Apostila de Arquitetura Desenho Técnico UFPR
Apostila de Arquitetura Desenho Técnico UFPR
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SUMRIO
SUMRIO ................................................................................................
................................ ............................................................ 2
NDICE DE FIGURAS ................................................................................................
................................ .......................................... 4
NDICE DE TABELAS................................
................................................................................................
.......................................... 6
INTRODUO AO DESENHO TCNICO ................................................................ ........................................... 7
APLICAES DO DESENHO TCNICO ................................................................ ........................................ 8
ORIGEM DO DESENHO TCNICO................................................................
TCNICO ................................................. 8
NORMALIZAO DO DESENHO TCNICO ................................................................ .................................. 8
1. FIGURAS GEOMTRICAS S ELEMENTARES ................................................................
................................ 13
1.1. PONTO ................................................................................................
................................ ................................................... 13
1.2. LINHA RETA ................................................................................................
................................ ........................................... 13
1.2.1. RETAS CONCORRENTES ................................................................
.............................................. 14
1.2.2. RETAS PERPENDICULARES
PERPENDICULARE ................................................................
.......................................... 14
1.2.3. RETAS PARALELAS ................................................................
........................................................ 15
1.3. SEGMENTO DE RETA ................................................................
........................................................... 15
1.4. PLANO ................................................................................................
................................ .................................................... 15
1.5. FIGURAS GEOMTRICAS PLANAS ...................................................................................................... 16
1.5.1. CRCULO................................
................................................................................................
.......................................... 16
1.5.2. ELIPSE ................................................................................................
................................ ............................................. 16
1.5.3. TRINGULO ................................................................................................
................................ ..................................... 17
1.5.4. QUADRILTERO .............................................................................................
................................ ............................. 18
1.5.5. OUTROS POLGONOS ................................................................
.................................................... 20
1.6. SLIDOS GEOMTRICOS ................................................................
.................................................... 20
1.6.2. CONE ................................................................................................
................................ ............................................... 21
1.6.3. ESFERA ................................................................................................
................................ ........................................... 21
1.6.5. PRISMAS................................
................................................................................................
.......................................... 22
1.6.6. PIRMIDES ................................................................................................
................................ ...................................... 23
2.. CONSTRUES GEOMTRICAS FUNDAMENTAIS ..................................................
................................ 24
2.1. MEDIATRIZ ................................................................................................
................................ ............................................. 24
2.2. PERPENDICULAR ................................................................................................
................................ .................................. 25
2.2.1 PERPENDICULAR PASSANDO PELO EXTREMO EXTREMO DE UM SEGMENTO DE
RETA ................................................................................................
................................ .......................................................... 25
2.2.2. PERPENDICULAR PASSANDO POR UM PONTO P CONTIDO NA RETA .... 25
2.2.3. PERPENDICULAR PASSANDO POR UM PONTO P EXTERNO RETA ...... 25
2.3. PARALELAS ................................................................................................
................................ ........................................... 26
2.3.1 PARALELA PASSANDO POR UM PONTO P EXTERNO RETA ................... 26
2.4. BISSETRIZES ................................................................................................
................................ ......................................... 27
2.5. TANGENTES ................................................................................................
................................ .......................................... 27
2.5.1.TANGENTE POR UM PONTO P EXTERNO CIRCUNFERNCIA ................ 28
2.5.2. TANGENTE EXTERNA COMUM A DUAS CIRCUNFERNCIAS .................... 28
2.5.3. TANGENTE INTERNA COMUM A DUAS CIRCUNFERNCIAS ..................... 29
2.5.4. CONCORDNCIA EM ARCO DE RAIO R ENTRE DUAS RETAS
ORTOGONAIS ................................................................................................
................................ ........................................... 29
2.5.5. CONCORDNCIA EM ARCO DE RAIO R ENTRE DUAS RETAS QUAISQUER
................................................................
................................................................................................
