Redes de Computadores e Redes de Banda Larga PDF
Redes de Computadores e Redes de Banda Larga PDF
Redes de Computadores e Redes de Banda Larga PDF
AUTORIA:
Declara ainda, que sua utilizao tem como objetivo, exclusivamente na aplicao didtica,
beneficiando e divulgando a marca do detentor, sem a inteno de infringir as regras bsicas
de autenticidade de sua utilizao e direitos autorais.
E Por Fim, Declara Estar Utilizando Parte De Alguns Circuitos Eletrnicos, Os Quais Foram
Analisados Em Pesquisas De Laboratrio E De Literaturas J Editadas, Que Se Encontram
Expostas Ao Comrcio Livre Editorial.
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A presentao
Neste curso o aluno conhecer: os conceitos bsicos sobre redes, tipos de redes, modelo
OSI, modelo TCP/IP, esquema de endereamento, internet, VPN, MPLS, OSPF, dispositivos
de redes, padres 802.1*, SNMP, RMON, PoE, QoS, multicasting IP, segurana, DHCP,
transferncia e acesso de arquivos, xDSL, BPL, PDH, SONET/SDH, TDM, WDM, redes
FTTx, FSO, WiMAX, LTE e UMB.
O bjetivos
Este um curso horizontal, que objetiva apresentar ao profissional e/ou estudante uma
slida base a respeito das principais caractersticas das redes de computadores e redes
banda larga.
E menta
Neste curso o aluno conhecer: os conceitos bsicos sobre redes, tipos de redes, modelo
OSI, modelo TCP/IP, esquema de endereamento, internet, VPN, MPLS, OSPF, dispositivos
de redes, padres 802.1*, SNMP, RMON, PoE, QoS, multicasting IP, segurana, DHCP,
transferncia e acesso de arquivos, xDSL, BPL, PDH, SONET/SDH, TDM, WDM, redes
FTTx, FSO, WiMAX, LTE e UMB.
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S obre o Autor
Cludia Amigo:
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S UMRIO
UNIDADE 1 ........................................................................................................... 8
Conceitos Bsicos Sobre Redes ....................................................................... 8
UNIDADE 2 ......................................................................................................... 14
Tipos de Redes ................................................................................................ 14
UNIDADE 3 ......................................................................................................... 18
Modelo de Referncia OSI ............................................................................... 18
UNIDADE 4 ......................................................................................................... 23
Modelo de Referncia TCP/IP ......................................................................... 23
UNIDADE 5 ......................................................................................................... 26
Endereamento ................................................................................................ 26
UNIDADE 6 ......................................................................................................... 32
Internet ............................................................................................................. 32
UNIDADE 7 ......................................................................................................... 37
Redes Privadas Virtuais (VPN) ........................................................................ 37
UNIDADE 8 ......................................................................................................... 41
Redes MPLS .................................................................................................... 41
UNIDADE 9 ......................................................................................................... 46
Protocolo de Roteamento para Rede MPLS ................................................... 46
UNIDADE 10 ....................................................................................................... 49
Dispositivos em Redes ..................................................................................... 49
UNIDADE 11 ....................................................................................................... 54
Padro 802.1* .................................................................................................. 54
UNIDADE 12 ....................................................................................................... 61
Simple Network Management Protocol (SNMP).............................................. 61
UNIDADE 13 ....................................................................................................... 64
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Remote Network Monitoring MIB (RMON) ...................................................... 64
UNIDADE 14 ....................................................................................................... 71
Power over Ethernet (PoE) .............................................................................. 71
UNIDADE 15 ....................................................................................................... 75
Qualidade de Servio (QoS) ............................................................................ 75
UNIDADE 16 ....................................................................................................... 79
Tcnicas para Alcanar Boa Qualidade de Servio ........................................ 79
UNIDADE 17 ....................................................................................................... 84
Multicasting IP .................................................................................................. 84
UNIDADE 18 ....................................................................................................... 88
Segurana - Parte 1 ......................................................................................... 88
UNIDADE 19 ....................................................................................................... 93
Segurana Parte 2 ........................................................................................ 93
UNIDADE 20 ....................................................................................................... 96
Dynamic Host Configuration Protocol (DHCP) ................................................ 96
UNIDADE 21 ..................................................................................................... 101
Transferncia e Acesso de Arquivo ............................................................... 101
UNIDADE 22 ..................................................................................................... 104
Tecnologia xDSL ............................................................................................ 104
UNIDADE 23 ..................................................................................................... 108
Broadband over power-lines (BPL) ................................................................ 108
UNIDADE 24 ..................................................................................................... 115
PDH, SONET, SDH, e OTN ........................................................................... 115
UNIDADE 25 ..................................................................................................... 120
TDM e WDM................................................................................................... 120
UNIDADE 26 ..................................................................................................... 123
Redes FTTx.................................................................................................... 123
UNIDADE 27 ..................................................................................................... 126
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Free Space Optics (FSO)............................................................................... 126
UNIDADE 28 ..................................................................................................... 131
Worldwide Interoperability for Microwave Acess (WiMAX) ........................... 131
UNIDADE 29 ..................................................................................................... 135
Long Term Evolution (LTE) ............................................................................ 135
UNIDADE 30 ..................................................................................................... 140
Ultra Mobile Broadband UMB ..................................................................... 140
GLOSSRIO ..................................................................................................... 142
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U NIDADE 1
Objetivo: Adquirir os conceitos bsicos relacionados a Redes de Computadores.
Introduo
Uma rede de computadores existe quando dois ou mais dispositivos so interligados visando
o compartilhamento de recursos fsicos e lgicos. Embora oficialmente no exista qualquer
classificao terica que determine quais so as caractersticas necessrias para
caracterizar uma determinada rede, dois mtodos de classificao informais tm se
destacado: a classificao atravs da tecnologia de transmisso e pela escala.
Tecnologia de Transmisso
Existe ainda um tipo especial de difuso chamado multidifuso (multicasting), que ocorre
quando algumas mquinas, da rede, recebem uma determinada mensagem.
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Enlace ponto a ponto
Escala
Este tipo de rede utilizado para abranger uma determinada regio, em geral um bairro, um
conjunto de bairros ou at uma cidade. TV a cabo e WiMAX (Worldwide Interoperability for
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Redes Geograficamente Distribudas (WAN)
As redes denominadas WAN so aquelas que abrangem uma grande rea geogrfica, com
frequncia um pas ou continente. Estas redes so compostas por um conjunto de mquinas
denominadas hosts conectados atravs de uma sub-rede de comunicao. Essas sub-redes
pertencem geralmente a uma empresa de telefonia, enquanto os hosts so normalmente
computadores pessoais.
Uma rede WAN composta por dois elementos: as linhas de transmisso e os elementos de
comutao. As linhas de transmisso servem para transportar os bits, entre dois ou mais
pontos, podendo ser classificadas como: fios de cobre, fibra ptica ou enlaces de rdio. J os
elementos de comutao so dispositivos especializados, denominados roteadores, que
conectam trs ou mais linhas de transmisso.
Inter-redes
Tcnicas de Comunicao
As redes que utilizam a comutao de circuitos atuam formando uma conexo dedicada.
Quando uma comunicao orientada a conexo est sendo executada nenhuma outra
atividade realizada na rede atenua a capacidade do circuito. Esta a grande vantagem
oferecida por esta conexo. J a desvantagem o custo fixo independente da utilizao. Um
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exemplo deste tipo de ligao os sistemas de comunicao utilizados para interligar uma
agncia bancria com a direo geral de um determinado banco.
Topologia
Topologia Fsica
A topologia fsica mostra por quais locais os cabos de rede passam e onde esto localizados
as estaes e os pontos de conexo (switch (operam na camada 2), roteadores (operam na
camada 3), gateways (servidor com dois cartes de interface de rede utilizado para tambm
realizar encaminhamento de pacotes. H trs tipos fundamentais de topologia fsica:
barramento, anel e estrela (Figura 1.1).
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Topologia Lgica
A Topologia Lgica refere-se aos locais percorridos pelas mensagens durante o trnsito da
informao entre os usurios. Ela utilizada para definir: espcie de informao utilizada,
tipo de conexo, tamanho da informao, modo de transmisso e a carto de interface de
rede a ser utilizada.
Os trs tipos de topologia lgicas possveis so: arcnet, token ring (IEEE 802.5) e ethernet
(IEEE 802.3). Os dois primeiros tipos, cujas ilustraes dos cartes de interface de redes so
mostradas na figura 1.2 foram bastante utilizados at o final da dcada de 1990.
Figura 1.2: Exemplos de carto de interface de rede (a) arcnet (b) token ring
Cabeamento Estruturado
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Tabela 1.1: Categorias de cabeamento
3 10
5 1.000
6 10.000
7 100.000
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U NIDADE 2
Objetivo: Conhecer os tipos de redes mais utilizados nos atuais sistemas de
telecomunicaes assim como verificar as caractersticas de redes que serviram de base
para as atuais.
Tipos de Redes
Introduo
Uma Rede de Computadores pode ser definida como a interligao de dois ou mais
computadores ou dispositivos visando compartilhar recursos fsicos e lgicos. Os tipos de
redes mais comuns so: X.25, Frame Relay, ATM e Ethernet.
X.25
X.25 foi a primeira rede pblica de dados orientada a conexo desenvolvida na dcada de
1970. Para utilizar a X.25, primeiro o microcomputador estabelecia uma conexo com um
microcomputador remoto, atravs de uma chamada telefnica. Aps o estabelecimento da
conexo, a mesma recebia um nmero de vinculao que seria utilizado em pacotes de
transferncia de dados, os quais continham um cabealho de 3 Bytes e at 128 Bytes com
dados. Na dcada de 1980, as redes X.25 foram substitudas em grande parte por um novo
tipo de rede chamada Frame Relay.
Frame Relay
O Frame Relay tambm uma rede orientada a conexo sem controle de erros e de fluxo.
Sendo uma rede orientada a conexo os pacatos eram entregues em ordem (quando eram
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entregues). Sua aplicao mais destacada a interconexo de redes instaladas em vrias
filiais de uma empresa.
Ethernet
Capacidade
Hoje, a quase totalidade das estaes utilizam cartes de interface de redes compatves
com o modelo 10/100 Ethernet que aceita conexo a 10 ou 100 Mit/s. No entanto, j
encontra-se no mercado a preos relativamente competitivo o padro 10/100/1000 Ethernet
possibilitando conexo a 10, 100 ou 1000 Mbit/s.
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Em um futuro no muito distante a tendncia acontecer a migrao para o padro 10 GbE
(Gigabit Ethernet) que suporta taxas de transferncia de dados de at 10 Gbit/s.
