19 - Função Psicológica Da Religião - Fabrício Moraes
19 - Função Psicológica Da Religião - Fabrício Moraes
19 - Função Psicológica Da Religião - Fabrício Moraes
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2 Funo Cosmolgica
3 Funo Social
4- Funo Pedaggica
A funo social da religio se relaciona com o grupo social. Toda religio vai
indicar certas regras de convvio social, geralmente, justificando e reforando
os conceitos morais e organizacionais de um grupo, visando a sobrevivncia do
mesmo, a religio se constitui um elemento de identidade, dando coeso ao
grupo
Por esse motivo eu apontei acima, que para pensar a funo da religio
devemos conhecer o primeiro contexto para visualizarmos sua funo. A
religio no positiva ou negativa, ela pode funcionar ou atuar de modo
positivo ou negativo, dependendo de como for vivida ou manipulada. A religio
pode ser veiculo de sade (como vemos pessoas que realmente superam
doenas, drogas, luto etc,), mas, por outro lado, tambm pode veiculo de
primeira vez, ele o far pela segunda vez. E se ele no o puder, vocs no
esto supondo que eu possa faz-lo melhor do que Jesus, no ?" Mas
exatamente o que pensam: quando uma pessoa patolgica, ento Jesus no
ajuda, s o mdico pode ajudar.
Jung defendia que a religio no s era uma expresso da psique, como parte
do mecanismo de autoregulao psquica. No caso citado acima, a recusa de
Jung foi justamente para evitar uma amputao da crena daquela pessoa. A
recada ocorreu em funo da poltica que foi feita utilizando a experincia
daquele individuo. Podemos acreditar que o atendimento foi negado pelo fato
da busca por atendimento ter partido do grupo, o que poderia ferir e
enfraquecer a experincia simblica daquele individuo, que poderia ser
teraputica para ele.
Por outro lado, para tanto, o psicoterapeuta deve ter clareza de suas prprias
crenas para no se deixar levar por elas, pois, todo e qualquer proselitismo ou
tentativa de converso/evangelismo/catequese durante o processo teraputico
SEMPRE prejudicial ao mesmo. Isso no s fere o cdigo de tica
profissional do psiclogo, como uma clara violncia contra o individuo. E no
se trataria de uma converso autntica, mas, de um convencimento, uma
seduo baixa feita por meio do abuso da relao teraputica.
Referncias bibliogrficas