Manual Aidpi NOVO G e R
Manual Aidpi NOVO G e R
Manual Aidpi NOVO G e R
4 edio
Braslia - DF
2013
Alexandre Miralha
Amira Consuelo Figueiras
Ana Daniela Nogueira Morais
Ana Cristina Guzzo
Andrea Franklin de Carvalho
Aurimery Chermont
Blenda Avelino Garcia
Carline Rabelo de Oliveira
Cludio F. Rodrigues Soriano
Davi Nunes
Dbora Luzia Dalponte
Denis de Oliveira G. Cavalcante Jnior
Elizabeth Ramos Domingos
Eliane do S. de S. O. Ribeiro
Flvio Augusto Lyra T. de Melo
Francisco Martinez
Ivani Mendes de Oliveira
Jenice Coelho Rodrigues
Lucia Margarida Costa Campos
Maria das Graas Pantoja
Maria da Graa Mouchrek Jaldin
Maria de Ftima Arrais Carvalho
Maria das Mercs Sovano
Maria Florinda P.P. de Carvalho
Maria Rosrio Ribeiro Barretto
Margareth Hamdan Melo Coelho
Mariza Fortes de C. P. da Silva
Ozaneide Canto Gomes
Rejane Silva Cavalcante
Rosa Vieira Marques
Rosa Lbia M. da L. P. Sobrinha
Rosemary Monteiro da Costa
Rosenilda Rosete de Barros
Rosilene Lopes Trindade
Ruben Schindler Maggi
Ruy Medeiros de Oliveira
Sidneuma Melo Ventura
Valdenira dos S. M. da Cunha
Vera Maria Borges Leal de Britto
Amazonas
Par
Paraba
Par
Pernambuco
Par
Roraima
Sergipe
Alagoas
Bahia
Mato Grosso
Par
Roraima
Par
Paraba
OPAS/MS
Tocantins
Alagoas
Par
Par
Maranho
Maranho
Par
Par
Bahia
Bahia
Piau
Par
Par
Par
Cear
Rondnia
Amap
Amap
Pernambuco
Rio Grande do Norte
Cear
Par
Par
Participao especial: Dra. Elsa Regina Justo Giugliani - Ministrio da Sade do Brasil
Dr. Francisco Martinez - Organizao Pan-Americana da Sade
Traduo, 2007
Rejane Silva Cavalcante
Maria das Merces M. Sovano
Mariane C. Alves Franco
Suely de Jesus Carvalho
Mrcia W. Anaisse
Rosa Vieira Marques
Maria de Ftima Amador
Maria Florinda P. P. de Carvalho
Denis de O. G. Cavalcante Jnior
Affonso Celso Vieira Marques
Este mdulo corresponde a uma traduo e adaptao da publicao Manual AIEPI Neonatal para Estudiantes 2005 da OPAS/OMS, que contou com a colaborao do Dr. Rolando Cerezo Mullet, Consultor da
OPAS, para sua consolidao.
S UM R I O
Apresentao
Prefcio
07
09
11
15
18
19
23
27
35
40
59
61
63
75
84
86
88
91
93
118
125
128
CAPTULO 8. Diarreia
145
_____________________________________________________________________________
8.1. Como avaliar a criana menor de 2 meses com diarreia
8.2. Como classificar a diarreia
8.3. Referncias
146
148
152
CAPTULO 9. Nutrio
155
_____________________________________________________________________________
9.1. Como avaliar uma criana para detectar problemas de nutrio ou de alimentao 157
9.2. Como classificar o estado nutricional
159
9.3. Referncias
163
CAPTULO 10. Desenvolvimento
167
_____________________________________________________________________________
10.1. Vigilncia do desenvolvimento da criana de 0 a 2 meses de idade
10.2. Classificar e adotar condutas sobre o desenvolvimento
da criana menor de 2 meses
10.3. Referncias
167
172
178
179
181
183
184
190
191
192
193
199
203
205
207
209
214
217
A PRES E NT AO 2a e 3 a ED I E S
Nas ltimas dcadas, nos pases em desenvolvimento, a diminuio na velocidade da reduo da mortalidade infantil despertou preocupaes no governo e nas instituies voltadas ao bem-estar infantil,
levando ao desenvolvimento de pesquisas e estratgias para o alcance de indicadores mais animadores.
No Brasil, entre 1990 e 2000, a mortalidade infantil caiu de 47,1 a 26,8 bitos em menores de um ano
para cada mil nascidos vivos, a partir da observa-se uma desacelerao, chegando a 19,3 no ano de 2007.
No Par, os governos estadual e municipais, assim como sociedades civis organizadas, como a Sociedade
Paraense de Pediatria, acreditaram na diferena que a estratgia AIDPI Neonatal poderia fazer nestes indicadores. Participamos desde a montagem do primeiro manual deste componente da estratgia da AIDPI
e, posteriormente, na traduo e adaptao do Manual de AIDPI Neonatal para estudantes da OPAS. A
partir de 2005, com a capacitao de alguns pediatras, foi desencadeada uma sequncia de treinamentos
utilizando-se esta estratgia complementada com o curso de Reanimao Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, para vrios municpios paraenses, posteriormente estendendo-se para outros estados do
norte e nordeste brasileiro.
Este manual fruto do trabalho incansvel de pediatras que compem o Departamento de Neonatologia
da Sociedade Paraense de Pediatria com a colaborao de vrios colegas que lutam pelos mesmos ideais.
Aps inmeras capacitaes, foram revistos e atualizados todos os captulos dentro do maior rigor cientfico e didtico, buscando a melhor forma de agrupar instrumentos para capacitar o profissional de sade
responsvel pelo atendimento ao recm-nascido. Certos de que, se continuarmos com este ritmo de
aes, tendo cada vez mais parceiros acreditando que possvel mudarmos esta imagem da sade pblica
no nosso Pas, breve estaremos colhendo os frutos e nos orgulhando de estarmos alcanando nveis de
mortalidade infantil compatveis com a grandiosidade do nosso Pas.
AP R E SE N TAO 4 E DIO
De 1990 a 2010, a taxa de mortalidade infantil vem apresentando tendncia contnua de queda
no Brasil, de 47,1/1.000 para 16,2/1.000 Nascidos Vivos (NV), com reduo mdia de mais de
60%.
O Relatrio Progresso 2012 - O compromisso com a sobrevivncia da criana: uma promessa renovada, divulgado pelo Fundo das Naes Unidas para a Infncia (Unicef), destacou que o Brasil
alcanou os ndices de reduo definidos pelas metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milnio (ODM), em relao mortalidade de crianas com menos de cinco anos de idade. O acordo
internacional previa a reduo em 2/3 da mortalidade desse pblico entre 1990 e 2015 e o Brasil
apresentou reduo de 73%. Segundo o UNICEF, o ndice foi reduzido de 58 para uma estimativa de 16/1.000 NV em 2011, sendo que o Brasil foi um dos cinco pases com melhor resultado.
Mas preciso avanar ainda mais, nossa taxa de mortalidade infantil ainda bastante alta se
comparada com a de pases desenvolvidos (como a Frana, Espanha, Japo, Canad, etc., que
esto no patamar de menos de 5/1.000 NV) e mesmo a de outros pases em desenvolvimento,
vizinhos da America Latina, como Uruguai, Chile, Costa Rica e Cuba que j possuem mortalidade
de um digito, mesmo ostentando economias infinitamente menos ricas que a brasileira (UNICEF,
2012).
Outro grande desafio a ser enfrentado, o da mortalidade neonatal (at 28 dias de vida). Nela,
ocorrem quase 70% das mortes do primeiro ano de vida no pas. Por isso, o cuidado adequado ao
recm-nascido tem sido um dos principais focos das polticas de reduo da mortalidade infantil.
para enfrentar este problema e tambm a vexaminosa taxa de mortalidade materna nacional,
que em 2011 nasce a Rede Cegonha, programa criado pelo Ministrio da Sade para reforar a
qualidade do pr-natal e tambm da assistncia ao parto/nascimento e a ateno integral sade
da mulher no puerprio e criana at 2 anos de idade.
Do programa, que j conta com a adeso de todos os estados e a maioria dos municpios brasileiros, constam desde investimentos em infraestrutura fsica e tecnolgica de servios de sade,
como a ampliao e qualificao de leitos de Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, at programas de aprimoramento da ateno prestada pelos profissionais de sade, como o caso da
estratgia de Ateno Integrada s Doenas Prevalentes na Infncia (AIDPI), em sua modalidade
neonatal.
Considerando a diretriz da Rede Cegonha, de qualificao da ateno integral a sade da criana
na Ateno Bsica, o maior objetivo estratgico do Ministrio da Sade com a estratgia AIDPI
Neonatal hoje o de qualificar este atendimento prestado na Ateno Bsica por mdicos e
enfermeiros.
A rea Tcnica de Sade da Criana e Aleitamento Materno do Ministrio da Sade espera,
portanto, que este material contribua para a melhoria da ateno sade infantil que, associada
a ajustes na organizao dos servios e a um processo de educao permanente desenvolvido
com profissionais, famlias e a comunidade, propicie uma melhoria significativa dos indicadores
de sade da criana do Brasil.
P R E F CI O
Durante as ltimas dcadas, a mortalidade infantil diminuiu no continente americano principalmente em decorrncia da diminuio das disfunes por doenas infecciosas. Embora estas ainda
representem 28% das mortes em menores de cinco anos de idade, seu peso menor que o das
causas perinatais e neonatais, associadas gestao, nascimento e primeiras quatro semanas
de vida, que representam 38% das mortes em menores de cinco anos. A diminuio observada
na mortalidade nesse grupo no foi uniforme nos pases, aprofundando-se as distncias entre
os pases e grupos da populao, o que reflete a falta de equidade para o acesso s medidas de
preveno e controles disponveis.
Nesse contexto epidemiolgico de transio, os esforos dirigidos sobrevivncia infantil, para
atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milnio, devem abordar simultaneamente a preveno e o tratamento das doenas infecciosas e as afeces perinatais e neonatais, que em conjunto
causam 76% da mortalidade em menores de cinco anos de idade no continente. Adicionalmente, para que esses esforos contribuam para a equidade, necessrio enfocar prioritariamente
os pases e grupos da populao mais difceis de se alcanar, de maneira a reduzir as distncias
existentes. Finalmente, para que a maior sobrevivncia na infncia se complemente com melhores
condies de sade para as crianas, necessrio que os esforos tambm contemplem a promoo de ambientes saudveis, fortalecendo o enfoque na famlia e na comunidade.
A Ateno Integrada s Doenas Prevalentes na Infncia (AIDPI), que, na ltima dcada, enfocou
prioritariamente a reduo da mortalidade por doenas infecciosas, considerada uma estratgia
adequada para contribuir com a diminuio da mortalidade infantil no contexto de transio
epidemiolgica atual. Incorporando componentes adicionais, como o neonatal, e reforando sua
aplicao para chegar aos grupos da populao mais difceis de se alcanar, a expanso e fortalecimento da AIDPI contribuir para apoiar o avano sustentado nos pases e na regio para atingir
os Objetivos de Desenvolvimento do Milnio, em um contexto de equidade.
Este manual, junto com os procedimentos que a estratgia da AIDPI estabelece para a ateno
integrada, permitir garantir uma adequada qualidade na avaliao, classificao, tratamento
e acompanhamento das doenas e problemas que afetam a sade dos menores de cinco anos
de idade. Desse modo, contribuir para reduzir a mortalidade no recm-nascido, no lactente e
na infncia, diminuir a incidncia de doenas e evitar o seu agravamento, assim como reduzir a
ocorrncia de sequelas ou complicaes, melhorando as prticas de tratamento e atendimento.
O manual tambm complementa os materiais disponveis para que a estratgia AIDPI seja incorporada no ensino da graduao e ps-graduao das faculdades de Medicina para o tratamento
das doenas nos hospitais de primeiro nvel de referncia, tal como esto contidas no presente
texto, e nas escolas de Enfermagem e Nutrio. Desta forma, alm da aplicao da estratgia
na ateno ambulatorial, os estudantes e graduados podero fazer uso das recomendaes da
mesma forma para o tratamento das doenas nos hospitais de primeiro nvel de referncia, tal
como esto contidas nesse texto.
10
C AP T U L O
11
Este manual, associado com os procedimentos que a estratgia AIDPI estabelece para
outros nveis de ateno, permitir que o profissional de sade utilize a melhor qualidade
na sua avaliao, classificao, tratamento e acompanhamento das doenas e dos problemas que afetam a sade dos menores de 5 anos de idade. Desse modo, contribuir
para a diminuio da mortalidade infantil e neonatal, ao diminuir a incidncia de doenas
e evitar o seu agravamento, e ao reduzir a ocorrncia de sequelas ou complicaes, melhorando as prticas de tratamento e ateno.
Implicaes da morbidade e mortalidade neonatal
Anualmente nascem 130 milhes de crianas no planeta, cerca de 4 milhes morrem
nas primeiras quatro semanas de vida (perodo neonatal). Um nmero similar de crianas
nasce mortas, isto , vo a bito no tero durante os ltimos trs meses de gestao. A
maioria dos bitos perinatais (99%) ocorrem nos pases subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.
Apesar de a mortalidade infantil estar diminuindo progressivamente em todas as regies,
as alteraes na mortalidade neonatal tem sido mnimas. Aproximadamente dois teros
dos recm-nascidos morrem na primeira semana de vida em decorrncia de causas perinatais, manejo inadequado dos problemas durante o parto e da asfixia.
No Brasil, no ano de 2010, a taxa da mortalidade infantil foi de 16,2 por 1.000 nascidos
vivos. Dessas mortes, o nmero de bitos no perodo neonatal concentrou 70%. Um
entre quatro falecimentos em menores de 1 ano ocorreu nas primeiras 24 horas aps o
nascimento. Destaca-se a alta proporo de bitos de recm-nascidos prematuros entre
as mortes ocorridas no primeiro dia de vida que chega a 70%.
Por essa razo, a mortalidade neonatal tem-se colocado como uma preocupao crescente para a sade pblica do pas ao passar a representar o principal componente da
mortalidade infantil, depois da reduo importante da mortalidade ps-neonatal, que
apresentou queda de quase 50% nas ltimas dcadas.
A reduo da mortalidade perinatal e neonatal tem sido mais difcil e lenta do que a
diminuio da mortalidade ps-neonatal. Esta ltima mais vulnervel maioria das melhorias nas condies de vida e das intervenes no setor de sade. A mortalidade infantil
reconhecida como um indicador de condies de vida e de sade de uma populao;
a mortalidade perinatal um sensvel indicador da assistncia obsttrica e neonatal adequadas e do impacto de programas de intervenes na rea.
Enquanto que nas crianas maiores, mais de 70% morrem de pneumonia, diarreia e desnutrio, as crianas segundo seus componentes*, morrem principalmente de:
Primeiro dia (24 horas): prematuridade (32,3%), asfixia/hipxia (19,3%) e malformaes
congnitas (18,7%);
Neonatal precoce (menor de 7 dias): prematuridade (28,7%), asfixia/hipxia (16,7%) e
malformaes congnitas (16,6%);
Neonatal tardio (de 7 a 27 dias): infeces especficas perinatais (27,9%), malformaes
congnitas (21,1%) e prematuridade (15,4%).
Ps-Neonatal (de 28 a 365 dias): infeces (26,2%), malformaes congnitas (23,2%)
e causas externas (8,4%).
* Sade Brasil 2011. MS/SVS.
12
Como vimos a prematuridade a principal causa dos bitos infantis ocorridos na primeira
semana de vida no Brasil. Mortes que podem ser evitadas com polticas simples de promoo e ateno integral sade, como um pr-natal de qualidade.
Com base em conhecimentos tcnicos atualizados, elaborou-se uma descrio da forma
de atender s crianas desde o nascimento at os 2 meses de idade, mediante uma srie
de normas especficas para cada doena, complementando com materiais de capacitao
para ensinar os profissionais de sade que atendem a criana, no processo de ateno integrada. Os profissionais de sade geralmente tm experincia no tratamento das doenas
que as crianas apresentam desde o nascimento at 2 meses de idade, mas a capacitao
recebida frequentemente utiliza normas especficas para cada doena (por exemplo, para o
tratamento da hipoglicemia ou ictercia).
Isto pode representar dificuldade, quando necessrio associar diferentes normas para
tratar uma criana que tem mais de um problema de sade ao mesmo tempo, o que requer
do profissional de sade saber priorizar qual o problema tem mais importncia para decidir
o tratamento.
Quando no se dispe de muito tempo ou medicamentos suficientes, os profissionais de
sade podem encontrar dificuldades para diagnosticar e tratar todos os problemas de sade da criana, para os quais se devem levar em considerao as relaes entre as doenas.
Por exemplo, a asfixia ao nascimento pode produzir hipoglicemia, que pode ser agravada
por perodos de hipotermia.
Objetivamente, para atendermos s necessidades de cada caso de forma eficaz, necessrio considerar todos os sintomas e sinais apresentados pela criana. As normas de
ateno de casos incluem modelos atuais da Organizao Pan-Americana da Sade e da
Organizao Mundial da Sade (OPAS/OMS), relativos ao tratamento de cada doena e
as referentes vacinao.
13
lev-la consulta, ou pior, leva a criana para ser atendida por pessoas no capacitadas,
existe grande possibilidade de que essa doena evolua para morte.
Por isso, um aspecto importante do processo de ateno da criana menor de 2 meses
de idade seria ensinar os familiares quando devem buscar atendimento oportuno e com
o profissional adequado.
Implicaes da implantao de um modelo de Ateno Integrada ao menor de 2
meses de idade
A implantao do modelo de Ateno Integrada ao menor de 2 meses de idade representa
uma mudana substancial da forma como os servios de sade esto funcionando at o
momento. O atendimento tem sido organizado por programas que respondem a problemas de sade especficos: classicamente para o problema da dificuldade respiratria, por
exemplo, acreditamos numa resposta organizada em torno de uma srie de objetivos,
normas, procedimentos, recursos, capacitaes e pessoal relacionado a esse tema.
Essa especializao e suas intervenes tm buscado melhorar a eficincia e o custo benefcio das mesmas. Sem dvida, a maioria dessas atividades tem obtido sucesso no sentido
de melhorar a sobrevivncia das crianas; por outro lado, tem existido tambm algumas
consequncias indesejveis. Certo nvel de ineficincia faz com que: a) tenhamos que multiplicar a ateno no mesmo paciente por diferentes problemas, b) oportunidades sejam
perdidas pela falta de avaliao completa e integral, c) falte correlao entre um e outro
problema de sade e suas consequncias, d) no ocorra a observao de que a criana
um ser integral, tanto dentro de si como em seu ambiente.
14
O manejo integrado de todas essas atividades requer uma nova prtica dos compontes da
AIDPI nos servios de sade, que so:
< Melhorar as habilidades do pessoal;
< Fortalecer o sistema de sade ;
< Melhorar as prticas comunitrias e familiares.
Essa nova prtica, alm dos assuntos metodologicos e dos procedimentos que fazem parte desse material, suscita alteraes importantes na administrao, organizao e operacionalizao dos servios de sade.
1.2 O PROCESSO DE ATENO INTEGRADA DE CASOS
A ateno integrada depende da deteco de casos com a utilizao de sinais clnicos
simples, classificao adequada e tratamento oportuno. Utiliza-se o nmero mais baixo
possvel de sinais clnicos, baseados em parecer clnico, resultado de investigao para
chegar a um equilbrio cuidadoso entre sensibilidade e especificidade. Os tratamentos so
conduzidos segundo classificaes orientadas s aes, em lugar do diagnstico exato.
Abrangem as doenas mais provveis representadas em cada classificao, e parte da
Sade Baseada em Evidncias.
O processo da AIDPI pode ser utilizado por mdicos, enfermeiras e outros profissionais da
sade, que trabalham com lactentes e crianas doentes desde o nascimento at 5 anos
de idade. Trata-se de um processo de manejo de casos para ser utilizado em estabelecimento de primeiro nvel como um consultrio, centro de sade ou servio ambulatorial
de um hospital.
O processo da AIDPI descreve como atender criana de 0 a 5 anos de idade que chega a
um consultrio por estar doente ou para uma consulta de rotina programada para avaliar
o desenvolvimento ou estado de imunizao. Os modelos oferecem instrues sobre a
maneira de avaliar sistematicamente uma criana por sinais gerais de doenas frequentes,
desnutrio, anemia e para identificar outros problemas. Alm do tratamento, o processo
incorpora atividades bsicas para a preveno de doenas e como atender gestante.
Esse manual ensinar a utilizar o processo da AIDPI NEONATAL que consiste em: atender
gestante, entrevistar a me ou o responsvel pela criana de 0 a 2 meses, reconhecer com
exatido os sinais clnicos, eleger os tratamentos apropriados e proporcionar orientao
associada preveno. O processo de ateno integrada de casos da AIDPI NEONATAL
inclui os seguintes elementos:
<
<
Classificar as doenas por meio de um sistema codificado por cores. Cada doen
a classificada de acordo com uma cor:
tratamento e referncia urgente (vermelho); ou
tratamento mdico especfico domiciliar e orientaes (amarelo); ou
orientaes, recomendaes (verde).
15
<
<
Dar instrues prticas para o tratamento, tais como: ensinar a me ou responsvel pela criana como administrar os medicamentos orais, alimentar e oferecer lquidos durante a doena, assim como tratar infeces localizadas em casa.
Solicite ao responsvel pela criana que retorne para seguimento em uma data
marcada e ensine ao mesmo como reconhecer os sinais que indicam que as
crianas devem retornar imediatamente ao servio de sade. Informe gestante
a data para seguimento.
<
<
O processo de AIDPI engloba a maioria dos principais motivos, mas no todos, que levam
uma criana doente a um consultrio. Uma criana que volta com problemas crnicos
ou doenas menos frequentes pode necessitar de ateno especial que no est descrita
nesse manual. As normas no descrevem ateno a traumatismos ou outras emergncias
agudas decorrentes de acidentes ou traumas.
O manejo de casos s eficaz medida que as famlias levam seus filhos doentes a um
profissional de sade capacitado para oferecer ateno de maneira oportuna e integral.
Se uma famlia retarda para trazer uma criana at que ela esteja extremamente
doente, ou procura um profissional de sade que no seja capacitado, a criana tem mais
possibilidade de morrer pela doena. Dessa forma, ensinar s famlias quando procurar
atendimento para a criana uma parte importante do processo de manejo integrado
de casos.
O processo de manejo de casos da AIDPI NEONATAL apresenta-se em duas sries diferentes de Quadros de Procedimentos: uma para gestante e outro para crianas de 0 a 2
meses de idade.
16
AVALIAR a gestante ou a criana. Verificar sinais de perigo (ou doena grave). Perguntar sobre
os sintomas principais. Se for relatado um sintoma principal, perguntar mais. Verificar o estado de
nutrio e vacinao. Averiguar se existem outros problemas.
SE NECESSRIO E POSSVEL A
REFERNCIA URGENTE:
SE NO NECESSRIO A REFERNCIA
URGENTE:
IDENTIFICAR O TRATAMENTO
IDENTIFICAR O TRATAMENTO
17
de 0 a 2 meses de idade; ou
de 2 meses a 5 anos de idade.
At os 5 anos significa que a criana ainda no completou 5 anos. Por exemplo, esse
grupo etrio inclui crianas que tm 4 anos e 11 meses de vida, mas no uma criana com
5 anos completos. Uma criana de 2 meses de idade encontra-se no grupo de 2 meses a
5 anos de idade, e no no grupo de 0 a 2 meses de idade.
Se a criana ainda no completou 2 meses de idade, considera-se um lactente menor de
18
Avaliar
Classificar
Identificar o tratamento
Tratar
Orientar
Proporcionar ateno de seguimento
19
20
21
1.4.4 ORIENTAR A ME
Em todas as crianas doentes, voc avaliar a alimentao e orientar a me sobre os problemas de alimentao identificados. No retorno para casa, a me ou o responsvel pela
criana dever ser orientado sobre a alimentao, os lquidos e a data de retorno para
receber orientaes adicionais. Escrever os resultados das avaliaes da alimentao e
registrar a data mais prxima em que dever retornar para acompanhamento no verso
do formulrio de registro de casos, parte inferior. Tambm orientar a me ou a gestante
sobre sua prpria sade (Exemplo 4).
ALIMENTAO
Avaliar a alimentao da
criana:
1. Dados da me
2. Dados da criana
3. Antecedentes obsttricos
Avaliar
PERGUNTAR
Voc d o peito a criana?
Quantas vezes?
22
Classificar
ATENO ME DURANTE A GESTAO
4.
5.
6.
7.
Risco da gestao
Antecedentes de parto
Necessidade de reanimao
Risco ao nascer
INFECO LOCALIZADA
(CANDIDASE ORAL)
Depois de 2 dias:
Depois de 2 dias:
Depois de 2 dias:
Examinar o umbigo. Est hiperemiado ou apresenta supurao?
A hiperemia se estende pele?
Examinar os olhos. A secreo
purulenta aumentou?
Examinar as pstulas da pele.
So muitas e extensas?
SEM DESIDRATAO
1.5 REFERNCIAS
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
23
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
24
Bryce J et al. Improving quality and efficiency of facility-based child health care through
Integrated Management of Childhood Illness in Tanzania. Health Policy Plan. 2005, 20:
69-76.
Centro Latinoamercano de Perinatologa y Desarrollo Humano. Mortalidad materna,
perinatal e infantil en Amrica Latina y el Caribe. CLAP/OPS/OMS, 2001.
Cerezo R, Cabrera-Meza G. Avances en el desarrollo y aplicacin del componente neonatal de AIEPI. Noticias sobre AIEPI. OPS/OMS/AIEPI No. 9 Mar 2003.
Chopra M et al. Effect of an IMCI intervention on quality of care across four districts in
Cape Town, South frica. Arc Dis Child 2005;90:397-401.
Costello A. Integrated management of childhood illness. Lancet. 1997 Nov 1;350
(9087):1266.
da Cunha AJ, Alves R, Goudois E, Orfalhais CS, SantAna AM. Prole of complaints and
clinical syndromes of children under 5 in Rio de Janeiro, Brazil: implications for the
implementation of the Integrated Management of Chidhood Illness strategy. Indian
Pediatr. 2000 Mar;37(3):296-301.
da Cunha ALA, Silva MAF, Amaral J. A estratgia de Ateno Integrada s Doenas
Prevalentes na Infncia AIDPI e sua implantao no Brasil. Rev Pediatr (Cear) 2001;
2:33-8.
El Arifeen S et al. Integrated Management of Childhood Illness (IMCI) in Bangladesh:
early findings from a cluster-randomized study. Lancet 2004; 364, 1595-1602.
Factor SH et al. Diagnosis and management of febrile children using the WHO/UNICEF
guideline for IMCI in Dhaka, Bangladesh. Bull World Health Organ 2001; 79: 10961105.
Felisberto E, de Carvalho EF, Maggi RS, Samico I. Implementation process evaluation of
the Integrated Management Childhood Illness strategy in the Family Health Program,
Pernambuco State, Brazil Cad Saude Publica. 2002 Nov-Dec;18(6):1737-45.
Fontaine O. Oral rehydration therapy: a critical component in integrated management
of childhood illness. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2000 May;30(5):490.
Freitas MGSM et al. Avaliao da Ateno Integrada s Doenas Prevalentes na Infncia (AIDPI) nas unidades do Programa de Sade da Famlia (PSF) no estado de Pernambuco. Rev Ped (Cear) 2003; 4(2): 19-26.
Gilroy KPJ et al. Impact of IMCI training and language used by provider on quality of
counseling provided to parents of sick children in Bougouni, District, Mali. Patient Educ
Couns 2004; 54(1): 35-44.
Gouws E et al. Improving antimicrobial use among health workers in first-level facilities: results from the Multi-Country Evaluation of the Integrated Management of
Childhood Illness strategy. Bull World Health Organ 2004; 82 (7): 509-515.
Gove S,Tamburlini G, Molyneux E,Whitesell P, Campbell H. Development and technical
basis of simplied guidelines for emergency triage assessment and treatment in developing countries. WHO Integrated Management of Childhood Illness (IMCI) Referral Care
Project. Arch Dis Child. 1999 Dec;81(6):473-7.
Gove S. Integrated management of childhood illness by outpatient health workers:
technical basis and overview. The WHO Working Group on Guidelines for Integrated
Management of the Sick Child. Bull World Health Organ 1997; 75 (Suppl 1):7-24.
Gupta R et al. Evaluation of the WHO/UNICEF algorithm for Integrated Management of
Childhood Illness between the ages of one week to two months. Indian Pediatr 2000;
37(4): 383-90.
Heiby JR. Quality improvement and the integrated management of childhood illness:
lessons from developed countries. Jt Comm J Qual Improv. 1998 May;24(5):264-79.
Kalter HD, Salgado R, Moulton LH, Nieto P, Contreras A, Egas ML, Black RE. Factors
constraining adherence to referral advice for severely ill children managed by the Integrated Management of Childhood Illness approach in Imbabura Province, Ecuador.
Acta Paediatr. 2003;92(1):103-10.
Kalter, HD et al. Evaluation of clinical signs to diagnose anaemia in Uganda and Bangladesh, in areas with and without malaria. Bull World Health Organ 1997; 75 (Suppl
1): 103-11.
Kalter, HD et al. Identifying sick children requiring referral to hospital in Bangladesh.
Bull World Health Organ 1997; 75 (Suppl 1): 65-75.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48.
49.
50.
51.
52.
Karamagi CAS et al. Health Providers Counseling of Caregivers in the Integrated Management of Childhood Illness (IMCI) Programme in Uganda. Afr Health Sci 2004;
1:31-9.
Kolstad, PR et al. Potential implications of the Integrated Management of Childhood
Illness (IMCI) for hospital referral and pharmaceutical usage in western Uganda. Trop
Med Int Health 1998; 3(9): 691-9.
Kolstad PR et al. The Integrated Management of Childhood Illness in western Uganda.
Bull World Health Organ 1997; 75 (Suppl 1): 77-85.
Kelley E et al. Improving performance with clinical standards: the impact of feedback
on compliance with the Integrated Management of Childhood Illness algorithm in Niger, West Africa. Int J Health Plann Manage 2001; 16(3): 195-205.
Lambrechts T, Bryce J, Orinda V. Integrated management of childhood illness: a summary of rst experiences. Bull World Health Organ. 1999;77(7):582-94.
Ministrio da Sade do Brasil - Mortalidade Infantil (site). Disponvel em www.datasus.
gov.br. Acessado em 17/12/2005.
Naimoli JF et al. Effect of the Integrated Management of Childhood Illness strategy on
health care quality in Morocco. International Journal of Quality in Health Care 2006;
18 (2):134-144.
Nicoll A. Integrated management of childhood illness in resource-poor countries: an
initiative from the World Health Organization. Trans R Soc Trop Med Hyg. 2000 JanFeb;94(1):9-11.
No authors listed. Integrated management of childhood illness. Rev Panam Salud Publica. 1997;2(2):138-41.
No authors listed. Integrated management of childhood illness (IMCI) Healthy Children: Goal 2002. Epidemiol Bull. 1999 Dec;20(4):3-6.
No authors listed. Integrated management of childhood illness (IMCI) in the Americas.
Epidemiol Bull. 1998 Mar;19(1):1-8.
No authors listed. Integrated management of childhood illness: conclusions. WHO Division of Child Health and Development. Bull World Health Organ. 1997;75 Suppl
1:119-28.
No authors listed. Research to support household and community IMCI. Report of a
meeting, 22-24 January 2001, Baltimore, Maryland, USA. J Health Popul Nutr. 2001
Jun;19(2):S111-48.
Organizacin Panamericana de la Salud. Atencin Integrada a las Enfermedades Prevalentes de la Infancia (AIEPI). Resolucin de 26 Conferencia Sanitaria Panamericana,
CSP26.R10 Washington DC, Sep 2002.
Organizacin Panamericana de la Salud. Nios sanos: la meta del 2002. Declaracin
regional en apoyo a la estrategia AIEPI. OPS/OMS Washington Dc, Dic. 1999.
Organizacin Panamericana de la Salud. La mortalidad por enfermedades transmisibles
en la infancia en los pases de la Regin de las Amricas. Boletn AIEPI No. 4, jun 2000.
Organizacin Panamericana de la Salud. Mantenimiento de los programas de vacunacin- eliminacin de la rubola y el sndrome de rubola congnita. Resolucin del 44
Consejo Directivo, OPS/OMS CD44.R1, Washington DC, septiembre 2003.
Organizacin Mundial de la Salud, Integrated management of childhood illness: documentation of experience in seven countries, July 1995 to December 1996. Ginebra,
1997.
Pan American Health Organization/World Health Organization. Health situation in the
Americas: basic indicators 2002. PAHO/SHA/02.01.
Pariyo GW, Gouws E, Bryce J, Burnham G, and The Uganda IMCI Impact Study Team.
Improving facility-based care for sick children in Uganda: training is not enough. Health
Policy Plan. 2005; 20: i58-i68.
Patwari AK, Raina N. Integrated Management of Childhood Illness (IMCI): a robust
strategy. Indian J Pediatr. 2002 Jan;69(1):41-8.
Pelto GH. Integrated management of childhood illness: challenges from the community. Kangaroo. 1994 Jul;3(1):64-6.
Perkins, BA. Evaluation of an algorithm for integrated management of childhood illness in an area of Kenya with high malaria transmission. Bull World Health Organ
1997; 75 (Suppl 1): 33-42.
25
53.
54.
55.
56.
57.
58.
59.
60.
61.
62.
63.
64.
65.
66.
67.
68.
69.
26
Pluong CXT et al. Evaluation of an algorithm for Integrated Management of Childhood Illness in an area of Vietnam with dengue transmission. Trop Med Int Health
2004;9(5):573-81.
Robinson D. The integrated management of childhood illness. Afr Health. 1996
Sep;18(6):20-1.
Roses M. La meta 2002. Noticias sobre AIEPI. OPS/OMS/AIEPI No. 3 May 2000.
Rowe AK, Hirnschall G, Lambrechts T, Bryce J. Linking the integrated management of
childhood illness (IMCI) and health information system (HIS) classications: issues and
options. Bull World Health Organ. 1999;77(12):988-95.
Santos IS et al. Avaliao da eficcia do aconselhamento nutricional dentro da estratgia do AIDPI (OMS/UNICEF). Rev. Bras. Epidemiol. 2002; 5 (1): 15-29.
Save The Children. Newborn Status in Latin America and the Caribean. 2001.
Schellenberg J et al. The effect of Integrated Management of Childhood Illness on observed quality of care of under-fives in rural Tanzania. Health Policy Plan 2004;19(1):110.
Simes EAF. Performance of health workers after training in Integrated Management
of Childhood Illness in Gondar, Ethiopia. Bull World Health Organ 1997; 75 (Suppl 1):
43-53.
Shah D, Sachdev HP. Evaluation of the WHO/UNICEF algorithm for Integrated Management of Childhood Illness between the age of two months to five years. Indian Pediatr.
1999; 36:767-78.
The Lancet. Supervivncia neonatal 1. Marzo 2005.
Tulloch J. Integrated approach to child health in developing countries. The Lancet
1999; 354 (Suppl.2):SII 16-20.
Wammanda RD, Ejembi CL, Iorliam T. Drug treatment costs: projected impact of using
the integrated management of childhood illnesses. Trop Doct. 2003 Apr;33(2):86-8.
Weber, MW et al. Evaluation of an algorithm for the Integrated Management of Childhood Illness in an area with seasonal malaria in the Gambia. Bull World Health Organ
1997; 75 (Suppl 1): 25-32.
WHO Division of Child Health and Development & WHO Regional Office for Africa.
Integrated Management of Childhood Illness: field test of the WHO/UNICEF training
course in Arusha, Republic of Tanzania. Bull World Health Organ 1997; 75 (Suppl 1):
55-64.
Winch PJ, Leban K, Casazza L, Walker L, Pearcy K. An implementation framework for
household and community integrated management of childhood illness. Health Policy
Plan. 2002 Dec;17(4):345-53.
Zamora G AD, Cordero V D, Mejia S M. Evaluacin de la estrategia AIEPI en servicios de
salud, primera prueba mundial, Bolivia 1999. Rev. Soc. Boliv. Pediatr 2002;41(1):7-10.
Zucker JR et al. Clinical signs for the recognition of children with moderate or severe
anaemia in wersten Kenia. Bull World Health Organ 1997; 75 (Suppl 1): 97-102.
C AP T U LO
OBSERVAR/DETERMINAR
CLASSIFICAR
Assegure-se de referir TODAS as mes com SINAIS DE RISCO que no tenham recebido ateno ou
algum tratamento especfico. Reforce a importncia do Carto da Gestante, o emprego das vacinas
recomendadas pelo Ministrio da Sade.
27
28
30
31
importantes de morbidade e mortalidade materna e fetal, estando relacionados a descolamento prematuro da placenta, maior nmero de cesreas, AVC materno, prematuridade e bito fetal.187-194
Tem viso turva? Tem convulses? Tem perda de conscincia?
A viso turva, as convulses ou a perda de conscincia durante a gestao so frequentemente decorrentes de doena hipertensiva ou toxemia. denominada toxemia gravdica a sndrome de aparecimento exclusivo na gestao, geralmente aps a 20 semana,
caracterizada por hipertenso, edema e proteinria. O desenvolvimento de episdios de
perda de conscincia sem causa definida, convulses tnicos clnicas em mulheres sem
histrico de doena convulsivante prvia ou coma esto relacionados diretamente com
a eclampsia.195-211
Fuma, bebe ou consome drogas?
A ingesto diria de lcool (2 doses, 2 latas de cerveja ou 2 taas de vinho) pode ser teratognica e produzir a sndrome do alcoolismo fetal. Essa sndrome apresenta alteraes
da funo cerebral, restrio do crescimento e alteraes faciais externas. A dose mnima
para se causar o dano fetal desconhecida; dessa forma, a ingesto de bebida alcolica
durante a gestao deve ser proibida.212-221)
Est provado que o fumo na gravidez aumenta o risco gestacional. O elevado consumo
de cigarros (mais de 10 ao dia) na gestao tem sido associado a aumento do nmero
de abortos espontneos, mortes fetais, baixo peso ao nascer, partos prematuros, morte
neonatal, complicaes na gestao, parto e puerprio e diminuio da quantidade e
qualidade do leite materno.222-240
Drogas como cocana, herona, metadona, anfetaminas e maconha esto associadas com
restrio do crescimento intrauterino e morte perinatal. A cafena em excesso (caf, ch
ou cola) pode levar ao baixo peso ao nascer.241-249
A seguir, OBSERVAR E DETERMINAR:
32
Peso/Altura/IMC
Durante a gestao normal, a mulher tem um ganho de peso. Ao trmino desta (38 a 40
semanas) o ganho normal de peso de aproximadamente 11Kg, com uma variao que
vai desde 6,5Kg a 15,6Kg.251-269
Presso arterial
As presses sistlica e diastlica diminuem na primeira metade da gestao em 5 a
10mmHg. At o final da gravidez, alcanam os valores anteriores gestao. Todo aumento da presso sistlica acima de 140mmHg e/ou da diastlica acima de 90mmHg
deve ser investigado e corrigido. Quando os valores da presso sistlica e diastlica encontram-se abaixo de 95 e 55mmHg, respectivamente, tambm podem representar risco
para o feto.270-286
Temperatura
Desde o incio da gestao, observa-se um ligeiro aumento da temperatura corporal entre
0,3 e 0,6C sobre a temperatura basal pr-ovulatria. Essa elevao trmica prolonga-se
durante os trs primeiros meses de gestao; logo a seguir, inicia-se uma diminuio oscilante da temperatura durante 40 dias e, na segunda metade da gestao, a temperatura
permanece dentro dos valores pr-ovulatrios. Temperatura acima de 37,5C levam a
suspeitar de infeco na gestante e esta deve ser investigada.287-301
Altura uterina
A partir de 12 a 13 semanas de gestao, j possvel observar o aumento do tamanho
do tero na regio superior do pbis quando se pressiona ligeiramente o abdome acima
da snfise pbica. Com 18 semanas, o tero alcana a metade da distncia entre o pbis
e o umbigo, com 22 semanas chega ao umbigo, com 30 semanas sobe at a metade da
linha xifoumbilical e com 37 semanas o fundo do tero alcana o apndice xifoide.
Quando a medida do fundo do tero maior do que o esperado, pode tratar-se de
gestao gemelar, polidrmnio, mola hidatiforme, malformao fetal e/ou feto gigante.
Quando o fundo do tero mais baixo que o esperado pode ser consequncia de restrio do crescimento fetal ou morte intrauterina.302-309
33
34
1 consulta ou 1 trimestre: hemograma, tipagem sangunea, fator RH, prova de Coombs indireto (se me RH negativo), glicemia
em jejum, VDRL ou teste rpido para sfilis, teste rpido diagnstico anti HIV, toxoplasmose (IgM e IgG), AgHBs, citomegalovirus
(IgG e IgM), exame de urina, urocultura, ultrasson obsttrico, citopatolgico de colo de tero SN e parasitolgico de fezes.
2 trimestre: prova de Coombs indireto (se me RH negativo), glicemia, VDRL, exame de urina, ultrasson obsttrico, HTLV, CMV
e Hepatite C.
3 trimestre: Hemograma, prova de Coombs indireto (se me RH negativo), glicemia em jejum, VDRL, anti HIV, toxoplasmose (se
IgG no foi reagente), AgHBs, citomegalovirus (se IgG no foi reagente), exame de urina, urocultura, cultura vaginal e anorretal
para estreptococo do grupo B (EGB) entre 35 e 37 semanas. Ultrassonografia Obsttrica.
35
36
CLASSIFICAR
GESTAO
COM
RISCO
IMINENTE
GESTAO
DE ALTO
RISCO
TRATAMENTO
Estabilizar e referir URGENTEMENTE ao
hospital segundo normas de referncia.
Colocar em decbito lateral esquerdo
Prevenir hipotenso
Tratar hipertenso arterial segundo protocolo
do Ministrio da Sade
Se trabalho de parto prematuro, inibir contraes e administrar corticoide (se TPP < 35
semanas)
Se rotura prematura de membranas >12
horas e/ou infeco urinria com febre,
administrar a primeira dose do antibitico
recomendado
Administrar oxignio, se necessrio
Se:
o pr-natal
Orientar nutrio, sade bucal, cuidados com
GESTAO
DE BAIXO
RISCO
37
EXERCCIO 1
Caso Raquel
Raquel tem 18 anos de idade, pesa 50kg e mede 1,49m.
Ela chegou ao servio de sade porque estava grvida de seu segundo filho e no tinha consulta
anterior de pr-natal.
O parto anterior foi domiciliar h 10 meses, sem complicaes. A criana pesou 2,4kg, chorou
espontaneamente e tem sade at o momento.
Ao exame, Raquel tem uma temperatura de 37,5C, uma presso arterial de 125/90mmHg,
e uma gravidez de 12 semanas calculada pela data da ltima menstruao. O profissional de
sade pergunta: sua primeira consulta?
Raquel diz que sim. Tem alguma doena? Raquel diz que no. E no apresenta doena grave;
por outro, lado sente-se cansada e sem fome. O profissional de sade avalia Raquel e determina
que no tem edema de mos ou ps, mas a palma das mos est muito plida e, ao comparar
com o profissional de sade ,observa-se palidez extrema.
NO FORMULRIO DO REGISTRO
1. Complete todos os dados gerais na parte superior esquerda do formulrio.
2. No quadro AVALIAR com o ttulo Risco de Gestao, anote as semanas de gestao calculadas pela data da ltima menstruao ou altura uterina.
3.
38
DATA ____/____/____
Nome: _____________________________________________________________________
Motivo da consulta: ________________________________________________________
Idade:______ anos Peso:_______ Kg
Estatura:_______cm
PA:_____mmHg
Tipo de sangue:________________ Temp. Ax_______
Antecedentes obsttricos: Gesta_____ Para_____
Gesta:_____ Para:_____ Cesreas_____ Abortos______(Espontanos:_____)
Vacinas:______________________________________________________________________
Postos Espontneos_______
Filhos nascidos vivos:___ Mortes neonatais:___ Filhos < 2.500g___ e/ou > 4.000g___
Internao por hipertenso/preclmpsia/eclmpsia na ltima gestao: SIM____ NO____
Cirurgias anteriores no aparelho genital: SIM___ NO___
Quantas?____
Consulta pr-natal? Sim___ NO___ Quantas? ___ Tratamento: SIM___ NO___
Qual?(descrever) ______________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
DADOS DA CRIANA
Nome:______________________________
___________________________________
Data de nascimento: ___/___/_____
APGAR: 1 min______
Tax:______
5 min______
Peso:______Kg
Estatura:_____cm
PC:______cm
CLASSIFICAR
SIM
NO
NECESSIDADE DE REANIMAO
Lquido amnitico com mecnio
No respira ou respirao irregular
FC < 100bpm
FC < 60bpm
Flacidez
Respirando ou chorando
Reanimao urgente
Reanimao + massagem
FC > 100bpm
Sem reanimao
2.500g
Idade gestacional 35 e
< 37 semanas
Idade gestacional 42
semanas
Anomalias congnitas
menores
Reanimao sem presso
positiva/massagem
cardaca
PIG ou GIG
Respirao
regular
Choro forte
Rosada
Ativo ao nascer
Peso 2.500g
e < 4.000g
Idade gestacional
37 semanas ou
< 42 semanas
Idade Gest:_____semanas
PIG AIG GIG
Pr-termo
Termo
Ps-termo
Alto risco ao nascer
Mdio risco ao nascer
Baixo risco ao nascer
39
2.3 REFERNCIAS
Idade materna
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
Berenson AB,Wiemann CM, McCombs SL. Adverse perinatal outcomes in young adolescents. J Reprod Med 1997;42(9):559-564.
Cerezo R, Gutierres G. Consecuencias obsttricas y neonatales del embarazo en adolescentes. Guat Pediatr 1987;9:42-45.
Cerezo R, Herrera R, Bran JV. Resultados neonatales: es la adolescente embarazada un
factor de riesgo?. Pediatr CA 1999;2(1):21-23.
Elster AB. The effect of maternal age, parity, and prenatal care on perinatal outcome
in adolescent mothers. Am J Obstet Gynecol 1984;149(8):845-47.
Gomez Carrasco JA, Diez Fernandez T. Pregnancy in adolescent mothers (between the
ages of 15 and 18). Neonatal results. An Esp Pediatr 1988;29(1):7-10.
Hediger ML, Scholl TO, Schall JI, Krueger PM.Young maternal age and preterm labor.
Ann Epidemiol 1997;7(6):400-40.
Miletic T, Aberle N, Mikulandra F, et al. Perinatal outcome of pregnancies in women
aged 40 and over. Coll Antropol. 2002 Jun;26(1):251-8.
Schwarcz R, Gonzalo Daz A, Fescina R, y col. Atencin prenatal y del parto de bajo
riesgo. CLAP-OPS/OMS. 1995, Publ. Cient. CLAP No 1321.01, pg. 36.
Weerasekera DS. Adolescent pregnancies is the outcome different? Ceylon Med J
1997;42(1):16-17.