Caractersticas
A Ethernet foi projetada para ser uma tecnologia de barramento compartilhado, que suporta
broadcast, executa a poltica do melhor esforo (best-effort), pois no fornece informaes ao
emissor se o pacote foi entregue ou no, e possui controle de acesso distribudo.
O esquema de acesso denominado Carrier Sense Multiple Access with Colision Detection
(CSMA/CD). Ele CSMA, pois vrias mquinas acessam uma Ethernet de maneira
simultnea e cada mquina determina se a rede encontra-se ociosa ou no, atravs da
verificao da presena de uma onda portadora, e CD em virtude de cada estao
monitorar o cabo enquanto ocorre a transmisso, buscando detectar se um sinal externo
interfere na referida transmisso.
Quando uma coliso detectada a transmisso abortada at que esta atividade termine,
instante em que a transmisso reiniciada.
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Um endereo multicast.
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U NIDADE 3
Objetivo: Conhecer as caractersticas do Modelo de Referncia OSI.
Introduo
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Camada Fsica
A Camada Fsica a responsvel por tratar a transmisso dos bits atravs de um canal de
comunicao. Por ser a camada mais baixa do modelo OSI, ela necessita garantir que o bit 1
enviado pelo transmissor chegue ao receptor, para isso preciso tratar questes como:
tenso a ser utilizada na representao dos bits 0 e 1, durao em nanossegundos do bit,
possibilidade de haver ou no a transmisso em ambos os sentidos de forma simultnea,
especificao de como ocorre o incio e o trmino da transmisso tanto no transmissor como
no receptor, alm de determinar a quantidade de pinos que o conector de rede possuir e
quais suas respectivas finalidades.
Camada de Enlace
A funo da Camada de Enlace converter o canal de transmisso bruto em uma linha que
aparente ser livre de erros de transmisso no detectados pela camada de rede. Para
realizar este servio, a camada de enlace exige que o transmissor divida os dados de
entrada em quadros de dados e os transmita de maneira sequencial. Caso a transmisso
acontea de forma correta o receptor retorna um quadro de confirmao.
Outro assunto que a camada de enlace trata impedir que um transmissor rpido envie uma
quantidade excessiva de informao a um receptor lento. Para isso, necessrio um
mecanismo que regule o trfego informando ao transmissor quanto espao a memria do
receptor tem no instante da transmisso.
Camada de Rede
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Outra funo da camada de rede controlar o congestionamento. Caso haja diversos
pacotes na sub-rede compartilha-se o mesmo caminho. A qualidade do servio tambm
uma questo tratada na camada de rede.
Camada de transporte
tambm atribuio da Camada de Transporte determinar que tipo de servio deve ser
fornecido camada de sesso. A camada de transporte e as camadas superiores so
consideradas camadas fim a fim, isto significa que um aplicativo da mquina de origem
mantm uma conversao com aplicativo semelhante existente na mquina de destino,
atravs do uso de cabealhos de mensagens e das mensagens de controle. Nas camadas
de 1 a 3 os protocolos so trocados entre cada uma das mquinas e seus vizinhos imediatos,
conforme mostra a figura 3.2.
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Figura 3.2: Representao da Comunicao realizada entre as camadas.
Camada de Sesso
Camada de Apresentao
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Camada de Aplicao
a camada mais alta no modelo OSI. Ela responsvel pela comunicao direta entre o
usurio do microcomputador e a rede.
A figura 3.3 abaixo mostra as funes, protocolos e dispositivos utilizados em cada camada
do modelo OSI.
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U NIDADE 4
Objetivo: Conhecer as principais caractersticas do modelo de referncia TCP/IP utilizado na
ARPANET e sua sucessora a INTERNET.
Introduo
Quando foram criadas as redes de rdio e satlite, comearam a surgir problemas com os
protocolos existentes, isso forou a criao de uma nova arquitetura de referncia que ficou
conhecida como Transmission Control Protocol/Internet Protocol (TCP/IP), cujas funes e
as camadas so mostradas na figura 4.1.
Camada Host/Rede
Esta camada responsvel por aceitar datagramas IP e transmiti-los por rede especfica.
Uma interface de rede pode consistir em um driver de dispositivo ou um subsistema
complexo, que usa seu prprio protocolo de enlace de dados.
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Camada Inter-rede
Camada de Transporte
O TCP um protocolo destinado a conexes confiveis que permite a entrega sem erros de
um fluxo de Bytes originrio de uma determinada mquina em qualquer computador da inter-
rede.
Camada de Aplicao
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protocolo da camada de transporte para enviar ou receber dados. Cada programa aplicativo
escolhe o estilo de transporte necessrio, que pode ser uma sequncia de mensagens
individuais ou um fluxo contnuo de Bytes.
Caractersticas
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U NIDADE 5
Objetivo: Entender as questes relacionadas aos esquemas de endereamento IPv4 e IPv6.
Endereamento
Introduo
O endereamento a parte do projeto que auxilia o TCP/IP a ocultar detalhes da rede fsica
permitindo a rede resultante parecer uma nica entidade uniforme.
Esquema do Endereamento
A internet considerada uma rede como qualquer outra rede fsica. No entanto, a esta rede
uma estrutura virtual implementada exclusivamente sobre software. Desta forma, os
projetistas possuem autonomia para definir caractersticas como: formato e tamanho do
pacote, endereo, tcnicas de entrega, etc., pois nada definido pelo hardware.
Conceitualmente, esses endereos so formados por pares (netid, hostid). O netid identifica
uma rede enquanto o hostid identifica o dispositivo presente na rede. No esquema de
endereamento original, chamado classful, cada endereo IP possui um dos trs formatos
apresentados na figura 5.1.
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Figura 5.1: Formas de Endereamento IP.
A figura 5.2 apresenta as faixas de endereamento utilizadas nas inmeras redes que
adotam o protocolo TCP/IP. H dois endereos com funes especiais: 0.0.0.0 utilizado
quando os microcomputadores esto sendo inicializados e 255.255.255.255 que permite
transmisso simultnea de pacotes a todos os endereos da rede.
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IPv4
O datagrama IP composto por um cabealho mais os dados. Este cabealho formado por
uma parte fixa e outra varivel. A parte fixa possui 20 Bytes. A parte varivel pode alcanar
um tamanho mximo de 40 Bytes. Quando um datagrama no possui o tamanho mnimo
determinado para a parte fsica ele descartado por m formao. A descrio do cabealho
ilustrado pela figura 5.3 feita a seguir.
O campo Verso possui quatro bits e armazena a verso do protocolo. O IHL (Internet
Hearder Lenght) responsvel por determinar o tamanho mximo da parte varivel do
protocolo. O tipo de servio um campo utilizado para diferenciar classes de servios. O
Tamanho total representa o comprimento do datagrama. Identificao um rtulo que
identifica o datagrama. Os campos NF e MF so campos binrios sinalizadores. O campo
Identificao do fragmento funciona como um ndice e indica ao protocolo IP a sequncia
de remontagem dos fragmentos. O campo Tempo para viver representa o tempo em
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segundos que o datagrama pode existir na inter-rede. O campo Protocolo indica qual
protocolo est acima do IP. O campo Checksum do protocolo armazena um valor em
funo da quantidade dados, que recalculado na recepo visando verificar se o
datagrama chegou corretamente. Os campos endereo da fonte e destino so auto
explicativo enquanto o campo Opes utilizado para superar possveis deficincias do
protocolo ou implementao de campos no contemplados em todas as redes.
IPv6
Com o esgotamento dos endereos de IPv4 foi necessrio implantar um novo protocolo
chamado SIPP (Simple Internet Protocol Plus) e designado IPv6. Este protocolo uma
juno de duas das trs melhores propostas apresentadas e publicadas na IEEE Network em
1993. O novo protocolo aceita mais de 3,4 x 1038 de endereos, mais ou menos 80 x 1027 de
vezes maior que a quantidade atual. O cabealho (Figura 5.4) formado por 8 campos
descritos a seguir.
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O primeiro campo de 4 bit denominado Verso auto explicativo e vale sempre 4 (100 em
binrio) no IPv4 e 6 (110 em binrio) no IPv6. O segundo campo designado Classe de
Trfego utilizado para distinguir os pacotes com diferentes requisitos em tempo real. O
campo denominado Identificao de Fluxo permite que as estaes de origem e destino
configurem uma falsa conexo contendo atributos e necessidades especficas.
O campo Tamanho de dados mostra o nmero de Bytes que seguem aps o cabealho. O
campo Prximo cabealho informa quais dos seis cabealhos de extenso, que so
opcionais e podem ser criados para fornecer informaes extras, seguem esse cabealho. O
campo Limite de saltos semelhante ao campo Tempo de viver do IPv4 e utilizado para
impedir que os pacotes tenham durao infinita. Os dois ltimos campos designam os
endereos de origem e de destino.
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J as principais caractersticas do IPv6 so:
O IPv6 limitado em 128 bits representado por 8 grupos com 4 dgitos hexadecimais
em cada um deles, separados por dois pontos, como por exemplo
2002:0acd5:86ae:0000:123f:5fed:0472:362f. Este endereo pode tambm ser
representado assim: 2002:0acd5:86ae:0:123f:5fed:0472:362f ou
2002:0acd5:86ae::123f:5fed:0472:362f.
Fortalecimento da segurana;
TEMA I
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U NIDADE 6
Objetivo: Discutir os principios e ideias que resultaram na internet, maior rede existente no
Planeta Terra.
Internet
Introduo
Histria
A Internet que se conhece teve origem em meados da dcada de 1970 quando as agncias
do governo dos Estados Unidos observaram a importncia e o potencial da tecnologia de
redes. Esta percepo resultou na criao da DARPA (Defense Research Projects Agency).
Este investimento originou no incio da dcada de 1980 a ARPANET, que em 1987 alcanou
20.000 computadores em universidades, governo e laboratrios de pesquisa. Porm, o que
alavancou esta tecnologia foi a inveno em 1993 da world wide web (WWW) pelo fsico e
cientista da Computao, o ingls Tim Bernes Lee.
Servios da Internet
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Os servios em nvel de aplicao mais populares e difundidos na internet so:
World Wide Web: a web possibilita aos usurios visualizar documentos contendo texto
e grficos, atravs de links que interligam os documentos.
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Sub-redes
Por exemplo, uma empresa pode iniciar com 2 micros e depois de alguns anos pode
alcanar 20.000, esse problema que se tornou comum, foi o motivo pelo qual se resolveu
permitir que uma rede fosse dividida em diversas partes para uso interno, continuando
externamente a funcionar como nica rede.
Qualquer uma dessas redes possuem seu prprio roteador, conectado a um roteador
principal conforme mostrado na figura 6.1.
