Relatório 4 Dosagem Marshall
Relatório 4 Dosagem Marshall
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIO DE PAVIMENTAÇÃO (2596) – TURMA 006
DOSAGEM MARSHALL
Maringá, 2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 2
2. REVISÃO TEÓRICA ............................................................................................... 3
3. MATERIAIS E MÉTODOS...................................................................................... 6
3.1 Granulometria do agregado ..................................................................................... 6
3.1.1 Materiais ........................................................................................................... 6
3.1.2 Metodologia ......................................................................................................6
3.2 Moldagem dos corpos de prova ............................................................................... 6
3.2.1 Materiais ........................................................................................................... 6
3.2.2 Metodologia ......................................................................................................7
3.3 Ruptura do corpo de prova ...................................................................................... 7
3.3.1 Materiais ........................................................................................................... 7
3.3.2 Metodologia ......................................................................................................7
4. RESULTADOS E ANÁLISES ................................................................................. 8
5. CONCLUSÃO E DISCUSSÃO .............................................................................. 16
6. NORMAS ................................................................................................................ 18
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................30
ANEXO A – TABELA DE ESPECIFICAÇÕES GRANULOMÉTRICAS – DNIT
031/2006-ES .................................................................................................................... 31
1
1. INTRODUÇÃO
2
2. REVISÃO TEÓRICA
3
Densidade aparente do Corpo-de-Prova (d)
𝑀𝑎𝑟
𝑑= (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 01)
𝑀𝑎𝑟 − 𝑀𝑖𝑚𝑒𝑟𝑠𝑎
Em que:
Mar: massa do corpo-de-prova ao ar
Mimersa: massa do corpo-de-prova imerso.
100
𝐷𝑀𝑇 = (Equação 02)
%𝐴𝐺 %𝐴𝑀 %𝑏
+ +
𝑑𝐴𝐺 𝑑𝐴𝑀 𝑑𝑏
𝐷𝑀𝑇 − 𝑑
𝑉𝑣 = ∗ 100 (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 03)
𝐷𝑀𝑇
%𝑏 × 𝑑
𝑉𝑏 = (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 04)
𝑑𝑏
𝑉𝑏
𝑅𝐵𝑉 = 𝑥 100 (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 06)
𝑉𝐴𝑀
Em que:
%AG: porcentagem de agregado graúdo
4
dAG: densidade do agregado graúdo
%AM: porcentagem de agregado miúdo;
dAM: densidade do agregado miúdo
%b: porcentagem de betume;
db: densidade do betume
Em que:
f = fator de correção;
h = espessura do corpo de prova, em mm.
5
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1.1 Materiais
3.1.2 Metodologia
3.2.1 Materiais
Molde de compactação de aço, consistindo em anéis superior e inferior e
de uma placa base;
Balança;
Colher de metal;
Recipiente em aço;
Espátula de aço, com ponta arredondada;
Base de compactação;
Soquete de compactação de aço;
6
3.2.2 Metodologia
De acordo com o DNER, devem ser moldados no mínimo 3 corpos de prova para
cada dosagem de mistura betuminosa, porém para fins didáticos, moldou-se apenas um
corpo de prova para casa dosagem, somando um total de 8 corpos de prova.
Utilizando todos os equipamentos aquecidos, misturou-se os e o ligante, sendo
que a temperatura do ligante na hora de ser misturado ao agregado deve ser tal que a sua
viscosidade esteja situada entre 75 e 150SSF (segundos Saybolt-Furol), e a temperatura
do agregado deve ser da 10°C a 15°C acima da temperatura do ligante. Para tanto, o
ligante foi adicionado em uma cratera ao centro do montante, sendo esta mistura rápida,
a fim de evitar que o material esfriasse e perdesse viscosidade. A mistura foi realizada até
que todos os agregados estivessem envolvidos pelo ligante.
A mistura então foi colocada em um molde cilíndrico com anel superior e inferior
e placa de base, todos pré-aquecidos em estufa. Entre o molde e a mistura foi colocado
um papel filtro para facilitar o desmolde. O cilindro foi levado ao compactador e, cada
face do corpo-de-prova recebeu 75 golpes de um soquete de massa 4,5 kg.
Aproximadamente 12 horas após a compactação foi feita a extração do corpo-de-
prova do molde, não realizada antes para evitar deformações.
