+
3+
Reconhecer que cada indicador tem como caracterstica uma zona de viragem que
corresponde ao intervalo de valores de pH em que se verifica a mudana da cor cida
para a cor alcalina ou a situao inversa
Associar a cor adquirida por um indicador cido-base numa soluo aquosa caracterstica
cida, neutra ou alcalina da soluo
Resoluo de exerccios numricos onde se determinem e relacionem pH, pHO, pKw Ka, Kb,
+
|H |, |HO |.
125
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Mdulo Q4: Equilbrio cido-base
Atkins, P. W.; Beran, J. A. (1992). General Chemistry, 2nd edition. New York: Scientific
American Books
Livro de Qumica Geral para professores e para consultas pontuais de alunos, que pretende
desenvolver nos alunos uma atitude cientfica, focando a necessidade de aprender qumica
pensando numa maneira pessoal de dar resposta aos problemas, colocando questes, em
vez de aplicar frmulas.
Brady, J. E., Russell, J. W., Holum, J. R. (2000). Chemistry, Matter and Its Changes.New
York: John Wiley & Sons, Inc.
Livro muito completo sobre Qumica Geral, com ilustraes muito elucidativas e aplicaes a
situaes do quotidiano.
Burton, G., Holman, J., Pillin, G., Waddington, D. (1994). Salters Advanced Chemistry.
Oxford: Heinemann.
Obra de orientao CTS, constituida por 4 livros. Em Chemical Storylines desenvolvem-se
14 temas com repercusses sociais, remetendo-se o leitor para o livro dos conceitos,
Chemical Ideas para aprofundamento. Em Activities and Assessment Pack apresentam-se
muitas actividades prticas de laboratrio e outras. O Teachers Guide fornece orientaes
preciosas para a gesto do programa. Obra para professores e alunos (mais interessados).
http://www.pafko.com/history//h_intro.html
(Histria da Engenharia Qumica)
http://www.science.ubc.ca/~chem/tutorials/pH/help/index.html
(A natureza dos cidos e das bases)
http://br.dir.yahoo.com/Ciencia/Ecologia/Poluicao/Chuva_Acida/
(Chuva cida)
http://www.discoveryportugues.com/water/feature6.shtml
(Contaminao da gua)
126
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Extenso E.Q4
Titulaes cido-base
Durao de Referncia: 9 horas
1 Apresentao
A presente extenso do mdulo Equilbrio cido-base desenvolve conhecimentos
aprofundados sobre equilbrio qumico, nomeadamente em solues tituladas.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: identificar material e equipamento de laboratrio e explicar a sua
utilizao/funo; seleccionar material de laboratrio adequado a uma actividade experimental;
manipular, com correco e respeito por normas de segurana, material e equipamento;
recolher, registar e organizar dados de observaes (quantitativos e qualitativos) de fontes
diversas, nomeadamente em forma grfica; exprimir um resultado com um nmero de algarismos
significativos compatveis com as condies da experincia e afectado da respectiva incerteza
absoluta; interpretar os resultados obtidos e confront-los com as hipteses de partida e/ou com
outros de referncia, discutindo os limites de validade dos resultados.
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Titulaes cido-base
1.1. Caracterizao das volumetrias de cido-base
Cursos Profissionais
Extenso E.Q4: Titulaes cido-Base
Reconhecer que cada indicador tem como caracterstica uma zona de viragem que
corresponde ao intervalo de pH em que se verifica a mudana de cor cida para cor
alcalina ou a situao inversa.
128
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MDULO Q5
Equilbrio de Oxidao-reduo
Durao de Referncia: 18 horas
1 Apresentao
O tema organizador deste mdulo, Equilbrio de Oxidao-Reduo, pretende abordar as
reaces de oxidao-reduo com uma certa profundidade, j que a sua compreenso
necessria para a interpretao dos fenmenos que nos mantm vivos, que ocorrem no
quotidiano, na natureza e na indstria.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: escrever e acertar equaes de oxidao-reduo; interpretar a
transferncia de electres que ocorre; utilizar a srie electroqumica na previso da
espontaneidade de reaces de oxidao-reduo; mobilizar conhecimentos no reconhecimento
e na interpretao de fenmenos de oxidao-reduo que ocorrem no dia a dia.