A diviso em sub-redes necessita que o roteador principal tenha uma mscara de sub rede
indicando a diviso entre o nmero de rede, sub rede e host.
O DNS um sistema que mapeia o nome para endereo na internet. Ele possui dois
aspectos independentes: a especificao da sintaxe do nome e das regras para delegar
autoridade sobre os nome (aspecto abstrato) e a implementao de uma sistema de
computao distribudo que associa de forma eficiente nome a endereo (aspecto concreto).
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Esse sistema utiliza conjunto de caracteres hierrquico denominado nomes de domnio, que
so sequncias de subnomes separados por um caractere delimitador, o ponto. Cada
subnome conhecido no sistema DNS como label.
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IAB
Documentao
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U NIDADE 7
Objetivo: Conhecer as principais caractersticas da redes privadas virtuais (VPNs).
Introduo
As Redes Privadas Virtuais (VPN Virtual Private Network) (Figura 7.1) nasceram da
necessidade que as empresas sentiram em diminuir os elevados custos com o aluguel de
circuitos dedicados.
Uma rede considerada privada quando a tecnologia responsvel pela conexo assegura
que a comunicao entre qualquer par de computadores permanece oculta de estranhos, e
designada virtual, pois ela no requer circuitos alugados. Entre as arquiteturas que suportam
redes privadas virtuais esto: X.25, Frame Relay, ATM e IP.
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Figura 7.1: Representao de uma Rede Privada Virtual.
J a criptografia que no grego significa escrita secreta arte de criar mensagens cifradas. A
criptografia considerada uma Funo Matemtica do tipo: C = EK(P). Nesta representao
P so os dados a ser transmitido, K a chave que gera o texto cifrado C.
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Execuo de uma VPN
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VPN utilizando endereos privados
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U NIDADE 8
Objetivo: Adquirir conhecimento sobre os fundamentos das redes MPLS.
Redes MPLS
Introduo
Mecanismos do MPLS
Uma propriedade fundamental de uma rede MPLS o fato dela poder ser utilizada para
transportar mltiplos tipos de trfego atravs do ncleo da rede, atravs de uma tcnica
denominada tunelamento.
Essa tcnica uma potente ferramenta, pois s os roteadores de entrada e sada precisa
entender o trfego que transitar pelo tnel. Logo, os roteadores contidos no ncleo da rede
s precisam repassar os pacotes MPLS sem considerar o contedo aumentando a rapidez
do trfego da rede. Alm desta propriedade principal o MPLS apresenta as seguintes
caractersticas:
A recurso pode ser utilizada, ou seja, podem existir tneis dentro de tneis;
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Existe proteo contra falsificao de dados, pois o nico lugar onde os dados podem
ser inseridos nas extremidades do tnel. No tunelamento IP os dados podem ser
inseridos em qualquer lugar;
Uma rede MPLS composta por dispositivos de borda conhecidos como roteadores de
legenda de borda ou Label Edge Routers (LERs) estes dispositivos tambm so chamados
de roteadores provedores de borda, podendo ser de roteadores de ingresso e egresso, e
roteadores de ncleo conhecidos como Label Switiching Routers (LSRs) que podem executar
trs operaes: pop, swap, push.
Uma rede em malha de tneis unidirecionais, conhecida como Label Switched Paths (LSPs),
construda entre os roteadores de borda (LERs) possibilitando que um pacote ingressado
em uma LER possa ser transportado at a LER apropriada.
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A figura 8.1 mostra que o pacote emitido pela rede Ethernet puramente IP. Ao passar pelo
roteador de acesso a rede MPLS (roteador 1) ele recebe a etiqueta MPLS e passa a ser
transportado atravs de uma VPN MLPS passando por dois outros roteadores denominados
LSR intermedirios (roteadores 2 e 3), que no precisam saber o contedo do pacote, at
chegar ao roteador 4 (LSR de egresso) onde o pacote volta a ser puramente IP.
Encapsulamento
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um pacote. Assim, o encapsulamento utilizado para que no ato do encapsulamento do
datagrama seja inserido tambm um cabealho permitindo ao rtulo MPLS trafegar em
conjunto com o datagrama.
Benefcios
timo fluxo de trfego, por meio da criao automtica dos circuitos virtuais;
Etiquetas MPLS
Um pacote MPLS composto pelos cabealhos MPLS e IP alm dos dados IP conforme
estrutura apresentada na figura 8.2.
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Figura 8.2: Sintaxe de um pacote MPLS.
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U NIDADE 9
Objetivo: Conhecer as principais tcnicas de roteamento utilizadas em redes MPLS.
Introduo
OSPF
Caractersticas
Tipos de Redes
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OSPFTE
Supondo que h vrias rotas para um mesmo local com vrias taxas de transmisso e o
cliente dependa de um enlace com taxa de transmisso de 10 Mbps. No roteamento OSPF-
TE o roteador s vai se manter conectado aos enlaces que atendem a demanda do cliente,
os demais sero eliminados.
H trs categorias de redes que utilizam o BGP. A primeira so as redes stub as quais so
acessadas atravs de um nico roteador. A segunda categoria so as redes multiconectadas
que se conectam a mais de um provedor de servio de internet. A ltima a rede trnsito,
como os backbones, cujo objetivo tratar pacotes de terceiros, mediante uma remunerao,
que possuam restries.
Outra caracterstica marcante do roteador BGP o fato de ele fornecer a cada roteador
vizinho o caminho exato que est utilizando.
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U NIDADE 10
Objetivo: Adquirir conhecimentos sobre os dispositivos de uso comum em redes de
computadores.
Dispositivos em Redes
Introduo
A transferncia de quadros e pacotes de um segmento para outro pode ser feita de diversas
maneiras, mas para tornar essa transferncia possvel necessria a presena de
equipamentos como repetidores, bridges, switches, hubs, roteadores e gateways (Tabela
10.1) que atuam em camadas diferentes e por isto utilizam fragmentos de informaes
diferentes para decidir como realizar a comutao.
Camada Dispositivo
Aplicao Gateway de aplicao
Transporte Gateway de transporte
Rede Roteador
Enlace de dados Bridge, switch
Fsica HUB
HUB
So dispositivos (Figura 10.1), que possuem vrias entradas denominadas portas, que se
conectam eletricamente. Os quando de informao que chegam a essas portas so
distribudos a todas as outras. Caso dois quadros cheguem ao mesmo tempo ele se colidem.
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Figura 10.1: Hubs.
Bridge
Uma bridge (Figura 10.2) conecta duas ou mais redes locais. Quando o quadro chega, o
aplicativo da Bridge extrai o endereo de destino do cabealho do quadro e confere com os
existentes em uma tabela buscando verificar qual o destino do quadro.
Figura 10.2: Representao de dois segmentos de redes interligados por uma bridge.
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Switches
Um switch (Figura 10.3) semelhante a uma bridge, no entanto o switch utilizado para
conectar dispositivos em uma mesma rede. Os switches no perdem quadros por coliso,
porm se o quadro chega com uma maior velocidade este dispositivo fica se espao na
memria e precisa descarta-lo.
Figura 10.3: Switch interligando vrios dispositivos em uma mesma rede local.
Roteador
Este elemento (Figura 10.4) diferente, pois quando um pacote entra no roteador o
cabealho do quadro e CRC so retirados, e o pacote repassado ao aplicativo de
roteamento. Este aplicativo utiliza o cabealho do pacote para escolher uma porta de sada.
Outra caracterstica pertencente aos roteadores no saber identificar se os pacotes vieram
de uma rede local ou de ligao ponto a ponto.
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Figura 10.4: Localizao do roteador na rede.
Gateways
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Antes de dar continuidades aos seus estudos fundamental que voc acesse sua SALA DE
AULA e faa a Atividade 1 no link ATIVIDADES.
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U NIDADE 11
Objetivo: Conhecer as principais caractersticas do padro 802.1* especificador das relaes
entre o IEEE e o modelo OSI.
Padro 802.1*
Introduo
O padro 802.1 apresenta a relao existente entre os padres IEEE e o modelo OSI
juntamente com as questes de interconectividade e superviso de redes.
Este protocolo projetado para prevenir a ocorrncia de loops entre bridges. Os loops so a
origem do broadcast storm que causam instabilidades nas tabelas de endereos MAC.
O broadcast storm ocorre devido repetio do broadcast, fenmeno que conduz a rede ao
colapso. A figura 11.1 mostra o funcionamento de um broadcast storm. Nela possvel
verificar que a estao de origem envia para a bridge A um frame broadcast. A bridge A
envia uma cpia para as bridges B e C que repetem o procedimento de forma indefinida.
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Figura 11.1: Broadcast Storm.
Uma bridge denominada Bridge Raiz escolhida na rede. Essa bridge fornecer a todas as
outras o caminho mais curto possvel. Esse caminho ser calculado para cada uma das
bridges conectadas com a raiz. O caminho mais curto mantido e os demais so quebrados.
Essa quebra realizada colocando as portas em estado de bloqueio.
Cada bridge que suporta spanning tree envia frames chamados bridge protocol data units
(BPDUs) a cada dois segundos. Estes frames contm informaes que permite as demais
bridges as seguintes funes: eleger uma bridge raiz, determinar o melhor caminho para a
bridge raiz, determinar a porta raiz em cada bridge e a porta designada em cada segmento,
eleger uma determinada brigde em cada segmento e bloquear portas.
As spanning tree possibilitam que uma porta de determinada bridge encontre-se nos
seguintes estados: iniciando, bloqueada, ouvindo, aprendendo, encaminhando e no
encaminhando.
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As novas spanning tree contam com novos recursos como: portfast que permite a uma porta
iniciar diretamente no estado de encaminhamento, BPDU Guard que desabilita uma porta
configurada com PortFast de receber o BPDU, UplinkFast responsvel por bloquear os
estados de ouvir e aprender permitindo a rede se recuperar mais rapidamente aps uma
falha e Backbonefast encarregado de detectar falhas em ligaes indiretas
Enlace unidirecional quando um enlace est habilitado para transmitir em uma nica
direo.
Para combater esses problemas pode-se: utilizar um roteador em vez de switch para
redundncias e tambm no permitirque a spanning tree eleja a bridge raiz de forma
dinmica.
Permitir a configurao das portas como de borda caso elas estejam conectadas a
LANs que no possuem bridges em anexo;
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QoS na camada MAC (802.1p)
O termo QoS (do ingls Qualit of Service) utilizado para descrever qualquer uma das
funes que limitam e/ou garantem a quantidade de largura de banda usada, assim como
aquelas funes que priorizam certo trfego em detrimento a outro.
