Relatório Sustentabilidade Da EPAL - 2009
Relatório Sustentabilidade Da EPAL - 2009
Relatório Sustentabilidade Da EPAL - 2009
2009
A Organização das Nações Unidas declarou 2010
o Ano Internacional da Biodiversidade, com o tema “A
biodiversidade é a vida. A biodiversidade é a nossa vida.”
8 2. Mensagem do Presidente
3. A Epal
13 Missão, Visão e Valores
13 Infra-estruturas e actividades
16 Área de intervenção e mercado
17 Orgãos Sociais
18 Estrutura Orgânica
19 Responsabilidade, Desempenho e Remunerações
4. Sustentabilidade
25 Partes interessadas
40 Princípios e Instrumentos
42 Desafios e Resultados
47 5. Indicadores Económicos
55 6. Indicadores Ambientais
83 7. Indicadores Sociais
121 9. Glossário
10. Anexos
127 Código de Ética e Conduta
132 Política da Qualidade e Ambiente
133 Política de Patrocínios
134 Plano de Gestão
de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas
mbito
Âmbito do relatório
Este relatório apresenta a informação relevante da gestão sustentável da EPAL, com-
preendendo as vertentes económica, ambiental e social das actividades desenvolvidas
para cumprimento da sua missão. Apesar da reestruturação orgânica verificada em
Maio de 2009, na sequência do projecto Visão EPAL II, não houve alterações que difi-
cultem a comparação com os desempenhos de períodos anteriores. Foram mantidos
os critérios e métodos utilizados no relatório anterior.
Período de reporte
O período de reporte do relatório desenvolve-se de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de
2009.
Princípios de reporte
O Relatório de Sustentabilidade da EPAL orienta-se pela “Global Report Initiatives”
(G3).
Destinatários
Os destinatários do Relatório de Sustentabilidade da EPAL são os Clientes, Trabalha-
dores, Fornecedores, Provedores de Capital, Autoridades e Entidades Oficiais, Asso-
ciações e Organismos, Sindicatos, Organizações Não Governamentais e a Comunidade.
Auto-declaração
O nível de aplicação das directrizes GRI no Relatório de Sustentabilidade 2009 corres-
ponde a A+.
Verificação do relatório
Com o objectivo de reforçar a credibilidade dos dados e informações prestadas, o pre-
sente relatório foi verificado pela SGS ICS que, na sua qualidade de entidade idónea,
especialmente habilitada e independente, elaborou a respectiva Declaração de Avalia-
ção, disponível nas páginas 142 e 143.
Informações gerais
O Relatório de Sustentabilidade 2009 pode ser consultado no website da empresa
www.epal.pt.
Quaisquer dúvidas ou esclarecimentos sobre o relatório podem ser solicitados ao
Secretário-Geral da empresa, através do e-mail: ozenha@epal.pt.
EPAL
A EPAL, Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A. com sede na Av. da Liberdade, 24,
em Lisboa, é uma sociedade anónima de capitais públicos, fundada originariamente
em 1868 como CAL - Companhia das Águas de Lisboa e detida, desde 1993, a 100% pela
AdP-Águas de Portugal, SGPS.
O objecto social da EPAL é o abastecimento de água para consumo humano.
A Missão da EPAL é a prestação de serviços de água e a gestão sustentável do ciclo
urbano da água, ao longo da sua sequência de actividades e negócios.
A Visão da empresa é a seguinte:
yy Ser empresa de referência no sector da água em Portugal
yy Orientar-se pelas melhores práticas internacionais
Infra-estruturas e actividades
yy Captações
yy Estações Elevatórias
yy Estações de Tratamento
yy Adutores
yy Rede de Distribuição
yy Postos de Cloragem
yy Reservatórios
Captação
1 110 000 m3
Com uma capacidade diária de captação de
Albufeira do Cas- Rio Tejo, com uma Captações subter- Olhos d’Água do
telo do Bode, com capacidade de râneas, localizadas Alviela, em explo-
uma capacidade 220 000 m3/dia. na Lezíria, Valada, ração desde 1880 e
de captação diária OTA e Alenquer, com uma capacidade
de 625 000 m3 com uma capacida- de 55 000 m3/dia,
de global de passou a ter, em
210 000 m3 por dia. 2009, uma utili-
zação residual.