.................................... 30
2.6 POLGONOS REGULARES ................................................................
..................................................... 31
2.6.1 QUADRADO DE LADO L ................................................................
.................................................. 31
2.6.2. QUADRADO INSCRITO EM UMA CIRCUNFERNCIA DE RAIO R ............... 31
2.6.2 HEXGONO INSCRITO EM UMA CIRCUNFERNCIA DE RAIO R ................ 32
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3. ESCALAS ................................................................................................
................................ ...................................................... 33
3.1. ESCALA NATURAL ................................................................................................
................................ ................................ 33
3.2. ESCALA DE REDUO ................................................................
......................................................... 34
3.3. ESCALA DE AMPLIAO ................................................................
...................................................... 34
3.4. ESCALAS RECOMENDADAS ................................................................
................................................ 35
4. COTAGEM................................................................................................
................................ ..................................................... 37
4.1. FINALIDADE DAS COTAS ................................................................
..................................................... 37
4.2. POSIO DAS COTAS ................................................................
.......................................................... 39
4.2.1. COTA HORIZONTAL ................................................................
........................................................ 39
4.3. ELEMENTOS DA COTA ................................................................
......................................................... 41
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NDICE DE FIGURAS
Figura 1. Representao planificada de um cubo visto de frente (F), lado (L) e topo (S) .... 7
Figura 2.. Projeo ortogonal de um cubo ................................................................
............................................ 7
Figura 3. Folhas da srie A, partindo do formato A0 .........................................................
................................ 9
Figura 4. Distribuio dos elementos grficos e textuais na folha de desenho.................. 10
Figura 5. Dobradura padro do formato A3 ................................................................
....................................... 11
Figura 6. Dobradura padro do formato A2 ................................................................
....................................... 11
Figura 7. Dobradura padro do formato A1 ................................................................
....................................... 11
Figura 8. Dobradura
radura padro do formato A0 ................................................................
....................................... 11
Figura 9. Exemplo de caracteres de texto maisculos utilizados em desenho tcnico ...... 12
Figura 10. Exemplos de espessura de linha em desenho tcnico .....................................
................................ 12
Figura 11. Exemplos de tipos de linha em desenho tcnico ..............................................
................................ 12
Figura 12. Representao dos pontos A, B e C................................................................
................................. 13
Figura 13.. Posio de um ponto P em relao aos eixos x, y e z ......................................
................................ 13
Figura 14. Representao das retas horizontal (r), vertical(s) e inclinada inclinad (t) ..................... 13
Figura 15. Retas concorrentes r e s, com o ponto P em comum .......................................
................................ 14
Figura 16. Retas perpendiculares r e s ................................................................
.............................................. 14
Figura 17. Propriedade
riedade das retas perpendiculares ............................................................
............................ 14
Figura 18. Retas paralelas r e r ................................................................
........................................................ 15
Figura 19. Propriedade das retas paralelas ................................................................
....................................... 15
Figura 20. Segmento de reta AB ................................................................
....................................................... 15
Figura 21. Representao o dos planos horizontal (), ( vertical()) e inclinado () ( ................ 16
Figura 22. Crculo ................................................................................................
................................ .............................................. 16
Figura 23. Crculo e elipse a partir de planos que interceptam um cone ........................... 17
Figura 24. Elipse ................................................................................................
................................ ................................................ 17
Figura 25. Tringulo equiltero ................................................................
.......................................................... 17
Figura 26. Tringulo issceles ................................................................
........................................................... 18
Figura 27. Tringulo escaleno ................................................................
........................................................... 18
Figura 28. Tringulo retngulo ................................................................
........................................................... 18
Figura 29. Trapzio issceles ............................................................................................
................................ ............................ 18
Figura 30. Trapzio retngulo ............................................................................................
................................ ............................ 19
Figura 31. Trapzio escaleno ............................................................................................
................................ ............................ 19
Figura 32. Retngulo ................................................................................................
................................ ......................................... 19
Figura 33. Losango ................................................................................................
................................ ............................................ 19
Figura 34. Quadrado ................................................................................................
