APOSTILA AUTOMAÇÃO Sistema Elétrico PDF
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AUTOMAO DE SISTEMA
ELTRICO
REVISO 0
JULHO/2002
1 - Informaes Gerais da disciplina
1.1 Objetivos
O curso pode ser dividido trs partes. A primeira parte aborda conceitos bsicos da
constituio, caractersticas e operao dos sistemas eltricos de potncia. Este bloco
possibilitar ao aluno adquirir fundamentos para a especificao da automao do referido
processo.
2 Introduo
Algumas destas mudanas, nesse modelo, e com grande impacto na gesto e na operao
das empresas de Energia Eltrica, so a criao e regulamentao da ANEEL, as propostas
relativas ao produtor independente e consumidor livre e a lei de concesses de prestao de
servios pblicos, j aprovadas.
3.1 Introduo
O sistema eltrico proporciona um meio de gerar, transmitir e distribuir energia sob a forma
de corrente eltrica aos usurios finais, ou seja, carga.
3.2 Subsistemas
3.2.1 Gerao
Hidrulica Gera-se eletricidade pela passagem da gua atravs de uma turbina, a qual, por
sua vez , aciona um gerador eltrico.
Nuclear O calor produzido pela fisso de um combustvel nuclear, como o urnio,
utilizado para gerar eletricidade.
ou ainda :
As perdas associadas aos geradores eltricos constituem um srio problema de projeto, uma
vez que podem criar grandes quantidades de calor. Em turbogeradores de grande porte e de
alta velocidade, usa-se hidrognio como meio de arrefecimento.
Contudo, mesmo com precaues desse tipo, o aquecimento continua a ser, nos geradores,
o principal fator limitativo da produo de energia. As turmas de operao costumam
receber curvas de capabilidade como da figura 3.2.1-1 ,a fim de manter a unidade operando
dentro de limites de temperatura permitidos.
Figura 3.2.1-1 Curva de Capabilidade
3.2.2 Transmisso
Em sua maior parte, a transmisso de energia eltrica feita por linhas areas em corrente
alternada, usando-se corrente contnua somente para fins especiais. Os cabos subterrneos
so geralmente utilizados em reas de grande densidade populacional ou sob a forma de
linhas subaquticas de longa distncia. As linhas areas so quase sempre mais econmicas
que os cabos subterrneos, uma vez que usam ar como isolamento, ao invs de leo e papel
de custo elevado.
PVxI
1 Condutores
2 Cabos-guarda
3 Isoladores
4 Torres
Figura 3.2.2-1
As torres servem de apoio aos prprios condutores e so, naturalmente, a parte mais visvel
de uma linha de transmisso.
A corrente contnua, CC, no oscila a 50 ou 60 ciclos por segundo, e sim tem um valor
constante; positivo ou negativo.
Na maior parte das vezes, opta-se pela transmisso em corrente contnua por ser esta
consideravelmente menos dispendiosa do que a transmisso em corrente alternada quando
as distncias so muito longas, mais de 650 km para linhas areas e mais de cerca de 30 km
para cabos subterrneos.
Uma linha de transmisso mdia (80 km-240km) pode ser modelada utilizando a seo-pi
apresentada na figura 3.2.2-2 .
2
1 R L
C C
Figura 3.2.2-2
3.2.3 Distribuio
3.2.4 Carga
Este termo refere-se soma de todas as formas pelas quais determinada quantidade de
energia eltrica utilizada em residncias (iluminao, alimentao de aparelhos eletro-
eletrnicos), em indstrias (para o acionamento de motores e outros equipamentos), em
escritrios.
Figura 3.5.1
Figura 3.5.2
Reatores em Paralelo, Capacitores em paralelo e Capacitores em Srie so empregados para
fins de compensao, isto , para corrigir quedas ou elevaes de tenso no sistema ou para
aumentar o fluxo de potncia de um sistema. A figura 3.5.3 mostra um banco de
capacitores utilizado para controle de tenso .
