Análise de Protocolos de Testes de Força Submáximos
Análise de Protocolos de Testes de Força Submáximos
Análise de Protocolos de Testes de Força Submáximos
Artigo original
diversas variveis e finalidades. Dentre os parmetros utilizado s na prescrio dos exerccios com
pesos um dos mais utilizados a prescrio por percentuais de uma repetio mxima (%1RM).
Segundo Fleck e Kraemer (2006), 1RM definida como a carga mais pesada que possa ser utilizada
por um indivduo em uma repetio completa de um determinado exerccio.
O objetivo principal de nosso trabalho foi investigar a confiabilidade em protocolos de testes
submximos para predio de carga mxima (1RM) utilizados na prescrio de programas de
exerccios resistidos. Os objetivos especficos de nosso estudo foram: analisar a fidedignidade das
equaes quando comparadas ao prprio teste de carga mxima, observar se as equaes
subestimam ou superestimam os resultados e ainda cruzar os resultados intra -equaes.
DESCRIO METODOLGICA
Participaram de nosso estudo, uma amostra de treze indivduos do sexo masculino e com
idades variando entre 20 e 39 anos de uma academia da cidade de Fortaleza. Como critrios de
incluso, apresentam-se a participao voluntria de todos os indivduos, prtica de atividade com
pesos no inferior a seis meses e frequncia semanal de treino maior que duas vezes por semana.
Como critrios de excluso, idade inferior a 20 anos e superior a 40 anos, IMC abaixo da
classificao normal para faixa etria, portadores de qualquer patologia que pudesse representar
risco ao participante e a no realizao de avaliao fsica prvia.
Para a medida de massa corporal foi usada uma balana digital de marca Tech Line, com
preciso de 0,1kg, e a estatura foi obtida em estadimetro acoplado balana de pndulo. Todos os
participantes foram pesados apenas de sunga e no mesmo horrio do dia. A partir da coleta das
2
variveis acima foi calculado o ndice de Massa Corporal (IMC) pelo quociente peso/estatura .
Para medidas de dobras cutneas foi utilizado um compasso de dobras cientfico de marca
Cescorf com preciso de 0,1mm. Foram coletadas trs dobras cutneas (torcica, suprailaca e coxa
medial) de acordo com locais padro citados por Harrison et al, (1988) apud, Heywar d,(2004), em
sentido rotacional e do lado direito do corpo. Vale salientar que foram feitas trs medies para
dobras cutneas, sendo vlida a mdia entre as dobras. Para a estimativa da densidade corporal e
do percentual de gordura foram utilizados o protocolo de Jackson e Pollock de trs dobras cutneas
(1980) e a equao de Siri (1961), respectivamente.
Para avaliao da fora mxima (1RM) todos os indivduos foram submetidos aos dois
exerccios (supino reto e leg press) no mesmo dia. Esses exerccios foram escolhidos por serem
bastante familiares a quem pratica atividade com pesos em academias. Antes da realizao do teste
foi feito um aquecimento geral (10 minutos de cicloergmetro) e um aquecimento especifico (6 a 10
repeties com aproximadamente 50% da carga a ser utilizada na primeira srie do teste). Feito
esses procedimentos, o teste teve incio dois minutos aps, e os participantes foram orientados a
realizarem duas repeties. Caso fossem realizadas duas repeties com a carga proposta pelo
avaliador, ou se o avaliado no conseguisse realizar nenhuma repetio, o teste era interrompido e
repetido novamente com o intervalo de trs a cinco minutos, e ainda caso ocorresse realizao com
perfeito primor tcnico na primeira repetio e na segunda repet io o individuo apenas conseguisse
executar parcialmente o movimento, era admitida como carga mxima a primeira repetio. Para os
avaliados que conseguissem superar a carga proposta pelo avaliador no teste, foram acrescentados
5% a mais para a realizao de uma nova tentativa at que a mxima fosse encontrada, respeitando
o tempo de intervalo. Para os que no conseguirem realizar o teste com a carga proposta pelo
avaliador, a carga igualmente sofreria um decrscimo de 5%, porm esse fato no ocorreu em
nenhum dos testes, pois a primeira tentativa para todos os avaliados se dava com uma carga inferior
sua capacidade mxima.
Vale ressaltar que para todos os indivduos foram usados os mesmos aparelhos, garantindo
assim fidedignidade ao estudo, e tambm todos os participantes foram avaliados por um mesmo
avaliador.
Foi feito um processo de familiarizao com o teste de 1RM trs semanas antes da
realizao da pesquisa com os indivduos participantes, visando diminuir erros relacionados no
familiarizao com o teste. Para o momento de realizao dos testes, o avaliador teve o auxilio de
dois professores de musculao para oferecerem assim maior segurana aos avaliados.
