Apostila Estabilidade de Taludes Marangon
Apostila Estabilidade de Taludes Marangon
Apostila Estabilidade de Taludes Marangon
Prof. M. Marangon
4. 1 Introduo
Movimentos de Massa
Segundo a Associao Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE, 1998), a execuo
de cortes nos macios pode condicionar movimentos de massa ou, mais especificamente,
escorregamento de taludes, desde que as tenses cisalhantes ultrapassem a resistncia ao
cisalhamento dos materiais, ao longo de determinadas superfcies de ruptura. Naturalmente que
os taludes provenientes da m execuo de aterros pode tambm levar ao movimento de massas
de solos. A figura 01 ilustra um exemplo de obra recente, em via de acesso ao municpio de Juiz
de Fora/MG, em que se verificou uma srie de escorregamentos de taludes, que exigiu a
execuo de obras de conteno e re-configurao dos mesmos.
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1
= 45
2
= 62,5
1
= 79,5
1
= 45
3
= 37,4
3
= 20,5
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Recalque em
aterro
Queda de blocos .
Rolamento de
blocos
PRINCIPAIS CAUSAS
.
.
.
.
.
.
Superficial
Profundo
Deficincia de drenagem
Deficincia de proteo superficial
Concentrao de gua superficial
e/ou intercepo do lenol fretico
Deficincia ou inexistncia de
drenagem interna
Secagem ou umedecimento do
material
Presena de argilo-mineral
expansivo ou desconfinamento do
material
Inclinao acentuada do talude
Relevo energtico
Descontinuidades do solo e rocha
Saturao do solo
Evoluo por eroso
Corte de corpo de tlus
Alterao por drenagem
Compactao inadequada da borda
.
.
.
.
Superficial em corte ou
encostas naturais
.
Profundo em cortes
.
Formas de dimenses variadas .
Movimentao de grandes
.
dimenses e generalizada em
corpo de tlus
Atingindo a borda do aterro
Atingindo o corpo do aterrro
Atingindo o corpo do aterro
. Deficincia de fundao
. Deficincia de drenagem
. Deficincia de proteo superficial
. M qualidade do material
. Compactao inadequada
. Inclinao inadequada do talude
Deformao vertical da
. Deficincia de fundao
plataforma
. Deficincia de drenagem
. Rompimento do bueiro
. Compactao inadequada
.
Ao da gua e de razes na
Geralmente em queda livre
descontinuidade do macio rochoso
. Descalamento da base por eroso
Movimento de bloco por
rolamento em cortes ou
encostas naturais
Formas e dimenses variadas
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Taludes
Os macios sob o aspecto gentico podem ser agrupados em duas categorias: naturais e
artificiais. Estes freqentemente exibem uma homogeneidade mais acentuada que os macios
naturais e, por isto, adequam-se melhor s teoria desenvolvidas para as anlises de estabilidade.
Dois outros aspectos elucidativos deste ponto merecem ateno: o primeiro refere-se ao fato de
que os taludes naturais possuem uma estrutura particular que s conhecida atravs de um
criterioso programa de prospeco; o segundo est associado vida geolgica do macio natural,
intimamente ligado ao histrico de tenses sofrido por ele eroso, tectonismo, intemperismo
(figura 06), etc.
So vrios os fatores naturais que atuam isolada ou conjuntamente durante o processo de
formao de um talude natural e que respondem pela estrutura caracterstica deste macios.
Estes fatores podem ser agrupados em duas categorias:
Fatores Geolgicos
Fatores Ambientais
- clima
- topografia
- vegetao
litologia
estruturao
geomorfologia
Figura 06 Exemplo de talude natural (em corte) em que se pode observar a sua estrutura
particular, associada vida geolgica do macio, intimamente ligado, entre outras coisas, a ao do
intemperismo (Av. Deusdeth Salgado J. Fora/MG).
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Figura 08 Proteo de taludes de aterro em canal de curso dgua, com colcho de pedras de
mo, contra o efeito de eroso desenvolvida pelo movimento da gua no canal (So Pedro J. Fora/MG,
2005).
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Estabilidade de Taludes
Para a anlise da estabilidade dos taludes, ser quantificando os coeficientes de
segurana contra o escoramento (figura 09). Na hiptese de no se obter o coeficiente de
segurana requerido opta-se por uma das solues abordadas nos pargrafos anteriores. Nos
macios artificiais, alm das alternativas propostas, podem auxiliar no processo de majorao
destes coeficientes, as escolhas do material constituinte, dos parmetros de compactao, etc.
Antes de iniciar o estudo das anlises de estabilidade ser conveniente tratar das
causas (item 4.2) que podem levar os taludes a escorregar. Estas causas so complexas, pois
envolvem uma infinidade de fatores que se associam e entrelaam. O conhecimento delas
permite ao engenheiro escolher com mais critrio as solues que se apresentam satisfatrias e
mesmo prever o desempenho destas alternativas.
