Relatório Op. Unitarias (Bombas)
Relatório Op. Unitarias (Bombas)
Relatório Op. Unitarias (Bombas)
• Introdução
A perda de energia em um escoamento ocorre naturalmente devido ao atrito entre as
camadas de fluido adjacentes. As bombas são utilizadas para recuperar a energia do
escoamento. Ao longo de linhas de escoamento extensas são comumente usadas várias
bombas. As bombas podem ser posicionadas em série ou em paralelo dependendo do
objetivo requerido. Quando o objetivo é aumentar o potencial de elevação do fluido, é
interessante usar bombas em série. Entretanto, quando o objetivo é produzir maiores
vazões, é mais interessante usar bombas em paralelo.
1 Bomba
Uma bomba é uma máquina hidráulica operatriz que fornece energia ao líquido com a
finalidade de transportá-lo de um ponto a outro. Normalmente recebem energia mecânica
e a transformam em energia cinética e de pressão ou em ambos. Quando o fluido é
impulsionado pelas pás de um rotor, são chamadas de turbobombas, e quando o fluido é
impulsionado pela diminuição do volume numa câmara ou passagem são chamadas de
volumétricas ou de deslocamento positivo.
2 Altura útil de uma bomba (H)
A altura útil de elevação ou altura manométrica de uma bomba é a energia por unidade de
peso que o líquido adquire em sua passagem pela bomba. Seu valor é calculado
aplicando-se a equação de conservação de energia entre a entrada e saída da bomba. γ
− = PP sr H (1) Pr : Pressão de recalque da bomba [Pa] Ps : Pressão da sucção da
bomba [Pa]
3 Associação em série
Este tipo de associação é utilizado quando a vazão exigida pelo sistema for maior que a
proporcionada pela bomba, ou quando a vazão exigida pelo sistema variar de forma
definida. O uso das bombas em paralelo dá como vantagem a segurança operacional (no
caso de falha de uma bomba haverá apenas uma diminuição da vazão) e flexibilidade
operacional (colocando ou tirando uma bomba do funcionamento consegue-se as vazões
exigidas com boa eficiência). Do ponto de vista físico, as instalações com bombas em
paralelo. Numa associação em paralelo as pressões de sucção de todas as bombas são
iguais. O mesmo acontece com as pressões de recalque, em consequência a altura
manométrica do conjunto será igual a altura manométrica de qualquer das bombas
individuais. Por outro lado, parte a vazão do conjunto é igual a soma das vazões
individuais de cada bomba.
• Objetivo
Medir as diferenças de pressão, entre duas tomadas na tubulação, para bombas no
modo série e no modo paralelo e depois determinar a diferença entre os dois modos
• Equipamentos
O equipamento disponível no laboratório possui duas bombas que podem ser
posicionadas em série ou paralelo de acordo com a abertura estratégica de válvulas
neste equipamento. O equipamento dispõe de um manômetro cujas tomadas de
pressão podem ser posicionadas em diferentes pontos da tubulação.
• Procedimento
1. Fique de frente para as bombas e posicione as válvulas no modo paralelo, fechando
a válvula central (amarela) e abrindo as laterais superiores e inferiores (verdes);
2. Ligue as bombas e verifique a vazão no rotâmetro em LPM (Litro por minuto);
3. Meça a diferença de pressão, entre as tomadas na tubulação, através do
manômetro, para três vazões diferentes;
4. Posicione as válvulas no modo série abrindo a válvula central e fechando a superior
direita e inferior esquerda;
5. Repita o passo 3 no modo série;
6. Plotar no mesmo gráfico os pontos de vazão versus diferença de pressão para os
dois modos (série e paralelo)
• Resultados e discussões
Vazão em paralelo: 25 LPM
Vazão em série: 20 LPM
Diferença de pressão:
Gráfico:
• Conclusão
De acordo com o experimento feito concluímos que os tipos de circuitos geram pressões
e vazões diferentes influenciando assim no funcionamento das bombas. O sistema em
série conta com uma altura maior, ideal para locais que requer uma distância maior, já o
sistema paralelo conta com uma vazão maior ideal para locais com grande abastecimento
de água em um curto período de tempo.
• Referências
FOX, R. W. Introdução á Mecânica dos Fluidos. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 504
p.
MACINTYRE, A. J. Bombas e Instalações de Bombeamento. 2. Ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1997.782 p.
MATAIX, C. Mecánica de Fluidos y Maquinas Hidráulicas. México: Harla, 1970.
582 p.
MATTOS, E. E. Bombas Industriais. 2. Ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1998.
TORREIRA, R. P.
Bombas Válvulas e Acessórios. São Paulo: Torreira, 1996. 724p.
KSB, Manual de Treinamento: Seleção e Aplicação de Bombas
Centrífugas.Centro de Treinamento da KSB, 2003. 229p.