A qualidade de servio (QoS) implantada para prevenir que os dados saturem um enlace a
tal ponto que novos dados no possam ter acesso a ele.
QoS define a prioridade do pacote atravs dos campos classe de servios presente no
protocolo IPv4 (Figura 5.3) ou classe de trfego existente no protocolo IPv6 (Figura 5.4).
Prioridade de fila diversas filas so criadas e cada classe de pacote destinada fila
apropriada.
Fila personalizada utilizada para solucionar problemas especficos em que a voz no seja a
preocupao.
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Low-Latency Queuing (LLQ) a fila de baixa latncia fundamentada em CBWFQ com uma
estrita baixa prioridade de fila. Ela empregada para enviar pacotes com a menor latncia
possvel. Sua utilidade principalmente em voz e vdeo.
A arquitetura de servios integrados (Intserv) foi desenvolvida pelo Internet Engineering Task
Force (IETF) para garantir qualidade de servio especfica s sesses de aplicaes
individuais.
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Differserv (Differentiated services)
Funo central envio: Quando o pacote marcado com servio diferenciado chega a
um roteador habilitado para diffserv, ele repassado at seu prximo salto conforme o
comportamento por salto associado classe do pacote.
Uma VLAN (Figura 11.2) uma rede logicamente independente. As VLANs se fundamentam
em switches especialmente projetados para reconhec-las. A configurao de uma rede
baseada em VLAN exige que o administrador de rede decida quantas VLANs haver, quais
computadores estaro em cada VLAN e o nome de cada VLAN.
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Figura 11.2: Exempo de VLANs.
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U NIDADE 12
Objetivo: Conhecer os princpios bsicos do protocolo de gerenciamento SNMP utilizado
para informar sobre os problemas na rede.
Introduo
Definio
Este protocolo fornece aos seus usurios um conjunto de operaes que permite gerenciar
dispositivos contidos na rede de forma remota. Qualquer dispositivo que execute um
aplicativo que permita a recuperao de informaes SNMP pode ser gerenciado. Esta
possibilidade tambm abrange software como servidores webs e banco de dados.
SNMPv1 e SNMPv2
H quatro entidades que compe o modelo de gesto SNMP: estao gestora, agente
gestora, base de informao gestora (do ingls Management Information Base) e protocolo
de rede gestor.
O SNMP utiliza o User Datagram Protocol (UDP), como protocolo de transporte dos dados
entre gestor e agentes. A opo pelo UDP em virtude da inexistncia de conexo fim a fim
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entre agente e gestor quando os datagramas so enviados e recebidos. Este aspecto torna o
UDP incerto visto que no existe garantia de entrega do datagrama, isso encarrega
aplicao SNMP de verificar se os datagramas foram perdidos durante o caminho ou no.
O SNMP usa a porta 161 para enviar e receber solicitaes e a porta 162 para receber
valores no solicitados das estaes gerenciadas. Cada dispositivo que implementa SNMP
deve usar estas portas como padro.
Essas verses baseiam-se em palavras chaves. Estas palavras chaves formam textos
simples que permite a qualquer aplicativo baseado em SNMP acesso a informaes de um
determinado dispositivo que gerencia a informao. H trs tipos de operaes suportadas:
Trap: permite que a estao remota envie, sem ter sido solicitada, o valor de um
objeto para a estao gestora.
SNMPv3
SNMP Motor
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O trabalho do despachante enviar e receber mensagens. Ele tenta determinar a verso de
cada mensagem recebida, se a verso suportada a mensagem encaminhada para o
subsistema de processamento de mensagens. Ele tambm encaminha mensagens SNMP a
outras entidades.
SNMP Aplicaes
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U NIDADE 13
Objetivo: Estudar o padro RMON que oferece monitoramento remoto e uma arquitetura de
gerenciamento de forma distribuda.
Introduo
Conforme dados estatsticos os custos de uma rede se dividem em 30% para aquisio de
equipamentos e 70% no gerenciamento. A reduo desses custos pode ser realizada atravs
de medidas como:
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processadores e hds; quanto aos aplicativos utilizados imprescindvel que este avise
sobre condies extremas, possibilite o cadastramento e envio automtico de
informaes aos usurios que trabalham com a rede e tambm capture os dados
quando da ocasio de erros.
Caractersticas
Esse um padro Internet Engineering Task Force (IETF) de gerenciamento de rede cujas
principais caractersticas so: interoperabilidade independente de fabricante, capacidade de
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fornecer informaes precisas referentes a causas de falhas no funcionamento da rede e da
gravidade do problema, prover ferramentas que alertam o administrador sobre a
possibilidade de eventuais problemas de redes e tambm oferece mtodos automticos para
coleta de dados concernentes aos problemas.
Arquitetura
As principais vantagens do protocolo RMON I em relao aos outros o fato de ele permitir o
gerenciamento proativo, simplificar o gerenciamento e a soluo dos problemas, aumentando
assim a disponibilidade da rede e a queda dos custos de manuteno. A grande
desvantagem que este protocolo s atua at a subcamada Media Access Control (MAC).
Considere uma rede Ethernet cujo nvel de colises mximas aceitveis seja 60%. Utilizando
uma estao de gerenciamento, o responsvel pela rede configura, atravs de um dispositivo
gerenciador, o limite mximo em 40%. Caso a rede exceda este valor uma sinalizao
RMON (trap) disparada avisando ao sistema de gerenciamento. Este sistema, por sua vez,
passar a exibir o mapa de alerta e os dados recebidos do microcomputador responsvel
pela monitorao. Aps isso, o sistema notifica o responsvel pela rede, atravs de um
servio de mensagens curtas (SMS em ingls), por exemplo. Para complementar o alerta
possvel tambm iniciar uma filtragem e captura dos dados visando uma posterior anlise.
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Padro RMON: RFC 1757
Embora a maioria dos objetos, definidos na RFC 1757, de interface entre agente RMON e
aplicaes de gerenciamento RMON sirva a qualquer tipo de gerenciamento de rede, existe
aqueles que atendem exclusivamente as redes Ethernet.
Operao off-line: em situaes deste tipo, o RMON permite que um monitor seja
configurado para realizar suas atividades de diagnstico e coleta de dados estatsticos
de maneira contnua mesmo quando a comunicao seja ineficiente ou esteja
momentaneamente impossibilitada. Esta medida permite que as informaes sobre
falhas, desempenho e configuraes possam ser acumuladas continuamente e
transmitidas s estaes de gerenciamento de forma conveniente e eficientemente.
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Valor agregado aos dados: visto que os dispositivos de gerenciamento remoto
representem recursos dedicados exclusivamente a funes de gerenciamento, e que
os mesmos situem-se diretamente em pores monitoradas da rede pode-se crer que
estes dispositivos possam permitir a agregao de valor aos dados coletados. Como
exemplo possvel citar a indicao de quais hosts geram maior quantidade de
trfego ou erros.
Gerenciamento mltiplo: uma empresa pode possuir mais que uma estao de
gerenciamento para as diversas unidades da empresa, para funes distintas ou para
proporcionar recuperao em caso de falhas. Nesta situao, o dispositivo de
gerenciamento de rede remoto capaz de lidar com mltiplas estaes de
gerenciamento proporcionando melhor aproveitamento de seus recursos.
Estrutura MIB
Histrico Ethernet: coleta amostras peridicas da rede Ethernet e guarda para futuras
anlises. O objeto desse grupo : etherHistoryTable.
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Host: armazena dados estatsticos relacionados a cada um dos hosts descobertos na
rede. Atravs desta armazenagem possvel montar uma lista de endereos MAC de
origem e destino. Os objetos desse grupo so: hostControlTable, hostTable e
hostTimeTable.
HostTopN: prepara relatrio descritivo sobre os hosts que ocupam o topo da lista de
uma determinada estatstica disponvel. Os objetos desse grupo so:
hostTopNControlTable e hostTopNTable.
Captura de pacotes: possibilita que a captura de pacotes aps estes transitarem por
determinado canal ou filtro. Os objetos desse grupo so:
bufferControlTable e captureBufferTable.
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Diversos grupos funcionais tm uma ou mais tabelas que podem conter parmetros de
controle que so do tipo leitura e escrita ou tabelas de dados que armazenam os resultados
de uma determinada operao.
RMON II
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U NIDADE 14
Objetivo: Conhecer a tecnologia Power over Ethernet (PoE) que pode ser aplicada em
switchs e outros dispositivos que poventura suportem o PoE.
Introduo
O Power over Ethernet (PoE) padronizado atravs da norma IEEE 802.3af. Este padro
complementar norma Ethernet e define como pode ser realizado o transporte de energia
atravs cabo de dados Ethernet sem que haja prejuzo integridade dos dados e a
segurana da rede.
A telefonia IP contribuiu bastante para o crescimento do PoE, visto que utiliza redes
combinadas de dados e voz de forma inteligente, reduzindo de forma significativa os custos
do usurio.
Caractersticas
Cada dispositivo PoE podem pertencer a duas categorias distintas: Power Sourcing
Equipment (PSE) = fontes ou Powered Devices (PD) = cargas, consumidores.
A energia que alimenta cada dispositivo PoE pode ser aplicada de duas maneiras:
individualmente por meio dos injetores PoE (midspan) ou atravs da insero no condutor
Ethernet do switch (endspan) (Figura 14.1), a seguir.
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Figura 14.1: Representao das solues midspan e endspan.
O padro IEEE 802.3af especifica que a intensidade de corrente mxima permissvel neste
sistema de 0,35A para uma tenso extrabaixa (44 a 57 V) e cabo par tranado com 100 m
e 20 . Devido a queda de tenso resultante, 7 V no cabo, o usurio ter a disposio no
mnimo 37V correspondendo a uma potncia de 37 V x 0,35A = 12,95 W. Esta potncia
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possibilita a operao de diversos dispositivos: cmeras IP, pontos de acesso WLAN,
servidores de impresso, leitores de cartes magnticos, cdigos de barras, RFID, etc.
Contudo, estes 12,95 W no permitem a operao de notebook, monitores de tela plana que
reproduzem vdeos IP ou um terminal de caixa com scanner.
Operao PoE
Para evitar a destruio de um dispositivo que no suporta PoE, ao se aplicar uma tenso de
alimentao uma srie de teste complexos durante o estabelecimento da conexo ou ao ligar
o dispositivo realizado. Caso o dispositivo terminal identificado seja compatvel com o PoE
atribuda uma potncia conforme uma das cinco classes de potncia determinada pelo
padro IEEE 802.3af.
A figura 14.2 detalha as cinco principais fases executadas pelo protocolo de sinalizao do
IEEE 802.3af. Para reconhecimento do condutor e para a demanda de potncia dos
dispositivos.