O ocorrncia da instabilizao de um macio de terra, principalmente em reas urbanas
densamente povoadas, cujas encostas comumente tm sua ocupao inadequada e irregular, tem
levado a inmeras fatalidades, conseguido destaque na imprensa. Em Juiz de Fora/MG este
panorama no diferente, e tem muito preocupado a ns Engenheiros Geotcnicos, a quem se
designa tal atribuio profissional que se refere entre outras coisas avaliao das condies
de estabilidade e segurana dos macios de terra. As figuras 10, 11 e 12 ilustram algumas
imagens trgicas publicadas pela imprensa, na divulgao comunidade destes fatos.
Figuras 10 Reproduo do jornal Tribuna de Minas (J. Fora/MG) de 02/11/2006, que destaca
em primeira pgina as diversas conseqncias aps a ocorrncia de chuvas intensas, entre elas o fato de
um desmoronamento de terra com a morte de uma pessoa.
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09/01/2007
10/01/2007
11/01/2007
Figura 12 Reproduo da primeira pgina do jornal Tribuna de Minas (J. Fora/MG), referente
trs dias consecutivos em perodo de chuvas, entre outros no perodo de outubro de 2006 a fevereiro de
2007. Observa-se os grandes prejuzos para a comunidade em geral devidos a instabilizao de taludes .
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FS = s / sm
1 [ c + ( - u) tg ]
FS
S = c . A + ( - u ).tg . A
S =
FS
Onde :
Rc
FS
R
FS
= R cm + Rm
R cm coeso mobilizada
Rm atrito mobilizado
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As solicitaes que provocam o deslizamento dos macios, dentre elas a fora peso, sero
designadas atravs de suas resultantes Fa.
Considerando que certos mtodos de estabilizao atestam o equilbrio dos taludes
atravs da somatria de foras que atuam sobre eles, resistindo ( Rc + R) ou provocando
seus deslizamento ( Fa ), o coeficiente de segurana definido como:
FS = foras resistentes = FR
foras atuantes
FA
Em outros processos o fator de segurana ser tomado como a razo entre os momentos
devido as foras que atuando sobre a cunhas tendem a mant-la em equilbrio (Mr) e os
momentos das foras que tendem a instabiliz-la (Ma). Estes momentos so tomados em relao
a um ponto situado fora do talude. Assim, tem-se:
FS = Mr
Ma
Um valor de FS > 1 implica em estabilidade do macio, ou seja, os esforos atuantes
so menores do que os esforos resistentes.
O fator de segurana pode variar com o tempo, conforme facilmente se verifica na
prtica, uma vez que um talude pode passar anos sem se deslizar e em um determinado momento
ou situao ter as suas condies de estabilidade alteradas (figura 17).
O conceito e o significado do fator de segurana teria um significado maior (mais amplo
e adequado) se fosse definido em termos probabilstico, em que se teria condies de definir os
perodos de recorrncia e um intervalo de confiana para o clculo. Esta forma de abordagem
comea agora a ser estudada com mais intensidade no Brasil.
Isto posto, conclui-se que a avaliao da estabilidade de um talude no pode ser
concretizada se no conhecerem os fenmenos que podem induzir situaes crticas e que, alm
disso, necessrio quantificar as condicionantes quanto estabilidade, o que nem sempre
fcil ou possvel.
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tan ' P
;
FS
' d = arctan
c'
c' d = P
FS c
4. 4 - Mtodos de Estabilidade
4. 4. 1 - Introduo
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instvel do macio. Esta massa de solo instvel, sob a ao da gravidade, movimenta como um
corpo rgido;
b)
respeito a um critrio de resistncia, normalmente utiliza-se o de MorhCoulomb, ao longo da linha de escorregamento.
As equaes da Mecnica dos Slidos so utilizadas para a verificao do equilbrio da
poro de solo situada acima desta superfcie de deslizamento. As foras participantes so as
causadoras do deslizamento e as resistivas. Como deficincia o equilbrio limite ignora a relao
tenso x deformao do solo.
De uma forma geral, as anlises de estabilidade so desenvolvidas no plano,
considerando-se uma seo tpica do macio situada entre os dois planos verticais e paralelo
de espessura unitria. Existem algumas formas alternativas para estudar o equilbrio
tridimensional de um corpo deslizante, porm estas ainda no esto suficientemente
desenvolvidas, sendo pouco usual a sua utilizao.
Alm do mtodo do equilbrio limite existe a possibilidade de anlise atravs do mtodo
da anlise limite. As formulaes deste mtodo apoiam-se no conceito de plastificao do solo,
associado a uma condio de fluxo plstico iminente e considera, ainda a curva tenso x
deformao do solo. O mtodo da anlise limite, apesar de sua alta potencialidade no logrou
ainda uma difuso entre os meios geotcnicos como era de se prever, devido a que as solues,
particulares e cada geometria e tipo de solo, utilizam tratamentos matemticos mais elaborados
do que os processos tradicionais do equilbrio limite.