Tratamento
705 Km de adutores
31 Estações elevatórias
28 Reservatórios
Castelo do Bode
Tejo
Alviela
Circunvalação
Costa do Sol
Em exploração desde 1993, a EPAL dispõe, ainda, do sub-sistema do Médio Tejo para o
fornecimento de água a 10 Municípios e 2 Unidades Militares daquela região.
Distribuição
1 429 Km de condutas
10 Estações elevatórias
13 Reservatórios
Concelhos abastecidos
pela EPAL
Q Lisboa } Entroncamento
W Oeiras q Alcanena
E Cascais w Porto de Mós
R Sintra e Torres Novas
T Amadora r V. N. Barquinha
Y Odivelas t Constância o
U Mafra y Tomar
I Loures u Ourém
O V. F. Xira i Batalha
u
P Cartaxo o Leiria
{ Santarém i
w
e
q r
}
{
P t
O }
{
U
I
Y
P
E R
T
W
Q
U
O Concelhos abastecidos
I pela Águas do Oeste
R
Q Arruda dos Vinhos U Bombarral
Y
W Sobral de Mte Agraço I Lourinhã
T
Q E Torres Vedras O Peniche
E R Alenquer P Óbidos
W
T Azambuja { Caldas da Rainha
Y Cadaval } Rio Maior
Assembleia-geral
A Assembleia-geral reúne em sessão ordinária pelo menos uma vez por ano e estão-lhe
conferidas, entre outras, as seguintes atribuições:
yy Apreciar e votar o relatório e contas apresentado pelo Conselho de Administração;
yy Eleger a mesa da assembleia-geral, os administradores, o fiscal único e o conselho
consultivo para o desenvolvimento sustentável;
yy Deliberar sobre quaisquer alterações dos estatutos e aumentos de capital;
yy Deliberar sobre as remunerações dos membros dos corpos sociais.
Conselho de Administração
Fiscal Único
DOP
B DI
LA R
PCG
LOG
SG
JU
DRC
R
CA
DSI
DS
DGO
O
D
U
GIC
H DG
DR A
DAF
A Águas de Portugal, SGPS, SA, detém 100% do capital social da EPAL. Esta condi-
ção permite à AdP fazer recomendações e estabelecer orientações, quer através da
assembleia-geral, reunida ordinária ou extraordinariamente, quer através de reuniões
pontuais e comunicações de diferentes naturezas.
O Conselho de Administração da EPAL é composto por 5 membros, todos executivos.
Cada um dos elementos do CA é responsável pelos seguintes pelouros:
Desempenho
Remunerações
Autoridades e
Clientes Administração
Pública
Estabelecimentos
Trabalhadores de ensino e de
investigação
Fornecedores Associações e
ONGs
Provedores de Comunicação
Capital Comunidade Social
Meios de envolvimento
Admin. Pública
Estab. Ensino e
Trabalhadores
Autoridades e
Comunicação
Associações e
Fornecedores
Comunidade
Investigação
Clientes
ONG’s
Social
MEIOS
Internet/Intranet
Locais de Atendimento
Contact Centre
Gestão de Reclamações
Fóruns/Comités/Grupos de Trabalho
Campanhas
Inquéritos
Reuniões
Jornal Águas Livres
Newsletter
Correspondência
Órgãos de Comunicação Social
Intranet
Disponível em toda a rede informática da empresa. Contém informações relevantes
para os trabalhadores, um portal de inovação e conhecimento, clipping, diversos ma-
nuais e várias aplicações relevantes.