Ziadeh S,Yahaya A. Pregnancy outcome at age 40 and older. Arch Gynecol Obstet.
2001 Mar;265(1):30-3.
Zuckerman B, Alpert JJ, Dooling E, et al. Neonatal outcome: is adolescent pregnancy a
risk factor?. Pediatrics 1983;71(4):489-93.
Idade gestacional
12.
Schwarcz R, Daz AG, Fescina R, y col. El control prenatal. En Salud Reproductiva Materna Perinatal. Atencin Prenatal y del Parto de Bajo Riesgo Centro Latinoamericano
de Perinatologa, CLAP-OPS/OMS, 1995 pub. Cientfica No. 1321.01.
Controle pr-natal
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
40
Cerezo R, Figueroa R, Bran JV, Lemus N. Control prenatal, bajo peso al nacer y morbimortalidad neonatal temprana. Rev Latin Perinat 1989;9(1):35-38.
Chang PK, Hall MH, McGillivray I. An Audit of antenatal care: The value of the rst antenatal visit. Br Med J 1980;281:1184.
Diaz AG, Quaranta P, Schwarcz R y col. Control prenatal. Documento base para la
normatizacin del bajo riesgo. Montevideo: Centro Latinoamericano de Perinatologa
y Desarrollo Humano (CLAP, OPS/OMS) 1986, pub. Cientfica CLAP No 1203.
Gortmaker SL. The effects of prenatal care upon the health of the newborn Am J Pub
Health 1979;69:653.
Guillory VJ, Samuels ME, Probst JC, Sharp G. Prenatal care and infant birth outcomes
among Medicaid recipients. J Health Care Poor Underserved. 2003 May;14(2):27289.
Quick JD, Greenlick MR, Roghman KJ. Prenatal care and pregnancy outcome in an
HMO and general population: a multivariate cohort analysis. Am J Health 1981;71:381.
Ryan G, Sweeney PJ, Solota AS. Prenatal care and pregnancy outcome. Am J Obstet
Gynecol 1980;137:876.
Schwarcz R, Diverges C, Gonzalo Das A, Fescina R. El control prenatal. En Obstetricia. 4. Ed. Librera El Ateneo, Buenos Aires 1986, pg.131-139.
Shah FK, Abbey H. Effects of some factors on neonatal postneonatal mortality. Mild
Bank Memorial Fund Quarterly. 1972;49:33.
Terris M, Glasser M. A life table analysis of the relation of prenatal care of prematurity.
Am J Pub Health 1974;64:869.
23.
Williams RL. Measuring the effectiviness of perinatal medical care. Med Care
1970;17:95.
Perodo intergensico
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
Abebe GM, Yohannis A. Birth interval and pregnancy outcome. East Afr Med J 1996
Aug;73(8):552-5.
Boerma JT, Bicego GT. Preceding birth intervals and child survival: searching for pathways of inuence. Sts Fam Plann 1992 Jul-Aug;23(4):243-56.
Forste R. Effects of lactation and contraceptive use on birth-spacing in Bolivia. Soc Biol
1995 Spring-Summer;42(1-2):108-23.
No authors listed. Birth spacing. Three to ve saves lives. Popul Rep L 2002 Summer;(13):1-23.
No authors listed. Increased birth spacing reduces health risks for children. DHS Dimens
1999 Fall;1(1):8.
Population Reference Bureau PRB. International Programs. Family planning saves lives.
Integration 1992 Dec;(34):18-25.
Richter K, Adlakha A. The effect of infant and child mortality on subsequent fertility.
Warasan Prachakon Lae Sangkhom 1989 Jul;2(1):43-62.
Westhoff C, Roseneld A.The impact of family planning on womens health. Curr Opin
Obstet Gynecol 1993 Dec;5(6):793-7.
Zdeb MS, Therriault GD, Logrillo VM. Frequency, spacing, and outcome of pregnancies subsequent to primary cesarean childbirth. Am J Obstet Gynecol. 1984 Sep
15;150(2):205-12.
Operao cesareana
33.
34.
DiMaio H, Edwards RK, Euliano TY, Treloar RW, Cruz AC.Vaginal birth after cesarean
delivery: an historic cohort cost analysis. Am J Obstet Gynecol. 2002 May;186(5):890-2.
Hannah ME, Hannah WJ, Hodnett ED et al. Term Breech Trial 3-Month Follow-up
Collaborative Group. Outcomes at 3 months after planned cesarean vs planned vaginal
delivery for breech presentation at term: the international randomized Term Breech
Trial. JAMA. 2002 Apr 10;287(14):1822-31.
43.
44.
Ahmed FU, Karim E, Bhuiyan SN. Mid-arm circumference at birth as predictor of low
birth weight and neonatal mortality J Biosoc Sci 2000;32(4):487-493.
Avila Rosas H y col. Algunos determinantes biolgicos y sociales de peso al nacer. Salud
Pblica de Mxico 1988;30:47-53.
Balizan JM, Lechtig A, Villar J. Distribution of low birth weigth babies in developing
countries. Am J Obstet Gynecol 1978;132:704.
Bondevik GT, Lie RT, Ulstein M, Kvale G. Maternal hematological status and risk of low
birth weigth an preterm delivery in Nepal. Acta Obstet Gynecol Scand 2001;80:402-408
Cerezo R, Bran JV, Figueroa R. Medida del estado nutricional al nacimiento y su relacin con morbimortalidad neonatal Guat Pediatr 1985;7:201.
Cerezo R, Figueroa R, Bran JV, Howard I. Pronstico, crecimiento y desarrollo de nios
de muy bajo peso al nacer en relacin al sexo. Guat Pediatr 1988;10:211.
Klungsyr K, Skjaerven R. Birthweight and perinatal mortality: paradoxes, social class,
and sibling dependencies International Journal of Epidemiology 2003;32:625-632.
Luginaah IN, Lee KS, Abernathy TJ, Sheehan D, Webster G. Trends and variations in
perinatal mortality and low birthweight: the contribution of socio-economic factors
Can J Public Health. 1999 Nov-Dec;90(6):377-81.
Organizacin Panamericana de la Salud. La Salud en las Amricas, edicin 2002. Washington DC. OPS/OMS, pub. Cientfica No 587.
Pan American Health Organization. Health Situation in the Americas: Basic indicators.
PAHO/SHA 2002.
41
45.
46.
47.
Malformaes congnitas
48.
49.
50.
51.
52.
53.
54.
55.
56.
57.
Bailey LB. Evaluation of a new recommended dietary allowance for folate. J Am Diet
Assoc 1992;92:463-8.
Cerezo R, Bran JV, Figueroa R.Variaciones estacionales en la incidencia de malformaciones congnitas. Guat Pediatr 1984;6:125.
CDC. Recommendations for the use of folic acid to reduce the number of cases of
spina bida and other neural tube defects. NMWR 1992;41:1233-8.
Czeizel AE. Folic acid in the prevention of neural tube defects. J Pediatr Gastroenter
Nitr 1995;20:4-16.
ECLAMC. Prevencin primaria de defectos congnitos. Rev Soc Bol Ped 1996;35:615
Eriksson UJ, Cederberg J, Wentzel P. Congenital malformations in offspring of diabetic
mothersanimal and human studies. Rev Endocr Metab Disord. 2003 Mar;4(1):79-93.
Kalter H. Teratology in the 20th century: environmental causes of congenital malformations in humans and how they were established. Neurotoxicol Teratol. 2003 MarApr;25(2):131-282.
Kalter H, Warkany J, Congenital malformations: etiologic factors and their role in prevention. N Eng J Med 1983;308:404-15.
Mazzi E, Pantoja M. Defectos congnitos. En Perinatologa 2 Ed. Mazzi E, Sandoval
O Editores. 2002, pg. 615.
Rasmaussen LB et al. Folate and neural tube defects. Recommendations from a Danish
working group. Dan Med Bull 1998;45(2):213-7.
42
Baum S, Arriaga EE. Levels, trends, differentials, and causes of infant and early childhood mortality in Latin America. World Health Stat Q. 1981;34(3):147-67.
Centro Latinoamericano de Perinatologa. Mortalidad Perinatal en las Amricas. CLAPOPS/OMS, 2002.
Cosbie WG.The obstetrical causes and prevention of stillbirth and early infant mortality
CMAJ. 1992 Apr 1;146(7):1203-7.
Gompels MJ. CESDI & its relationship to midwifery practice. Confidential Enquiry into
Stillbirths and Infant DeathsMidwives. 1997 May;110(1312):112-3.
Kientz E. Fetal infant mortality. Okla Nurse. 2003 Jun-Aug;48(2):24.
Mayer HO, Weiss PA. The signicance of intrauterine fetal death for perinatal mortalityanalysis of 315 cases Gynakol Rundsch. 1988;28 Suppl 2:127-30.
Moracci E. Organization and means in prevention of perinatal mortality and morbidity
Minerva Ginecol. 1974 Jul;26(7):379-86.
Rosa FW. Fetal and infant mortality. JAMA. 1982 Oct 1;248(13):1578-9.
Rosser J. Condential Enquiry into Stillbirths and Deaths in Infancy (CESDI). Part 2. Highlights of the 6th annual report. Pract Midwife. 1999 Nov;2(10):18-9.
Shapiro S. A perspective of infant and fetal mortality in the developed countries World
Health Stat Rep. 1976;29(2):96-116.
Tesauro G. Activities of the FIGO and WHO in prevention of infant mortality Ann Ostet
Ginecol Med Perinat. 1972 Jan;93(1):24-34.
Tiller R, Muller K, Dietel K, Rockel A,Vogel C,Thomser J. Ability to prevent fetal death
and newborn infant mortality Z Arztl Fortbild (Jena). 1984;78(10):395-7.
70.
Ventskauskas AV, Dreerene VF. Major trends in decreasing perinatal and early infant
mortality Pediatria. 1987;(4):8-11.
Dor do parto
71.
72.
73.
74.
Chang MY, Chen SH, Chen CH. Factors related to perceived labor pain in primiparas.
Kaohsiung J Med Sci. 2002 Dec;18(12):604-9.
Schwarcz R, Duverges CA, Daz G, Fescina R. El parto normal. En Obstetricia 4 Ed.
Librera El Ateneo, Buenos Aires, 1986, p. 321-22.
Smith CA, Collins CT, Cyna AM, Crowther CA. Complementary and alternative therapies for pain management in labour Cochrane Database Syst Rev. 2003;(2): CD003521.
Wunsch MJ, Stanard V, Schnoll SH. Treatment of pain in pregnancy. Clin J Pain. 2003
May-Jun;19(3):148-55.
Movimentos fetais
75.
76.
77.
78.
79.
80.
81.
82.
DiPietro JA, Hodgson DM, Costigan KA, Hilton SC, Johnson TR. Development of fetal
movementfetal heart rate coupling from 20 weeks through term. Early Hum Dev.
1996 Feb 23;44(2):139-51.
Harper RG, Greenberg M, Faharain G, et al. Fetal movements, biochemical and biophysical parameters and the outcome of pregnancy. Am J Obstet Gynecol 1981;141:39.
Kisilevsky BS, Hains SM, Low JA. Maturation of fetal heart rate and body movement
in 24-33-week-old fetuses threatening to deliver prematurely Dev Psychobiol. 2001
Jan;38(1):78-86.
Natale R, Nasello C,Turliuk R.The relationship between movements and accelerations
in fetal heart rate at twenty-four to thirty-two weeks gestation. Am J Obstet Gynecol.
1984 Mar 1;148(5):591-5.
Natale R, Nasello-Paterson C,Turliuk R. Longitudinal measurements of fetal breathing,
body movements, heart rate, and heart rate accelerations and decelerations at 24 to
32 weeks of gestation. Am J Obstet Gynecol. 1985 Jan 15;151(2):256-63.
Neldman S. Fetal movements as an indicator of fetal wellbeing. Lancet 1980 i:1222
Sjostrom K,Valentin L,Thelin T, Marsal K. Maternal anxiety in late pregnancy: effect on
fetal movements and fetal heart rate. Early Hum Dev. 2002 Apr;67(1-2):87-100.
Caderno de Ateno Bsica. 32, disponvel em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicaoes/cab32
43
92.
93.
94.
95.
96.
97.
98.
99.
100.
101.
102.
103.
104.
105.
Doenas maternas
106.
107.
108.
109.
110.
111.
112.
113.
114.
115.
44
Almange C. Pregnancy and congenital heart disease Arch Mal Coeur Vaiss. 2002
Nov;95(11):1040-4.
Crawford P. Epilepsy and pregnancy. Seizure. 2002 Apr;11 Suppl A:212-9.
el Hajoui S, Nabil S, Khachani M, Kaddioui S, Alami MH, Bezad R, Alaoui MT. Idiopathic
thrombopenic purpura and pregnancy Tunis Med. 2003 Mar;81(3):213-6.
Fox MW, Harms RW, Davis DH. Selected neurologic complications of pregnancy. Mayo
Clin Proc. 1990 Dec;65(12):1595-618.
Gordovskaia NB, Tareeva IE, Panlenok NS, Rogov VA, Miroshnichenko NG, Khlopiannikova AV. Lupus nephritis and pregnancy Ter Arkh. 2000;72(6):35-8.
Kaemmerer H, Bauer U, Stein J et al. Pregnancy in congenital cardiac disease: an increasing challenge for cardiologists and obstetricians a prospective multicenter study. Z
Kardiol. 2003 Jan;92(1):16-23.
Karbowski B, Jackisch C. Malignant melanoma and pregnancy Z Geburtshilfe Neonatol. 2000 Jul-Aug;204(4):158-61.
Kohler F, Fotuhi P, Baumann G. Pregnancy and congenital heart defects Z Kardiol.
2001;90 Suppl 4:30-5.
Launay D, Hebbar M,Valat AS, Ducloy AS, Hachulla E, Hatron PY, Ouk T, Devulder B.
Systemic sclerosis and pregnancy Rev Med Interne. 2002 Jul;23(7):607-21.
Liccardi G, Cazzola M, Canonica GW, DAmato M, DAmato G, Passalacqua G. General
strategy for the management of bronchial asthma in pregnancy. Respir Med. 2003
116.
117.
118.
119.
120.
121.
122.
123.
124.
125.
Jul;97(7):778-89.
Lin J, Lin Q, Hong S. Retrospective analysis of 266 cases of pregnancy complicated by
heart disease Zhonghua Fu Chan Ke Za Zhi. 2000 Jun;35(6):338-41.
Ludvigsson JF. Effect of gastroenteritis during pregnancy on neonatal outcome. Eur J
Clin Microbiol Infect Dis. 2001 Dec;20(12):843-9.
Lupton M, Oteng-Ntim E, Ayida G, Steer PJ. Cardiac disease in pregnancy. Curr Opin
Obstet Gynecol. 2002 Apr;14(2):137-43.
Malkawi OM. Thyroid disease and pregnancy Saudi Med J. 2002 Jun;23(6):633-9.
Murdock MP. Asthma in pregnancy. J Perinat Neonatal Nurs. 2002 Mar;15(4):27-36.
Rosenn BM, Miodovnik M. Medical complications of diabetes mellitus in pregnancy.
Clin Obstet Gynecol. 2000 Mar;43(1):17-31.
Rugo HS. Management of breast cancer diagnosed during pregnancy. Curr Treat Options Oncol. 2003 Apr;4(2):165-73.
Safar P, Uhlir M, Janousek M, Konopasek B. Cervical carcinoma during pregnancy
Ceska Gynekol. 2000 Jan;65(1):50-2.
Thorsen MS, Poole JH. Renal disease in pregnancy. J Perinat Neonatal Nurs. 2002
Mar;15(4):13-26.
Tripathy SN, Tripathy SN. Tuberculosis and pregnancy. Int J Gynaecol Obstet. 2003
Mar;80(3):247-53.
Uso de medicamentos
126.
127.
128.
129.
130.
131.
132.
133.
134.
135.
136.
137.
138.
Hemorragia vaginal
139.
140.
141.
Alamia V Jr, Meyer BA. Peripartum hemorrhage. Obstet Gynecol Clin North Am. 1999
Jun;26(2):385-98.
Alexander JD, Schneider FD. Vaginal bleeding associated with pregnancy. Prim Care.
2000 Mar;27(1):137-51.
Ayoubi JM, Pons JC. Hemorrhage in the 3rd trimester of pregnancy. Diagnostic guidan-
45
142.
143.
144.
145.
146.
147.
148.
149.
150.
151.
152.
153.
154.
155.
156.
159.
160.
161.
162.
163.
164.
165.
166.
46
Alexander JM, Cox SM. Clinical course of premature rupture of the membranes. Semin
Perinatol. 1996 Oct;20(5):369-74.
Averbuch B, Mazor M, Shoham-Vardi I, Chaim W,Vardi H, Horowitz S, Shuster M. Intrauterine infection in women with preterm premature rupture of membranes: maternal and
neonatal characteristics. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 1995 Sep;62(1):25-9.
Calleri LF,Taccani C, Porcelli A. Ureaplasma urealyticum vaginosis and premature rupture of membranes. What is its role? Minerva Ginecol. 2000 Mar;52(3):49-58.
Carroll SG, Papaioannou S, Ntumazah IL, Philpott-Howard J, Nicolaides KH. Lower genital tract swabs in the prediction of intrauterine infection in preterm prelabour rupture
of the membranes. Br J Obstet Gynaecol. 1996 Jan;103(1):54-9.
Dinsmoor MJ, Ramamurthy RS, Gibbs RS. Transmission of genital mycoplasmas from
mother to neonate in women with prolonged membrane rupture. Pediatr Infect Dis J.
1989 Aug;8(8):483-7.
Dudley J, Malcolm G, Ellwood D. Amniocentesis in the management of preterm premature
rupture of the membranes. Aust N Z J Obstet Gynaecol. 1991 Nov;31(4):331-6.
Ehrenberg HM, Mercer BM. Antibiotics and the management of preterm premature
rupture of the fetal membranes. Clin Perinatol. 2001 Dec;28(4):807-18.
Ernest JM, Givner LB. A prospective, randomized, placebo-controlled trial of penicillin in preterm premature rupture of membranes. Am J Obstet Gynecol. 1994
Feb;170(2):516-21.
Evaldson G, Carlstrom G, Lagrelius A, Malmborg AS, Nord CE. Microbiological ndings
in pregnant women with premature rupture of the membranes. Med Microbiol Immunol (Berl). 1980;168(4):283-97.
Evaldson GR, Malmborg AS, Nord CE. Premature rupture of the membranes and as-
167.
168.
169.
170.
171.
172.
173.
174.
Leucorreia
175.
176.
177.
178.
179.
180.
181.
182.
183.
184.
185.
186.
Balu RB, Savitz DA, Ananth CV, Hartmann KE, Miller WC, Thorp JM, Heine RP. Bacterial vaginosis and vaginal uid defensins during pregnancy. Am J Obstet Gynecol. 2002
Nov;187(5):1267-71.
Chervenkova A, Sredkova M, Tanchev S, Plevneli B. A clinical and microbiological
study of bacterial vaginosis and vaginitis in pregnant women Akush Ginekol (Soia).
1999;38(1):33-6.
Dolgushina VF, Smolnikova LA, Dolgushin II. Factors of the local immune defence of
the reproductive tract in pregnant women with vaginosis Zh Mikrobiol Epidemiol Immunobiol. 2001 Jul-Aug;(4):89-93.
Dolgushina VF, Telesheva LF, Dolgushin II. The local immunity of the genital system in
pregnant women with a genital infection Zh Mikrobiol Epidemiol Immunobiol. 2000
Mar-Apr;(2):92-5.
French JI, McGregor JA, Draper D, Parker R, McFee J. Gestational bleeding, bacterial
vaginosis, and common reproductive tract infections: risk for preterm birth and benet
of treatment. Obstet Gynecol. 1999 May;93(5 Pt 1):715-24.
Gulmezoglu AM. Interventions for trichomoniasis in pregnancy. Cochrane Database
Syst Rev. 2002;(3):CD000220.
Hakakha MM, Davis J, Korst LM, Silverman NS. Leukorrhea and bacterial vaginosis
as in-ofce predictors of cervical infection in high-risk women. Obstet Gynecol. 2002
Oct;100(4):808-12.
McGregor JA, French JI. Bacterial vaginosis in pregnancy. Obstet Gynecol Surv. 2000
May;55(5 Suppl 1):S1-19.
Marai W. Lower genital tract infections among pregnant women: a review. East Afr
Med J. 2001 Nov;78(11):581-5.
Martius J, Eschenbach DA. The role of bacterial vaginosis as a cause of amniotic uid infection, chorioamnionitis and prematuritya review. Arch Gynecol Obstet. 1990;247(1):1
Purwar M, Ughade S, Bhagat B, Agarwal V, Kulkarni H. Bacterial vaginosis in early pregnancy and adverse pregnancy outcome. J Obstet Gynaecol Res. 2001 Aug;27(4):175-81.
Young GL, Jewell D. Topical treatment for vaginal candidiasis (thrush) in pregnancy.
Cochrane Database Syst Rev. 2001;(4):CD000225.
Dor de cabea
187.
188.
Feller CM, Franko-Filipasic KJ. Headaches during pregnancy: diagnosis and management. J Perinat Neonatal Nurs. 1993 Jun;7(1):1-10.
Marcus DA, Scharff L, Turk D. Longitudinal prospective study of headache during preg-
47
189.
190.
191.
248.
192.
193.
194.
Toxemia - eclmpsia
195.
196.
197.
198.
199.
191.
192.
193.
194.
195.
196.
197.
198.
199.
200.
201.
202.
203.
204.
205.
206.
48
207.
208.
209.
210.
211.
lcool
212.
213.
214.
215.
216.
207.
208.
209.
210.
211.
212.
213.
214.
215.
216.
217.
218.
219.
Baer JS, Sampson PD, Barr HM, Connor PD, Streissguth AP. A 21-year longitudinal
analysis of the effects of prenatal alcohol exposure on young adult drinking. Arch Gen
Psychiatry. 2003 Apr;60(4):377-85.
Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Fetal alcohol syndromeSouth
Africa, 2001. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2003 Jul 18;52(28):660-2.
Cook JD. Biochemical markers of alcohol use in pregnant women. Clin Biochem. 2003
Feb;36(1):9-19.
Cornelius MD, Goldschmidt L, Day NL, Larkby C. Alcohol, tobacco and marijuana use
among pregnant teenagers: 6-year follow-up of offspring growth effects. Neurotoxicol
Teratol. 2002 Nov-Dec;24(6):703-10.
Dunn MS, Bartee RT, Perko MA. Self-reported alcohol use and sexual behaviors of
adolescents. Psychol Rep. 2003 Feb;92(1):339-48.
Eustace LW, Kang DH, Coombs D. Fetal alcohol syndrome: a growing concern for health
care professionals. J Obstet Gynecol Neonatal Nurs. 2003 Mar-Apr;32(2):215-21.
Granato A, Van Pelt J. Effects of early ethanol exposure on dendrite growth of cortical
pyramidal neurons: inferences from a computational model. Brain Res Dev Brain Res.
2003 May 14;142(2):223-7.
Jones MW, Bass WT. Fetal alcohol syndrome. Neonatal Netw. 2003 MayJun;22(3):63-70.
Ingersoll K, Floyd L, Sobell M, Velasquez MM. Reducing the risk of alcohol-exposed
pregnancies: a study of a motivational intervention in community settings. Pediatrics.
2003 May;111(5 Part 2):1131-5.
Martinez-Frias ML, Bermejo E, Rodriguez-Pinilla E. Analysis of temporal evolution in
alcohol consumption during pregnancy in the Spanish autonomic communities Med
Clin (Barc). 2003 Apr 19;120(14):535-41.
Merlob P, Sharan H, Weiss S. Maternal report of prenatal alcohol use. Pediatrics. 2003
Feb;111(2):443-4; author reply 443-4.
Naimi TS, Lipscomb LE, Brewer RD, Gilbert BC. Binge drinking in the preconception period and the risk of unintended pregnancy: implications for women and their children.
Pediatrics. 2003 May;111(5 Part 2):1136-41.
OConnor MJ, Kogan N, Findlay R. Prenatal alcohol exposure and attachment behavior
in children. Alcohol Clin Exp Res. 2002 Oct;26(10):1592-602.
Oxford ML, Gilchrist LD, Morrison DM, Gillmore MR, Lohr MJ, Lewis SM. Alcohol use
among adolescent mothers: heterogeneity in growth curves, predictors, and outcomes
of alcohol use over time. Prev Sci. 2003 Mar;4(1):15-26.
Project CHOICES Research Group. Alcohol-exposed pregnancy: characteristics associated with risk. Am J Prev Med. 2002 Oct;23(3):166-73.
Riley EP, Guerri C, Calhoun F, Charness ME, et al. Prenatal alcohol exposure: advancing knowledge through international collaborations. Alcohol Clin Exp Res. 2003
Jan;27(1):118-35.
Roccella M, Testa D. Fetal alcohol syndrome in developmental age. Neuropsychiatric
aspects. Minerva Pediatr. 2003 Feb;55(1):63-9, 69-74.
Seki M, Seki M,Yoshida K, Kashimura M. A study of maternal psychological state among women with fetal alcohol effects (FAE) infants Nihon Arukoru Yakubutsu
49
220.
221.
Fumo
222.
223.
224.
225.
226.
227.
228.
229.
230.
231.
232.
233.
234.
235.
236.
237.
238.
239.
240.
Balat O, Balat A, Ugur MG, Pence S. The effect of smoking and caffeine on the fetus
and placenta in pregnancy. Clin Exp Obstet Gynecol. 2003;30(1):57-9.
Badlissi D, Guillemette A, Fadin A. Prematurity and low birth weight: effects of active
and passive smoking during pregnancy Can J Public Health. 2001 Jul-Aug;92(4):272-5.
Borgne A, Grange G. How can we help pregnant women stop smoking? J Gynecol
Obstet Biol Reprod (Paris). 2003 Feb;32(1 Suppl):1S41-5.
Burguet A, Agnani G. Smoking, fertility and very preterm birth J Gynecol Obstet Biol
Reprod (Paris). 2003 Feb;32(1 Suppl):1S9-16.
Cogswell ME,Weisberg P, Spong C. Cigarette smoking, alcohol use and adverse
pregnancy outcomes: implications for micronutrient supplementation. J Nutr. 2003
May;133(5 Suppl 2):1722S-1731S.
Gilliland FD, Berhane K, Li YF, Rappaport EB, Peters JM. Effects of early onset asthma
and in utero exposure to maternal smoking on childhood lung function. Am J Respir
Crit Care Med. 2003 Mar 15;167(6):917-24.
Ioka A, Tsukuma H, Nakamuro K. Lifestyles and pre-eclampsia with special attention to
cigarette smoking. J Epidemiol. 2003 Mar;13(2):90-5.
Habek D, Habek JC, Ivanisevic M, Djelmis J. Fetal tobacco syndrome and perinatal outcome. Fetal Diagn Ther. 2002 Nov-Dec;17(6):367-71.
Higgins S. Smoking in pregnancy. Curr Opin Obstet Gynecol. 2002 Apr;14(2):145-51.
Horne RS, Ferens D,Watts AM, et al. Effects of maternal tobacco smoking, sleeping position, and sleep state on arousal in healthy term infants. Arch Dis Child Fetal Neonatal
Ed. 2002 Sep;87(2):F100-5.
Law KL, Stroud LR, LaGasse LL, Niaura R, Liu J, Lester BM. Smoking during pregnancy
and newborn neurobehavior. Pediatrics. 2003 Jun;111(6 Pt 1):1318-23.
Larroque B. Prenatal exposure to tobacco smoke and cognitive development: epidemio-logy studies J Gynecol Obstet Biol Reprod (Paris). 2003 Feb;32(1 Suppl):1S23-9.
Leung GM, Ho LM, Lam TH. Maternal, paternal and environmental tobacco smoking
and breast feeding. Paediatr Perinat Epidemiol. 2002 Jul;16(3):236-45.
Linnet KM, Dalsgaard S, Obel C,et al. Maternal lifestyle factors in pregnancy risk of
attention decit hyperactivity disorder and associated behaviors: review of the current
evidence. Am J Psychiatry. 2003 Jun;160(6):1028-40.
Lumley J, Oliver S, Waters E. Interventions for promoting smoking cessation during
pregnancy. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2): CD001055.
Mitchell EA, Thompson JM, Robinson E, et al. Smoking, nicotine and tar and risk of
small for gestational age babies. Acta Paediatr. 2002;91(3):323-8.
Obel C, Olsen J, Dalsgaard S, Linnett KM. Smoking and alcohol use in pregnancy. J Am
Acad Child Adolesc Psychiatry. 2002 Dec;41(12):1391-2.
Rasch V. Cigarette, alcohol, and caffeine consumption: risk factors for spontaneous
abortion. Acta Obstet Gynecol Scand. 2003 Feb;82(2):182-8.
Sipowicz MA, Laudanski T. Smoking in pregnancy - long term effect Ginekol Pol. 2002
Jun;73(6):546-52.
Drogas
241.
50
Bandstra ES, Morrow CE, Vogel AL, et al. Longitudinal inuence of prenatal cocaine exposure on child language functioning. Neurotoxicol Teratol. 2002 May-
242.
243.
244.
245.
246.
247.
248.
249.
Jun;24(3):297-308.
Beeghly M, Frank DA, Rose-Jacobs R, Cabral H, Tronick E. Level of prenatal cocaine
exposure and infant-caregiver attachment behavior. Neurotoxicol Teratol. 2003 JanFeb;25(1):23-38.
Behnke M, Eyler FD, Garvan CW,Wobie K, Hou W. Cocaine exposure and developmen-tal outcome from birth to 6 months. Neurotoxicol Teratol. 2002 MayJun;24(3):283-95.
Ebrahim SH, Gfroerer J. Pregnancy-related substance use in the United States during
1996-1998. Obstet Gynecol. 2003 Feb;101(2):374-9.
Gutierres SE, Barr A. The relationship between attitudes toward pregnancy and contraception use among drug users. J Subst Abuse Treat. 2003 Jan;24(1):19-29.
Lester BM, Lagasse L, Seifer R, et al. The Maternal Lifestyle Study (MLS): effects of
prenatal cocaine and/or opiate exposure on auditory brain response at one month. J
Pediatr. 2003 Mar;142(3):279-85.
Lester BM,Tronick EZ, LaGasse L, et al.The maternal lifestyle study: effects of substance
exposure during pregnancy on neurodevelopmental outcome in 1-month-old infants.
Pediatrics. 2002 Dec;110(6):1182-92.
Miles DR, Kulstad JL, Haller DL. Severity of substance abuse and psychiatric problems among perinatal drug-dependent women. J Psychoactive Drugs. 2002 OctDec;34(4):339-46.
Wisborg K, Kesmodel U, Bech BH, Hedegaard M, Henriksen TB. Maternal consumption
of coffee during pregnancy and stillbirth and infant death in rst year of life: prospective
study. BMJ. 2003 Feb 22;326(7386):420.
Ganho de peso
251.
252
253.
254.
255.
256.
257.
258.
259.
260.
261.
262.
Aaronson LS, Macnee CL.The relationship between weight gain and nutrition in pregnancy. Nurs Res. 1989 Jul-Aug;38(4):223-7. 252.
Abrams B, Carmichael S, Selvin S. Factors associated with the pattern of maternal weight gain during pregnancy. Obstet Gynecol. 1995 Aug;86(2):170-6.
Abrams B, Parker JD. Maternal weight gain in women with good pregnancy outcome.
Obstet Gynecol. 1990 Jul;76(1):1-7.
Agarwal DK,Agarwal KN, Satya K,Agarwal S.Weight gain during pregnancya key factor in perinatal and infant mortality. Indian Pediatr. 1998 Aug;35(8):733-43.
Bracero LA, Byrne DW. Optimal maternal weight gain during singleton pregnancy.
Gynecol Obstet Invest. 1998;46(1):9-16.
Carmichael S, Abrams B, Selvin S. The pattern of maternal weight gain in women with
good pregnancy outcomes. Am J Public Health. 1997 Dec;87(12):1984-8.
Copper RL, DuBard MB, Goldenberg RL, Oweis AI.The relationship of maternal attitude
toward weight gain to weight gain during pregnancy and low birth weight. Obstet
Gynecol. 1995 Apr;85(4):590-5.
Cox S. Weight gain during pregnancy. J Midwifery Womens Health. 2003 MayJun;48(3):229-30.
Czeizel AE, Dudas I, Dobo M, Pal M. Maternal weight gain and birth weight. Acta
Paediatr Hung. 1992;32(2):91-100.
Darmoni SJ, Richard A, Parisot P, Francois P, Berardi JC, Berthet C, Papiernik E. Effect of
weight gain during pregnancy on the birth weight of the newborn infant. Presse Med.
1990 Jan 6-13;19(1):35.
Fescina RH. Aumento de peso durante el embarazo. Bol Of Sanit Panam 1983;95:156
Jonquil SG. Weight gain and pregnancy. Midwifery Today Childbirth Educ. 1997 Sum-
51
263.
264.
265.
266.
267.
268.
269.
mer;(42):40-1.
Kanadys WM. Maternal weight gain during pregnancy. Relation to prepregnancy weight Ginekol Pol. 2000 Aug;71(8):680-3.
Merchant SS, Momin IA, Sewani AA, Zuberi NF. Effect of prepregnancy body mass index
and gestational weight gain on birth weight. J Pak Med Assoc. 1999 Jan;49(1):23-5.
Olsen J, Olsen SF. Weight and pregnancy: what is optimal for health?. Ugeskr Laeger.
1998 Nov 9;160(46):6661.
Seidman DS, Ever-Hadani P, Gale R. The effect of maternal weight gain in pregnancy
on birth weight. Obstet Gynecol. 1989 Aug;74(2):240-6.
Shapiro C, Sutija VG, Bush J. Effect of maternal weight gain on infant birth weight. J
Perinat Med. 2000;28(6):428-31.
Sun B, Li J, Song Q. Inuence of prepregnancy weight and maternal weight gain on
pregnancy outcome Zhonghua Fu Chan Ke Za Zhi. 1998 Feb;33(2):71-3.
To WW, Cheung W. The relationship between weight gain in pregnancy, birth-weight
and postpartum weight retention. Aust N Z J Obstet Gynaecol. 1998 May;38(2):176-9.
Presso arterial
270.
271.
272.
273.
274.
275.
276.
277.
278.
279.
280.
281.
282.
283.
284.
285.
286.
52
Temperatura
287.
288.
289.
290.
291.
292.
293.
294.
295.
296.
297.
298.
299.
300.
301.
Andersen AM,Vastrup P, Wohlfahrt J, Andersen PK, Olsen J, Melbye M. Fever in pregnancy and risk of fetal death: a cohort study. Lancet. 2002 Nov 16;360(9345):15526.
Botto LD, Erickson JD, Mulinare J, Lynberg MC, Liu Y. Maternal fever, multivitamin use, and
selected birth defects: evidence of interaction? Epidemiology. 2002 Jul;13(4):485- 8.
Carles G, Montoya Y, Seve B, Rakotofananina T, Largeaud M, Mignot V.Typhoid fever
and pregnancy J Gynecol Obstet Biol Reprod (Paris). 2002 Sep;31(5):495-9.
Chambers CD, Jones KL. Risk for fetal death after fever in pregnancy. Lancet. 2002 Nov
16;360(9345):1526.
Chen KT, Ringer S, Cohen AP, Lieberman E. The role of intrapartum fever in iden- tifying asymptomatic term neonates with early-onset neonatal sepsis. J Perinatol. 2002
Dec;22(8):653-7.
Dammann O, Drescher J,Veelken N. Maternal fever at birth and non-verbal intelligence
at age 9 years in preterm infants. Dev Med Child Neurol. 2003 Mar;45(3):148-51.
Garner P, Gulmezoglu AM. Prevention versus treatment for malaria in pregnant women. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2):CD000169.
Jordan DN, Jordan JL. Association of maternal fever during labor with neonatal and
infant morbidity and mortality. Obstet Gynecol. 2001 Dec;98(6):1152-4.
Kerdpanich A,Watanaveeradej V, Samakoses R, et al. Perinatal dengue infection. Southeast Asian J Trop Med Public Health. 2001 Sep;32(3):488-93
Lieberman E, Eichenwald E, Mathur G, Richardson D, Heffner L, Cohen A. Intrapartum
fever and unexplained seizures in term infants. Pediatrics. 2000 Nov;106(5):983-8.
Luxemburger C, McGready R, Kham A, Effects of malaria during pregnancy on infant mortality in an area of low malaria transmission. Am J Epidemiol. 2001 Sep
1;154(5):459-65.
Meiron L, Jak A, Shoshana C, Maria Z, Aron Z Intrapartum maternal fever and neonatal
outcome. Pediatrics. 2001 Sep;108(3):818
Ramos A, Brun JL, Leng JJ. Main complications of pregnancy. Fever and pregnancy Rev
Prat. 2002 Jan 1;52(1):85-90.
Schwarcz R, Duverges C, Daz G, Fescina R. Modicaciones de la anatoma y siologa matera producidas por el embarazo. En Obstetricia, 4 Ed. Librera El Ateneo, Buenos
Aires, 1986, p. 46-47.
Viscomi CM, Manullang T. Maternal fever, neonatal sepsis evaluation, and epidural
labor analgesia. Reg Anesth Pain Med. 2000 Sep-Oct;25(5):549-53.
Altura uterina
302.
303.
304.
305.
306.
307.
308.
53
309.
311.
312.
313.
314.
315.
316.
317.
318.
319.
320.
321.
322.
323.
324.
325.
326.
327.
Apresentao
328.
329.
330.
54
Andrews CM. Changing fetal position through maternal posturing. Birth Defects Orig
Artic Ser. 1981;17(6):85-96.
Andrews CM, Andrews EC. Nursing, maternal postures, and fetal position. Nurs Res.
1983 Nov-Dec;32(6):336-41.
Hofmeyr GJ, Hannah ME. Planned Caesarean section for term breech delivery. Cochra-
331.
332.
333.
334.
335.
Presena de contrao
336.
337.
338.
339.
340.
341.
342.
343.
344.
345.
346.
Akerlund M, Marsal K. Contractility of the myometrium; the rationale for pharmacological intervention in preterm labour. Exp Physiol. 2001 Nov;86(6):825-6.
Ayoubi JM, Fanchin R. Ultrasonographic observation of uterine contractility. New perspectives. J Reprod Med. 2002 Mar;47(3):204-10.
Buxton IL, Crow W, Mathew SO. Regulation of uterine contraction: mechanisms in
preterm labor. AACN Clin Issues. 2000 May;11(2):271-82
Fanchin R, Picone O, Ayoubi JM, et al. Uterine contractility and reproduction: new
perspectives J Gynecol Obstet Biol Reprod (Paris). 2002 Jun;31(4):325-32.
Lee YH, Hwang MK, Morgan KG,Taggart MJ. Receptor-coupled contractility of uterine
smooth muscle: from membrane to myolaments. Exp Physiol. 2001 Mar;86(2):283-8.
Lopez Bernal A. Mechanisms of labour - biochemical aspects. BJOG. 2003 Apr;110
Suppl 20:39-45.
No authors listed. Proceedings from the Uterine Contractility Symposium. Oxford, United Kingdom, May 3, 2000. Exp Physiol. 2001 Mar;86(2):211-318.
Schwarcz R, Duverges C, Daz AG, Fescina R. El Parto Normal. En Obstetricia 4 Ed.
Librera El Ateneo, Buenos Aires 1986, pg. 314-318.
Tribe RM. Regulation of human myometrial contractility during pregnancy and labour:
are calcium homeostatic pathways important? Exp Physiol. 2001 Mar;86(2):247-54.
Wray S, Kupittayanant S, Shmygol A, Smith RD, Burdyga T. The physiological basis of
uterine contractility: a short review. Exp Physiol. 2001 Mar;86(2):239-46.
Young R. Coordination of myometrial contractility. Front Horm Res. 2001;27:20115.
Gestao mltipla
347.
348.
349.
350.
351.
352.
353.
Asztalos E, Barrett JF, Lacy M, Luther M. Evaluating 2 year outcome in twins < or =
30 weeks gestation at birth: a regional perinatal units experience. Twin Res. 2001
Dec;4(6):431-8.
Blickstein I, Keith LG. Outcome of triplets and high-order multiple pregnancies. Curr
Opin Obstet Gynecol. 2003 Apr;15(2):113-7.
Branum AM, Schoendorf KC. The effect of birth weight discordance on twin neonatal
mortality. Obstet Gynecol. 2003 Mar;101(3):570-4.
Caukwell S, Murphy DJ.The effect of mode of delivery and gestational age on neonatal
outcome of the non-cephalic- presenting second twin. Am J Obstet Gynecol. 2002
Nov;187(5):1356-61.
Cerezo R, Bran JV, Figueroa R. Contribucin del embarazo gemelar sobre el bajo peso
y el RCIU. Guat Pediatr 1985;7:113.
Cerezo R, Bran JV, Figueroa R. Inuencia del embarazo gemelar sobre la morbimortalidad neonatal. Guat Pediatr 1985;7:201
Cohen SB, Elizur SE, Goldenberg M, et al. Outcome of twin pregnancies with extreme
55
354.
355.
356.
357.
358.
359.
360.
361.
362.
363.
364.
365.
366.
Cesrea anterior
367.
368.
369.
370.
371.
372.
373.
374.
375.
376.
56
Adjahoto EO, Ekouevi DK, Hodonou KA. Factors predicting outcome of trial of labor
after prior cesarean section in a developing country J Gynecol Obstet Biol Reprod (Paris). 2001 Apr;30(2):174-9.
Biswas A. Management of previous cesarean section. Curr Opin Obstet Gynecol. 2003
Apr;15(2):123-9.
Blanchette H, Blanchette M, McCabe J, Vincent S. Is vaginal birth after cesarean safe?
Experience at a community hospital. Am J Obstet Gynecol. 2001 Jun;184(7):1478-84.
Brill Y, Windrim R.Vaginal birth after Caesarean section: review of antenatal predictors
of success. J Obstet Gynaecol Can. 2003 Apr;25(4):275-86.
Bujold E, Gauthier RJ. Neonatal morbidity associated with uterine rupture: what are the
risk factors? Am J Obstet Gynecol. 2002 Feb;186(2):311-4.
Coughlan C, Kearney R, Turner MJ. What are the implications for the next delivery in
primigravidae who have an elective caesarean section for breech presentation? BJOG.
2002 Jun;109(6):624-6.
dOrsi E, Chor D, Gifn K, Barbosa GP, et al. Factors associated with vaginal birth after
cesarean in a maternity hospital of Rio de Janeiro. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol.
2001 Aug;97(2):152-7.
Fisler RE, Cohen A, Ringer SA, Lieberman E. Neonatal outcome after trial of labor compared with elective repeat cesarean section. Birth. 2003 Jun;30(2):83-8.
Flamm BL.Vaginal birth after caesarean (VBAC). Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol.
2001 Feb;15(1):81-92.
Huang P, Liu GB. Clinical management of vaginal delivery with previous cesarean sec-
377.
378.
379.
380.
381.
382.
383.
384.
385.
Anemia
386.
387.
388.
389.
390.
391.
392.
393.
394.
395.
396.
397.
398.
Allen LH. Pregnancy and iron deciency: unresolved issues. Nutr Rev. 1997 Apr;55(4):91101.
Beard JL. Iron deciency: assessment during pregnancy and its importance in pregnant
adolescents. Am J Clin Nutr. 1994 Feb;59(2 Suppl):502S-508S discussion 508S-510S
Breymann C. Iron deciency and anaemia in pregnancy: modern aspects of diagnosis
and therapy. Blood Cells Mol Dis. 2002 Nov-Dec;29(3):506-16.
Breymann C; Anaemia Working Group. Current aspects of diagnosis and therapy of
iron deciency anemia in pregnancy. Schweiz Rundsch Med Prax. 2001 Aug 2;90(3132):1283-91.
Burrows RF. Haematological problems in pregnancy. Curr Opin Obstet Gynecol. 2003
Apr;15(2):85-90.
Cuervo LG, Mahomed K.Treatments for iron deciency anaemia in pregnancy. Cochrane Database Syst Rev. 2001;(2):CD003094.
Figueroa ML, Llosa L, Alvarez JO.The nutritional and health status of the Latin American woman. Arch Latinoam Nutr. 1988 Sep;38(3):705-22.
Hamalainen H, Hakkarainen K, Heinonen S. Anaemia in the rst but not in the second
or third trimester is a risk factor for low birth weight. Clin Nutr. 2003 Jun;22(3):271- 5.
Navarro Nunez C, Del Toro-Equihua C, Aguayo-Godinez A,Venegas Ochoa U, Muniz
Gomez A. Anemia among rural pregnant women living at 540 meters above sea level
Ginecol Obstet Mex. 2003 Mar;71:124-30.
Pavelka R, Linkesch W, Koer E. Hematologic parameters and iron state in the perinatal
period. Arch Gynecol. 1981;230(4):275-81.
Puolakka J, Janne O, Pakarinen A, Vihko R. Serum ferritin in the diagnosis of anemia
during pregnancy. Acta Obstet Gynecol Scand Suppl. 1980;95:57-63.
Steketee RW. Pregnancy, nutrition and parasitic diseases. J Nutr. 2003 May;133(5 Suppl 2):1661S-1667S
Wagner HA, Ulbrich R, Seidel D. Early detection and incidence of iron deciency in pregnancy Z Geburtshilfe Perinatol. 1986 Jul-Aug;190(4):162-7.
57
400.
401.
402.
403.
404.
405.
406.
407.
408.
409.
410.
411.
412.
413.
414.
415.
58
2001 Dec;53(6):389-96.
Brocklehurst P, Rooney G. Interventions for treating genital chlamydia trachomatis infection in pregnancy. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2):CD000054.
Brocklehurst P. Antibiotics for gonorrhoea in pregnancy. Cochrane Database Syst Rev.
2002;(2):CD000098.
Brown ZA. Genital herpes complicating pregnancy. Dermatol Clin. 1998 Oct;16(4):80510.
Brown ZA, Wald A, Morrow RA, Selke S, Zeh J, Corey L. Effect of serologic status and
cesarean delivery on transmission rates of herpes simplex virus from mother to infant.
JAMA. 2003 Jan 8;289(2):203-9.
Donahue DB. Diagnosis and treatment of herpes simplex infection during pregnancy. J
Obstet Gynecol Neonatal Nurs. 2002 Jan-Feb;31(1):99-106.
Donders GG. Treatment of sexually transmitted bacterial diseases in pregnant women.
Drugs. 2000 Mar;59(3):477-85.
Dreyfuss ML, Fawzi WW. Micronutrients and vertical transmission of HIV-1. Am J Clin
Nutr. 2002 Jun;75(6):959-70.
Dwyer JM. High-risk sexual behaviours and genital infections during pregnancy. Int
Nurs Rev. 2001 Dec;48(4):233-40.
Genc MR. Treatment of genital Chlamydia trachomatis infection in pregnancy. Best
Pract Res Clin Obstet Gynaecol. 2002 Dec;16(6):913-22.