129
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Mdulo Q5: Equilbrio de Oxidao-reduo
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Reaces de oxidao-reduo
1.1. Perspectiva histrica dos conceitos de oxidao-reduo
Associar nmero de oxidao de um elemento, num dado estado, carga que um tomo
desse elemento adquiria se os electres, em cada ligao covalente, fossem atribudos, aos
tomos mais electronegativos
Identificar os nmeros de oxidao dos elementos hidrognio, oxignio, metais dos grupos 1
e 2 da Tabela Peridica
Enumerar alguns elementos que podem apresentar diferentes estados de oxidao: Fe, Cu,
Mn, Cr, Ni,
Associar espcie reduzida ou oxidante como aquela que diminui o seu nmero de oxidao
e espcie oxidada ou redutor como a que aumenta o seu nmero de oxidao numa reaco
de oxidao-reduo
130
Cursos Profissionais
Reconhecer que algumas espcies qumicas podem comportar-se como espcie oxidada ou
como espcie reduzida consoante a outra espcie com quem reage
Reconhecer que os metais apresentam reactividades diferentes quando reagem com a maior
parte das solues de cidos diludos
Reconhecer que quanto mais forte um oxidante mais fraco o redutor conjugado, ou
quanto mais fraco um oxidante, mais fraco o redutor conjugado
131
Cursos Profissionais
132
Cursos Profissionais
Atkins, P.W.; Beran, J. A.(1992). General Chemistry, 2nd edition. New York: Scientific American
Books
Livro de Qumica Geral para professores e para consultas pontuais de alunos, que pretende
desenvolver nos alunos uma atitude cientfica, focando a necessidade de aprender qumica
pensando numa maneira pessoal de dar resposta aos problemas, colocando questes, em vez
de aplicar frmulas.
Brady, J. E., Russell, J. W., Holum, J. R. (2000). Chemistry, Matter and Its Changes. New York:
John Wiley & Sons, Inc.
Livro muito completo sobre Qumica Geral, com ilustraes muito elucidativas e aplicaes a
situaes do quotidiano.
Burton, G.,Holman, J., Pillin, G., Waddington, D. (1994). Salters Advanced Chemistry. Oxford:
Heinemann.
Obra de orientao CTS, constituida por 4 livros. Em Chemical Storylines desenvolvem-se 14
temas com repercusses sociais, remetendo-se o leitor para o livro dos conceitos, Chemical
Ideas para aprofundamento. Em Activities and Assessment Pack apresentam-se muitas
actividades prticas de laboratrio e outras. O Teachers Guide fornece orientaes preciosas
para a gesto do programa. Obra para professores e alunos (mais interessados).
http://www.pafko.com/history//h_intro.html
(Histria da Engenharia Qumica)
http://jchemed.chem.wisc.edu/JCESoft/CCA/CCA0/MOVIES/MAGCO2.html
(Reaco do magnsio com o dixido de carbono)
http://www.crescent.edu.sg/crezlab/Webpages/Redox1.htm
(Reaces de oxidao-reduo)
http://www.vtt.fi/bel/mib/envir/biodeg.htm
(Biodegradao)
http://sdahq.org/house/fact/houseclean5.html
(Produtos de limpeza de uso domstico)
http://www.wfu.edu/~ylwong/redox/
(Endereo sobre oxidao-reduo)
133
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Extenso E.Q5
Electroqumica
Durao de Referncia: 12 horas
1 Apresentao
Atravs do tema organizador desta extenso, Electroqumica, pretende-se a abordagem
da aplicao das reaces de oxidao-reduo em duas vertentes: a produo de corrente
elctrica em clulas voltaicas e nas modernas clulas recarregveis e de combustvel. Ainda,
numa outra vertente, pretende-se interpretar a electrlise como uma reaco de oxidao
provocada, bem como os processos industriais/naturais em que ocorre uma electrlise.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: interpretar o funcionamento de uma clula voltaica; utilizar a
srie electroqumica de potenciais-padro na previso da espontaneidade de uma reaco de
oxidao-reduo e na construo de uma clula electroqumica com determinado potencial;
interpretar uma reaco electroltica; reconhecer e interpretar fenmenos de oxidao-reduo
que ocorrem sua volta, tanto a nvel natural como industrial.
