Oliveira, 2006 Argamassa Industrializada
Oliveira, 2006 Argamassa Industrializada
Oliveira, 2006 Argamassa Industrializada
ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA:
Vantagens e Desvantagens
SO PAULO
2006
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ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA:
Vantagens e Desvantagens
SO PAULO
2006
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ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA:
Vantagens e Desvantagens
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Nome do Orientador
________________________________________________
Nome do professor da banca
Comentrios:_________________________________________________________
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
Figura 5.1 Fluxograma dos processos para argamassa mista preparada em obra
LISTA DE TABELAS
NR Norma Regulamentadora
SUMRIO
1 INTRODUO .......................................................................................................11
2 OBJETIVOS...........................................................................................................12
4 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................14
5 REVISO BIBLIOGRFICA..................................................................................15
ARGAMASSA...........................................................................................................15
8 CONCLUSES ......................................................................................................39
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.........................................................................41
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1 INTRODUO
Cada vez mais a procura pelas argamassas industrializadas, por parte das empresas
construtoras, tem sido crescente.
Essa carncia nas anlises pode ser justificada pela falta de informaes quanto aos
ganhos de eficincia que podem ser obtidos em cada um desses processos.
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2 OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho realizar uma anlise nos processos que compem a
utilizao da argamassa, identificando ganhos potenciais de eficincia na adoo da
argamassa industrializada em relao argamassa preparada no canteiro de obras.
3 MTODO DE PESQUISA
4 JUSTIFICATIVA
5 REVISO BIBLIOGRFICA
Para que isso ocorra, procede-se mistura prvia da cal hidratada em p com areia
e gua (argamassa intermediria), ou a mistura prvia de cal hidratada com a gua
(pasta de cal). Essas misturas so deixadas em repouso at o momento da mistura
da argamassa final, realizada somente aps o tempo de maturao da cal.
LEGENDA
inspeo
Recebimento Areia
da areia transporte
Medio e mistura da
argamassa intermediria armazenagem
operao
Recebimento Cal
da cal
Argamassa intermediria
Aplicao da argamassa
Figura 5.1 Fluxograma dos processos para argamassa mista preparada em obra
LEGENDA
inspeo
transporte
uma vez que pode demandar grande quantidade de mo-de-obra, alm de uma
logstica complicada.
Forma de Verificao
Material Verificao visual
recebimento quantitativa
- cubicagem da - colorao
Areia - a granel caamba do - granulometria
caminho - impurezas
- existncia de
- contagem dos sacos rasgados,
Cal - em sacos
sacos furados ou
molhados
- existncia de
- contagem dos sacos rasgados,
Cimento - em sacos
sacos furados, molhados
ou empedrados
- existncia de
Argamassa - contagem dos sacos rasgados,
- em sacos
industrializada sacos furados, molhados
ou empedrados
- pesagem do
Argamassa
- em silos veculo antes e
industrializada
depois da descarga
O correto armazenamento dos materiais evita uma srie de problemas, como perdas
na qualidade, perdas quantitativas, problemas quanto ao fluxo nos canteiros de
obras e problemas de segurana dos operrios, para citar apenas alguns.
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Caracterstica do
Material Quantidade (m)
estoque
pilhas com 15
Cal 200 sacos 4,8
sacos
pilhas com 10
Cimento 200 sacos 8,4
sacos
Argamassa
1 m altura mdia 0,3m 3,4
intermediria
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As misturas, de acordo com a norma NBR 7200 (ABNT, 1998), devem ser feitas por
processos mecanizados ou, em casos excepcionais, por processo manual.
A mistura manual no aconselhvel, pois no garantida a correta
homogeneizao da argamassa, o que compromete as suas propriedades.
Muitos so os equipamentos atualmente disponveis para o preparo mecnico da
argamassa. Tais equipamentos podem ser classificados de acordo com o sistema de
mistura, com o tipo do eixo e com o regime de produo. Na Tabela 3, apresenta-se
essa classificao.
Critrios de Tipos de
classificao misturadores
- horizontal
- vertical
Tipo de eixo
- inclinado
- planetrio
Regime de - intermitente
produo - contnuo
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Tabela 4 - Equipamentos utilizados nos transportes de materiais para a execuo de revestimento de argamassa
- jerica
- guincho manual(1)
- carrinho de mo
Areia - guincho de coluna - grua
- carrinho-padiola
- elevador de obra
- padiola
- guincho manual(1)
Materiais em - jerica
- guincho de coluna - grua
sacos - carrinho de mo
- elevador de obra
Material em sacos
- carro porta-palete
entregue em - elevador de obra - grua
- empilhadeira
paletes
Argamassa
- bomba (de via
industrializada a
seca)
granel (silo)
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Figura 5.8 Transporte de argamassa por gravidade atravs de dutos: a) duto de ligao do local de mistura na
cobertura ao balancim; b) funil por onde a argamassa inserida no duto com o uso de ps; c) duto sobre o
balancim.