Hollier LM, Harstad TW, Sanchez PJ,Twickler DM,Wendel GD Jr. Fetal syphilis: clinical
and laboratory characteristics. Obstet Gynecol. 2001 Jun;97(6):947-53.
Mardh PA. Inuence of infection with Chlamydia trachomatis on pregnancy outcome,
infant health and life-long sequelae in infected offspring. Best Pract Res Clin Obstet
Gynaecol. 2002 Dec;16(6):847-64.
Martinez MA, Ovalle A, Santa-Cruz A, Barrera B, Vidal R, Aguirre R. Occurrence and
antimicrobial susceptibility of Ureaplasma parvum (Ureaplasma urealyticum bio- var
1) and Ureaplasma urealyticum (Ureaplasma urealyticum biovar 2) from patients
with adverse pregnancy outcomes and normal pregnant women. Scand J Infect Dis.
2001;33(8):604-10.
Meleski ME, Damato EG. HIV exposure: neonatal considerations. J Obstet Gynecol
Neonatal Nurs. 2003 Jan-Feb;32(1):109-16.
Rastogi S, Kapur S, Salhan S, Mittal A. Chlamydia trachomatis infection in pregnancy:
risk factor for an adverse outcome. Br J Biomed Sci. 1999;56(2):94-8.
Rudnick CM, Hoekzema GS. Neonatal herpes simplex virus infections. Am Fam Physician. 2002 Mar 15;65(6):1138-42.
Sandhaus S. Genital herpes in pregnant and nonpregnant women. Nurse Pract. 2001
Apr;26(4):15-6, 21-2, 25-7.
C AP T U LO
NECESSIDADE DE REANIMAO
PERGUNTAR
OBSERVAR E DETERMINAR
Ausncia de mecnio?
RN a termo?
A respirao ou choro
O tnus muscular
A presena de lquido meconial
O batimento cardaco
O tempo transcorrido em segundos
NECESSIDADE DE REANIMAO
ABC DA REANIMAO
AIRWAY
(Posio e Aspirao, s/n)
BREATHING
Respirao
CIRCULACION
(Frequncia Cardaca)
59
A ASFIXIA PERINATAL responsvel por 19% das cerca de 5 milhes de mortes neonatais a cada ano em todo o mundo. Isso indica que mais de um milho de recm-nascidos por ano necessitam de alguma manobra de reanimao. Na Amrica Latina,
aproximadamente 12% de todos os recm-nascidos apresentam algum grau de asfixia
ao nascer, sendo esta a principal causa de mortalidade perinatal e neonatal e a que
deixa maior nmero de sequelas neurolgicas irreversveis.61-89
3.1.1 Por que os recm-nascidos prematuros apresentam maior risco?
Os bebs prematuros tm caractersticas anatmicas e fisiolgicas que os diferenciam dos
recm-nascidos a termo. Algumas destas caractersticas so:
<
<
<
<
<
60
NECESSIDADE DE REANIMAO
61
Sim
62
A frequncia cardaca
A frequncia cardaca de um recm-nascido sadio e vigoroso deve ser maior que 100
batimentos por minuto. o mais importante indicativo da vitalidade do RN. Uma frequncia
cardaca menor que 100 ou ausente significa que existe alguma condio de risco e,
possivelmente, haver necessidade de reanimao urgente.176-186 A frequncia cardaca
o principal determinante da deciso de indicar as diversas manobras de reanimao.
A FREQUNCIA CARDACA DEVE SER AVALIADA POR MEIO DA AUSCULTA DO PRECRDIO COM ESTETOSCPIO, PODENDO EVENTUALMENTE SER
VERIFICADA PELA PALPAO DO PULSO NA BASE DO CORDO UMBILICAL. TANTO A AUSCULTA DO PRECRDIO QUANTO A PALPAO DO CORDO UMBILICAL PODEM SUBESTIMAR A FREQUNCIA CARDACA.
O tempo transcorrido em segundos
O tempo transcorrido durante um procedimento de reanimao neonatal de vital importncia para se assegurar no s a sobrevivncia, mas tambm a integridade neurolgica do recm-nascido e uma vida futura de qualidade. Quanto maior o tempo para se
iniciar uma reanimao necessria, maior ser o risco de comprometimento neurolgico.
3.3 PREPARAO PARA A REANIMAO NEONATAL
Em todo o nascimento, um profissional deve estar preparado para reanimar o recmnascido, porque a necessidade de reanimao vem de surpresa. Assim, cada nascimento
deve ser atendido por profissional com habilidade em reanimao neonatal e responsvel
apenas pelo cuidado do recm-nascido. Outro profissional poder ser necessrio se a
reanimao for mais complexa.
Utilizando-se observao criteriosa e os fatores de risco, mais da metade de todos os
recm-nascidos que venham a necessitar de reanimao podem ser identificados antes
do parto. Se voc antecipa as condies que indicam possvel necessidade de reanimao
neonatal, voc pode:
<
<
3.3.1 O que devo fazer com o recm-nascido a termo (idade gestacional entre 37
e 41 semanas) que est respirando ou chorando, com tnus muscular em
flexo e sem lquido amnitico meconial?
Este recm-nascido apresenta boa vitalidade e no necessita de
qualquer manobra de reanimao.187-190 Posicione o recm-nascido
sobre o abdome da me ou prximo do nvel da placenta por 1 a
3 minutos, antes de clampear o cordo umbilical.
O contato pele a pele com a me imediatamente aps o nascimento, em temperatura ambiente de 26C, reduz o risco de hipotermia em recm-nascidos de termo com boa vitalidade. Nesse
momento, pode-se iniciar a amamentao. A Organizao Mundial da Sade recomenda que o aleitamento materno seja iniciado
na primeira hora de vida. O aleitamento materno precoce proporciona um maior perodo de amamentao, melhor interao me
beb e menor risco de hemorragia materna.191
NECESSIDADE DE REANIMAO
63
PRIMEIRO A BOCA
DEPOIS O NARIZ
64
<
<
<
<
<
<
3.3.6 Depois que a via area est limpa, o que devo fazer para estimular a respirao e prevenir a perda de calor?
Depois de colocar o beb em posio adequada, aspire as secrees se necessrio. O
ato de secar o corpo e a cabea previne perda calrica por evaporao e funciona como
estmulo para iniciar a respirao. Se duas pessoas esto presentes, a segunda pode secar
o beb, enquanto a primeira limpa as vias areas.
Como parte da preparao para a reanimao, voc deve ter dois campos pr-aquecidos.
O beb inicialmente pode ser colocado em um desses campos, que ser utilizado para
remover a maioria do lquido do corpo e da cabea. Este primeiro campo deve ser descartado e deve-se utilizar outro seco e pr-aquecido para continuar secando e estimulando o
recm-nascido. O passo seguinte avaliar a respirao e a frequncia
cardaca.
NASCIMENTO
Ausncia de mecnio
Respirando ou chorando
Bom tnus muscular
Gestao a termo
MANOBRAS
<
<
<
<
<
<
Proporcionar calor
Posicionar a cabea
Limpar vias areas, se necessrio
Secar e desprezar campo
mido
Reposicionar o RN
CONSEQUNCIAS
<
<
<
<
<
Contuses
Fraturas, pneumotrax, dificuldade respiratria, morte
Rotura de fgado e bao
Laceraes de esfncter
Hipertermia, hipotermia, queimaduras
AVALIAR:
RESPIRAO E
FREQUNCIA CARDACA
NECESSIDADE DE REANIMAO
65
matriz germinal. Esta estrutura consiste em um grupo de vasos que so muito suscetveis
de rompimento se o beb manipulado muito vigorosamente ou se sua cabea colocada agressivamente em uma posio inadequada. A rotura da matriz germinal resulta em
hemorragia intracraniana associada a problemas neurolgicos futuros ou morte.
3.3.8 O que devo fazer se o recm-nascido est respirando porm, tem cianose
central?
A maioria dos recm-nascidos comea a respirar regularmente depois de se aspirar vias
areas, secar e estimular. Entretanto alguns destes bebs apresentam cianose central.
Deve-se ter tolerncia com a cianose central quando o recm-nascido estiver chorando
ou respirando, apresentar bom tnus muscular e frequncia cardaca maior que 100
batimentos por minuto. O uso indiscriminado de oxignio favorece a liberao de radicais livres e consequente leso celular. Assim, espera-se que os bebs que estejam
chorando ou respirando, com um bom tnus muscular e frequncia cardaca maior que
100 batimentos por minuto sejam capazes de reverterem a cianose central sem necessidade de oxignio, at cerca de 10 minutos aps o nascimento Caso isso no acontea,
o RN deve ser reavaliado.1
3.3.9 Por que devo evitar dar oxignio ao recm-nascido?
Estudos demonstram ao deletria provocada por altas concentraes
de oxignio no sangue do recm-nascido. Existem evidncias de que o
processo de transio normal requer 5 minutos ou mais para que o recm-nascido saudvel tenha uma saturao de oxignio no sangue igual
ou superior a 90%. Est comprovada a grande subjetividade e pouca
correlao da cor do recm-nascido e a saturao de oxihemoglobina no
perodo neonatal imediato; assim, a avaliao da cor no mais considerada para se decidir procedimentos na sala de parto.193-194
BALO E MSCARA
3.3.10 Agora que j aqueci, limpei as vias areas, sequei, coloquei o beb em
posio adequada, o que devo fazer?
Seu passo seguinte ser avaliar o recm-nascido para determinar se indicada alguma
manobra de reanimao. Os sinais vitais que voc deve avaliar so os seguintes:
RESPIRAO: uma boa elevao do trax, o rtmo e profundidade das
respiraes devem aumentar imediatamente aps a estimulao ttil.
Lembre-se, as respiraes tipo gasping so pouco efetivas e requerem a
mesma interveno que a apneia.
FREQUNCIA CARDACA
66
Proporcionar calor
Posicionar a cabea
Aspirar boca e nariz, se necessrio
Secar e desprezar campo mido
Reposicionar o RN
LEMBRE:
O processo completo at este ponto no deve tomar mais de 60
segundos.
AVALIAR:
RESPIRAO E
FREQUNCIA CARDACA
APNEIA
OU FC < 100
PROPORCIONAR:
VENTILAO COM PRESSO
POSITIVA COM AR AMBIENTE
67
POSIO ADEQUADA
(relaxamento)
68
que a maior parte do ar penetre na traqueia e nos pulmes. Entretanto alguma quantidade
de ar pode entrar no esfago e ser empurrado para dentro do
estmago.
AVALIAR:
O ar dentro do estmago interfere na ventilao da seguinte
RESPIRAO E
maneira:
FREQUNCIA CARDACA
<
<
Apneia
ou FC <100
PROPORCIONAR:
VENTILAO COM PRESSO
POSITIVA COM AR AMBIENTE
O problema relacionado com a distenso abdominal e aspirao do contedo gstrico pode diminuir se for colocada uma
sonda orogstrica e aspirado o contedo gstrico. A sonda deve permanecer aberta
para que possa ser eliminado o ar durante a reanimao.
3.3.15 Quando devo dar oxignio suplementar ao recm-nascido?
Para ventilar o recm-nascido, necessrio decidir a concentrao de oxignio a ser
ministrada. As evidncias mostram que, aps os passos iniciais, se o recm-nascido tem
34 semanas ou mais e apresenta apneia, respirao irregular e/ou frequncia cardaca
menor que 100bpm, deve-se iniciar a ventilao com ar ambiente e monitorar com
oximetria de pulso para avaliar a necessidade de oxignio suplementar.1
Se o recm-nascido tem menos de 34 semanas, inicia-se a ventilao com presso positiva (VPP) com oxignio a 40% e a oferta deve ser ajustada pelo oxmetro de pulso para
se alcanar uma saturao desejvel.
Caso a oximetria de pulso e/ou blender no estejam disponveis, voc deve iniciar a ventilao com oxignio a 21% (ar ambiente) e, se no houver normalizao da frequncia
cardaca aps 30 segundos de ventilao efetiva, continuar a ventilao com presso
positiva e acrescentar oxignio a 100%, tanto no recm-nascido com menos de 34
semanas como no de 34 semanas ou mais.1
Sat O2 PR-DUCTAL
regio palmar ou
pulso radial direito
At 5
5-10
>10
70-80%
80-90%
85-95%
NECESSIDADE DE REANIMAO
69
OXIGNIO INALATRIO
A compresso torcica deve ser iniciada se a frequncia cardaca se mantm abaixo de 60 por minuto aps 30 segundos de ventilao efetiva com presso positiva
e oxignio suplementar a 100%.
Os recm-nascidos que tm uma frequncia cardaca abaixo de 60 por
minuto, depois de 30 segundos de ventilao com presso positiva com
oxignio suplementar, provavelmente tm nveis muito baixos de oxignio no sangue. Como resultado
AVALIAR:
disto, o miocrdio fica deprimido
RESPIRAO E
e no capaz de bombear o sanFREQUNCIA CARDACA
gue com fora suficiente at os
Apneia
ou FC<100
pulmes para sua oxigenao. O
TCNICA DOS DOIS DEDOS
PROPORCIONAR:
RN necessita, portanto, de masVENTILAO COM
sagem cardaca, enquanto voc continua a
PRESSO POSITIVA
ventilao com oxignio a 100%, que o mioCONSIDERAR:
FC > 60
FC < 60
INTUBAO
crdio receba oxigenao suficiente e recuENDOTRAQUEAL
pere sua funo de bombear o sangue. Este
PROPORCIONAR:
VENTILAO COM PRESSO
procedimento tambm fornece oxignio aos
POSITIVA
demais rgos, inclusive o crebro. Sempre
COMPRESSO TORCICA
que houver profissional habitado para entuFC < 60
bao endotraquial, essa deve ser realizada
ADMINISTRAR:
antes da massagem cardaca com a finalidade
EPINEFRINA
de melhorar a oxigenao do recm-nascido.
CONSIDERAR:
INTUBAO ENDOTRAQUEAL
70
<
Tcnica dos polegares: a mais eficiente e menos cansativa; assim, deve ser a
preferida.1 Comprimir com os dois polegares posicionados no tero inferior do
esterno, logo abaixo da linha intermamilar, poupando-se o apndice xifoide. As
palmas das mos e os outros dedos devem circundar o trax do RN.
NECESSIDADE DE REANIMAO
71
Um
Dois
Trs
Ventila
Segunda pessoa
(massagem cardaca)
Primeira pessoa
(ventilao)
em voz alta o momento de realizar cada atividade. Assim, no momento em que a outra
pessoa fizer a massagem cardaca dir um e, dois e, trs e, e, quando ventilar, dir
ventila (o ciclo um e, dois e, trs e, ventila) e assim sucessivamente.
Se apesar de proporcionar ventilao com presso positiva e oxignio complementar a
100% e massagem cardaca por 30 segundos, o beb continuar com uma frequncia
cardaca menor que 60 por minuto, deve-se considerar a intubao endotraqueal e, se
necessrio, a administrao de epinefrina.
LEMBRE: a interrupo da ventilao e da massagem cardaca deve ser a mais breve
possvel para a realizao da intubao endotraqueal.
3.3.17 Quais so as indicaes para a administrao de epinefrina?
Epinefrina um medicamento estimulante cardaco, que melhora a efetividade dos
batimentos cardacos, assim como incrementa a vasoconstrio perifrica, que desenvolve um papel importante no fluxo sanguneo atravs das artrias coronrias e do
crebro.200-207
A epinefrina est indicada quando os passos anteriores da reanimao neonatal no
foram efetivos, isto , a frequncia cardaca menor que 60 batimentos por minuto
mesmo aps ventilao com presso positiva e oxignio suplementar a 100% por 30
segundos, e ventilao com presso positiva e massagem cardaca por mais de 30 segundos.
A epinefrina deve ser injetada na veia umbilical ou administrada diretamente na traqueia atravs do tubo endotraqueal. Embora a via venosa seja a ideal, a primeira dose
pode ser administrada pela via traqueal na dose de 0,5 a 1mL/kg da soluo a 1:10.000.
Quando houver necessidade de uma segunda dose, esta deve ser feita por via endovenosa na dose de 0,1 a 0,3mL/kg da soluo a 1:10.000. Deve-se contar a frequncia
cardaca 30 segundos aps esta dose. Doses adicionais podem ser administradas a cada
3 - 5 minutos, se necessrio.
Avaliao do ndice de Apgar
O ndice de Apgar quantifica e resume a resposta do recm-nascido ao ambiente
extrauterino e reanimao. A cada um dos cinco sinais atribudo um valor que varia
entre 0 e 2. Os cinco valores se somam e o total se converte no ndice de Apgar.
O ndice de Apgar deve ser avaliado no 1 e no 5 minuto aps o nascimento. Quando
a pontuao do 5 minuto menor que 7, devem-se repetir contagens adicionais a
cada 5 minutos at o 20 minuto. Estas pontuaes no devem ser empregadas para
determinar a indicao nem as aes de reanimao.100-118
72
NDICE DE APGAR
PONTUAO
SINAL
Frequncia cardaca
Respirao
Tnus muscular
Irritabilidade reflexa
Colorao
0
Ausente
Ausente
Flcido
Sem resposta
Cianose central ou
palidez
1
Lenta (< 100bpm)
Lenta, irregular
Leve flexo
Choraminga
Corpo rosado, extremidades cianticas
2
> 100bpm
Boa, chora
Movimento ativo
Tosse, espirro, choro
Completamente
corado
EXERCCIO 2
Caso Raquel
Raquel tem 18 anos de idade, pesa 50kg e mede 1,49m de altura.
Ela chegou ao servio de sade porque iniciou contraes e sentiu sada de lquido
pela vagina. Est grvida de seu segundo filho e no fez pr-natal. O parto anterior ocorrido h 10 meses foi em sua casa, sem complicaes: a criana pesou
2.400g, chorou espontaneamente e est saudvel at esta data.
Ao exame, Raquel tem temperatura de 37,5C, uma presso arterial de 125x90
mmHg e uma gravidez de 35 semanas, calculada pela data da ltima menstruao. O profissional de sade pergunta: sua primeira consulta? Raquel diz que
no, a segunda consulta. Tem alguma doena? Raquel diz que no, entretanto
se sente muito cansada e no tem vontade de comer. O profissional de sade
avalia Raquel e determina que no tem edema de mos ou ps, porm a palma
de sua mo est muito branca e ao compar-la com a sua, o mesmo observa,
palidez extrema.
O profissional de sade avalia que o beb de Raquel est em posio plvica. Em
funo disso e tambm devido anemia grave, ele decide que Raquel deve ser
submetida a uma operao cesrea.
O recm-nascido, do sexo masculino, pesou 2.500g, mediu 47cm e seu permetro
ceflico foi de 28cm. Ao nascer, tardou um pouco a chorar e a frequncia cardaca
era de 80bpm e a respirao, irregular.
NECESSIDADE DE REANIMAO
73
DATA ____/____/____
Nome: _____________________________________________________________________
Motivo da consulta: ________________________________________________________
Idade:______ anos Peso:_______ Kg
Estatura:_______cm
PA:_____mmHg
Tipo de sangue:________________ Temp. Ax_______
Antecedentes obsttricos: Gesta_____ Para_____
Gesta:_____ Para:_____ Cesreas_____ Abortos______(Espontanos:_____)
Vacinas:______________________________________________________________________
Postos Espontneos_______
Filhos nascidos vivos:___ Mortes neonatais:___ Filhos < 2.500g___ e/ou > 4.000g___
Internao por hipertenso/preclmpsia/eclmpsia na ltima gestao: SIM____ NO____
Cirurgias anteriores no aparelho genital: SIM___ NO___
Quantas?____
Consulta pr-natal? Sim___ NO___ Quantas? ___ Tratamento: SIM___ NO___
Qual?(descrever) ______________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
DADOS DA CRIANA
Nome:______________________________
___________________________________
Data de nascimento: ___/___/_____
APGAR: 1 min______
Tax:______
5 min______
Peso:______Kg
Estatura:_____cm
PC:______cm
CLASSIFICAR
SIM
NO
NECESSIDADE DE REANIMAO
Lquido amnitico com mecnio
No respira ou respirao irregular
FC < 100bpm
FC < 60bpm
Flacidez
Respirando ou chorando
Reanimao urgente
Reanimao + massagem
FC > 100bpm
Sem reanimao
74
2.500g
Idade gestacional 35 e
< 37 semanas
Idade gestacional 42
semanas
Anomalias congnitas
menores
Reanimao sem presso
positiva/massagem
cardaca
PIG ou GIG
Respirao
Idade Gest:_____semanas
regular
Choro forte
Rosada
Ativo ao nascer
Peso 2.500g
e < 4.000g
Idade gestacional
37 semanas ou
< 42 semanas
3.4 REFERNCIAS
Reanimao neonatal
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
de Almeida MFB, Guinsburg R e membros do International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) Neonatal Task Force. Programa de Reanimao Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria: Condutas 2011. [site na internet]. Disponvel: http://
www.sbp.com.br/pdfs/PRN-SBP-Reanima%C3%A7%C3%A3oNeonatalFinal-201125mar11.pdf. Acessado: 12/jun/2011.
American Academy of Pediatrics, American Heart Association. Reanimacin
neonatal.2a. Ed. 2003.
Bland J, Rajka T, Steen PA. Guidelines for resuscitation of newborn infants Tidsskr Nor
Laegeforen. 2000 Jan 10;120(1):32-6.
Buron E, Paisan Grisolia L. Recommendations for basic, advanced, and neonatal car
diopulmonary resuscitation. IV. Resuscitation in newborns. Spanish Group for Pediatric
and Neonatal CPR An Esp Pediatr. 1999 Dec;51(6):717-22.
Cataldi L, Fanos V. Neonatal resuscitation: a fascinating story! Acta Biomed Ateneo
Parmense. 2000;71 Suppl 1:671-2.
Deorari AK. Newer guidelines for neonatal resuscitationhow my practice needs to
change? Indian Pediatr. 2001 May;38(5):496-9.
Finer NN, Rich W. Neonatal resuscitation: toward improved performance. Resuscitation. 2002 Apr;53(1):47-51.
Frand MN, Honig KL, Hageman JR. Neonatal cardiopulmonary resuscitation: the good
news and the bad. Pediatr Clin North Am. 1998 Jun;45(3):587-98.
Ginsberg HG, Goldsmith JP. Controversies in neonatal resuscitation. Clin Perinatol.
1998 Mar;25(1):1-15.
Gnanalingham MG, Robinson C, Mir NA. A national review of neonatal resuscitation
programmes for midwives. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2001 Sep;85(2):F145.
Gupta P; International Liaison Committee. Guidelines 2000 for neonatal resuscitation.
Indian Pediatr. 2000 Nov;37(11):1229-33.
Jevon P. Resuscitation Council (UK) Newborn Life Support Course. Pract Midwife. 2001
Dec;4(11):22-3.
Johannson AB, Biarent D; International liaison Committee on Resuscitation. Resuscitation of the newly born. Acta Anaesthesiol Belg. 2002;53(4):311-6.
Kattwinkel J, Niermeyer S, Nadkarni V, ILCOR advisory statement: resuscitation of
the newly born infant. An advisory statement from the pediatric working group
of the International Liaison Committee on Resuscitation. Circulation.1999 Apr
13;99(14):1927-38.
Kibirige MS. Paediatric and neonatal resuscitation. Afr Health Sci. 2001 Aug;1(1):47-8.
Levy BT, Dawson JD,Toth PP, Bowdler N. Predictors of neonatal resuscitation, low Apgar scores, and umbilical artery pH among growth-restricted neonates. Obstet Gynecol. 1998 Jun;91(6):909-16.
Malinowski C. Neonatal Resuscitation Program and Pediatric Advanced Life Support.
Respir Care. 1995 May;40(5):575-86; discussion 586-7.
Meininger D, Gerber J, Bremerich DH; Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR),
Pediatric Working Group. Neonatal assessment and resuscitation. Current guidelines
of the ICOR Pediatric Working Group Anaesthesist. 2002 Jan;51(1):55-74; quiz 75, 77.
Niermeyer S, Kattwinkel J,Van Reempts P, et al. International Guidelines for Neonatal
Resuscitation: An excerpt from the Guidelines 2000 for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care: International Consensus on Science. Contributors and Reviewers for the Neonatal Resuscitation Guidelines. Pediatrics. 2000
Sep;106(3): E29.
Niermeyer S, Perlman J. Pathophysiology of neonatal resuscitation: application in a
global context. Semin Neonatol. 2001 Jun;6(3):213-7.
Niermeyer S,Van Reempts P, Kattwinkel J,Wiswell T, Burcheld D, Saugstad OD, Milner
A, Knaebel S, Perlman J, Azzopardi D, Gunn A, Boyle R, Toce S, Solimano A; American
Heart Association; International Liaison Committee on Resuscitation. Resuscitation of
newborns. Ann Emerg Med. 2001 Apr;37(4 Suppl):S110-25.
NECESSIDADE DE REANIMAO
75
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
Controle da temperatura
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48.
49.
76
Adamson K Jr. Papel de los factores trmicos en la vida fetal y neonatal. Clin Ped N A.
Aug 1966:599.
Agren J, Stromberg B, Sedin G. Evaporation rate and skin blood ow in full term infants
nursed in a warm environment before and after feeding cold water. Acta Paediatr.
1997 Oct;86(10):1085-9.
Aherne W, Hull D.The site of heat production in the newborn infant. Proc R Soc Med
1964;57:1172.
Altimier L, Warner B, Amlung S, Kenner C. Neonatal thermoregulation: bed surface
transfers. Neonatal Netw. 1999 Jun;18(4):35-8.
Bolton DP, Nelson EA, Taylor BJ, Weatherall IL. Thermal balance in infants. J Appl Physiol. 1996 Jun;80(6):2234-42.
Borse N, Deodhar J, Pandit AN. Effects of thermal environment on neonatal thermoregulation. Indian Pediatr. 1997 Aug;34(8):718-20.
Bruck K. Temperatures regulation in the newborn infant Biol Neonate 1961;3:65.
Christensson K. Fathers can effectively achieve heat conservation in healthy newborn
infants. Acta Paediatr. 1996 Nov;85(11):1354-60.
Dahm S, James LS. Newborn temperature and calculated heat loss in the delivery room.
Pediatrics 1974;49:504.
Day R et al. Body temperature and survival of premature infants. Pediatrics 1964;34:171
Delve NA. Climate and environmental concepts. Clin Perinatol 1976;3:425.
Dollberg S, Demarini S, Donovan EF, Hoath SB. Maturation of thermal capabilities in
preterm infants. Am J Perinatol. 2000;17(1):47-51.
Fenner A, List M. Observations of body temperature regulation. Biol Neonate 1971;18:3
Frappell PB, Leon-Velarde F, Aguero L, Mortola JP. Response to cooling temperature in infants born at an altitude of 4,330 meters. Am J Respir Crit Care Med. 1998
Dec;158(6):1751-6.
Gunn AJ, Gunn TR. Effect of radiant heat on head temperature gradient in term infants. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 1996 May;74(3):F200-3.
Hackman PS. Recognizing and understanding the cold-stressed term infant. Neonatal
Netw. 2001 Dec;20(8):35-41.
50.
51.
52.
53.
54.
55.
56.
57
58.
59.
60.
Hey EN, Katz G. The optimum thermal environment for naked babies. Arch Dis Child
1970;45:328.
Hey EN, Maurice NP. Effect of humidity on production and loss of heat in the newborn
baby. Arch Dis Child 1968;43:166.
Hey EN, OConell B. Oxygen consumption and heat balance in the cot-nursed baby.
Arch Dis Child 1970;45:241.
Hill J. The oxygen consumption of newborn and adult mammals its dependence
on the oxygen tension in the inspired air and environmental temperature J Physiol
1959;149:346 Hull D. Brown adipose tissue. Br Med Bull 1966;22:92.
Levison H, Swyer PR. Oxygen consumption and thermal environment in newly born
infants. Biol Neonate 1964;7:305.
Ludington-Hoe SM, Nguyen N, Swinth JY, Satyshur RD. Kangaroo care compared
to incubators in maintaining body warmth in preterm infants. Biol Res Nurs. 2000
Jul;2(1):60-73.
Lyon AJ, Pikaar ME, Badger P, McIntosh N.Temperature control in very low birthweight
infants during rst ve days of life. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 1997 Jan;76(1): F47-50.
Mellien AC. Incubators versus mothers arms: body temperature conservation in
very- low-birth-weight premature infants. J Obstet Gynecol Neonatal Nurs. 2001 MarApr;30(2):157-64.
Seguin JH, Vieth R. Thermal stability of premature infants during routine care under
radiant warmers. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 1996 Mar;74(2):F137-8.
Takayama JI,Teng W, Uyemoto J, Newman TB, Pantell RH. Body temperature of newborns: what is normal? Clin Pediatr (Phila). 2000 Sep;39(9):503-10.
Waterhouse J,Weinert D, Nevill A,Atkinson G, Reilly T. Some factors inuencing the sensiti
vity of body temperature to activity in neonates. Chronobiol Int. 2000 Sep;17(5):679-92.
Asfixia perinatal
61.
62.
63.
64.
65.
66.
67.
68.
69.
70.
71.
72.
73.
74.
Aggarwal R, Deorari AK, Paul VK. Post-resuscitation management of asphyxiated neonates. Indian J Pediatr. 2001 Dec;68(12):1149-53.
Asakura H, Ichikawa H, Nakabayashi M, et al. Perinatal risk factors related to neurologic outcomes of term newborns with asphyxia at birth: a prospective study. J Obstet
Gynaecol Res. 2000 Oct;26(5):313-24.
Campbell C, Wells G, Jacob P. Seizure-associated brain injury in term newborns with
pe- rinatal asphyxia. Neurology. 2002 Oct 8;59(7):1119; author reply 1119-20.
Cheung PY, Robertson CM. Predicting the outcome of term neonates with intrapartum
asphyxia. Acta Paediatr. 2000 Mar;89(3):262-4.
Compagnoni G, Pogliani L, Lista G, Castoldi F, Fontana P, Mosca F. Hypothermia reduces
neurological damage in asphyxiated newborn infants. Biol Neonate. 2002;82(4):222-7
Cowan F. Outcome after intrapartum asphyxia in term infants. Semin Neonatol. 2000
May;5(2):127-40.
Dilenge ME, Majnemer A, Shevell MI. Long-term developmental outcome of asphyxiated term neonates. J Child Neurol. 2001 Nov;16(11): 781-92.
Finnstrom O. New guidelines for treatment of neonatal asphyxia. Pure oxygen is not suitable, narrower time limits for resuscitation Lakartidningen. 1998 Apr 22;95(17): 1887-8.
Gonzalez de Dios J, Moya Benavent M, Carratala Marco F. Perinatal differences in relation to the severity of perinatal asphyxia An Esp Pediatr. 1997 Jul;47(1): 46-53.
Gonzalez de Dios J, Moya M,Vioque J. Risk factors predictive of neurological sequelae in term newborn infants with perinatal asphyxia Rev Neurol. 2001 Feb
1-15;32(3): 210-6.
Hadzagic-Catibusic F, Heljic S, Buljina A. Birth asphyxia as a cause of cerebral palsy Med
Arh. 2000;54(5-6):299-301.
Ibrahim S, Parkash J. Birth asphyxiaanalysis of 235 cases. J Pak Med Assoc. 2002
Dec;52(12):553-6.
Kolatat T, Vanprapar N, Thitadilok W. Perinatal asphyxia: multivariate analysis of risk
factors. J Med Assoc Thai. 2000 Sep;83(9):1039-44.
Lewis G, Allebeck P, David AS, Dalman C, Gentz J, Thomas HV. Asphyxia at birth and
schizophrenia. Br J Psychiatry. 2002 May;180:465.
NECESSIDADE DE REANIMAO
77
75.
76.
77.
78.
79.
80.
81.
82.
83.
84.
85.
86.
87.
88.
89.
Lode N, Chabernaud JL, Chouakri O, Casadevall I, Maury I, Lagrue E, Lavaud J. Newborn asphyxia at term during delivery J Gynecol Obstet Biol Reprod (Paris). 2003
Feb;32(1 Suppl):1S98-105.
Low JA, Pickersgill H, Killen H, Derrick EJ.The prediction and prevention of intrapartum
fetal asphyxia in term pregnancies. Am J Obstet Gynecol. 2001 Mar;184(4):724-30.
Maneru C, Junque C. Cognitive decit in perinatal asphyxia Rev Neurol. 2002 Jun 1630;34(12):1171-7.
Maneru C, Junque C, Botet F, Tallada M, Guardia J. Neuropsychological long-term
sequelae of perinatal asphyxia. Brain Inj. 2001 Dec;15(12):1029-39.
Miller SP, Weiss J, Barnwell A, et al. Seizure-associated brain injury in term newborns
with perinatal asphyxia. Neurology. 2002 Feb 26;58(4):542-8.
Mohan PV, Pai PM. Renal insult in asphyxia neonatorum. Indian Pediatr. 2000
Oct;37(10):1102-6.
Ranjit MS. Cardiac abnormalities in birth asphyxia. Indian J Pediatr. 2000 Mar;67(3
Suppl):S26-9.
Rao R, Ramji S. Pulse oximetry in asphyxiated newborns in the delivery room. Indian
Pediatr. 2001 Jul;38(7):762-6.
Saugstad OD. Practical aspects of resuscitating asphyxiated newborn infants. Eur J
Pediatr. 1998 Jan;157 Suppl 1:S11-5.
Scher M. Perinatal asphyxia: timing and mechanisms of injury in neonatal encephalopathy. Curr Neurol Neurosci Rep. 2001 Mar;1(2):175-84.
Schneider H. Birth asphyxia - an unsolved problem of perinatal medicine Z Geburtshilfe
Neonatol. 2001 Nov-Dec;205(6):205-12.
Shankaran S. The postnatal management of the asphyxiated term infant. Clin Perinatol. 2002 Dec;29(4):675-92.
Sridhar K, Kumar P, Katariya S, Narang A. Postasphyxial encephalopathy in preterm
neonates. Indian J Pediatr. 2001 Dec;68(12):1121-5.
Szymankiewicz M, Gadzinowski J. Consequences of intrauterine hypoxia in the newborn Ginekol Pol. 2002 Feb;73(2):150-61.
Valkounova I, Maresova D,Trojan S. Perinatal complication: hypoxic-ischemic encephalopathy. Sb Lek. 2001;102(4):455-63.
Prematuridade
90.
91.
92.
93.
94.
95.
96.
97.
98.
78
Catlin AJ, Stevenson DK. Physicians neonatal resuscitation of extremely low-birth-weight preterm infants. Image J Nurs Sch. 1999;31(3):269-75.
Finer NN, Horbar JD, Carpenter JH. Cardiopulmonary resuscitation in the very low birth
weight infant: the Vermont Oxford Network experience. Pediatrics. 1999 Sep;104(3 Pt
1):428-34.
Garcia-Alix Perez A, Garcia-Munoz Rodrigo F, Garcia Hernandez JA. Neonatal viabi-lity
and resuscitation in preterm newborns with an extremely low birth weight An Esp
Pediatr. 1999 Jun;50(6):594-602.
Leuthner SR. Decisions regarding resuscitation of the extremely premature infant and
models of best interest. J Perinatol. 2001 Apr-May;21(3):193-8.
Lindner W, Vossbeck S, Hummler H, Pohlandt F. Delivery room management of extremely low birth weight infants: spontaneous breathing or intubation? Pediatrics. 1999
May;103(5 Pt 1):961-7.
Oei J, Askie LM,Tobiansky R, Lui K. Attitudes of neonatal clinicians towards resuscitation of the extremely premature infant: an exploratory survey. J Paediatr Child Health.
2000 Aug;36(4):357-62.
Simeoni U, Lacroze V, Leclaire M, Millet V. Extreme prematurity: the limits of neonatal
resuscitation J Gynecol Obstet Biol Reprod (Paris). 2001 Oct;30(6 Suppl):S58-63.
Vakrilova L, Kalaidzhieva M, Sluncheva B, et al. Resuscitation in very low birth weight
and extremely low birth weight newborns in the delivery room Akush Ginekol (Soia).
2002;41(2):18-23.
Weinberger B, Anwar M, Hegyi T, et al. Antecedents and neonatal consequences of
low Apgar scores in preterm newborns : a population study. Arch Pediatr Adolesc Med
2000 Mar;154(3):294-300
99.
Wilder MA. Ethical issues in the delivery room: resuscitation of extremely low birth
weight infants. J Perinat Neonatal Nurs. 2000 Sep;14(2):44-57.
Avaliao de Apgar
100.
101.
102.
103.
104.
105.
106.
107.
108.
109.
110.
111.
112.
113.
114.
115.
116.
117.
118.
Apgar V. The newborn (Apgar) scoring system. Reections and advice. Pediatr Clin North Am. 1966 Aug;13(3):645-50.
Catlin EA, Carpenter MW, Brann BS 4th, The Apgar score revisited: inuence of gestational age. J Pediatr. 1986 Nov;109(5):865-8.
Ellis M, Manandhar N, Manandhar DS, deL Costello AM. An Apgar score of three or
less at one minute is not diagnostic of birth asphyxia but is a useful screening test for
neonatal encephalopathy. Indian Pediatr. 1998 May;35(5):415-21.
Fernandez-Carrocera LA, Flores-Tamez E, Salinas-Ramirez V, et al. The Apgar score as
a predictor of neurologic sequellae Bol Med Hosp Infant Mex. 1989 Aug;46(8):554-8.
Goodwin JW. A personal recollection of Virginia Apgar. J Obstet Gynaecol Can. 2002
Mar;24(3):248-9.
Hoffmann AL, Hjortdal JO, Secher NJ, Weile B. The relationship between Apgar score,
umbilical artery pH and operative delivery for fetal distress in 2778 infants born at
term. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 1991 Jan 30;38(2):97-101.
Hubner ME, Juarez ME. The Apgar Score. Is it still valid after a half century? Rev Med
Chil. 2002 Aug;130(8):925-30.
Issel EP, Eggers H, Plath C,Towe J,Voigt M.The apgar value of the newborn and its prognostic value for the course of the neonatal period Zentralbl Gynakol. 1976;98(26):161825.
Jennett RJ, Warford HS, Kreinick C, Waterkotte GW. Apgar index: a statistical tool. Am
J Obstet Gynecol. 1981 May 15;140(2):206-12.
Jepson HA,Talashek ML,Tichy AM.The Apgar score: evolution, limitations, and scoring
guidelines. Birth. 1991 Jun;18(2):83-92.
Juretschke LJ. Apgar scoring: its use and meaning for todays newborn. Neonatal
Netw. 2000 Feb;19(1):17-9.
Klimek R, Wolski H. Apgar score - history and reality Ginekol Pol. 2003 Jan;74(1):73-8.
Kreisler C, Levin S, Klutznik A, Mintz M, Aviram A, Insler V.The relation between Apgar
score and subsequent developmental functioning. Int J Gynaecol Obstet. 1980 MayJun;17(6):620-3.
Marrin M, Paes BA. Birth asphyxia: does the Apgar score have diagnostic value? Obstet
Gynecol. 1988 Jul;72(1):120-3.
Marx GF, Mahajan S, Miclat MN. Correlation of biochemical data with Apgar scores at
birth and at one minute. Br J Anaesth. 1977 Aug;49(8):831-3.
Morales del Valle Z,Vazquez Calzada JL Apgar score and infant mortality in Puerto Rico.
P R Health Sci J. 1994 Sep;13(3):175-81.
Obwegeser R, Bohm R, Gruber W. Discrepancy between Apgar score and umbilical
artery pH value in the newborn infant. (Correlation to mode of delivery and fetal outcome?) Z Geburtshilfe Perinatol. 1993 Mar-Apr;197(2):59-64.
Seidman DS, Paz I, Laor A, Gale R, Stevenson DK, Danon YL. Apgar scores and cognitive performance at 17 years of age. Obstet Gynecol. 1991 Jun;77(6):875-8.
Vakrilova L, Iarukova N, Dimitrov A, Nikolov A, Kalaidzhieva M.The Apgar score, acid
base equilibrium of the umbilical cord vessels and early postnatal adaptation in healthy
term newborns Akush Ginekol (Soia). 1999;38(2):14-7.
Bhutta ZA, Jalil S. Meconium aspiration syndrome: the role of resuscitation and tracheal suction in prevention. Asia Oceania J Obstet Gynaecol. 1992 Mar;18(1):13-7.
Bussey ME. Management of the infant with meconium stained amniotic uid. Nebr Med
J. 1991 May;76(5):148-9.
Chaturvedi P, Yadav B, Bharambe MS. Delivery room management of neonates born
through meconium stained amniotic uid. Indian Pediatr. 2000 Nov;37(11):1251-5.
NECESSIDADE DE REANIMAO
79
122.
123.
124.
125.
126.
127.
128.
129.
130.
131.
132.
133.
134.
135.
136.
137.
138.
139.
Daga SR, Dave K, Mehta V, Pai V. Tracheal suction in meconium stained infants: a randomized controlled study. J Trop Pediatr. 1994 Aug;40(4):198-200.
Fuloria M, Wiswell TE. Resuscitation of the meconium-stained infant and prevention of
meconium aspiration syndrome. J Perinatol. 1999 Apr-May;19(3):234-41.
Halliday HL. Endotracheal intubation at birth for preventing morbidity and mortality in vigorous, meconium-stained infants born at term. Cochrane Database Syst Rev.
2000;(2): CD000500.
Hernandorena X. Management of a newborn in the case of meconial amniotic uid
Arch Pediatr. 2001 May;8 Suppl 2:421s-422s.
Kresch MJ, Brion LP, Fleischman AR. Delivery room management of meconium-stained
neonates. J Perinatol. 1991 Mar;11(1):46-8.
Linder N, Aranda JV, Tsur M, et al. Need for endotracheal intubation and suction in
meconium-stained neonates. J Pediatr. 1988 Apr;112(4):613-5.
Liu WF, Harrington T. The need for delivery room intubation of thin meconium in the
low-risk newborn: a clinical trial. Am J Perinatol. 1998;15(12):675-82.
Lucas Talan M, Ruiz P, Miranda L. Resuscitation after meconial aspiration Rev Esp Anestesiol Reanim. 1999 Oct;46(8):369-71.
Manganaro R, Mami C, Palmara A, Paolata A, Gemelli M. Incidence of meconium aspiration syndrome in term meconium-stained babies managed at birth with selective
tracheal intubation. J Perinat Med. 2001;29(6):465-8.
Moore CS. Meconium aspiration syndrome. Neonatal Netw. 2000 Jun;19(4):41-4.
Oriot D, Perez T. Meconium in the amniotic uid: prevention of meconium aspiration
and elective tracheal suction Arch Pediatr. 2001 Feb;8(2):211-3.
Paz Y, Solt I, Zimmer EZ.Variables associated with meconium aspiration syndrome in
labors with thick meconium. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2001 Jan;94(1):27-30.
Rosegger H, Rosanelli K, Hofmann H, Purstner P. Meconium stained amniotic uid: obstetric and pediatric management to prevent meconium aspiration syndrome Klin Padiatr. 1982 Nov-Dec;194(6):381-6.
Sedaghatian MR, Othman L, Hossain MM, Vidyasagar D. Risk of meconium-stained
amniotic uid in different ethnic groups. J Perinatol. 2000 Jun;20(4):257-61.
Singh D, Dutta S. Delivery room management of neonates born through meconium
stained amniotic uid. Indian Pediatr. 2001 Apr;38(4):434-5.
Wiswell TE, Gannon CM, Jacob J, et al. Delivery room management of the apparently
vigorous meconium-stained neonate: results of the multicenter, international collaborative trial. Pediatrics. 2000 Jan;105(1 Pt 1):1-7.
Yoder BA, Kirsch EA, Barth WH, Gordon MC. Changing obstetric practices associated
with decreasing incidence of meconium aspiration syndrome. Obstet Gynecol. 2002
May;99(5 Pt 1):731-9.
Ziadeh SM, Sunna E. Obstetric and perinatal outcome of pregnancies with term labour
and meconium-stained amniotic uid. Arch Gynecol Obstet. 2000 Sep;264(2):84-7.
Tnus muscular
140.
141.
142.
143.
144.
145.
146.
147.
80
148.
149.
150.
151.
152.
153.
154.
NECESSIDADE DE REANIMAO
81
174.
175.
Theophilopoulos D, Plaza M, Gilbert-Barness E, Pomerance HH. Clinicopathology conference: infant with meconium-stained amniotic uid, poor Apgar scores, hypoxia, and
respiratory problems. Pediatr Pathol Mol Med. 2001 May-Jun;20(3):209-21.
Wiswell TE. Advances in the treatment of the meconium aspiration syndrome. Acta
Paediatr Suppl. 2001 Mar;90(436):28-30.
Frequncia cardaca
176.
177.
178.
179.
180.
181.
182.
183.
184.
185.
186.
Tcnicas
187.
188.
189.
190.
Kamlin CO, ODonnell CP, Everest NJ, Davis PG, Morley CJ. Accuracy of clinical assessment of infant heart rate in the delivery room. Resuscitation 2006;71(3):319-21.
van Rheenen P, Brabin BJ. Late umbilical cord-clamping as an intervention for reducing
iron deficiency anaemia in term infants in developing and industrialised countries: a
systematic review. Ann Trop Paediatr 2004;24(1):3-16.
Hutton EK, Hassan ES. Late vs early clamping of the umbilical cord in full-term neonates:
systematic review and meta-analysis of controlled trials. JAMA 2007;297(11):1241-52.
McDonald SJ, Middleton P. Effect of timing of umbilical cord clamping of term infants
on maternal and neonatal outcomes. Cochrane Database Syst Rev 2008(2):CD004074.
Amamentao
191.
World Health Organization [homepage on the Internet]. Exclusive breastfeeding [Acesso 2011 Jan 23]. Disponvel em: http://www.who.int/nutrition/topics/exclusive_breastfeeding/en/.
Tcnicas
192. Rabe H, Reynolds G, Diaz-Rossello J. A systematic review and meta-analysis of a brief delay in clamping the umbilical cord of preterm infants. Neonatology 2008;93(2):138-44.
82
Oxignio
193.
194.
ODonnell CP, Kamlin CO, Davis PG, Carlin JB, Morley CJ. Clinical assessment of infant
colour at delivery. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2007;92(6):F465-7.
Dawson JA, Kamlin CO, Vento M, Wong C, Cole TJ, Donath SM, et al. Defining the reference range for oxygen saturation for infants after birth. Pediatrics 2010;125(6):e1340-7.
Tcnicas
195.
196.
197.
198.
199.
Clark JM, Brown ZA, Jung AL. Resuscitation equipment board for nurseries and delivery
rooms. JAMA. 1976 Nov 22;236(21):2427-8.
Finer NN, Rich W, Craft A, Henderson C. Comparison of methods of bag and mask
ventilation for neonatal resuscitation. Resuscitation. 2001 Jun;49(3):299-305.
Gandini D, Brimacombe JR. Neonatal resuscitation with the laryngeal mask airway in
normal and low birth weight infants. Anesth Analg. 1999 Sep;89(3):642-3.
ODonnell CP, Kamlin CO, Davis PG, Morley CJ. Feasibility of and delay in obtaining
pulse oximetry during neonatal resuscitation. J Pediatr 2005;147(5):698-9.
