Simone de Beauvoir
Simone de Beauvoir
Simone de Beauvoir
1 Juventude
Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir (francs: [simn d bovwa]; Paris, 9 de janeiro de 1908
Paris, 14 de abril de 1986), foi uma escritora, intelectual,
lsofa existencialista, ativista poltica, feminista e
terica social francesa. Embora no se considerasse
uma lsofa, De Beauvoir teve uma inuncia signicativa tanto no existencialismo feminista quanto na teoria
feminista.[1]
2 PRINCIPAIS OBRAS
1.1
Educao
A autora tornou-se uma adolescente desajeitada, dedicada completamente aos livros e aprendizagem, e
preferiu ignorar os desportos porque ela no era nada
atltica.[16] Ela e sua irm foram educadas no Institut
Adeline Dsir,[17] ou Cour Dsir,[18] uma escola catlica
para meninas, algo que era desprezado pelos intelectuais da poca. As escolas catlicas para meninas eram
vistas como lugares onde as jovens aprendiam uma das
duas alternativas abertas s mulheres: casamento ou um
convento.[18] Sua me, que Simone considerava uma intrusa espiando cada movimento seu,[19] frequentava as
aulas com elas, sentada atrs das meninas, como se esperava que a maioria das mes zessem.[18] L, a lsofa
conheceu sua melhor amiga, Elisabeth Le Coin (ZaZa
nas suas memrias), que inuenciou de forma denitiva
a personalidade de Simone.[20] Simone adorou a escola e
se formou em 1924 com distino.[21]
amigas.[23]
Depois de passar no vestibular em matemtica e losoa, estudou matemtica no Instituto Catlico de Paris e literatura e lnguas no colgio Sainte-Marie de
Neuilly (outra escola catlica), e em seguida, losoa na
Universidade de Paris (Sorbonne). Em 1929, quando na
Sorbonne, a autora fez uma apresentao sobre Leibniz.
L, ela conheceu muitos outros jovens intelectuais, incluindo Maurice Merleau-Ponty,[24] Ren Maheu[25] e
Jean-Paul Sartre. Enquanto na Sorbonne, Maheu deu a
de Beauvoir o apelido que lhe acompanharia ao longo
da vida, Castor, dado a ela por causa do forte trabalho
tico do animal.[25] Em 1929, com 21 anos de idade, a
lsofa se tornou a pessoa mais jovem a ser aprovada
no Agrgation em losoa[nota 1] , e a nona mulher a obter este grau. No exame nal, cou em segundo lugar;
Sartre, com 24 anos de idade, foi o primeiro (ele havia
sido reprovado em seu primeiro exame). O jri do Agrgation discutiu sobre a possibilidade de dar a Sartre ou
a Beauvoir o primeiro lugar na competio. No nal, o
concederam a Sartre.[26]
Sua amizade com Elizabeth Mabille ("Zaza") foi abruptamente rompida com a morte precoce de Zaza. Simone
narrou esse episdio de sua vida, posteriormente, em seu
primeiro livro autobiogrco, Memrias de uma moa
bem-comportada, em que critica os valores burgueses.[27]
2 Principais obras
Universidade de Paris.
2.1
A Convidada
2.1
A Convidada
De Beauvoir publicou seu primeiro romance, A Convidada, em 1943.[30] A obra uma crnica ccional sobre o
relacionamento sexual que ela e Sartre mantiveram com
as irms Olga e Wanda Kosakiewicz. Olga era uma de
suas alunas na escola secundria em Ruo, onde De Beauvoir lecionou. Ela se apaixonou por Olga. Sartre tentou
persuadir Olga, mas ela negou interesse, ento ele comeou um relacionamento com sua irm, Wanda. At sua
morte, Sartre ainda sustentava Wanda. Ele tambm sustentou Olga durante anos, at que ela conheceu e casou-se
com Jacques-Laurent Bost, amante de De Beauvoir.[28]
O romance metafsico A Convidada foi seguido por muitos outros, incluindo O Sangue dos Outros, que explora
a natureza da responsabilidade individual, contando uma
histria de amor entre dois estudantes franceses jovens
que participam da resistncia francesa na Segunda Guerra
Mundial.[30]
2.2
No nal da Segunda Guerra Mundial, De Beauvoir e Sartre editaram o Les Temps modernes, uma revista poltica
que Sartre fundou, juntamente com Maurice MerleauPonty e outros. De Beauvoir usou a Les Temps modernes
para
promover seu trabalho e explorar suas ideias em peAs suas obras oferecem uma viso sumamente reveladora
quena
escala antes de criar seus primeiros ensaios e livros.