Figura 5.9 Transporte de argamassa industrializada em sacos com grua: a)garfo para o iamento de paletes
com sacos; b) transporte por grua de sacos de argamassa protegidos com lona plstica para evitar quedas; c)
plataforma para o descarregamento de argamassa no pavimento
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O bombeamento por via seca significa que apenas a mistura seca do material
bombeada. Esse sistema composto, por um silo com compressor acoplado, um
misturador e mangueiras (Figura 5.10). A argamassa bombeada, atravs de uma
mangueira, do silo at o misturador, com a injeo de ar comprimido. O controle do
fluxo do bombeamento feito automaticamente, conforma a sada de argamassa no
misturador, onde se adiciona gua argamassa seca.
Figura 5.10 Equipamentos de bombeamento da argamassa industrializada por via seca: a) compressor de ar
acoplado ao silo; b) misturador automtico com filtro de ar na parte superior
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6 ESTUDO DE CASO
Sero avaliados, atravs dos dados reais provenientes uma obra, os custos
relacionados ao processo de aplicao de argamassa. As anlises sero feitas sem
generalidades ou ndices subjetivos, sero considerados somente os valores das
obras, gerando maior confiabilidade nos resultados.
Argamassa Convencional
Argamassa Industrializada
Ambos
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Convencional Industrializado
Chapisco Emboo Emboo
Volume de cimento utilizado por m 357,14 151,52 litros Volume de argamassa utilizada 1000 litros
Volume de cal utilizada por m 303,03 litros Peso por saco de argamassa 40 kg
Volume de areia utilizada por m 1071,43 1212,12 litros Preo por saco de argamassa 5,4 R$
Volume total dos insumos 1428,57 1666,67 litros
rea revestida pela argamassa misturada 333,33 50 m rea revestida pela argamassa misturada 50 m
Espessura mdia da rea revestida 0,3 1,7 cm Espessura mdia da rea revestida 2 cm
Volume aplicado na rea revestida 150 850 litros Volume aplicado na rea revestida 1000 litro
Industrializada Convencional
Total (h) (%) Total (h) (%)
Transporte Horizontal 222,16 32,27 Transporte Horizontal 526,87 26,72
Peneiramento da areia 7,71 1,12 Peneiramento da areia 152,45 7,73
Carga da argamassa 7,2 1,05 Carga da argamassa 128 6,49
Transporte vertical 117,87 17,12 Transporte vertical 176 8,93
Mistura 327,71 47,61 Mistura 978,57 49,63
Limpeza dos equipamentos 5,71 0,83 Limpeza dos equipamentos 10 0,51
Total de preparao 688,36 100 Total de preparao 1971,89 100
1200
1000
800
Industrializada
600
Convencional
400
200
0
Transporte Peneiramento da Carga da Transporte vertical Mistura Limpeza dos
Horizontal areia argamassa equipamentos
RESULTADO FINAL
Industrializada Convencional
Valores (%) Valores (%)
Material 211,25 58,52 Material 148,18 38,83
MDO Preparao 26,36 7,3 MDO Preparao 91,26 23,91
MDO Execuo 123,41 34,18 MDO Execuo 142,16 37,25
Total em R$/m 361,02 100 Total em R$/m 381,6 100
Industrializada Convencional
Material (R$/m) 4,23 Material (R$/m) 2,96
Mo de obra (R$/m) 3 Mo de obra (R$/m) 4,67
Total em R$/m 7,22 Total em R$/m 7,63
5 Industrializada
4 Convencional
0
Material (R$/m) Mo de obra (R$/m) Total em R$/m
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7 ANLISE CRTICA
A planilha foi preenchida com dados referentes a uma obra de mdio padro na
cidade de So Paulo no bairro do Itaim Bibi. As informaes colhidas no canteiro
referem-se ao chapisco, ao emboo, espessura do emboo e a composio da
argamassa.
8 CONCLUSES
Diante disso, o que nos intriga o fato que por que um sistema comprovadamente
mais produtivo e de melhor qualidade, como o sistema de revestimento com
argamassa industrializada, possui um pouco menos que 10% do mercado paulista?
E ao analisarmos o ndice nacional esse nmero gira em torno de 5%.
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS