Sobre o Hexámetro em Português
Sobre o Hexámetro em Português
Sobre o Hexámetro em Português
Cf., a propsito, F. Lemos, Fernando Pessoa e a Nova Mtrica: a Imitao de Formas e Metros Lricos Greco-Romanos em Ricardo Reis. Mem Martins: Editorial Inqurito, 1993.
296
Jos Anastcio da Cunha, o primeiro a compor hexmetros vernculos, no se valeu do metro em poemas de prpria autoria, seno, mais exatamente, em tradues, e apenas em tradues, a saber,
a) o idlio Menalca e Trsis de Gessner2, cujo original em prosa, e
b) excerto final do livro II das Gergicas de Virglio, de que transcrevemos um
passo (vv. 458-463) 3:
Oh! quo ditosos,// se o prprio bem conhecessem
Os lavradores!// Para quem justssima a Terra,
Longe da discrdia// das armas, traz no regao
Um sustento fcil!// Se nem excelso palcio
Dos matutinos// cortejos com que rotunda
Pelas altivas// portas a enchente vomita.
No s Anastcio parecia supor existir quantidades na lngua portuguesa, seno fazia que no primeiro hemistquio (e, se menos frequentemente,
tambm nas trs primeiras sedes do segundo) o acento tnico das palavras em
portugus propositalmente no coincidisse com os ictos do hexmetro, imitando, assim, o exemplo autorizado dos melhores hexametricistas latinos, Virglio
incluso, que destacavam a chamada clusula hexamtrica os dois ltimos
ps do verso, em que h regular coincidncia entre icto e acento gramatical
dos ps anteriores. A interpretao desse fenmeno tem dividido os metricistas
modernos: alguns, seguindo a opinio de Ritschl4, acreditam que desde pelo
menos Lucrcio a busca pela no-coincidncia entre icto e acento nos quatro
primeiros ps, nos dois ltimos pela coincidncia, efeito intencional, e deve,
pois, interpretar-se como soluo da dissonncia em consonncia; outros, de que
Crusius5 talvez seja, nas ltimas dcadas, o exemplo mais representativo, creem
2
Salomon Gessner (17301788), escritor, tradutor, pintor e gravador suo, notrio pela matria
pastoral.
3
J. A. da Cunha, Obra Literria. Vol. II. Edio de Maria Lusa Malato Borralho e Cristina
Alexandra Marinho. Porto: Campo das Letras, 2006, p. 63.
4
F. Ritschl, Kleine Philologische Schriften. Band II. Leipzig: Teubner, 1868, p. xii: [...] os segredos da harmnica desarmonia entre acento de verso e acento de palavra, da qual a mtrica
antiga, e de maneira particularmente especial a romana, to essencialmente dependem. Com efeito, trata-se apenas de diversa acomodao de ambos os elementos (consonncia e dissonncia), j que o hexmetro dactlico resolve a no-coincidncia entre acento de verso e acento de
palavra no primeiro hemistquio em coincidncia, no segundo [...]. Traduo nossa.
5
F. Crusius, Rmische Metrik. 8. Auflage. Hildescheim: Georg Olms, 2011, 60, pp. 54-55:
Acento de palavra e icto no hexmetro latino. A relao entre acento de palavra e icto determinada, de um lado, pelas regras de acentuao do latim, do outro, pela configurao das cesuras no meio e em fim de verso (e tambm pelas possibilidades de acomodao de distintas
formas de palavra no verso, a va sans dire). Visto que fins de palavra polisslaba so exceo
na 5a rsis como tambm exceo monosslabo em fim de verso , segue-se quase como regra a coincidncia entre acento de palavra e acento de verso na coda do hexmetro. As relaes entre tais acentos no meio do verso so reguladas pela esmagadora preponderncia da cesura masculina sobre a feminina no hexmetro latino, como tambm pela escassez de direses.