Figura 3.5.3
Figura 3.5.4
3.6 Ocorrncia de Falhas
Uma falta num circuito qualquer falha que interfere com o fluxo normal de corrente. A
maioria das faltas em linhas de transmisso, principalmente em elevadas tenses, causada
por descargas atmosfricas, que resultam no centelhamento dos isoladores. A alta tenso
existente entre um condutor da linha e a torre (que aterrada) causa a ionizao,
provocando um caminho para a terra, para a carga induzida pela descarga atmosfrica. Uma
vez estabelecido o caminho ionizado para a terra, a baixa impedncia desse caminho faz
com que a corrente circule da linha para a terra e atravs da terra para o neutro aterrado de
um transformador ou gerador, completando assim o circuito
Faltas entre duas fases no envolvendo terra so menos comuns. A abertura dos disjuntores,
para isolar a poro da linha em falta do resto do sistema. Interrompe a circulao de
corrente no caminho ionizado e permite que ocorra a desionizao. Aps um intervalo de
cerca de 20 ciclos para a desionizao, os disjuntores geralmente podem ser religados sem
que se estabelea o arco novamente. A experincia na operao de linhas de transmisso
mostra que os disjuntores com velocidade ultra-rpida de religamento conseguem religar-
se com muito sucesso aps muita faltas. Aqueles casos que o religamento no ocorre com
sucesso, um nmero aprecivel causado por faltas permanentes onde ele seria impossvel,
independente do intervalo de tempo entre a abertura e o religamento. As faltas permanentes
so causadas por linhas cadas ao solo, por ruptura de uma cadeia de isoladores, devido a
vandalismos , por danos permanentes em torres e por falhas de pra-raios. A experincia
tem mostrado que entre 70 e 80% das faltas em linhas de transmisso so faltas entre uma
fase e terra, as quais ocorrem devido ao centelhamento de uma fase da linha para a torre e
da para a terra. O menor nmero de faltas, cerca de 5%, envolve todas as trs fases, o que
chamado de faltas trifsicas. Outros tipos de faltas em linhas de transmisso so as faltas
entre duas fases, as quais no envolvem a terra, e as faltas entre duas fases e terra. Todas as
faltas acima, exceto a falta trifsica, so assimtricas e causam um desequilbrio entre as
fases.
D D D D
R R
Figura 3.7.1
Na prtica, todo sistema eltrico inclui vrias usinas geradoras, muitos centros de demanda
de carga e, provavelmente, vrias interligaes com outros sistemas eltricos.
Uma vez que a corrente eltrica no pode ser armazenada, a quantidade de potncia gerada
deve sempre ser igual demanda dos consumidores mais quaisquer perdas que ocorram no
sistema :
Figura 3.8-1
Transmisso Distribuio
Gerao
Carga
Gh
Sistema Isolado
G e r a o = Demanda + Perdas
S is t e m a Interligado
Gerao + I n t e r c m b io = Demanda + Perdas
4 - Estados Operativos
4.1 Descrio dos Estados Operativos
Onde g e h so funes vetoriais das variveis de estado x .Tenso e ngulo nas barras do
sistema eltrico
onde s uma funo vetorial que consiste de todas as restries de carga e de operao
para cada uma das contingncias listadas. Isto significa que a ocorrncia de uma
contingncia no pode implicar em restrio de atendimento de carga ou violao de faixas
de tenso estabelecidas ou violao de carregamento em qualquer equipamento.
Isto significa que o sistema est intacto, com suprimento total da demanda e nenhuma
violao de limites de operao. O sistema opera normalmente em regime normal e em
situao de contingncia. Ou seja em regime normal e contingncia no temos violao de
restries de tenso ou carregamento.
Controle de Estado
Estado Controle de Emergncia Emergncia
Restaurativo Emergncia Corretivo
Crise
Figura 4.1-1
Seguro-Alerta (Normal-Inseguro)
Se o sistema estiver no estado de Alerta e ocorrer uma das contingncias responsveis por
este estado, ento o sistema passar para o estado de emergncia. Dito de outra forma, o
sistema estar em alerta (normal-inseguro) quando para uma ou mais contingncias
consideradas possveis (previamente listadas) so previstas violao de limites. O estado de
emergncia atingido quando uma dessas contingncias de fato ocorre antes de se
adotarem medidas de controle para colocar o sistema no estado seguro (transio Alerta
Seguro).
Emergncia Restaurativo
Conforme ilustrado pela figura 5.1-1 podemos verificar que um processo de superviso e
MODEM
BANCO DE BATERIAS DE
MEIO DE COMUNICAO TELECOMUNICAES
Linha fsica (cabo eltrico)
VHF / UHF
SHF (microondas)
OPLAT (carrier)
Fibra tica BANCO DE BATERIAS
Via Satlite SUBESTAO e RTU
MODEM
PROCESSO
ELTRICO
RELS
AUXIL.
UNIDADE DE AQUISIO Disjuntores
DE DADOS E COMANDOS Transformadores
TRANS- Chaves
RTU = Remote Terminal DUTORES Religadores
Unit Protees
Figura 5.1-1
Uma vez que a UTR est instalada junto ao processo eltrico sua alimentao
proveniente, normalmente, do mesmo sistema de alimentao do sistema de potncia.
utilizado a alimentao contnua em funo da continuidade garantida pelo banco de
baterias da subestao.
5.2.1 Constituio
CANAL DE COMUNICAO
S
U
B
E
S
T
A
MODEM MODEM
A
O
SUPERVISORA REMOTA
Figura 5.2.1-1
Essa foi uma configurao adotada nos primeiros telecontroles que tinham por objetivo a
operao de uma subestao pela equipe de operao de outra subestao. So os chamados
telecontroles locais , com uma supervisora para cada remota, conforme ilustrado na
figura 5.2.2.1-1 .
MODEM
MODEM CANAL DE
COMUNICAO
Figura 5.2.2.1-1
Nessa configurao uma Supervisora se comunica com vrias Remotas, utilizando uma
mesma porta de comunicao. Abaixo temos uma figura ilustrativa dessa configurao.
