1) A lenda maçônica conta que Tubalcaim levou Hiram Abif ao centro da Terra e relatou sua genealogia como descendente de Caim.
2) Após o dilúvio, Tubalcaim se uniu à mulher de Cão e gerou Cuse, ancestral de Ninrode.
3) Hiram Abif era descendente de Tubalcaim e um hábil metalúrgico, assim como seu ancestral.
1) A lenda maçônica conta que Tubalcaim levou Hiram Abif ao centro da Terra e relatou sua genealogia como descendente de Caim.
2) Após o dilúvio, Tubalcaim se uniu à mulher de Cão e gerou Cuse, ancestral de Ninrode.
3) Hiram Abif era descendente de Tubalcaim e um hábil metalúrgico, assim como seu ancestral.
1) A lenda maçônica conta que Tubalcaim levou Hiram Abif ao centro da Terra e relatou sua genealogia como descendente de Caim.
2) Após o dilúvio, Tubalcaim se uniu à mulher de Cão e gerou Cuse, ancestral de Ninrode.
3) Hiram Abif era descendente de Tubalcaim e um hábil metalúrgico, assim como seu ancestral.
1) A lenda maçônica conta que Tubalcaim levou Hiram Abif ao centro da Terra e relatou sua genealogia como descendente de Caim.
2) Após o dilúvio, Tubalcaim se uniu à mulher de Cão e gerou Cuse, ancestral de Ninrode.
3) Hiram Abif era descendente de Tubalcaim e um hábil metalúrgico, assim como seu ancestral.
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 3
TUBALCAIM: A DESCENDNCIA LENDRIA DOS MAONS
Segundo uma lenda do grau de Mestre, pouco conhecida pelos prprios
Maons, TUBALCAIM certa vez surgiu diante de seu descendente Hiram Abif para informar-lhe sua genealogia, a genealogia dos descendentes de Caim. Essa lenda manica absorve a tradio talmdica judaica e a do Sepher-ha- Zohar, e coincide em muitos pontos com o relato bblico de Gnesis, dele diferindo em outros. Conta a lenda, que TUBALCAIM leva Hiram Abif at o centro da Terra e relata-lhe a tradio dos ferreiros mestres do fogo, dos descendentes de Caim, os Cainitas: Para melhorar as condies de vida de sua famlia, expulsa do den e entregue prpria sorte, Caim, sozinho, dedicava-se agricultura, trabalhava a terra, semeava, cultivava, colhia e realizava penosamente todas as demais tarefas decorrentes. Enquanto isso, seu irmo Abel, indolentemente deitado sob a sombra de uma rvore, contentava-se em vigiar os rebanhos que apascentavam e se reproduziam livremente. Caim oferecia a Deus sacrifcios de frutas, trigo e outros produtos resultantes de seu penoso trabalho. Abel, ao contrrio, oferecia em holocausto sacrifcios cruentos dos primognitos das suas ovelhas e da sua gordura (Gnesis 4:4). Enquanto a fumaa dos sacrifcios de Abel elevava-se em rolos aos cus, a de Caim espalhava-se pela terra, revelando a preferncia de Deus pelos sacrifcios de sangue, pelas oferendas docilmente obtidas sem qualquer esforo de Abel, desdenhando os sacrifcios no cruentos, mas obtidos do trabalho penoso e do instinto criador de Caim. Inconformado com tal preferncia, pondo em dvida a autoridade e o senso de justia de Deus, Caim matou seu irmo. Aps a morte de Abel, Ado e Eva tiveram um outro filho, por nome Sete (Gnesis 4:26), de mesma ndole contemplativa e dcil de seu falecido irmo. A partir da, a humanidade se dividiu em duas distintas linhagens: a dos setitas, descendentes de Sete, e a dos cainitas, descendentes de Caim. E Caim ento se uniu a Lebuda e gerou Enoque (Gnesis 4:17), que ensinou os homens a talhar a pedra, reunir-se em sociedade e construir seus edifcios. E Enoque gerou Irade (Gnesis 4:18), que conseguiu aprisionar as fontes e conduzir as guas fecundas. E Irade gerou Meujael (Gnesis 4:18), que ensinou os homens a arte de trabalhar o cedro e todas as madeiras. E Meujael gerou Metusael (Gnesis 4:18), que inventou a escrita. E Metusael gerou Lameque (Gnesis 4:19), que se uniu a Ada e a Zila. Com Ada, Lameque teve dois filhos: Jabal e Jubal. Jabal foi o pai de todos os que habitam em tendas e tm gado (Gnesis 4:20), pois foi quem ergueu a primeira tenda e ensinou os homens a coser a pele dos camelos. Jubal foi o pai de todos os msicos, pois foi quem primeiro produziu sons harmoniosos da harpa e do cinor (Gnesis 4:21). Com Zila, Lameque tambm teve dois filhos (Gnesis 4:22): TUBALCAIM e Naama. Naama, que significa doura, idealizou a arte da fiao. TUBALCAIM foi quem ensinou aos homens as