Consequentemente, o acento de palavra antes da pentemmere e da heptemmere quase sempre
ocorre na tsis. Que os poetas romanos hajam procurado a no-coincidncia entre acento de palavra e ritmo de verso no incio e no meio do hexmetro, no final a coincidncia, no demonstra,
porm, que o tenham feito para resolver uma dissonncia em consonncia (a desarmonia harmnica de Ritschl), ou que tivessem a inteno expressa de criar o maior nmero possvel de
no-coincidncias nos quatro primeiros ps do hexmetro. Negrito do autor e traduo nossa.
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V. P. Nolasco da Cunha, Sobre a Objeco do Snr. Bento Pereira cerca da Syllaba Portugueza. O Investigador Portuguez em Inglaterra ou Jornal Literario, Politico. Vol. 14, no 54,
novembro de 1815, p. 185.
7
Joo de Barros, Grammatica da Lingua Portuguesa. Olyssipone, apud Ludouicum
Rotorigiu[m], Typographum, 1
, p. : spao de tepo, por q has sam curtas e outras lgas,
como nesta di. Brbora, q a primeira lga. as duas sam breues. Por q tto tepo se gsta na
primeira, como nas duas seguintes, semelhana dos m sicos, os ques tto se dete no ponto
desta primeira figura br, como nas duas derradeiras, bo, ra. E os Latinos e regos, sente
milhor o tempo das syllabas, por causa do urso, do que ns sentimos nas trouas: por q casi
mais espra a nssa orelha o consote, q a ctidade, dado q a te. Devemos a meno e a referncia a Joo de Barros ao Prof. Dr. Dirceu Villa, estudioso e poeta de escol, a quem votamos
aqui os nossos mais sinceros agradecimentos.
8
V. P. Nolasco da Cunha, Consideraoens sobre o Verso Saphico, e Principios eraes da Syllaba, Applicados Particularmente Lingoa Portugueza. O Investigador Portuguez em Inglaterra ou Jornal Literario, Politico. Vol. 13, no 52, outubro de 1815, p. 513.
9
Idem, ibidem, pp. 513-519.
10
Op. cit., novembro de 1815, p. 182.
298
Citamos o incio do poema O Incndio de Moscou, com o qual o prprio autor pretendia exemplificar os preceitos mtricos que expusera em prosa12:
Runas fumegantes,// presa do Crime e da Morte,
salve! De Moscow// extinta bem-vindos Horrores!
Vos13 quadro pavoroso// aos olhos que turva de pranto
simptica fonte,// mas formosssima gala
Mente ostentais// excelsa que ufana revolve
de indmita Virtude// feitos e dalta Coragem [...].
11
299
Cf. op. cit., outubro de 181 , p. 13: [...] toda a syllaba em Portuguez, que [o leitor] no achar conforme s regras da Latina, ser breve ou longa, pelas razoens que logo assignaremos.
15
Cf. idem, ibidem, p. 1 : [...] por isso o accento ou a falta delle no Portuguez basta para determinar as longas, breves, ou communs; e no as terminaoens, como no Latim; do que se segue, que a regra latina de toda a vogal antes de duas consoantes ser longa; tem no Portuguez algumas restricoens. No podemos admitir com os nossos censores, que nas palavras verdade,
perjuro, as primeiras syllabas ver, per, no posso ser breves, por isso mesmo que nunca o so
no Latim. Itlicos de Nolasco.
16
Os Argonautas. Poema de Apollonio Rhodio traduzido por Jos Maria da Costa e Silva. Lisboa: Imprensa Nacional, 1852, pp. xxvi-xvii (grifo nosso). Para o conceito de isostiquia, vide
ntrevista com Joo Angelo Oliva Neto. Cadernos de Traduo (UFSC), v. 25, pp. 261-277,
2010.