Dawson JA, Kamlin CO, Wong C, te Pas AB, ODonnell CP, Donath SM, et al. Oxygen
saturation and heart rate during delivery room resuscitation of infants <30 weeks gestation with air or 100% oxygen. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2009;94(2):F87-91.
Medicamentos
200.
201.
202.
203.
204.
205.
206.
207.
NECESSIDADE DE REANIMAO
83
CAPTULO
RISCO AO NASCER
Em TODOS os casos, imediatamente aps o nascimento, perguntar me os antecedentes da gravidez, trabalho de parto e parto, classificando o RISCO AO NASCER.
AVALIAR O RISCO AO NASCER
PERGUNTAR:
Gestao a termo?
Teve rotura prematura de membranas?
H quanto tempo?
A me tem ou teve febre?
Teve doenas durante a gestao?
(TORCHS, hipertenso, infeco urinria,
diabetes e/ou doena sistmica grave)
O RN necessitou de procedimentos de reanimao?
OBSERVAR E DETERMINAR:
CLASSIFICAR
Cor
Respirao
Choro
Vitalidade
Anomalias congnitas
Sinais de infeco intrauterina
como Toxoplasmose, Rubola,
Citomegalovrus, Herpes, Sfilis
(TORCHS), HIV e Chagas
Leses graves devido ao parto
Peso e idade gestacional
Temperatura axilar
Frequncia respiratria
84
RISCO AO NASCER
85
86
RISCO AO NASCER
87
CLASSIFICAR
TRATAMENTO
Referir URGENTEMENTE para UCI ou UTI
ALTO
RISCO AO
NASCER
MDIO
RISCO AO
NASCER
mia perifrica
Manter o RN em alojamento conjunto
Orientar a me a manter o RN aquecido
Verificar o cumprimento dos cuidados de rotina
na sala de parto
Orientar a me sobre os cuidados com o RN em
casa
Ensinar a me medidas preventivas e sinais de
Ministrio da Sade
Orientar o teste do pezinho, olhinho e orelhinha
Realizar teste do coraozinho
Solicitar a avaliao de pediatra/neonatologista
BAIXO
RISCO AO
NASCER
88
RISCO AO NASCER
89
90
EXERCCIO 3
Caso: JULIANA
Juliana tem 26 anos de idade, pesa 75kg e mede 1,52m. Antes de engravidar seu
peso era 65kg.
Juliana chegou ao servio de sade porque iniciou contraes e sentiu sada de
lquido pela vagina h dois dias. Estava grvida de seu primeiro filho e havia sido
consultada duas vezes no centro de sade.
Ao exame, Juliana apresenta uma temperatura de 38,5C e uma presso arterial
de 150/100mmHg, com gravidez de 38 semanas calculada pela ltima menstruao. O mdico pergunta: sua primeira consulta? Juliana responde que no.
Sofre de alguma doena? Juliana responde que ultimamente tem sentido muita
dor de cabea e mal-estar. O mdico avalia Juliana e determina que apresenta
edema de mos e ps.
O mdico determina que o beb de Juliana est em posio ceflica, com BCF de
130bpm e, em virtude da rotura prematura de membranas e dos problemas que
a mesma est referindo, decide por induzir o trabalho de parto.
Nasce um beb do sexo feminino, pesando 2.800g, medindo 50cm e com PC:
31cm. Chorou ao nascer, apresentava cianose de mos e ps e no necessitou
de nenhum procedimento de reanimao, unicamente os cuidados de rotina. A
frequncia cardaca estava em 120bpm, com respirao regular.
O mdico perguntou Juliana: tem tido febre? Ela respondeu que sim e tambm
se sente muito debilitada. Determinou posteriormente que o beb apresenta 38
semanas de idade gestacional pelo mtodo de Capurro e uma temperatura axilar
de 36C, seu choro forte e no apresenta nenhuma anomalia congnita ou
leses decorrentes do parto.
RISCO AO NASCER
91
DATA ____/____/____
Nome: _____________________________________________________________________
Motivo da consulta: ________________________________________________________
Idade:______ anos Peso:_______ Kg
Estatura:_______cm
PA:_____mmHg
Tipo de sangue:________________ Temp. Ax_______
Antecedentes obsttricos: Gesta_____ Para_____
Gesta:_____ Para:_____ Cesreas_____ Abortos______(Espontanos:_____)
Vacinas:______________________________________________________________________
Postos Espontneos_______
Filhos nascidos vivos:___ Mortes neonatais:___ Filhos < 2.500g___ e/ou > 4.000g___
Internao por hipertenso/preclmpsia/eclmpsia na ltima gestao: SIM____ NO____
Cirurgias anteriores no aparelho genital: SIM___ NO___
Quantas?____
Consulta pr-natal? Sim___ NO___ Quantas? ___ Tratamento: SIM___ NO___
Qual?(descrever) ______________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
DADOS DA CRIANA
Nome:______________________________
___________________________________
Data de nascimento: ___/___/_____
APGAR: 1 min______
Tax:______
5 min______
Peso:______Kg
Estatura:_____cm
PC:______cm
CLASSIFICAR
SIM
NO
NECESSIDADE DE REANIMAO
Lquido amnitico com mecnio
No respira ou respirao irregular
FC < 100bpm
FC < 60bpm
Flacidez
Respirando ou chorando
Reanimao urgente
Reanimao + massagem
FC > 100bpm
Sem reanimao
92
2.500g
Idade gestacional 35 e
< 37 semanas
Idade gestacional 42
semanas
Anomalias congnitas
menores
Reanimao sem presso
positiva/massagem
cardaca
PIG ou GIG
Respirao
Idade Gest:_____semanas
regular
Choro forte
Rosada
Ativo ao nascer
Peso 2.500g
e < 4.000g
Idade gestacional
37 semanas ou
< 42 semanas
4.5 REFERNCIAS
Rotura prematura de membranas e infeco neonatal
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
Dimitrova V, Ruseva R, Mazneikova V, Iarukova N, Sluncheva B. The effect of the duration of the dry period and of the use of antibiotics on the development of congenital
infection in the newborn infant during premature rupture of the fetal membranes
Akush Ginekol (Soia). 1997;36(3):1-5.
Emmrich P. Risk to the newborn infant following premature rupture of fetal membranes Arch Gynecol. 1985;238(1-4):251-6.
Eschenbach DA. Intrauterine infection and premature membrane rupture. Curr Opin
Obstet Gynecol. 1989 Oct;1(1):23-6.
Gibbs RS. Premature rupture of the membranes: intraamniotic infection. Pediatr Infect
Dis J. 1990 Oct;9(10):776.
Marrakchi Z, Belhassen E, Jerbi G, Abed A, Ben Rejeb S, Khrouf N. Evaluation in neonates of infectious risk during premature rupture of membranes. (Prospective study
of 100 cases). Tunis Med. 1994 Oct;72(10):559-66.
Monif GR, Hume R Jr, Goodlin RC. Neonatal considerations in the management of premature rupture of the fetal membranes. Obstet Gynecol Surv. 1986 Sep;41(9):531-7.
No authors listed Modern management of cases with premature rupture of membranes. J Perinat Med. 1982;10(Suppl 2):16-25.
Riggs JW, Blanco JD. Pathophysiology, diagnosis, and management of intraamniotic
infection. Semin Perinatol. 1998 Aug;22(4):251-9.
Rouvillois JL, Papiernik E, Amiel-Tison C. Prevention of infection in premature rupture
of the membranes. Apropos of 150 cases treated with antibiotics and tocolytics. J Gynecol Obstet Biol Reprod (Paris). 1973 Apr-May;2(3):271-81.
Thiringer K. Mortality and morbidity studies of infants after premature rupture of the
membranes Lakartidningen. 1976 Apr 7;73(15):1418-20.
Udani RH, Vaze S, Reys M, Paul SS. Premature rupture of amniotic membranes and neonatal infection : predictive value of bacteriologic cultures from different sites. Indian J
Pediatr. 1980 Mar-Apr;47(385):137-40.
Vinceller M, Rubecz I, Mestyan G. Premature rupture of the fetal membranes and intrauterine infectionOrv Hetil. 1981 Jun 21;122(25):1499-502.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
Alexander JM, McIntire DM, Leveno KJ. Chorioamnionitis and the prognosis for term
infants. Obstet Gynecol. 1999 Aug;94(2):274-8.
Blanchot J, Poulain P, Odent S, Palaric JC, Minet J, Grall JY, Giraud JR. Fever during
labor. Evaluation of the risk of maternal-fetal infection and reections concerning prophylactic measures based on a prospective study of 6,305 deliveries J Gynecol Obstet
Biol Reprod (Paris). 1993;22(2):191-6.
Coulter J, Turner M. Maternal fever in term labour in relation to fetal tachycardia, cord
artery acidaemia and neonatal infection. Br J Obstet Gynaecol. 1998 Feb;105(2):242.
Fric I, Poradovsky K, Zidek S. Clinical observation of newborn infants following febrile
labours Cesk Gynekol. 1966 Aug;31(6):493-5.
Holtorff J. Obstetrical aspects of perinatal mortality and morbidity Akush Ginekol
(Soia). 1980;19(5-6):476-84.
Hurley R, de Louvois J. Serious infections in obstetric and neonatal practice. J R Soc
Med. 1980 Nov;73(11):770-5.
Jordan DN, Jordan JL. Association of maternal fever during labor with neonatal and
infant morbidity and mortality. Obstet Gynecol. 2001 Dec;98(6):1152-4.
Kosmann JC. Fever in labor and delivery. Fetal and neonatal risk Rev Fr Gynecol Obstet.
1984 Jun;79(6):501-2.
Lieberman E, Lang J, Richardson DK, Frigoletto FD, Heffner LJ, Cohen A. Intrapartum
maternal fever and neonatal outcome. Pediatrics. 2000 Jan;105(1 Pt 1):8-13.
RISCO AO NASCER
93
22.
23.
24.
25.
Meiron L, Jak A, Shoshana C, Maria Z, Aron Z. Intrapartum maternal fever and neonatal outcome. Pediatrics. 2001 Sep;108(3):818.
Molberg P, Johnson C, Brown TS. Leukocytosis in labor: what are its implications? Fam
Pract Res J. 1994 Sep;14(3):229-36.
Petrova A, Demissie K, Rhoads GG, Smulian JC, Marcella S, Ananth CV. Association of
maternal fever during labor with neonatal and infant morbidity and mortality. Obstet
Gynecol. 2001 Jul;98(1):20-7.
Vallejo MC, Kaul B, Adler LJ, et al. Chorioamnionitis, not epidural analgesia, is associated with maternal fever during labour. Can J Anaesth. 2001 Dec;48(11):1122-6.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48.
94
49.
Zhang RF, Qian LB, Wang DW, et al. Surgical treatment of newborns with congenital
heart diseases Zhonghua Yi Xue Za Zhi. 2003 Jan 10;83(1):27-30.
Infeco intrauterina
50.
51.
52.
53.
54.
55.
56.
57.
58.
59.
60.
61.
62.
63.
64.
65.
66.
67.
68.
69.
70.
Alpert G, Plotkin SA. A practical guide to the diagnosis of congenital infections in the
newborn infant. Pediatr Clin North Am. 1986 Jun;33(3):465-79.
Bale JF Jr. Congenital infections. Neurol Clin. 2002 Nov;20(4):1039-60.
Bale JF Jr, Murph JR. Congenital infections and the nervous system. Pediatr Clin North
Am. 1992 Aug;39(4):669-90.
Cullen A, Brown S, Cafferkey M, OBrien N, Grifn E. Current use of the TORCH screen
in the diagnosis of congenital infection. J Infect. 1998 Mar;36(2):185-8.
Domenech E, Castro R, Cortabarria C, Mendez A, Padilia MC, Gonzalez A. TORCH
congenital infections. An Esp Pediatr. 1997 Jun;Spec No 1:58-62.
Echevarria C, Echevarria JM, Anda P, et al. Congenital and perinatal infections caused
by viral agents, Toxoplasma gondii and Treponema pallidum. Study of 2000 cases and
analysis of 488 positive cases. Med Clin (Barc). 1987 Jan 31;88(4):129-34.
Epps RE, Pittelkow MR, Su WP. TORCH syndrome. Semin Dermatol. 1995
Jun;14(2):179-86.
Fabris C, Mombro M, Lio C. Congenital infections caused by TORCH agents. Pediatr
Med Chir. 1986 Jul-Aug;8(4):443-52.
Fine JD, Arndt KA. The TORCH syndrome: a clinical review. J Am Acad Dermatol. 1985
Apr;12(4):697-706.
Haggerty L.TORCH: a literature review and implications for practice. J Obstet Gynecol
Neonatal Nurs. 1985 Mar-Apr;14(2):124-9.
Hidaka Y, Hara T.TORCH syndrome Ryoikibetsu Shokogun Shirizu. 1999;(25 Pt 3):85- 8.
Imura S. TORCH complex. Ryoikibetsu Shokogun Shirizu. 2000;(30 Pt 5):462-5.
Klein JO. Current concepts of infectious diseases in the newborn infant. Adv Pediatr.
1984;31:405-46.
Mets MB. Eye manifestations of intrauterine infections. Ophthalmol Clin North Am.
2001 Sep;14(3):521-31.
No authors listed. TORCH syndrome and TORCH screening. Lancet. 1990 Jun
30;335(8705):1559-61.
Oranje AP, Dumas AM, Sluiters JF, et al. Diagnosis and clinical aspects of the ORCHES
syndrome Ned Tijdschr Geneeskd. 1986 May 10;130(19):858-61.
Primhak RA, Simpson RM. Screening small for gestational age babies for congenital
infection. Clin Pediatr (Phila). 1982 Jul;21(7):417-20.
Radzinskii VE, Chistiakova MB. The TORCH complex and its role in perinatology Akush
Ginekol (Mosk). 1992;(8-12):4-7.
Stagno S. Diagnosis of viral infections of the newborn infant. Clin Perinatol. 1981
Oct;8(3):579-89.
Stamos JK, Rowley AH. Timely diagnosis of congenital infections. Pediatr Clin North
Am. 1994 Oct;41(5):1017-33.
Tan KL. Intra-uterine infections. Ann Acad Med Singapore.1987 Oct;16(4):707-12.
Traumas de parto
71.
72.
73.
74.
RISCO AO NASCER
95
75.
76.
77.
78.
79.
80.
81.
82.
83.
84.
85.
86.
87.
88.
89.
90.
91.
92.
Bryant DR, Leonardi MR, Landwehr JB, Bottoms SF. Limited usefulness of fetal weight
in predicting neonatal brachial plexus injury. Am J Obstet Gynecol. 1998 Sep;179(3 Pt
1):686-9.
Donnelly V, Foran A, Murphy J, McParland P, Keane D, OHerlihy C. Neonatal brachial
plexus palsy: an unpredictable injury. Am J Obstet Gynecol. 2002 Nov;187(5):1209-12.
Hankins GD, Leicht T,Van Hook J, Uckan EM.The role of forceps rotation in maternal
and neonatal injury. Am J Obstet Gynecol. 1999 Jan;180(1 Pt 1):231-4.
Harpold TL, McComb JG, Levy ML. Neonatal neurosurgical trauma. Neurosurg Clin
N Am. 1998 Jan;9(1):141-54.
Hughes CA, Harley EH, Milmoe G, Bala R, Martorella A. Birth trauma in the head and
neck. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 1999 Feb;125(2):193-9.
Kaplan B, Rabinerson D, Avrech OM, et al. Fracture of the clavicle in the newborn
following normal labor and delivery. Int J Gynaecol Obstet. 1998 Oct;63(1):15-20.
Lam MH, Wong GY, Lao TT. Reappraisal of neonatal clavicular fracture. Relationship
between infant size and risk factors. J Reprod Med. 2002 Nov;47(11):903-8.
Leung WC, Lam HS, Lam KW, To M, Lee CP. Unexpected reduction in the incidence
of birth trauma and birth asphyxia related to instrumental deliveries during the study
period: was this the Hawthorne effect? BJOG. 2003 Mar;110(3):319-22.
Macleod C, ONeill C.Vacuum assisted deliverythe need for caution. Ir Med J. 2003
May;96(5):147-8.
Morgan C, Newell SJ. Cervical spinal cord injury following cephalic presentation and
delivery by Caesarean section. Dev Med Child Neurol. 2001 Apr;43(4):274-6.
Nuss R, Hathaway WE. Effect of mode of delivery on neonatal intracranial injury. N Engl
J Med. 2000 Mar 23;342(12):892-3.
Ouzounian JG, Korst LM, Phelan JP. Permanent Erbs palsy: a lack of a relationship with
obstetrical risk factors. Am J Perinatol. 1998 Apr;15(4):221-3.
Petrikovsky BM, Schneider E, Smith-Levitin M, Gross B. Cephalhematoma and caput succedaneum: do they always occur in labor? Am J Obstet Gynecol. 1998 Oct;179(4):9068.
Pollina J, Dias MS, Li V, Kachurek D, Arbesman M. Cranial birth injuries in term newborn infants. Pediatr Neurosurg. 2001 Sep;35(3):113-9.v
Shihadeh A, Al-Najdawi W. Forceps or vacuum extraction: a comparison of maternal
and neonatal morbidity. East Mediterr Health J. 2001 Jan-Mar;7(1-2):106-14.
Thompson KA, Satin AJ, Gherman RB. Spiral fracture of the radius: an unusual case of
shoulder dystocia-associated morbidity. Obstet Gynecol. 2003 Jul;102(1):36-8.
Towner D, Castro MA, Eby-Wilkens E, Gilbert WM. Effect of mode of delivery in nulliparous women on neonatal intracranial injury. N Engl J Med. 1999 Dec 2;341(23):170914.
Vacca A. Effect of mode of delivery on neonatal intracranial injury. N Engl J Med. 2000
Mar 23;342(12):893.
94.
95.
96.
97.
96
Alexander GR, Kogan M, Bader D, Carlo W, Allen M, Mor J. US birth weight/gesta-tional age-specic neonatal mortality: 1995-1997 rates for whites, hispanics, and blacks.
Pediatrics. 2003 Jan;111(1):61-6.
Copper RL, Goldenberg RL, Creasy RK, et al. A multicenter study of preterm birth
weight and gestational age-specic neonatal mortality. Am J Obstet Gynecol. 1993
Jan;168(1 Pt 1):78-84.
Duman N, Kumral A, Gulcan H, Ozkan H. Outcome of very-low-birth-weight infants in
a developing country: a prospective study from the western region of Turkey. J Matern
Fetal Neonatal Med. 2003 Jan;13(1):54-8.
Grupo Colaborativo Neocosur. Very-low-birth-weight infant outcomes in 11 South
American NICUs. J Perinatol. 2002 Jan;22(1):2-7.
Hall D. Birthweight and gestational age as predictors of outcome in preterm deliveries
for severe pre-eclampsia. J Trop Pediatr. 2003 Jun;49(3):178-80.
98.
99.
100.
101.
102.
103.
104.
Koops BL, Morgan LJ, Battaglia FC. Neonatal mortality risk in relation to birth weight
and gestational age: update. J Pediatr. 1982 Dec;101(6):969-77.
Lee MJ, Conner EL, Charafeddine L, Woods JR Jr, Priore GD. A critical birth weight and
other determinants of survival for infants with severe intrauterine growth restriction.
Ann N Y Acad Sci. 2001 Sep;943:326-39.
McGrath M, Sullivan M. Birth weight, neonatal morbidities, and school age outcomes in
full-term and preterm infants. Issues Compr Pediatr Nurs. 2002 Oct-Dec;25(4):231- 54.
Sappeneld WM, Buehler JW, Binkin NJ, Hogue CJ, Strauss LT, Smith JC. Differences in
neonatal and postneonatal mortality by race, birth weight, and gestational age. Public
Health Rep. 1987 Mar-Apr;102(2):182-92.
Smith-Bindman R, Chu PW, Ecker J, et al. Adverse birth outcomes in relation to prenatal sonographic measurements of fetal size. J Ultrasound Med. 2003 Apr;22(4):347-56;
quiz 357-8.
Ward RM, Beachy JC. Neonatal complications following preterm birth. BJOG. 2003
Apr;110 Suppl 20:8-16.
Wen SW, Chen LM, Li CY, Kramer MS, Allen AC; Fetal and Infant Health Study Group
of the Canadian Perinatal Surveillance System. The impact of missing birth weight in
deceased versus surviving fetuses and infants in the comparison of birth weight-specic
feto-infant mortality. Chronic Dis Can. 2002 Fall;23(4):146-51.
Assali NS. Control of systemic, pulmonary, and regional blood ow in the fetal and 808.
neonatal periods. UCLA Forum Med Sci. 1970;10:47-57.
Bagramian ER. Endocrine systems of fetal and neonatal adaptation Akush Ginekol
(Mosk). 1979 Sep;(9):9-11.
Balika IuD, Elizarova IP, Golovatskaia GI. Changes in the blood system in newborn infants
as an adaptation reaction to labor Akush Ginekol (Mosk). 1973 Nov;49 (11):27-31.
Cardona Urda L,Villa Elizaga I. Adaptation syndrome of the newborn. Resuscitation of
the newborn infant Rev Med Univ Navarra. 1979 Jun;23(2):17-27.
Chernick V. Mechanics of the rst inspiration. Semin Perinatol. 1977 Oct;1 (4):347-50.
Duc G, Micheli J. Physiologic basis for adaptation to extrauterine life. Contrib Gynecol
Obstet. 1977;3:142-4.
Eigenson OB. Characteristics of hemodynamics in the neonatal period Pediatriia. 1982
Feb;(2):62-6.
Griepp E, Baum D. Circulatory adjustments at birth. Obstet Gynecol Annu. 1975;4:99118.
Hirvonen L, Lind J, Peltonen T. Respiration and circulation of the newborn Duodecim.
1971;87(10):844-52.
Huon C, Moriette G. Cardiopulmonary adaptation to birth Rev Mal Respir.
1988;5(3):223-9.
Kirsch W. Adaptation of the newborn infant to the extrauterine world Med Monatsschr. 1973 Jun;27(6):242-5.
Koch G, Lind J. Fetal circulation and neonatal cardio-respiratory adaptation Bull Physiopathol Respir (Nancy). 1973 Nov-Dec;9(6):1389-420.
Lind J. Adaptation of the newbornNord Med. 1969 Dec 11;82(50):1561-70.
Lind J. Placental transfusion and cardio-respiratory adaptation of the newborn infant.
Ann Paediatr Fenn. 1968;14(1):1-10.
Lure GA. Neonatal thermoregulation in the transition to postnatal life Akush Ginekol
(Mosk). 1979 Sep;(9):24-6.
No authors listed. Extrauterine adaptation. Interregional Congress of Neonatology.
Asia- go, October 12, 1991 Pediatr Med Chir. 1992 Jan-Feb;14(3-6 Suppl):1-84.
No authors listed. Neonatal adaptation: the transition to postnatal life. Semin Perinatol.
1988 Apr;12(2):95-172.
Pribylova H, Cort RL. Placental transfusion and adaptation mechanisms of the newborn
in the rst days after birth Cesk Pediatr. 1968 Jul;23(7):594-8.
RISCO AO NASCER
97
123.
124.
125.
126.
127.
128.
129.
Randall GC. Perinatal mortality: some problems of adaptation at birth. Adv Vet Sci
Comp Med. 1978;22:53-81.
Schmolling J, Jensen A. Pulmonary adaptation of the newborn infant: in relation to
respiratory distress syndrome Geburtshilfe Frauenheilkd. 1995 Jun;55(6):331-8.
Stern L. Adaptation to extrauterine life. Int Anesthesiol Clin. 1968 Fall;6(3):875-909.
Stern L. The newborn infant and his thermal environment. Curr Probl Pediatr. 1970
Nov;1(1):1-29.
Tsybulskaia IS. Effect of the cesarean section operation on the adaptation of newborn
infants Akush Ginekol (Mosk). 1980 Nov;(11):45-8.
Valimaki I, Hirsimaki H, Kozak A, Saraste M, AarimaaAdaptation of cardiorespiratory
control in neonates. J Perinat Med. 1991;19 Suppl 1:74-9.
Wallgren CG. Adaptation of the central circulation at birth Lakartidningen. 1977 Apr
27;74(17):1708-10.
132.
133.
134.
135.
136.
137.
138.
139.
140.
141.
142.
143.
144.
145.
146.
147.
148.
149.
98
Anderson GC, Moore E, Hepworth J, Bergman N. Early skin-to-skin contact for mothers
and their healthy newborn infants. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(2):CD003519.
Cernadas JM, Noceda G, Barrera L, Martinez AM, Garsd A. Maternal and perinatal
factors inuencing the duration of exclusive breastfeeding during the rst 6 months of
life. J Hum Lact. 2003 May;19(2):136-44.
Damato EG. Maternal-fetal attachment in twin pregnancies. J Obstet Gynecol Neonatal Nurs. 2000 Nov-Dec;29(6):598-605.
Dickerson Peck S. Measuring sensitivity moment-by-moment: microanalytic look at the
transmission of attachment. Attach Hum Dev. 2003 Mar;5(1):38-63.
Feldman R,Weller A, Sirota L, Eidelman AI.Testing a family intervention hypothesis: the
contribution of mother-infant skin-to-skin contact (kangaroo care) to family interaction, proximity, and touch. J Fam Psychol. 2003 Mar;17(1):94-107.
Furman L, Kennell J. Breastmilk and skin-to-skin kangaroo care for premature infants.
Avoiding bonding failure. Acta Paediatr. 2000 Nov;89(11):1280-3.
Gattringer M. Mother-child bonding during the perinatal period Kinderkrankenschwes- ter. 1996 Aug;15(8):299-302.
Hagekull B, Bohlin G. Early temperament and attachment as predictors of the Five
Factor Model of personality. Attach Hum Dev. 2003 Mar;5(1):2-18.
Herbert M, Sluckin W, Sluckin A. Mother-to-infant bonding. Josanpu Zasshi. 1985
Mar;39(3):202-7.
Houzel D.The origins of attachment to the mother Rev Prat. 1980 Mar 21;30 (17):1071- 81.
Karacam Z, Eroglu K. Effects of episiotomy on bonding and mothers health. J Adv
Nurs. 2003 Aug;43(4):384-94.
Kennell JH.The human and health signicance of parent-infant contact. J Am Osteopath
Assoc. 1987 Sep;87(9):638-45.
Kennell JH, Klaus MH. Bonding: recent observations that alter perinatal care. Pediatr
Rev. 1998 Jan;19(1):4-12.
Kennell JH, Klaus MH. Early mother-infant contact. Effects on the mother and the
infant. Bull Menninger Clin. 1979 Jan;43(1):69-78.
King FS. The rst weeks of breast feeding. IPPF Med Bull. 1984 Oct;18(5):2-3.
Lamb ME. Early contact and maternal-infant bonding: one decade later. Pediatrics.
1982 Nov;70(5):763-8.
Leduc E. Connecting with your infants spirit. Midwifery Today Int Midwife. 2001 Summer;(58):20.
Mantymaa M, Tamminen T. Early interaction and the psychic development of a child
Duodecim. 1999;115(22):2447-53.
McGrath SK, Kennell JH. Extended mother-infant skin-to-skin contact and prospect of
breastfeeding. Acta Paediatr. 2002;91(12):1288-9.
Mikiel-Kostyra K, Boltruszko I, Mazur J, Zielenska M. Skin-to-skin contact after birth as a factor determining breastfeeding duration Med Wieku Rozwoj. 2001 AprJun;5(2):179- 89.
150.
151.
152.
153.
154.
155.
156.
157.
158.
159.
160.
161.
162.
163.
164.
166.
167
168.
169.
170.
171.
172.
173.
Arcilla RA, Oh W, Lind J, Gessner IH. Pulmonary arterial pressures of newborn infants born with early and late clamping of the cord. Acta Paediatr Scand. 1966
May;55(3):305-15.
Duenas Gomez E, Perez Rodriguez N, Sanchez Texido C. Effects of early and late ligation of the umbilical cord in the normal newborn Bol Med Hosp Infant Mex. 1980
Jul-Aug;37(4):679-88.
Elbourne D. Umbilical cord clamping in preterm infants. BMJ. 1993 Feb
27;306(6877):578- 9.
Evans SM, Cooper JC, Thornton S. Umbilical cord clamping in preterm infants. BMJ.
1993 Feb 27;306(6877):578.
Geethanath RM, Ramji S, Thirupuram S, Rao YN. Effect of timing of cord clamping on
the iron status of infants at 3 months. Indian Pediatr. 1997 Feb;34(2):103-6.
Gupta R, Ramji S. Effect of delayed cord clamping on iron stores in infants born to
anemic mothers: a randomized controlled trial. Indian Pediatr. 2002 Feb;39(2):130-5.
Grajeda R, Perez-Escamilla R, Dewey KG. Delayed clamping of the umbilical cord improves hematologic status of Guatemalan infants at 2 mo of age. Am J Clin Nutr. 1997
Feb;65(2):425-31.
Hofmeyr GJ, Bex PJ, Skapinker R, Delahunt T. Hasty clamping of the umbilical cord may
initiate neonatal intraventricular hemorrhage. Med Hypotheses. 1989 May;29(1):5-6.
Hohmann M. Early or late cord clamping? A question of optimal time Wien Klin Wochenschr. 1985 May 24;97(11):497-500.
RISCO AO NASCER
99
174.
175.
176.
177.
178.
179.
180.
181.
182.
183.
184.
185.
186.
187.
188.
Hume H. Red blood cell transfusions for preterm infants: the role of evidence-based
medicine. Semin Perinatol. 1997 Feb;21(1):8-19.
Ibrahim HM, Krouskop R Lewis DF, Dhanireddy R. Placental transfusion: umbilicalW,
cord clamping and preterm infants. J Perinatol. 2000 Sep;20(6):351-4.
Kinmond S, Aitchison TC, Holland BM, Jones JG, Turner TL, Wardrop CA. Umbilical cord clamping and preterm infants: a randomised trial. BMJ. 1993 Jan
16;306(6871):172-5.
Kunzel W. Cord clamping at birth - considerations for choosing the right time. Z Geburtshilfe Perinatol. 1982 Apr-May;186(2):59-64.
Linderkamp O, Nelle M, Kraus M, Zilow EP.The effect of early and late cord-clamping
on blood viscosity and other hemorheological parameters in full-term neonates. Acta
Paediatr. 1992 Oct;81(10):745-50.
McDonnell M, Henderson-Smart DJ. Delayed umbilical cord clamping in preterm infants: a feasibility study. J Paediatr Child Health. 1997 Aug;33(4):308-10.
Mercer JS. Current best evidence: a review of the literature on umbilical cord clamping.
J Midwifery Womens Health. 2001 Nov-Dec;46(6):402-14.
Mercer JS, Nelson CC, Skovgaard RL. Umbilical cord clamping: beliefs and practices of
American nurse-midwives. J Midwifery Womens Health. 2000 Jan-Feb;45 (1):58-66.
No authors listedA study of the relationship between the delivery to cord clamping
interval and the time of cord separation. Oxford Midwives Research Group. Midwifery.
1991 Dec;7(4):167-76.
Oh W, Lind J, Gessner IH. The circulatory and respiratory adaptation to early and late
cord clamping in newborn infants. Acta Paediatr Scand. 1966 Jan;55 (1):17-25.
Ovali F. Placental transfusion: umbilical cord clamping and preterm infants. J Perinatol.
2001 Jul-Aug;21(5):345.
Papagno L. Umbilical cord clamping. An analysis of a usual neonatological conduct.
Acta Physiol Pharmacol Ther Latinoam. 1998;48(4):224-7.
Rabe H,Wacker A, Hulskamp G, Hornig-Franz I, et al. A randomised controlled trial of
delayed cord clamping in very low birth weight preterm infants. Eur J Pediatr. 2000
Oct;159(10):775-7.
Tiisala R,Tahti E, Lind J. Heart volume variations during rst 24 hours of life of infants
with early and late clamped umbilical cord. Ann Paediatr Fenn. 1966;12(3):151-3.
Yao AC, Lind J. Effect of early and late cord clamping on the systolic time intervals of
the newborn infant. Acta Paediatr Scand. 1977 Jul;66(4):489-93.
Vitamina K
189.
190.
191.
192.
193.
194.
195.
196.
100
197.
198.
199.
200.
201.
202.
203.
204.
205.
206.
207.
208.
209.
210.
211.
212.
213.
214.
215.
216.
217.
218.
219.
220.
Greer FR.Vitamin K status of lactating mothers and their infants. Acta Paediatr Suppl.
1999 Aug;88(430):95-103.
Handel J,Tripp JH.Vitamin K prophylaxis against haemorrhagic disease of the newborn
in the United Kingdom. BMJ. 1991 Nov 2;303(6810):1109.
Hansen KN, Tegllund L, Lange A, Ebbesen F. Late hemorrhagic disease in newborn
infants. Is the current preventive treatment with oral vitamin K adequate?. Ugeskr
Laeger. 1992 Apr 13;154(16):1095-7.
Hathaway WE, Isarangkura PB, Mahasandana C, et al. Comparison of oral and parenteral vitamin K prophylaxis for prevention of late hemorrhagic disease of the newborn.
J Pediatr. 1991 Sep;119(3):461-4.
Henderson-Smart DJ. Giving vitamin K to newborn infants: a therapeutic dilemma.
1996 Oct 21;165(8):414-5.
Henderson-Smart D.Vitamin K and childhood cancer. Med J Aust. 1994 Jan
17;160(2):91; author reply 92.
Hey E. Vitamin K - what, why, and when. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2003
Mar;88(2):F80-3.
Isarangkura PB, Bintadish P,Tejavej A, et al.Vitamin K prophylaxis in the neonate by the
oral route and its signicance in reducing infant mortality and morbidity. J Med Assoc
Thai. 1986 Oct;69 Suppl 2:56-61.
Kay P. The vitamin K controversy. Birth Gaz. 2000 Spring;16(2):19-21.
Loughnan PM, McDougall PN.The efcacy of oral vitamin K1: implications for future
prophylaxis to prevent haemorrhagic disease of the newborn. J Paediatr Child Health.
1993 Jun;29(3):171-6.
Malik S, Udani RH, Bichile SK, Agrawal RM, Bahrainwala AT, Tilaye S. Comparative study of oral versus injectable vitamin K in neonates. Indian Pediatr. 1992
Jul;29(7):857- 9.
Mathur GP, Mathur S, Goenka R, Bhalla JN, Agarwal A,Tripathi VN. Prothrombin time
in rst week of life with special reference to vitamin K administration. Indian Pediatr.
1990 Jul;27(7):723-5.
McMillan DD. Administration of Vitamin K to newborns: implications and recommendations. CMAJ. 1996 Feb 1;154(3):347-9.
No authors listed. American Academy of Pediatrics Vitamin K Ad Hoc Task Force: Controversies concerning vitamin K and the newborn. Pediatrics. 1993 May;91(5):1001-3.
No authors listed. Prevention of haemorrhagic disease of the newborn. Routine vitamin
K1 administration is justied. Prescrire Int. 1998 Aug;7(36):125-7.
No authors listed.Which vitamin K preparation for the newborn? Drug Ther Bull. 1998
Mar;36(3):17-9.
Philip RK, Gul R, Dunworth M, Keane N. Ireland lacks consensus on neonatal vitamin K
prophylaxis. BMJ. 2001 Nov 3;323(7320):1068.
Pintadit P, Isarangkura PB, Chalermchandra K, et al.Vitamin K prophylaxis in the neona- tes by oral route with different dosages. J Med Assoc Thai. 1989 Jan;72 Suppl
1:125-9.
Puckett RM, Offringa M. Prophylactic vitamin K for vitamin K deciency bleeding in
neonates. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(4):CD002776.
Tonz O, Schubiger G. Neonatal vitamin K prophylaxis and vitamin k deciency hemor- rhages in Switzerland 1986-1988 Schweiz Med Wochenschr. 1988 Nov 26;118(47):174752.
Uitentuis J. Administration of vitamin K to neonates and infants Ned Tijdschr Geneeskd. 1990 Aug 25;134(34):1642-6.
van Hasselt PM, Houwen RH, van Dijk AT, de Koning TJ. Vitamin K deciency bleeding in an infant despite adequate prophylaxis Ned Tijdschr Geneeskd. 2003 Apr
19;147(16):737-40.
von Kries R, Gobel U. Oral vitamin K prophylaxis and late haemorrhagic disease of the
newborn. Lancet. 1994 Feb 5;343(8893):352.
von Kries R, Gobel U.Vitamin K prophylaxis and vitamin K deciency bleeding (VKDB) in
early infancy. Acta Paediatr. 1992 Sep;81(9):655-7.
RISCO AO NASCER
101
221.
222.
223.
von Kries R, Hachmeister A, Gobel U. Oral mixed micellar vitamin K for prevention of
late vitamin K deciency bleeding. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2003 Mar;88(2):
F109-12.
von Kries R, Hanawa Y. Neonatal vitamin K prophylaxis. Report of Scientic and Standardization Subcommittee on Perinatal Haemostasis. Thromb Haemost. 1993 Mar
1;69(3):293-5.
Zipursky A. Prevention of vitamin K deciency bleeding in newborns. Br J Haematol.
1999 Mar;104(3):430-7.
Profilaxia ocular
224.
225.
226.
227.
228.
229.
230.
231.
232.
233.
234.
235.
236.
237.
238.
239.
240.
241.
242.
102
Bausch LC. Newborn eye prophylaxiswhere are we now? Nebr Med J. 1993
Dec;78(12):383-4.
Bell TA, Grayston JT, Krohn MA, Kronmal RA. Randomized trial of silver nitrate,
erythromycin, and no eye prophylaxis for the prevention of conjunctivitis among newborns not at risk for gonococcal ophthalmitis. Eye Prophylaxis Study Group. Pediatrics.
1993 Dec;92(6):755-60.
Bell TA, Sandstrom KI, Gravett MG, et al. Comparison of ophthalmic silver nitrate
solution and erythromycin ointment for prevention of natally acquired Chlamydia trachomatis. Sex Transm Dis. 1987 Oct-Dec;14(4):195-200.
Bernstein GA, Davis JP, Katcher ML. Prophylaxis of neonatal conjunctivitis. An analytic
review. Clin Pediatr (Phila). 1982 Sep;21(9):545-50.
Bryant BG. Unit dose erythromycin ophthalmic ointment for neonatal ocular prophylaxis. JOGN Nurs. 1984 Mar-Apr;13(2):83-7.
Chen JY. Prophylaxis of ophthalmia neonatorum: comparison of silver nitrate, tetracycline, erythromycin and no prophylaxis. Pediatr Infect Dis J. 1992 Dec;11(12):1026-30.
Crede C. Prevention of inammatory eye disease in the newborn. Bull World Health
Organ 2001;79(3):264-266.
Di Bartolomeo S, Mirta DH, Janer M, et al. Incidence of Chlamydia trachomatis
and other potential pathogens in neonatal conjunctivitis. Int J Infect Dis. 2001;5
(3):139- 43.
Dunn PM. Dr Carl Crede (1819-1892) and the prevention of ophthalmia neonatorum.
Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2000 Sep;83(2):F158-9.
Fransen L, Klauss V. Neonatal ophthalmia in the developing world. Epidemiology, etiology, management and control. Int Ophthalmol. 1988 Jan;11(3):189-96.
Hammerschlag MR. Neonatal ocular prophylaxis. Pediatr Infect Dis J. 1988
Feb;7(2):81- 2.
Hammerschlag MR, Cummings C, Roblin PM,Williams TH, Delke I. Efcacy of neonatal
ocular prophylaxis for the prevention of chlamydial and gonococcal conjunctivitis. N
Engl J Med. 1989 Mar 23;320(12):769-72.
Isenberg SJ, Apt L, Campeas D. Ocular applications of povidone-iodine. Dermatology.
2002;204 Suppl 1:92-5.
Isenberg SJ, Apt L, Wood M. The inuence of perinatal infective factors on ophthalmia
neonatorum. J Pediatr Ophthalmol Strabismus. 1996 May-Jun;33(3):185-8.
Isenberg SJ, Apt L,Wood M. A controlled trial of povidone-iodine as prophylaxis against
ophthalmia neonatorum. N Engl J Med. 1995 Mar 2;332(9):562-6.
Kibel MA. Silver nitrate and the eyes of the newborna centennial. S Afr Med J. 1981
Dec 26;60(26):979-80.
Kramer A. New aspects in prophylaxis of ophthalmia neonatorum (Crede prophylaxis).
Wien Klin Wochenschr. 2002 Mar 28;114(5-6):171-2.
Kramer A, Aspock C, Assadian O, et al. Prophylactic indications for eye antiseptics.
Prophylaxis against ophthalmia neonatorum. Dev Ophthalmol. 2002;33:223-32.
Laga M, Plummer FA, Piot P, et al. Prophylaxis of gonococcal and chlamydial ophthalmia neonatorum. A comparison of silver nitrate and tetracycline. N Engl J Med. 1988
Mar 17;318(11):653-7.
243.
244.
245.
246.
247.
248.
249.
250.
251.
252.
253.
Lund RJ, Kibel MA, Knight GJ, van der Elst C. Prophylaxis against gonococcal ophthalmia neonatorum. A prospective study. S Afr Med J. 1987 Nov 7;72(9):620-2.
Nishida H, Risemberg HM. Silver nitrate ophthalmic solution and chemical conjunctivities. Pediatrics. 1975 Sep;56(3):368-73.
No authors listed. American Academy of Pediatrics Committees: prophylaxis and treatment of neonatal gonococcal infections. Pediatrics. 1980 May;65(5):1047-8.
No authors listed. Recommendations for prevention of neonatal ophthalmia. Infectious
Diseases and Immunization Committee, Canadian Paediatric Society. Can Med Assoc J.
1983 Sep 15;129(6):554-5.
Raucher HS, Newton MJ. New issues in the prevention and treatment of ophthalmia
neonatorum. Ann Ophthalmol. 1983 Nov;15(11):1004, 1006-9.
Salpietro CD, Bisignano G, Fulia F, Marino A, Barberi I. Chlamydia trachomatis conjunctivitis in the newborn Arch Pediatr. 1999 Mar;6(3):317-20.
Schaller UC, Klauss V. Is Credes prophylaxis for ophthalmia neonatorum still valid? Bull
World Health Organ. 2001;79(3):262-3.
Schaller UC, Klauss V. Ophthalmia neonatorum Klin Monatsbl Augenheilkd. 2001
Nov;218(11):A200-2.
Schneider G. Silver nitrate prophylaxis. Can Med Assoc J. 1984 Aug 1;131 (3):193-6.
Zanoni D, Isenberg SJ, Apt L. A comparison of silver nitrate with erythromycin for prophylaxis against ophthalmia neonatorum. Clin Pediatr (Phila). 1992 May;31(5):295-8.
Zola EM. Evaluation of drugs used in the prophylaxis of neonatal conjunctivitis. Drug
Intell Clin Pharm. 1984 Sep;18(9):692-6.
RISCO AO NASCER
103
C A P T U L O
24
TAMANHO DA
GLNDULA
MAMRIA
FORMAO
DO MAMILO
TEXTURA DA
PELE
Apenas visvel
sem arola
Dimetro menor
de 7,5mm. Arola lisa e
chata
Dimetro maior
de 7,5mm. Arola
pontilhada e bordo
no levantado
104
Dimetro maior
de 7,5mm.
Arola pontilhada
e bordo levantado
Sulcos em mais da
metade anterior
O mtodo mais correto para determinar a idade gestacional atravs da Data da ltima Menstruao (DUM), no entanto muitas vezes no temos essa informao.
5.1 MTODO DE CAPURRO PARA DETERMINAR A IDADE GESTACIONAL
Esse mtodo estima a idade gestacional do recm-nascido por meio da investigao de
parmetros somticos e neurolgicos. aplicvel para recm-nascidos de 29 semanas
ou mais. O Mtodo de Capurro Somtico utiliza 5 caractersticas somticas, enquanto
que o Capurrro Somtico e Neurolgico utiliza 4 parmetros somticos e 2 neurolgicos.
Cada uma das caractersticas tm vrias opes e cada opo, uma pontuao que foi
determinada atravs de diferentes estudos. Ser, ao final, a soma desses pontos o que vai
determinar a idade gestacional. As caractersticas utilizadas desse mtodo so:
Forma da orelha. Trata-se de observar (sem tocar) a encurvao do pavilho da orelha. O observador deve ficar de
frente para a criana e observar em particular se o bordo
superior do pavilho auricular forma uma cobertura pelos
lados. A seguir, avalie o grau de encurvamento observado
em cada pavilho virando a face da criana de um lado
para outro. Se pela posio ao nascimento o recm-nascido
permanece com uma orelha achatada, no avalie esta. Se
nenhuma das duas orelhas encontra-se achatada, avalie as
duas. Assinale a pontuao de 0, 8, 16 ou 24 dependendo
da encurvao.
Tamanho da glndula mamria. Antes de palpar a zona
correspondente ao ndulo mamrio, pince suavemente o
tecido celular subcutneo adjacente para que seja possvel
avaliar se o que se mede ou no tecido mamrio. Utilize
uma fita mtrica e, com a outra mo, palpe o tecido que
se encontra debaixo e em volta do mamilo. Especifique se
possvel palpar tecido mamrio ou no, e se seu dimetro
< 5mm, de 5mm a 10mm ou > que 10mm.
Formao do mamilo. Observe ambos os mamilos e com
uma fita mtrica mea se o dimetro apenas visvel, <
que 7,5mm, > 7,5mm com arola pontilhada e sem elevao de bordo, > 7,5mm com arola pontilhada e bordos
elevados.
105
Caractersticas
O recm-nascido tem:
FORMA DA ORELHA
TAMANHO DA
GLNDULA MAMRIA
10
FORMAO DO MAMILO
10
TEXTURA DA PELE
10
PREGAS PLANTARES
TOTAL DE PONTOS
43
Utiliza-se a frmula:
TOTAL DE PONTOS + 204 = SEMANAS DE GESTAO
7 (dias)
43 + 204 = 247 = 35 semanas
7
7
OBS. o mtodo tem uma margem de erro de uma semana para mais ou para menos.
Para o clculo mais rpido, sem ter que se fazer operaes matemticas, utiliza-se o grfico seguinte. A soma dos 5 parmetros busca-se na coluna horizontal e, a seguir, siga a
linha at encontrar a coluna vertical das semanas de gestao.
106
S
E
M
A
N
A
S
107
EXERCCIO 5
(Fotografias)
Fotografia
108
Caractersticas
Pontuao
5.2 REFERNCIAS
Idade gestacional
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
109
C AP T UL O
No Anexo I do Quadro de Procedimentos, voc encontrar um grfico que indica o CRESCIMENTO INTRAUTERINO normal nos recm-nascidos, baseado no crescimento da populao cujas caractersticas de crescimento so as ideais e servem de referncia para
avaliar o crescimento de qualquer recm-nascido, ou para comparar com outras populaes. Alm de indicar como encontra-se classificado no momento.1-27
A classificao do recm-nascido por peso e idade gestacional muito importante e
a que indica o grau de risco no momento do nascimento. A morbidade e a mortalidade
neonatal so inversamente proporcionais ao peso e a idade gestacional, o que quer dizer,
que quanto menor o peso e idade gestacional, maior ser a morbidade e a mortalidade.