Para o teste submximo, que foi realizado 48 horas aps a realizao do teste mximo,
foram realizados os mesmos procedimentos para o aquecimento descritos no teste mximo. Os
participantes foram orientados a realizarem o mximo possvel de repeties com aproximadamente
80% de 1RM coletado no teste mximo. O nmero de repeties foi documentado para anlise a
partir das equaes de predio de 1RM, e assim foram calculadas as estimativas e comparadas ao
teste mximo.
Em nosso estudo foram utilizadas as seguintes equaes:
Equao de Brzychi,(1993):
1RM = peso levantado (lb) : [1,0278 (repeties at a fadiga x 0,0278)]
[Eq. 01]
[Eq. 02]
Estatura(m)
Peso (kg)
IMC(kg/m)
% de Gordura
26,7/5,9
1,74/0,06
80,31/9,6
26,22/2,07
19,9/2,65
1RM (kg)
N de repeties
Supino reto
79,0814,03
7,771,09
Leg press 45
24931,17
8,311,18
Como podemos observar na tabela 2, o nmero mdio de repeties obtido com 80% da
carga mxima est de acordo com a literatura especfica, ou seja, entre 7 e 8 repeties para 80%
da carga mxima (Bompa et al., 2004; Fleck e Kraemer, 2006).
Para os testes executados no supino, foi observada uma forte correlao entre o 1RM e as
equaes de McArdle para jovens treinados e a equao de Brzychi, chegando a equao de
McArdle a uma correlao de 0,999, ou seja, fortssima. No muito diferente, situa -se a de Brzychi,
j que obtivemos correlao 0,987, igualmente fortssima. As duas equaes citadas acima
mostraram-se bastante eficientes na predio da carga mxima (1RM) para o grupo estudado, o
mesmo no aconteceu com a equao de Cosgrove e Mayhel. Nesse caso a correlao foi negativa
e os valores de carga mxima obtidos deram abaixo dos valores usados para o teste submximo de
80%RM. Para este grupo a equao se mostrou ineficiente e inadequada para prescrio de
exerccios de fora.
De acordo com Gomes e Pereira (2003), que realizaram um estudo de reviso sobre teste de
carga, a equao de Cosgrove e Mayhel foi desenvolvida em um estudo com mulheres em uma
mquina de supino com placas de peso e as repeties usadas no estudo foram de 20 a 40. Em
nosso ponto de vista a equao, em sua gnese, usou de repeties muito altas para se chegar ao
modelo matemtico, o que caracterizaria mais resistncia muscular localizada do que a prpria
fora, pois de acordo com Guedes Jr et al., (2008) quando executamos um nmero de repeties
acima de 15, privilegiamos a resistncia muscular localizada, ao contrrio de se usar grandes cargas
e poucas repeties, onde privilegiamos principalmente a fora.
Para o teste no leg press 45, novamente a equao de McArdle mostrou -se bastante
eficiente na predio da carga mxima, com ndice de correlao entre equao e teste mximo
classificado como fortssima. Na verdade, a correlao entre a equao de McArdle e o teste
mximo foi 1, ou seja, completamente sem margens de erro algum. Para a equao de Brzychi, que
nos estudos de Nascimento et al (2007) foi validada para o exerccio de supino, mostrou-se, no
presente estudo, eficiente na predio de carga mxima para o exerccio leg press 45, com ndice
de correlao fortssimo, 0,956. Portanto, a equao tem se mostrado eficiente no apenas para
exerccios de membros superiores, mas tambm para os de membros inferiores, para o grupo em
questo.
Igualmente aos dados obtidos no teste de supino, a equao de Cosgrove e Mayhel no se
mostrou eficiente na predio da carga mxima. A correlao entre a equao e o teste mximo
mais uma vez foi nula. O que observamos que a equao no se aproxima dos valores reais da
carga mxima dos participantes. Ao contrrio das duas outras equaes testadas em nosso estudo,
a equao subestimou a capacidade dos participantes para o teste mximo, seja no exerccio de
supino ou leg press 45, no se mostrando com o mnimo de eficincia para nenhum dos casos.
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80%RM(kg)
S. Mx(rep)
EQU. 1
QUE. 2
QUE. 3
96
76
91,21
96,7
20,48
62
50
62,08
66,3
20,82
56
45
10
60,01
60,4
21,5
66
52
66,87
68,6
21,16
62
50
62,08
66,3
20,82
80
64
76,81
82,7
20,48
86
69
85,6
88,5
20,82
101
80
96,01
101,4
20,48
89
71
85,21
90,9
20,48
91
73
87,61
93,26
20,48
83
66,5
82,56
85,6
20,82
77
61
78,44
79,1
21,16
79
63
73,17
81,5
20,14
11
80%RM(kg)
S.Max(rep)
EQU. 1
EQU. 2
EQU. 3
254
203
10
270,7
245,62
21,5
256
204
253,2
246,79
20,82
180
144
185,1
176,47
21,16
200
160
192,03
195,22
20,48
270
216
277,7
260,85
21,16
215
172
213,5
209,28
20,82
250
200
240,03
242,1
20,48
286
229
294,4
276,09
21,16
265
212
263,2
256,16
20,82
273
218
270,6
263,2
20,82
267
213
273,9
257,34
21,16
258
206
239,2
249,13
20,14
264
211
10
281,4
254,99
21,5
Outro ponto a ser discutido referente aos riscos de leso. De acordo com Gurjo et al.