Locais de Atendimento
Duas lojas no edifício Sede e uma na Loja do Cidadão, com um horário de funciona-
mento compreendido, para a Sede, entre as 08.30 e as 19.30 todos os dias úteis, e ainda
das 09.30 às 15.30 ao Sábado na Loja do Cidadão.
Contact Center
Atendimento personalizado 24 horas por dia, todos os dias da semana, com 14 postos
de atendimento com acesso em tempo real aos dados dos clientes.
Integra a gestão das Linhas Verdes de Atendimento a Clientes: Faltas de Água, Comuni-
cação de Leituras, Comunicação de Roturas na Via Pública e Adesão à e-Conta da Água.
Campanhas
Promovidas continuamente com o objectivo de promover serviços cómodos à dis-
posição do Cliente, divulgar procedimentos de actuação da empresa ou informação
generalista do interesse do cliente (ex. Tarifário), utilizando como meios as Lojas
EPAL, o Site EPAL, as mensagens na factura, folhetos e brochuras informativas, e a
e-newsletter destinada aos clientes com endereço de e-mail registado.
Inquéritos
Promovidos de dois em anos com o objectivo de avaliar a satisfação do cliente face ao
produto e ao serviço prestado.
Participação em estudos de satisfação promovidos pelo sector com o objectivo de
recolher indicadores de desempenho que permitam a comparação no sector da água e
noutros sectores, a nível nacional e internacional.
Reuniões
Regularmente organizadas, ora entre os diferentes órgãos sociais, ora entre o Conse-
lho de Administração e os responsáveis do primeiro nível de reporte, ou entre este e a
totalidade dos responsáveis hierárquicos e funcionais, promovidas inter e intra direc-
ções, envolvendo os diferentes níveis profissionais, as reuniões são na empresa uma
prática regular de trabalho, de partilha de informação e de envolvimento.
Correspondência
A carta escrita, enviada, recebida e respondida, continua a ser um instrumento exce-
lente de comunicação e relacionamento. A empresa mantém correspondência com
todas as suas partes interessadas.
Clientes
Clientes Municipais
20
A EPAL abastece directamente
municípios
Alcanena Amadora Batalha Cartaxo
Clientes Directos
348.050 Clientes
Os clientes directos compreendem:
Habitação, Comércio e Indústria, Estado e Câmara Municipal de Lisboa, Embaixadas,
Instituições Privadas de Direito Público e Unidades Militares.
Clientes de serviços
Para além das reclamações, em 2009, foram registadas 7 055 queixas por interrupções
no abastecimento, menos 1427 que no ano anterior, facto que tem relação com a redu-
ção das obras de renovação da rede de distribuição.
De salientar, todavia, que a EPAL mantém, para os clientes directos de Lisboa, a prática
de efectuar avisos atempados das faltas de água quando de suspensões programadas.
Nestas situações, a empresa recorre ao contacto telefónico com os clientes muito
sensíveis, com 48 h de antecedência (hospitais, hotéis, Assembleia da República, entre
outros), e à colocação de avisos porta-a-porta para a generalidade dos clientes, com 24h
de antecedência.
Quanto aos clientes municipais, são contactados directamente pelos responsáveis
técnicos com uma antecedência nunca inferior a 48 h, sendo as grandes intervenções
programadas mensalmente ou com maior antecedência quando se justifique.
Trabalhadores
Fornecedores
Provedores de capital
Uma estrutura financeira equilibrada, o custo médio do capital alheio abaixo das taxas
médias interbancárias e os riscos das taxas de juro controlados, constituem factos que
evidenciam o bom relacionamento da EPAL com as entidades bancárias.
yyAproveitamentos
Hidráulicos Romanos a Sul do Tejo – Contribuição para a
sua inventariação e caracterização, de António de Carvalho Quintela (coordenação),
edição fac-similada, Lisboa, 2009.
yy A
Villa Romana da Sub-Serra de Castanheira do Ribatejo (Vila Franca de Xira)
– Trabalhos Arqueológicos efectuados no âmbito de uma obra da EPAL, edição
coordenada por João Carlos Caninas.