6.1 COMO DETERMINAR O PESO PARA A IDADE GESTACIONAL
Determina-se o peso para a idade gestacional comparando o peso do recm-nascido com
o peso de outros recm-nascidos da mesma idade. Assim identifica-se os recm-nascidos
cujo peso para idade gestacional est adequado, grande ou pequeno.
110
111
Ps-termo, quando o recm-nascido posiciona-se a partir de 42 semanas de gestao, independente do peso ao nascer.
2. Dependendo de sua localizao na curva, classifica-se da seguinte
maneira:
Pequeno para a idade gestacional (PIG), quando se localiza abaixo da curva
inferior (percentil 10), para de sua idade gestacional.
Adequado para a idade gestacional (AIG), quando se localiza entre as curvas
(percentil 10 e 90), para de sua idade gestacional.
Grande para a idade gestacional (GIG), quando se localiza acima da curva superior (percentis 90), para sua idade gestacional.
No exemplo 8, o recm-nascido ser classificado como pr-termo (por estar localizado
entre 22 e 37 semanas de gestao) e adequado para a idade gestacional (por estar localizado entre os percentis 10 e 90).
3. Dependendo de seu peso ao nascer, classifica-se da seguinte maneira:
Baixo peso ao nascer (BPN), quando se localiza na curva abaixo de 2.500g, independente de sua idade gestacional.
Muito baixo peso ao nascer (MBPN) quando se localiza na curva entre o peso
1.000g e 1.499g, independente de sua idade gestacional, ou seja menos de 1.500g.
Extremo baixo peso ao nascer (EBPN), quando se localiza na curva entre o peso
500g e 999g, independente de sua idade gestacional, ou seja, menos de 1.000g.
No exemplo 8, o recm-nascido se classificar como:
Pr-termo (por estar localizado entre a 22 e 37 semanas de gestao).
Adequado para idade gestacional (por estar localizado entre os Percentis 10 e
90).
Baixo peso ao nascer (por estar localizado abaixo de 2.500g). Dessa maneira, um
recm-nascido pode ter mais de uma classificao:
EXERCCIO 5
112
Peso
(grama)
Idade
gestacional
(semanas)
1.250
28
4.500
42
1.500
34
2.000
38
2.500
27
2.480
29
3.200
39
2.000
34
Classificao
A
Classificao
B
Classificao
C
Condulta
Imediata
6.2 REFERNCIAS
Idade gestacional
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
113
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
114
C AP T U L O
OBSERVAR E DETERMINAR
Tem vmitos?
Tem dificuldade para
respirar?
Tem tido febre ou hipotermia?
Tem tido convulses ou movimentos anormais?
CLASSIFICAR
115
As infeces neonatais sempre devem ser consideradas como doenas graves e a criana
deve receber os antibiticos recomendados. Em muitos casos, especialmente se no existem os recursos necessrios, deve-se transferir para um centro especializado, obedecendo s normas de estabilizao antes, durante e depois do transporte.
necessrio reconhecer as crianas que esto desenvolvendo uma doena grave ou uma
infeco localizada, observando-se os sinais clnicos que podem variar desde o mais sutil,
como no vai bemou no quer sugar o peito, at sinais neurolgicos como convulso ou dificuldade respiratria grave.
Caso haja suspeita de que uma criana com menos de 2 meses de idade possa ter
uma doena grave, no perca tempo fazendo exames ou outros procedimentos; inicie o tratamento com antibitico e transfira para um centro especializado.
SEPSE uma sndrome clnica na criana com menos de dois meses de vida, que manifesta-se com sinais clnicos de infeco sistmica (no est bem, no suga o peito,
encontra-se letrgica, com dificuldade respiratria, hipotermia) e podem ser isoladas
bactrias em cultura de sangue como: Estreptococo do grupo B, Staphylococcus aureus,
Staphylococcus epidermides, Escherichia coli e enterococos. Caso no seja rapidamente
tratada pode evoluir para uma infeco menngea (meningite) ou para morte em poucas
horas.
A Sepse Precoce apresenta-se nas primeiras 72 horas de vida e tem uma mortalidade
muito elevada. A via de infeco pode ser transplacentria (vrus, Listeria, Treponema) ou
ascendente (infeco dos mnios ou rotura de membranas agravada por trabalho de parto
prolongado, sofrimento fetal e/ou depresso neonatal). Nestes casos, a infeco provocada por bactrias da flora vaginal. frequente que o foco infeccioso se instale na pele,
umbigo, conjuntiva ou nasofaringe e, a partir desse foco, a infeco se dissemina a rgos
internos devido dificuldade do neonato para controlar um foco infeccioso. Outro foco
infeccioso pode instalar-se em pulmes, tubo digestivo ou sistema nervoso central.
A Sepse Tardia apresenta-se a partir das 72 horas at todo o resto do perodo neonatal, e frequente o envolvimento do sistema nervoso central. Na sepse hospitalar,
encontram-se germes que formam a flora patolgica do servio hospitalar (Klebsiella,
Proteus e Pseudomonas); por isto, a importncia da lavagem das mos e cuidados com
equipamentos mdicos.1-40
MENINGITE uma infeco grave do encfalo e das meninges, geralmente acompanhada de bacteremia. A mortalidade elevada e pode ser responsvel por sequelas neurolgicas em nmero considervel de neonatos. Existe maior risco de meningite nos primeiros
30 dias de vida que em qualquer outro perodo da vida.
A infeco produzida a partir de um foco infeccioso que se dissemina pela corrente
sangunea. Uma vez que o germe alcana a corrente sangunea, produz-se um processo
inflamatrio com rotura da barreira hematoenceflica e penetrao no sistema nervoso
central apresentando sintomas iniciais muito inespecficos. Com a evoluo da inflamao, edema e hipertenso intracraniana, podem aparecer sintomas graves como irritabilidade, recusa alimentar e convulso. A meningite pode ser causada por diferentes
microrganismos; os mais frequentes em nosso meio so Haemophilus influenzae, E.coli e
Staphylococcus.41-60
116
A INSUFICINCIA RESPIRATRIA em menores de 2 meses uma resposta clnica de diferentes patologias, que podem apresentar-se nos primeiros dias ps-natal e colocar em
perigo a vida e a integridade neurolgica da criana. O diagnstico clnico se estabelece
com a presena de um ou mais dos seguintes sinais:
<
<
<
<
Cisto pulmonare187-192
Agenesia ou hipoplasia pulmonar193-199
Atresia de coanas200-207
Enfisema lobar congnito208-213
117
Mov. Torax/Abdomem
Tiragem
Retrao
xifoide
Batimento de
asa de nariz
Gemido
respiratrio
Sincronizado
Sem tiragem
Ausente
Ausente
Ausente
Declnio inspiratrio
Pouco visvel
Pouco visvel
Discreta
Audvel com
estetoscpio
2
Balancim
Marcada
Marcada
Intensa
Audvel sem
estetoscpio
PONTUAO:
1-3 dificuldade respiratria LEVE
4-6 dificuldade respiratria MODERADA
> 7 dificuldade respiratria GRAVE
7.1 COMO AVALIAR UMA CRIANA COM DOENA GRAVE OU INFECO
LOCALIZADA
Recorre-se ao quadro AVALIAR E CLASSIFICAR A CRIANA DOENTE DE 0 A 2 MESES DE
IDADE (pgina 12 do Manual de Quadros).
Cada quadro do sintoma principal contm duas partes, uma seo de perguntas no extremo esquerdo e um quadro de observar direita.
esquerda enumeram-se perguntas sobre a criana, como, por exemplo: pode mamar
no peito ou tomar leite? Caso a resposta seja negativa, prossiga com as perguntas seguintes. Ao terminar as perguntas, passe para o quadro direita, para avaliar, classificar
e dar o tratamento aos sinais presentes.
Todas as crianas que tm peso inferior a 2.000g devem ser transferidas para um hospital
para tratamento especializado, pois sua imaturidade as torna mais susceptveis.
118
119
ou muito frio, ou se a temperatura axilar maior ou igual a 37,5C ou menor que 36C.
O sinal de febre ou hipotermia, quando presente em uma criana menor de dois meses
de idade, significa um problema grave, geralmente infeco generalizada (sepse) e pode
ser acompanhado de outros sinais como suco dbil e letargia.
Verifique se a temperatura axilar encontra-se acima de 36C; nesse caso, no tem hipotermia. Caso esteja abaixo de 37,5C, no tem febre. Se a criana no tem febre ou
hipotermia, pergunte me sobre o prximo sinal principal.
Tem tido convulses ou movimentos anormais?
Pergunte a me se a criana vem apresentando tremores ou movimentos parecidos a um
ataque ou espasmo, durante a doena atual. Certifique-se de que a me entende claramente o que uma convulso.
Explique que durante uma convulso, os braos e pernas ficam rgidos porque os msculos se contraem, talvez haja perda de conscincia ou ausncia de resposta aos estmulos.
Os recm-nascidos muitas vezes no apresentam as convulses tpicas das crianas maiores, podem ser simplesmente tremores muito finos de um brao ou de uma perna ou
movimentos mastigatrios. Esses, muitas vezes, podem passar despercebidos, caso no
se tenha muita perspiccia em buscar e observar este sinal.242-266
Se a criana no tem convulso ou tremores (por antecedentes ou observao), avalie
outros sinais relacionados como letargia ou inconscincia.
A seguir, OBSERVAR:
Se est letrgica, inconsciente, flcida ou no vai bem
A criana com doena grave e que no aceita leite ou outros lquidos pode estar hipoativa, irritada, letrgica ou inconsciente. Este um sinal de gravidade que requer tratamento
de urgncia e que pode significar sepse ou incio de meningite. Um dos primeiros sinais
de que a me refere que seu filho no est bem sem ter uma explicao do porqu.
Se vomita tudo o que toma
Os vmitos em menores de dois meses podem ser secundrios a excesso de alimentao.
Porm, se a criana vomita tudo o que come, considera-se que tem um sinal de gravidade
e que pode ser secundrio a sepse, meningite ou uma obstruo intestinal que requer
tratamento especializado.215-226
Se tem tiragem subcostal grave
Caso no tenha levantado a roupa da criana para contar a respirao, solicite me que
levante neste momento. A criana tem tiragem subcostal se a parte inferior do gradil costal afunda durante a inspirao. Observe se h tiragem subcostal grave quando a criana
inspira, observe a parte inferior do gradil costal.
A criana deve realizar um esforo muito maior do que o normal para respirar. Na respirao normal, toda a parede torcica (parte superior e inferior) e o abdome se expandem
120
quando a criana inspira. Em caso de tiragem subcostal, a parte inferior do gradil costal
afunda quando a criana inspira.
Se no tem certeza sobre a presena da tiragem subcostal, observe outra vez. Se a criana est sentada com o tronco fletido difcil detectar o movimento da parte inferior da
parede costal. Solicite que a me mude de posio, de modo que a criana fique deitada
em decbito dorsal. Caso no se detecte afundamento da parte inferior quando a criana
inspira, no h tiragem.
Em caso de tiragem subcostal grave, a mesma deve ser claramente visvel e presente em
todo movimento respiratrio; se s aparece com o choro ou na alimentao, a criana
no tem tiragem subcostal.227-241
Se tem apneia
A apneia uma condio presente mais frequentemente nas crianas menores de quinze
dias de vida e prematuros. Considera-se apneia quando a criana deixa de respirar por
um perodo de tempo maior que vinte segundos, ou quando a interrupo da respirao
acompanhada de diminuio de frequncia cardaca para menos de 100 batimentos
por minuto e/ou cianose.
A apneia pode ser de origem central devido falta de estmulo respiratrio, obstrutiva devido a um bloqueio temporrio das vias areas superiores ou uma combinao de ambas.
A prematuridade a causa mais comum de apneia por imaturidade do sistema nervoso
central, porm tambm esto envolvidas outras causas como a temperatura ambiente,
posio ao dormir etc.107-128
Se h batimento de asas do nariz
O batimento de asas do nariz consiste no movimento de abertura e fechamento das fossas nasais em cada respirao. Produz-se quando a criana tem uma dificuldade respiratria grave e consequncia do esforo para compensar a falta da oxigenao adequada.
Escute se h gemido, estridor ou sibilncia
O gemido um som grosso produzido quando a criana expira. O gemido secundrio
ao esforo que a criana realiza para compensar algum problema respiratrio ou doena
grave.
Uma criana que apresenta gemido tem alguma doena grave ou infeco em qualquer
parte do aparelho respiratrio, como no nariz, garganta, laringe, traqueia, brnquios ou
nos pulmes.
Observe quando o paciente expira, estando tranquilo e sem choro, ponha seu ouvido
prximo ao nariz e boca e escute se h gemido, podendo ser difcil de ouvir. Caso o som
que escute seja spero quando a criana inspira, trata-se de estridor; se suave e agudo
na expirao, trata-se de sibilncia, produzida pela passagem do ar pelas vias areas
estreitadas.267-269
Se a pele est ciantica, plida ou amarelada
Pea me para retirar toda a roupa da criana para examinar a cor da pele. Se existe cianose restrita s extremidades (acrocianose), considera-se, na maioria dos casos, normal.
Observe por um tempo a criana, se ela permanece rosada, considera-se sem problemas.
Se a cianose generalizada (cianose central), considera-se como uma doena grave e a
DETERMINAR SE H DOENA GRAVE OU INFECO LOCALIZADA
121
Examine a criana com pele amarelada sob a luz solar. A ictercia clinicamente visvel
quando os nveis de bilirrubina esto acima de 4-5mg/dL.
Se a rea ictrica localiza-se abaixo do umbigo at extremidades (regio palmar e plantar), correspondendo s zonas 3, 4 e 5, considera-se como doena neonatal muito grave
e a criana precisa de tratamento urgente.
Se a rea ictrica localiza-se apenas em face e trax (zonas 1 e 2), pode tratar-se de uma
ictercia fisiolgica e necessitar ser avaliada dois dias depois para observar se a rea ictrica se estendeu alm do umbigo ou para as extremidades (zonas 3, 4 e 5).294
122
123
pela criana, libera grande quantidade de cidos graxos que interferem com a captao e/ou conjugao da bilirrubina, e aparece mais
tardiamente, em geral, aps o dcimo dia de vida.295-325
Se tem petquias, pstulas ou vesculas na pele
As pstulas e vesculas na pele geralmente so secundrias contaminao. O germe mais comumente envolvido o Staphylococcus
aureus.
Quando as pstulas ou vesculas so numerosas e extensas por todo
o corpo, considera-se como doena grave e requer tratamento imediato. As petquias podem ser secundrias infeco intrauterina,
sepse ou a um problema de coagulao. Caso as pstulas sejam
poucas e localizadas na criana, pode ser tratada em casa, com antibitico recomendado e com tratamento local.326-337
SE TEM SECREO PURULENTA NO UMBIGO, OLHOS E
OUVIDOS
A onfalite uma infeco bacteriana aguda que circunda o anel
umbilical; caracteriza-se por apresentar sinais de hiperemia do tecido
periumbilical, com ou sem secreo purulenta. A onfalite pode ser o
ponto de origem da disseminao hematognica, podendo evoluir
para sepse.
Examine o umbigo com muito cuidado, lembrando que a onfalite
pode iniciar-se com hiperemia da pele ao redor do umbigo. Se o
umbigo est eritematoso ou tem secreo purulenta, significa que
a infeco tem vrios dias e o risco para sepse muito elevado. Os
microorganismos que causam onfalite com mais frequncia so: Staphyloccocus aureus, Streptoccocus pyogenes e germes gram-negativos como Escherichia coli, Proteus mirabilis e Klebsiella.338-342
A conjuntivite a infeco de um ou ambos os olhos, geralmente
apresenta secreo purulenta, devido infeco por Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis ou Staphyloccocus aureus. Tambm pode ser secundria ao uso de nitrato de prata (neste caso, a
inflamao inicia entre 6 a 12 horas aps o nascimento, cessando os
sintomas com 24 a 48 horas). O perodo de incubao da conjuntivite por N. gonorrhoeae de 2 a 5 dias e C. trachomatis de 5 a 14
dias.343-354
124
mais frequentes so: E.coli, K.pneumoniae e P.aeruginosa. Porm, na maioria dos casos,
no se isola nenhum agente.355-363
Se apresenta distenso abdominal:
Nas crianas menores de 7 dias, a distenso abdominal pode ser secundria a uma enterocolite necrosante, considerada uma doena muito grave e que requer ateno de
urgncia e transporte para um hospital.364-385 Nas crianas maiores, pode ser secundria a
obstruo intestinal, intolerncia ao leite e incio de uma sepse.
A distenso abdominal pode ser observada com a criana em decbito dorsal, com os braos encostados no corpo e as pernas estendidas.
Se tem placas esbranquiadas na boca: A placa esbranquiada
na boca devida, geralmente, a infeco por Candida albicans e
conhecida como candidase oral ou monilase oral.
Examine cuidadosamente a boca e verifique se h presena de
placas brancas, que cobrem parte ou a totalidade da lngua, lbios e boca e se, quando retirada, a base fica inflamada e brilhante. Se existe monilase
oral, classifica-se sempre como uma infeco localizada e somente requer tratamento em
casa. Se a criana estiver em aleitamento materno, trata-se tambm o mamilo da me.
Se o enchimento capilar lento: Localize as mos e os ps da criana (no perodo
neonatal, o trax) e com o seu dedo pressione firme por 2 segundos e solte a presso;
observe o tempo que a pele leva para recuperar a cor rosada. Caso demore mais de dois
segundos para recuperar a cor, h enchimento capilar lento, o que significa que a criana
tem uma insuficincia circulatria secundria a um choque hipovolmico, como resultado
de hemorragias agudas ou choque sptico secundrio infeco grave.
Outros problemas: Sempre necessrio completar o exame fsico e determinar se o
recm-nascido tem outros problemas ou sinais que no aparecem nesta classificao.
Por exemplo: anomalias congnitas, problemas cirrgicos etc. Muitos destes problemas
podem ser considerados graves, e a criana ter que ser urgentemente transferida para
um hospital.
Por ltimo, DETERMINAR:
O peso: os recm-nascidos com peso menor que 2kg so considerados de alto risco e
deve-se classificar como doena neonatal grave. Devem ser manejados em hospital.
A frequncia respiratria: igual ou maior que 60 ou menor que 30 movimentos respiratrios por minuto so sinais de perigo para a criana menor de 2 meses. Deve-se
considerar doena grave.
125
Temperatura axilar: na maioria das crianas menores de 2 meses com doena neonatal
grave ou infeco bacteriana grave, observa-se hipotermia (temperatura menor que 36 C).
7.2 COMO CLASSIFICAR UMA CRIANA COM DOENA GRAVE OU
INFECO LOCALIZADA
Dependendo dos sinais gerais, uma criana pode ser classificada de trs maneiras diferentes (Exemplo 9):
Doena grave (cor vermelha)
Uma criana com algum sinal da coluna vermelha se classifica como DOENA GRAVE.
Neste grupo de crianas de 0 a 2 meses muito difcil distinguir entre uma doena muito
grave ou infeco grave como sepse e meningite, pois os sinais clnicos so geralmente
os mesmos. Por esta razo, a classificao tem duas possibilidades.
Se a criana tem uma infeco bacteriana localizada, porm muito extensa, ser classificada como doena grave pela possibilidade de converter-se em sepse.
Uma criana com esta classificao est muito doente. Necessita de transferncia com
urgncia para um hospital especializado, para administrao de tratamento com oxignio
e/ou antibiticos injetveis etc. Antes que a criana deixe seu servio de sade, administre a dose de dois antibiticos recomendados (ver pgina 18 do Manual de Quadros).
O transporte deve obedecer s normas de estabilizao e transporte como se indica na
pgina 17 e 37 do Manual de Quadros.
Infeco localizada (cor amarela)
A criana que no apresenta nenhum sinal geral de perigo classificada na coluna vermelha, que apresenta secreo purulenta em olhos ou umbigo, pstulas ou vesculas
em pele, porm poucas e localizadas e placas esbranquiadas na boca se classifica como
INFECO LOCALIZADA.
Sem doena grave ou infeco localizada (cor verde)
A criana que no foi classificada na coluna vermelha e amarela por no apresentar nenhum sinal de perigo, classifica-se na coluna verde, como SEM DOENA GRAVE OU
INFECO LOCALIZADA.
126
CLASSIFICAR
TRATAMENTO
Referir URGENTEMENTE ao hospital segun-
DOENA
GRAVE
INFECO
LOCALIZADA
Se:
Nenhum dos sinais anteriores
nova consulta
127
EXERCCIO 6 (FOTOGRAFIA):
Descreva com suas prprias palavras os ciclos clnicos que se observa em cada uma das
fotografias seguintes:
Fotografia
Caractersticas
7.3 REFERNCIAS
Sepse neonatal
1
2.
3.
4.
128
Adams-Chapman I, Stoll BJ. Prevention of nosocomial infections in the neonatal intensive care unit. Curr Opin Pediatr. 2002 Apr;14(2):157-64.
Aggarwal R, Sarkar N, Deorari AK, Paul VK. Sepsis in the newborn. Indian J Pediatr.
2001 Dec;68(12):1143-7.
Auriti C, Maccallini A, Di Liso G, Di Ciommo V, Ronchetti MP, Orzalesi M. Risk factors for nosocomial infections in a neonatal intensive-care unit. J Hosp Infect. 2003
Jan;53(1):25-30.
Blond MH, Gold F, Pierre F, Quentin R, Aujard Y. Neonatal bacterial infection by maternal-fetal contamination: for a change in approach? 2. Uncertainties and proposals J
Gynecol Obstet Biol Reprod (Paris). 2001 Oct;30(6):533-51.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
Chen KT, Ringer S, Cohen AP, Lieberman E. The role of intrapartum fever in identifying asymptomatic term neonates with early-onset neonatal sepsis. J Perinatol. 2002
Dec;22(8):653-7.
Edwards WH. Preventing nosocomial bloodstream infection in very low birth weight
infants. Semin Neonatol. 2002 Aug;7(4):325-33.
Eicher DJ, Annibale DJ. Neonatal sepsis: evaluation and management. J S C Med Assoc.
2002 Jun;98(3):106-12.
Eschenbach DA. Prevention of neonatal group B streptococcal infection. N Engl J Med.
2002 Jul 25;347(4):280-1.
Escobar GJ, Li DK, Armstrong MA, Gardner MN, et al. Neonatal sepsis workups in
infants >/=2000 grams at birth: A population-based study. Pediatrics. 2000 Aug;106(2
Pt 1):256-63.
Galanakis E, Krallis N, Levidiotou S, Hotoura E, Andronikou S. Neonatal bacteraemia: a
population-based study. Scand J Infect Dis. 2002;34(8):598-601.
Gonzalez-Luis G, Jordan Garcia I, Rodriguez-Miguelez J, Botet Mussons F, Figueras
Aloy J. Neonatal morbidity and mortality in very low birth weight infants according to
exposure to chorioamnionitis. An Esp Pediatr. 2002 Jun;56(6):551-5.
Hanson LA, Korotkova M.The role of breastfeeding in prevention of neonatal infection.
Semin Neonatol. 2002 Aug;7(4):275-81.
Haque KN. Neonatal septicemia. Saudi Med J. 2000 Apr;21(4):403-4.
Kaihura CT, Ricci L, Bedocchi L, et al. Lavage of the birth canal with chlorhexidine: a
new valid method for the prevention of perinatal infections Acta Biomed Ateneo Parmense. 2000;71 Suppl 1:567-71.
Joshi SG, Ghole VS, Niphadkar KB. Neonatal gram-negative bacteremia. Indian J Pediatr. 2000 Jan;67(1):27-32.
Lanari M, Papa I,VenturiV, et al. Neonatal sepsis Recenti Prog Med. 2001 Nov;92(11):6905.
Locksmith G, Duff P. Infection, antibiotics, and preterm delivery. Semin Perinatol. 2001
Oct;25(5):295-309.
Lopez Sastre JB, Coto Cotallo GD, Fernandez Colomer B; Grupo de Hospitales Castrillo.
Neonatal sepsis of vertical transmission: an epidemiological study from the Grupo de
Hospitales Castrillo.J Perinat Med. 2000;28(4):309-15.
Lott JW. Neonatal bacterial sepsis. Crit Care Nurs Clin North Am. 2003 Mar;15
(1):35- 46.
Luck S, Torny M, dAgapeyeff K, et al. Estimated early-onset group B streptococcal
neonatal disease. Lancet. 2003 Jun 7;361(9373):1953-4.
McCoy ST. Neonatal sepsis. Adv Nurse Pract. 2001 Jun;9(6):89-92.
McKenney WM. Understanding the neonatal immune system: high risk for infection.
Crit Care Nurse. 2001 Dec;21(6):35-47.
Mehr SS, Sadowsky JL, Doyle LW, Carr J. Sepsis in neonatal intensive care in the late
1990s. J Paediatr Child Health. 2002 Jun;38(3):246-51.
Moodley P, Sturm AW. Sexually transmitted infections, adverse pregnancy outcome
and neonatal infection. Semin Neonatol. 2000 Aug;5(3):255-69.
Ottolini MC, Lundgren K, Mirkinson LJ, Cason S, Ottolini MG. Utility of complete blood
count and blood culture screening to diagnose neonatal sepsis in the asymptomatic at
risk newborn. Pediatr Infect Dis J. 2003 May;22(5):430-4.
Saizou C, Farnoux C, Rajguru M, Bingen E, Aujard Y. Severe neonatal bacterial infections Arch Pediatr. 2001 Sep;8 Suppl 4:721s-725s.
Sandoval O. Sepsis neonatal. En Perinatologa 2a Ed. Mazzi E, Sandoval O Eds. Bolivia, 2002.
Sater KJ. Treatment of sepsis in the neonate. J Intraven Nurs. 1998 SepOct;21(5):275- 81.
Sato Y. Neonatal bacterial infection Nippon Rinsho. 2002 Nov;60 (11):2210-5.
Schuchat A, Zywicki SS, Dinsmoor MJ, et al. Risk factors and opportunities for pre- vention of early-onset neonatal sepsis: a multicenter case-control study. Pediatrics. 2000
Jan;105(1 Pt 1):21-6.
Sinha A,Yokoe D, Platt R. Epidemiology of neonatal infections: experience during and
after hospitalization. Pediatr Infect Dis J.2003 Mar;22(3):244-51.
129
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
Stoll BJ. The global impact of neonatal infection. Clin Perinatol. 1997 Mar; 24 (1):1-21.
Stoll BJ, Hansen N, Fanaroff AA, et al. Changes in pathogens causing early-onset sepsis
in very-low-birth-weight infants. N Engl J Med. 2002 Jul 25;347(4):240-7.
Stoll BJ, Hansen N, Fanaroff AA, et al. Late-onset sepsis in very low birth weight neonates: the experience of the NICHD Neonatal Research Network. Pediatrics. 2002
Aug;110(2 Pt 1):285-91.
Weber MW, Carlin JB, Gatchalian S, Predictors of neonatal sepsis in developing countries Pediatr Infect Dis J. 2003 Aug;22(8):711-7.
Vidyasagar D. A new score to detect neonatal nosocomial infection: a rule of 14.
Crit Care Med. 2000 Jun;28(6):2166-7.
Wagner CL, Wagstaff P, Cox TH, Annibale DJ. Early discharge with home antibiotic
therapy in the treatment of neonatal infection. J Perinatol. 2000 Sep;20(6):346-50.
Yau KI. Prevention and control of neonatal sepsis. Acta Paediatr Taiwan. 2000 MayJun;41(3):117-8.
Youssef RF, Darcy E, Barone A, Borja MT, Leggiadro RJ. Expressed breast milk as a
source of neonatal sepsis. Pediatr Infect Dis J. 2002 Sep;21(9):888-9.
Zhekova N. Perinatal bacterial infections of the newborn infant Akush Ginekol
(Soia).2001;40(3):27-33.
Meningite
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48.
49.
50.
51.
52.
53.
54.
55.
56.
57.
58.
130
Al-Harthi AA, Dagriri KA, Asindi AA, Bello CS. Neonatal meningitis. Saudi Med J. 2000
Jun;21(6):550-3.
Baziomo JM, Krim G. Neonatal meningitis: the value of systematic lumbar puncture
Arch Pediatr. 1998 Mar;5(3):340-1.
El Bashir H, Laundy M, Booy R. Diagnosis and treatment of bacterial meningitis. Arch
Dis Child. 2003 Jul;88(7):615-20.
Dutta AK, Bhatnagar SK. Rational antibiotics therapy in bacterial meningitis. Indian J
Pediatr. 2001 Jul;68 Suppl 3:S32-9.
Fernandez M, Moylett EH, Noyola DE, Baker CJ. Candidal meningitis in neonates: a
10-year review. Clin Infect Dis. 2000 Aug;31(2):458-63. Epub 2000 Aug 24.
Grupo de Hospitales Castrillo. Neonatal meningitis. Epidemiological study of the Grupo
de Hospitales Castrillo An Esp Pediatr. 2002 Jun;56(6):556-63.
Harrell FE Jr, Margolis PA, Gove S, et al. Development of a clinical prediction model for
an ordinal outcome: the World Health Organization Multicentre Study of Clinical Signs
and Etiological agents of Pneumonia, Sepsis and Meningitis in Young Infants.WHO/ARI
Young Infant Multicentre Study Group. Stat Med. 1998 Apr 30;17 (8):909-44.
Harvey D, Holt DE, Bedford H. Bacterial meningitis in the newborn: a prospective study
of mortality and morbidity. Semin Perinatol. 1999 Jun;23(3):218-25.
Heath PT, Nik Yusoff NK, Baker CJ. Neonatal meningitis. Arch Dis Child Fetal Neonatal
Ed. 2003 May;88(3):F173-8.
Huang SH, Stins MF, Kim KS. Bacterial penetration across the blood-brain barrier during
the development of neonatal meningitis. Microbes Infect. 2000 Aug;2( 10):1237-44.
Klinger G, Chin CN, Beyene J, Perlman M. Predicting the outcome of neonatal bacterial
meningitis. Pediatrics. 2000 Sep;106(3):477-82.
Manzar S. Neonatal Salmonella meningitis. Saudi Med J. 2000 Oct;21(10):989.
Matthew L, Chandran U. Neonatal salmonella meningitis. Saudi Med J. 2000
May;21(5):498-9.
Miller V. Neonatal cerebral infarction. Semin Pediatr Neurol. 2000 Dec;7 (4):278-88.
Nagai K, Sakata Y. Risk factors for clinical prognosis in bacterial meningitis beyond the
neonatal period Kansenshogaku Zasshi. 1998 Aug;72(8):781-7.
Nel E. Neonatal meningitis: mortality, cerebrospinal uid, and microbiological ndings. J
Trop Pediatr. 2000 Aug;46(4):237-9.
Polin RA, Harris MC. Neonatal bacterial meningitis. Semin Neonatol. 2001
Apr;6(2):157- 72.
Pong A, Bradley JS. Bacterial meningitis and the newborn infant. Infect Dis Clin North
Am. 1999 Sep;13(3):711-33.
59.
60.
Stevens JP, Eames M, Kent A, Halket S, Holt D, Harvey D. Long term outcome of neonatal meningitis. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2003 May;88(3):F179-84.
Wojsyk-Banaszak I, Szczapa J. Central nervous system infections in neonates caused by
multiresistant Klebsiella pneumoniae Ginekol Pol. 2000 Sep;71(9):975-8.
73.
74.
75.
76.
77.
78.
79.
80.
81.
82.
Agrons GA, Harty MP. Lung disease in premature neonates: impact of new treatments
and technologies. Semin Roentgenol. 1998 Apr;33(2):101-16.
Ambrosius-Diener K. Hypoxia, an important pathogenetic factor in hyaline membrane
disease in the newborn infant Bol Med Hosp Infant Mex. 1984 Mar;41 (3):140-6.
Cerezo R. Problemas respiratorios en el neonato. En Medicina Neonatal 2 Ed. Cerezo R, Figueroa R Eds. Libreras Paris, Guatemala 1994. pp 269-348
Dawson KA, DeVos D. Hyaline membrane disease. Radiol Technol. 1996 MarApr;67(4):341-2.
Goraya JS, Nada R, Ray M. Hyaline membrane disease in a term neonate. Indian J Pediatr. 2001 Aug;68(8):771-3.
Kennedy JD. Lung function outcome in children of premature birth. J Paediatr Child
Health. 1999 Dec;35(6):516-21.
Kumar A, Bhat BV. Epidemiology of respiratory distress of newborns. Indian J Pediatr.
1996 Jan-Feb;63(1):93-8.
Lauweryns JM, Bourgeois N. Pulmonary ultrastructure in neonatal hyaline membrane
disease. Arch Dis Child. 1970 Feb;45(239):146.
Lewins MJ, Whiteld JM, Chance GW. Neonatal respiratory distress: potential for prevention. Can Med Assoc J. 1989 May 5;120(9):1076-80.
Loe Sioe Thoen, Soeparto P, Djojopranoto M, Darsono I. Hyaline membrane disease of
the lungs. Paediatr Indones. 1968 May-Jun;8(3):123-8.
Magny JF, Rigourd V, Kieffer F, Voyer M. Perinatal corticosteroid therapy: modalities,
efcacy, consequencesJ Gynecol Obstet Biol Reprod (Paris). 2001 Feb;30 Suppl 1:36- 46.
Mazzi E, Rivera L, Camberos O. Sndrome de dicultad respiratoria por deciencia de surfactante. Maduracin pulmonar y administracin de surfactante. En Perinatologa
2a Ed. Mazzi E, Sandoval O. Eds. Bolivia, 2002.pp 407-425.
McAdams AJ, Bove KE. Hyaline membrane disease. Pediatr Pathol Lab Med. 1995 JulAug;15(4):639-40.
Merenstein GB, Gardner SL. Handbook of neonatal intensive care. 2d Ed. CV Mosby
Co. 1989.
Muller KM, Berkel HD, Wosiewitz U, Heller K, Dominick HC, Reinhold P. Yellow pulmonary hyaline membranes. Morphology and pathogenesis. Arch Anat Cytol Pathol.
1980;28(5):283-5.
Narang A, Kumar P, Dutta S, Kumar R. Surfactant therapy for hyaline membrane disease: the Chandigarh experience. Indian Pediatr. 2001 Jun;38(6):640-6.
No authors listed. Hyaline membrane disease. N Y State J Med. 1971 Apr 15;71(8):872-5.
Patil BM, Sane SY. Pathology of hyaline membrane disease in neonates. Indian J Pathol
Microbiol. 1983 Jul;26(3):209-12.
Perlman M, Kirpalani HM, Moore AM. Residents Handbook of Neonatology. 2d Ed. BC
Decker Inc. Saint Louis, 1999.
Rossello JD, Hayward PE, Martell M, et alHyaline membrane disease (HMD) therapy in
Latin America: impact of exogenous surfactant administration on newborn survival,
morbidity and use of resources. J Perinat Med. 1997;25(3):280-7.
Rubaltelli FF, Bonafe L, Tangucci M, Spagnolo A, Dani C. Epidemiology of neonatal
acute respiratory disorders. A multicenter study on incidence and fatality rates of neonatal acute respiratory disorders according to gestational age, maternal age, pregnancy com- plications and type of delivery. Italian Group of Neonatal Pneumology. Biol
Neonate. 1998;74(1):7-15.
Smith BT, Worthington D, Maloney AH. Fetal lung maturation. III. The amniotic uid
cortisol/cortisone ratio in preterm human delivery and the risk of respiratory distress
syndrome. Obstet Gynecol. 1977 May;49(5):527-31.
131
83.
84.
85.
Whittle MJ, Wilson AI, Whiteld CR. Amniotic uid phosphatidylglycerol: an early indicator of fetal lung maturity. Br J Obstet Gynaecol. 1983 Feb;90(2):134-8.
Wolfson SL, Frech R, Hewitt C, Shanklin DR. Radiographic diagnosis of hyaline membrane disease. Radiology. 1969 Aug;93(2):339-43.
Zakia S, Talib VH, Kshirsagar VH, Patil SD, Deshpande MS, Sharma KD. Hyaline membrane disease in the newborn. Indian Pediatr. 1973 Dec;10(12):701-5.
Pneumonia perinatal
86.
87.
88.
89.
90.
91.
92.
Taquipnia transitria
93.
94.
95.
96.
97.
98.
99.
100.
101.
102.
103.
104.
105.
132
Avery ME. Transient tachypnea of the newborn infant. Am J Dis Child 1966;111:380
Bucciarelli RL, et al. Persistence of fetal cardiopulmonary circulation: one manifestation
of transient tachypnea of the newborn Pediatrics 1976;28:192.
Cerezo R.Taquipnea transitoria del recin nacido. En Medicina Neonatal 2 Ed. Cerezo R, Figueroa R Eds. Libreras Paris, Guatemala 1994. pp 305-6
Demissie K, Marcella SW, Breckenridge MB, Rhoads GG. Maternal asthma and transient tachypnea of the newborn. Pediatrics. 1998 Jul;102(1 Pt 1):84-90.
Fagiani G, Figueroa R, Cerezo R. Uso de furosemida en taquipnea transitoria del recin
nacido. Guat Pediatr 1988;10:27.
Ghidini A, Hicks C, Lapinski RH, Lockwood CJ. Morbidity in the preterm infant with
mature lung indices. Am J Perinatol. 1997 Feb;14(2):75-8.
Greenough A, Lagercrantz H. Catecholamine abnormalities in transient tachypnoea of
the premature newborn. J Perinat Med. 1992;20(3):223-6.
Gross TL, Sokol RJ, Kwong MS, Wilson M, Kuhnert PM. Transient tachypnea of the
newborn: the relationship to preterm delivery and signicant neonatal morbidity. Am J
Obstet Gynecol. 1983 Jun 1;146(3):236-41.
Halliday HL, McClure G, Reid MM.Transient tachypnoea of the newborn: two distinct
clinical entities? Arch Dis Child. 1981 May;56(5):322-5.
Heaf DP, Belik J, Spitzer AR, Gewitz MH, Fox WW. Changes in pulmonary function during the diuretic phase of respiratory distress syndrome. J Pediatr. 1982
Jul;101(1):103-7.
Patel DM, Donovan EF, Keenan WJ. Transient respiratory difculty following cesarian
delivery. Biol Neonate. 1983;43(3-4):146-51.
Rawlings JS, Smith FR. Transient tachypnea of the newborn. An analysis of neonatal
and obstetric risk factors. Am J Dis Child. 1984 Sep;138(9):869-71.
Ross BS, Pollak A, Oh W. The pharmacologic effects of furosemide therapy in the lowbirth-weight infant. J Pediatr. 1978 Jan;92(1):149-52.
106.
Tudehope DI, Smyth MH. Is transient tachypnoea of the newborn always a benign
disease? Report of 6 babies requiring mechanical ventilation. Aust Paediatr J. 1979
Sep;15(3):160-5.
Apneia
107.
108.
109.
110.
111.
112.
113.
114.
115.
116.
117.
118.
119.
120.
121.
122.
123.
124.
125.
126.
127.
128.
Aggarwal R, Singhal A, Deorari AK, Paul VK. Apnea in the newborn. Indian J Pediatr.
2001 Oct;68(10):959-62.
Al-Aif S, Alvaro R, Manfreda J, Kwiatkowski K, Cates D, Rigatto H. Inhalation of low
(0.5%-1.5%) CO2 as a potential treatment for apnea of prematurity. Semin Perinatol.
2001 Apr;25(2):100-6.
Bhatia J. Current options in the management of apnea of prematurity. Clin Pediatr
(Phila). 2000 Jun;39(6):327-36.
Bhatt-Mehta V, Schumacher RE. Treatment of apnea of prematurity. Paediatr Drugs.
2003;5(3):195-210.
Carnielli VP,Verlato G, Benini F, et al. Metabolic and respiratory effects of theophylline
in the preterm infant. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2000 Jul;83(1):F39-43.
Curzi-Dascalova L, Bloch J, Vecchierini M, Bedu A, Vignolo P. Physiological para- meters evaluation following apnea in healthy premature infants. Biol Neonate. 2000
May;77(4):203-11.
Dutta S. High-ow nasal cannula versus nasal continuous positive airway pressure in the
manage- ment of apnea of prematurity. Pediatrics. 2002 Apr;109(4):718-9.
Gannon BA.Theophylline or caffeine: which is best for apnea of prematurity? Neonatal
Netw. 2000 Dec;19(8):33-6.
Hascoet JM, Hamon I, Boutroy MJ. Risks and benets of therapies for apnoea in premature infants. Drug Saf. 2000 Nov;23(5):363-79.
Henderson-Smart DJ, Osborn DA. Kinesthetic stimulation for preventing apnea in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2002;(2):CD000373.
Henderson-Smart DJ, Steer PA. Doxapram treatment for apnea in preterm infants.
Cochrane Database Syst Rev. 2001;(4):CD000074.
Henderson-Smart DJ, Steer P. Doxapram versus methylxanthine for apnea in preterm
infants. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(4):CD000075.
Henderson-Smart DJ, Steer P. Methylxanthine treatment for apnea in preterm infants.
Cochrane Database Syst Rev. 2001;(3):CD000140.
Henderson-Smart DJ, Subramanian P, Davis PG Continuous positive airway pressure versus theophylline for apnea in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev.
2000;(2): CD001072.
Lemyre B, Davis PG, De Paoli AG. Nasal intermittent positive pressure ventilation (NIPPV) versus nasal continuous positive airway pressure (NCPAP) for apnea of pre- maturity. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(3):CD002272
Matiz A, Roman EA. Apnea. Pediatr Rev. 2003 Jan;24(1):32-4; discussion 32-4.
ODonnell J, Finer NN, Rich W, Barshop BA, Barrington KJ. Role of L-carnitine in apnea
of prematurity: a randomized, controlled trial. Pediatrics. 2002 Apr;109 (4):622- 6.
Osborn DA, Henderson-Smart DJ. Kinesthetic stimulation versus theophylline for apnea
in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2):CD000502.
Payer C, Urlesberger B, Pauger M, Muller W. Apnea associated with hypoxia in preterm
infants: impact on cerebral blood volume. Brain Dev. 2003 Jan;25(1):25-31.
Pichler G, Schmolzer G, Muller W, Urlesberger B. Body position-dependent changes in cerebral hemodynamics during apnea in preterm infants. Brain Dev. 2001
Oct;23(6):395-400.
Theobald K, Botwinski C, Albanna S, McWilliam P. Apnea of prematurity: diagnosis, implications for care, and pharmacologic management. Neonatal Netw. 2000
Sep;19(6):17-24.
Westkamp E, Soditt V, Adrian S, Bohnhorst B, Groneck P, Poets CF. Blood transfusion
in anemic infants with apnea of prematurity. Biol Neonate. 2002;82(4):228-32.
133
Pneumotrax e pneumomediastino
129.
130.
131.
132.
133.
134.
135.
136.
137.
138.
Ainsworth AP, Ruager AR, Holtved E. Neonatal pneumothorax Ugeskr Laeger. 2000
Dec 4;162(49):6679-82.
Arda IS, Gurakan B, Aliefendioglu D,Tuzun M.Treatment of pneumothorax in newborns: use of venous catheter versus chest tube. Pediatr Int. 2002 Feb;44(1):78-82.
Boyle KM, Baker VL, Cassaday CJ. Neonatal pulmonary disorders. In Perinatal and pediatric
respiratory care, Bernhart SL ed. WB Saunders Company, Philadelphia 1995, pp 445-79.
Cerezo R. Neumotrax y neumomediastino. En Medicina Neonatal 2 Ed. Cerezo R,
Figueroa R Eds. Libreras Paris, Guatemala 1994. pp 330-1.
Hansen TG, Jepsen SB, Schierbeck J, Andersen PK. Neonatal pneumothorax Ugeskr
Laeger. 2001 Feb 12;163(7):936-7.
Ilce Z, Gundogdu G, Kara C, Ilikkan B, Celayir S. Which patients are at risk? Evaluation of the morbility and mortality in newborn pneumothorax. Indian Pediatr. 2003
Apr;40(4):325-8.
Kresmery P. Pneumothorax in the newborn. Neonatal Netw. 2000 Jun;19 (4):57, 62-3.
Silverman GA. Escapes areos: neumotrax, ensema intersticial pulmonary, neumome diastino y neumopericardio. En Manual de cuidados neonatales 3a. Ed. Cloherty
JP Ed. Masson SA, Barcelona 1999, pp 406-413.
Taeusch HW, Avery ME. Neumotrax y otros problemas de extravasacin de aire. En
Compendio de Neonatologa de Avery 7 Ed. Taeusch HW, Avery ME Eds. Ed. Harcourt SA, Madrid 2001, pp 241-5
Walker MW, Shoemaker M, Riddle K, Crane MM, Clark R. Clinical process improvement: reduction of pneumothorax and mortality in high-risk preterm infants. J Perinatol. 2002 Dec;22(8):641-5.
Hrnia diafragmtica
139.
140.
141.
142.
143.
144.
145.
146.
147.
148.
149.
150.
151.
134
152.
153.
154.
155.
156.
157.
158.
159.
160.
161.
162.
163.
164.
165.
166.
Karamanoukian HL, Glick PL. Congenital diaphragmatic hernia. Ann Thorac Surg. 2003
Mar;75(3):1059-60.
Kluth D, Keijzer R, Hertl M,Tibboel D. Embryology of congenital diaphragmatic hernia.
Semin Pediatr Surg. 1996 Nov;5(4):224-33.
Langham MR Jr, Kays DW, Beierle EA,Twenty years of progress in congenital diaphragmatic hernia at the University of Florida. Am Surg. 2003 Jan;69(1):45-52.
Maffuz-Aziz A, Mier-y-Diaz J, Blanco-Benavides R. Diaphragmatic hernia Rev Gas- troenterol Mex. 2002 Jul-Sep;67(3):211.
Martinez-Frias ML, Prieto L, Urioste M, Bermejo E. Clinical/epidemiological analysis of
congenital anomalies associated with diaphragmatic hernia. Am J Med Genet. 1996
Mar 1;62(1):71-6.
Mathur PS, Dave DS, Kochar S. Congenital diaphragmatic hernia. Indian Pediatr. 1969
Dec;6(12):808-11.
Moreno CN, Iovanne BA. Congenital diaphragmatic hernia: Part I. Neonatal Netw.
1993 Feb;12(1):19-30.
No authors listed. Congenital diaphragmatic hernia Ann Anesthesiol Fr.
1980;21(2):113- 41.
Poley MJ, Stolk EA, Tibboel D, Molenaar JC, Busschbach JJ. The cost-effectiveness of
treatment for congenital diaphragmatic hernia. J Pediatr Surg. 2002 Sep;37 (9):1245-52.
Ruseva R, Koleva V. The prognostic indices in congenital diaphragmatic hernia. Its management Akush Ginekol (Soia). 1997;36(2):15-7.
Sharma D, Saxena A, Raina VK. Congenital diaphragmatic hernia occulta.Indian J
Pediatr. 2000 Jan;67(1):69-71.
Shimizu N, Okabe K. Diaphragmatic hernia Ryoikibetsu Shokogun Shirizu. 1994;(4):8036.