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A primeira fase, denominada de reconhecimento, realizada aplicando duas rampas de
tenso, com tenses de pico iguais a 2,8 e 10,1 V. Nessa etapa o PSE utiliza a corrente
gerada para detectar se o dispositivo conectado um PoE. Se no houver dispositivo ou o
dispositivo detectado no for PoE a alimentao proveniente do cabo Ethernet permanecer
desligada. Caso o dispositivo seja PoE, inicia-se a fase de classificao.
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U NIDADE 15
Objetivo: Conhecer os principais parmetros que determinam a qualidade de servio.
Introduo
Uma sequncia de pacotes que transmitida entre origem e destino recebe o nome de fluxo.
Nas redes orientadas a conexes, os pacotes que fazem parte de um fluxo seguem uma
mesma rota; enquanto que em redes sem conexes, eles podem seguir caminhos diferentes.
As necessidades de cada um desses fluxos podem ser expressas atravs de quatros
parmetros: confiabilidade; retardo; flutuao e vazo. A juno destes parmetros define a
qualidade de servio (QoS) exigida pelo fluxo.
Confiabilidade
Retardo
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comunicao, e o retardo de transmisso, tempo gasto para que o dado seja integralmente
entregue ao aplicativo de destino.
Flutuao
possvel limitar a flutuao utilizando o clculo do tempo de trnsito esperado para cada
salto ao longo do caminho.
A vazo calculada em bits por segundo (bps) e significa a quantidade de sinais (bits) que o
canal consegue transmitir por segundo.
Aplicaes
A Tabela 15.1 apresenta as aplicaes mais comuns de QoS e tambm o nvel de exigncia
de cada uma.
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QoS em TCP/IP
A diferenciao de servios, por sua vez, est presente no nvel de protocolo de cada
sistema. Assim, o profissional responsvel pelo sistema pode escolher quais protocolos tero
acesso largura de banda. Ele permite que o funcionamento do sistema possa ser
controlado atravs do simples bloqueio de protocolos no permitidos ou at mesmo a
liberao de um percentual da largura de banda para um dado protocolo, de maneira que tais
protocolos no utiliza todo o canal. Uma rede empresarial, por exemplo, pode ser
configurada para no permitir trfego originado de sites multimdia, jogos on-line ou salas de
bate papo.
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U NIDADE 16
Objetivo: Conhecer as principais tcnicas utilizadas em roteadores para garantir uma boa
qualidade de servio.
Introduo
A boa qualidade de servio alcanada atravs da unio de diversas tcnicas, tais como
superdimensionamento, armazenamento em buffers, moldagem de trfego, algoritmo do
balde furado, algoritmo de balde de smbolos, reserva de recursos, controle de admisso,
roteamento proporcional e programao de pacotes.
Superdimensionamento
Esta a soluo mais prtica e consiste em ofertar espao, buffers e largura de banda em tal
quantidade que a demanda sempre possa ser atendida. O problema dessa soluo o
custo. Essa tcnica recomendada para projetistas mais experientes, pois eles sabero o
quanto de recursos necessrio.
Armazenamento em buffers
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Atravs da figura 16.1, possvel verificar como um fluxo com alta flutuao pode ser
suavizado utilizando o armazenamento em buffers.
A figura 16.1 mostra diversos pacotes sendo entregues com elevada flutuao. medida que
chegam, os pacotes so armazenados na estao cliente. Em t = 10 s, iniciada a
reproduo. A mesma figura mostra que neste momento 6 dos 8 pacotes enviados j se
encontram armazenados no buffer possibilitando a remoo dos mesmos em intervalos
uniformes tornando possvel uma reproduo suave.
Moldagem de Trfego
Quando um servidor est manipulando diversos fluxos ao mesmo tempo possvel que
pacotes sejam transmitidos de modo irregular e no de maneira uniforme como ilustrado na
figura 16.1. A Moldagem de Trfego a tcnica utilizada para suavizar o trfego no servidor,
pois ela regula a taxa mdia e o volume de transmisso dos dados reduzindo o
congestionamento.
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O Algoritmo de Balde Furado
Figura 16.2: (a) Balde furado com gua. (b) Balde furado com pacotes.
Como exemplo desse algoritmo, imagine que um computador possa produzir dados a 200
Mbps e que a rede funcione nessa mesma velocidade. Porm, os roteadores s podem
executar essa taxa durante intervalos curtos. Em intervalos longos estes roteadores
funcionam melhor a taxas no superiores a 16 Mbps.
Agora, suponha que os dados sejam enviados em rajadas de 8 Mbps, e que a durao de
cada rajada seja de 40 ms com intervalos de um segundo. A reduo da taxa mdia a 2
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Mbps poderia ser realizada utilizando um balde furado com = 2 MegaByte/s e uma
capacidade C = 1 MegaByte. Isso significa que rajadas de at 1 MegaByte podem ser
tratadas sem perdas de dados e que tais rajadas se distribuem por 0.5 s, independente da
velocidade com que chegam.
Em virtude do algoritmo de balde furado impor um padro de sada rgido taxa mdia,
independente da irregularidade do trfego e muitas aplicaes necessitarem que a sada
aumente sua velocidade a medida que rajadas maiores cheguem, foi necessrio criar um
algoritmo mais flexvel sem que acontea a perda de dados, este o algoritmo de balde de
smbolo.
Nesse algoritmo, o balde furado retm smbolos gerados por um clock na velocidade de um
smbolo a cada T segundos. Para que o pacote seja transmitido necessrio o balde
capturar e destruir um smbolo. Este algoritmo permite economia, at o tamanho mximo do
balde, n. Isto significa que rajadas de at n pacotes podem ser enviadas simultaneamente,
permitindo certo volume no fluxo de sada e possibilitando uma resposta mais rpida a
rajadas de entrada repentinas.
Reserva de Recursos
Essa tcnica s valida se todos os pacotes seguirem uma mesma rota entre origem e
destino. Aps garantir essa rota, possvel reservar trs diferentes tipos de recursos: largura
de banda, espao de buffer e ciclos de CPU.
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necessrio garantir que a CPU no seja sobrecarregada, assegurando o processamento
oportuno de cada pacote.
Controle de Admisso
Essa tcnica utilizada para que o roteador decida se o fluxo de pacotes entrante aceito
ou rejeitado. Para isso necessrio que este dispositivo conhea as quantidades disponveis
de largura de banda, buffers e ciclos de CPU.
Roteamento Proporcional
Programao de Pacotes
Esse procedimento tem como objetivo evitar que um transmissor agressivo capture a maior
parte da capacidade do roteador por onde passam seus pacotes, reduzindo a qualidade de
servio para os outros transmissores. O algoritmo utilizado para alcanar tal objetivo
denominado enfileiramento justo ponderado. A essncia do algoritmo que os roteadores
possuam filas separadas para cada linha de sada e quando a linha fique ociosa o roteador
varra as filas em rodzio, tomando o primeiro pacote da fila seguinte, alm disso, cada
transmissor e classificado conforme sua importncia o que permite a determinadas mquinas
uma maior largura de banda.
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U NIDADE 17
Objetivo: Explorar a entrega multiponto de datagramas.
Multicasting IP
Introduo
Definio
Caractersticas
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Nmeros de grupos: o IP fornece endereos para at 228 grupos multicast
simultneos.
Endereos
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Um endereo multicast s pode ser utilizado como endereo de destino, logo no pode ser
utilizado como uma opo de rota de origem ou registro e nenhuma mensagem de erro ICMP
(Internet Control Message Protocol) como: destino inalcanvel, extino de origem, resposta
de eco ou tempo excedido, pode ser gerada sobre datagramas multicast.
O multicasting IP pode ser utilizado em uma rede fsica e em toda internet. Na rede fsica um
host pode enviar uma mensagem a outro host incluindo o datagrama em quadro e utilizando
um endereo multicast de hardware que o receptor esteja escutando.
Objetivo do multicast
O IP utiliza duas tcnicas para controlar o objetivo multicast: o time-to-live (TTL) para
controlar a faixa do datagrama, e o objetivo administrativo que reserva partes do espao do
endereo a grupos que sejam locais a um determinado site ou locais a certa organizao.
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Protocolo
Esse protocolo possui duas fases. A primeira usada quando um host se une a um novo
grupo multicast e consiste em enviar uma mensagem IGMP para o endereo multicast do
grupo declarando sua associao. A segunda utilizada para manter um grupo ativo.
O IGMP tambm permite que o host instale um filtro de endereo de origem que serve para o
host definir se deve incluir ou excluir trfego multicast de um determinado endereo de
origem.
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U NIDADE 18
Objetivo: Estudar as principais tcnicas utilizadas para se realizar a proteo de recursos
computacionais existentes em uma organizao.
Segurana - Parte 1
Introduo
Problemas
Protocolos
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campo PROTOCOLO contido no cabealho IP alterado para o valor 51 indicando a
presena de um cabealho de autenticao.
Figura 18.1: Figura de (a) um datagrama IPv4; (b) o mesmo datagrama depois que um cabealho de
autenticao IPsec foi acrescentado.
Para lidar com a privacidade e tambm a autenticao, o IPsec utiliza Encapsulating Security
Payload (ESP). Um valor 50 no campo PROTOCOLO, existente no datagrama, informa ao
receptor que o datagrama transporta o ESP. A figura 18.2, a seguir, mostra que o ESP
acrescenta trs campos adicionais ao datagrama. O CABEALHO ESP que vem aps o
CABEALHO IP e antes da carga til, o TRMINO ESP criptografado junto com a carga til
e a autenticao ESP que possui tamanho varivel e est localizado aps a seo
criptografada.
Figura 18.2: (a) Um datagrama IPv4; (b) o mesmo datagrama usando IPsec Encapsulating Security
Payload.
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Tunelamento IPsec
Figura 18.3: Modo de tunelamento IPsec para (a) autenticao e (b) encapsulamento da carga til de
segurana.
SSL e TLS
A Secure Sockets Layer (SSL) uma tecnologia desenvolvida para permitir que ambos os
lados envolvidos na transmisso se autentique. Esta autenticao feita por meio de uma
negociao permitindo que os dois lados utilize uma criptografia admitida por ambos,
possibilitando uma conexo criptografada.
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Firewall
Este mecanismo exige que o responsvel pela rede especifique como o roteador deve
descartar cada datagrama.
Para ser eficaz, um firewall que utiliza filtragem de datagrama deve inicialmente restringir o
acesso a todas as origens e destinos IP, protocolos e portas de protocolos, redes e servios.
Aps examinar a poltica de informao da empresa, o responsvel pela rede pode ir
permitindo de forma cuidadosa o acesso queles computadores, servios e tambm quelas
redes que a organizao considere imprescindveis a ela.
