A Fonoaudiologia Nos Serviços de Alta Complexidade Do SUS
A Fonoaudiologia Nos Serviços de Alta Complexidade Do SUS
A Fonoaudiologia Nos Serviços de Alta Complexidade Do SUS
Porto Alegre
2012
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Porto Alegre
2012
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Agradecimento
minha famlia que eu amo demais, em especial meu esposo Danilo que
sempre me apoiou durante minha trajetria acadmica e profissional.
Aos meus amigos que entenderam minha ausncia e aos meus colegas que
do HSL PUC e do Hospital Me de Deus que trocaram alguns plantes para eu
folgar e fazer este trabalho.
Resumo
Mtodo: Estudo bibliogrfico, descritivo, exploratrio. Para este trabalho foi utilizado
a base de dados da SciELO e analisados artigos publicados entre o ano de 2000 a
2011, que apresentaram texto na ntegra em portugus, em revistas peridicos
nacionais e que tivessem relao com a alta complexidade.
SUMRIO
1. Introduo ...............................................................................................................5
1.1 Justificativa ....................................................................................................... ....7
1.2 Objetivos .............................................................................................................. 8
1.2.2 Objetivo geral ................................................................................................... .8
1.2.3 Objetivos especficos ........................................................................................ 8
4. Concluso ........................................................................................................... 32
1 Introduo
1.1 Justificativa
1.2 Objetivos
2. Procedimentos metodolgicos
Para o artigo ser considerado apto para anlise dever conter todos os critrios de
incluso.
3. Desenvolvimento do contedo
No que diz respeito alta complexidade, tais polticas tem por objetivo
realizar o tratamento adequado com garantia de qualidade da assistncia. Envolve
atividades ambulatoriais como consultas, exames de diagnstico, tratamentos
quimioterpicos ou radioterpicos e atividades hospitalares, como o procedimento
cirrgico e atendimento a intercorrncia clnica ou, mesmo, outros tratamentos que
requerem internao hospitalar e atendimento a pacientes que necessitam cuidados
prolongados (CONASS, 2007).
Devido o aumento significativo na incidncia, o governo tambm aumentou os
recursos financeiros para esta poltica. Muitas investigaes diagnsticas iniciam na
rede bsica e a partir deste momento so encaminhadas aos servios
especializados (BITTENCOURT et al., 2004).
Quanto mais precoce for o diagnstico, maiores so as chances de cura.
Da mesma forma que as neoplasias, as doenas neurolgicas no pas so
fonte de grandes discusses pelos dados epidemiolgicos que apresentam sua
magnitude social e consequncias que levam a um quadro de morbidade composto
por elevada prevalncia de pessoas com sequelas, alm de elevada taxa de
mortalidade (LOTUFO, 2000). Ao servio de alta complexidade no atendimento ao
paciente neurolgico, compete: garantir acesso aos procedimentos neurolgicos,
neurointervencionistas e neurocirrgicos, cuja assistncia se dar por meio de
unidades de assistncia de alta complexidade em neurocirurgia e de centros de
referncia de alta complexidade em neurologia.
necessrio implantar um Plano de Preveno e Tratamento das Doenas
Neurolgicas, regulao, controle e avaliao das aes, diretrizes de condutas;
capacitao e educao permanente e acesso aos medicamentos da assistncia
farmacutica bsica e medicamentos excepcionais.
As sequelas instaladas pelos acometimentos neurolgicos, bem como os
tumores de cabea e pescoo, podem causar impacto na comunicao, no que diz
respeito fala, voz, leitura, escrita, memria, compreenso e tambm na
alimentao; particularmente na deglutio adequada dos alimentos de diferentes
consistncias, reduzindo a qualidade de vida (CRESPO 2000; POLESE et al., 2008).