4. 4. 2 Mtodo do Talude Infinito:
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Figura 19 Talude Infinito: a) geometria de rede de fluxo; b) Esforos sobre uma lamela isolada.
Peso da lamela W:
U = u . b0 = W . b0 . h cos 2 i
W = sat . b . h
sen do b = b0 . cos i
N = W . cos i = sat . b . h . cos i
T = W . sen i = sat . b . h . sen i
= N / b0 = sat . h . cos 2 i
= T / b0 = sat . h . sen i . cos i
O fator de segurana definido como a relao entre as foras resistentes e atuantes:
FR s.b0 c + ( u ).tg c + ( sat W )h. cos 2 i.tg
=
=
=
FS =
FA
T
T / b0
sat .h.sen i. cos i
FS =
EXEMPLO 01:
Um macio com talude infinito, constitudo de solo silto-arenoso, rompeu aps uma
chuva intensa em virtude de ter ficado totalmente saturado e de ter perdido a sua parcela de
resistncia devida coeso. Calcular o coeficiente de segurana que existia antes da chuva,
quando o NA estava abaixo do topo da rocha, admitindo que a ruptura se deu com coeficiente de
segurana unitrio.
Dados:
antes da chuva
= 1,70 tf/m
c = 2 tf/m
aps a chuva
sat = 1,90 tf/m
c=0
FS = 1
Obs.: 1 tf = 10 KN
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sat
1,90 1
.tg i =
x
= 0,60
'
0,90 3,5
antes da chuva: u = 0;
FS =
ento: = 31,1
FS = 3,20
4. 4. 3 Mtodo de Culmann:
Este mtodo apoia-se na hiptese que considera uma superfcie de ruptura plana passando
pelo p do talude. A cunha assim definida analisada quando a estabilidade como se fosse um
corpo rgido que desliza ao longo desta superfcie, como se representa na figura 20.
c. AD
FS
tgm =
16
tg
FS
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c. AD N .tg
+
FS
FS
c. AD + N .tg s. AD FR
FS =
=
=
T
T
FA
T = Cm + N .tgm =
sen(i )
1
H . AD.
sen i
2
Como estes dados pode-se resolver algebricamente o problema, sempre que se arbitre
uma superfcie de ruptura. O fator de segurana do talude ser o menor fator obtido dentre
as vrias superfcie arbitradas
Da expresso T = Cm + N tg m ou substituindo os valores de N e T:
sen(i )
1
sen(i )
1
sen
Cm + AD + .H . AD.
. cos .tgm = . .H . AD.
2
sen i
2
Pode-se obter o chamado nmero de estabilidade (N):
N=
sen(i ).sen( m )
cm 1
= .H
sen i. cos m
.H 2
Assim, arbitrando m, o plano onde ocorrer a mxima tenso cisalhante ser aquele
definido por um plano de inclinao que necessitar da mxima coeso mobilizada.
Diferenciando a expresso em relao a , o mximo ocorrer para um plano definido por cr:
cr = 1 ( i + m, )
2
A expresso se transforma nessa situao para
cm 1 1 cos(i m )
=
.H 4 sen i. cos m
ou
H =
4.cm.sen i. cos m
[1 cos(i m )]
Cm =
H =
2
=2
4
tgm =
tg 25
= 0,2332 m = 13,1
2
4 x 2 x sen 90 x cos13,1
= 5,6m
1,80 x[1 cos(90 13,1 )]
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Ao ser rompida uma massa de solo verifica-se que, em muitos casos, a superfcie
cisalhada se apresenta com geometria prximo de um crculo. Este fato, de se ter a superfcie
de cisalhamento circular, muito mais comum quanto maior a homogeneidade da massa de solo.
Observa-se, por exemplo, que nas estruturas de aterro, em que so construdos com solo
relativamente homogneo, de camada em camada, quando rompidos a superfcie se aproxima
muito de um crculo. Diferente disto se verifica em outras situaes, de solos heterogneos, em
que o formato geomtrico destas superfcies varia muito, conforme as caractersticas geolgicogeotcnico do local.
Ressalta-se aqui o fato de em alguns casos de clculo se traar uma superfcie plana,
adotada para simplificao das anlises, j que na prtica da Engenharia Geotcnica tal
geometria no muito comum de se verificar.
A figura 21 ilustra algumas diferentes superfcies de ruptura que podero ser
consideradas nas anlises de estabilidade de taludes.
Figura 21 - Algumas diferentes superfcies de ruptura que podero ser consideradas nas anlises
de estabilidade de taludes.