Essa configurao adequada quando o custo do canal de comunicao at a supervisora
elevado mas a confiabilidade tambm elevada.
MODEM
SUPERVISORA
Figura 5.2.2.2-1
5.2.2.3 -Configurao radial ou ponto a ponto
M M
M
M
M
REMOTA 1
REMOTA n
REMOTA 2
Figura 5.2.2.3-1
A indicao de estado tem dois valores (aberto, fechado), conforme apresentado na figura
5.3.1.1-1, que podemos representar pelos nveis lgicos 1 e 0
Figura 5.3.1.1-1
Essa mesma filosofia utilizada para indicar outros estados: ligado, desligado, bloqueado,
desbloqueado, local, remoto, normal, operado, etc.
As mudanas de estado podem ser interpretadas pela UTR, ou apenas pelo Centro de
Controle, como alarme ou como evento, conforme veremos a seguir.
ALARME
Informao que tem por objetivo sinalizar a ocorrncia de uma anomalia no sistema
eltrico. As informaes de alarme so normalmente fornecidas por contatos de rels de
proteo ou sensores. Tambm so representadas internamente por nveis lgicos 1 e 0,
associados s variveis que representam os alarmes.O nvel lgico representa a situao do
ponto (normal ou alarme).
Informao que tem por objetivo registrar o momento exato em que houve uma alterao
no sistema eltrico (normalmente evento est associado atuao de uma proteo,
abertura/fechamento de um disjuntor, etc.).
tambm uma informao digital (mudana de estado) qual associado o tempo em que
ela ocorreu.
Para maior exatido a marcao de tempo deve ser feita na UTR. A marcao de tempo da
UTR sempre relativa. A marcao de tempo absoluto, no formato DIA/MES/ANO -
HORA/SEGUNDOS/MILISSEGUNDOS, feita pelo Centro de Controle.
MEDIO
. .
Transdutor Conversor
TP D10
13,8 KV Analgico
0 150 vrms Digital
/ 115 V 0 1 mA
11001000000 (11 bits) .
.
D0 D9
14,4KV 120 V 120 V 0,8 mA 0,8 mA
. .
.
Nesse exemplo podemos analisar a resoluo e a preciso mnima que o sistema pode
apresentar. A variao mnima do conversor A/D (resoluo) , logicamente, de um bit, que
corresponde a uma variao do valor medido de 18 KV / 2000 = 9 Vrms. Essa uma
resoluo bastante satisfatria. O erro do conversor no passa muito de um bit, portanto a
preciso e a exatido do sistema dependem muito mais do TP e do transdutor.
Outro parmetro importante da medio analgica a banda morta, que define uma
variao mnima para que o sistema reconhea como variao efetiva, evitando assim o
excesso de trfego de informaes e a constante alterao do valor exibido em funes de
variaes desprezveis geradas pela variao normal da grandeza ou por rudo interno ou
externo UTR. aconselhvel que a banda morta seja definida e reconhecida na UTR.
Valores usuais de banda morta so de 3% para medio de corrente, potncia e
temperatura e 1% para monitorao de tenso.
COMANDO
Nem sempre a varivel e seu valor representam o equipamento e seu estado atual ou estado
para o qual dever ser comutado (isso s verdade no caso de indicao de estado,
conforme vimos acima). Normalmente se usa, para comutar o estado de um equipamento
principal, o acionamento de um rel para abertura e outro rel para fechamento. Existe,
nesse caso, uma varivel que representa o comando de abertura e uma varivel para o
comando de fechamento.
3. Registro de variveis.
informao de alarme (ON / OFF = alarme / normal) enviada pela UTR, o Centro de
Controle pode acrescer as seguintes informaes:
Estes eventos podem ser visualizados atravs de uma tela na supervisora, impressos na
impressora em forma de relatrios e, ainda, armazenados em disco.
Alm do registro de informaes oriundas do processo eltrico podem ser registrados e
armazenados tambm outros dados como, por exemplo, comandos efetuados no sistema.O
armazenamento feito para permitir um estudo estatstico ou avaliao posterior dos dados.
Essa facilidade denominada registro histrico de variveis ou, em alguns sistemas, grfico
de tendncia (TREND), uma vez que o acompanhamento pode ser visto em um grfico,
onde podem ser efetuadas operaes de zoom e deslocamentos no eixo do tempo, desde o
incio do registro at o ltimo valor adquirido.
MODEM
TECLADO
IMPRESSORA
127Vca
NO-BREAK
Figura 5.4.1-1
Outra configurao utilizada foi projetada para operar em modo dualizado. O sistema opera
em rede, com dois microcomputadores para operao (denominados IHM interface
homem mquina) e dois microcomputadores, desprovidos de vdeo e teclado, dedicados
tarefa de comunicao com as Unidades Remotas (denominados Front-Ends ou
Concentradores de Comunicao).