300
efeito, se Costa e Silva decanta as virtudes tradutrias do hexmetro, e a susceptibilidade do portugus para fabric-lo, possivelmente a inevitvel e j ento
tradicional associao de poesia pica com verso decasslabo, mais que a fama
restrita de Apolnio, o que acaba por demov-lo, enfim, levando em conta as
expectativas do pblico, de uma empresa que alm de primeira traduo verncula completa de epopeia grega teria sido tambm, cem anos antes de Nunes, o
primeiro ensaio hexamtrico de flego na lngua de Cames 17. Em outras palavras, embora coloque a Ilada e a Odisseia ao lado da Eneida, e afirme que usaria o hexmetro, caso a obra traduzida fosse qualquer uma das trs, no nos parece que essa justaposio seja de todo procedente, uma vez que o prprio tradutor o que , alis, a mais estrita verdade foi o primeiro a traduzir e publicar uma epopeia grega completa em nossa lngua, enquanto a latina de Virglio,
quela altura, contava com pelo menos quatro diferentes tradues inteiras j
publicadas, afora duas inditas18. Dispondo, pois, no caso de Virglio, de quatro
tradues vernculas distintas com que se comparar, e no de Homero, de nenhuma19, de supor que a excelncia tradutria do hexmetro, com destaque para a isostiquia, fosse mais plenamente reconhecvel em eventual traduo hexamtrica da Eneida que da Ilada ou da Odisseia, porquanto as duas ltimas, embora imensuravelmente mais famosas que Os Argonautas, ainda no falavam
portugus e, pois, ao menos em certo sentido, se achavam em situao semelhante desses. Como quer que seja, se, luz dessas observaes, nos for lcito
comentar um fenmeno recente o recrudescimento do interesse e emprego do
hexmetro entre tradutores de poesia grega e latina de diversas lnguas e nacionalidades, todos ou quase todos ligados academia , a esmagadora precedncia
da Ilada e da Odisseia sobre a Eneida, que nos ltimos anos recebeu uma nica
traduo hexamtrica, contra um total de cinco das primeiras duas20, nos exorta
a ns, tradutores de poesia antiga, ou bem a reequilibrar balana21, ou bem, por
fim, na esteira do arrojado Costa e Silva, a traduzir poesia indita.
17
Cf. idem, ibidem, p. xxv: Reconheo que esta verso ficou bastante defeituosa, apesar do
muito trabalho, que com ella tive; mas espero que os leitores instruidos, e bem intencionados hajam de a acolher indulgentes, por ser a primeira traduo inteira de um poema grego que aparece
em nossa lingua, pois somos, que vergonha! a unica nao europa cujo idioma o velho Homero
ainda no aprendeu a falar [...].
18
Para um rol quanto possvel completo das tradues lusfonas da Eneida vide J. A. Oliva Neto, Breve Anatomia de um Clssico. m: Virglio, Eneida. Traduo de Carlos Alberto Nunes. Introduo e notas de Joo Angelo Oliva Neto. So Paulo: Editora 34, no prelo.
19
As primeiras tradues integrais das epopeias de Homero em portugus foram as de Manuel
Odorico Mendes (1799-1864), publicadas depois de sua morte: a Ilada em 1874 e a Odisseia
em 1928.
20
Cf. J. A. Oliva Neto, O Hexmetro Dactlico Portugus e as Tradues de Carlos Alberto
Nunes. Texto indito apresentado no I CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO TRADUZIR E PUBLICAR
OS CLSSICOS (Universidade de Coimbra, 22 e 23 de novembro de 2012): m anos bem recentes, observa-se na uropa e nos stados nidos um feno meno na traducao da epica antiga, e para dizer a verdade, quase exclusivamente da homerica, que e a reutilizacao do hexametro dactilico em lingua moderna. Com efeito, sempre hexametricas, na spanha, Agustin arcia Calvo,
que faleceu dia 1 de novembro ultimo, publicou traducao da ada em 1995; nos Estados Unidos, Rodney Merrill, da Odisseia em 2002 e da ada em 2
; na ranca, Philippe Brunet, da
ada em 2 1 ; na Italia, Daniele Ventre, da ada em 2 1 . A cujo rol acrescentaremos a traduo hexamtrica da Eneida publicada pelo norte-americano Frederick Ahl em 2007.