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U NIDADE 19
Objetivo: Conhecer outros mtodos de segurana como proteo de contedo, monitorao,
criptografia, alogoritmos, assinatura digital e X.509.
Segurana Parte 2
Proteo de Contedo
Outro aspecto de segurana est focado no contedo. Embora a inspeo deste seja pouco
prtica, em virtude dos pacotes chegarem fora de ordem e o contedo poder ser dividido
entre muitos pacotes, existe uma maneira mais conveniente de realizar tal tarefa e consiste
em extrair o contedo de uma conexo e depois examinar o resultado antes de conceder a
permisso para que ele passe para a organizao. O mecanismo que examina este contedo
atua como um proxy.
Monitorao
A palavra Criptografia vem das palavras gregas que significam escrita secreta. Existem dois
princpios bsicos que fundamenta todos os sistemas criptogrficos, a redundncia e a
atualidade.
Quase toda a segurana com exceo daquela necessria a camada fsica baseada em
princpios criptogrficos.
O segundo princpio tomar medidas que assegure que cada mensagem que ser recebida
possa ser confirmada como uma mensagem atual. Esta medida necessria para impedir
que intrusos ativos reutilizem mensagens antigas.
Algoritmos
A primeira classe a dos algoritmos de chave simtrica que utilizam a mesma chave para
codificao e decodificao. O problema da chave simtrica que se um intruso tem acesso
a ela o sistema torna-se intil, pois os criptlogos facilmente deduzem que as chaves de
criptografia e descriptografia ou so iguais ou uma facilmente derivada da outra. Entre os
exemplos destes algoritmos tem-se: o padro de Criptografia de dados (Data Encryption
Standard DES), DES triplo, padro de Criptografia avanado (Advanced Encryotuin
Standard AES), Rijndael e os modos de cifra.
Em 1976 foi criado um novo sistema em que as chaves eram diferentes e a chave de
descriptografia no podia ser derivada a partir da chave de criptografia. Este novo sistema
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denominado de criptografia de chave pblica. A Criptografia de chave pblica exige que cada
usurio tenha duas chaves: uma pblica, usada por todo mundo, e uma privada que o
usurio utiliza para descriptografar apenas suas mensagens. O mtodo mais famoso
utilizado nesse novo sistema o RSA (a sigla composta pelas primeiras letras do
sobrenome de cada um dos trs autores do cdigo), porm h outros que se baseiam: em
curvas elpticas, na dificuldade de fatorar nmeros extensos e no clculo de logaritmos
discretos cuja base um nmero primo extenso.
Assinaturas Digitais
A primeira consiste em ter uma autoridade central que todos confiem em informar suas
chaves. Assim, cada usurio escolhe uma chave secreta e a utiliza em um sistema fornecido
por esta autoridade.
A segunda, de chave pblica, consiste nos usurios que trocam mensagens conhecerem as
chaves um dos outros.
X. 509
O X.509 um padro criado e aprovado pelo International Telecomunication Union (ITU) que
descreve os certificados cuja principal funo vincular uma Chave Pblica ao nome de um
indivduo ou empresa.
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U NIDADE 20
Objetivo: Conhecer as caractersticas presente no DHCP, protocolo responsvel pelo
fornecimento dinmico de endereos IP.
Introduo
Conceito
O DHCP utiliza o User Datagram Protocol (UDP) e o Internet Protocol (IP) e pode ser
implementado atravs de um programa aplicativo. Alm de ser um protocolo de aplicao e
seguir o modelo cliente-servidor, este protocolo exige apenas uma nica troca de pacotes
que constiste em um microcomputador enviar um pacote para requisitar informaes da
configurao automtica dos parmetros da rede e um servidor responder enviando um
nico pacote que especifica itens como: endereo IP do computador, endereo do roteador e
o endereo do nome do servidor.
Caractersticas
O DHCP identifica como cliente todas as mquinas que envia uma requisio, e como
servidor, aquelas que enviam uma resposta. A implementao de maneira simples
possvel, graas aos campos de tamanho fixo e as respostas com mesmo formato.
O DHCP tambm pode ser utilizado atravs de um cliente que j conhece seu endereo IP.
Nesse caso, o campo SEU ENDEREO IP preenchido com o prprio endereo IP do
cliente. O campo NOME ARQUIVO DE BOOT prov espao na mensagem para baixar uma
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imagem de memria especfica para um sistema incorporado. O campo OPES utiliza itens
codificados no estilo Tipo Tamanho Valor, cada item contm um octeto de tipo, um octeto
de tamanho e um tamanho especfico no valor.
Objetivo e Necessidade
Ao utilizar o DHCP para obter um endereo IP, o cliente pode est em seis estados
possveis. Ao fazer o boot, ele acessa o estado INITIALIZE. Para iniciar a aquisio de um
endereo IP, o cliente inicialmente entra em contato com todos os servidores DHCP existente
na rede local. Este contato feito quando o cliente difunde uma mensagem denominada
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DHCPDISCOVER em um datagrama UDP com a porta de destino definida (porta 67) e em
seguida modifica seu estado para SELECT.
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estado RENEW para o estado REBIND. Neste estado, o cliente pressupe que o servidor
locador do endereo IP est indisponvel fazendo com que ele passe a tentar obter a
renovao do IP atravs de outro servidor DHCP da sua rede local por meio da difuso
do DHCPREQUEST. Caso receba um DHCPACK de algum servidor habilitado para tal, o
cliente retornar para o estado BOUND. Se o cliente recebe um DHCPNACK, ele retorna ao
estado INITIALIZE.
Antes de dar continuidades aos seus estudos fundamental que voc acesse sua SALA DE
AULA e faa a Atividade 2 no link ATIVIDADES.
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U NIDADE 21
Objetivo: Estudar as principais caractersticas da transferncia e acesso de arquivo.
Introduo
Embora muitos usurios acreditem que o compartilhamento de dados on-line s possa ser
realizado por um sistema de banco de dados distribudo, existem mecanismos que proveem
compartilhamento de arquivos mais comuns.
Compartilhamento on-line
O compartilhamento de arquivos assume duas maneiras: acesso on-line que permite a vrios
aplicativos acessarem um nico arquivo ao mesmo tempo possibilitando que as alteraes
entrem em vigor imediatamente e a cpia de arquivos inteiros, que consiste no programa
fazer uma cpia do arquivo toda vez que for necessrio e depois transferir a cpia de volta
ao local original.
Esse processo feito em duas maneira: Na primeira, o usurio obtm a cpia legal do
arquivo e opera sobre a cpia diretamente no servidor. J na segunda forma, o cliente
contacta um servidor ou mquina remota e requisita uma cpia do arquivo, ao
completar a transferncia o usurio finaliza o cliente e utiliza um aplicativo local para ler ou
modificar a cpia.
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Protocolo
Secure Sockets Layer FTP (SSL FTP): padro usado por vrias aplicaes web para
inserir criptografia ao FTP. Este padro permite que todas as transferncias sejam
confidenciais.
Secure File Transfer Program (SFTP): programa alternativo ao FTP utiliza um tnel
Secure Shell Download (SSH) em vez de atuar de forma independente.
Secure Copy (SCP): usa o canal SSH para transferncia e se baseia no servidor SSH
para acessar um arquivo em um computador remoto. Ele pode ser utilizado em script
ou atravs de linha de comando.
TFTP
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O Trivial File Transfer Protocolo (TFTP) est direcionado a aplicaes que no necessitam
de interaes complexas entre cliente e servidor. Ele restringe as operaes transferncia
de arquivo simples e no precisa de autenticao. Este protocolo utiliza UDP ou qualquer
outro sistema de pacote no confivel e utiliza o timeout e retransmisso para garantir a
entrega dos dados.
As regras para o TFTP so bem simples. O primeiro pacote enviado; requisita uma
transferncia de arquivo e estabelece a interao entre cliente e servidor. O pacote
especifica ento um nome de arquivo e determina se este ser lido, transferindo-o para o
cliente, ou escrito, transferindo-o para o servidor. A partir de ento os blocos do arquivo so
numerados de forma consecutiva iniciando em 1. Aps a leitura ou escrita terem sido
realizadas, o servidor utiliza o endereo IP e o nmero da porta de protocolo UDP do cliente
para identificar operaes subsequentes.
NFS
O Network File System (NFS) o padro IETF para acesso de arquivo compartilhado,
transparente e integrado. Ao executar um programa aplicativo, ele necessita do sistema
operacional para abrir, ler ou escrever dados em um arquivo. O sistema operacional ento,
atravs do mecanismo de acesso de arquivo, aceita a requisio e transmite ao aplicativo do
sistema de arquivos local ou ao cliente de NFS o arquivo manipulado pelo sistema
operacional, conforme o arquivo esteja no disco local ou em mquina remota. Ao receber a
requisio, o software cliente usa o protocolo NFS para fazer contato entre o servidor
apropriado, e uma mquina remota e s ento realiza a operao requisitada. Caso o
servidor remoto no responda, o aplicativo cliente retorna o resultado ao programa aplicativo.
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U NIDADE 22
Objetivo: Conhecer as principais caractersticas da tecnologia Digital Subscriber Line (DSL) e
tambm das verses mais utilizadas.
Tecnologia xDSL
Introduo
A partir desta unidade sero apresentadas as caractersticas das redes banda larga. Banda
Larga em eletrnica geral e linguagem de telecomunicaes um termo que se refere a
um mtodo de sinalizao envolvendo uma gama relativamente ampla de frequncias
que pode ser dividido em canais de frequncia.
A figura 22.1, a seguir, apresenta uma arquitetura de um sistema DSL. Nela encontra-se
apresentada a configurao das redes contidas no cliente e na operadora. No cliente
possvelm notar a presena do divisor de linha que serve para fazer a separao entre a
transmisso da voz e dos dados. Este equipamento garante que se o DSL falhar a
comunicao de voz no afetada..
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Figura 22.1: Arquitetura ADSL.
A figura 22.1 tambm registra a presena de um modem DSL que produz pacotes Ethernet
10BaseT. Este equipamento pode ser conectado diretamente a um computador, roteador ou
switch possibilitando atender s necessidades de uma pequena rede.
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Os tipos mais comuns de DSL em uso atualmente so: asymmetric DSL (ADSL) e o very
high data rate digital subscriber line (VDSL).
O termo assimtrico origina-se pelo fato de a taxa de downstream ser diferente da upstream,
conforme demonstra a tabela 22.1. Esta tabela tambm relaciona o comprimento mximo
permitido entre operadora e cliente com as taxas de downstream e upstream.