REDE ETHERNET
CONCENTRADORES
DE COMUNICAO
CHAVEADORES
DE LINHAS
PARA MODEMs
Figura 5.4.1-2
Tendo em vista o modo como tratado hoje pelos fabricantes o software de uma
estao supervisora ser dividido em 3 (trs) partes principais:
Para ser utilizado em controle de processos, tais como controle de subestaes, um sistema
operacional deve ter capacidade de gerenciamento multitarefas, em "tempo real". Isto ,
deve ter capacidade de garantir que todas as tarefas necessrias ao controle do processo
sejam executadas no tempo especificado. Por exemplo: deve-se mostrar uma tela
simultaneamente gravao de qualquer dado no disco e tambm executar comunicao
com a remota.
IRMX - Desenvolvido pela INTEL. Existe em diversas verses para diferentes tipos de
mquinas.
QNX - Foi desenvolvido baseado no sistema operacional UNIX, porm foi dotado de
funes especficas para aplicao em sistemas de controle de processos, tais como
automao de subestaes.
composto de diversos sub-programas que fazem o controle das telas, armazenamento dos
dados em um banco de dados, criao e gerenciamento do banco de dados, e que tambm
interpretam e tratam os dados recebidos do canal de comunicao, entre outras tarefas.
ENTRADAS
DIGITAIS S
U
B
C E
A ENTRADAS
MODEM CPU S
N ANALOGICAS
A
T
L A
SAIDAS
FONTE DIGITAIS O
ALIMENTAO
Figura 5.5.1-1
A seguir apresentamos a descrio sucinta de cada mdulo:
ENTRADAS DIGITAIS
CONTATO DO
1
RELE AUXILIAR
PLACA DE 3
CPU
INTERFACE
16
Figura 5.5.1.1-1
ENTRADAS ANALOGICAS
1 TRANSDUTOR TC, TP
PLACA DE 3
CPU
INTERFACE
8
Mdulo responsvel pela aquisio de informaes do tipo analgica e sua converso em
valores digitais, usadas para medio de grandezas como corrente, tenso, potncia,
temperatura, etc.
SADAS DIGITAIS +
P/ CIRCUITO DO
EQPTO. A SER
COMANDADO
1
PLACA DE
CPU
INTERFACE
16
Figura 5.5.1.3-1
Mdulo responsvel pelo acionamento dos rels auxiliares (de interposio) para
acionamento dos dispositivos a serem comandados, usado para comando de dispositivos de
manobra (disjuntores, seccionadores, etc.), mudana de estado de equipamentos diversos
(bloqueio e desbloqueio de religadores, insero e retirada de banco de capacitores) e
atuao tipo raise-lower (aumentar-diminuir).
5.5.1.4 - Mdulo CPU (central processor unit):
MDULO CPU
EEPROM ou
uP NVRAM
RAM
EPROM
INTERFACE
E/S
Figura 5.5.1.4-1
Mdulo responsvel pelo processamento dos dados de entrada / sada, comunicao com a
Supervisora, processamento dos algortimos programados (intertravamentos, programas
automticos de controle, etc.) e associao de tempo s variaes de entradas utilizadas
para SOE. Nesse mdulo esto o microprocessador, o firmware (sistema operacional e
outras rotinas bsicas) da UTR (armazenado em memria EPROM) e a configurao (base
de dados, armazenada em EEPROM ou NVRAM). A memria voltil (RAM) onde se
armazenam as variveis utilizadas pelos rotinas internas e as variveis recebidas do
processo (dados digitais e analgicos).
5.5.1.6 - Modem
Os mdulos de entrada / sada, uma vez que atuam como interface entre os mdulos de
processamento e o sistema eltrico, necessitam de proteo contra surtos gerados por
descargas atmosfricas e chaveamento de equipamentos e so providos de algum
componente que permita uma isolao entre o sistema eltrico e os circuitos internos do
prprio mdulo. Essa isolao atua o mais prximo ao ponto de contato com o campo, de
forma a evitar danos ao mdulo.
Muitas vezes a isolao feita por um mdulo ou um dispositivo (rel, p.ex.) externo
ao mdulo. O mesmo acontece com a proteo contra surtos. A seguir veremos algumas
formas de proteo e isolao dos mdulos de E/S.
K1
K3
TRANSDUTOR CONVERSOR
A /C
D
K2
K4
Figura 5.6.1-1
Os contatos K1, K2, K3, K4 fazem a isolao com o campo, evitando correntes de loop
induzidas e tenses induzidas em relao terra. Os contatos K1 e K2 ficam normalmente
fechados, armazenando a informao no capacitor C. No momento de leitura da informao
pelo conversor analgico digital os contatos K1 e K2 so abertos e so fechados
momentaneamente os contatos K3 e K4.
Conforme ilustrado na figura abaixo, a tenso E1 induzida no condutor por campos
eletromagnticos igual E2 induzida no condutor de retorno. A tenso transferida pelo
capacitor se resume ddp gerada pelo transdutor. A possibilidade de corrente de loop pela
malha de terra tambm eliminada pelo seccionamento do circuito.