................................ .......................................... 20
Figura 35. Pentgono, hexgono, heptgono e octgono regulares ................................. ................................ 20
Figura 36. Cilindro formado pela rotao de um retngulo em torno de seulado r ............ 21
Figura 37. Cone formado pela rotao de um tringulo em torno de seu cateto r ............. 21
Figura 38. Esfera ................................................................................................
................................ ............................................... 21
Figura 39. Face, aresta e vrtice de um poliedro ...............................................................
............................... 22
Figura 40. Tetraedro, cubo, octaedro, dodecaedro e icosaedro. .......................................
................................ 22
Figura 41.. Prismas triangular, quadrangular, pentagonal e hexagonal.............................. 23
Figura 42. Pirmide triangular (tetraedro regular), pirmide quadrangular quadra e pirmide
pentagonal ................................................................................................
................................ ......................................................... 23
Figura 43. Mediatriz da reta AB (procedimento 1) .............................................................
............................. 24
Figura 44. Mediatriz da reta AB (procedimento 2) .............................................................
............................. 24
Figura 45. Perpendicular a partir do ponto A ................................................................
..................................... 25
Figura 46. Perpendicular a partir do ponto P contido na reta AB .......................................
................................ 25
Figura 47. Perpendicular a partir do ponto P fora da reta AB ............................................
................................ 26
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NDICE DE TABELAS
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F L
Figura 1. Representao planificada de um cubo visto de frente (F), lado (L) e topo (S)
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A padronizao do Desenho Tcnico foi feita por meio de normas tcnicas, elaboradas
pela j citada International Organization for Standardization ISO, instituio
ins criada na
Inglaterra
terra em 1947, com o objetivo de estabelecer padres internacionais para diversos
produtos e servios, atravs da cooperao entre os pases membros. Com base nas
normas tcnicas internacionais, cada pas elabora suas prprias normas,
norma as quais devem
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Os procedimentos
mentos para execuo de desenhos tcnicos aparecem em normas
gerais,como o caso da NBR 5984, bem como em normas especficas,
especfica como a NBR
10647, cujo objetivo definir os termos empregados no desenho tcnico e os tipos de
desenho, seja quanto aos seus aspectos,
aspectos, aos graus de elaborao e pormenorizao e
tambm quanto tcnica utilizada.
Figura 3.
3 Folhas da srie A, partindo do formato A0
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As folhas devero ter uma margem em toda a sua volta, sendo a do lado esquerdo
sempre maior, tendo em vista a necessidade de encadernao ou arquivamento do
desenho. Se por acaso houverouver necessidade de usar um formato fora da srie A,
recomenda-sese a utilizao de folhas com largura ou altura correspondente a mltiplos ou
submltiplos dos formatos padro.
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H ainda muitas outras normas tcnicas relativas ao desenho tcnico, dentre as quais:
NBR 8402,, que normaliza a execuo de caracteres para escrita nos desenhos
tcnicos;
NBR 8403, que normaliza os tipos e as espessuras das linhas utilizadas nos
desenhos tcnicos;
NBR 8196,, que normaliza o uso de escalas nos desenhos tcnicos;
NBR10126,, que normaliza a cotagem de elementos nos desenhos tcnicos.
No caso da NBR 8402, a norma exige que que os caracteres (textos, nmeros e smbolos)
utilizados em desenho tcnico sejam legveis,
legveis, uniformes e claramente distintos entre si,
devendo-se manter uma distncia entre eles proporcional espessura da linha. Apesar de d
a norma permitir o uso de letras minsculas,
minsculas, sempre prefervel utilizar letras maisculas,
pela maior legibilidade.
A B C D E F G H I J K L M
N O P Q R S T U V W X Y Z
Figura 9.. Exemplo de caracteres de texto maisculos utilizados em desenho tcnico
No caso da NBR 8403, os tipos e espessuras das linhas devem ser escolhidos em funo
do objeto que est sendo representado,
representado, sendo que no que diz respeito espessura das
linhas, essas podem ser finas (0,13 a 0,15 mm), mdias (0,18 a 0,25 mm) ou grossas
(0,35 a 0,70mm).