Associações e ONG’s
A EPAL mantém relações com numerosas associações, tanto nacionais como interna-
cionais, externas e internas.
O relacionamento mantido assume diferentes tipos e naturezas, compreendendo o
financiamento e patrocínio, a cedência de instalações, a integração dos corpos sociais
e o desenvolvimento de projectos e acções conjuntas.
Das colaborações desenvolvidas ao longo do ano, destacam-se:
yyO apoio concedido à associação de reformados da empresa – AREPAL e à Casa do
Pessoal.
yyA cedência gratuita de instalações à APCE – Associação Portuguesa de Comunica-
ção de Empresa, à APDA – Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de
Comunicação Social
Princípios e Instrumentos
A realização deste desafio em 2009 tem expressão no capítulo Partes Interessadas em Clientes (págs.29-
32), Comunidade (págs.35 e 36) e Ensino e Investigação (págs. 37 e 38), bem como no Indicador EC8. Ver
ainda, página 61 do Relatório e Contas de 2009.
A EPAL dispõe de instrumentos previsionais de gestão para o longo, médio e curto pra-
zos, cuja execução é periodicamente acompanhada pelo Conselho de Administração.
A execução dos planos e orçamentos anuais é objecto de relatórios mensais, submeti-
dos à apreciação do CA.
As demonstrações financeiras são elaboradas de acordo com as normas oficiais de
contabilidade, auditadas por Fiscal Único e por Auditores Externos e aprovadas em
Assembleia-geral pelo Accionista.
O desempenho económico, em 2009, deve considerar-se particularmente positi-
vo, nomeadamente pelo valor dos resultados líquidos e operacionais gerados, pela
remuneração obtida para o capital investido e pelos fluxos de capital gerados entre
stakeholders.
unid.: EUR
b) Custos de Exploração
Os Custos de Exploração apresentam em 2009 uma redução de 1,9 milhões de Euros,
correspondente a 4,5%, variação decorrente da redução de 5% nos fornecimentos e
serviços externos, que se cifraram em 37,8 milhões de Euros. Para esta redução con-
tribuíram as despesas com a operação e manutenção de activos, tais como a energia e
a conservação e reparação. Registaram-se igualmente reduções significativas ao nível
dos trabalhos especializados prestados por terceiros e em diversos gastos gerais da
Empresa, tais como os gastos com combustíveis, as despesas de representação, hono-
rários e publicidade, entre outras. Contrariando a tendência global de redução estive-
ram as despesas com facturação e cobranças, decorrente da alteração em Maio de 2008,
por imperativo legal, da periodicidade da emissão das facturas, maioritariamente
bimestral, para mensal.
e) Pagamentos de impostos
No pagamento de impostos destaca-se o imposto sobre o rendimento (IRC) no valor de
7,1 milhões de Euros.
A EPAL tem em vigor para os seus trabalhadores, um sistema de benefícios sociais desti-
nado a complementar a pensão de reforma atribuída pela Segurança Social, que engloba
dois Planos de Pensões, mutuamente exclusivos, um de Benefício Definido e outro de
Contribuição Definida. Ambos os planos são financiados através de Fundos de Pensões.
Com referência a 31 de Dezembro de 2009, os valores dos Fundos de Pensões afectos
aos Planos de Benefício Definido e de Contribuição Definida, ascendiam a 35,0 mi-
lhões EUR e 13,6 milhões EUR, respectivamente.
No que respeita ao Plano de Benefício Definido, as responsabilidades apuradas de
acordo com a Norma n.º 21/96-R do ISP (Fundo Mínimo), encontram-se integralmente
financiadas. Trata-se de um plano não contributivo, não existindo quaisquer contri-
buições por parte dos beneficiários, constituindo o seu financiamento uma responsa-
bilidade exclusiva da empresa.