UTR
E1
E2
I loop = 0
terra
Figura 5.6.1-2
Figura 5.6.2-1
A sada digital normalmente feita utilizando-se rels para desacoplamento da UTR com o
processo (tambm chamado campo, no nosso caso, o sistema eltrico de potncia). Os
rels fornecem a isolao galvnica necessria e so especificados para fornecerem a
isolao contra sobretenses advindas do processo eltrico. Adicionalmente, pode-se
incorporar varistores e diodos supressores de surto s sadas para garantir a isolao em
nveis mais elevados de tenso induzida.
125 Vcc(-)
monitoramento
saida selecionada
Fonte
monitoram.tenso 24 Vcc
Figura 5.6.3
As redes de comunicao tem padres ou protocolos que vo desde o nvel fsico, que
define as caractersticas mecnicas, eltricas e funcionais (ex.: RS-232) at o nvel de
aplicao. O modelo de referncia ISO tem sete nveis ou camadas, mas, nas aplicaes
usuais, os protocolos adotados no tm essa distino definida de camadas.
Para efeito do que vamos tratar o protocolo se resume ao formato dos dados que trafegaro
entre Master e Remotas e os tipos de servio que cada protocolo fornece, ou seja, que tipo
de comando so reconhecidos.
6.1 - Introduo
Em uma regio altamente industrializada, pode -se atingir uma curva com
fator de carga bastante elevado, considerando que as cargas industriais so
praticamente con stantes durante boa parte do dia. J em uma rea na qual
so de maior parte as cargas residenciais, comerciais e de iluminao, pode -
se ter uma curva de carga como mostrada na figura 1 abaixo.
P
(MW)
Figura 6.1-1
Pela figura 6.2-1 observa-se que para a resposta a uma variao de freqncia h uma
malha de controle que transforma tal variao em um sinal apropriado que ir atuar nos
rgos de admisso da turbina. Tais mecanismos so os reguladores de velocidade.
INSER
O
Pulsos
LOCAL Raise/
Lower
Figura 6.3.1 -1
Note-se que o termo (10B) (f) expresso em megawatts, por coerncia com o termo
(I.L.R - I.L.P). Portanto, o E.C.A tambm expresso em megawatts.
de 300 MW
Figura 6.3.2 -1
Nas reas A e B, o termo de erro de intercmbio (I.L.R. - I.L.P) positivo, mas o termo de
erro de freqncia ( -10Bf) tende a cancel-lo dando um E.C.A. de aproximadamente
zero. Portanto, nenhuma medida tomada nas reas A e B.
Vemos pela equao do E.C.A. que o fato de este ser negativo significa que
(1) o intercmbio rea l menor que o programado, ou (2) que
a freqncia menor que a programada, ou ainda (3) que est havendo uma
combinao destas duas condies. Portanto, quando o E.C.A. negativo, o
controlador do C.A.G. deve aumentar a gerao total da rea. Inversam ente,
quando o E.C.A positivo, o C.A.G. deve reduzir a gerao total da rea.
Aps calcular o E.C.A., o C.A.G. dever distribuir a mudana de gerao
desejada entre os geradores submetidos ao seu controle. Esta distribuio
do aumento ou da reduo da ge rao entre as unidades geradoras depender
de fatores como custo, eficincia, confiabilidade, facilidade de alterao de
carga, etc.
Neste caso, embora as magnitude de ECA 1 sejam menores que ECA 2 , a rea
2 considerada de melhor controle, pois o ECA 2 oscila em tor no de zero, ao
contrrio de ECA 1 .
7 - Controle de Tenso
7.1 Introduo
7.2 - Expresses dos Fluxos de Potncia Ativa e Reativa nos ramos do SEE
As injees dos fluxos de potncia ativa (Pk) e reativa (Qk) em uma barra qualquer do SEE,
podem ser calculadas, atravs das equaes abaixo:
Onde:
Os fluxos de potncia ativa (Pkm) e reativa (Qkm) entre duas barras K e M do SEE podem
ser expressos, pelas seguintes equaes:
Esta caracterstica pode ser verificada atravs das equaes deduzidas a partir do circuito ,
apresentado na figura 7.3-1 abaixo:
R+jX P+jQ
E ~ V Zc
Figura 7.3-1
Neste circuito , uma fonte de tenso constante E, alimenta uma carga Zc, atravs de uma
rede de impedncia R+jX. A potncia entregue carga P+jQ, para uma corrente I
circulando no sistema e uma tenso V na carga.
V
jXI
V
RI
I
Obtm-se:
Logo:
V = V + ( RP + XQ ) / V e V = ( XP + RQ ) / V
Como o angulo entre duas barras normalmente pequeno no sistemas de potncia , pode-
se ento desprezar o termo V ou seja :
E V + ( RP + XQ ) / V E V = ( RP + XQ ) / V
Verifica-se tambm que entre duas barras, com diferentes mdulos de tenso, haver um
fluxo de potncia reativa na direo do n com menor valor em mdulo.