(2005), a escolha do teste de mltiplas repeties em detrimento ao de uma repetio ocorre por
falta de um nmero maior de informaes a respeito da incidncia de leses provocadas ou no com
esse procedimento. Em nossa observao prtica na execuo dos testes no ocorreu nenhum tipo
de leso com os participantes da pesquisa e tambm no foi relatado nenhum tipo de desconforto
ou dores posteriores, salvo as dores musculares de incio tardio. De acordo com Bompa et al.,
(2004), esse tipo de dor absolutamente normal aps o estresse sofrido pelo grupo muscular
mediante as altas cargas de testagem usadas em estudos como o nosso ou, simplesmente, em
treinos de fora e hipertrofia.
Para Dias et al. (2005), o processo de familiarizao com o teste de carga mxima tem suma
importncia para se obter a carga mxima verdadeira do indivduo a ser avaliado, portanto em nosso
estudo, trs semanas antes os indivduos foram encorajados a adicionarem em seus treinos, aps o
aquecimento, sries de uma repetio mxima antes da execuo dos exerccios a serem usados na
pesquisa, sob a superviso dos professores da academia e, em relatos ao avaliador da pesquisa,
todos os participantes disseram ter conseguido melhores marcas que as obtidas no processo de
familiarizao com o teste.
Podemos tambm observar durante os testes que a personalidade, motivao intrnseca e a
motivao passada pelo avaliador tambm constituem fatores importantes para a avaliao da fora.
Observamos que alguns participantes tinham boa autoestima e sempre achavam que poderiam
conseguir melhorar suas marcas, enquanto que outros eram bem objetivos em comunicar ao
avaliador que a carga usada para o teste era o seu limite, sem que fosse preciso repetir o teste, por
mais que estes fossem incentivados a descansar e repetir o teste com um quilo a mais.
Para Polito et al., (2003), a percepo do esforo tem a ver com o tempo de experincia com
a atividade, principalmente, com atividades para gerar fora mxima. Todos os participantes de
nosso estudo tinham mais de seis meses de prtica de exerccios com pesos, talvez o s mais
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veteranos fossem os mais motivados e conscientes de quanto poderiam levantar nos exerccios
propostos pela pesquisa, contudo, para isso fazem -se necessrios outros estudos.
CONCLUSO
Conclumos em nosso estudo que a aplicao de testes submximos na inteno de se
determinar a carga mxima pode ser perfeitamente utilizada desde que a escolha das equaes
sejam bem observadas, pois neste estudo, que utilizou trs equaes de predio da carga mxima,
observou-se que duas delas (McArdle e Brzychi) tiveram correlaes timas com o prprio teste de
carga mxima, enquanto que a equao de Cosgrove e Mayhel no se mostrou satisfatria na
predio da carga mxima.
Tambm podemos concluir, no s de acordo com este estudo, mas de acordo com todos os
estudos sobre carga mxima citados neste trabalho, que a utilizao do teste real, ou seja, uma
repetio mxima, no tem se mostrado lesivo para as estruturas msculo -articulares, visto que em
nenhum dos estudos menciona-se a ocorrncia de leses. Portanto, na literatura cientfica o teste de
carga mxima vem se mostrando um teste seguro e perfeitamente utilizvel para indivduos com
diferentes nveis de condicionamento. Na falta de experincia ou mesmo segurana por parte do
avaliador em aplicar o teste de carga mxima, a opo pelo teste submximo de mltiplas repeties
tambm se mostra uma opo segura, pois tambm no foi documentado nenhum tipo de leso em
nenhum dos estudos citados e nem em nossa experincia prtica.
Apesar de, estatisticamente, os resultados para as duas equaes (McArdle e Brzychi) terem
obtido ndices de correlao fortssimos, ao analisar os dados numricos das tabelas 3 e 4 fcil
observar que as equaes citadas acima no predizem exatamente a carga mxima e sim se
aproximam extremamente desse valor real. Por vezes as equaes podem exceder ou mesmo
subestimar os valores reais, porm seja excedendo ou subestimando, estatisticamente o erro no foi
significativo.
Contudo, pode-se concluir que os testes submximos parecem satisfazer bem os valores dos
testes mximos. Por fim conclumos que o prprio teste mximo pode ser aplicado com segurana, o
que seria melhor ainda para a avaliao da fora, em todo caso, para profissionais que no se
sintam seguros com a utilizao dos testes mxim os de 1RM, os testes submximos podem ser uma
boa opo para avaliao da fora muscular e tambm para a prescrio dos exerccios com pesos.
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