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Figura 23 Exemplo de talude de aterro desmoronado, aps serem observados vrias trincas de
trao abertas no plano superior ao talude. Observe outras trincas, em paralelo, formadas na prpria massa
de solo deslocada (Santos Dumont/MG, Abril-2006).
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En, En+1 = resultante das foras horizontais totais, atuantes nas sees n e n+1,
respectivamente;
Xn, Xn+1 = resultante das foras cisalhantes que atuam nas sees n e n+1,
respectivamente;
W = peso total da lamela;
N = fora normal atuante na base da lamela;
b = largura da lamela;
h = altura da lamela;
L = comprimento da corda AB;
= ngulo da normal N com a vertical;
x = distncia do centro do crculo ao centro da lamela;
R = raio do crculo.
Como caracterstica dos mtodos de lamelas o fator de segurana definido como a
relao entre a somatria dos momentos resistentes e os momentos atuantes:
MR
FS =
MA
No Mtodo de Fellenius, considera-se que no h iterao entre as vrias lamelas, ou
seja, admite-se que as resultantes das foras laterais em cada lado da lamela so colineares e de
igual magnitude, o que permite eliminar os efeitos dessas foras considerando o equilbrio na
direo normal a base da lamela.
A nica iterao entre as lamelas advm da considerao da ruptura progressiva que
sempre ocorre quando da ruptura de qualquer massa de solo. Este fato considerado
implicitamente nos parmetros de resistncia do solo, coeso e angulo e atrito.
A nica que se segue, considera-se o caso mais genrico de talude com percolao de
gua. O valor da presso neutra ao longo da superfcie de ruptura obtido traando-se a rede de
percolao. Em cada ponto desta superfcie toma-se o valor da carga piezomtrica, hw.
O momento resistente ser:
N
i =1
i =1
MA = W . X = R.W .sen
i =1
c'.b
FS =
W .sen
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N
b0
R
W . X
[c'.b
+ ( N u.b0 )tg
resulta:
1
[c'.b. + tg ' (W u.b + X n X n +1 ) / M ]
W .sen
tg '
Onde M = cos + sen .
FS
FS =
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( En En+1 )
E a expresso geral FS ser:
1
c.b + tg (W u.b)
=
FS B = n
tg
i 1
cos
sen
.
+
W .sen
FS
i =1
n
R
1
. B
W .sen M
Procedimento Prtico:
Como procedimento prtico recomenda-se dividir o talude em cerca de dez lamelas; a
partir deste valor h pouco ganho na preciso e um considervel aumento dos clculos. Cada par
de valores, centro e raio de um crculo hipottico, conduz a um valor de fator de segurana. O
valor crtico ser obtido por tentativas.
Desenhado o talude em escala, determina-se uma malha de centros potenciais; em
seguida, escolhe-se um centro e um raio que determinaro uma superfcie deslizamento e
calcula-se o fator de segurana para essa superfcie.
Escolhe-se um novo centro e repetem-se os passos anteriores, at percorrer toda malha
desejada. Aps a determinao dos valores mnimos de FS para cada centro, traam-se curvas
que unem os fatores de segurana iguais (como se faz com as curvas de nvel de topografia) com
o intuito de determinar a posio do centro que fornece o menor deles, conforme pode ser visto
na figura 26.
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Como este processo pode ser programvel, como mostra o fluxograma representado na
figura 4.9, existem atualmente uma srie de programas que permitem determinar com preciso e
velocidade o valor de segurana.
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EXEMPLO 03:
Determinar o fator de segurana para encosta esquematizada na figura 4.10, considerando
um crculo de centro o e raio Ox. Empregar os mtodos de Fellenius e de Bishop Simplificado. O
solo saturado apresenta = 2,05 tf / m, s = 4 + tg 28 tf / m e o no saturado (acima da linha
fretica), = 1,80 tf / m e s = 6 + tg 30 tf / m. Apresentar em kPa
ETAPAS
1- Determinar o diagrama de presses neutras sobre a superfcie de ruptura.
2- Dividir o corpo deslizante em lamelas.
3- Em cada lamela: ngulo ; comprimento da base ( b0 )
4- Efetuar clculos.
A tabela 4.2 apresenta os clculos efetuados e os fatores de segurana obtidos.
n
Fellenius: FS F =
c.b
i =1
w.sen
R
w.sen
F
i =1
1
c.b + tg (W u.b)
=
Bishop S. : FS B = n
tg
i 1
cos
sen
.
+
W .sen
FS
i =1
RF = 113,23 FS = 2,63
Felenius => FS F =
F
W .sen 43,00
n
R / M = 118,02 FS
W .sen 43,00
R / M = 118,14 FS
=
W .sen 43,00
B(1)
24
B( 2 )
R
1
. B
W .sen M
= 2,74 2,70
= 2,75 2,74 FS B = 2,75
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