Convm lembra que o fluxo de reativo, nas linhas de transmisso do SEE, tem como
funes alimentar as cargas que precisam deste tipo de potncia, dar suporte ao transporte
de potncia ativa e suprir o consumo de reativo devido reatncia da prpria linha.
Caso uma barra precise receber uma certa potncia reativa, esta pode ser gerada localmente
ou vir de uma fonte distante. A deciso sobre o local mais adequado, para suprir tal
potncia, deve evitar que o fluxo de reativo circule grandes distncias pela rede, para que
no haja grandes quedas de tenso ( conforme indicado na expresso anterior ).
Portanto, pode-se controlar o mdulo\ da tenso em uma barra do SEE, atravs do conrole
da injeo de potncia reativa e, consequentemente, do fluxo de reativo.
Outro aspecto de interesse anlise da variao de potncia reativa necessria para a
manuteno da tenso V, para variaes da potncia ativa.
Supondo uma variao do fluxo de potncia ativa de P para P + P, ento Q dever variar
para Q + Q, afim de manter V constante.
A partir da equao pode-se obter a expresso para o fluxo reativo, para uma certa barra:
Q = (V * V ) / X RP / X = K RP / X
Q + Q = K R ( P + P ) / X = ( K RP / X ) RP / X = Q RP / X
Q = - RP / X
Esta equao mostra que , para variaes no consumo de potncia ativa, deve se injetar na
barra ma certa quantidade de potncia reativa e sinal adequado afim de manter a tenso na
barra constante.
Por tanto, a tenso Da carga pode ser controlada injetando-se uma potncia reativa, o que
pode ser conseguido, por exemplo mediante chaveamento de capacitores ou reatores.
Uma outra alternativa consiste em injetar potncia reativa necessria no ponto de gerao, o
que pode ser conseguido pela variao da excitao dos geradores sincronos.
4 - CONTROLE DE TENSO
A seguir est descrio das caractersticas bsicas e formas de aplicao dos aparelhos
comumente usados para controle de tenso e potncia reativa:
Assim, estas mquinas podem ser utilizadas como fonte ( geradores / absoro) de reativo
para o sistema.Atuando desta maneira, os geradores mantm um controle de tenso nos
seus terminais.
O controle de tenso, nos geradores objetiva manter o valor da tenso nos terminais dentro
dos valores tolerveis, pr-especificados, atravs de mudanas na corrente de excitao do
gerador.
RAT
e1 V
Transformador Comparador Amplificador de Controle da
De potncial potncia excitatriz
e2
e ref Estabilizador
Armadura Campo
Este copara a tenso de armadura reduzida com o valor de referncia pr-determinado eref,
gerando um sinal de erro e, que, combinado com o sinal do estabilizador e2, gera o sinal de
correo V.
O estabilizador, que realimenta a malha de regulao, tem como funo garantir esta
estabilidade . Em seguida, este sinal passa por um amplificador e injetado no controlador
da excitatriz que uma fonte de tenso CC que gera tenso a ser aplicada no campo do
gerador. Este provocar um aumento ou reduo da tenso de armadura, trazendo-a para o
valor de referncia especificado.
O controle assim feito de forma contnua. importante lembrar que existem limites
(inferior/superior) para a corrente de excitao, limitando a gerao e absoro de potncia
reativa por parte das mquinas.
Alem dos geradores das usinas que injetam potncia ativa e reativa no SEE , h
equipamentos denominados Compensadores Sincornos dedicados ao controle de tenso
do sistema. Estes, so equipamentos que quando sobre excitados geram potncia reativa e,
quando sub-excitados absorvem potncia reativa, demandando uma potncia ativa apenas
para a manuteno de suas perdas.Cabe ressaltar, que so equipamentos que
fornecem/absorvem potncia reativa de forma contnua. Por se tratar de uma mquina
girante apresentam um elevado custo de manuteno.
Curva de capabilidade
ZONA DE
A SOBREEXCITA
FATOR DE POTNCIA 0,85
O 0,95
83MVAr B Y
FORNECIDOS
POTNCIA REATIVA
ZONA DE
SOBREAQUECIMENTO
MVAr
DO ESTATOR
10 50 85 100
X
ABSORVIDOS
C
D ZONA DE SUBEXCITAO
( INSTABILIDADE )
CURV DE
CAPABILIDADE DO
GERADOR
Na determinao das limitaes de potncia de um equipamento, necessrio levar em
conta tanto a produo de potncia em MW quanto a potncia reativa em MVAr.Na figura
o eixo horizontal indica os MW supridos pelo gerador. A parte superior do eixo vertical
indica os MVAr supridos ao sistema, enquanto a parte superior indica os MVAr absorvidos
pelo gerador. Por conveno, VAr suprido pelo gerador recebe sinal positivo ao passo que
o MVAr absorvido recebe sinal negativo. Esta capacidade de produzir ou absorver MVAr
controlada pelo nvel de excitao. Aumentando-se a excitao aumentam os VAr
produzidos. Reduzindo-se a excitao, diminuem os MVAr produzidos e o gerador passar
a absorver reativo.