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4 Objectivos de Aprendizagem
1. Clulas electroqumicas
1.1. Perspectiva histrica
Reconhecer que numa clula electroqumica ocorre uma reaco de oxidao-reduo, mas
com os reagentes separados
Descrever o sentido do fluxo de electres no circuito que liga os dois elctrodos e o sentido
do fluxo dos ies nos electrlitos e na ponte salina
Interpretar que numa clula electroqumica se produz uma corrente elctrica, ou seja, que h
produo de energia elctrica custa de reaces de oxidao-reduo
Associar o sentido da corrente elctrica ao sentido contrrio ao dos electres no circuito que
liga os dois elctrodos
Associar o valor zero Volt ao potencial do elctrodo padro de hidrognio (atribudo por
conveno)
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Associar fora electromotriz de uma pilha (f.e.m.) diferena de potencial (d.d.p.) entre os
seus elctrodos em circuito aberto (quando no passa corrente)
2. Electrlise
2.1. Reaces de oxidao-reduo provocadas por uma corrente elctrica
Interpretar a electrlise como um processo em que se utiliza a energia elctrica de uma fonte
exterior, para provocar uma reaco de oxidao-reduo (reaco no espontnea)
136
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Extenso E.Q5: Electroqumica
Electrlise da gua
http://www.liv.ac.uk/Chemistry/Links/electrochem.html
(Electroqumica)
http://members.aol.com/logan20/electchm.html
(Electroqumica)
http://www.allaboutbatteries.com/history-of-batteries.html
(Histria das clulas electroqumicas)
http://gaia.floyd.edu/tutor/electroc.htm
(Endereo com assuntos diversificados)
137
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MDULO Q6
1 Apresentao
Este mdulo divide-se em duas partes principais: a primeira, relativa ao estado fsico das
substncias e interaces moleculares, onde se procura interpretar a relao entre o estado
fsico de alguns materiais e a intensidade das interaces moleculares nesses mesmos materiais
e a segunda, em que se procura interpretar o comportamento dos gases considerados ideais.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: concluir acerca da polaridade de algumas molculas a partir
das frmulas estereoqumicas; inferir quais as interaces moleculares predominantes que
explicam algumas propriedades fsicas das substncias; interpretar o comportamento dos gases
considerados ideais ou reais; aplicar a lei dos gases ideais.
2.4. Misturas de gases ideais: Lei de Dalton ou lei das presses parciais
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Interaces Moleculares
1.1. O que so e como se caracterizam
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Mdulo Q6: Estado Fsico das Substncias e Interaces Moleculares. Estado Gasoso
Caracterizar os trs tipos de interaces de van der Waals: interaces de London (de
disperso), atraces dipolo permanente - dipolo permanente e dipolo permanente - dipolo
induzido
Referir que a intensidade das aces intramoleculares muito superior das aces
intermoleculares
Referir que a intensidade das foras de London depende do nmero de electres existentes
na molcula, do tamanho da molcula e da respectiva forma
Interpretar o estado fsico das substncias flor, cloro, bromo e iodo, em termos da
intensidade das foras de London.