Linha grossa
Linha mdia
Linha fina
Os tipos de linha tambm variam em funo do objeto representado, sendo contnua para
elementos em vista ou em corte, tracejada para elementos em projeo e trao-e-ponto
trao
para eixos de simetria e planos de corte.
Linha contnua
Linha tracejada
Linha trao-e-ponto
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1.1. PONTO
As linhas podem ser curvas ou retas, sendo essa ltima definida como um conjunto conju
infinito de pontos colineares, dispostos sucessivamente, com apenas uma dimenso, o
comprimento. A reta identificada por uma letra minscula do alfabeto latino (r, s, t) e de
acordo com sua posio no espao pode ser horizontall (paralela ao eixo x ou y),
vertical(paralela ao eixo z) ou inclinada.
inclinada
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Dependendo de sua posio relativa entre si,, duas retas podem ser concorrentes,
concorrentes
perpendiculares ou paralelas.
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A propriedade das retas paralelas que por um ponto P, localizado fora de uma reta dada,
pode ser traada apenas uma reta paralela.
O segmento de reta definido a partir de dois pontos distintos localizados sobre uma reta,
os quais correspondem s extremidades do segmento de reta.
1.4. PLANO
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A figura geomtrica plana aquela cujos pontos so coplanares, delimitada por linhas
fechadas, tais como o crculo, a elipse e os
o demais polgonos. Os polgono
olgonos so figuras
planas formadas por trs ou mais segmentos de reta consecutivos, que correspondem
aos seus lados. De acordo com o nmero de lados, tm-se
tm os tringulos, os quadrilteros
e os demais polgonos.
1.5.1. CRCULO
1.5.2. ELIPSE
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Crculo
Elipse
A elipse caracterizada por ter dois focos, que no caso do crculo so sobrepostos e
correspondem ao seu centro. A propriedade da elipse que a soma da distncia entre
qualquer um de seus pontos e os dois focos sempre a mesma.
m
Onde: a + b = c + d
1.5.3. TRINGULO
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O tringulo issceles aquele em que dois ngulos so iguais, tendo os dois lados
opostos a estes ngulos a mesma medida.
Quando um dos ngulos de um tringulo igual a 90, tem-se tem se o chamado tringulo
retngulo. O maior lado de um tringulo retngulo chamado de hipotenusa, enquanto os
outros dois lados chamam-se se catetos. O tringulo retngulo pode ser issceles, se a
medida dos dois catetos for igual, ou escaleno, se as medidas forem diferentes.
diferentes
hipotenusa a
cateto b
cateto c
Figura 28. Tringulo retngulo
1.5.4. QUADRILTERO
O quadriltero o polgono
gono delimitado por quatro lados e quatro ngulos internos, os
quais somam 360.Quando dois lados opostos de um quadriltero so paralelos, tem-se
tem o
chamado trapzio,, sendo esses lados paralelos
paralelos as bases do trapzio.De
trapzio acordo com a
medida de seus ngulos, o trapzio pode ser issceles,
is celes, retngulo ou escaleno.
O trapzio issceles
celes aquele cujos lados no paralelos tm
tm a mesma medida, formando
ngulos iguais com suas bases.
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O trapzio escaleno aquele que tem os quatro ngulos e os quatro lados diferentes
entre si.
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O nome de um polgono definido pelo nmero de lados, sendo o pentgono com cinco
lados, o hexgono com seis lados, o heptgono com sete lados, o octgono com oito
lados, e assim por diante.
1.6.1. CILINDRO
O cilindro o slido geomtrico que pode ser obtido a partir da rotao de um retngulo
em torno de um de seus
eus lados.
lados O lado que corresponde ao eixo de rotao igual altura
do cilindro, enquanto o outro lado corresponde ao raio do crculo que formar
forma a base do
cilindro.