Smith NP, Jesudason EC, Losty PD. Congenital diaphragmatic hernia. Paediatr Respir
Rev. 2002 Dec;3(4):339-48.
Sydorak RM, Harrison MR. Congenital diaphragmatic hernia: advances in prenatal therapy. World J Surg. 2003 Jan;27(1):68-76.
Wallraff J, Roszel A. Congenital diaphragmatic hernia Anat Anz. 1972;132 (1):149-53.
Hemorragia pulmonar
167.
168.
169.
170.
171.
172.
173.
174.
175.
176.
Adamson TM, Boyd RD, Normand IC, Reynolds EO, Shaw JL. Haemorrhagic pulmonary oedema (massive pulmonary haemorrhage) in the newborn. Lancet. 1969 Mar
8;1(7593):494-5.
Boothby CB, DeSa DJ. Massive pulmonary haemorrhage in the newborn. A changing
pattern. Arch Dis Child. 1973 Jan;48(1):21-30.
Ceballos R. Aspiration of maternal blood in the etiology of massive pulmonary hemorrhage in the newborn infant. J Pediatr. 1968 Mar;72(3):390-3.
Chessells JM, Hardisty RM. Bleeding problems in the newborn infant. Prog Hemost
Thromb. 1974;2(0):333-61.
Cole VA, Normand IC, Reynolds EO, Rivers RP. Pathogenesis of hemorrhagic pul- monary edema and massive pulmonary hemorrhage in the newborn. Pediatrics. 1973
Feb;51(2):175-87.
Fedrick J, Butler NR. Certain causes of neonatal death. IV. Massive pulmonary haemorrhage. Biol Neonate. 1971;18(3):243-62.
Gerard P, Ben Cheikh T. Massive pulmonary hemorrhage in newborn infants. Etiologic
clinical considerations apropos of 24 fatal cases Tunis Med. 1975 Jul-Aug;53(4):255-8.
Liberatore A, Carrera G, Riboni G, De Simoni M, Pescalli P. Pulmonary hemorrhage in
the newborn infan Minerva Pediatr. 1984 Mar 31;36(6):307-11.
No authors listed. Massive pulmonary haemorrhage in the newborn. Br Med J. 1973
Sep 15;3(5880):553-4.
Trompeter R,Yu VY, Aynsley-Green A, Roberton NR. Massive pulmonary haemorrhage
in the newborn infant. Arch Dis Child. 1975 Feb;50(2):123-7.
135
Cardiopatas congnitas
177.
178.
179.
180.
181.
182.
183.
184.
185.
186.
Boxt LM, Rozenshtein A. MR imaging of congenital heart disease. Magn Reson Imaging Clin N Am. 2003 Feb;11(1):27-48.
Deaneld J, Thaulow E, Warnes C, et al. Management of grown up congenital heart
disease. Eur Heart J. 2003 Jun;24(11):1035-84.
Lewin MB.The genetic basis of congenital heart disease. Pediatr Ann. 2000
Aug;29(8):469- 80.
Miyague NI, Cardoso SM, Meyer F, Ultramari FT, Araujo FH, Rozkowisk I, Toschi AP.
Epidemiological study of congenital heart defects in children and adolescents. Analysis
of 4,538 cases. Arq Bras Cardiol. 2003 Mar;80(3):269-78.
Nadas AS, Fyler DC. Pediatric Cardiology. WB Saunders Co. Philadelphia, 1998.
Park M. The Pediatric Cardiology Handbook. Mosby Year Book, St. Louis, 1991.
Perlman M, Kirpalani HM, Moore A. Critical care of the neonate with congenital heart
disease, In Residents Handbook of Neonatology2d Ed. Perlman, Kirpalani, Moore Eds.
BC Decker Inc. Saint Luois, 1999, pp241-269
Strauss AW, Johnson MC. The genetic basis of pediatric cardiovascular disease. Semin
Perinatol. 1996 Dec;20(6):564-76.
Strife JL, Sze R Radiographic evaluation of the neonate with congenital heart disease.W.
Radiol Clin North Am. 1999 Nov;37(6):1093-107.
Van Praagh S, OSullivan J, Brili S,Van Praagh R. Congenital Herat disease. Am Herat J
1996;132:382-90.
Cistos pulmonares
187.
188.
189.
190.
191.
192.
Bale PM. Congenital cystic malformation of the lung. A form of congenital bronchiolar
(adenomatoid) malformation. Am J Clin Pathol. 1979 Apr;71(4):411-20.
Esposito G, De Luca U, Cigliano B, Ascione G, Di Tuoro A. Congenital cystic adenomatoid malformation of the lung Chir Pediatr. 1985;26(6):321-7.
Halloran LG, Silverberg SG, Salzberg AM. Congenital cystic adenomatoid malformation
of the lung. A surgical emergency. Arch Surg. 1972 May;104(5):715-9.
Horak E, Bodner J, Gassner I, et al. Congenital cystic lung disease: diagnostic and therapeutic considerations. Clin Pediatr (Phila). 2003 Apr;42(3):251-61.
Olson JL, Mendelsohn G. Congenital cystic adenomatoid malformation of the lung.
Arch Pathol Lab Med. 1978 May;102(5):248-51.
Ostor AG, Fortune DW. Congenital cystic adenomatoid malformation of the lung. Am
J Clin Pathol. 1978 Oct;70(4):595-604.
Hipoplasia pulmonar
193.
194.
195.
196.
197.
198.
199.
136
Aspillaga C, Vial MT. Pulmonary hypoplasia of the newborn infant in a pregnancy complicated with ovular premature rupture and oligohydramnios Rev Chil Obstet Ginecol.
1995;60(2):131-4.
Helms P, Stocks J. Lung function in infants with congenital pulmonary hypoplasia. J
Pediatr. 1982 Dec;101(6):918-22.
Hislop A, Hey E, Reid L. The lungs in congenital bilateral renal agenesis and dysplasia.
Arch Dis Child. 1979 Jan;54(1):32-8.
Husain AN, Hessel RG. Neonatal pulmonary hypoplasia: an autopsy study of 25 cases.
Pediatr Pathol. 1993 Jul-Aug;13(4):475-84.
Kramer B, Speer CP. Lung hypoplasia: an underestimated diagnosis? Z Geburtshilfe
Neonatol. 1999 Jul-Aug;203(4):143-51.
Nakamura Y, Harada K, Yamamoto I, et al. Human pulmonary hypoplasia. Statistical,
morphological, morphometric, and biochemical study. Arch Pathol Lab Med. 1992
Jun;116(6):635-42.
Wigglesworth JS, Desai R, Guerrini P. Fetal lung hypoplasia: biochemical and structural
variations and their possible signicance. Arch Dis Child. 1981 Aug;56 (8):606-15.
Atresia de coanas
200.
201.
202.
203.
204.
205.
206.
207.
Friedman NR, Mitchell RB, Bailey CM, Albert DM, Leighton SE. Management and outcome of choanal atresia correction. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 2000 Jan 30;52(1):4551.
Keller JL, Kacker A. Choanal atresia, CHARGE association, and congenital nasal stenosis. Otolaryngol Clin North Am. 2000 Dec;33(6):1343-51.
Leraillez J. Neonatal nasal obstruction Arch Pediatr. 2001 Feb;8(2):214-20.
Panda NK, Narang A, Srinivas S. Bilateral congenital choanal atresia. Indian J Pediatr.
2002 Oct;69(10):917-20.
Samadi DS, Shah UK, Handler SD. Choanal atresia: a twenty-year review of medical
comorbidities and surgical outcomes. Laryngoscope. 2003 Feb;113(2):254-8.
Triglia JM, Nicollas R, Roman S, Paris J. Choanal atresia: therapeutic management and
results Rev Laryngol Otol Rhinol (Bord). 2003;124(1):65-9.
Walsh S. Infant with feeding difculties. J Pediatr Health Care. 2002 Jul-Aug;16(4):204,
209-10.
Yadav SP,Yadav R, Singh J, Asruddin. Bilateral choanal atresiarespiratory emergency
in a neonate. J Indian Med Assoc. 2001 Dec;99(12):710-1.
Boletim de Silverman-Andersen
214.
Vmitos
215.
216.
217.
218.
219.
220.
221.
222.
223.
224.
225.
Below ME. One-month-old infant with vomiting. Indiana Med. 1990 Apr;83(4):258- 9.
Berseth CL. Gastrointestinal motility in the neonate. Clin Perinatol 1996;23:179-90.
Duhamel JF.Vomiting in the newborn and child (with the treatment). Diagnostic orientation Rev Prat. 2003 Jan 15;53(2):199-203.
Foley LC, Slovis TL, Campbell JB, Strain JD, Harvey LA, Luckey DW. Evaluation of the
vomiting infant. Am J Dis Child. 1989 Jun;143(6):660-1.
Gurry DL.Vomiting in the newborn. Med J Aust. 1972 Sep 2;2(10):541-3.
Mathe JC.Vomiting in infants Soins. 1979 Feb 5;24(3):27-31.
Patrick MK.Vomiting and diarrhoea. Aust Fam Physician. 1994 Oct;23(10):1913, 1916- 9.
Scarzella M, Gandini D. Functional causes of vomiting in the newborn and the infant
Minerva Pediatr. 1968 Jun 23;20(25):1265-74.
Toccalino H, Licastro R, Guastavino E, et al.Vomiting and regurgitation. Clin Gastroenterol. 1977 May;6(2):267-82.
Warlin AS.Vomiting in infants Inrm Fr. 1977 Feb;(182):19-22.
Weinberger E,Winters WD. Abdominal pain & vomiting in infants & children: imaging
evaluation. Compr Ther. 1997 Oct;23(10):679-86.
137
226.
Yadav K, Sandhu SK. Vomiting in the newborn infant. Indian J Pediatr. 1979
Oct;46(381):379-83.
Frequncia respiratria
227.
228.
229.
230.
231.
232.
233.
234.
235.
236.
237.
238.
239.
240.
241.
Berman S, Simoes EA, Lanata C. Respiratory rate and pneumonia in infancy. Arch Dis
Child. 1991 Jan;66(1):81-4.
Campbell H, Byass P, Lamont AC, Forgie IM, ONeill KP, Lloyd-Evans N, Greenwood
BM. Assessment of clinical criteria for identication of Severe acute lower respiratory
tract infections in children. Lancet. 1989 Feb 11;1(8633):297-9.
Campbell H, Byass P, ODempsey TJ. Effects of body temperature on respiratory rate in
young children. Arch Dis Child. 1992 May;67(5):664.
Cherian T, John TJ, Simoes E, Steinhoff MC, John M. Evaluation of simple clinical
signs for the diagnosis of acute lower respiratory tract infection. Lancet. 1988 Jul
16;2(8603):125-8.
Falade AG,Tschappeler H, Greenwood BM, Mulholland EK. Use of simple clinical signs
to predict pneumonia in young Gambian children: the influence of malnutrition. Bull
World Health Organ. 1995;73(3):299-304.
Gupta D, Mishra S, Chaturvedi P. Fast breathing in the diagnosis of pneumoniaa reassessment. J Trop Pediatr. 1996 Aug;42(4):196-9.
Harari M, Shann F, Spooner V, Meisner S, Carney M, de Campo J. Clinical signs of
pneumonia in children. Lancet. 1991 Oct 12;338(8772):928-30.
Leventhal JM. Clinical predictors of pneumonia as a guide to ordering chest roentgenograms. Clin Pediatr (Phila). 1982 Dec;21(12):730-4.
Mulholland EK, Simoes EA, Costales MO, McGrath EJ, Manalac EM, Gove S. Standardized diagnosis of pneumonia in developing countries. Pediatr Infect Dis J. 1992
Feb;11(2):77-81.
ODempsey TJ, Laurence BE, McArdle TF, Todd JE, Lamont AC, Greenwood BM. The
effect of temperature reduction on respiratory rate in febrile illnesses. Arch Dis Child.
1993 Apr;68(4):492-5.
Redd SC,Vreuls R, Metsing M, Mohobane PH, Patrick E, Moteetee M. Clinical signs
of pneumonia in children attending a hospital outpatient department in Lesotho. Bull
World Health Organ. 1994;72(1):113-8.
Shann F.WHO denition of tachypnoea in children. Lancet. 1992 Jan 18;339(8786):1767 1257 Shann F, Barker J, Poore P. Clinical signs that predict death in children with
severe pneumonia. Pediatr Infect Dis J. 1989 Dec;8(12):852-5.
Singhi S, Dhawan A, Kataria S, Walia BN. Clinical signs of pneumonia in infants under
2 months. Arch Dis Child. 1994 May;70(5):413-7.
The WHO Young Infant Study Group. Clinical prediction of serious bacterial infections
in young infants in developing countries. Pediatric Infectious Disease Journal 1999;18
Suppl 8:S23-31.
Usha N, Katariya S, Walia BN. Simple clinical signs of lower respiratory infection. Trop
Doct. 1990 Oct;20(4):158-60.
Convulses neonatais
242.
243.
244.
245.
246.
247.
138
Boylan GB, Rennie JM, Pressler RM,Wilson G, Morton M, Binnie CD. Phenobarbitone, neonatal seizures, and video-EEG. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2002 May;86(3): F165-70.
Brunquell PJ, Glennon CM, DiMario FJ Jr, Lerer T, Eisenfeld L. Prediction of outcome
based on clinical seizure type in newborn infants. J Pediatr. 2002 Jun;140(6):707-12.
Collins R, Feely M. Practical diagnosis and management of seizures. Practitioner. 2002
Mar;246(1632):188-94.
Holden KR, Freeman JM. Neonatal seizures and their treatment. Clin Perinatol. 1975
Mar;2(1):3-13.
Kramer U. Neonatal seizures Harefuah. 2002 Sep;141(9):815-9, 857.
Laroia N. Current controversies in diagnosis and management of neonatal seizures.
Indian Pediatr. 2000 Apr;37(4):367-72.
248.
249.
250.
251.
252.
253.
254.
255.
256.
257.
258.
259.
260.
261.
262.
263.
264.
265.
266.
Levene M.The clinical conundrum of neonatal seizures. Arch Dis Child Fetal Neonatal
Ed. 2002 Mar;86(2):F75-7.
Massingale TW, Buttross S. Survey of treatment practices for neonatal seizures. J Perinatol. 1993 Mar-Apr;13(2):107-10.
Mayes C,Yarr J, Spence D,Tubman R, Halliday HL. Neonatal seizures-management and
outcome in a regional unit. Ir Med J. 2002 Apr;95(4):122-3.
Miller SP, Shevell MI. Neonatal seizures: unusual causes. Semin Pediatr Neurol. 1999
Sep;6(3):130-6; discussion 136-7.
Miura H. Neonatal seizures Ryoikibetsu Shokogun Shirizu. 2002;(37 Pt 6):201-4.
Mizrahi EM, Clancy RR. Neonatal seizures: early-onset seizure syndromes and their consequences for development. Ment Retard Dev Disabil Res Rev. 2000;6 (4):229-41.
Mizrahi EM, Kellaway P. Characterization and classication of neonatal seizures. Neurology. 1987 Dec;37(12):1837-44.
Mustonen K, Mustakangas P, Uotila L, Muir P, Koskiniemi M.Viral infections in neonates with seizures. J Perinat Med. 2003;31(1):75-80.
Sood A, Grover N, Sharma R. Biochemical abnormalities in neonatal seizures. Indian J
Pediatr. 2003 Mar;70(3):221-4.
Painter MJ, Alvin J. Neonatal Seizures. 1092-8480. 2001 May;3(3):237-248.
Painter MJ, Gaus LM. Neonatal seizures: diagnosis and treatment. J Child Neurol. 1991
Apr;6(2):101-8.
Painter MJ, Bergman I, Crumrine P. Neonatal seizures. Pediatr Clin North Am. 1986
Feb;33(1):91-109.
Rennie JM, Boylan GB. Neonatal seizures and their treatment. Curr Opin Neurol. 2003
Apr;16(2):177-81.
Rufo-Campos M, Gonzalez Meneses-Lopez A, Rangel-Pineda C. Cerebral seizures in
neonatal period: semiology, evolution and factors of inuence Rev Neurol. 2000 Aug
16-31;31(4):301-6.
Scher MS. Seizures in the newborn infant. Diagnosis, treatment, and outcome. Clin
Perinatol. 1997 Dec;24(4):735-72.
Sridhar K, Kumar P, Katariya S, Narang A. Postasphyxial encephalopathy in preterm
neonates. Indian J Pediatr. 2001 Dec;68(12):1121-5.
Stafstrom CE. Neonatal seizures. Pediatr Rev. 1995 Jul;16(7):248-55; quiz 256.
Tharp BR. Neonatal seizures and syndromes. Epilepsia. 2002;43 Suppl 3:2-10.
Upadhyay A, Aggarwal R, Deorari AK, Paul VK. Seizures in the newborn. Indian J Pediatr. 2001 Oct;68(10):967-72.
268.
269.
Blowes R Yiallouros P, Milner AD. Lung sounds in neonates with and without anW,
added dead space. Pediatr Pulmonol. 1995 Jun;19(6):348-54. Elphick HE, Ritson S,
Rodgers H, Everard ML. When a wheeze is not a wheeze: acoustic analysis of breath
sounds in infants. Eur Respir J. 2000 Oct;16(4):593-7.
Mori M. Origin of normal breath sounds and abnormal lung sounds (crackles and wheezes) Kokyu To Junkan. 1983 May;31(5):493-501.
Pasterkamp H, Fenton R, Leahy F, Chernick V. Spectral analysis of breath sounds in
normal newborn infants. Med Instrum. 1983 Sep-Oct;17(5):355-7.
Cianose
270.
271.
272.
273.
139
274.
275.
Palidez (anemia)
276.
277.
278.
279.
280.
281.
282.
283.
284.
285.
286.
287.
288.
289.
290.
291.
292.
293.
Alkalay AL, Galvis S, Ferry DA, Simmons CF, Krueger RC Jr. Hemodynamic changes in
anemic premature infants: are we allowing the hematocrits to fall too low? Pediatrics.
2003 Oct;112(4):838-45.
Attias D. Pathophysiology and treatment of the anemia of prematurity. J Pediatr Hematol Oncol. 1995 Feb;17(1):13-8.
Carbonell-Estrany X, Figueras-Aloy J. Anaemia of prematurity: treatment with erythropoietin. Early Hum Dev. 2001 Nov;65 Suppl:S63-7.
Doyle JJ.The role of erythropoietin in the anemia of prematurity. Semin Perinatol. 1997
Feb;21(1):20-7.
Doyle JJ, Zipursky A. Neonatal blood disorders. In Sinclair JC, Bracken MB, editors.
Effective care of the newborn infant. London (UK): Oxford University Press;1992.
p.425-51.
Hirt A. Diagnosis of anemia in childhood Schweiz Rundsch Med Prax. 2002 Oct
30;91(44):1845-9.
Humbert J, Wacker P. Common anemias in neonatology Schweiz Rundsch Med Prax.
1999 Jan 28;88(5):164-71.
Kling PJ,Winzerling JJ. Iron status and the treatment of the anemia of prematurity. Clin
Perinatol. 2002 Jun;29(2):283-94.
Lokeshwar MR, Dalal R, Manglani M, Shah N. Anemia in newborn. Indian J Pediatr.
1998 Sep-Oct;65(5):651-61.
Lozoff B, De Andraca I, Castillo M, Smith JB, Walter T, Pino P. Behavioral and developmental effects of preventing iron-deciency anemia in healthy full-term infants. Pediatrics. 2003 Oct;112(4):846-54.
Matsunaga AT, Lubin BH. Hemolytic anemia in the newborn. Clin Perinatol. 1995
Sep;22(3):803-28.
Naulaers G, Barten S,Vanhole C,Verhaeghe J, Devlieger H. Management of severe neonatal anemia due to fetomaternal transfusion. Am J Perinatol. 1999;16 (4):193-6.
Perlman M, Kirpalani HM, Moore AM. Hemoatologic disorders: anemia. In Residents
Handbook of Neonatology. 2nd Ed. Perlman, Kirpalani & Moore, editors. BC Decker
Inc. Saint Louis 1999. p.187-96
Salsbury DC. Anemia of prematurity. Neonatal Netw. 2001 Aug;20(5):13-20.
Sekretar LB. The risk factors for early anemia in premature infants Lik Sprava. 1998
Aug;(6):114-7.
Shannon KM. Anemia of prematurity: progress and prospects. Am J Pediatr Hematol
Oncol. 1990 Spring;12(1):14-20.
Thom R, Parnell W, Broadbent R, Heath AL. Predicting iron status in low birthweight
infants. J Paediatr Child Health. 2003 Apr;39(3):173-6.
Wee LY, Fisk NM. The twin-twin transfusion syndrome. Semin Neonatol. 2002
Jun;7(3):187-202.
Zonas de ictercia
294.
Kramer LI. Advancement of dermal icterus in the jaundiced newborn. Am J Dis Child
1969; 118: 454.
Ictercia
295.
296.
140
Agrawal R, Aggarwal R, Deorari AK, Paul VK. Jaundice in the newborn. Indian J Pediatr.
2001 Oct;68(10):977-80.
Agarwal R, Deorari AK. Unconjugated hyperbilirubinemia in newborns: current pers
pective. Indian Pediatr. 2002 Jan;39(1):30-42.
297.
298.
299.
300.
301.
302.
303.
304.
305.
306.
307.
308.
309.
310.
311.
312.
313.
314.
315.
316.
317.
318.
319.
320.
321.
322.
323.
324.
Agarwal R, Kaushal M, Aggarwal R, Paul VK, Deorari AK. Early neonatal hyperbilirubinemia using rst day serum bilirubin level. Indian Pediatr. 2002 Aug;39(8):724-30.
Ahlfors CE. Bilirubin-albumin binding and free bilirubin. J Perinatol. 2001 Dec;21 Suppl
1:S40-2; discussion S59-62.
Basu K, Das PK, Bhattacharya R, Bhowmik PK. A new look on neonatal jaundice. J
Indian Med Assoc. 2002 Sep;100(9):556-60, 574.
Bhutani VK, Johnson LH. Jaundice technologies: prediction of hyperbilirubinemia in term
and near-term newborns. J Perinatol. 2001 Dec;21 Suppl 1:S76-82; discussion S83-7.
Bhutani VK, Johnson LH. Newborn jaundice and kernicterushealth and societal perspectives. Indian J Pediatr. 2003 May;70(5):407-16.
Blackwell JT. Management of hyperbilirubinemia in the healthy term newborn. J Am
Acad Nurse Pract. 2003 May;15(5):194-8.
Bratlid D. Criteria for treatment of neonatal jaundice. J Perinatol. 2001 Dec;21 Suppl
1:S88-92; discussion S104-7.
Dzinovic A, Heljic S, Maksic H, Hrnjic Z. Neonatal hyperbilirubinemia: evaluation and
treatment Med Arh. 2002;56(3 Suppl 1):44-5.
Gartner LM. Breastfeeding and jaundice. J Perinatol. 2001 Dec;21 Suppl 1:S25-9; discussion S35-9.
Geiger AM, Petitti DB,Yao JF. Rehospitalisation for neonatal jaundice: risk factors and
outcomes. Paediatr Perinat Epidemiol. 2001 Oct;15(4):352-8.
Gendre S, Haon V. Neonatal jaundice Rev Inrm. 2002 Feb;(78):43-5.
Gourley GR. Breast-feeding, neonatal jaundice and kernicterus. Semin Neonatol. 2002
Apr;7(2):135-41.
Hansen TW. Bilirubin brain toxicity. J Perinatol. 2001 Dec;21 Suppl 1:S48-51; discussion S59-62.
Hansen TW. Kernicterus: an international perspective. Semin Neonatol. 2002
Apr;7(2):103-9.
Hansen TW. Mechanisms of bilirubin toxicity: clinical implications Clin Perinatol. 2002
Dec;29(4):765-78.
Kaplan M, Muraca M, Hammerman C, et al. Imbalance between production and conjugation of bilirubin: a fundamental concept in the mechanism of neonatal jaundice.
Pediatrics. 2002 Oct;110(4):e47.
Ludington-Hoe SM, Swinth JY. Kangaroo mother care during phototherapy: effect on
bilirubin prole. Neonatal Netw. 2001 Aug;20(5):41-8.
Mazzi E. Ictericia neonatal. En Perinatologa2a Ed. Mazzi E, Sandoval O Eds. Elite
Impresiones, Bolivia 2002, p. 482-501.
No authors listed. Information from your family doctor. Jaundice and your baby. Am
Fam Physician. 2002 Feb 15;65(4):613-4.
Oh W, Tyson JE, Fanaroff AA, ET AL. Association between peak serum bilirubin and
neurodevelopmental outcomes in extremely low birth weight infants. Pediatrics. 2003
Oct;112(4):773-9.
Porter ML, Dennis BL. Hyperbilirubinemia in the term newborn. Am Fam Physician.
2002 Feb 15;65(4):599-606.
Sarici SU. The practice parameter for the management of hyperbilirubinaemia. Acta
Paediatr. 2002;91(4):487.
Simeoni U. Neonatal hyperbilirubinemia: myths and realities Arch Pediatr. 2002
Oct;9(10):1072-3.
Southgate WM,Wagner CL,Wagstaff P, Purohit DM. Hyperbilirubinemia in the newborn infant born at term. J S C Med Assoc. 2002 Jun;98(3):92-8.
Stevenson DK, Dennery PA, Hintz SR. Understanding newborn jaundice. J Perinatol.
2001 Dec;21 Suppl 1:S21-4; discussion S35-9.
Stevenson DK, Fanaroff AA, Maisels MJ, et al. Prediction of hyperbilirubinemia in nearterm and term infants. J Perinatol. 2001 Dec;21 Suppl 1:S63-72; discussion S83-7.
Stevenson DK,Wong RJ, Hintz SR,Vreman HJ.The jaundiced newborn. Understanding
and managing transitional hyperbilirubinemia. Minerva Pediatr. 2002 Oct;54(5):373-82.
Stokowski LA. Early recognition of neonatal jaundice and kernicterus. Adv Neonatal
Care. 2002 Apr;2(2):101-14.
141
325.
328.
329.
330.
331.
332.
333.
334.
335.
336.
337.
Brook I. Cutaneous and subcutaneous infections in newborns due to anaerobic bacteria. J Perinat Med. 2002;30(3):197-208.
Eady EA, Cove JH. Staphylococcal resistance revisited: community-acquired methicillin
resistant Staphylococcus aureusan emerging problem for the management of skin
and soft tissue infections. Curr Opin Infect Dis. 2003 Apr;16(2):103-24.
Enright AM, Prober CG. Neonatal herpes infection: diagnosis, treatment and prevention. Semin Neonatol. 2002 Aug;7(4):283-91.
Faden H. Neonatal staphylococcal skin infections. Pediatr Infect Dis J. 2003
Apr;22(4):389.
George A, Rubin G. A systematic review and meta-analysis of treatments for impetigo.
Br J Gen Pract. 2003 Jun;53(491):480-7.
Gnann JW Jr.Varicella-zoster virus: atypical presentations and unusual complications. J
Infect Dis. 2002 Oct 15;186 Suppl 1:S91-8.
Guha A, Eisenhut M, Shears P, Dalzell M. Impetigo neonatorum associated with late
onset group B streptococcal meningitis. J Infect. 2003 Aug;47(2):185-7.
Kohl S. The diagnosis and treatment of neonatal herpes simplex virus infection. Pediatr
Ann. 2002 Nov;31(11):726-32.
Sarlangue J, Boralevi F, Barba G, Leaute-Labreze C. Skin and soft tissue bacterial infections in newborns Arch Pediatr. 2001 May;8 Suppl 2:462s-464s.
Satyapal S, Mehta J, Dhurat R, Jerajani H,Vaidya M. Staphylococcal scalded skin syndrome. Indian J Pediatr. 2002 Oct;69(10):899-901.
Sharma S, Verma KK. Skin and soft tissue infection. Indian J Pediatr. 2001 Jul;68 Suppl
3: S46-50.
Vural M, Ilikkan B, Polat E, Demir T, Perk Y. A premature newborn with vesiculobullous
skin lesions. Eur J Pediatr. 2003 Mar;162(3):197-9.
Onfalite
338.
339.
340.
341.
342.
Ameh EA, Nmadu PT. Major complications of omphalitis in neonates and infants. Pediatr Surg Int. 2002 Sep;18(5-6):413-6. Epub 2002 Jun 19.
Guvenc H, Aygun AD,Yasar F, Soylu F, Guvenc M, Kocabay K. Omphalitis in term and
preterm appropriate for gestational age and small for gestational age infants. J Trop
Pediatr. 1997 Dec;43(6):368-72.
Janssen PA, Selwood BL, Dobson SR, Peacock D, Thiessen PN. To dye or not to dye: a
randomized, clinical trial of a triple dye/alcohol regime versus dry cord care. Pediatrics.
2003 Jan;111(1):15-20.
Pezzati M, Biagioli EC, Martelli E, Gambi B, Biagiotti R, Rubaltelli FF. Umbilical cord
care: the effect of eight different cord-care regimens on cord separation time and
other outcomes. Biol Neonate. 2002 Jan;81(1):38-44.
Trotter S. Management of the umbilical corda guide to best care. Midwives (Lond).
2003 Jul;6(7):308-11.
Conjuntivite
343.
344.
345.
346.
142
Aoki K. Clinical ndings in viral conjunctivitis Nippon Ganka Gakkai Zasshi. 2003
Jan;107(1):11-6.
Boyle EM, Ainsworth JR, Levin AV, Campbell AN, Watkinson M. Ophthalmic Pseudomonas infection in infancy. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2001 Sep;85(2):F139-40.
Iwata S. Ophthalmia neonatorum (neonatal conjunctivitis) Ryoikibetsu Shokogun Shirizu. 1999;(25 Pt 3):181-2.
Krasny J, Borovanska J, Hruba D. Chlamydia pneumoniae - etiology of ophthalmia
neonatorum Cesk Slov Oftalmol. 2003 Jul;59(4):240-8.
347.
348.
349.
350.
351.
352.
353.
354.
Otite mdia
355.
356.
357.
358.
359.
360.
361.
362.
363.
Bellussi L, Dhooge I, Downs MP, et al. Recent advances in otitis media. 8. Diagnosis and
screening. Ann Otol Rhinol Laryngol Suppl. 2002 Mar;188:95-101.
Behrman RE,Vaughan VC, Nelson WE. El feto y el recin nacido: otitis media. En Nelson, Tratado de Pediatra12. Ed. Behrman RE,Vaughan VC, editores, Interamericana,
Mxico DF. 1988, p.424.
Bland RD. Otitis media in the rst six weeks of life: diagnosis, bacteriology, and management. Pediatrics. 1972 Feb;49(2):187-97.
Decherd ME, Deskin RW, Rowen JL, Brindley MB.Bordetella pertussis causing otitis
media: a case report Laryngoscope. 2003 Feb;113(2):226-7.
Le Coq M, Francoise M, Badey M, Sire C. Pseudomonas aeruginosa external otitis in
four neonatesArch Pediatr. 2000 May;7(5):570-1.
Phillips BL, Bland RD. Otitis media, milk allergy, and folk medicine. Pediatrics. 1972
Aug;50(2):346.
Shurin PA, Howie VM, Pelton SI, Ploussard JH, Klein JO. Bacterial etiology of otitis media during the rst six weeks of life. J Pediatr. 1978 Jun;92(6):893-6.
Vokhidov NKh.Interpretation of leukocyte count in acute purulent otitis media in infants Vestn Otorinolaringol. 2002;(6):48-9.
Weiss PP, Nowak AJ. Pacier as a risk factor for acute otitis media. Pediatrics. 2002
Feb;109(2):351-2.
Enterocolite necrotizante
364.
365.
366.
367.
368.
369.
Banieghbal B, Schoeman L, Kalk F, da Fonseca JM, Davies MR. Surgical indications and
strategies for necrotizing enterocolitis in low income countries. World J Surg. 2002
Apr;26(4):444-7.
Berseth CL, Bisquera JA, Paje VU. Prolonging small feeding volumes early in life decreases the incidence of necrotizing enterocolitis in very low birth weight infants. Pediatrics. 2003 Mar;111(3):529-34.
Bisquera JA, Cooper TR, Berseth CL. Impact of necrotizing enterocolitis on length of stay
and hospital charges in very low birth weight infants. Pediatrics. 2002 Mar;109(3):423-8.
Bolisetty S, Lui K. Necrotizing enterocolitis in full-term neonates. J Paediatr Child Health. 2001 Aug;37(4):413-4.
Caplan MS, Amer M, Jilling T.The role of human milk in necrotizing enterocolitis. Adv
Exp Med Biol. 2002;503:83-90.
Falcao MC. Necrotizing enterocolitis: prevention is the ultimate goal. Rev Hosp Clin Fac
Med Sao Paulo. 2002 Sep-Oct;57(5):199-200.
143
370.
371.
372.
373.
374.
375.
376.
377.
378.
379.
380.
381.
382.
383.
384.
385.
144
Hallstrom M, Koivisto AM, Janas M, Tammela O. Frequency of and risk factors for
necrotizing enterocolitis in infants born before 33 weeks of gestation. Acta Paediatr.
2003;92(1):111-3.
Hsueh W, Caplan MS, Qu XW, Tan XD, De Plaen IG, Gonzalez-Crussi F. Neonatal necrotizing enterocolitis: clinical considerations and pathogenetic concepts. Pediatr Dev
Pathol. 2003 Jan-Feb;6(1):6-23.
Kliegman RM. The relationship of neonatal feeding practices and the pathogenesis and
prevention of necrotizing enterocolitis. Pediatrics. 2003 Mar;111(3):671-2.
Kosloske AM. Breast milk decreases the risk of neonatal necrotizing enterocolitis. Adv
Nutr Res. 2001;10:123-37.
Kulkarni A,Vigneswaran R. Necrotizing enterocolitis. Indian J Pediatr. 2001
Sep;68(9):847-53.
Llanos AR, Moss ME, Pinzon MC, Dye T, Sinkin RA, Kendig JW. Epidemiology of neonatal necrotising enterocolitis: a population-based study. Paediatr Perinat Epidemiol.
2002 Oct;16(4):342-9.
McGuire W, Anthony MY. Donor human milk versus formula for preventing necrotizing enterocolitis in preterm infants: systematic review. Arch Dis Child Fetal Neonatal
Ed. 2003 Jan;88(1):F11-4.
Nadler EP, Upperman JS, Ford HR. Controversies in the management of necrotizing
enterocolitis. Surg Infect (Larchmt). 2001 Summer;2(2):113-9; discussion 119-20.
Noerr B. Current controversies in the understanding of necrotizing enterocolitis. Part 1.
Adv Neonatal Care. 2003 Jun;3(3):107-20
Okuyama H, Kubota A, Oue T, Kuroda S, Ikegami R, Kamiyama M. A comparison of
the clinical presentation and outcome of focal intestinal perforation and necrotizing
enterocolitis in very-low-birth-weight neonates. Pediatr Surg Int. 2002 Dec;18(8):7046.
Ostlie DJ, Spilde TL, St Peter SD, et al. Necrotizing enterocolitis in full-term infants. J
Pediatr Surg. 2003 Jul;38(7):1039-42.
Precioso AR, Proenca RS. Necrotizing enterocolitis, pathogenesis and the protector effect of prenatal corticosteroids. Rev Hosp Clin Fac Med Sao Paulo. 2002 SepOct;57(5):243-8.
Pumberger W, Mayr M, Kohlhauser C, Weninger M. Spontaneous localized intes- tinal
perforation in very-low-birth-weight infants: a distinct clinical entity different from necrotizing enterocolitis. J Am Coll Surg. 2002 Dec;195(6):796-803.
Ruangtrakool R, Laohapensang M, Sathornkich C, Talalak P. Necrotizing enterocolitis: a comparison between full-term and pre-term neonates. J Med Assoc Thai. 2001
Mar;84(3):323-31.
Schmidt H, Abolmaali N,Vogl TJ. Pneumatosis intestinalis in the rst weeks of life. Eur
Radiol. 2002 Apr;12(4):942-5.
Tam AL, Camberos A, Applebaum H. Surgical decision making in necrotizing enterocolitis and focal intestinal perforation: predictive value of radiologic ndings. J Pediatr
Surg. 2002 Dec;37(12):1688-91.
C AP T U L O
DIARREIA
TEM DIARREIA?
SE A RESPOSTA FOR POSITIVA,
PERGUNTAR
OBSERVAR E DETERMINAR
Sinais de desidratao:
H quanto tempo?
Letrgica ou inconsciente
Inquieta ou irritada
Olhos fundos
CLASSIFICAR
A
DIARREIA
Na diarreia, a quantidade de gua das fezes maior do que a normal. reconhecida tambm como evacuaes amolecidas ou aquosas. Fezes com aspecto normal, mesmo
frequentes, no constituem diarreia e, geralmente, a quantidade de evacuaes dirias
depende da dieta e da idade da criana. Em muitas regies, a diarreia definida como
presena de trs ou mais evacuaes amolecidas em um perodo de 24 horas.1-2
As mes geralmente sabem quando seus filhos tm diarreia. Talvez digam que as fezes
so amolecidas ou aquosas e utilizem um termo local para referir-se diarreia. Os bebs
que se alimentam exclusivamente com leite materno podem ter fezes moles, porm isso
no deve ser considerado diarreia. A me de um lactente pode reconhecer a diarreia porque a consistncia e/ou a frequncia das fezes est diferente da usual.
DIARREIA
145
146
<
<
imediatamente
DIARREIA
147
Se a pele permanece elevada, ainda que brevemente, depois de solta, significa que a pele
volta lentamente ao seu estado anterior.
8.2 COMO CLASSIFICAR A DIARREIA
Alguns quadros dos sintomas principais no quadro AVALIAR E CLASSIFICAR incluem mais
de um quadro de classificao. Por exemplo, se uma criana apresenta o sintoma principal de diarreia, pode ser classificado como desidratao, diarreia prolongada e diarreia
com sangue. Como classificar a diarreia:
<
<
<
Se a criana tem sangue nas fezes, classifique-a como Diarreia com Sangue
148
SINAIS
Dois dos seguintes sinais:
Letrgico ou inconsciente
Inquieto ou irritado
Se tem olhos fundos
Sinal da prega cutnea
Suco dbil ou no consegue
mamar
CLASSIFICAR
COMO
TRATAMENTO
Referir URGENTEMENTE ao hospital, com a
me e/ou profissional de sade oferecendo soro oral
frequentemente durante o caminho
DESIDRATAO
Se:
No tem sinais suficientes para
classificar como desidratao
CLASSIFICAR
COMO
DIARREIA
PROLONGADA
TRATAMENTO
Referir URGENTEMENTE ao hospital, com a
me e/ou profissional de sade oferecendo soro oral
frequentemente durante o caminho
Aconselhar a me que continue oferecendo o peito,
se possvel
As crianas que se classificam como diarreia prolongada devem ser referidas a um hospital. Estas crianas necessitam de ateno especial para ajudar a prevenir a perda de
lquidos. Talvez seja necessria tambm uma mudana no regime alimentar e exames
laboratoriais para identificar a causa da diarreia.
DIARREIA
149
CLASSIFICAR
COMO
SINAIS
Se:
Tem sangue nas
fezes
DIARREIA
COM
SANGUE
TRATAMENTO
Classifique uma criana menor de 2 meses com diarreia e sangue nas fezes como DIARREIA COM SANGUE. No menor de 2 meses e principalmente no menor de 15 dias de
vida, o sangue nas fezes pode ser secundrio a outras patologias graves, como doena
hemorrgica do recm-nascido ou a enterocolite necrosante.
Na avaliao e classificao de diarreia, faa um crculo em torno dos sinais encontrados
e escreva a classificao no formulrio de registro de casos do exerccio.
EXERCCIO 7
Caso Glria:
Glria tem 1 ms de idade. O profissional de sade perguntou: que problemas a menina tem? A
me respondeu: Glria tem diarreia. Esta a visita inicial por esta doena.
O profissional de sade perguntou: Glria pode beber e/ou mamar no peito? A me respondeu
que sim. Apresentou vmitos? A me respondeu que no. Tem dificuldade para respirar? A
me respondeu que no. Tem tido febre ou estado muito fria? A me respondeu que no. Tem
apresentado movimentos anormais? A me respondeu que no.
O profissional observou Glria e no a achou letrgica ou inconsciente, no tinha tiragem subcostal e nem batimento de asas do nariz. No escutou gemidos, estridor ou sibilncia. Ao observar a pele de Glria, no viu cianose, palidez ou ictercia; tampouco observou sinal de infeco
localizada.
O profissional de sade determinou o peso de Glria: 3,3kg, sua estatura: 53cm. Seu permetro
ceflico: 36cm, sua frequncia respiratria: 50 por minuto e sua temperatura axilar: 37,8 C. Ao
examinar Glria, no encontrou placas brancas na boca, seu tempo de enchimento capilar foi de
1 segundo e no tinha nenhuma anomalia congnita visvel.
O profissional de sade perguntou: h quanto tempo a menina tem diarreia? A me respondeu:
h 3 dias. No havia sangue nas fezes. Os olhos de Glria pareciam fundos. O profissional perguntou: nota alguma diferena nos olhos de Glria? A me respondeu: Sim. O profissional
tracionou a pele do abdome de Glria e esta regressou lentamente sua posio inicial.
150
CLASSIFICAR
FR = ______________
Pstulas ou vesculas
na pele (numerosas
ou extensas)
Enchimento capilar
lento (> 2 segundos)
Anomalias congnitas
maiores
Secreo purulenta
do ouvido ou nos
olhos (abundante e
com edema palpebral) ou do umbigo
(com eritema que se
estende para a pele
ao redor)
SIM
nos olhos
Umbigo com
secreo purulenta
e/ou eritema sem
estender-se para
pele ao redor
Pstulas na pele
(poucas ou localizadas)
Placas esbranquiadas na boca
DIARREIA
Letargia ou inconscincia
Doena grave
Infeco localizada
No tem doena
grave ou infeco
local
SIM
Suco dbil ou no
consegue mamar
NO
Secreo purulenta
Sangue
nas fezes
NO
Desidratao
Inquieta ou irritada
Sem desidratao
Olhos fundos
Diarreia prolongada
Diarreia com
sangue
NUTRIO
Perda do peso maior 10%
na primeira semana de vida
No mama bem
No mama sob livre demanda
Recebe outros alimentos ou lquidos
Recebe outro leite
Problema grave
de nutrio
Problemas de nutrio
ou de alimentao
No tem problemas
de nutrio ou de
alimentao
VIGILNCIA DO DESENVOLVIMENTO
PC abaixo - 2 escore z ou acima + 2 escore z
Alteraes fenotpicas: fenda palpebral oblqua, olhos afastados, implantao baixa de orelhas, lbio leporino, fenda palatina, pescoo curto
e/ou largo, pega palmar nica. 5 dedo da mo curto e recurvado).
Ausncia de: Postura (barriga para cima, membros fletidos, cabea lateralizada).
Reflexo ccleo-palpebral (reage ao som); observa um rosto; eleva a cabea; sorriso social; abre as mos; emite sons e movimenta ativamente
os membros.
Todos os marcos presentes para sua faixa etria, mas existem fatosres de risco.
VERIFICAR OS ANTECEDENTES DE VACINAO DO MENOR DE 2 MESES E DA ME. Marcar com um crculo as vacinas
que sero aplicadas hoje
Criana
______________
BCG
_____________
HepB 1
Voltar para a
prxima vacina em:
_____/____/_____
Data
DIARREIA
151
8.3 REFERNCIAS
Definio e classificao de diarreia
1.
2.
14.
15.
16.
Etiologia
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
152
24.
25.
Viner Y, Miron D, Gottfried E, Segal D, Luder A. Neonatal shigellosis. Isr Med Assoc J.
2001 Dec;3(12):964-6.
Zhao J, Cheng H, Yan L. Etiological study on human rotavirus infections in children
with acute gastroenteritis Zhonghua Shi Yan He Lin Chuang Bing Du Xue Za Zhi. 2001
Mar;15(1):55-60.
Manejo e controle
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
Afzal N,Thomson M. Diarrhoea and gastroenteritis in the infant and young child. J Fam
Health Care. 2002;12(6):146-50.
Ahmed FU, Karim E. Children at risk of developing dehydration from diarrhoea: a casecontrol study. J Trop Pediatr. 2002 Oct;48(5):259-63.
Alam S, Ahmad SA, Kumar S. Dietary regimen for persistent diarrhea in infants under
four months. Indian Pediatr. 2001 Apr;38(4):396-400.
Armon K, Stephenson T, MacFaul R, Eccleston P,Werneke U. An evidence and consensus based guideline for acute diarrhoea management. Arch Dis Child. 2001
Aug;85(2):132-42.
Black RE, Morris SS, Bryce J.Where and why are 10 million children dying every year?
Lancet. 2003 Jun 28;361(9376):2226-34.
Bocquet A, Bresson JL, Briend A, et al. Nutritional treatment of acute diarrhea in an
infant and young child Arch Pediatr. 2002 Jun;9(6):610-9.
Brandtzaeg P. Mucosal immunity: integration between mother and the breast-fed infant. Vaccine. 2003 Jul 28;21(24):3382-8.
Chouraqui JP. Acute gastroenteritis and dehydration in infants Rev Prat. 2001 Nov
1;51(17):1893-7.
Curtis V, Cairncross S. Effect of washing hands with soap on diarrhoea risk in the community: a systematic review. Lancet Infect Dis. 2003 May;3(5):275-81.
Fuchs SC,Victora CG. Risk and prognostic factors for diarrheal disease in Brazilian
infants: a special case-control design application. Cad Saude Publica. 2002 MayJun;18(3):773- 82.
Haider R, Kabir I, Fuchs GJ, Habte D. Neonatal diarrhea in a diarrhea treatment center
in Bangladesh: clinical presentation, breastfeeding management and outcome. Indian
Pediatr. 2000 Jan;37(1):37-43.
Huet F. Acute diarrhea and dehydration in infants and children Rev Prat. 2002 Jan
15;52(2):187-92.
Huffman SL, Zehner ER, Victora C. Can improvements in breast-feeding practices reduce
neonatal mortality in developing countries? Midwifery. 2001 Jun;17(2):80-92.
Hugger J, Harkless G, Rentschler D. Oral rehydration therapy for children with acute
diarrhea. Nurse Pract. 1998 Dec;23(12):52, 57-8, 60-2 passim.
Isolauri E, Jalonen T, Maki M. Acute gastroenteritis. Changing pattern of clinical features and management. Acta Paediatr Scand. 1989 Sep;78(5):685-91.
Linhares AC, Mascarenhas JD, Gusmao RH, Gabbay YB, Fialho AM, Leite JP. Neonatal
rotavirus infection in Belem, northern Brazil: nosocomial transmission of a P[6] G2
strain. J Med Virol. 2002 Jul;67(3):418-26.
Manchanda VK. Prevent diarrhoea deaths advice to the mother of a child with diarrhoea. Indian J Public Health. 1994 Apr-Jun;38(2):37-8.
McClure JT. Oral uid therapy for treatment of neonatal diarrhoea in calves.Vet J. 2001
Sep;162(2):87-9.