A Corrente de Carga resultante da alta capacitncia dos cabos impem severas limitaes
capacidade de transmisso de potncia til dos sistemas. Essa capacitncia supre potncia
reativa (Var) ao sistema. Quanto mais longo o cabo, maior a capacitncia e,
consequentemente, maior a corrente de carga.
Ento, os Reatores Paralelos so usados para compensao dos efeitos da capacitncia das
linhas, particularmente para limitar a elevao de tenso. Em condies a vazio, a nica
corrente que circula na linha a corrente de carga a qual capacitiva.
Atuam de forma similar aos bancos de capacitores e reatores no que diz respeito injeo
(gerao/absoro) de potncia reativa na barra onde esto instalados. Porm, suas
caractersticas construtivas so bastante diferentes.
A principal diferena entre os bancos e os compensadores esttico est na aplicao da
eletrnica de potncia. O incentivo ao desenvolvimento nesta direo deve-se a busca cada
vez maior de controles mais efetivos. Atuando neste sentido surgem os dispositivos que
pertencem a tecnologia denominada FACTS (Flexible AC Transmission Systems). Nesta
tecnologia so utilizados tiristores de potncia, bem como, dispositivos semicondutores
autocomutados (disparo e corte controlados) tais como: CIO (Gate Turn-off Thyristor)e
IGBT (Insulated Gate Bipolar Transistor) e MCI (MOS Controlled Thyristor).
5.0 CONCLUSO
Estimao de Estado
1.0 - Introduo
A superviso e o controle de um sistema eltrico de energia (SEE) em tempo real requerem
o conhecimento das condies atuais do sistema. Com a finalidade de se avaliar essas
condies, vrias informaes de diversos pontos do sistema eltrico de energia so
recolhidas e teletransmitidas ao centro de controle, atravs do subsistema de aquisio e
transmisso de dados. Esses conjuntos de informaes, alm de extremamente volumoso,
apresenta vrios tipos de imprecises. Portanto, antes que esses dados sejam passados ao
operador ou usados em outros programas de aplicao, faz-se necessria a utilizao de
mtodos que os processe sistematicamente, compensando suas incertezas, a fim de se
produzir uma estimativa confivel e consistente do ponto de operao atual do SEE. Um
possvel caminho no desenvolvimento de tais mtodos o uso de algoritmos baseados na
tcnica chamada Estimao de Estado.
Portanto, pode-se definir como objetivo da estimao de estado obter a melhor estimativa
do vetor de estado em regime permanente, atravs das informaes recolhidas no prprio
sistema. A expresso melhor estimativa caracteriza o fato que no se consegue obter o
estado verdadeiro (desconhecido) devido a presena de erros nas informaes.
Valores das medies analgicas telemedidas tais como: potncia ativa e reativa,
tenses, etc.
Indicao do estado dos dispositivos de seccionamento (disjuntores, chaves
seccionadoras) que sero utilizadas pelo Configurador da Rede Eltrica.
A tabela abaixo apresenta os tipos de erros que podem estar presentes nos dados utilizados
pelo estimador indicando sua localizao, valor , tratamento dado pelo algoritmo e
principais caractersticas.
TIPO TRATAMENTO
DE LOCALIZAO VALOR PELO CARACTERSTICAS
ERRO ESTIMADOR
POSSUEM UMA
ESPECIFICADO DISTRIBUIO
TODAS PELO NORMAL
RUDO AS FABRICANTE FILTRAGEM
MEDIES DE
INSTRUMENTOS
(C.E)
3 3
FALHAS NO
TELESINALIZAO DETECO SISTEMA DE
CONFIGURAO DE CHAVES - IDENTIFICAO TELESINALIZAO
SEC. E DISJ. DE CHAVES E
DISJ.
Entende-se por redundncia global de dados como sendo a relao entre o nmero de
medidas disponveis e o nmero de variveis de estado a estimar no sistema. importante
para o processo de estimao que os medidores sejam distribudos uniformemente pelo
sistema, e no apenas que o nmero de medidas disponveis na prpria barra e nas barras
vizinhas a ela e o nmero de variveis de estado a estimar nessas barras.
2 NB 1
Onde :
- grau de redundncia
m nmero de medidas disponveis
NB nmero das variveis de estado.
Gerao de uma base de dados completa, consistente e confivel para ser utilizada pelas
demais funes do centro de controle . A capacidade de filtrar erros do tipo rudo, detectar
e identificar erros grosseiros e na configurao e a flexibilidade de produzir bons resultados
mesmo se algum dado for perdido, tornam a estimao de estado uma maneira eficiente
para formao e atualizao dessa base de dados em tempo real.