21
Nos ltimos dez anos publicaram-se nada menos que cinco diferentes tradues em verso das
epopeias homricas, duas da Ilada (em 2002 e 2005, a cargo de Haroldo de Campos e de Frederico Loureno, respectivamente) e trs da Odisseia (em 2003, 2007 e 2011, assinadas por Frede-
301
rico Loureno, Donaldo Schler e Trajano Vieira, nessa ordem). Por seu turno, a ltima traduo da Eneida em portugus a de Agostinho da Silva, publicada em 1993.
22
pistola VIII: Ao Doutor Vicente Pedro Nolasco da Cunha. m: Poesias de Joze Maria da
Costa e Silva. Tomo III. Lisboa: Typ. de Antonio Jos da Rocha, 1844, pp. 233-234.
23
ESTOS: calores, paixes.
24
ILISO: rio de Atenas, aqui sindoque de grego.
25
TIBRE: rio de Roma, sindoque de romano.
26
m ordem direta: translado jucundo dopostos estos dalma dIliso, do Tibre, [i.e.] sublimes
metros de seus antigos poetas, de jugo livres, livres d acento tedioso ou breve ou tarda a marcha , deram recursos mil que a modernos vates faltaram. Parfrase: livres de jugo, livres de acento tedioso, os sublimes metros dos antigos poetas gregos e romanos, expresso agradvel de
opostos afetos da alma grega e da romana quer fosse rpido, quer fosse lento o ritmo , deram
mil recursos que faltaram aos modernos poetas.
27
EMPEOS: empecilhos, obstculos.
28
Friedrich Gottlieb Klopstock (17241803), poeta alemo que em 1748 publicou os trs primeiros cantos do poema pico religioso Messias em hexmetros.
29
O PRIMEIRO OUSOU: foi o primeiro a ousar.
30
PLANTA: planta do p e por sindoque, o prprio p. Notar ambiguidade indireta de planta,
isto , do p, empregado nos sentidos anatmico e mtrico, como j faziam Horcio e Proprcio.
31
NVIA SENDA: caminho difcil, metfora para metros dos antigos gregos e romanos, cujo emprego foi a escolha que Nolasco fez pelo mais difcil.
32
GERMNICAS VOZES DESPOSA LIRA DHOMERO: faz em alemo poemas com o hexmetro
usado por Homero.
33
TORRENTE PROFUSA DOS ALPES DESPENHADA: tempestade nos Alpes cuja descrio no canto
VIII do Messias, segundo Costa e Silva, iguala ou at supera Homero. Note-se a ausncia da cesura pentemmere, com o que, na esteira dos melhores poetas gregos, latinos e modernos, Costa
e Silva procura reproduzir, na organizao espacial do hexmetro, a prpria cena que as palavras descrevem no caso, a profuso de uma torrente que se despenha com fora alm do comum. Cf., entre outros exemplos, Horcio, Odes IV 2, 5-24.
34
MRBIDO REMANSO: enseada tranquila.
302
35
303
Opitz, natural de Silsia, para os alemes o mesmo que Dante e Petrarca para os italianos,
Corneille para os franceses, Shakespeare para os ingleses e Ferreira e Bernardes para ns. (Nota
de Costa e Silva.)
56
Hiprbato que em ordem direta : os vates s formam cnticos cheios do nobre exemplos de
solfa romana. A cesura principal heptemmere.
57
TUDESCO: tedesco, alemo.
58
ERGUE O PARNASO TUDESCO A PAR DO ANTIGO A FRENTE: os poetas alemes erguem a cabea
lado a lado com os poetas antigos, porque usam sua mtrica.