No dia 13 de abril de 2012 foi publicada no Dirio Oficial da Unio, a Portaria
664/2012 (BRASIL, 2012a) do MS, que estabeleceu novo protocolo aos pacientes
acometidos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrgico ou isqumico, que
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Quadro 1
DESCRITORES COMBINADOS ARTIGO COMPLETO EM PORTUGUS
fonoaudiologia, politicas
pblicas 1
fonoaudiologia, cncer 2
audio, implante coclear, 4
16
linguagem
fissura, linguagem, audio 1
fissura, audio 4
linguagem, disfagia, acidente
vascular cerebral 1
linguagem, acidente vascular
cerebral, afasia 3
obesidade, disfagia 2
idoso, linguagem 5
Quadro 2
Formao 1 Pop. ou
Ano Publ. autor Mtodo tema Cidade/estado Revista Publ.
adultos Revista do Colgio
anlise ambos os Brasileiro de
2002 Medicina prospectiva sexos Itaperuna/RJ Cirurgies
ambos os Ribeiro Arquivos de Neuro-
2006 Fonoaudiologia pesquisa sexos Preto/SP Psiquiatria
criana,
adolescente,
reviso de adulto, Ribeiro Psicologia em
2006 Psicologia literatura idoso Preto/SP Estudo
crianas
deficientes
2007 Fonoaudiologia pesquisa auditivas Bauru/SP Pr-Fono
2007 Fonoaudiologia pesquisa crianas So Paulo/SP Pr-Fono
crianas
estudo ambos os Revista Bras.
2008 Medicina restrospectivo sexos Bauru/SP Otorrino
estudo Revista Bras.
2008 Fonoaudiologia restrospectivo lactentes Bauru/SP Otorrino
estudo Revista Bras.
2008 Fonoaudiologia restrospectivo lactentes Bauru/SP Otorrino
estudo ambos os
2009 Fonoaudiologia restrospectivo sexos Salvador/Bahia CEFAC
crianas
ambos os Revista Bras. Educ.
2009 Pedagogia pesquisa sexos Bauru/SP Esp.
Interface-
ambos os Comunicao,Sade
2009 Fonoaudiologia pesquisa sexos Campinas/SP , Educao
2010 dentista reviso de profissionais So Paulo/SP Revista de Sade
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Convm ressaltar que nos anos de 2000, 2001, 2003, 2004 e 2005 no
houveram publicaes cientficas produzidas pela Fonoaudiologia nos descritores
combinados que estivessem nos critrios de incluso e na base de dados
selecionados para esta pesquisa.
No ano de 2002 o artigo inserido neste trabalho foi escrito por mdicos na
Revista do Colgio Brasileiro de Cirurgies, e no teve a participao do
fonoaudilogo.
Os artigos encontrados esto entre janeiro de 2002 a dezembro de 2011,
sendo contabilizada para anlise a formao acadmica do primeiro autor,
identificou-se que quinze autores tm formao em Fonoaudiologia, sete pertencem
a outras reas (dois em Medicina, os demais em: Enfermagem, Relaes Pblicas,
Pedagogia, Psicologia e Odontologia).
As publicaes na rea da Fonoaudiologia tm aumentado nos ltimos anos
alm da interao com profissionais da sade, educao e comunicao.
Concernente aos mtodos utilizados pelos autores, nove estudos esto
relacionados a pesquisas que tratam sobre a linguagem/audio e seus aspectos (8
realizados por fonoaudilogos), quatro so revises bibliogrficas (apenas uma
desenvolvida por fonoaudilogo), um estudo transversal, um relato de caso
(desenvolvido por fonoaudilogo), uma anlise discursiva e dialgica, cinco estudos
retrospectivos ( um realizado por profissional no fonoaudilogo) e uma anlise
prospectiva (tambm conduzido por um fonoaudilogo).
Observou-se que metade das publicaes da Fonoaudiologia pertencem as
reas da Linguagem e Audio, pois so os pilares desta cincia.
Em trs artigos h dois autores: o fonoaudilogo e outro profissional.
A saber, a relao entre dentista, pedagogo e comunicao social muito
interessante, pois a troca dos saberes torna rico os estudos e eleva os
conhecimentos.
Dos quinze artigos publicados por fonoaudilogos independente do mtodo,
nove foram realizados com adultos e os demais com crianas.
Cabe salientar, o unitermo fissura apresenta o mesmo artigo quando
combinado com audio ou linguagem/audio, sendo assim foi contabilizado
apenas uma vez para anlise.
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3.3 Discusso
4. Concluso
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS: