Relatório-Compactação e CBR
Relatório-Compactação e CBR
Relatório-Compactação e CBR
RELATRIO TCNICO
ENSAIO DE COMPACTAO E CBR
Aracaju/SE
Novembro, 2014
RELATRIO TCNICO
ENSAIO DE COMPACTAO E CBR
Aracaju/SE
Novembro, 2014
SUMRIO
1. INTRODUO....................................................................................................................04
2. OBJETIVOS.........................................................................................................................04
3. METODOLOGIA ...............................................................................................................05
3.1- Materiais utilizados................................................................................................06
4. RESULTADOS OBTIDOS................................................................................................. 06
5. CONCLUSES............................................................................................................... .... 09
6. REFERNCIAS................................................................................................................... 10
1. INTRODUO
A compactao empregada em diversas obras de engenharia, como: aterros para
diversas utilidades, camadas constitutivas dos pavimentos, construo de barragens de terra,
preenchimento com terra do espao atrs de muros de arrimo e reenchimento das inmeras
valetas que se abrem diariamente nas ruas das cidades. Os tipos de obra e de solo disponveis
vo ditar o processo de compactao a ser empregado, a umidade em que o solo deve se
encontrar na ocasio e a densidade a ser atingida.
O incio da tcnica
2. OBJETIVO
O estudo ora apresentado visa demonstrar o procedimento realizado para os ensaios de
compactao de solos tipo Proctor Normal com reutilizao do solo para a determinao da
curva de compactao e CBR conforme as determinaes das Normas Brasileiras
Regulamentadoras.
ensaio
de
compactao tem basicamente dois objetivos: Determinar a umidade tima do solo (hot), para
uma dada energia de compactao; Determinar o peso especfico aparente seco mximo (s
) associada a umidade tima. Tais informaes so essenciais para a realizao do ensaio de
max
3. METODOLOGIA
Conforme supracitado, o procedimento realizado seguiu as determinaes da NBR7182. A amostra do solo (4000 g) foi previamente seca ao ar e destorroada. Foi utilizada a
peneira n 4 antes de iniciar o acrscimo de gua. Acrescentou-se um volume de gua
correspondente a 2% do peso da amostra. Com a umidade bem uniformizada, uma poro do
solo colocada num cilindro (929,87 cm) e submetida a 26 golpes de um soquete de massa 2,5
Kg e caindo de 30,5 cm. A poro do solo compactado ocupou cerca de um tero da altura do
cilindro. O processo foi repetido mais duas vezes, atingindo uma altura superior do cilindro,
o que possibilitado por um anel complementar. Acertou-se o volume com a rgua biselada.
Determinou-se ento a massa especfica do corpo de prova obtido. Em seguida, retirou-se uma
amostra para determinar a umidade. Aps a pesagem, as cpsulas foram colocadas na estufa
por 24h a uma temperatura de 105C a 110C. Com esses valores, calculou-se a densidade
seca. A amostra destorroada e acrescenta-se mais 2% de gua, aumentando a umidade, e fazse uma nova compactao, e um novo par de valores umidade-densidade seca obtido. A
operao foi repetida at notou-se, aps o aumento, um decrscimo da densidade seca. Foram
realizadas 8 determinaes.
Com os dados obtidos, desenhou-se a curva de compactao, que consiste na
representao da densidade seca em funo da umidade. Encontra-se, desta maneira, o valor
da umidade tima.
O ensaio foi realizado moldando-se um corpo de prova com teor de umidade timo
(determinado previamente em ensaio de compactao). Aps a devida homogeneizao do
solo com volume de gua previamente calculado, foram compactadas, gradativamente, 5
camadas de solo com 55 golpes em cada camada. Em seguida houve a imerso do corpo de
prova por 72h. Ao retirar o corpo de prova da imerso foi realizado o teste de penetrao
atravs do qual obteve-se a deformao referente respectiva penetrao do pisto no corpo
de prova.