Relacionar algumas propriedades fsicas das substncias como ponto de fuso, ponto de
ebulio, solubilidade em gua ou noutros solventes, como resultado da intensidade das
aces intermoleculares.
2. Estado Gasoso
2.1. Variveis de estado: presso, temperatura, volume e quantidade de substncia
Concluir que, para interpretar o comportamento dos gases, necessrio saber como se
relacionam as quatro variveis presso (P), volume (V), temperatura (T) e quantidade de
substncia (n)
139
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Mdulo Q6: Estado Fsico das Substncias e Interaces Moleculares. Estado Gasoso
Identificar a unidade de presso do SI, o pascal (Pa) e outras unidades de uso corrente
como o torr (Torr), a atmosfera (atm) e o bar (bar)
Identificar a unidade SI de temperatura, o Kelvin (K) e outras unidades correntes como grau
Celsius e o grau Fahrenheit
Explicitar o significado da lei dos gases ideais (equao de estado dos gases ideais) PV =
nRT
-1
determinado pela equao dos gases ideais de 24,5 dm mol e nas condies normais
3
-1
de 22,4 dm mol
Discutir que, apesar das grandes diferenas nas propriedades qumicas, os gases obedecem
de uma maneira geral ao mesmo conjunto de propriedades fsicas determinadas pela
relao PV = nRT
Reconhecer que numa mistura gasosa cada um dos constituintes exerce uma presso
designada por presso parcial, correspondente presso que o gs exerceria se estivesse
sozinho no contentor - lei de Dalton
Referir que a presso total P de uma mistura gasosa igual soma das presses parciais
de cada componente
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Mdulo Q6: Estado Fsico das Substncias e Interaces Moleculares. Estado Gasoso
Atkins, P. W.; Beran, J. A. (1992). General Chemistry, 2nd edition. New York: Scientific American
Books
Livro de Qumica Geral para professores e para consultas pontuais de alunos, que pretende
desenvolver nos alunos uma atitude cientfica, focando a necessidade de aprender qumica
pensando numa maneira pessoal de dar resposta aos problemas, colocando questes, em vez
de aplicar frmulas.
Brady, J. E., Russell, J. W., Holum, J. R. (2000). Chemistry, Matter and Its Changes.New York:
John Wiley & Sons, Inc.
Livro muito completo sobre Qumica Geral, com ilustraes muito elucidativas e aplicaes a
situaes do quotidiano.
Burton, G., Holman, J., Pillin, G., Waddington, D. (1994). Salters Advanced Chemistry. Oxford:
Heinemann.
Obra de orientao CTS, constituida por 4 livros. Em Chemical Storylines desenvolvem-se 14
temas com repercusses sociais, remetendo-se o leitor para o livro dos conceitos, Chemical
Ideas para aprofundamento. Em Activities and Assessment Pack apresentam-se muitas
actividades prticas de laboratrio e outras. O Teachers Guide fornece orientaes preciosas
para a gesto do programa. Obra para professores e alunos (mais interessados).
http://www.grc.nasa.gov/WWW/K-12/airplane/Animation/frglab.html
(Gases ideais)
http://www.sparknotes.com/chemistry/gases/ideal/section1.html
(Leis dos gases ideais)
http://chemed.chem.purdue.edu/genchem/topicreview/bp/intermol/intermol.html
(Foras intermoleculares)
http://wine1.sb.fsu.edu/chm1045/notes/Forces/intermol/Forces02.htm
(Foras intermoleculares)
http://www.chem.unsw.edu.au/UGNotes/hainesIMF/contents.html
(Foras intermoleculares)
141
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MDULO Q7
1 Apresentao
Atravs do tema organizador deste mdulo, Compostos Orgnicos. Reaces Qumicas,
procura dar-se uma relevncia especial identificao de compostos orgnicos simples, quer pelo
nome IUPAC, quer pelas frmulas qumicas - emprica, molecular, de estrutura e estereoqumica,
bem como s reaces caractersticas em que eles tomam parte.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: identificar e seleccionar material e equipamento de laboratrio
tendo em conta a sua utilizao/funo; manipular com correco e respeito por normas de
segurana, material e equipamento; recolher, registar, organizar e analisar dados de observaes
(quantitativos e qualitativos) de fontes diversas, nomeadamente em forma grfica; discutir limites
de validade dos resultados obtidos respeitantes ao observador, aos instrumentos e tcnica
usados.