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1.6.2. CONE
O cone o slido geomtrico que pode ser obtido a partir da rotao de um tringulo
retngulo
gulo em torno de um de seus catetos.
catetos O cateto que corresponde ao eixo de rotao
igual altura do cone, enquanto o outro cateto corresponde ao raio do crculo que
formar a base do cone.
Figura 37. Cone formado pela rotao de um tringulo em torno de seu cateto r
1.6.3. ESFERA
A esfera o slido geomtrico que pode ser obtido a partir da rotao de um crculo em
torno de seu dimetro. A esfera tambm pode ser entendida como uma superfcie curva
cujos pontos so equidistantess de seu centro, sendo essa distncia o raio da esfera.
esfera
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1.6.4. POLIEDROS
1.6.5. PRISMAS
O prisma o slido geomtrico delimitado por dois polgonos idnticos e paralelos entre si,
que so suas bases. De acordo com o nmero de lados do polgonopolgono que delimita sua
base, tem-se
se um prisma triangular, quadrangular, pentagonal, hexagonal, e assim por
diante. Nesse caso, pode-se se dizer que o cubo , ao mesmo tempo, t um prisma
quadrangular e um poliedro regular,
regular, pois todos os seus lados so quadrados idnticos.
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1.6.6. PIRMIDES
A pirmide o slido geomtrico formado por um polgono inferior, que corresponde sua
base, sendo as demais faces formadas por tringulos com um vrtice comum,
comum oposto
base.. De acordo com o nmero de lados do polgono inferior, tem-se tem uma pirmide
triangular, quadrangular, e assim por diante.
diante Uma pirmide triangular formada por quatro
tringulos equilteros corresponde a um tetraedro regular.
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2. CONSTRUES GEOMTRICAS
GEOMTRIC FUNDAMENTAIS
2.1. MEDIATRIZ
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2.2. PERPENDICULAR
Procedimento: A partir do ponto A, traar um arco com raio qualquer, interceptando a reta
AB no ponto 1. Do ponto 1 traar um arco com o mesmo raio, determinando o ponto 2, e
com o mesmo raio, a partir do ponto 2, determinar o ponto 3. A partir de 2 e 3 traar arcos
iguais determinando o ponto 4. A reta que liga o ponto 4 ao ponto A a perpendicular
reta AB, passando pelo seu extremo A.A
2.2.2. PERPENDICULAR
RPENDICULAR PASSANDO POR UM PONTO P CONTIDO NA RETA
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2.3. PARALELAS
Procedimento: A partir do ponto P, traar um arco com raio qualquer, interceptando a reta
r no ponto 1. A partir doo ponto1,
ponto traar um arco com o mesmo raio,determinando
,determinando o ponto2.
ponto
A partir do ponto 2, traar um arco com
co o mesmo raio, determinando sobre o primeiro arco
o ponto 3.. A reta que liga o ponto 3 ao ponto P a paralela reta r, passando por P.
Procedimento: A partir de dois pontos quaisquer A e C,, situados sobre a reta r, traar
duas perpendiculares.. A partir do ponto A traar um arco com a medida x, determinando o
ponto B. Repetir o mesmo a partir do ponto C, determinando o ponto D. A reta que liga o
ponto B ao ponto D a paralela reta r, a uma distncia x da mesma.
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2.4. BISSETRIZES
2.5. TANGENTES
Quando dois arcos ou crculos so tangentes entre si, a reta que une os respectivos
centros passa pelo ponto de tangencia T.
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A partir de O1 traar uma circunferncia auxiliar, com raio igual diferena entre o raio r1
e o raio r2, interceptando o semicrculo no ponto A. Traar uma reta ligando o centro O1
ao ponto A, prolongandondo essa reta at a primeira circunferncia e determinando o ponto
de tangncia T1.
A partir de T1, traar um arco com raio igual distncia entre A e O2, interceptando a
segunda circunferncia no ponto de tangncia T2. A reta que liga o ponto T1 ao ponto
pon T2
a reta tangente externa a ambas as circunferncias.