As diferentes caractersticas dos erros que podem estar presentes nos dados usados pelo
estimador sugerem a resoluo do problema de estimao em vrias etapas. As tcnicas de
filtragem utilizadas durante a estimao do vetor de estado minimizam o efeito dos erros
tipo rudo. Entretanto, falham na presena de erros grosseiros e/ou na configurao.
Portanto, so necessrios procedimentos especiais para detectar a presena desses erros,
identificar sua causa e localizao, e elimin-los do resultado da estimao.
ETAPA 4 : Identificao de quais medidas contm erros grosseiros e/ou de qual parte da
Configurao da rede no est correta, caso a etapa de deteco acuse a
Presena de tais erros. Uma vez identificada a fonte de erro, efetua-se a
remoo desse erro e as etapas de estimao e deteco so novamente
processadas.
A figura xxxxx ilustra o processo de estimao caracterizado pelas operaes bsicas acima
relacionadas, para um conjunto de informaes recebidas no centro de controle.
Com o objetivo de evitar que medidas portadoras de erros excessivamente grandes e que
erros na configurao, via configurador, sejam fornecidos ao estimador , procedimentos
especiais so executados logo aps o recebimento de informaes no centro de controle.
Esses procedimentos compem a chamada de pr-procesamento de erros, que atravs de
testes efetuados nos valores das medidas e da verificao da consistncia desses valores
com a configurao da rede, elimina grande parte dos erros. Entretanto, erros na
configurao e medidas analgicas contendo erros ainda significativos para afetar a soluo
do estimador podem escapar a essa filtragem, tornando necessrias as etapas de deteco e
identificao aps a estimao.
Figura xxxx
MEDIDAS ANALGICAS
CONFIGURADOR
PSEUDO-MEDIDAS Configurao atual da rede
ETAPA BSICA I
MODELO HIPOTTICO
ETAPA BSICA 2
ESTIMAO
ETAPA BSICA 3
DETECO DE ERROS
GROSSEIROS E/OU ERROS
NA CONFIGURAO
EXISTE NO FIM
ALGUM DOS DA
ERROS ?
ESTIMAO
SIM
ETAPA BSICA 4
O modelo esttico relaciona os valores das medidas analgicas transmitidas ao SSC e das
pseudomedidas, com o estado verdadeiro(desconhecido) do sistema. A expresso que
caracteriza essa relao constitui-se no seguinte modelo matemtico :
z = h(x) + vz + b
onde :
x [
T T
V ]
h(.) Vetor das funes no lineares que relacionam as medidas com as variveis de
estado. Essas funes so determinadas pelo modelo do sistema eltrico (estrutura atual da
rede e seus parmetros) e pela aplicao das leis de Ohm e Kirchoff.
dim(vz) = mx1
E[vz] = 0
I
2
2
2
R E [ vz v z ]
T
2
M
2
sendo i a varincia do erro na medida i.
dim(R ) = m x n
O desvio padro do rudo da medida i (i) obtido computando-se os erros individuais dos
diversos componentes do sistema de medio e transmisso. So valores usuais para erros
desses componentes:
b - Vetor das magnitudes dos erros grosseiros por vezes presentes nas medies.
dim(b) = mx1
z = h(x) + vz
z = h(x) + vz
^
No critrio dos mnimos quadrados ponderados, o vetor de estado estimado x o valor
que minimiza a seguinte funo objetivo J(x):
2
m ri
J ( x)
i 1
i
sendo ri = zi-hi(x) o resduo da medida i, isto , a diferena entre o valor medido zi e o valor
calculado de zi. Deve-se observar que as medidas que apresentam maior varincia (menos
confiveis) tm maior influncia em J(x), ou seja, as medidas so ponderadas de acordo
com sua exatido.
J ( x) z h( x) . R
T 1
Z H ( x)
Exemplo
TELECONTROLE = este termo definido pela ABNT (NBR-6511) como: "termo geral
que engloba tudo que se refere a controle distncia de equipamentos operacionais,
utilizando tcnicas de telecomunicaes para intercmbio de sinais codificados, destinados
a comandar, representar ou influenciar o estado destes equipamentos".
PLANTA / PROCESSO =. Podemos considerar como planta a instalao fsica, com todos
seus equipamentos relacionados ao processo que, no nosso caso, a subtransmisso e
distribuio de energia eltrica. A planta onde se realiza o processo, por isso os temos se
confundem.
SSCD = Sistema de Superviso e Controle que tem como caracterstica uma estrutura
distribuda de software e de hardware. Vrias mquinas, interligadas atravs de uma rede
local, executam aplicaes diferentes.Algumas mquinas tero funes especficas como:
converso de protocolo e troca de informaes com o processo, servidor de dados (banco
de dados principal).Ex.: Sistema DIGITAL do COS.
SSCL = Sistema de Superviso e Controle que tem por objetivo o controle prximo planta
(local). Ex.: Sistema Malc da SE Ouro Preto II .
SCADA = Supervisory Control and Data Acquisicion (o mesmo que SSC, embora muitas
vezes o termo se refira no ao hardware mas ao software de aquisio de dados e
comandos).
Referncias Bibliogrficas