de sua vida e de seu tempo. Em seu primeiro romance,
De
Beauvoir
permaneceu como editora da publicao at
A convidada (1943), explorou os dilemas existencialistas
da liberdade, da ao e da responsabilidade individual,[28] sua morte.[31]
temas que abordou igualmente em romances posteriores
como O sangue dos outros (1944) e Os mandarins (1954),
obra pela qual recebeu o Prmio Goncourt e que consi- 2.3 tica existencialista
derada a sua obra-prima.[1]
Em 1944, de Beauvoir escreveu seu primeiro ensaio
As teses existencialistas, segundo as quais cada pessoa
losco, Pirro et Cineas, uma discusso sobre a
responsvel por si prpria, introduzem-se tambm em
tica existencialista. Ela continuou sua explorao do
uma srie de quatro obras autobiogrcas, alm de Meexistencialismo no seu segundo ensaio, A tica da Ammrias de uma moa bem-comportada (1958), destacambiguidade, (1947), que talvez seja a entrada mais acessse A fora das coisas (1963) e Tudo dito e feito (1972).[1]
vel para o existencialismo francs, visto que sua simpliciEntre seus ensaios crticos cabe destacar O segundo sexo dade deixa a obra compreensvel. No ensaio, de Beauvoir
(1949), uma profunda anlise sobre o papel das mulheres apura algumas inconsistncias que muitos, incluindo Sarna sociedade; A velhice (1970), sobre o processo de enve- tre, tm encontrado nas principais obras existencialistas,
lhecimento, onde teceu crticas apaixonadas sobre a ati- como em O Ser e o Nada. Em A tica da Ambiguidade,
tude da sociedade para com os ancios; e A cerimnia do de Beauvoir enfrenta o dilema existencialista da liberdade
adeus (1981), onde evocou a gura de seu companheiro absoluta ante as restries das circunstncias.[1]
de tantos anos, Sartre.[29]
Sartre e de Beauvoir sempre liam o trabalho do outro.
Ainda h um debate sobre a medida em que um inu- 2.4 Sexualidade, feminismo e O Segundo
Sexo
enciou o outro em suas obras existencialistas, como O
Ser e o Nada, de Sartre, e A Convidada, de De Beauvoir.
No entanto, estudos recentes focam o trabalho da escriVer artigo principal: O Segundo Sexo
tora em outras inuncias alm de Sartre, como Hegel e Ver tambm: Segunda onda do feminismo
Leibniz.[1]
O Segundo Sexo, publicado em francs, apresenta um
2 PRINCIPAIS OBRAS
tava que a existncia precedia a essncia e, portanto, no
se nasce mulher, torna-se. Sua anlise foca no conceito
hegeliano do "Outro". a construo social da mulher
como a quintessncia dos Outros que de Beauvoir identica como fundamental para a opresso das mulheres. O
'O' maisculo em outros indica todos os outros. De
Beauvoir armava que as mulheres so to capazes de escolher quanto os homens e que, portanto, podem optar
por elevar-se, movendo-se para alm da "imanncia", a
qual eram anteriormente resignadas, para alcanarem a
"transcendncia", uma posio em que um indivduo assume a responsabilidade para si e para o mundo, onde se
escolhe sua liberdade.[29]
De Beauvoir em 1968.
5
as na independncia econmica feminina e na igualdade
de educao entre os sexos, de Beauvoir era relutante
em considerar-se uma feminista.[36] No entanto, depois
de observar o ressurgimento do movimento feminista na
dcada de 1960 e no incio dos anos 1970, de Beauvoir
armou que no acreditava mais que uma revoluo socialista fosse suciente para trazer a libertao das mulheres. Ela declarou-se publicamente uma feminista em
1972, em uma entrevista ao Nouvel Observateur.[37]
2.5
Os Mandarins
Frana.[41]
Seu longo ensaio La Vieillesse (A Velhice), de 1970, um
raro exemplo de uma meditao intelectual sobre o declnio e a solido que todos os seres humanos experimentam
se no morrerem antes dos 60 anos de idade.[42]
Em 1980, a obra Quando os Espritos Vm Primeiro, um
conjunto de pequenas histrias centradas em torno e com
base em mulheres importantes de anos anteriores, foi publicada. Apesar de ter escrito-a muito antes da novela A
Convidada, na poca de Beauvoir no considerou que as
histrias valessem a publicao, permitindo que cerca de
40 anos se passassem antes de fazer isso.[30]
4 Idade de consentimento
Trabalhos posteriores
Na dcada de 1970, a lsofa tornou-se ativa no movimento de libertao das mulheres francesas. Ela assinou o Manifesto das 343, em 1971, uma lista de mulheres famosas que alegavam ter feito um aborto, o que
na poca era ilegal no pas. Entre as signatrias estavam
Catherine Deneuve, Delphine Seyrig e a irm de De Beauvoir, Poupette.[40] Em 1974, o aborto foi legalizado na
7
cou as cartas que ele a enviou, mas com edies, para
poupar os sentimentos de pessoas em seu crculo social
que ainda estavam vivas. Em 1986, a lsofa e escritora
morreu de pneumonia em Paris, aos 78 anos de idade.