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2.5.3.
.3. TANGENTE INTERNA COMUM A DUAS CIRCUNFERNCIAS
A partir de O1 traar uma circunferncia auxiliar, com raio igual soma dos
do raios r1 e r2,
interceptando o semicrculo no ponto A. Traar uma reta ligando o centro O1 ao ponto A,
interceptando a primeira circunferncia e determinando o ponto de tangncia T1.
A partir de T1, traar um arco com raio igual distncia entre A e O2, interceptando
inter a
segunda circunferncia no ponto de tangncia T2. A reta que liga o ponto T1 ao ponto T2
a reta tangente interna
terna a ambas as circunferncias.
2.5.4. CONCORDNCIA
NCIA EM ARCO DE RAIO R ENTRE DUAS
UAS RETAS ORTOGONAIS
Procedimento: A partir da interseco entre ambas as retas, traar um arco com o raio r,
interceptando as retas nos pontos 1 e 2. A partir dos pontos 1 e 2, com o mesmo raio,
traar dois arcos, determinando
determinando o ponto C, que o centro do arco de concordncia. A
partir do centro C, traar o arco de concordncia entre ambas as retas. Os pontos 1 e 2
coincidem com os pontos de tangncia entre o arco e as retas.
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Quando as duas retas formam um ngulo agudo (< 90) ou obtuso (> 90),
90) o centro do
arco de concordncia determinado pela interseco das paralelas a essas retas, sendo
a distncia entre ambas igual ao raio r.
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Procedimento:: A partir de um ponto A situado sobre uma reta, traar uma perpendicular.
Traar um arco com centro no ponto A e raio igual medida do lado do quadrado,
determinando os pontos B e C. a partir dos pontos B e C, traar um arco com o mesmo
raio, determinando o ponto D. Ligar os segmentos CD e BD para formar o quadrado.
Procedimento: A partir de um ponto O situado sobre uma reta, traar uma circunferncia
com raio r, determinando os pontos A e B. A partir dos pontos A e B, traar a mediatriz do
segmento AB, interceptando a circunferncia e determinando os pontos C e D. Ligar os
segmentos AC, CB, BD e DA para formar o quadrado.
2 2
Onde: l = 2 r
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Procedimento:: A partir de um ponto O situado sobre uma reta, traar uma circunferncia
com raio r, determinando os pontos A e B. A partir dos pontos A e B, traar dois arcos
com o mesmo raio, determinando os pontos C, D, E e F. Ligar os segmentos
segmentos AC, CE, EB,
BF, FD e DA para formar o hexgono.
hexgono
Onde:l = r
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3. ESCALAS
O desenho de um objeto nem sempre poder ser representado com as suas reais
dimenses. Se o objeto for muito grande, ter que ser desenhado em tamanho reduzido,
e se for muito pequeno, precisar ser desenhado em tamanho ampliado.
Onde: E = escala
MD = medida do desenho
MR = medida real do objeto
Escala natural aquela em que a medida do desenho igual medida real do objeto, e
por isso chamada tambm de escala real. Quando um objeto est representado na
escala natural, a relao entre a medida do desenho e a medida real de um para um,
podendo ser representado das seguintes formas:
E = 1/1 E=1:1
No exemplo abaixo, a medida real do objeto 50 mm e seu desenho tambm tem 50 mm,
no tendo havido portanto nem reduo nem ampliao. Assim, sua escala de 1 : 1.
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Escala de reduo aquela em que a medida do desenho menor do que a medida real
do objeto, sendo amplamente utilizada em projetos de arquitetura e engenharia para
representar grandes objetos.
E = 1/e E=1:e
No exemplo a seguir,, a medida real do objeto 250 mm, mas seu desenho tem apenas
50 mm, tendo sido reduzido cinco vezes. Assim, sua escala de 1 : 5.
