Bombas Serie Paralelo
Bombas Serie Paralelo
Bombas Serie Paralelo
Sistemas Fluidomecnicos
maro 2005
Sistemas de Bombeamento
Sistemas Fluidomecnicos
2. Fundamentao Terica
As ligaes de bombas em srie ou paralelo so realizadas quando se requer alturas ou vazes
elevadas em condies especficas que as maquinas individuais no conseguem atender.
Bombas em Srie
Utilizadas em instalaes que requerem
resolver problemas de alturas elevadas.
Empregadas em condies de alta presso ou
quando se requer grandes mudanas de altura
manomtrica.
As bombas utilizadas podem ser iguais ou
diferentes
As bombas trabalham com a mesma vazo,
sendo que a altura manomtrica determinada
pela contribuio das alturas manomtricas de
cada uma das bombas.
Bombas de estgio so consideradas bombas
em srie e utilizadas quando Hman maior que
50 m.
Bombas em Paralelo
Utilizada em sistemas onde se requer aumentar
a vazo e tendo flexibilidade em relao
demanda podendo conectar ou desligar
unidades em funcionamento.
Devido existncia de perdas de carga, a
vazo resultante da associao de bombas em
paralelo sempre menor que a soma algbrica
da vazo de cada uma das bombas
funcionando isoladamente.
Recomenda-se utilizar bombas iguais para
evitar recirculao de correntes desde a bomba
de maior potncia para a de menor potncia.
Bombas de aspirao dupla e de entrada
bilateral trabalham como bombas em paralelo.
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Sistemas Fluidomecnicos
medir a vazo o sistema consta com uma placa de orifcio padro que obstrui o fluxo gerando um diferencial de presso.
Um sensor de presso diferencial est ligado a dois pontos o qual permite indiretamente medir a vazo. A temperatura se obtm
por um sensor ligado diretamente ao reservatrio.
Montagem do Sistema:
Como pode ser visto na Fig. 2, o sistema de bombeamento possui 5 vlvulas:
A vlvula 1 ser utilizada para a regulagem da vazo do sistema.
Para medio somente da bomba A fecha-se as vlvulas 4 e 5 e mantm-se as demais
abertas.
Para medio somente da bomba B fecha-se as vlvulas 2, 3 e 5 e mantm-se as demais
abertas.
Para a disposio em srie fecha-se as vlvulas 2 e 4 e abre-se as demais vlvulas.
Para a disposio em paralelo fecha-se a vlvula 5 e abre-se as demais vlvulas.
Vlvula 1
Ajustvel
Ajustvel
Ajustvel
Ajustvel
Vlvula 2
Aberta
Fechada
Fechada
Aberta
Vlvula 3
Aberta
Fechada
Aberta
Aberta
Vlvula 4
Fechada
Aberta
Fechada
Aberta
Vlvula 5
Fechada
Fechada
Aberta
Fechada
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Sistemas Fluidomecnicos
Vlvula 1
Reservatrio
Vlvula 2
Vlvula 4
Vlvula 3
Vlvula 5
Bomba A
Bomba B
Vlvula 1 para
ajuste da vazo
Display fornecedor
de temperatura e
vazo
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Tabela de Resultados:
Ti = _____C Tf = _____C Tmdia = _____C = ______ kg/m3
Vazo
(l/min)
Bomba A
Pvac(bar) Pman(bar)
Bomba B
Pvac(bar) Pman(bar)
Paralelo
Pvac(bar) Pman(bar)
Srie
Pvac(bar) Pman(bar)
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Bomba A
H man (m.c.a.)
35
Bomba B
30
Srie(A+B)
25
Paralelo(A+B)
20
15
10
5
0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Vazo (l/s)
5. Consideraes gerais
Seguindo as orientaes do instrutor, devero ser preenchidas as tabelas para levantamento das
curvas das bombas ligadas ao sistema. Sero levantadas 4 curvas, sendo uma para a Bomba A, outra
para a Bomba B, uma para a associao em srie e outra para a associao em paralelo.
Observar que nas curvas da Bomba A e Bomba B devero ser usados pontos de medio juntos
a respectiva bomba. Para curva em paralelo, podem ser usados os pontos de medio de suco e
descarga de qualquer uma das bombas. Para a curva em srie, deve ser usado o ponto de medio para
suco da bomba que succiona direto do reservatrio e o ponto de descarga da bomba que lana o fludo
direto ao reservatrio.
Os valores de temperatura da gua devem ser anotados no incio e no fim de cada seqncia de
medies e o da gua deve ser calculado com o valor mdio do T de cada seqncia.