3.1- Materiais utilizados
Materiais: Almofariz e mo com borracha; peneira n4 (4,8mm); balana; molde
cilndrico de 929,87 cm, com base e colarinho; soquete cilndrico; extrator de amostras;
cpsulas para determinao de umidade; estufa; rgua biselada; anel bipartido.
4. RESULTADOS OBTIDOS
Compactao
UMIDADE HIGROSCPICA
Peso da cpsula
7,6 g
cpsula + solo mido
19,7 g
cpsula + solo seco
19,7 g
Peso da umidade
0g
Peso do solo seco
12,1 g
Porcentagem de
0
umidade
RESULTADOS
Densidade aparente
mxima
Umidade tima
Volume: 929,87 cm
Peso da
amostra
compactada
+ peso do
cilindro
1,91 Kg/m
11,7 %
Peso da amostra: 12,1
Peso: 1915,4 g
DETERMINAO DA UMIDADE
Peso da
amostra
compactada
Peso
especfico
aparente
seco
(KN/m)
Cpsula
3481,3
1565,9
16,27
3581,1
1665,7
3680,5
Peso da
cpsula
+ solo
mido
(g)
Peso da
cpsula +
solo seco
(g)
Peso da
cpsula
(g)
Peso
da
gua
(g)
Peso
do
solo
seco
(g)
Umidade
(%)
02
19,9
19,4
5,2
0,5
14,2
3,52
17,35
03
16,3
16,0
6,7
0,3
9,3
3,22
1765,1
17,76
04
26,3
25,1
7,7
1,2
17,4
6,89
3755,4
1840,0
18,16
05
22,3
21,1
7,7
1,2
13,4
8,96
3805,2
1889,8
18,49
06
21,5
20,2
7,1
1,3
13,1
9,92
3860,1
1944,7
18,41
07
20,7
19,1
7,3
1,6
11,8
13,56
3842,3
1926,9
18,07
08
38,7
35,6
14,5
3,1
21,1
14,69
3815,8
1900,4
17,76
09
33,9
31,8
17,9
2,1
13,9
15,11
Ensaio de CBR
Calibrao do anel
y = 22,661 x
y1 = 22,661 x 140 = 3172,54 N
Clculo do CBR
O ndice de suporte Califrnia (CBR), em porcentagem, para cada corpo de prova,
obtido pela frmula: CBR = (presso calculada ou presso corrigida / presso padro)
Adota-se para o ndice CBR o maior dos valores obtidos para as penetraes de 0,1
(2,5 mm) e 0,2 (5,0 mm)
CBR 2,5 = (4,83/6,9) x 100 % = 70,0%
CBR 5,0 = (9,44/10,35) x 100 % = 91,21 %
Penetrao (mm)
Tempo (min)
Carga (N)
0,00
0,63
1,27
1,90
2,54
3,17
3,81
4,44
5,08
5,71
6,35
0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
0
3172,54
4758,81
7024,91
9517,62
12236,94
14503,04
16315,92
18582,02
20621,51
22661,00
Presso aplicada
(MPa)
0
1,64
2,45
3,62
4,91
6,31
7,48
8,41
9,58
10,63
11,68
5. CONCLUSO
Estudar e segregar os solos em diferentes grupos tendo conhecimento sobre as
suas propriedades e caractersticas, oferece vrias opes para empreg-los em
diferentes meios e ambientes s finalidades que devem atender. Desta forma, realizou-se
dois ensaios, o Proctor normal e o ensaio CBR, atravs dos quais foi possvel encontrar
a umidade tima de solo e a sua resistncia.
A realizao de tais ensaios e dos estudos preliminares dos solos mostram-se
imprescindveis, vez que exclusivamente atravs de tais procedimentos que se obtm a
garantia e certificao de que ser realizada a melhor escolha de material a ser utilizado
para cada situao especfica. O ensaio CBR com imerso (i) e sobrecarga (c)
realizado para se estudar o comportamento de solos do subleito ou solos para a
execuo de aterros.
6. REFERNCIAS
APNDICES