Escala de ampliao aquela em que a medida do desenho maior do que a medida real
do objeto, sendo
o utilizada para representar pequenos objetos.
E = e/1 E = e :1
No exemplo a seguir, a medida real do objeto 20 mm, mas seu desenho tem 40 mm,
tendo sido ampliado duas vezes. Assim, sua escala de 2 : 1.
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Com essas seis escalas podem ser obtidas outras escalas derivadas,
derivadas tais como 1:10 e
1:1.000 (a partir da 1:100), 1:5 e 1:500 (a partir da 1:50), 1:2 e 1:200 (a partir da 1:20) e
assim por diante.
2 1
1 0,5
50 100 0,5
1
!" 1
50
1
!" 0,01 1
0,5
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4. COTAGEM
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Figura 69.
69 Agrupamento sucessivo das cotas parciais
A distncia entre o objeto e a primeira linha de cota deve ser de 20 mm, enquanto a
distncia entre esta e a(s) prxima(s) linha(s)
linha(s) de cota deve ser de 10 mm.
Figura 70. Distncia entre o objeto e a primeira linha de cota e entre esta e as demais
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Com relao sua posio em relao aos elementos do desenho, as cotas podem ser
horizontais, verticais, alinhadas, angulares ou radiais.
Cotas alinhadas so aquelas que definem elementos inclinados do objeto. Nas cotas
alinhadas, a linha de cota sempre paralela ao elemento inclinado que est sendo cotado,
sendo a linha de chamada
mada sempre perpendicular ao mesmo.Da mesma forma, a posio
do texto nas cotas alinhadas ser paralela linha de cota, situando-se
situando se sempre acima da
mesma.
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Cotas angulares so aquelas as que definem elementos em ngulo. Assim como nas cotas
alinhadas, a linha de cota sempre paralela ao arco do ngulo que est sendo cotado. Da
mesma forma, a posio do texto nas cotas angulares ser sempre paralela linha de
cota, situando-se acima da mesma.
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A linha de cota acompanha a direo do elemento que est sendo cotado, sendo paralela
ao mesmo. a linha sobre a qual se escreve o texto com a dimenso
dimenso do objeto, devendo
sempre ser desenhada com trao mais fino do que o mesmo,, ou em outra cor.
cor
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A linha de chamada da nunca deva tocar o desenho, sob o risco de ser confundida com o
objeto. Para isso, deve-se manter uma distncia de aproximadamente 3 mm entre a linha
de chamada e o elemento que est sendo cotado. Alm disso, a linha de chamada deve
ultrapassar a linha dee cota em aproximadamente 3 mm, visando tornar mais clara sua
delimitao.
Figura 79.. Espaamento entre o objeto e a linha de chamada e extenso desta alm da linha da cota
Figura 80. Tick e seta demarcando a interseco entre as linhas de cota e de chamada
No caso de optar
ptar pelo uso do tick, deve-se
se prever que a linha de cota tambm ultrapasse
a linha de chamada em aproximadamente 3 mm, visando tornar mais clara a interseco
entre ambas. O tick deve ter cerca de 4 mm, estando sempre a 45 em relao linha de
cota, em sentido descendente da direita para a esquerda. Essa angulao deve ser
preservada independente da posio e do tipo da cota.
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O texto deve estar posicionado sobre a linha de cota, centralizado em relao linha de
chamada, sem tocar a linha de cota. Para isso, deve-se
deve se manter uma distncia de
aproximadamente 2 mm entre o texto e a linha de cota.
Figura 82.
82 Espaamento entre o texto e a linha de cota
O texto pode ser na horizontal ou paralelo linha de cota, desde que obedecendo ao
seguinte sentido de rotao:
Assim, a posio do texto nas cotas horizontais ser sempre acima da linha de cota,
independente desta se situar acima ou abaixo do objeto.Da
objeto.Da mesma forma, a posio do
texto nas cotas verticais ser sempre esquerda da linha de cota, independente desta se
situar esquerda ou direita do objeto.
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