Nomenclatura e isomeria
142
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4 Objectivos de Aprendizagem
1. Compostos orgnicos
1.1. O mundo dos compostos orgnicos: importncia dos compostos orgnicos na sociedade
Concluir que estes compostos apresentam algumas semelhanas, o que torna possvel
agrup-los em famlias
Usar as regras de nomenclatura da IUPAC (1993) para compostos orgnicos, para atribuir
nomes e escrever as frmulas de estrutura de alguns hidrocarbonetos alifticos e de alguns
hidrocarbonetos aromticos
Associar a cada classe funcional (aldedos, cetonas, cidos carboxlicos, steres e aminas) o
seu grupo caracterstico
143
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Reconhecer a existncia de isomeria de grupo funcional ente lcoois e teres, entre aldedos
e cetonas e entre cidos carboxlicos e steres.
hidratao
2.3. Esterificao
Associar esterificao reaco entre um cido carboxlico e um lcool, com formao de
um ster e de gua
2.4. Hidrlise
Associar hidrlise de steres reaco entre um ster e gua, com produo de um cido e
de um lcool
Associar saponificao hidrlise de steres de cidos gordos, (catalisada por hidrxidos) e
produzindo sabes.
Construir modelos moleculares, com os materiais das caixas de modelos, para investigar:
-
144
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Burton, G., Holman, J., Pillin,G., Waddington, D. (1994). Salters Advanced Chemistry. Oxford:
Heinemann.
Obra de orientao CTS, constituida por 4 livros. Em Chemical
temas com repercusses sociais, remetendo-se o leitor para o
Ideas para aprofundamento. Em Activities and Assessment
actividades prticas de
laboratrio e outras. O Teachers Guide fornece orientaes
programa. Obra para professores e alunos (mais interessados).
Storylines desenvolvem-se 14
livro dos conceitos, Chemical
Pack apresentam-se muitas
preciosas para a gesto do
Campos Lus S., Mourato, Miguel (2002) Nomenclatura doa Compostos Orgnicos, 2edio,
Escolar Editora, Lisboa
Livro de consulta onde se indicam as alteraes propostas pela IUPAC em 1993 s regras de
nomenclatura de 1979
Heasley, Victor, Christensen, Val J., Heasley, Gene E.(1979) Chemistry and Life in the
Laboratory, Minesota, USA: Burgess Publishing Company
IUPAC Organic Chemistry Division (2002). Guia IUPAC para a nomenclatura de compostos
orgnicos segundo as recomendaes de 1993, Lisboa: Lidel - edies tcnicas Lda.
Livro de consulta, onde se encontram normas para nomes e simbologia de grandezas e
unidades em Qumica Fsica. Para todas as Unidades.
Schore, Neil E., Vollhardt, K. Peter (1994) Organic Chemistry, 2 Edio, New York: W. H.
Freeman and Company,
Schore, Neil E. (1994) Study guide for Organic Chemistry, 2 Edio, New York: W. H. Freeman
and Company.
http://members.tripod.com/~EppE/orgtable.htm
Qumica orgnica
http://gopher.chem.uic.edu/organic/organic.html
Exerccios de nomenclatura orgnica
http://www.cem.msu.edu/~reusch/VirtualText/intro1.htm
Endereo completo sobre qumica orgnica
145
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Extenso E1.Q7
1 Apresentao
Atravs do tema organizador desta extenso, Polmeros e Materiais Polimricos", procura-se
salientar o papel de destaque que os plsticos detm na sociedade, a composio diversificada
dos polmeros que lhes conferem propriedades particulares e as diferentes origens possveis para
os plsticos.