59
Lsia: Portugal. Costa e Silva imita o procedimento de Nolasco nO ncnd o de Moscou, v.
1 6: Lsia, cara ptria, exulta!.
60
CEDER-LHE: submeter-se Alemanha por no adotar como ela os metros antigos.
61
TEU: de Vicente Nolasco e, por sindoque, de Portugal tambm. Na apstrofe, Costa e Silva,
com aludir a O Incndio de Moscou, mostra que os portugueses j imitam no apenas o metro,
mas, com ele, tambm a elocuo da pica antiga, como Klopstock; ver nota ao v. 29.
62
LAVRA: espalha. Do v. 58 ao v. 73 Costa e Silva no est a descrever a mesma guerra francorussa, que matria do poema de Nolasco, mas descreve sim o prprio poema trata-se de cfrase, portanto. Do v. 74 ao v. 163, por seu turno, o ltimo da epstola, o autor de certo modo
continua e desenvolve O Incndio de Moscou, cantando os sucessos das Guerras Napolenicas
na Pennsula Ibrica, e especialmente em Portugal, os quais no foram cantados por Nolasco no
aludido poema.
304
Tratado de Metrificao Portugueza: Seguido de Consideraes sobre a Declamao e a Poetica. 4a ed. revista e augmentada. Porto: Livraria Mor-Editora, 1874, pp. 29-31; 32.
305
306
O mesmo prefcio traz uma observao curiosa, que decerto h de integrar o anedotrio da
histria do hexmetro em portugus. Diz o autor: Revelou-me o meu amigo Alberto de Oliveira que eu tive um predecessor, obscuro embora, nesta tentativa [de aclimatar metros antigos
nossa lngua]. Preste-se aqui uma breve e commovida homenagem aos manes de Domingos Tarroso (assim se chamava elle); entre as boninas dos Campos Eliseos se ter j consolado do seu
insuccesso com os bons humanistas italianos do Ranascimento que tambem metrificaram brbaramente em vo. (Odes e Elegias. Roma: Tipografia Centenari, 1904, p. viii.) Observao curiosa, como dissemos, por duas razes: 1) Domingos Tarroso, cuja morte Azeredo decreta, estava
no s vivo seno vivssimo aquando da publicao deste volume, vindo a falecer nada mais nada menos que trinta anos depois; 2) com o nome de Domingos Tarroso consta um nico volume
de poemas na Biblioteca Nacional de Portugal: A Poesia Philosophica: Poemas Modernos. Com
um Programa sobre a Renovao Scientifica das Litteraturas e um Excerpto da Poesia Nova.
Ponte de Lima: Biblioteca do Norte, 1883. Na pice de rsistance que abre o livro, intitulada A
Evoluo Natural e a Litteratura Culta, o autor defende com veemncia a superioridade do heptasslabo rimado sobre todos os outros tipos de verso e estrofe do idioma. Assim, o que chama
de poesia nova a simplria justaposio de duas redondilhas maiores, formando um metro
longo de cesura e comprimento variveis. Tarroso no quis fazer hexmetros e, pelo que diz do
verso solto no-rimado, mais do que certo que condenaria quem os fizesse: O verso solto,
esse aborto, filho monstruoso dum processo atavico, tem sido sempre uma imitao desgraada e impossivel, por extemporanea, das frmas mortas da poesia da antiguidade (ibid., p.
xxvi). A meno a Alberto de Oliveira, portanto, que sem dvida alguma era versado nos clssicos latinos, e saberia distinguir um hexmetro de dois heptasslabos justapostos, mais uma pitada de sal nos ingredientes dessa comdia.
65
Op. cit., p. 59.
66
. Pascoli, Regole di Metrica Neoclassica. In: Poesie e Prose Scelte. Tomo Secondo.
Milano: Arnoldo Mondadori Editore, 2002, p. 239. Traduo nossa.
307
308
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