Ad Desospitalizacao
Ad Desospitalizacao
Ad Desospitalizacao
A relao do Programa Melhor em Casa com a rede hospitalar estratgica e fundamental para viabilizar a
desospitalizao, permitindo que usurios internados continuem o tratamento em casa, de forma abrangente e
responsvel, abreviando o tempo da internao.
Um dos preditores de permanncia inapropriada dos usurios no hospital a disponibilidade ou no se servio
de ateno domiciliar (PANIS et al., 2003).
BENEFCIOS DA DESOSPITALIZAO:
Humanizao da ateno;
Maior conforto para o usurio e sua famlia;
Minimiza intercorrncias clnicas;
Usurio no fica exposto infeco hospitalar;
Disponibilizao de leitos para os usurios que necessitam de internao hospitalar;
Tendncia a menor uso de exames/medicamentos de forma desnecessria;
Aumento dos leitos de retaguarda s urgncias/emergncias;
Otimizao de recursos;
Promove autonomia dos usurios e familiares, atravs da capacitao de familiares, cuidadores e o prprio
usurio para o cuidado dentro de seu prprio ambiente.
SITUAES/CONDIES COMUNS NOS HOSPITAIS QUE PODEM TER O CUIDADO CONTINUADO NO
DOMICLIO PELO SAD:
Todo o usurio que estiver internado em hospital, com quadro clnico estabilizado, segundo avaliao,
mas ainda necessita de determinados cuidados especiais que podem ser realizados no domicilio de
maneira imediata alta, por equipes da Ateno Bsica (na modalidade AD1) ou do SAD (nas modalidades
AD2 ou AD3);
Condies de cuidados paliativos (controle da dor e outros sintomas) que necessitam de atendimento
domiciliar frequente e intensivo;
Situaes que necessitam auxlio na transio da alta hospitalar para AB nas situaes de necessidade de
ajuste teraputico e avaliao clnica frequente (exemplo: diabetes descompensada, ICC descompensada
e outros).
Para saber mais: Acessar o Captulo 5 do Caderno de Ateno Domiciliar Volume 1
COMO FAZER?
A estratgia de alta programada deve ser uma prtica reforada entre os profissionais que compem a equipe
do hospital. Esta prtica uma das ferramentas necessrias a desospitalizao. Para isso, necessrio que os
profissionais reservem um espao para discusso dos casos passveis de transferncia da assistncia para a AD,
visando promover a longitudinalidade do cuidado, considerando o cuidado domiciliar.
A disseminao desta estratgia entre todos os setores do hospital de fundamental importncia para ampliar
a compreenso do processo de desospitalizao e propiciar o reconhecimento dos perfis de usurios indicados.
Alm disso, os profissionais e a gesto do hospital devem considerar o trabalho em equipe, compartilhando
com outros servios de sade da rede de ateno local e/ou regional para a efetivao de encaminhamentos
seguros e no tempo oportuno.
Na alta programada preciso a sistematizao do trabalho, com instrumentos de monitoramento,
encaminhamento e determinao de fluxos, para facilitar as altas e atenuar os problemas relativos
permanncia hospitalar desnecessria. Como fazer:
Busca ativa, com corridas de leito peridicas pr-estabelecidas, para discusses sistematizadas com
corpo clnico do hospital, visando adequao de estratgias para alta e desospitalizao responsvel;
Reunies quinzenais para discusso de casos clnicos e pendncias de cada setor do hospital
(enfermarias de cada clinica, PA, UTI e outros);
Quando se tratar de um Hospital inserido no SOS Emergncias, participar das reunies do Ncleo de
Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH), compartilhando o processo de planejamento para a
implantao e desenvolvimento das atividades relacionadas ao processo de desospitalizao e alta
programada;
Preparao para alta por meio de contatos familiares e interinstitucionais, acesso aos equipamentos,
medicamentos e insumos. imprescindvel articulao com todos os pontos de ateno sade e
outros setores e equipamentos sociais.
A equipe responsvel pelo cuidado no hospital dever repassar a equipe hospitalar do Servio Social, a
Ficha de Encaminhamento preenchida preferencialmente com quatro dias teis de antecedncia da
previso de alta;
REFERNCIAS