Prope-se, assim, neste mdulo, a interpretao da estrutura qumica dos polmeros e,
particularmente, dos plsticos, para se perceber a razo de to teis propriedades. Prope-se,
tambm, uma abordagem aos aspectos ambientais inerentes sua utilizao - a reciclagem, a
destruio dos seus resduos, as suas possveis bio e fotodegradabilidade, a solubilidade em gua
e, ainda, os aspectos econmicos relacionados com o seu uso.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: compreender a importncia dos compostos orgnicos e
nomeadamente a importncia dos plsticos na vida actual; interpretar a composio de um
polmero; interpretar as reaces de adio e de condensao em funo dos monmeros e dos
polmeros obtidos; interpretar as diferentes propriedades dos polmeros em funo da sua
estrutura qumica.
Cursos Profissionais
4 Objectivos de Aprendizagem
1.
Reconhecer a importncia dos plsticos na alterao do estilo de vida das sociedades: pelo
baixo preo, pelos diferentes designs e pelos variados campos de utilizao industrial
(txteis, construo, transportes, farmacutica, mobilirio, embalagens, electrodomsticos,
comunicaes,...)
Discutir a dependncia do petrleo que a indstria dos polmeros sintticos apresenta, como
matria-prima primeira para o fabrico dos monmeros
147
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Caracterizar um polmero como artificial quando ele obtido a partir de um polmero natural,
por reaco qumica
Caracterizar um polmero como sinttico quando ele obtido por reaco de sntese a partir
de materiais no polimricos, os monmeros
Interpretar uma macromolcula como uma molcula constituda por uma cadeia principal
formada por milhares de tomos organizados segundo conjuntos que se repetem
Caracterizar um material como plstico quando, sendo polimrico, capaz de ser moldado
segundo formas diversificadas
Distinguir plsticos quanto ao efeito do calor sobre eles (termoplsticos aqueles que se
deformam por aumento de temperatura e termofixos aqueles que no se deformam por
aumento de temperatura)
Caracterizar uma reaco de polimerizao como uma reaco qumica em cadeia entre
molculas de monmero(s)
148
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Diferenciar famlia qumica de polmeros (de natureza estrutural) de marca registada (de
natureza comercial): o Nylon 6-10 uma marca registada de polmeros da famlia das
poliamidas
Elaborar um texto sobre o modo como os plsticos modificaram hbitos de vida (por
exemplo, comparar as vantagens e desvantagens do uso de garrafas de plstico
relativamente s garrafas de vidro).
Pesquisar sobre os polmeros com aplicao recente (por exemplo, como supercondutores).
149
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Farley, R. F. (org.) (2001). School Chemistry Experiments, A collection of tried & tested
experiments for use in schools. Hatfield: ASE (The Association for Science Education).
Livro com um conjunto de experimentaes adequadas ao nvel etrio dos alunos e com muito
interesse, tanto para professores como para alunos.
Jones, M. M., Johnston et al. (1987). Chemistry and Society (5ed.) Philadelphia, New York,
Chicago, San Francisco, Montreal, Toronto, London, Sydney, Tokyo: Saunders College
Publishing.
Livro que apresenta uma perspectiva de abordagem diferente sobre alguns dos contedos
essenciais dos programas.
http://www.plasticsrecycling.ab.ca/plastics_and_environment.htm
(Plsticos e o ambiente)
http://www.dartcontainer.com/Web/Environ.nsf/Pages/Menu
(Plsticos e o impacte na vida do quotidiano e a contribuio econmica dos plsticos)
http://www.recycle.net/Plastic/index.html
(Muito completo sobre reciclagem de quase todos os tipos de plsticos)
http://people.clarityconnect.com/webpages/terri/mse3.html
(Materiais em geral e metais e polmeros em particular)
http://www.und.edu/dept/chem/NDCCFC/mccarthy/index.htm
(Outros materiais que no polmeros e metais)
http://www.biopolymer.net/ (Biopolmeros)
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Extenso E2.Q7
1 Apresentao
Atravs do tema organizador desta extenso, Ligas Metlicas. Materiais Cermicos.