artes da paz e da guerra e a cincia de transformar os metais; foi o mestre de toda a obra de cobre e de ferro (Gnesis 4:22), de acender as forjas e soprar os fornos. Tal como No salvou a si e a sua descendncia setita das guas do Dilvio construindo uma arca, TUBALCAIM construiu galerias subterrneas na montanha de Kaf, salvando a si e a sua linhagem cainita (na verso do filme No, recentemente exibido nos cinemas, TUBALCAIM se salvou entrando furtivamente na Arca). Escoadas as guas, TUBALCAIM uniu-se mulher de Co, filho de No, gerando Cuse. E Cuse gerou Seb, Havil, Sabt, Raam, Sabtec e Ninrode (Gnesis 10:7-8), sendo que este ltimo tornou-se mestre da caa e poderoso na terra, reinando sobre Babel, Ereque, Acade e Calne, na terra de Sinear; e em Nnive, Reobote-Ir, Cal e Rsen, na terra Assria (Gnesis 10:8-12). Enquanto isso, Cana, quarto filho de Co, gerava os cananeus (Gnesis 10:18-19), origem dos fencios. Hiram Abif, descendente de TUBALCAIM e, tal como ele, um metalrgico hbil em trabalhos com todos os metais, apresentado a Salomo por Hiram, Rei de Tiro, como um filho da viva (I Reis 7:13). Balkis, a Rainha de Sab, com quem Hiram Abif se unira secretamente durante sua estada em Israel, igualmente uma cainita. Com a morte de Hiram Abif, o fruto de sua unio com a Rainha de Sab, ser tambm um filho da viva. Salomo, como seu pai David, era descendente de Sete e dotado de grande sabedoria. Contudo, foi incapaz de realizar o projeto do templo, pedindo o auxlio de Hiram, Rei de Tiro, da linhagem de Caim, que com sua fora e iniciativa, possibilitou a concretizao do projeto, nomeando Hiram Abif, de sua confiana, e, como ele, cainita, como executor e responsvel por todas as obras do templo. A Sabedoria no realiza obras sem a Fora. A Fora no realiza obras sem a Sabedoria. A Sabedoria planeja e a Fora executa. A Sabedoria e a Fora, o planejamento e a execuo, realizam obras, mas dependem da Beleza, da moral, da tica, para que o trabalho possa ser considerado Perfeito. O Templo de Salomo, portanto, no era to-somente um edifcio erguido para se cultuar a Deus, como pretendiam os setitas. Para os cainitas, o Templo de Salomo era o paradigma de uma obra Perfeita, de um grande ideal, a representao do Universo e do Homem. Assim, cainitas e setitas, durante a construo do templo, se uniram, cada qual em torno de seu objetivo, e encobriram suas inconciliveis diferenas. As duas linhagens sempre viveram e continuaro a viver em oposio. Seus arqutipos so perfeitamente identificveis: Os SETITAS constituram o sacerdcio e tornaram-se os guias espirituais da Sabedoria Divina. Vivem pela F e no pelas obras. So dceis, disciplinados, conservadores, desprovidos de ambio, contemplativos e sugestionveis. Pregam o abandono do mundo perverso e a busca do consolo divino. Como Mestres da Magia, tornaram-se hbeis no uso da linguagem, sobretudo para invocaes, rogando aos cus pelos trabalhadores, a fim de deles obter o seu sustento. Os CAINITAS desenvolveram as cincias, as artes, o comrcio e a indstria. Com sua fora e energia, transformaram o mundo e alcanaram a Sabedoria Terrena. Vivem pela Razo e pelas obras que realizam. So agressivos, indisciplinados, progressistas, ambiciosos, criativos, dotados de grande iniciativa e rebeldes a qualquer tipo de sujeio, humana ou divina. Como Mestres da Razo, formaram operrios hbeis na consecuo das obras que lhes permite sustentar a si e aos que deles dependem e adquiriram o poder temporal, promovendo o bem-estar da humanidade pela conquista do mundo material. Todavia, os descendentes de Caim ficaram presos ao corpo fsico e perderam a viso espiritual. Um dia, esses filhos da viva, condenados a vagar na semi-obscuridade do mundo material, batero porta de um templo manico. Sero desprovidos dos metais que representem luxo ou riqueza. Ficaro seminus e totalmente cegos. Viajaro ao centro da Terra onde conhecero a si prprios. Morrero para a sua antiga existncia profana e renascero para uma nova vida, regenerados e purificados pelos quatro elementos. Lhes ser perguntado o que procuram e respondero a Luz. E a Luz lhes ser dada. E se transformaro em filhos da Luz. Excertos do livro (em elaborao) Maonaria para Maons, Simpatizantes, Curiosos e Detratores