O VDSL um servio projetado para uso em enlaces curtos, at 1,22 km, sendo 0,3 km o
comprimento mais frequente. Ele utiliza multiplexao por diviso de frequncia (FDM) para
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fornecer trs canais de upstream e um canal de downstream. O VDLS suporta operao
entre as frequncias de 0,3 MHZ e 30 MHz. Esta tecnologia compatvel com Integrated
Services Digital Network (ISDN), Plain Old Telephone Service (POTS) e com o ADSL. A
tabela 22.2, a seguir, resume as principais caractersticas do VDSL.
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U NIDADE 23
Objetivo: Conhecer as caractersticas fundamentais de uma rede de banda larga que utiliza
cabos eltricos com meios de transmisso.
Introduo
A banda larga sobre linhas de potncia (BPL Broadband over power-lines) a utilizao da
tecnologia PLC (Power Line Communication) para prover acesso a internet de elevada
velocidade atravs de linhas de energia eltrica utilizando um modem BPL capaz de ser
plugado em uma tomada de fora.
Resumo Histrico
Logo depois, a comunicao em banda estreita foi utilizada para aplicaes como controle e
telemetria de equipamentos eltricos como leitura de medidores remotos, controle de tarifas,
gerenciamento de carga, registro do perfil da carga, etc.
Aps estas bem sucedidas aplicaes esta tecnologia passou a ser utilizada para prover alta
velocidade em banda estreita. Para isso, utilizou-se o intervalo de frequncia compreendido
entre 9 500 kHz possibilitando taxa de dados de at 576 kbps. A utilizao tpica foi em
mltiplos sistemas de monitoramento de energia em tempo real, controle supervisrio e
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aquisio de dados, leitura automtica de medidores e sistema de monitoramento da
qualidade da energia.
Topologia e Componentes
A figura 23.1, a seguir, mostra um tpico layout de uma rede PLC. A extenso da linha entre o
usurio final o transformador primrio de distribuio de 1,2 km (rede de baixa tenso) e
do transformador primrio at a subestao de 4 km (rede de mdia tenso). O nmero
mximo de clientes por fase e de transformadores primrios so 70 e 20 respectivamente.
Figura 23.1: Layout comum de rede PLC entre o cliente e o sistema alta tenso.
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J a rede de dados proposta apresentada na figura 23.2. Nesta figura, redes diferentes R1,
R2 e R3 pertencente a diferentes famlias so conectadas a alta tenso utilizando roteadores
pontes.
Cada sub-rede possuem no mximo 210 usurios. Os roteadores pontes (RP) conectam-se
diretamente a alta voltagem e os roteadores de servios (RS) permitem que a rede seja
confivel.
O objetivo do gateway primrio conectar a rede PLC, em uma dada rea, a outras redes.
Atravs do gateway primrio so enviados e recebidos dados em banda larga de ou para os
roteadores pontes ou outros roteadores.
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Outro layout importante o que apresenta os switches de dados comunicando com os
roteadores primrios atravs de um roteador ponte que se encontra localizado em
transformadores de distribuio primria (Figura 23.3).
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Atravs da figura 23.4, a seguir, pode-se verificar as possveis utilizaes do PLC.
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A figura 23.5 mostra uma representao simplificada de uma rede BPL na casa ou empresa
do cliente.
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A figura 23.6, abaixo, mostra um adaptador BPL conectado a uma tomada.
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U NIDADE 24
Objetivo: Conhecer as caractersticas bsicas das redes PDH, SONET, SDH e OTN.
Introduo
As caractersticas mais marcantes das redes pticas so: oferecer largura de banda muito
maior que os cabos de par tranado, serem menos susceptveis a diversos tipos de
interferncia eletromagntica, possuir baixas perdas e taxas de erro de bit, ser leve e permitir
grande economia de espao, alm do material no conduzir eletricidade.
Evoluo
A primeira gerao de redes pticas marcada pelo fato de a fibra ptica ter sido usada
especificamente para transmisso e provimento de capacidade. As principais redes pticas
que representam esta primeira gerao so: SONET (Synchronous Optical Network) e SDH
(Synchronous Digital Hierarchy). Tais redes so o ncleo da infraestrutura de
telecomunicaes na Amrica do Norte, Europa e sia. J na segunda gerao as redes
pticas receberam dispositivos pticos inteligentes como roteador e switch provendo assim
inteligncia camada ptica.
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PDH
Para entender o funcionamento das redes SONET e SDH necessrio aprender a respeito
da tecnologia que precedeu ambas, a plesiochronous digital hierarchy (PDH) tecnologia
datada de meados da dcada de 1960, cuja principal funo era a multiplexao digital dos
circuitos de voz.
Um circuito analgico de voz com largura de banda de 4 kHz pode ser amostrado em 8 kHz e
quantizado em 8 bits por amostra transmitida, em circuito digital de voz, a uma taxa de 64
kb/s, padro que passou a ser amplamente adotado e sobre o qual foi construdo os
sistemas provedores de fluxos mais elevados. A tabela abaixo mostra a evoluo das taxas
de dados do PDH nas principais regies onde esta tecnologia foi adotada.
SONET e SDH
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As principais vantagens do SONET em relao ao sistema PDH so:
Interoperabilidade: o SONET e o SDH possui uma interface ptica que possibilita que
equipamentos de fabricantes diferentes comuniquem-se de forma transparente uns
com os outros.
Caractersticas
No SONET a taxa de sinal bsico 51,84 Mbps, denominado nvel de sinal de transporte
sncrono1 (STS1). Sinais de altas taxas (STS-N) so sempre mltiplos do STS1.
importante ressaltar que o sinal STS um sinal eltrico e s existe dentro do equipamento
SONET. Na interface ptica o valor mnimo para transmisso o OC-3 (optical carrier3) que
equivale ao STS3 existente no SONET.
Tanto SONET quanto SDH utilizam extensivamente ponteiros para indicar a localizao de
uma carga til multiplexada dentro do frame.
O mapeamento de taxas mais altas, que no sejam sinais SONET, so realizadas utilizando
um STS-Nc, que consiste em sinal com payload bloqueado que tambm definido no
padro. O c significa concatenado e o N o nmero de payloads STS-1. Um sinal
concatenado no pode ser demultiplexado em fluxo com velocidades menores. O menor
sinal SONET concatenado que pode se transmitido em enlace Gigabit Ethernet 2.5 Gbs ou
STS-48c.
O SDH trabalha de forma semelhante. Essa tecnologia utiliza containers virtuais (VCs
Virtual Containers) para acomodar taxas de dados inferiores ao STM-1. Estes VCs podem
ser definidos de cinco maneiras. VC-11, VC-12, VC-2, VC-3 e VC-4. Estes VCs so
projetados para transportar 1,5 Mbps, 2 Mbps, 6 Mbps, 45 Mbps e 140 Mbps. Sendo que VC-
11s, VC12s e VC-2s podem ser multiplexados em VC-3s ou VC-4s e os VC-3 e VC-4 so
ento multiplexados em um sinal STM-1.
As redes de transporte ptica, padronizada pela G.709, foram projetadas para transportar
trfego de pacotes tais como IP e Ethernet sobre fibra ptica, assim como o trfego
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proveniente do SONET/SDH. A Tabela 24.2 relaciona a taxa de dados OTN com
SONET/SDH.
Caractersticas
Gerenciamento: OTN tambm possui uma estrutura para monitorar a conexo fim-a-
fim sobre vrios segmentos. Esses segmentos podem ser sobrepostos com at seis
tipos de segmentos de monitoramento em qualquer ponto.
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U NIDADE 25
Objetivo: Adquirir conhecimento sobre as multiplexaes TDM e WDM.
TDM e WDM
Introduo
Uma maneira aumentar a taxa de bit, que requer componentes eletrnicos com
elevadssimo poder de processamento e que utilizem a tcnica de multiplexao time division
multiplexing (TDM). A outra forma utilizar wavelength division multiplexing (WDM) tcnica
similar centenria frequency division multiplexing (FDM) utilizada em comunicaes rdio.
A atual tecnologia comercial TDM j permite transmisses que alcanam 10 Gbps a uma
distncia de 25 km, com expectativa para chegar a 40 Gbps em um futuro prximo. Os
sistemas pticos que utilizam TDM como tcnica de multiplexao so: SDH e SONET.
WDM uma tecnologia que multiplexa vrias portadoras pticas em uma nica fibra
utilizando diversos comprimentos de onda (cores) do laser. Ela possibilita uma comunicao
bidirecional sobre uma nica fibra alm da multiplicao da capacidade de transmisso.
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Figura 25.2: Representao de multiplexao WDM.
Os sistemas WDM podem ser divididos em dois tipos: Coarse WDM (CWDM) e o Dense
WDM (DWDM).
O DWDM uma tcnica capaz de multiplexar sinais pticos dentro da banda de 1550 nm
fornecendo at 160 canais a uma taxa de 10 Gbps possibilitando uma taxa de dados igual a
1.6 Tbps.
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U NIDADE 26
Objetivo: Conhecer os principais tipos de redes FTTx e suas caractersticas.
Redes FTTx
Introduo
As redes FTTx (fiber to the x) comearam a ser desenvolvidas no incio da dcada de 1980.
A primeira rede a ser apresentada foi a FTTH (fiber to the home). Atualmente alm da FTTH,
existem: FTTB, FTTC, FTTN e FTTP.
Nessa rede, a fibra atinge o limite de um edifcio ou at uma central existente no edifcio.
Nesse tipo de rede, a fibra chega at um armrio de rua pertencente a operadora, distante
alguns quilmetros do cliente.
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FTTP (fiber to the premises)
Esse tipo de rede pode atender tanto a pequenas empresas como a residncias.
Esse o tipo de rede mais conhecido. Nesse modelo, a fibra entregue na residncia do
cliente. H dois tipos de projetos bsicos para FTTH: FTTH dedicado e a rede ptica passiva
(PON).
FTTH dedicado
No FTTH dedicado o cabeamento conecta a residncia do cliente com a operadora. Este tipo
de FTTH permite ao cliente dispor de uma largura de banda maior. No entanto, o custo deste
tipo de FTTH bastante elevado tornando-o altamente proibitivo.
uma rede ponto/multiponto que possibilita compartilhar uma nica fibra ptica entre
diversos usurios. Uma rede PON possui dois tipos de equipamentos: OLT (Optical Line
Terminal) presentes nas bordas das redes de transporte como SDH e SONET e a ONU
(Optical Network Units) tambm conhecidos como ONT (Optical Network Terminal) que ficam
localizados em condomnios, gabinetes de caladas ou residncias.