Compsitos.", procura-se salientar a necessidade de se encontrarem, cada vez mais, materiais
que possam satisfazer a procura do mercado, devido explorao exaustiva dos recursos
naturais, deficiente reciclagem, revalorizao e reutilizao dos equipamentos e objectos e
cada mais exigente tecnologia de ponta.
2 Competncias Visadas
O aluno deve ser capaz de: compreender conceitos (fsicos e qumicos) e a sua interligao,
leis e teorias; compreender a importncia dos materiais clssicos e dos matriais compsitos na
vida actual; interpretar a composio de uma liga metlica em funo da sua composio;
interpretar a constituio de um compsito a partir da sua matriz.
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2. Materiais Cermicos
2.1. O que so: principais componentes de um material cermico
2.2. Propriedades dos materiais cermicos: relao entre as propriedades qumicas e as
propriedades fsicas
2.3 A importncia de um material cermico
Matrias-primas tradicionais
3. Compsitos
3.1. O que so compsitos
3.2. Fases de um compsito
3.3. Vantagens de um compsito em relao a outros materiais
3.4. Alguns materiais compsitos: polmero/cermicos e metal/cermicos
4 Objectivos de Aprendizagem
1. Metais e Ligas Metlicas
1.1. A importncia dos metais e das ligas metlicas ao longo dos tempos
Identificar a importncia dos metais nos meios de transporte, nos computadores e outros
equipamentos que tenham na sua constituio condutores, nas comunicaes por satlite,
nos processos alimentares e de conservao, na construo, nas aplicaes biomdicas, na
produo de corrente elctrica e seu transporte, nos equipamentos domsticos
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Interpretar a estrutura dos metais segundo uma rede cristalina formada por uma distribuio
regular de ies e electres.
Interpretar liga metlica como uma soluo slida: mistura homognea de um metal com um
ou mais elementos, metlicos ou no metlicos
Interpretar o significado de alguns termos usados vulgarmente: ouro de lei e prata de lei
e, ouro de 18K e ouro de 24K
Referir a cada vez maior importncia das ligas com memria de forma
Relacionar as propriedades fsicas de liga com memria de forma com as suas aplicaes
Associar liga metlica com memria de forma, a um liga metlica homognea que pode ser
treinada a tomar uma forma ou um volume predeterminados em resposta a estmulos
trmicos ou elctricos.