O relatrio individual a ser apresentado deve conter:
Capa, nome do aluno, ttulo da experincia, objetivo e demais dados de identificao julgados
importantes pelo aluno;
Tabelas com os valores levantados na experincia. (, T, HMAN E VAZO);
Uma tabela com resultados tericos dos dados levantados em laboratrio usando as equaes
adequadas.
Grficos individuais e um grfico final contendo as curvas das quatro tabelas levantadas em
laboratrio mais a curva fornecida pelo fabricante da bomba diferenciados por cor ou estilo de
linha uma curva da outra;
Analise dos resultados, tipos de erros da experincia assim como concluses. Explicar o
motivo das diferenas entre as curvas.
Referncias bibliogrficas.
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6. Material Complementar
Altura Manomtrica: H man =
p man + p vac
+ h
.g
Obs1.: A rigor devemos considerar o h entre os pontos de medio de presso (manmetro e vacumetro), contudo nesse
experimento ele poder ser considerado desprezvel (h 0) .
Obs2.: Para a medio das presses manomtrica e vacuomtrica deve-se atentar a associao em que as bombas se
encontram no momento. Por exemplo: Se trabalharmos apenas com a Bomba A ou apenas com a Bomba B, as tomadas de
presso vacuomtrica e manomtrica sero respectivamente na sua entrada e sada. Caso as bombas estejam associadas em
srie, a presso vacuomtrica ser tomada na entrada da bomba A (vacumetro) e a presso manomtrica ser tomada na
sada da bomba B (manmetro), pois o sentido de fluxo de A para B. Caso a associao seja em paralelo escolheremos uma
das duas bombas e leremos as presses na sua entrada e sada como se fosse uma s bomba trabalhando individualmente,
pois as duas trabalham da mesma forma. O esquema a baixo resume a seqncia de tomadas.
* Leituras
Ligao em Paralelo
Pman = Presso medida na descarga da Bomba A (ou B)
Pvac = Presso medida na suco Bomba A (ou B)
Ligao em Serie
Pman = Presso medida na descarga Bomba B
Pvac = Presso medida na suco Bomba A
Ligao Bomba A
Pman = Presso medida na descarga da Bomba A
Pvac = Presso medida na suco da Bomba A
Ligao Bomba B
Pman = Presso medida na descarga Bomba B
Pvac = Presso medida na suco Bomba B
(kg/m3)
T= [C]
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Fabricante: WIKA
Tipo: Tubo de Bourdon
Faixa: -1 a 5 bar
Conexo NPT
Sada: Indicao analgica
Dimetro da caixa: 63 mm
Fabricante: Schneider
Tipo: Centrfuga com
rotor fechado
Potncia: 1/3 CV
Tenso de alimentao:
110 Vac 60 Hz
Modelo: BCR 2000
Curva do Fabricante
25
Hman (m.c.a.)
20
15
10
0
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
Vazo (l/s)
H man (m)
Vazo (l/s)
2
0,92
6
0,83
10,25
0,69
13,5
0,56
16,25
0,42
18,5
0,28
20,25
0,14
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Transdutor de pressao/Display.
Placa orifcio.
A fim de medir a vazo introduziu-se o medidor de vazo por Placa de Orifcio Padro a qual reduz a
seo transversal do escoamento provocando um diferencial de presso. Atravs desse diferencial de
presso pode-se obter a vazo do sistema atravs das equaes de Bernoulli e da Continuidade.
Um sensor diferencial de presso (transdutor) conectado nas tomadas de presso anterior e
posterior a placa de orifcio. A presso medida pelo transdutor correlacionada com a vazo e lida
digitalmente num Display. H tambm um sensor de temperatura introduzido no reservatrio de
suco/recalque. Este tambm est ligado ao display.
Interno: 14mm
Externo(tubulao): 32mm
Sensor diferencial de presso: Fabricante: Motorola; Tipo: MPX2200D/CASE 344C; Faixa de temperatura para uso:
0~85C; Linearidade: 0,25%
Sensor de temperatura: Fabricante: National Semiconductor; Tipo: LM 35; (Informaes completas em:
http://www.national.com/pf/LM/LM35.html 10/01/05)
Processador: ATMega8; Fabricante: ATMEL (informaes:
http://www.atmel.com/dyn/products/product_card.asp?part_id=2004 10/01/05)
Display: Tipo: LCD, 16 Colunas, 2 Linhas, baseado no processador HD44780U.
Equipe 2003
Jonas Padoin Chielle (Tcnico)
Ricardo Pavel Panta (Bolsista/Estagirio)
David Pereira Almada (Estagirio)
Coordenao Prof. Jorge Villar Ale
Equipe 2004
Gabriel Cirilo da Silva Simioni (Tcnico)
Paulo Halmenschlager Szymanski (Estagirio)
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