Meyers A. Modern management of acute diarrhea and dehydration in children. Am
Fam Physician. 1995 Apr;51(5):1103-18.
Mohan P, Haque K. Oral immunoglobulin for the treatment of rotavirus infection in
low birth weight infants. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(1):CD003742.
Noguera-Obenza M, Cleary TG. The role of human milk secretory IgA in protecting
infants from bacterial enteritis. Adv Nutr Res. 2001;10:213-29.
Oldeld EC 3rd, Wallace MR. The role of antibiotics in the treatment of infectious diarrhea. Gastroenterol Clin North Am. 2001 Sep;30(3):817-36.
DIARREIA
153
48.
49.
50.
51.
52.
53.
Rahman S, Aszkenasy OM. Management of childhood gastroenteritis in the community. Public Health. 2001 Jul;115(4):292-4.
Simpson R, Aliyu S, Iturriza-Gomara M, Desselberger U, Gray J. Infantile viral gastroenteritis: on the way to closing the diagnostic gap. J Med Virol. 2003 Jun;70(2):258-62.
Tellez A,Winiecka-Krusnell J, Paniagua M, Linder E. Antibodies in mothers milk protect
children against giardiasis. Scand J Infect Dis. 2003;35(5):322-5.
Vanderlei LC, da Silva GA, Braga JU. Risk factors for hospitalization due to acute diarrhea in children under two years old: a case-control study Cad Saude Publica. 2003
Mar-Apr;19(2):455-63.
Wold AE, Adlerberth I. Breast feeding and the intestinal microora of the infantimplications for protection against infectious diseases. Adv Exp Med Biol. 2000;478:77-93.
Yimyaem P, Chongsrisawat V, Vivatvakin B, Wisedopas N. Gastrointestinal manifestations of cows milk protein allergy during the rst year of life. J Med Assoc Thai. 2003
Feb;86(2):116-23.
Desidratao
54.
55.
56.
57.
58.
154
C AP T U LO
NUTRIO
23
Uma me pode trazer seu filho ao servio de sade porque ele est apresentando uma
doena aguda (ex.: diarreia). O estado da criana talvez no indique especificamente que
se trate de um problema srio de nutrio ou mesmo algum problema de alimentao.
NUTRIO
155
Uma criana doente, menor de 2 meses pode ter perdido peso, porm o profissional de
sade ou a famlia pode no perceber o problema. Uma criana nesta condio est mais
exposta a vrias doenas e morte.
A identificao e o tratamento de crianas com peso estacionrio ou em declnio, assim
como com problemas na alimentao, contribuem para prevenir muitas doenas graves
e morte.
Alguns casos de problemas nutricionais podem ser tratados em casa, enquanto que os
casos graves devem ser referidos a um hospital para receber alimentao especial ou um
tratamento especfico para alguma doena associada.
CAUSAS DA PERDA DE PESO
A criana normalmente pode perder at 10% de seu peso nos primeiros sete dias de vida,
devido eliminao de lquidos e diminuio de edemas. Influem muito na perda de
peso: a idade gestacional, o peso ao nascer, o tipo e modo da alimentao da criana e
outros fatores associados morbidade nos primeiros dias de vida.1-24 Uma perda maior de
10% aps essa idade deve ser considerada como problema grave de nutrio e a criana
deve ser referida urgentemente a um hospital.
A perda de peso nos primeiros meses de vida se deve a diversas causas, principalmente
problemas na alimentao. A ocorrncia frequente de doenas tambm pode influenciar
na diminuio do peso da criana, porque seu apetite diminui e os alimentos consumidos
no so utilizados de forma adequada.
Uma criana que no recebeu aleitamento materno desde o nascimento e no recebe a
quantidade de leite adequada para a sua idade, ou que est sendo alimentada com outros lquidos, pode sofrer desnutrio grave ou problemas de alimentao.25-34
Uma criana menor de 2 meses, cujo regime alimentar no proporciona as quantidades
recomendadas de vitaminas e minerais essenciais (como as contidas no leite materno),
pode sofrer desnutrio posteriormente. A criana talvez no receba as quantidades recomendadas de vitaminas especficas (como vitamina A) ou minerais (como ferro).
<
Uma dieta sem alimentos que contenham vitamina A pode trazer como resultado carncia de vitamina A. Uma criana que apresenta carncia de vitamina
A est exposta ao risco de morte por sarampo, diarreia, assim como ao risco de
cegueira.35-48
<
Uma alimentao sem leite materno exclusivo ou com frmulas sem ferro pode
ocasionar carncia de ferro e anemia no menor de 2 meses.49-51 Os nveis de
ferro presentes no leite materno parecem ser suficientes para manter os nveis
adequados de ferro no recm-nascido a termo durante os primeiros 4 a 6 meses
de vida.52-57 Essas crianas tambm podem contrair anemia como resultado de:
- Anemia da me durante a gestao 58-61
- Prematuridade ou pequeno para a idade gestacional 62-63
- Hemorragias por deficincia de Vitamina K ao nascer
- Sangramento do cordo umbilical
- Infeces 64-78
156
NUTRIO
157
4.
5.
158
<
<
<
<
NUTRIO
159
CLASSIFICAR
TRATAMENTO
PROBLEMA
GRAVE DE
NUTRIO
PROBLEMA DE
NUTRIO OU
DE
ALIMENTAO
Se:
Peso/idade normal e no h nenhum
problema de alimentao
Tendncia ascendente da curva de
crescimento
160
NO TEM
PROBLEMA DE
NUTRIO
OU DE
ALIMENTAO
filho(a)
Fazer o seguimento segundo normas esta-
EXERCCIO 8
Caso Manuel:
Manuel tem 1 ms e 28 dias, seu peso ao nascer foi 2.800g. O profissional de
sade pergunta: que problema a criana tem? A me responde: Manuel no est
se alimentando bem ao peito e tive que dar outros alimentos. Esta a primeira
consulta por este problema.
O profissional de sade perguntou: Manuel pode mamar ao peito ou beber? A
me respondeu que sim, o beb pega o peito e mama. Tem tido vmitos? A me
respondeu que no. Tem dificuldade para respirar? A me respondeu que no.
Tem tido febre ou o tem sentido muito frio? A me disse que no. Tem apresentado movimentos anormais? A me respondeu que no.
O profissional de sade observou Manuel e no o encontrou letrgico ou inconsciente, no tinha tiragem subcostal, nem batimento de asas do nariz. No escutou
gemido, estridor ou sibilncia. Ao observar a pele de Manuel, no percebeu cianose, palidez ou ictercia, nem havia sinal de infeco localizada.
O profissional de sade determinou o peso de Manuel: 3kg, seu tamanho 55cm,
seu permetro ceflico de 36cm. Ele depois avaliou sua frequncia respiratria:
45 movimentos respiratrios por minuto, e sua temperatura axilar: 37C. Ao examinar Manuel, no encontrou placas brancas na boca, tinha bom enchimento
capilar e no havia nenhuma anomalia congnita.
O profissional perguntou: A criana tem diarreia? A me respondeu que no. Tem
sangue nas fezes? A me respondeu que no. Ento, perguntou: Manuel tem
alguma dificuldade para se alimentar? A me respondeu que sim. Tem recusado
alimentao? A me responde que h 15 dias ele no quer mamar muito, porque
no tem leite suficiente e, por isso, Manuel no fica satisfeito. Ento, o profissional perguntou: Manuel recebe outros alimentos? A me respondeu que, alm do
peito, est dando 3 mamadeiras com leite artificial.
NUTRIO
161
CLASSIFICAR
FR = ______________
intensa
Pstulas ou vesculas
na pele (numerosas
ou extensas)
Enchimento capilar
lento (> 2 segundos)
Anomalias congnitas
maiores
Secreo purulenta
do ouvido ou nos
olhos (abundante e
com edema palpebral) ou do umbigo
(com eritema que se
estende para a pele
ao redor)
SIM
Secreo purulenta
nos olhos
Umbigo com
secreo purulenta
e/ou eritema sem
estender-se para
pele ao redor
Pstulas na pele
(poucas ou localizadas)
Placas esbranquiadas na boca
DIARREIA
Doena grave
Infeco localizada
No tem doena
grave ou infeco
local
SIM
Letargia ou inconscincia
Suco dbil ou no
consegue mamar
NO
Sangue
nas fezes
NO
Desidratao
Inquieta ou irritada
Sem desidratao
Olhos fundos
Diarreia prolongada
Diarreia com
sangue
NUTRIO
SIM
No mama bem
No mama sob livre demanda
Recebe outros alimentos ou lquidos
Problemas de nutrio
ou de alimentao
No tem problemas
de nutrio ou de
alimentao
VIGILNCIA DO DESENVOLVIMENTO
SIM
NO
Problema grave
de nutrio
NO
VERIFICAR OS ANTECEDENTES DE VACINAO DO MENOR DE 2 MESES E DA ME. Marcar com um crculo as vacinas
que sero aplicadas hoje
Criana
______________
BCG
_____________
HepB 1
Voltar para a
prxima vacina em:
_____/____/_____
Data
162
9.3 REFERNCIAS
Crescimento ps-natal
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
Altigani M, Murphy JF, Newcombe RG, Gray OP. Catch up growth in preterm infants.
Acta Paediatr Scand Suppl. 1989;357:3-19.
Bauer K, Bovermann G, Roithmaier A, Gotz M, Proiss A,Versmold HT. Body composition, nutrition, and uid balance during the rst two weeks of life in preterm neonates
weighing less than 1500 grams. J Pediatr. 1991 Apr;118(4 ( Pt 1)):615-20.
Brosius KK, Ritter DA, Kenny JD. Postnatal growth curve of the infant with extremely
low birth weight who was fed enterally. Pediatrics. 1984 Nov;74(5):778-82.
Carlson SJ, Ziegler EE. Nutrient intakes and growth of very low birth weight infants. J
Perinatol. 1998 Jul-Aug;18(4):252-8.
Cooke RJ, Ford A, Werkman S, Conner C, Watson D. Postnatal growth in infants born
between 700 and 1,500 g. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 1993 Feb;16 (2):130-5.
Das SJ, Devarajan LV, Rao PS, Jadhav M. Postnatal weight loss in the rst 72 hours.
Indian Pediatr. 1977 Jan;14(1):41-6.
Decsi T, Fekete M. Postnatal weight gain and serum total protein and albumin levels
in very low birthweight (less than or equal to 1500 g) preterm infants. Acta Paediatr
Hung. 1990;30(3-4):373-82.
Decsi T, Reizer A, Adamovich K. Extremely low birth weight (less than 1000
gram) and early postnatal weight gain in preterm infants. Orv Hetil. 2000 Oct
22;141(43):2339-42.
De Souza JB, Goncalves AL, Mucillo G. Longitudinal study of weight gain in premature infants from birth to the 6th post-term month. Rev Saude Publica. 1992
Oct;26(5):350- 5.
Ernst JA, Bull MJ, Rickard KA, Brady MS, Lemons JA. Growth outcome and feeding
practices of the very low birth weight infant (less than 1500 grams) within the rst year
of life. J Pediatr. 1990 Aug;117(2 Pt 2):S156-66.
Fenton TR, McMillan DD, Sauve RS. Nutrition and growth analysis of very low birth
weight infants. Pediatrics. 1990 Sep;86(3):378-83.
Figueras Aloy J, Molina Gonzalez J,Vaca Castro A, Jimenez Gonzalez R. Factors related to the normalization of weight of premature infants An Esp Pediatr. 1991
Feb;34(2):103-6.
Gill A, Yu VY, Bajuk B, Astbury J. Postnatal growth in infants born before 30 weeks
gestation. Arch Dis Child. 1986 Jun;61(6):549-53.
Modanlou HD, Lim MO, Hansen JW, Sickles V. Growth, biochemical status, and mineral metabolism in very-low-birth-weight infants receiving fortied preterm human milk.
J Pediatr Gastroenterol Nutr. 1986 Sep-Oct;5(5):762-7.
No authors listed Critical weight loss in breast fed infants. Nutr Rev. 1983
Feb;41(2):53-6.
Pauls J, Bauer K, Versmold H. Postnatal body weight curves for infants below 1000g
birth weight receiving early enteral and parenteral nutrition. Eur J Pediatr. 1998
May;157(5):416-21.
Rezza E, Colombo U, Bucci G, Mendicini M, Ungari S. Early postnatal weight gain of
low-weight newborns: relationships with various diets and with intrauterine growth.
Helv Paediatr Acta. 1971 Aug;26(3):340-52.
Shaffer SG, Quimiro CL, Anderson JV, Hall RT. Postnatal weight changes in low birth
weight infants. Pediatrics. 1987 May;79(5):702-5.
Simmer K, Metcalf R, Daniels L. The use of breastmilk in a neonatal unit and its relationship to protein and energy intake and growth. J Paediatr Child Health. 1997
Feb;33(1):55-60.
Singh M, Singhi S. Early postnatal growth pattern of very low birth weight babies.
Indian Pediatr. 1978 Nov;15(11):909-14.
Singhania RU, Bansal A, Sharma JN. Fortied high calorie human milk for optimal growth of low birth weight babies. J Trop Pediatr. 1989 Apr;35(2):77-81.
NUTRIO
163
22.
23.
24.
Singhi S, Singh M.Birth weight to birth weight postnatal weight pattern of preterm
infants. Indian J Pediatr. 1979 Jul;46(378):223-7.
Svenningsen NW, Lindroth M, Lindquist B. Growth in relation to protein intake of low
birth weight infants. Early Hum Dev. 1982 Jan;6(1):47-58.
Varcasia E, DOnofrio A. Post-natal low weight Minerva Pediatr. 1979 Nov
15;31(21):1569.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
Butte NF, Wong WW, Hopkinson JM, Smith EO, Ellis KJ. Infant feeding mode affects
early growth and body composition. Pediatrics. 2000 Dec;106(6):1355-66.
De Carvalho M, Robertson S, Friedman A, Klaus M. Effect of frequent breast-feeding on
early milk production and infant weight gain. Pediatrics. 1983 Sep;72(3):307-11.
Falcao Pimentel VA, Midlej Joaquim MC, Falcao Pimentel E, Macedo Garcia DM.
Growth in children fed exclusively with breast milk during the first 6 months of life.
Bol Oficina Sanit Panam. 1991 Apr;110(4):311-8.
Hitchcock NE, Gracey M, Gilmour AI. The growth of breast fed and articially fed infants from birth to twelve months. Acta Paediatr Scand. 1985 Mar;74(2):240-5.
Kramer MS, Guo T, Platt R Sevkovskaya Z, et al. Infant growth and health outcomesW,
associated with 3 compared with 6 mo of exclusive breastfeeding. Am J Clin Nutr.
2003 Aug;78(2):291-5.
Lucas A, Fewtrell MS, Davies PS, Bishop NJ, Clough H, Cole TJ. Breastfeeding and
catchup growth in infants born small for gestational age. Acta Paediatr. 1997
Jun;86(6):564-9.
Page-Goertz S. Weight gain concerns in the breastfed infant. Essential strategies for
assisting families. Adv Nurse Pract. 2003 Mar;11(3):42-8, 91.
Pathak A, Shah N,Tataria A. Growth of exclusively breastfed infants. Indian Pediatr.
1993 Nov;30(11):1291-300.
Piwoz EG, Creed de Kanashiro H, Lopez de Romana GL, Black RE, Brown KH. Feeding
practices and growth among low-income Peruvian infants: a comparison of internationally-recommended denitions. Int J Epidemiol. 1996 Feb;25(1):103-14.
Pisacane A, De Vizia B,Valiante A,Vaccaro F, Russo M, Grillo G, Giustardi A. Iron status
in breast-fed infants. J Pediatr. 1995 Sep;127(3):429-31.
Vitamina A e nutrio
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
164
Bental YA, Rotschild A, Cooper PA. Vitamin A supplementation for extremely-low birth-weight infants. N Engl J Med. 1999 Nov 25;341(22):1697.
Chowdhury S, Kumar R, Ganguly NK, Kumar L,Walia BN. Effect of vitamin A supplementation on childhood morbidity and mortality. Indian J Med Sci. 2002 Jun;56(6):259- 64.
Coutsoudis A,Adhikari M, Pillay K, Kuhn L, Coovadia HM. Effect of vitamin A supplementation on morbidity of low-birth-weight neonates. S Afr Med J. 2000 Jul;90(7):730-6.
Brion LP, Bell EF, Raghuveer TS.Vitamin E supplementation for prevention of morbidity
and mortality in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(3):CD003665.
Darlow BA, Graham PJ. Vitamin A supplementation for preventing morbidity and mortality in very low birthweight infants. Cochrane Database Syst Rev. 2002;(4): CD000501.
DSouza RM, DSouza R. Vitamin A for preventing secondary infections in children
with measlesa systematic review. J Trop Pediatr. 2002 Apr;48(2):72-7.
Feungpean B, Suthutvoravut U, Supapannachart S, Rakthai S, Chatvuttinun S.Vitamin
A status in premature infants. J Med Assoc Thai. 2002 Nov;85 Suppl 4:S1219-23.
Glasziou PP, Mackerras DE. Vitamin A supplementation in infectious diseases: a metaanalysis. BMJ. 1993 Feb 6;306(6874):366-70.
Grotto I, Mimouni M, Gdalevich M, Mimouni D. Vitamin A supplementation and childhood morbidity from diarrhea and respiratory infections: a meta-analysis. J Pediatr.
2003 Mar;142(3):297-304.
Haidar J, Tsegaye D, Mariam DH, Tibeb HN, Muroki NM.Vitamin A supplementation
on child morbidity. East Afr Med J. 2003 Jan;80(1):17-21.
45.
46.
47.
48.
51.
Gill DG,Vincent S, Segal DS. Follow-on formula in the prevention of iron deciency: a
multicentre study. Acta Paediatr. 1997 Jul;86(7):683-9.
Grifn IJ, Cooke RJ, Reid MM, McCormick KP, Smith JS. Iron nutritional status in preterm infants fed formulas fortied with iron. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 1999
Jul;81(1):F45-9.
Walter T, Pino P, Pizarro F, Lozoff B. Prevention of iron-deciency anemia: comparison
of high- and low-iron formulas in term healthy infants after six months of life. J Pediatr.
1998 Apr;132(4):635-40.
57.
60.
61.
Georgieff MK, Wewerka SW, Nelson CA, Deregnier RA. Iron status at 9 months of
infants with low iron stores at birth. J Pediatr. 2002 Sep;141(3):405-9.
Jaime-PErez JC, Herrera-Garza JL, GOmez-Almaguer D. Relationship Between Gestational Iron Deciency and Iron Deciency in the Newborn; Erythrocytes. Hematol.
2000;5(3):257-262.
Khan MM. Effect of maternal anaemia on fetal parameters. Ayub Med Coll Abbottabad. 2001 Apr-Jun;13(2):38-41.
Sweet DG, Savage G,Tubman TR, Lappin TR, Halliday HL. Study of maternal inuences
on fetal iron status at term using cord blood transferrin receptors. Arch Dis Child Fetal
Neonatal Ed. 2001 Jan;84(1):F40-3.
NUTRIO
165
Iwai Y,Takanashi T, Nakao Y, Mikawa H. Iron status in low birth weight infants on
breast and formula feeding. Eur J Pediatr. 1986 Apr;145 (1-2):63-5.
Karaduman D, Ergin H, Kilic I. Serum ferritin, iron levels and iron binding capacity in
asymmetric SGA babies. Turk J Pediatr. 2001 Apr-Jun;43(2):121-4.
Infeco e anemia
64.
65.
66.
67.
68.
69.
70.
71.
72.
73.
74.
75.
76.
77.
78.
166
C AP T ULO
10
167
A seguir, descreve-se os passos que o profissional de sade dever dar para fazer a vigilncia do desenvolvimento das crianas atendidas na ateno primria nessa faixa etria.
Avaliar o desenvolvimento da criana
Na primeira consulta de avaliao do desenvolvimento de uma criana at 2 meses
importante perguntar para a me ou acompanhante (cuidador primrio) sobre fatos associados ao seu desenvolvimento e observar a criana na realizao de comportamentos
esperados para a sua faixa etria. Aproveite para observar a me e sua interao com a
criana (vnculo me-filho), visto ser esta relao um importante fator de proteo para o
desenvolvimento humano. Observe a forma como a me segura e cuida da criana. Sero
observaes prvias que podem auxiliar na avaliao.
Faa perguntas associadas ao desenvolvimento da criana.
PERGUNTAR me:
Como foi a gestao da sua criana? Quanto tempo durou?
Use palavras simples que ela possa entender. Verifique quantos meses durou a gestao,
se realizou pr-natal (quantas consultas), se apresentou algum problema de sade como
infeces, se fez uso de algum medicamento ou droga, se apresentou problemas como
hemorragias, hipertenso, diabetes, eclmpsia, se a gestao foi desejada ou no, se
apresentou variaes exacerbadas do humor (tipo depresso e irritabilidade) e outras
informaes que julgar importante. Se houver suspeita de infeces tipo rubola, toxoplasmose, sfilis, SIDA ou citomegalovirose, pergunte se a me fez algum exame para a
confirmao dessas patologias.
Verifique se a me tem alguma informao por escrito do hospital sobre a criana e o seu
parto. Anote o peso da criana e o permetro ceflico ao nascer. Pergunte se a criana
chorou logo, se apresentou algum problema que requisitou uso de oxignio, medicaes, fototerapia, exsanguineotransfuso ou qualquer outra interveno; se necessitou
permanecer hospitalizada no berrio, UTI ou alojamento conjunto. Em caso afirmativo,
por quantos dias, por que tipo de problemas e se a me acompanhou a criana durante
a internao ou se a visitava esporadicamente. importante saber, ainda, se ela realizava
algum tipo de cuidado com a criana (alimentao, higiene...), se havia contato fsico, verbal e/ou visual entre me e criana e se o pai participou desse momento de alguma forma.
168
169
170
Reage ao som
Posio da criana: colocar a criana em decbito dorsal (de costas). Bata palmas a
cerca de 30 cm da orelha DIREITA da criana e verifique a sua resposta. Repita da mesma
maneira o estmulo na orelha ESQUERDA e verifique sua resposta. Deve ser obtido em no
mximo duas a trs tentativas, em vista da possvel habituao ao estmulo.
Resposta esperada: piscamento dos olhos. (reflexo ccleo-palpebral)
Eleva a cabea
Posio da criana: posicione a criana de bruos.
Resposta esperada: se a criana levantar a cabea, mesmo que momentaneamente,
desencostando o queixo da superfcie, sem virar-se para um dos lados.
Nas crianas de 1 ms a menor que 2 meses, vamos observar os seguintes comportamentos:
1 ms a menor que 2 meses
Sorriso social
Abre as mos
Emite sons
Movimenta ativamente os membros
Sorriso social
Posio da criana: com a criana deitada de costas, sorria e converse com ela. No lhe
faa ccegas e/ou toque sua face.
Resposta esperada: a criana sorri em resposta. O objetivo obter mais uma resposta
social do que fsica.
Abre as mos
Posio da criana: com a criana deitada de costas, observe suas mos.
Postura esperada: em alguns momentos, a criana dever abrir as mos espontane
amente.
Emite sons
Posio da criana: durante o exame da criana, em qualquer posio, observe se ela
emite algum som, como som gutural, sons curtos de vogais, mas que no seja choro.
Caso no seja observado, pergunte ao acompanhante da criana se ela faz estes sons
em casa.
Resposta esperada: se a criana produzir o som ou se o acompanhante diz que ela o
faz, considere alcanado este marco.
171
Quadro B
OBSERVAR SE H ALTERAES NO EXAME
FSICO:
172
ou postura inadequada e/ou seu permetro ceflico for acima de + 2 escores Z ou abaixo
de - 2 escores Z e/ou apresentar 3 ou mais alteraes fenotpicas, classifique-a como
Provvel Atraso no Desenvolvimento (faixa vermelha). No recm-nascido, prefervel
no esperar para sabermos com mais certeza se h ou no algum indicativo de problemas
futuros para o seu desenvolvimento adequado.
A criana de 1 a 2 meses se no apresentar alteraes no exame fsico, apresentar todos
os marcos para sua faixa etria e no apresentar fatores de risco para o desenvolvimento,
ela deve estar com o Desenvolvimento Normal (faixa verde). Se a criana no apresentar alteraes no exame fsico, todos os marcos para a sua faixa etria estiverem presentes mas existirem um ou mais fatores de risco classifique esta criana como Desenvolvimento Normal com fatores de Risco (faixa amarela). Se ela no apresentar alteraes
no exame fsico, mas apresentar ausncia de um ou mais marcos para a sua faixa etria,
fique alerta para o seu desenvolvimento. Verifique, ento, os marcos da faixa etria anterior sua (0 a 1 ms). Se os marcos da faixa etria anterior estiverem presentes e s os da
sua faixa etria estiverem ausentes, classifique como Alerta para o Desenvolvimento
(faixa amarela). Se deixar de apresentar um ou mais marcos da faixa etria anterior sua,
ou houver alteraes no exame fsico de trs ou mais alteraes fenotpicas, assim como
permetro ceflico abaixo de - 2 escores Z ou acima de + 2 escores Z, classifique-a como
Provvel Atraso no Desenvolvimento (faixa vermelha).
Quadro C
Se:
PC acima de +2 escores Z ou abaixo de -2 escores Z e/ou
Presena de 3 ou mais alteraes fenotpicas e/ou
Ausncia de um marco ou mais marcos, para a faixa
etria anterior, nas crianas de 1 ms < 2 meses. Nas
crianas menores de 1 ms, ausncia de 1 ou mais marcos para sua faixa etria.
Se:
Ausncia de um ou mais marcos, para a sua faixa etria,
nas crianas de 1 ms < 2 meses.
Se:
Presena de todos os marcos para a sua faixa etria, mas
existe um ou mais fatores de risco.
Se:
Presena de todos os marcos para sua faixa etria e a
ausncia de fatores de risco.
PROVVEL ATRASO NO
DESENVOLVIMENTO
ALERTA PARA O
DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO NORMAL
COM FATORES DE RISCO
DESENVOLVIMENTO NORMAL
173
DESENVOLVIMENTO
.................................................................
DESENVOLVIMENTO NORMAL
Elogiar a me
Orientar a me para que continue estimulando
seu filho
Retornar para acompanhamento conforme a
rotina do seu servio de sade
Obs.: Nos locais onde estiver implantada a triagem neonatal para hipotiroidismo, fenilce-
174
Para que o seu beb se desenvolva bem, necessrio que seja amado e desejado
pela sua famlia, que, na medida do possvel, esta tente compreender seus sentimentos e satisfazer suas necessidades. O vnculo me-beb muito importante neste
incio de vida. Tente fortalec-lo.
Converse com ele, buscando um contato visual (olho no olho). No se iniba de falar
de forma carinhosa, aparentemente infantil. desse modo que se iniciam as primeiras conversas.
Preste ateno no seu choro e tente identificar as diferentes necessidades ligadas aos
distintos choros.
Estimule seu beb mostrando-lhe objetos, a uma distncia de mais ou menos 30 cm.
Deite o seu beb com a barriga para baixo; busque chamar sua ateno com brinquedos ou chamando por ele, estimulando-o a levantar a cabea. Isto ajudar no
controle cervical.
175
EXERCCIOS
Fernanda tem 28 dias. Sua me tem 15 anos e fez uso de drogas na gestao. Nasceu a termo, porm pesou 2.300g. O parto foi normal e no chorou logo ao nascer.
Ficou hospitalizada por 10 dias. Agora est sob os cuidados dos avs. Em casa, a av
a tem notado muito quieta e com dificuldade para alimentar-se. Foi levada ao servio
de sade pela av.
O profissional que a atendeu, aps perguntar sobre as condies da gestao, do
parto e de nascimento, observou que no reagia aos estmulos sonoros, seus braos
e pernas estavam estendidos e hipotnicos e no apresentava o reflexo de suco.
Seu permetro ceflico era de 36cm e no apresentava alteraes fenotpicas. Avalie,
classifique e oriente a av de Fernanda quanto ao seu desenvolvimento, utilizandose da metodologia da estratgia da AIDPI, preenchendo a ficha de avaliao abaixo.
Que conduta voc tomaria de acordo com a classificao dada?
Peso:______kg
PC___________
Temperatura_______ C
PERGUNTAR:
Quais so os problemas da criana?____________________________________________________________
Primeira consulta?____________________________ Consulta de retorno?__________________________
AVALIAR
CLASSIFICAR
OBSERVAR
Realizou pr-natal?
Houve algum problema durante a gestao,
Nasceu prematuro?
Quanto pesou ao nascer?
Seu filho teve ictercia ou alguma doena gra-
176
Jlia tem 20 dias. Compareceu ao servio de sade para realizao do Teste do Pezinho. O profissional de sade perguntou me como foram a gestao, o parto
e o nascimento. A me de Jlia respondeu que teve um quadro febril no 3 ms de
grvida, seguido de erupo avermelhada no corpo. No fez nenhum exame para
investigar a causa deste quadro. Jlia nasceu a termo, chorou logo ao nascer, pesou
3.050g.
Ao examin-la, o profissional verificou um permetro ceflico de 36 cm e ausncia
de alteraes fenotpicas. Sugava bem o seio materno. Observou tambm que ela
piscava quando se fazia um estmulo sonoro e que observava seu rosto. Seus braos
e pernas estavam flexionados e mantinha as mos fechadas. Ela tambm elevava a
cabea. Avalie e classifique a Jlia quanto ao seu desenvolvimento, preenchendo a
ficha de avaliao abaixo. Que conduta voc tomaria de acordo com a classificao
dada?
Peso:______kg
PC___________
Temperatura_______ C
PERGUNTAR:
Quais so os problemas da criana?____________________________________________________________
Primeira consulta?____________________________ Consulta de retorno?__________________________
AVALIAR
CLASSIFICAR
OBSERVAR
Realizou pr-natal?
Houve algum problema durante a gestao,
Nasceu prematuro?
Quanto pesou ao nascer?
Seu filho teve ictercia ou alguma doena gra-
177
10.3 REFERNCIAS
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
178
C AP T U L O
11
SIM
NO
DETERMINAR o tratamento de
urgncia prvio referncia
DETERMINAR os tratamentos
para os que no necessitam de
referncia urgente
ADMINISTRAR tratamentos
identificados prvios referncia
TRATAR o lactente
menor de 2 meses
doente
179
Nas sesses anteriores e no manual de quadros, voc aprendeu a avaliar a mulher que
quer engravidar, a gestante e o lactente de 0 a 2 meses de idade e a classificar sua doena ou suas doenas. O prximo passo identificar os tratamentos necessrios. Neste
captulo, veremos os tratamentos necessrios aos menores de 2 meses. Em alguns
casos, o menor de 2 meses muito doente poder necessitar de referncia de URGNCIA a
um hospital para receber ateno adicional. Neste caso, voc precisa comear tratamentos de urgncia antes da partida da criana.
Durante a leitura desta sesso, deve-se consultar a coluna TRATAMENTO dos Quadros de
Procedimentos. Se uma criana menor de 2 meses tem somente uma classificao fcil
determinar o que fazer. Entretanto muitos tm mais de uma classificao. Por exemplo,
um recm-nascido pode ter tanto INFECO LOCALIZADA COMO PROBLEMA DE NUTRIO OU DE ALIMENTAO.
Quando um menor de 2 meses tem mais de uma classificao, voc deve olhar mais de
um quadro de classificao, no quadro AVALIAR e CLASSIFICAR, a fim de ver os tratamentos enumerados. As fileiras coloridas lhe ajudaro a identificar rapidamente o tratamento.
<
Uma classificao em uma fileira vermelha necessita de ateno urgente e referncia ou admisso para a assistncia hospitalar. Trata-se de uma classificao grave.
<
<
Alguns tratamentos podem ser os mesmos. Por exemplo, tanto para secreo purulenta
no umbigo com eritema sem estender-se para a pele, como pstulas na pele (poucas e
localizadas), requerem um antibitico. Deve-se observar quais so os tratamentos que
so os mesmos e podem ser usados para ambos os problemas, e quais tratamentos so
diferentes.
Para algumas classificaes, a coluna de tratamento diz Referir URGENTEMENTE para o
hospital. Ao dizer hospital, refere-se a um estabelecimento de sade com leitos de hospitalizao, provimentos e experincia para tratar um menor de 2 meses muito doente.
Se um estabelecimento de sade tem leitos de hospitalizao, a referncia pode significar
acesso a esse estabelecimento ou a uma unidade de cuidados intensivos.
Se uma criana menor de 2 meses deve ser referida urgentemente, voc deve
decidir que tratamentos administrar antes da referncia. Alguns tratamentos, como a administrao de nistatina, no so necessrios antes da referncia. Esta sesso lhe ajudar
a identificar tratamentos de urgncia prvios referncia.
180
<
<
DOENA GRAVE
<
DESIDRATAO
<
DIARREIA PROLONGADA
<
<
181
Recomenda-se tratamento para cada classificao. Por exemplo, uma criana com a classificao DOENA GRAVE poder ter meningite, pneumonia ou septicemia grave. Os
tratamentos enumerados para esta classificao so apropriados porque foram eleitos
para cobrir as doenas mais provveis includas nesta classificao.
A seguir, so enumerados os tratamentos URGENTES prvios referncia para:
<
Iniciar reanimao
Dar oxignio
Ventilao com presso positiva (balo e mscara)
Compresso torcica
Considerar intubao ET e/ou medicamentos
Favorecer o contato pele a pele quando as condies da criana permitam
Iniciar com colostro, se for possvel
Se a rotura prematura de membranas ocorreu h mais de 12 horas, inicie a
primeira dose dos antibiticos recomendados
Prevenir hipoglicemia
Dar acetominofen para febre maior de 38C
Manter a criana aquecida e confortvel
Aconselhar a me que siga amamentando, se possvel
Referir urgentemente ao hospital, com a me oferecendo frequentemente soluo de SRO durante o trajeto
Administrar uma dose de vitamina K IM
Idade _______
Peso _______kg
Temperatura:________C.
TRATAMENTO
Data _________
Visita de seguimento________
No______
Doena grave
182
183
Tambm dever ensinar me sobre o aparecimento de sinais de alarme, os quais determinaro que se traga novamente a criana para um controle imediato. Isto de suma
importncia e voc dever permitir me tempo suficiente para entender as orientaes.
As visitas de seguimento so especialmente importantes para um lactente menor de 2
meses. Se na visita de seguimento descobrir-se que a afeco do lactente piorou, voc
dever encaminh-lo para o hospital. Um lactente menor de 2 meses que recebe antibiticos para infeco bacteriana localizada, deve retornar para seguimento em 2 dias.
Assim tambm deve fazer para aqueles que apresentaram um problema de alimentao
ou candidase oral. O lactente com problemas de nutrio deve retornar em 7 dias para a
visita de acompanhamento, e um com problemas de desenvolvimento, em 30 dias.
184
<
<
Soluo glicosado a 10% intravenosa para evitar hipoglicema, caso no seja possvel,
oferecer leite materno.
TRATATAMENTO
No______
Infeco localizada
Problema de alimentao
Orientar tratamento
Seguimento em 2 dias
____________________________
(data)
185
186
Evitar a hipoglicemia
O tratamento urgente prvio referncia contempla a preveno da hipoglicemia. A
glicose sangunea diminui na presena de infeces graves como meningite e septicemia.
Tambm pode acontecer com crianas que no tenham recebido alimentao por muitas
horas. A hipoglicemia pode produzir dano cerebral irreversvel.49-56
Para prevenir uma possvel hipoglicemia, recomende me que amamente a criana no
caminho, se a mesma puder beber e estiver se alimentando no peito. Tambm pode-se
utilizar outro tipo de leite quando no se dispe de outros recursos para prevenir a hipoglicemia (por exemplo, solues intravenosas). Se a criana no pode sugar e voc sabe
como colocar uma sonda orogstrica, administre 50mL de leite materno ou frmula.
Evitar a hipotermia
O tratamento prvio referncia tambm contempla a preveno da hipotermia. A temperatura da criana menor de 2 meses de idade pode diminuir muito rapidamente se
no estiver agasalhada, colocada em contato pele a pele com a me ou embaixo de uma
lmpada de calor. A hipotermia pode produzir dano cerebral e inclusive a morte.
11.4.2 Referncia da criana ao hospital
A referncia somente dever ser feita caso voc espere que a criana possa receber uma
melhor ateno em outro estabelecimento. Em alguns casos, dar criana a melhor
ateno que voc tem sua disposio melhor que a enviar em uma viagem longa a
um hospital, que talvez no possua os medicamentos ou a experincia suficiente para
atender a criana. Fazer contato prvio com o hospital referenciado.
Siga esses passos para enviar a criana ao hospital:
1.
Explique para a me a necessidade de referir a criana ao hospital e obtenha o seu consentimento. Se voc suspeita de que ela no quer lev-la, identifique suas razes. Ajude a acalmar seus temores e resolva outras dificuldades que
possa ter.
187
Acalme os temores da me e
ajude-a a resolver seus problemas
Ela no pode deixar o seu lar para acompanhar o filho durante sua permanncia
no hospital porque no h ningum que
se ocupe de seus outros filhos.
possvel que voc no possa ajudar a me a resolver seus problemas e conseguir que ela v ao
hospital. Todavia importante fazer todo o possvel para ajud-la.
2.
Faa um laudo de encaminhamento para que a me o apresente no hospital. Diga que o entregue ao pessoal de sade.
Escreva:
188
<
189
Dose (mL)
2,0
0,5
2,5
0,6
3,0
0,7
3,5
0,9
4,0
1,0
4,5
1,1
5,0
1,2
Frequncia
A cada 6 horas
190
191
Se a criana est bem o suficiente para voltar a sua casa, d qualquer imunizao
que precise antes que se retire do servio de sade;
Use uma agulha e seringa estril para cada injeo. Desta maneira previne-se a
transmisso do HIV e do vrus da hepatite B;
Se somente uma criana necessita de imunizao no servio de sade abra uma
ampola da vacina e aplique a imunizao que necessita;
Descarte as ampolas abertas de BCG ao final de cada sesso de imunizao.
BCG: no lugar onde se aplicou a vacina aparece uma pequena zona avermelhada,
sensvel e edemaciada que em seguida se torna uma lcera, ao final de aproximadamente duas semanas. A lcera se cura por si s e deixa uma pequena cicatriz.
Diga me que aparecer uma lcera pequena e que a deixe descoberta.
A vacina BCG dever ser aplicada quando a criana atingir 2.000g.
<
192
11.8 REFERNCIAS
Gentamicina
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
193
Ampicilina
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35
36.
37.
38.
39.
40.
41.
Abramenko LI. Dynamics of the concentration of ampicillin in the blood serum of premature infants in the rst months of life.Vopr Okhr Materin Det. 1975 Aug;20(8):38-40.
Alvim RM, Levi GC, Amato Neto V. Antibiotic treatment of infections in newborn infants. Rev Paul Med. 1972 Jul;80(1):51-4.
Amon E, Lewis SV, Sibai BM,Villar MA, Arheart KL. Ampicillin prophylaxis in preterm
premature rupture of the membranes: a prospective randomized study. Am J Obstet
Gynecol. 1988 Sep;159(3):539-43.
Axline SG, Yaffe SJ, Simon HJ. Clinical pharmacology of antimicrobials in premature infants.
II. Ampicillin, methicillin, oxacillin, neomycin, and colistin. Pediatrics. 1967 Jan;39(1):97-107.
Bar J, Maayan-Metsger A, Hod M, Ben Rafael Z, Orvieto R, Shalev Y, Sirota L. Effect
of antibiotic therapy in preterm premature rupture of the membranes on neonatal
mortality and morbidity. Am J Perinatol. 2000;17(5):237-41.
Bessard G, Rambaud P, Marchial A, Gavend M. Blood levels of ampicillin after intravenous administration in the newborn. Pediatrie. 1975 Jun;30(4):413-8.
Bessard G, Rambaud P, Gavend M, Beaudoing A. Study of the blood-meninges passage of ampicillin after venous administration in term and premature newborn infants.
Pediatrie. 1976 Oct-Nov;31(7):649-55.
Boe RW, Williams CP, Bennett JV, Oliver TK Jr. Serum levels of methicillin and ampicillin in newborn and premature infants in relation to postnatal age. Pediatrics. 1967
Feb;39(2):194-201.
Cohen MD, Raeburn JA, Devine J, Kirkwood J, Elliott B, Cockburn F, Forfar JO.
Pharmacology of some oral penicillins in the newborn infant. Arch Dis Child. 1975
Mar;50(3):230-4.
Dahl LB, Melby K, Gutteberg TJ, Storvold G. Serum levels of ampicillin and gentamycin
in neonates of varying gestational age. Eur J Pediatr. 1986 Aug;145(3):218-21.
De Luca R, Consolo S. Serum levels of ampicillin in the newbornMinerva Pediatr. 1968
Mar 3;20(9):495-500.
Eriksson M, Bolme P. The oral absorption of ampicillin, pivampicillin and amoxicillin in
infants and children. Acta Pharmacol Toxicol (Copenh). 1981 Jul;49(1):38-42.
Harnapp GO. Ampicillin in aspiration pneumonias of young children, expecially in
newborn and premature infants. Padiatr Grenzgeb. 1970;9(1):29-35.
Havlik J, Hausnerova S, Duniewicz M. Levels of ampicillin in blood and cerebrospinal
uid after oral and parenteral application. Cas Lek Cesk. 1971 Mar 19;110(12):269-70.
Heimann G, Schug S, Bergt U. Pharmacokinetics of combined antibiotic therapy in the
newborn infant. Monatsschr Kinderheilkd. 1983 Feb;131(2):58-62.
Kirby WM, Gordon RC, Reagamey C.The pharmacology of orally administered amoxicillin and ampicillin. J Infect Dis. 1974 Jun;129(0):suppl:S154-5.
McCracken GH Jr. Pharmacological basis for antimicrobial therapy in newborn infants.
Am J Dis Child. 1974 Sep;128(3):407-19.
McCracken GH Jr, Freij BJ. Clinical pharmacology of antimicrobial agents. In nfectious
Diseases of the Fetus and Newborn Infant3th Ed. Remington Js and Klein JO Eds.WB
Saunders, Philadelphia 1990, pp 1031-1033
Morales WJ, Angel JL, OBrien WF, Knuppel RA. Use of ampicillin and corticosteroids in premature rupture of membranes: a randomized study. Obstet Gynecol. 1989
May;73(5 Pt 1):721-6.
Silverio J, Poole JW. Serum concentrations of ampicillin in newborn infants after oral
administration. Pediatrics. 1973 Mar;51(3):578-80.
Yoshioka H,Takimoto M, Riley HD Jr. Pharmacokinetics of ampicillin in the newborn
infant. J Infect Dis. 1974 Apr;129(4):461-4.
Penicilina
42.
194
Azimi PH, Janner D, Berne P, Fulroth R, Lvoff V, Franklin L, Berman SM. Concentrations
of procaine and aqueous penicillin in the cerebrospinal uid of infants treated for congenital syphilis. J Pediatr. 1994 Apr;124(4):649-53.
43.
44.
45.
46.
47.
48.
Dunlop EM, Al-Egaily SS, Houang ET. Penicillin levels in blood and CSF achieved by
treatment of syphilis. JAMA. 1979 Jun 8;241(23):2538-40.
Hieber JP, Nelson JD. A pharmacologic evaluation of penicillin in children with purulent
meningitis. N Engl J Med. 1977 Aug 25;297(8):410-3.
Klein JO, Schaberg MJ, Buntin M, Gezon HM. Levels of penicillin in serum of newborn infants after single intramuscular doses of benzathine penicillin G. J Pediatr. 1973
Jun;82(6):1065-8.
McCracken Jm Jr, Ginsberg C, Chrane DF, et al. Clinical pharmacology of penicillin in
newborn infants. J Pediatr 1973;82:692
Speer ME, Mason EO, Scharnberg JT. Cerebrospinal uid concentrations of aqueous
procaine penicillin G in the neonate. Pediatrics. 1981 Mar;67(3):387-8.
Speer ME, Taber LH, Clark DB, Rudolph AJ. Cerebrospinal uid levels of benzathine
penicillin G in the neonate. J Pediatr. 1977 Dec;91(6):996-7.
Hipoglicemia e infeces
49.
50.
51.
52.
53.
54.
55
56.
Deen JL, Funk M, Guevara VC, Saloojee H, Doe JY, Palmer A, Weber MW. Implementation of WHO guidelines on management of severe malnutrition in hospitals in Africa.
Bull World Health Organ. 2003;81(4):237-43. Epub 2003 May 16.
Duke T, Curtis N, Fuller DG.The management of bacterial meningitis in children. Expert
Opin Pharmacother. 2003 Aug;4(8):1227-40.
Kumar A, Gupta V, Kachhawaha JS, Singla PN. Biochemical abnormalities in neonatal
seizures. Indian Pediatr. 1995 Apr;32(4):424-8.
Legendre C. Long-term metabolic complications.Transplant Proc. 1999 Feb-Mar;31(12):1278-9.
Ruiz Magro P, Aparicio Lopez C, Lopez-Herce Cid J, Martinez Campos M, Sancho Perez
L. Metabolic changes in critically ill children An Esp Pediatr. 1999 Aug;51(2):143-8.
Wong HB. Some endocrine & metabolic emergencies in infants & children. J Singapore
Paediatr Soc. 1983.25 (1-2): 44-51.
Xu F,Yang X, Lu Z, Kuang F. Evaluation of glucose metabolic disorder: insulin resistance
and insulin receptors in critically ill children. Chin Med J (Engl). 1996 Oct;109(10):8079.
Zaloga GP. Metabolic alterations in the critically ill patient. Crit Care Med. 1992
Jan;20(1):9.
Acetaminofen (paracetamol)
57.
58.
59.
60.
61.
62.
63.
72.
64.
Anderson BJ, van Lingen RA, Hansen TG, Lin YC, Holford NH. Acetaminophen deelopmental pharmacokinetics in premature neonates and infants: a pooled population
analysis. Anesthesiology. 2002 Jun;96(6):1336-45.
Anderson BJ, Woollard GA, Holford NH. A model for size and age changes in thepharmacokinetics of paracetamol in neonates, infants and children. Br J Clin Pharmacol.
2000 Aug;50(2):125-34.
American Academy of Pediatrics. Committee on Drugs.. Acetaminophen toxicity in
children. Pediatrics. 2001 Oct;108(4):1020-4.
Arana A, Morton NS, Hansen TG. Treatment with paracetamol in infants. Acta Anaesthesiol Scand. 2001 Jan;45(1):20-9.
Barrett TW, Norton VC. Parental knowledge of different acetaminophen concentrations for infants and children. Acad Emerg Med. 2000 Jun;7(6):718-21.
Chandra J, Bhatnagar SK. Antipyretics in children. Indian J Pediatr. 2002 Jan;69(1):69- 74.
Cranswick N, Coghlan D. Paracetamol efcacy and safety in children: the rst 40 years.
Am J Ther. 2000 Mar;7(2):135-41.
Fawole OI, Onadeko MO. Knowledge and home management of malaria fever by mothers and care givers of under ve children. West Afr J Med. 2001 Apr-Jun;20(2):152-7.