3.3.1 Materiais
Prensa mecânica
3.3.2 Metodologia
7
4. RESULTADOS E ANÁLISES
Diâmetro (mm)
TURMA CP
a b c d Média
8
Tabela 03 – Resultados das pesagens dos corpos-de-prova e suas densidades aparentes
9
Tabela 05 – Ensaio de peneiramento do agregado
Massa de
Abertura agragados 1148,4 1144,8 1141,2 1137,6 1130 1130,4 1126,8 1123,2
da (g)
peneira
(mm) Porcentagem Massa Retida (g)
Retida (%)
19,1 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
12,7 10 114,84 114,48 114,12 113,76 113,00 113,04 112,68 112,32
9,5 10 114,84 114,48 114,12 113,76 113,00 113,04 112,68 112,32
4,8 22 252,65 251,86 251,06 250,27 248,60 248,69 247,90 247,10
2 22 252,65 251,86 251,06 250,27 248,60 248,69 247,90 247,10
0,42 19 218,20 217,51 216,83 216,14 214,70 214,78 214,09 213,41
0,18 7 80,39 80,14 79,88 79,63 79,10 79,13 78,88 78,62
0,075 4 45,94 45,79 45,65 45,50 45,20 45,22 45,07 44,93
Fundo 6 68,90 68,69 68,47 68,26 67,80 67,82 67,61 67,39
1 40,19 55,51
2 40,07 55,33
3 39,94 55,16
4 39,82 54,98
5 39,55 54,62
6 39,56 54,64
7 39,44 54,46
8 39,31 54,29
10
kg/m³; 𝑑𝐴𝑀 = 3,00 kg/m³ e 𝑑𝑏 = 1,02 kg/m³. Os resultados são apresentados na Tabela
07:
Tabela 07 – Parâmetros para Dosagem Marshall
Parâmetros Marshall
CP
DMT Vv (%) Vb (%) VAM (%) RBV (%)
Com base nos resultados obtidos, foi possível traçar seis tipos de curvas para
realizar as análises de aceitação.
11
Gráfico 1 – Volume de vazios x Teor de ligante
10,00
Volume de vazios (%)
8,00
6,00
2,00
0,00
4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00
Teor de ligante (%)
2,450
y = -0,0109x2 + 0,1448x + 1,9782
2,440 R² = 0,946
2,430
2,420
2,410
2,400
2,390
4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 6,50
Teor de ligante (%)
12
Gráfico 3 – Fluência x Teor de ligante
7
Fluência (mm)
4
y = -22,024x6 + 706,39x5 - 9403,4x4 + 66498x3 - 263461x2 + 554477x - 484263
3 R² = 0,8208
2
4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00
Teor de ligante (%)
2500,00
Estabilidade corrigida (kgf)
2000,00
1500,00
y = 400,71x3 - 6930x2 + 39320x - 71070
1000,00 R² = 0,8123
500,00
0,00
4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00
Teor de ligante (%)
13
Gráfico 5 – Relação betume-vazios x Teor de ligante
80,00
70,00
60,00
50,00
y = -0,8595x2 + 21,554x - 28,643
40,00 R² = 0,9946
30,00
4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00
Teor de ligante (%)
21,10
21,00
20,90
20,80
20,70
20,60
20,50
20,40
4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00
Teor de ligante (%)
Para determinar o teor ótimo de ligante, é utilizado uma faixa de valores ideais
indicadas pelo DNIT para os parâmetros volumétricos Vv e RBV. E para tal, através das
curvas, determinou-se um teor de ligante médio para os valores de Vv iguais a 3% e 5%,
e para os valores de RBV iguais as 75% e 82%. Os resultados obtidos são expostos na
Tabela 09.
14
Tabela 09 – Teor ótimo de ligante
Vv RBV
3% 5% 75% 82%
8,02 6,62 6,486 7,2
MÉDIA 7,0815
15
5. CONCLUSÃO E DISCUSSÃO
16
determinado – 21,31% - está fora da faixa aceitável, que é entre 15% a 20%, mostrando
que na amostra há presença de ar em excesso, o que prejudica a resistência mecânica do
pavimento.
De acordo com a norma DNER-ME 043-95, a estabilidade mínima necessária é
de 750 kgf. A estabilidade encontrada para o teor ótimo de ligante foi de 2151,77 kgf,
muito acima do mínimo, evidenciando que a amostra suporta bem os esforços de
compressão. Ao mesmo tempo, a fluência encontrada foi de 67,8 (0,1mm), fora da faixa
aceitável, que é entre 20 a 46 (0,1mm), portanto, a amostra apresenta uma deformação
excessiva sob cargas de compressão.
Em suma, os corpos-de-prova obtiveram desempenho insatisfatório, uma vez que
não ficaram na faixa aceitável de fluência, o que pode resultar em diversos defeitos do
pavimento como escorregamento de massa asfáltica, por exemplo.
Vale ressaltar que a prática realizada pode não apresentar valores exatos pois
existem erros que podem ser cometidos durante sua execução, como erros de precisão da
balança e inclusive erros humanos nas análises do agregado em relação a sua forma, como
as medições e a própria caracterização do material.
17
6. NORMAS
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
30
ANEXO A – TABELA DE ESPECIFICAÇÕES GRANULOMÉTRICAS – DNIT
031/2006-ES
31