Nesse projeto, o sinal ptico transmitido pelo OLT atravs de uma nica fibra. A partir desta
fibra so feitas derivaes por meio de divisores pticos passivos (Passive Optical Splitter -
POS), possibilitando a conexo entre ONUs e ONTs. Cada ONU ou ONT transmite e recebe
um canal ptico independente e disponibiliza aos usurios taxas que podem variar de 1 Mbps
at 1 Gbps, para ser utilizado em aplicaes de voz, dados e vdeo.
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Atualmente existem dois tipos de redes PON populares no mercado para redes de acesso: a
Gigabit-capable PON (GPON) e a Ethernet PON (EPON). As duas utilizam a multiplexao
TDM. Isto significa que tanto o canal de downstream como de upstream compartilhado por
diversos usurios (entre 32 e 64).
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U NIDADE 27
Objetivo: Estudar a tecnologia de comunicao ptica no espao livre (FSO Free Space
Optics).
Introduo
A recepo do sinal era feita usando um cristal de selnio que convertia o sinal ptico em
corrente eltrica. Atravs desta configurao, foi possvel realizar a primeira transmisso de
um sinal sonoro a uma distncia de 213 metros (Figura 27.1).
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Figura 27.1: Representao da primeira transmisso ptica no espao livre
Caractersticas
Os fatores que contribuem para o aumento do interesse nesta tecnologia so: o fato da
implantao deste sistema de comunicao no requerer escavaes, nem pagamento s
concessionrias de energia eltrica, como o caso das implantaes subterrneas e areas
respectivamente. Estes fatores representam uma economia de 80% nos custos de
implantao e manuteno em relao a um enlace de fibra de mesmo comprimento.
Destaca-se ainda como vantagens as altas taxas de bit, da ordem de 10 Gpbs, elevada
segurana em virtude de o feixe ser bastante estreito (1 11 mrad), imunidade
interferncia eletromagntica, inexistncia de risco a sade da populao e a possibilidade
de interligar duas ou mais redes de forma rpida e transparente.
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Porm, assim como ocorre com outros sistemas de comunicao, o sistema de transmisso
sem fio ptico tambm possui desvantagens especialmente relacionadas utilizao da
atmosfera como meio de transporte do sinal ptico.
Essa dependncia faz com que ele tenha seu desempenho diretamente ligado s condies
atmosfricas. A propagao atmosfrica, por exemplo, provoca no feixe ptico, de forma
conjunta ou isolada, os seguintes efeitos: absoro, espalhamento e/ou turbulncia.
A figura 27.2, a seguir, mostra que alm da turbulncia, o alinhamento, poluio atmosfrica,
neblina, raios solares, abalos ssmicos sofridos e obstrues presentes na linha de visada
so fatores prejudiciais ao bom funcionamento do sistema ptico no espao livre.
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Funcionamento do Sistema ptico no Espao Livre
Figura 27.3: Diagrama de bloco mostrando enlace de sistema ptico no espao livre.
Na mesma figura encontra-se na parte da transmisso uma antena ptica cuja lente serve
para direcionar a luz pelo espao livre, um laser que a fonte de luz do sistema, um
controlador de polarizao para ajustar o nvel de potncia ptico e o modulador externo
Mach-Zehnder responsvel por modular o sinal do domnio eltrico para o ptico.
H dois tipos de fonte de luz, o Light-Emitting Diodes (LED) para taxas de bit at 155 Mbps e
o Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (LASER) capaz de prover taxas de
transmisso de at 2,5 Gbps e permitir enlaces da ordem de centenas de metros.
Porm quando o sistema de transmisso demanda taxas de bit igual ou superior a 1 Gbps
necessrio realizar a modulao de forma indireta, ou seja, utilizar um modulador externo
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como o Mach-Zehnder cujo funcionamento consiste em modular a intensidade ptica
instantnea em resposta a uma corrente ou tenso eltrica.
Aps a propagao pelo espao livre o sinal captado pelas lentes convergentes da antena
ptica receptora e encaminhado atravs de uma fibra at o foto detector onde o sinal ptico
reconduzido ao domnio eltrico.
TEMA II
O sistema de comunicao Free Space Optics (FSO), mesmo sendo uma tecnologia capaz
de prover taxas de transmisso de at 10 Gbps, uma tecnologia desconhecida no Brasil.
Quais seriam os motivos deste desconhecimento? Seria a falta de divulgao em cursos de
ensino superior, o elevado preo ou o fato de seu desempenho ser influenciada pelas
condies atmosfricas?
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U NIDADE 28
Objetivo: Conhecer as principais caractersticas do WiMAX tecnologia de redes sem fio em
banda larga..
Introduo
Padronizado pelo IEEE 802.16 o WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Acess)
(Figura 28.1) tem como principal objetivo prover conectividade sem fio entre o usurio e o
ncleo central da rede.
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Padres
802.16a
Essa reviso foi licenciada utilizando o intervalo de frequncias entre 2-11 GHz e a tcnica
de transmisso OFDM permitindo a comunicao sem linha de visada.
802.16d
Uma frequncia abaixo de 11 GHz prov um ambiente fsico onde, devido ao maior
comprimento de onda, a linha de visada desnecessria.
802.16e
Reviso apresentada em 2004 adiciona suporte mvel ao WiMAX, contribuindo para que o
padro 802.16 dispute de forma agressiva o mercado de banda larga sem fio em reas
urbanas.
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802.16m
Aprovado pelo IEEE em abril/2011 o padro IEEE 802.16m conhecido como WiMAX 2 ou
Wireless MAN-Advanced uma outra tecnologia que pode ser utilizada na implantao de
uma rede de banda larga 4G.
Atravs da figura 28.2 percebe-se que a distino mais significativa do WiMAX 2 em relao
ao seu antecessor (WiMAX) est na possibilidade de atender tanto a dispositivos mveis
como fixos.
Caractersticas
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Compatibilidade com sistemas anteriores: o padro 802.16m prover suporte e
interoperabilidade com a rede WiMAX possibilitando a coexistncia dos dois padres
sem qualquer perda;
Servios: o Wireless MAN Advanced prover servios mais eficientes assim como
facilita a introduo de novos tipos de servios;
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U NIDADE 29
Objetivo: Conhecer as principais caractersticas do LTE reconhecida com uma tecnologia de
banda larga.
Introduo
O LTE considerado uma tecnologia de banda larga bastante estvel. O long term evolution
originou-se no release 8 publicado em dezembro de 2008 e tornou-se funcional a partir do
release 9 publicado em dezembro de 2009.
Caractersticas
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Utilizao de subportadoras com espaamento igual a 15 kHz;
Aplicaes
Motivao
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LTE - Advanced
Adotada pelos principais fabricantes de dispositivos mveis como uma legtima tecnologia 4G
de banda larga, o LTEAdvanced pode considerar como sua certido de nascimento o
release 10 aprovada em maro/2011. As qualidades mais importantes do LTEAdvanced
so:
Agregao de Portadora
No release 10 a largura de banda da transmisso pode ser estendida atravs de uma tcnica
denominada agregao de portadoras, que a juno de portadoras contguas ou no.
Multiplexao Espacial
Essa tcnica, denominada Multiple Input Multiple Output (Figura 29.1), permite a emisso do
sinal atravs das vrias antenas presente no transmissor.
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Relaying
Redes Heterogneas
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TEMA III
Mesmo com o LTE o usurio de telefonia mvel continua sofrendo com as prticas baixas
taxas de download e upload. Qual(is) o(s) motivo(s) para estas baixas velocidades?
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U NIDADE 30
Objetivo: Adquirir conhecimento sobre um novo padro ainda em estudo capaz de servir de
suporte a rede banda larga 4G.
Introduo
O Ultra Mobile Broadband (UMB) uma tecnologia de banda larga 4G proposta pelo 3GPP2
para ser o sucessor natural do 1xEVDO. O UMB est sendo projetado para fornecer acesso
de banda larga mvel com alta eficincia espectral e curta latncia utilizando modulao
avanada, adaptao de enlace e tcnicas de transmisso por mltiplas antenas. Alm disso,
esta tecnologia promete prover, rpido handoff, controle rpido de potncia e gerenciamento
de interferncia entre setores que foi incorporado no projeto para facilitar a comunicao em
ambientes altamente mveis.
Caractersticas
O sistema UMB utiliza OFDM como principal tcnica de transmisso possibilitando elevadas
capacidade e confiabilidade. Alm disso, o UMB possui codificao adaptativa, modulao
com sincronia Hybrid automatic repeat request (HARQ) e codificao turbo com pequena
latncia de retransmisso.
O enlace direto do UMB realizado utilizando a tecnologia MIMO (Multiple Input Multiple
Output) atravs do Space-Division Multiple Access (SDMA) como tcnica de mltiplo acesso.
A taxa mxima de transmisso de 260 Mbit/s. O link reverso baseado nas tcnicas de
acesso Orthogonal Frequency Division Multiplexing Access (OFDMA) e tambm na utilizao
de mltiplas antenas receptoras. Ele ainda emprega Code division multiple access (CDMA)
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para o controle de segmentos do canal e rpido acesso, eficiente handoff e agendamento de
subbanda.
Este padro pode ser utilizado em um grande nmero de aplicaes proporcionado aos
usurios de redes 4G que utilizam esta tcnica mais flexibilidade.
Objetivo
Antes de iniciar sua Avaliao Online, fundamental que voc acesse sua SALA DE AULA e
faa a Atividade 3 no link ATIVIDADES.
Atividades dissertativas
Acesse sua sala de aula, no link Atividade Dissertativa e faa o exerccio proposto.
Bons Estudos!
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G LOSSRIO
Caso haja dvidas sobre algum termo ou sigla utilizada, consulte o link Glossrio em sua
sala de aula, no site da ESAB.
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mensagens que envia a terceiros.
Proprietria Dono.
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B IBLIOGRAFIA
Caso haja dvidas sobre algum termo ou sigla utilizada, consulte o link Bibliografia em sua
sala de aula, no site da ESAB.
COMER, D. Interligao de redes com TCP/IP 5 Ed. Trad. sob direo de Daniel Vieira.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 399 p.
FITZGERAL, D.; DENNIS, A. Business Data Communications & Network. Hoboken: John
Wiley & Sons, 2009. 610 p.
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ANATORY, J.; THEETHAYI, N. Broadband Power Line Communication Systems
Theory & Applications. Boston: Press, 2010. 193 p.
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Crditos das figuras
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BOARD - DB-9 AND RJ-45 CONNECTORS Local Desconhecido. 2010. [Internet]. [acesso
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solucion.
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1458/rbridgesoverview.html.
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http://tecnologiaemdia.blogspot.com/2007/09/tutorial-multiplexao-tdm-e-fdm.html
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multiplexao-wdm/
Bibliografia complementar.
http://www.arandanet.com.br/midiaonline/rti/
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