Hahn TW, Henneberg SW, Holm-Knudsen RJ, Eriksen K, Rasmussen SN, Rasmussen M.
Pharmacokinetics of rectal paracetamol after repeated dosing in children. Br J Anaesth.
2000 Oct;85(4):512-9.
195
65.
66.
67.
68.
69.
70.
71.
72.
73.
74.
75.
76.
77.
Howell TK, Patel D. Plasma paracetamol concentrations after different doses of rectal
paracetamol in older children A comparison of 1 g vs. 40 mg x kg(-1). Anaesthesia.
2003 Jan;58(1):69-73.
Jacqz-Aigrain E. Acetaminophen should remain the rst choice drug for the treatment
of fever in children Arch Pediatr. 2000 Mar;7(3):231-3.
Makariants ML. Safety of paracetamol as a representative of nonprescription analgetics antipyretics Klin Med (Mosk). 2003;81(4):58-60.
Mantzke US, Brambrink AM. Paracetamol in childhood. Current state of knowledge
and indications for a rational approach to postoperative analgesia Anaesthesist. 2002
Sep;51(9):735-46.
Meremikwu M, Oyo-Ita A. Paracetamol for treating fever in children. Cochrane Database Syst Rev. 2002;(2):CD003676.
Mortensen ME. Acetaminophen toxicity in children. Am Fam Physician. 2002 Sep
1;66(5):734.
Mortensen ME, Cullen JL. Acetaminophen recommendation. Pediatrics. 2002
Sep;110(3):646.
No authors listed. Paracetamol is the drug of choice for childhood pain and fever. J Ir
Dent Assoc. 2003;49(2):66.
Prescott LF. Paracetamol: past, present, and future. Am J Ther. 2000 Mar;7(2):143-7.
Rygnestad T, Spigset O. Use of paracetamol to children Tidsskr Nor Laegeforen. 2001
Feb 28;121(6):708-9.
Russell FM, Shann F, Curtis N, Mulholland K. Evidence on the use of paracetamol in
febrile children. Bull World Health Organ. 2003;81(5):367-72. Epub 2003 Jul 07.
Scolnik D, Kozer E, Jacobson S, Diamond S, Young NL. Comparison of oral versus
normal and high-dose rectal acetaminophen in the treatment of febrile children. Pediatrics. 2002 Sep;110(3):553-6.
Watts R, Robertson J, Thomas G. Nursing management of fever in children: a systematic review. Int J Nurs Pract. 2003 Feb;9(1):S1-8.
Nistatina
78.
79.
80.
81.
82.
83.
84.
85.
86.
87.
196
88.
89.
91.
92.
93.
94.
95.
96.
97.
98.
99.
100.
101.
102.
103.
104.
105.
106.
107.
108.
Alam NH, Hamadani JD, Dewan N, Fuchs GJ. Efficacy and safety of a modied oral
rehydration solution (ReSoMaL) in the treatment of severely malnourished children
with watery diarrhea. J Pediatr. 2003 Nov; 143(5): 614-9.
Ali M, Dutta K, Chatterjee R, Ghosh S, Biswas R. Efficacy of oral rehydration therapy
in dehydrating diarrhoea of children. J Indian Med Assoc. 2003 Jun; 101(6): 352, 354,
356 passim.
Ahmed FU, Rahman ME, Mahmood CB. Mothers skills in preparing oral rehydration
salt solution. Indian J Pediatr. 2000 Feb; 67(2): 99-102.
Avery ME, Snyder JD. Oral therapy for acute diarrhea. The underused simple solution.
N Engl J Med. 1990 Sep 27; 323(13): 891-4.
Bhan MK, Mahalanabis D, Fontaine O, Pierce NF. Clinical trials of improved oral rehydration salt formulations: a review. Bull World Health Organ. 1994; 72(6): 945-55.
CHOICE Study Group. Multicenter, randomized, double-blind clinical trial to evaluate
the efcacy and safety of a reduced osmolarity oral rehydration salts solution in children
with acute watery diarrhea. Pediatrics. 2001 Apr; 107(4): 613-8.
Dolezel Z, Kopecna L, Bartosova D. Oral rehydration in the therapy of simple diarrhea
in infants and toddlers. Bratisl Lek Listy. 2001; 102(10): 485-6.
Dousma M, Bakker AJ, de Vries TW. Sport drinks: not a suitable rehydration solution
for children. Ned Tijdschr Geneeskd. 2003 Feb 1; 147(5): 213-4.
Duggan C, Fontaine O. A new formulation of ORS for children is warranted. J Pediatr
Gastroenterol Nutr. 2002 Mar; 34(3): 251-2.
Duggan C, Santosham M, Glass RI. The management of acute diarrhea in children: oral
rehydration, maintenance, and nutritional therapy. Centers for Disease Control and
Prevention. MMWR Recomm Rep. 1992 Oct 16;41(RR-16):1-20.
el-Mougi M, el-Akkad N, Hendawi A, et al. Is a low-osmolarity ORS solution more efcacious
than standard WHO ORS solution? J Pediatr Gastroenterol Nutr. 1994 Jul; 19(1): 83-6.
Fuchs GJ. Reduced osmolarity oral rehydration solutions: new and improved ORS. JPediatr Gastroenterol Nutr. 2002 Mar; 34(3): 252-3.
Gore SM, Fontaine O, Pierce NF. Impact of rice based oral rehydration solution on stool
output and duration of diarrhoea: meta-analysis of 13 clinical trials. BMJ. 1992 Feb 1;
304(6822): 287-91.
Grewal SS, Banco L. The World Health Organization oral rehydration solution in pediatric practice: a comment on the methodology. Arch Pediatr Adolesc Med. 2001 Dec;
155(12): 1391.
Guandalini S. The treatment of acute diarrhea in the third millennium: a pediatricians
perspective. Acta Gastroenterol Belg. 2002 Jan-Mar; 65(1): 33-6.
Hahn S, Kim S, Garner P. Reduced osmolarity oral rehydration solution for treating
dehydration caused by acute diarrhoea in children. Cochrane Database Syst Rev. 2002;
(1): Cd002847.
Hirschhorn N, Nalin DR, Cash RA, Greenough WB 3rd. Formulation of oral rehydration
solution. Lancet. 2002 Jul 27; 360(9329): 340-1.
Kim Y, Hahn S, Garner P. Reduced osmolarity oral rehydration solution for treating
dehydration caused by acute diarrhoea in children. Cochrane Database Syst Rev. 2001;
(2): CD002847.
Mahalanabis D. Oral rehydration therapy with particular reference to super ORS. J
Indian Med Assoc. 2003 Jun; 101(6): 371-2, 375-6, 378.
197
109.
110.
111.
112.
113.
114.
115.
Mahalanabis D, Sack RB, Jacobs B, Mondal A, Thomas J. Use of an oral glucose-electrolyte solution in the treatment of paediatric choleraa controlled study. J Trop Pediatr
Environ Child Health. 1974 Apr; 20(2): 82-7.
No authors listed. Recommendations for composition of oral rehydration solutions for
the children of Europe. Report of an ESPGAN Working Group. J Pediatr Gastroenterol
Nutr. 1992 Jan; 14(1): 113-5.
Rautanen T, el-Radhi S,Vesikari T. Clinical experience with a hypotonic oral rehydration
solution in acute diarrhoea. Acta Paediatr. 1993 Jan; 82(1): 52-4.
Sharma A, Kumar R. Study on efcacy of WHO-ORS in malnourished children with acute
dehydrating diarrhoea. J Indian Med Assoc. 2003 Jun; 101(6): 346, 348, 350.
Victora CG, Bryce J, Fontaine O, Monasch R. Reducing deaths from diarrhoea through
oral rehydration therapy. Bull World Health Organ. 2000; 78(10): 1246-55.
Walker-Smith J. Brief history of Working Group on Oral Rehydration Solution. J Pediatr
Gastroenterol Nutr. 2001 Oct; 33 Suppl 2: S1.
Rumack BH, Temple AR. Lomotil poisoning. Pediatrics. 1974 Apr;53(4):495-500.
Schwartz RH, Rodriguez WJ. Toxic delirium possibly caused by loperamide. J Pediatr
1991;118:656-657.
Adsorventes
116.
198
World Health Organization. The rational use of drugs in the management of acute
diarrhea in children. WHO, Geneva 1990.
C AP T U L O
12
TCNICAS DE COMUNICAO
<
<
<
<
<
possvel que a me faa algo proveitoso para a criana, por exemplo, amament-lo.
Elogie-a, assegure-se de que esse elogio seja sincero e que seja feito pelas medidas que
verdadeiramente ajudem a criana.
<
Limite seus conselhos ao que seja pertinente para a me nesse momento. Use uma linguagem que a me entenda. Se for possvel, mostre fotografias ou objetos reais para ajudar a
explicar. Por exemplo, mostre a quantidade de lquido em um copo ou recipiente.
Recomende que a me abandone as prticas prejudiciais que possa estar fazendo.
TCNICAS DE COMUNICAO
199
Ao corrigir uma prtica prejudicial, seja claro, porm tenha cuidado para no fazer a me
sentir-se culpada ou incompetente. Explique porque determinada prtica prejudicial.
Algumas recomendaes so essenciais. Por exemplo, pode ser que somente tenha que
dizer me que retorne com a criana para uma visita de seguimento em dois dias. Em
outros casos seria necessrio ensinar a me como fazer uma tarefa. Para ensinar-lhe
como executar uma tarefa, deve-se seguir trs passos didticos bsicos:
1.
2.
3.
Proporcionar informao;
Demonstrar um exemplo;
Permitir que pratique.
1.
2.
Demonstrar um exemplo: Demonstre como realizar a tarefa. Por exemplo mostre me:
Como manter a criana quieta para aplicar a pomada oftlmica;
Um pacote de soro oral e como misturar o soro com o volume correto
de gua;
Como medir em casa o nmero de mililitros (mL) para uma dose do
antibitico.
3.
Permitir que pratique: Pea me que pratique a tarefa enquanto voc observa. Por exemplo, diga me:
Aplique a pomada oftlmica nos olhos da criana;
Misture o soro oral;
Mostre como medir a dose do antibitico.
Pode ser suficiente pedir me que descreva como realizar a tarefa em casa.
Permitir que a me pratique mais importante para ela aprender uma tarefa. Se a
me realiza a tarefa enquanto voc observa, voc saber o quanto ela entendeu,
quais so as suas dificuldades e poder ajud-la a fazer melhor. A me lembrar
mais facilmente se praticar do que apenas ouvir.
Quando ensinar me
Use palavras que ela compreenda;
Use materiais auxiliares com os quais ela esteja familiarizada, tais como recipiente para medir o SRO;
Quando est praticando, faa comentrios de como est fazendo. Elogie o que
lhe parece bom ou faa a correo necessria;
Permita-lhe praticar mais se houver necessidade;
Estimule a me a fazer perguntas. Responda as suas perguntas.
200
TCNICAS DE COMUNICAO
201
seja tmida para falar com uma figura de autoridade. Espere sua resposta. Oferea-lhe
tranquilidade.
BOAS PERGUNTAS DE VERIFICAO
Como preparar SRO?
Quantas vezes voc deve amamentar seu filho?
Em que lugar do olho vai aplicar a pomada?
Que quantidade de lquido voc vai dar quando a
criana tiver diarreia?
Por que importante lavar as mos?
MS PERGUNTAS
Voc lembra como misturar o SRO?
Voc deve amamentar o seu filho?
Voc j colocou pomada no seu filho?
Sabe como dar mais lquido?
Lembrar de lavar as mos?
202
O motivo pelo qual ela est dando o medicamento de administrao oral a seu filho e
que problema est tratando.
<
Pea me que mea ela mesma uma dose. Observe-a nessa prtica. Diga-lhe o que fez
corretamente. Se mediu de forma errada a dose, volte a ensin-la como medir.
<
Explique que se a criana vomitar, deve ser dado o medicamento apesar do vmito.
Diga-lhe que observe durante 30 minutos; se ocorrer o vmito nesse perodo e sendo
visualizado o medicamento, tem que dar outra dose. Oriente a me que, se os vmitos
persistirem, a criana dever ser levada ao servio de sade.
<
Orientar a me sobre a quantidade do medicamento que deve ser dada a seu filho. Digalhe quantas vezes ao dia deve ser dada a dose, quando (por exemplo, pela manh bem
cedo, na hora do almoo, na hora do jantar e antes de dormir) e por quantos dias.
TCNICAS DE COMUNICAO
203
c)
<
Explique me que ela est recebendo vrios medicamentos para seu filho porque ele
tem vrios problemas. Mostre me os diferentes medicamentos. Explique como dar
cada medicamento. Se for necessrio, escreva um resumo dos medicamentos e os horrios do dia em que devem ser dados.
<
Explique me que, apesar da criana ter melhorado, deve seguir com o tratamento. Isso
importante porque as bactrias e os fungos podem ainda estar presentes, apesar de
terem desaparecido os sinais e sintomas da doena.
Recomende me que conserve todos os medicamentos fora do alcance de crianas.
Tambm diga que guarde os medicamentos em um lugar seco e escuro e que os traga
na prxima consulta.
<
204
Lavar as mos;
lavar suavemente as leses com gua e sabo, retirar o pus e as crostas;
secar a rea;
aplicar antibitico tpico;
no usar cremes, ps, corantes ou loes;
lavar novamente as mos.
Solicite me que pratique. Observe-a como lava a pele ou o umbigo da criana e como
aplica o antibitico tpico. Faa comentrios sobre os passos que desenvolveu bem e
sobre os que precisa melhorar.
Entregue me o tubo de pomada antibacteriana tpica para que leve para casa. Diga
que retorne em dois dias para visita de acompanhamento. Tambm diga-lhe que dever
retornar ao servio de sade antes, se as pstulas ou o pus piorarem, ou se a criana parar
de alimentar-se. Antes que a me se retire do servio de sade, faa-lhe as perguntas
de verificao.
TCNICAS DE COMUNICAO
205
Lavar as mos;
Limpar os olhos da criana com um algodo mido seis vezes ao dia;
Abrir para baixo a plpebra inferior da criana;
Aplicar pomada oftlmica antibitica seis vezes ao dia;
Repetir no outro olho o mesmo procedimento (at se estiver sem secreo);
Lavar novamente as mos.
Solicite me que pratique. Observe enquanto ela aplica a pomada oftlmica na criana.
Faa comentrios sobre os passos que desenvolveu bem e sobre os que precisa melhorar.
Entregue a me um tubo de pomada oftlmica antibacteriana para levar para casa. Digalhe que retorne em 2 dias para consulta de acompanhamento. Tambm diga-lhe que
deve retornar ao servio de sade antes, se a infeco piorar ou se a criana parar de
alimentar-se.
Antes que a me saia do servio de sade, faa as perguntas de verificao. Por exemplo, pergunte:
206
<
Se o lactente recebe outros alimentos ou lquidos, recomende me que o amamente mais, reduza a quantidade de outros alimentos ou lquidos e na medida
do possvel, deixe de dar por completo. Recomende que oferea os outros lquidos em um copo e no na mamadeira.
<
Se a me no amamenta de forma alguma, considere recomendar-lhe que receba orientao sobre aleitamento e a possibilidade de retornar a amamentao.
Se a me est interessada, uma orientao sobre aleitamento materno poderia
ajudar a resolver as dificuldades que possa ter e voltar a amamentar outra vez o
seu beb.
Nota: Para me que no amamenta, d recomendaes sobre a maneira de escolher e preparar corretamente um substituto apropriado.
Aps 2 dias, voltar a ver o lactente desta idade com problemas de alimentao. Isto especialmente importante se voc recomendou mudanas importantes na alimentao.22-60
12.4.1 Ensinar a posio e a pega corretas para a amamentao
No captulo 9, voc aprendeu a avaliar o aleitamento materno caso um menor de 2 meses
no precise de referncia URGENTE para um hospital e:
Se voc observa algum problema de pega ou na posio enquanto o beb mama, precisa
ensinar a me sobre a posio e a pega corretas.
Causas de m pega ou suco ineficaz
H vrios motivos para que o lactente esteja com pega errada no peito da me ou para
TCNICAS DE COMUNICAO
207
Se em sua avaliao do aleitamento voc encontrou alguma dificuldade com a amamentao, ajude a me a melhorar a posio e a pega do lactente. Certifique-se de que a me
encontra-se confortvel, a vontade e sentada em um assento baixo e com as costas retas.
Logo, siga os passos do quadro a seguir:
Sempre observe a me enquanto amamenta antes de auxili-la, a fim de entender claramente a situao. No se precipite a alarmar que tenha algo errado, se voc vir que a me
208
Quando amamenta ser mais confortvel para voc se seu beb pegar uma poro
maior do peito. Quer que eu lhe mostre?
Se ela concordar, pode ajud-la.
Quando mostrar me como posicionar o lactente, tenha cuidado de no fazer por ela.
Explique e mostre para que ela faa; logo, deixe que a me coloque o beb em posio
adequada e acoplado nela.
A seguir, observe outra vez se h sinais de boa pega e amamentao eficaz. Se a pega e
a suco no so boas, pea que a me retire o lactente do peito (ensine-a como fazer
isso) e tente novamente.
12.5 ACONSELHAR A ME A RESPEITO DA ALIMENTAO E DOS LQUIDOS
12.5.1 Recomendaes sobre alimentao
Faa perguntas para saber como alimenta seu filho. Em
seguida, d somente as orientaes necessrias para a
idade e a condio da criana. Durante a doena possvel que as crianas no aceitem bem a alimentao. No
entanto, devem receber o alimento recomendado para
sua idade, com a frequncia recomendada, embora no
consigam receber grande quantidade por refeio. Depois
da doena, a boa alimentao ajuda a recuperar o peso
TCNICAS DE COMUNICAO
209
perdido e a prevenir a desnutrio. Em uma criana sadia, uma boa alimentao ajuda a
prevenir futuras doenas.
Recomendaes para crianas desde o nascimento at 6 meses de idade
A melhor forma de alimentar uma criana desde o nascimento at 6 meses de idade o
Aleitamento Materno Exclusivo. Isto significa que a criana toma somente leite materno,
sem outros alimentos, gua nem lquidos (com exceo de medicamentos e vitaminas, se
forem necessrios). As crianas devem ser amamentadas toda vez que sentirem fome, de
dia e de noite, sob livre demanda nas 24h.61-73
As vantagens da amamentao se explicam a seguir:
O leite materno contm exatamente os nutrientes de que necessita o lactente, a saber:
protenas, gorduras, lactose, vitaminas e ferro.74-98
Os nutrientes do leite materno so absorvidos mais facilmente que qualquer
outro leite. Tambm contm cidos graxos essenciais necessrios para o crescimento
do crebro, dos olhos e dos vasos sanguneos do lactente. Esses cidos graxos no so
encontrados em outros tipos de leite.
O leite materno proporciona toda e qualquer gua de que necessita o lactente,
mesmo em um clima quente e seco.99-107
O leite materno protege o lactente contra as infeces. Devido ao seu efeito imunolgico protetor, os lactentes alimentados exclusivamente ao peito sempre tm menos
diarreia e menor possibilidade de morrer por diarreia ou outras infeces. Apresentam
menor incidncia de pneumonia, meningites e infeces de ouvido.108-127
A amamentao ajuda a me e o filho a estabelecerem uma relao ntima e
carinhosa.128-135
A amamentao protege a sade da me. Depois do nascimento, a amamentao
ajuda na involuo uterina, a qual, por sua vez, ajuda a reduzir hemorragia e prevenir
a anemia. A amamentao tambm diminue o risco de cncer de ovrio e mama.136-140
melhor no dar ao lactente nenhum leite ou nenhum alimento que no seja leite materno. Por exemplo, no lhe d leite de vaca nem de cabra, preparados para o lactente,
cereal nem outras bebidas como ch, suco ou gua. As razes so as seguintes:
Ao dar outro alimento ou lquido reduz-se, a quantidade de leite materno que
o lactente recebe;
Outros alimentos ou lquidos podem conter bactrias que podem causar infeco;
Outros alimentos ou lquidos podem estar muitos diludos e causar desnutrio
no lactente;
possvel que outros alimentos no contenham vitamina A em quantidade
suficiente;
O lactente talvez tenha dificuldade para digerir o leite de origem animal e isto
lhe cause diarreia, erupes da pele e outros sintomas. A diarreia pode evoluir
para diarreia prolongada.
210
Faa perguntas me para determinar a maneira como alimenta seu filho. Escute atentamente as respostas da me para que possa oferecer orientaes pertinentes.
Elogie a me pelo que est fazendo corretamente e informe-a sobre as prticas que devem
ser modificadas. Use palavras de fcil compreenso para a me. Finalmente, faa perguntas de verificao para assegurar-se de que a me sabe como cuidar de seu filho em casa.
Para avaliar a alimentao, faa as seguintes perguntas me. Estas perguntas lhe ajudaro a reconhecer como a me alimenta habitualmente o seu filho e como ele se alimenta
quando est doente:
Observe que certas perguntas so feitas somente se a criana tem um peso muito baixo
para a idade.
Neste caso, importante que se tome mais tempo para perguntar sobre a quantidade e
a frequncia em que a me oferece o alimento para a criana.
Escute atentamente para determinar que prticas de alimentao so usadas corretamente e quais necessitam mudanas. Se a resposta dela pouco esclarecedora, faa
outra pergunta. Por exemplo, se a me de uma criana com muito baixo peso diz que
as quantidades so suficientemente grandes, voc poder perguntar: A criana quer
mais quando termina de se alimentar ?
importante, ao terminar a avaliao da alimentao, determinar todos os problemas
existentes antes de dar as orientaes. Diante das respostas da me sobre alimentao,
determine as diferenas entre a alimentao que a criana recebe e as recomendadas
para a idade.
TCNICAS DE COMUNICAO
211
<
A me pode informar que a amamentao incmoda para ela ou que seu filho
parece ter dificuldade para mamar. Assim, ser necessrio avaliar a amamentao
e orientar a me como melhorar a posio e a pega do lactente.
<
Uso da mamadeira
No se deve usar mamadeira porque normalmente esto sujas e facilitam a proliferao de germes. Sempre contm resduos lquidos, que rapidamente se deterioram e podem azedar. O lactente pode tomar o lquido estragado e adoecer. Alm disso, o uso de mamadeira pode fazer com que o lactente abandone
definitivamente a amamentao. Quando avaliar a alimentao de uma criana,
tome nota das respostas dadas pela me e escreva todos os problemas de alimentao encontrados (Exemplo 23).
Exemplo 23. Seo do formulrio de registro de casos para uma criana menor de 2 meses
classificada como PROBLEMAS DE NUTRIO ou DE ALIMENTAO.
Nutrio
Perda de peso
maior que 10%
na primeira semana
Tendncia de
crescimento
horizontal ou em
declnio
Peso/idade abaixo
de -2 escores Z
Baixo ganho
ponderal (<600g/
ms)
Pega incorreta
No mama bem
No mama sob
livre demanda
Recebe outros
alimentos ou
lquidos
Problema de
nutrio
<
<
<
212
A meta, neste caso, voltar pouco a pouco amamentao exclusiva. Sugira me que
amamente com mais frequncia e por mais tempo, de dia e de noite. medida que a
criana aceita maior quantidade do leite materno, a me deve ir reduzindo pouco a pouco
a quantidade do outro tipo de leite ou alimento que vinha administrando. Como este um
fator importante na alimentao da criana, solicite me que volte ao servio em dois dias .
Em alguns casos, ser impossvel fazer com que a criana mame mais e de forma exclusiva (por exemplo, se a me nunca amamentou, se tem que se afastar de seu filho por
perodos prolongados e se no o amamenta por motivos pessoais). Nesses casos, ela deve
preparar corretamente o leite de vaca ou outras frmulas infantis e administr-los no
perodo de uma hora para que no se decomponham. importante usar a quantidade
correta de gua filtrada e fervida para a diluio.
Quando no for possvel a amamentao e no puder ser usada a frmula, como ltima
opo para lactentes menores de 2 meses de idade usar o leite de vaca integral (em p)
a 10% (1 colher das de ch = 5 gramas para cada 50 ml de gua fervida e filtrada) ou
leite de vaca fludo diludo ( 2/3 do volume de leite fervido com 1/3 do volume de gua
fervida). No use acar.141 Para melhorar a densidade energtica acrescente 1 colher de
ch de leo para cada 100ml. Oriente a me quanto a adaptar as medidas descritas. Veja
abaixo a reconstituio do leite:
Leite de vaca fludo: 2/3 de leite fludo + 1/3 de gua fervida
60ml de leite + 30ml de gua = 90mL.
100ml de leite + 50ml de gua = 150 mL.
140ml de leite + 70ml de gua = 210mL.
Preparo do leite em p: primeiro, diluir o leite em p em um pouco de gua fervida e, em
seguida, adicionar a gua restante necessria.
< Caso a me esteja alimentando a criana com mamadeira:
Um copo melhor que uma mamadeira, pois mais fcil mant-lo limpo e no obstculo para a amamentao. Para alimentar um lactente com copo:
< Sustent-lo sentado, erguido ou quase erguido em seu colo;
< Encoste um copinho nos lbios do lactente. Incline-o para que o lquido apenas toque em seus lbios;
< Espere que o lactente desperte e abra a boca e os olhos;
<
TCNICAS DE COMUNICAO
213
<
Observao:
<
<
214
dias. Por exemplo, a infeco localizada, a diarreia sem desidratao, qualquer problema
de alimentao exigem ateno e acompanhamento para se assegurar de que o tratamento esteja surtindo efeito.
Ao final de uma consulta, diga me ou ao responsvel quando dever retornar para
seguimento. s vezes a criana pode necessitar de consulta de seguimento para mais de
um problema. Nesses casos, diga me o prazo mnimo que deve retornar. Informe tambm que qualquer visita de seguimento pode ser necessria se persistirem os problemas.
Os quadros MTODOS DE SEGUIMENTO E REAVALIAO incluem resumos das consultas
de seguimento para diferentes problemas (pgina 24 do Manual de Quadros).
Tome nota de que existem diferentes perodos de visitas de seguimento em relao com
a nutrio, se uma criana:
<
Tem um problema de nutrio e voc recomendou a sua mudana, faa um seguimento em sete dias para ver se a me fez as mudanas recomendadas. Voc
lhe dar orientaes, se for necessrio.
Se o seu servio de sade tem um horrio regular reservado para orientao nutricional,
programe a consulta de seguimento neste horrio. Caso contrrio, programe uma consulta parte para estas recomendaes no momento em que o profissional de sade
possa discutir a alimentao com a me. O profissional encarregado dever conhecer os
problemas de alimentao da criana, as mudanas recomendadas e o peso. Esta informao pode ser registrada na ficha do paciente ou em uma nota especial preparada para
uma consulta de retorno.
12.6.2 Orientar sobre quando se deve retornar imediatamente ao servio
No caso de todos os lactentes que esto voltando para casa, voc informar me quando deve retornar imediatamente. Isto significa que deve ensinar a me ou responsvel
certos sinais clnicos que indicam que a criana deve regressar para receber a ateno
adicional. Estes sinais se encontram no quadro ACONSELHAR ME SOBRE QUANDO
DEVE RETORNAR PARA CONSULTA DE SEGUIMENTO OU DE IMEDIATO (pgina 23 do
Manual de Quadros) para os menores de 2 meses. Lembre que se trata de uma seo
sumamente importante.
TCNICAS DE COMUNICAO
215
Aconselhe a me que verifique se a criana permanece sempre bem agasalhada, protegendo sempre as costas e a amamente de forma exclusiva.
Os sinais mencionados anteriormente so sinais particularmente importantes aos quais se
deve prestar muita ateno. Entregue o carto com palavras e desenhos para a me. Marque com um crculo os sinais que a me deve recordar. Use termos da regio para que a
me possa entender. Faa perguntas para certificar-se de que ela realmente entendeu.
12.6.3 Recomendao sobre quando retornar prxima consulta para
ateno da criana sadia
Lembre a me ou acompanhante quando ser a prxima consulta em que seu filho necessita de vacinao, a menos que tenha muito que recordar e v confundir. Por exemplo,
se uma me deve recordar um horrio para dar o antibitico, instruo para cuidar em
casa de outro problema e uma consulta de seguimento em dois dias, no lhe diga nada
sobre a consulta necessria criana sadia, em um prazo de um ms. Sem complicaes,
registre a data da prxima vacinao em um carto para a me.
12.6.4 Aconselhar a me a respeito da sua prpria sade
Durante uma visita para ateno da criana doente, escute qualquer problema que possa
ter a sua me. Talvez ela necessite de tratamento ou hospitalizao para resolver seus
prprios problemas de sade.
216
13 REFERNCIAS
Tcnicas de comunicao e aconselhamento
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20
21.
Akram DS, Agboatwalla M, Shamshad S. Effect of intervention on promotion of exclusive breast feeding. J Pak Med Assoc. 1997 Feb;47(2):46-8.
TCNICAS DE COMUNICAO
217
23.
24
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
218
47.
48.
49.
50.
51.
52.
53.
54.
55.
56.
57.
58.
59.
60.
Muller HG. How to support breast-feeding after delivery. results of an inquiry at 641
maternity hospitals in west germany. Z Geburtshilfe Perinatol. 1980 Feb;184(1):7682.
Neyzi O, Gulecyuz M, Dincer Z, Olgun P, Kutluay T, Uzel N, Saner G. An educational
intervention on promotion of breast feeding complemented by continuing support.
Paediatr Perinat Epidemiol. 1991 Jul;5(3):299-303.
No authors listed. Patient information. Infant feeding: points to consider. Adv Nurse
Pract. 2002 Oct;10(10):39.
No authors listed. Protecting, promoting and supporting breast feeding: the special
role of maternity services. Nurs J India.1993 Feb;84(2):35-7.
Hoyer S, Horvat L. Successful breast-feeding as a result of a health education programme for mothers. J Adv Nurs. 2000 Nov;32(5):1158-67.
Peregrin T. Education, peer counseling, and paternal support: three ways to encourage
a healthful breastfeeding schedule. J Am Diet Assoc. 2002 Jul;102(7):943.
Pugin E, Valdes V, Labbok MH, Perez A, Aravena R. Does prenatal breastfeeding skills
group education increase the effectiveness of a comprehensive breastfeeding promotion program? J Hum Lact. 1996 Mar;12(1):15-9.
Richardson R, Fairbank L. Encouraging mothers to start breast-feeding. Nurs Times.
2000 Aug 24-30;96(34):42-3.
Ross MH. Counselling to pregnant HIV-seropositive women with regard to feeding
their babies. AIDS. 2000 Sep 29;14(14):2207-8.
Samuel P. Breast feeding counselor: time to talk. Nurs Mirror. 1982 Jul 7;155(1): viiviii.
Seema, Patwari AK, Satyanarayana L. Relactation: an effective intervention to promote
exclusive breastfeeding. J Trop Pediatr. 1997 Aug;43(4):213-6.
Spencer J. Breast-feeding education. J Am Board Fam Pract. 2001 Jul-Aug;14(4):327.
Thomas S. Maternal counselling: rst steps in motherhood. Nurs Mirror. 1981 Jul
15;153(3):48-9.
Torres Diaz A, Lopez Tellez A, de Ramon Garrido E. Importance of health education in
the practice of breastfeeding.Aten Primaria.1996 Sep15;18(4):164-7.
62.
63.
64.
65.
66.
67.
68.
69.
Agbere AD, Gbadoe AD, Assimadi K, et al. Exclusive breastfeeding and the international
code of marketing of breastmilk substitutes: study of knowledge of private pharmacists
and their assistants in Lome (Togo). Arch Pediatr. 2003 Jan;10(1):59-61.
Bland RM, Rollins NC, Solarsh G,Van den Broeck J, Coovadia HM; Child Health
Group. Maternal recall of exclusive breast feeding duration. Arch Dis Child. 2003
Sep;88(9):778- 83.
Bouwstra H, Boersma ER, Boehm G, et al. Exclusive breastfeeding of healthy
term infants for at least 6 weeks improves neurological condition. J Nutr. 2003
Dec;133(12):4243- 5.
Cernadas JM, Noceda G, Barrera L, Martinez AM, Garsd A. Maternal and perinatal
factors inuencing the duration of exclusive breastfeeding during the rst 6 months of
life. J Hum Lact. 2003 May;19(2):136-44.
Colson S. Cuddles, biological nurturing, exclusive breastfeeding and public health. J R
Soc Health. 2003 Jun;123(2):76-7.
De Carvalho FM. Exclusive and partial breastfeeding. Servir. 2002 Nov-Dec;50(6):297300.
Dubois L, Girard M. Social determinants of initiation, duration and exclusivity of breastfeeding at the population level: the results of the Longitudinal Study of Child Development in Quebec (ELDEQ 1998-2002). Can J Public Health.2003 Jul-Aug;94(4):300-5.
Giashuddin MS, Kabir M, Rahman A, Hannan MA. Exclusive breastfeeding and nutritional status in Bangladesh. Indian J Pediatr. 2003 Jun;70(6):471-5.
Goga AE, Bland RM, Rollins NC, Coovadia HM. Exclusive breast-feeding-a pipe dream?
S Afr Med J. 2003 Aug;93(8):602-3.
TCNICAS DE COMUNICAO
219
70.
71.
72.
73.
Gupta A, Mathur GP, Sobti JC.World Health Assembly recommends exclusive breastfeeding for rst six months. J Indian Med Assoc. 2002 Aug;100(8):510-1, 515.
Kramer MS, Guo T, Platt RW, Sevkovskaya Z, et al. Infant growth and health outcomes
associated with 3 compared with 6 mo of exclusive breastfeeding. Am J Clin Nutr.
2003 Aug;78(2):291-5.
Labarere J, Castell M, Fourny M, Durand M, Pons JC. A training program on exclusive
breastfeeding in maternity wards. Int J Gynaecol Obstet. 2003 Oct;83(1):77-84.
Rea MF. The pediatrician and exclusive breastfeeding. J Pediatr (Rio).2003 NovDec;79(6):479-80.
77.
78.
79.
80.
81.
82.
83.
84.
85.
86.
87.
88.
89.
90.
91.
92.
93.
94.
95.
96.
220
Allen LH. Maternal micronutrient malnutrition: effects on breast milk and infant nutrition, and priorities for intervention. SCN News. 1994;(11):21-4.
Bates CJ, Prentice A. Breast milk as a source of vitamins, essential minerals and trace
elements. Pharmacol Ther. 1994 Apr-May;62(1-2):193-220.
Carias D,Velasquez G, Cioccia AM, Pinero D, Inciarte H, Hevia P.The effect of lactation
time on the macronutrient and mineral composition of milk from Venezuelan women
Arch Latinoam Nutr. 1997 Jun;47(2):110-7.
Dorea JG. Iodine nutrition and breast feeding. J Trace Elem Med Biol. 2002;16(4):207- 20.
Dorea JG. Iron and copper in human milk. Nutrition. 2000 Mar;16(3):209-20.
Dorea JG. Magnesium in human milk. J Am Coll Nutr. 2000 Apr;19(2):210-9.
Dorea JG. Selenium and breast-feeding. Br J Nutr. 2002 Nov;88(5):443-61.
Flynn A. Minerals and trace elements in milk. Adv Food Nutr Res. 1992;36:209-52.
Kunz C, Rodriguez-Palmero M, Koletzko B, Jensen R. Nutritional and biochemical properties of human milk, Part I: General aspects, proteins, and carbohydrates. Clin Perinatol. 1999 Jun;26(2):307-33.
Faerk J, Skafte L, Petersen S, Peitersen B, Michaelsen KF. Macronutrients in milk from
mothers delivering preterm. Adv Exp Med Biol. 2001;501:409-13.
Grifn IJ,Abrams SA. Iron and breastfeeding. Pediatr Clin North Am. 2001
Apr;48(2):401-13.
Gross SJ, Geller J, Tomarelli RM. Composition of breast milk from mothers of preterm
infants. Pediatrics. 1981 Oct;68(4):490-3.
Gudiel-Urbano M, Goni I. Human milk oligosaccharides. The rule in the health and
development of the infants Arch Latinoam Nutr. 2001 Dec;51(4):332-9.
Jensen RG. Lipids in human milk. Lipids. 1999 Dec;34(12):1243-71.
Lonnerdal B. Regulation of mineral and trace elements in human milk: exogenous and
endogenous factors. Nutr Rev. 2000 Aug;58(8):223-9.
Nichols EL, Nichols VN. Human milk: nutritional resource. Prog Clin Biol Res.
1981;61:109-46.
Onuorah JU, Ajayi OA. Riboavin content of breast milk in lactating Nigerian women: its implications for child welfare in developing countries. Nutr Rep Int. 1985
Jun;31(6):1211-7.
Ooylan LM, Hart S, Porter KB, Driskell JA. Vitamin B-6 content of breast milk and neonatal behavioral functioning. J Am Diet Assoc. 2002 Oct;102 (10):1433-8.
Pierse P,Van Aerde J, Clandinin MT. Nutritional value of human milk. Prog Food Nutr
Sci. 1988;12(4):421-47.
Picciano MF. Human milk: nutritional aspects of a dynamic food. Biol Neonate.
1998;74(2):84-93.
Picciano MF. Nutrient composition of human milk. Pediatr Clin North Am. 2001
Feb;48(1):53-67.
Rodriguez-Palmero M, Koletzko B, Kunz C, Jensen R. Nutritional and biochemical properties of human milk: II. Lipids, micronutrients, and bioactive factors. Clin Perinatol.
1999 Jun;26(2):335-59.
Rodriguez Rodriguez EM, Sanz Alaejos M, Diaz Romero C. Concentrations of calcium,
magnesium, sodium and potassium in human milk and infant formulas. Arch Latinoam
Nutr. 2002 Dec;52(4):406-12.
97.
98.
Sauerwald TU, Demmelmair H, Koletzko B. Polyunsaturated fatty acid supply with human milk. Lipids. 2001 Sep;36(9):991-6.
Stoltzfus RJ, Underwood BA. Breast-milk vitamin A as an indicator of the vitamin A
status of women and infants. Bull World Health Organ. 1995;73(5):703-11.
100.
101.
102.
103.
104.
105.
106.
107.
Almroth S, Bidinger PD. No need for water supplementation for exclusively bre astfed infants under hot and arid conditions. Trans R Soc Trop Med Hyg. 1990 JulAug;84(4):602-4.
Almroth S, Mohale M, Latham MC. Unnecessary water supplementation for babies:
grandmothers blame clinics. Acta Paediatr. 2000 Dec;89(12):1408-13.
Armelini PA, Gonzalez CF. Breast feeding and uid intake in a hot climate. Clin Pediatr
(Phila). 1979 Jul;18(7):424-5.
Ashraf RN, Jalil F, Aperia A, Lindblad BS. Additional water is not needed for healthy
breast-fed babies in a hot climate. Acta Paediatr. 1993 Dec;82(12):1007-11.
Cohen RJ, Brown KH, Rivera LL, Dewey KG. Exclusively breastfed, low birthweight
term infants do not need supplemental water. Acta Paediatr. 2000 May;89(5):5502.
Eregie CO. Observations on water supplementation in breastfed infants.West Afr J
Med. 2001 Oct-Dec;20(4):210-2.
Nwankwo BO, Brieger WR. Exclusive breastfeeding is undermined by use of other liquids in rural southwestern Nigeria. J Trop Pediatr. 2002 Apr;48(2):109-12.
Sachdev HP, Krishna J, Puri RK. Do exclusively breast fed infants need uid supplementation? Indian Pediatr. 1992 Apr;29(4):535-40.
Sachdev HP, Krishna J, Puri RK, Satyanarayana L, Kumar S. Water supplementation in exclusively breastfed infants during summer in the tropics. Lancet. 1991 Apr
20;337(8747):929-33.
109.
110.
111.
112.
113.
114.
115.
116.
117.
118.
TCNICAS DE COMUNICAO
221
119.
120.
121.
122.
123.
124.
125.
126.
127.
Oddy WH. Breastfeeding protects against illness and infection in infants and children:
a review of the evidence. Breastfeed Rev. 2001 Jul;9(2):11-8.
Oddy WH. The impact of breastmilk on infant and child health. Breastfeed Rev. 2002
Nov;10(3):5-18.
Oddy WH, de Klerk NH, Sly PD, Holt PG. The effects of respiratory infections, atopy,
and breastfeeding on childhood asthma. Eur Respir J. 2002 May;19(5):899-905.
Okuda M, Miyashiro E, Koike M, Okuda S, Minami K,Yoshikawa N. Breast-feeding prevents Helicobacter pylori infection in early childhood. Pediatr Int. 2001 Dec;43(6):714-5.
Schoch G. Immunologic and ethologic aspects of breast feeding. Monatsschr Kinderheilkd. 1986 Jun;134(6):396-402.
Speer CP, Hein-Kreikenbaum H. Immunologic importance of breast milk Monatsschr
Kinderheilkd. 1993 Jan;141(1):10-20.
Wright AL, Bauer M, Naylor A, Sutcliffe E, Clark L. Increasing breastfeeding rates to
reduce infant illness at the community level. Pediatrics. 1998 May;101(5):837-44.
Xanthou M. Immune protection of human milk. Biol Neonate. 1998;74(2):121-33.
Xanthou M, Bines J, Walker WA. Human milk and intestinal host defense in newborns:
an update. Adv Pediatr. 1995;42:171-208.
133.
134.
135.
Anderson GC, Moore E, Hepworth J, Bergman N. Early skin-to-skin contact for mothers
and their healthy newborn infants. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(2):CD003519.
Cerezo R. Figueroa R. Bran JV. Contacto temprano madre-nio a travs del programa
Madre Canguro y duracin de la lactancia natural. Rev Lat Perin 1992;12:54.
Kennell JH, Klaus MH. Bonding: recent observations that alter perinatal care. Pediatr
Rev. 1998 Jan;19(1):4-12.
Lee C, Cheng TL. Bonding. Pediatr Rev. 2003 Aug;24(8):289-90.
Mikiel-Kostyra K, Boltruszko I, Mazur J, Zielenska M. Skin-to-skin contact after birth as a factor determining breastfeeding duration Med Wieku Rozwoj. 2001 AprJun;5(2):179- 89.
Mikiel-Kostyra K, Mazur J, Boltruszko I. Effect of early skin-to-skin contact after
delivery on duration of breastfeeding: a prospective cohort study. Acta Paediatr.
2002;91(12):1301-6.
Pezzati M, Biagioli-Cosenza E, Mainardi G, et al. Inuence of the early mother-infant
contact in the delivery room on short or long term breast feeding Minerva Pediatr.
1994 Dec;46(12):549-52.
Rapley G. Keeping mothers and babies togetherbreastfeeding and bonding. Midwives (Lond). 2002 Oct;5(10):332-4.
137.
138.
139.
140.
Bernier MO, Plu-Bureau G, Bossard N, Ayzac L, Thalabard JC. Breastfeeding and risk
of breast cancer: a metaanalysis of published studies. Hum Reprod Update. 2000 JulAug;6(4):374-86.
Kennedy KI. Effects of breastfeeding on womens health. Int J Gynaecol Obstet. 1994
Dec;47 Suppl:S11-20; discussion S20-1.
Labbok MH. Effects of breastfeeding on the mother. Pediatr Clin North Am. 2001
Feb;48(1):143-58.
Labbok MH. Health sequelae of breastfeeding for the mother. Clin Perinatol.1999
Jun;26(2):491-503.
Rogers IS, Golding J, Emmett PM. The effects of lactation on the mother. Early Hum
Dev. 1997 Oct 29;49 Suppl:S191-203.
Problemas de alimentao
141. Ministrio da Sade (Brasil). Dez passos para uma alimentao saudvel. Guia alimentar para crianas menores de dois meses. Braslia-DF, 2010.
222
C AP T U L O
13
ATENO DE SEGUIMENTO
ATENO DE SEGUIMENTO
223
<
<
Algumas crianas retornaro repetidamente com problemas crnicos que no respondem ao tratamento que voc pode administrar. Estas devem ser referidas ao hospital.
Importante: Se uma criana que retorna para seguimento tem vrios problemas e est
piorando, REFERENCIE A CRIANA AO HOSPITAL. Tambm a encaminhe ao hospital se
voc est preocupado com a criana ou ainda se no sabe o que fazer por ela. Se ela no
est melhorando com o tratamento, talvez tenha uma doena distinta da sugerida pelo
quadro. Talvez necessite de outro tratamento.
So recomendadas visitas de seguimento para as crianas de 0 a 2 meses de idade com
classificao de INFECO LOCALIZADA, SEM DESIDRATAO, PROBLEMA DE NUTRIO OU DE ALIMENTAO, ALERTA PARA O DESENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO NORMAL COM FATORES DE RISCO. As instrues para indicar as visitas de seguimento do lactente doente de 0 a 2 meses de idade encontram-se nos quadros MTODOS DE
SEGUIMENTO E REAVALIAO DO MENOR DE 2 MESES.
Na visita de seguimento o lactente doente de 0 a 2 meses de idade avaliado de maneira
diferente da visita inicial. Uma vez ciente de que o lactente veio ao servio de sade para o
seguimento, pergunte se ele tem problemas novos. Um lactente que tenha um problema
novo deve receber uma avaliao completa como fora feito na visita inicial.
224
Se a criana no tem um problema novo, localize a seo do quadro MTODOS DE SEGUIMENTO E REAVALIAO DO MENOR DE 2
MESES. Utilize o quadro que coincide com a classificao prvia do
lactente.
Lembre:
Se a criana tem um problema novo, voc dever
avali-la como em uma visita
inicial.
INFECO LOCALIZADA
DIARREIA SEM DESIDRATAO
QUALQUER PROBLEMA DE ALIMENTAO
2 DIAS
3 DIAS
PROBLEMA DE NUTRIO
7 DIAS
30 DIAS
<
Destaque que importante continuar dando o antibitico, inclusive quando o lactente est
melhorando. Tambm dever continuar tratando a infeco localizada por mais 5 dias.
13.1.2 Visita de seguimento para infeco localizada (candidase oral)
Quando um lactente menor de dois meses de idade que teve candidase oral retorna dois
dias depois para que se continue a observao, siga as instrues do quadro Candidase
Oral na seo de seguimento do quadro.
Examine a candidase oral e reavalie a alimentao do lactente.
<
ATENO DE SEGUIMENTO
225
Se a candidase oral est igual, ou melhor, e o lactente est se alimentando bem, continue o tratamento com nistatina at terminar os 5 dias
restantes de tratamento.
<
<
<
Se tem febre ou sangue nas fezes, d a primeira dose dos antibiticos recomendados e uma dose de vitamina K intramuscular, antes de referenci-lo.
<
<
Perguntar me sobre qualquer problema novo ou persistente. Se for recomendado me que faa modificaes importantes na alimentao, diga-lhe que
retorne com a criana em 2 dias ou antes, se sinal de perigo.
Se o peso do menor de dois meses baixo para a idade, dizer me que retorne
7 dias depois da primeira consulta para determinar se a criana est ganhando
peso ou antes se sinal de perigo.
Se achar que a alimentao no melhorou e se a criana menor de 2 meses perdeu peso, referencie-a.
226
13.2 REFERNCIAS
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
ATENO DE SEGUIMENTO
227
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
228