Interpretação de Texto - 3 Textos
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Interpretao de Textos
A INCAPACIDADE DE SER VERDADEIRO
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois drages-da1
independncia cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A me botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que cara no ptio da escola um
pedao de lua, todo cheio de queijo. Desta vez Paulo no s ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar
futebol durante quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chcara de Si Elpdia
e queriam formar um tapete voador para transport-lo ao stimo cu, a me decidiu lev-lo ao mdico. Aps o
exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabea:
No h nada a fazer, Dona Col. Este menino mesmo um caso de poesia.
andrade, Carlos Drummond de. A incapacidade de ser verdadeiro. In ANDRADE, Carlos Drummond de et
al. Deixa que eu conto. So Paulo: tica, 2003. Literatura em minha casa, v. 2, p.44.
Agncia de Professores
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A LUA NO CINEMA
A lua foi ao cinema,
passava um filme engraado,
a histria de uma estrela
que no tinha namorado.
No tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ningum vai dizer, que pena!
Era uma estrela sozinha,
ningum olhava pra ela,
e toda a luz que tinha
cabia numa janela.
A lua ficou to triste
com aquela histria de amor,
que at hoje a lua insiste:
Amanhea, por favor!
LEMINSKI, Paulo
07. De acordo com o poema "A lua no cinema", a
estrela
(A) era pequena e solitria.
(B) parecia grande na janela.
(C) tinha um namorado apaixonado.
(D) viveu uma bela histria de amor.
08. O ltimo verso " Amanhea, por favor!" sugere
que a lua
(A) achou o filme da estrela que tinha namorado
engraado.
(B) acreditava que a estrela era pequena e sem graa.
(C) desejava esquecer a histria da estrela
solitria.
(D) gostava mais do dia do que da noite.
09. O texto "A lua no cinema" um poema por usar
(A) oraes.
(B) perodos.
(C) pargrafos.
(D) versos.
10. Da leitura do poema percebe-se que a estrela
(A) era um astro insignificante.
(B) era uma artista engraada.
(C) tinha inveja da lua.
(D) tinha uma histria feliz.
11. O poema trata
(A) da solido.
(B) da tristeza.
(C) da amizade.
(D) do cime.
Agncia de Professores
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PROCURA-SE!
Os beija-flores ou colibris esto entre as menores aves do mundo e so as nicas capazes de ficar
voando no mesmo lugar, como um helicptero, ou de voar para trs. Para isso, porm, as suas pequenas asas
precisam movimentar-se muito depressa, o que gasta muita energia. Assim, eles precisam se alimentar
bastante, e algumas espcies podem comer em um nico dia at oito vezes o seu prprio peso. Uau!
O balana-rabo-canela um beija-flor pequeno que pesa apenas nove gramas e s existe no Brasil. Ele
tem as costas esverdeadas e a parte de baixo do corpo na cor canela, com um tom mais escuro na garganta. As
penas da cauda, por sua vez, so de cor bronze e tm as pontas brancas. A ave possui ainda uma fina listra
branca em cima e embaixo dos olhos.
Assim como os outros beija-flores, o balana-rabo-canela geralmente se alimenta de pequenos insetos,
aranha e nctar, um lquido doce produzido pelas flores. Para sug-lo, essas aves tm uma lngua com ponta
dupla, que forma dois pequenos canudos.
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comum os beija-flores ficarem com os gros de plen das flores grudados nas penas e no bico depois
de sugarem o nctar. Assim, acabam levando-os de uma flor a outra, medida que seguem seu caminho. Como
as flores precisam do plen para produzir sementes, os beija-flores, sem querer, ajudam-nas ao fazer esse
transporte e acabam beneficiados tambm: afinal, o nctar das flores um dos seus alimentos.
Os beija-flores enxergam muito bem, e muitas flores possuem cores fortes, como vermelho ou laranja,
para atrarem a sua ateno. Embora muito pequenas, essas aves so muito valentes e sabem defender seus
recursos, como as flores que utilizam para se alimentar. Assim, alguns machos podem at expulsar as fmeas
da sua prpria espcie caso elas cheguem perto da comida. Na luta pela sobrevivncia parece no haver espao
para gentileza: machos e fmeas geralmente se juntam apenas na poca da reproduo.
O balana-rabo-canela coloca seus ovos de setembro a fevereiro e choca-os durante 15 dias. A fmea
quem constri o ninho e tambm cuida dos filhotes por quase um ms aps o nascimento para que eles
consigam sobreviver sozinhos.
O pequeno balana-rabo-canela est ameaado de extino por conta da destruio do ambiente onde
vive, ou seja, do seu habitat. As matas que servem de lar para essa ave esto sendo destrudas de maneira
acelerada para a criao de animais, o cultivo de alimentos, a instalao de indstrias e pelo crescimento das
cidades. Portanto, precisamos preserv-las para que esse belo beija-flor no desaparea para sempre.
FONSECA, Lorena
12. O balana-rabo-canela um beija-flor que
(A) pesa apenas nove gramas.
(B) pe ovos o ano inteiro.
(C) possui uma lista branca nas asas.
(D) tem as costas cor de bronze.