Interpretar o efeito da memria de forma como um rearranjo da posio dos tomos na rede
cristalina por uma mudana de fase dentro do estado slido
Referir exemplos de ligas que tm memria de forma: ouro-cdmio, cobre-alumnio, cobrealumnio-nquel e nquel-titnio (vulgarmente conhecido por Nitinol)
Identificar
alguns
dos
principais
utilizadores
de Nitinol: Ortodontistas,
Cirurgies,
Optometristas/Oftalmologistas e Maquinistas
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2. Materiais Cermicos
2.1. O que so: principais componentes de um material cermico
Reconhecer que a maior parte dos materiais cermicos tm tipicamente uma natureza
cristalina e que so compostos formados a partir de elementos metlicos e no metlicos
para os quais as ligaes qumicas podem ser totalmente inica ou parcialmente inica com
algum carcter covalente
Interpretar as propriedades dos materiais cermicos a partir da sua estrutura, isto , a partir
das espcies de tomos presentes, do tipo de ligaes qumicas entre os tomos e o modo
de empilhamento dos tomos
Concluir que no caso dos materiais cermicos (onde se inclui o vidro), essa micro estrutura
pode ser considerada totalmente amorfa (vidro), totalmente cristalina ou uma combinao
entre amorfa e cristalina
Interpretar no caso da combinao amorfa e cristalina em que a fase amorfa que rodeia os
pequenos cristais fazendo com que eles se liguem
Concluir que a micro estrutura tambm pode afectar as propriedades anteriores mas que tem
uma maior importncia nas propriedades mecnicas e na rapidez das reaces qumicas
Identificar algumas das propriedades mais importantes de um material cermico como, por
exemplo, a elevada temperatura de fuso, a baixa densidade, a alta resistncia tenso, a
resistncia corroso e o serem refractrios, quimicamente estveis, bons isoladores
trmicos e elctricos, entre outras
Reconhecer que um material cermico necessita de ser cozido para poder adquirir as
propriedades desejadas
Concluir que a maior parte das indstrias utilizam materiais cermicos em diferentes fases
do processo industrial
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Reconhecer o papel cada vez mais importante dos materiais cermicos na medicina: os
cirurgies utilizam materiais cermicos para reparar e substituir ossos como os ilacos, as
rtulas do joelho e outras partes do corpo, vlvulas do corao, implantes e revestimentos
dos materiais metlicos aplicados bem como estimulantes para o crescimento sseo,
promotores da formao de tecidos, protectores do sistema imunitrio, como implantes
dentrios,
3. Compsitos
3.1.O que so os materiais compsitos
Identificar um compsito como um material formado por uma mistura combinada (micro ou
macro) de dois ou mais constituintes insolveis um(uns) no(s) outro(s)
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Identificar alguns materiais naturais como a celulose, a madeira, o barro e o cimento, como
materiais compsitos
Associar alguns compsitos sua utilizao do dia a dia como, por exemplo, o compsito de
resina (polmero com slica) usado em ortodontia, os tecidos de matriz plstica para roupa
interior e os compsitos com fibra de vidro dos barcos
Pesquisa documental sobre a importncia dos metais na sociedade utilizando vrias fontes
de informao (livros, revistas, enciclopdias, jornais, internet, ...)
Cursos Profissionais
Atkins, P. W. (1995). O Reino dos Elementos. Uma viagem atravs do Pas dos Elementos
Qumicos (trad. J. Sarmento, 2001). Lisboa: Rocco-Temas e Debates.
Livro sobre a Tabela Peridica como modelo de compreenso do mundo. Apresenta-se a histria
dos elementos qumicos naturais e sintticos e mostra-se como a pesquisa destes ltimos
poder afinal no terminar. Livro importante para professores e alunos mais interessados.
Farley, R. F. (org.) (2001). School Chemistry Experiments, A collection of tried & tested
experiments for use in schools. Hatfield: ASE (The Association for Science Education).
Livro com um conjunto de experimentaes adequadas ao nvel etrio dos alunos e com muito
interesse, tanto para professores como para alunos.
Jones, M. M., Johnston et al. (1987).Chemistry and Society (5ed.) Philadelphia, New York,
Chicago, San Francisco, Montreal, Toronto, London, Sydney, Tokyo: Saunders College
Publishing.
Livro que apresenta uma perspectiva de abordagem diferente sobre alguns dos contedos
essenciais dos programas.
http://www.my-edu2.com/
(Materiais e sustentabilidade)
http://www.metalworld.com/
(Metais e ligas metlicas)
http://jchemed.chem.wisc.edu/JCESoft/CCA/CCA2/MAIN/MEMORYM/CD2R1.HTM
(Metais com memria de forma (filme e material interactivo))
http://www.my-edu2.com/
(Polmeros, plsticos, metais e outros materiais)
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/materiais-arquivo.html
(Novos materiais (em portugus))
http://www.und.edu/dept/chem/NDCCFC/mccarthy/index.htm
(Outros materiais que no polmeros e metais)
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