Seu corpo encontra-se sepultado no mesmo tmulo de
Jean-Paul Sartre no Cemitrio de Montparnasse, na capital francesa.[64]
Aps a morte de De Beauvoir, a lha adotiva e herdeira
literria de Sartre, Arlette Elkam, no deixou que muitas das cartas de Sartre fossem publicadas sem edies.
A maioria das cartas de Sartre disponveis atualmente so
edies de De Beauvoir, que incluem algumas omisses,
mas principalmente a utilizao de pseudnimos. A lha adotiva e herdeira literria de De Beauvoir, Sylvie Le
Bon, ao contrrio de Elkam, publicou cartas inditas da
me para Sartre e Algren.[65]
Livros
1943 : A convidada (L'Invite), romance
1944 : Pyrrhus et Cinas, ensaio
1945 : O sangue dos outros (Le Sang des autres),
romance
1945 : Les Bouches inutiles, pea de teatro
1946 : Tous les hommes sont mortels, romance
1947 : Pour une morale de l'ambigut, ensaio
1981 : A cerimnia do adeus (La Crmonie des adieux suivi de Entretiens avec Jean-Paul Sartre : aot septembre 1974), biograa
1992 : Malentendu Moscou (Mal-Entendido em
Moscou)
8 Notas
[1] Agrgation o exame nacional para recrutamento de professores do ensino secundrio.
[2] Foucault, Hocquenghem e Danet so mencionados vrias vezes como signatrios da petio no texto de Michel
Foucault, La Loi de la pudeur (Cfr. verso em ingls).
Franoise Dolto e a expresso pessoas pertencentes a
diversas correntes polticas so mencionados na pgina
273 (Cfr. verso em ingls). Jacques Derrida, Louis
Althusser e Andr Glucksmann so mencionados no stio Dignaction.org (em francs). Finalmente, os lsofos
Simone de Beauvoir, Roland Barthes e Jean-Paul Sartre,
bem como os escritores Alain Robbe-Grillet e Philippe
Sollers, so mencionados no stio Denistouret.net (tambm em francs).
9 Referncias
[1] Bergoen, Debra, "Simone de Beauvoir", The Stanford
Encyclopedia of Philosophy (Fall 2010 Edition), Edward
N. Zalta (ed.).
[3] Bair, p. 33
[5] Bair, p. 82
[8] Bair, p. 52
[10] Bair, p. 53
[11] Bair, p. 57
[12] Bair, p. 38
[13] Bair, p. 60
[14] Bair, p. 59
[15] Bair, p. 492
[16] Bair, pp. 48, 61, 63
[17] Bair, p. 64
[18] Bair, p. 43
[19] Bair, p. 95
[20] Bair, p. 76
[21] Bair, pp. 43, 45, 89
[22] Bair, pp. 98, 102, 105
[23] Bair, pp. 76, 115, 116
[24] Bair, p. 124
[25] Bair, p. 129
[26] Louis Menand, Stand By Your Man: The strange liaison of Sartre and Beauvoir, page 4. (The New Yorker,
December 26, 2005).
[27] Ana Lucia Santana. InfoEscola, : . Simone de Beauvoir. Consultado em 1 de novembro de 2015.
[28] UOL, : (1 de agosto de 2013). Primeiro romance de
Simone de Beauvoir, A Convidada, completa 70 anos.
Consultado em 30 de outubro de 2015.
9 REFERNCIAS
[59] Tte--tte: Simone de Beauvoir and Jean-Paul Sartre, Hazel Rowley, HarperCollins, 2005 , page 130-35, ISBN 006-052059-0;ISBN 978-0-06-052059-5
[61] Andy Martin (19 de maio de 2013). The New York Times, : . The Persistence of the Lolita Syndrome. Consultado em 28 de outubro de 2015.
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Bibliograa
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Ligaes externas
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12.1
12.2
Imagens
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en la revista dominical del periodico ilustrando un artculo sobre el poeta, en Buenos Aires, Argentina Artista original: Desconhecido<a href='//www.wikidata.org/wiki/Q4233718' title='wikidata:Q4233718'><img alt='wikidata:Q4233718' src='https://upload.
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