O Plano de Contribuição Definida, por seu turno, tem natureza contributiva, podendo
os seus participantes optar por realizar contribuições próprias, cumulativamente com
a contribuição da empresa, correspondendo esta a 3,5% do salário pensionável.
Em 2009 a contribuição da EPAL para ambos os fundos ascendeu, globalmente, a 1,6
milhões de euros, totalizando as contribuições, no período compreendido entre 2005
e 2009, a importância de 14,4 milhões.
Não foram recebidos pela EPAL, em 2009, quaisquer subsídios, subvenções ou pré-
mios atribuídos pelo Estado, a título de ajuda financeira, e não houve benefícios
decorrentes de incentivos fiscais ou financeiros.
O valor do vencimento mais baixo remunerado pela EPAL em 2009 foi de 709,7 €, sen-
do superior em 58%, ao salário mínimo nacional, encontrando-se nas remunerações
do nível de qualificação base da tabela de vencimentos da EPAL.
Também em termos médios o salário mais baixo de 739,24 €, foi registado nesta cate-
goria, no entanto apenas 1% dos trabalhadores da EPAL se encontra integrado neste
nível de qualificação.
Todos os colaboradores da EPAL são abrangidos por uma tabela salarial que varia de
Durante o ano 2009 não foram admitidos quadros superiores para as instalações fora
de Lisboa, nomeadamente da Asseiceira, Vale da Pedra, Vila Franca de Xira e Amado-
ra. No entanto, em resultado da política seguida pela EPAL há muitos anos, a grande
maioria dos técnicos destas instalações são residentes na área onde prestam serviço.
No período em apreço, apenas foi admitido um técnico de amostragem para a Fábrica
de Água de Vale da Pedra, que é residente na região.
Produtos Químicos
Nos últimos 3 anos o
consumo de produ- 13 032 ton 13 257 ton 13 499 ton
tos químicos utiliza-
dos no tratamento,
transporte e distri-
buição de água não
tem registado altera-
ções significativas.
A principal fonte de energia utilizada pela EPAL é a energia eléctrica, que representou
96,8% do consumo total de energia no ano 2009. Sendo esta considerada uma fonte
intermédia, a mesma é abordada no indicador seguinte.
GPL 1%
Gasolina 7%
Gás
natural
9% 83%
Gasóleo
Relativamente aos valores dos anos anteriores, constata-se que os mesmos não apre-
sentam variações significativas:
No caso da EPAL, os consumos de energia a considerar neste indicador são os que cor-
respondem à produção de energia intermediária, isto é, electricidade que a empresa
adquire para consumo nas suas instalações.
Assim, é necessário consultar fontes externas, publicadas pelos fornecedores de ener-
gia eléctrica, para obter estes indicadores. Contrariamente ao que sucedia em anos
Durante os últimos três anos, verificou-se a seguinte evolução nos consumos de energia:
541.535
508.328
2009
497.262 2007 2008
Nota - Relativamente a Iberdrola, apenas foi indicado que as energias renováveis representam 90% e a
cogeração representa 10% da energia fornecida.
2008 2009
Contributo (%) Consumida pela Contributo (%) Consumida pela
EPAL (GJ) EPAL (GJ)
Convencional 74,2% 377.179 35,8% 193.857
Nos termos da legislação aplicável, a EPAL conta com nove instalações consumidoras
intensivas de energia eléctrica. Estas instalações são responsáveis por 88,1% da energia
eléctrica consumida pela empresa.
Captação
No âmbito da sua actividade a EPAL procede à captação do volume de água estrita-
mente necessário à satisfação das necessidades dos seus clientes e consumidores. O
volume de água captada nos últimos 3 anos foi o seguinte:
As captações dos Olhos de Água do Alviela e das Lezírias são as únicas captações da
EPAL que se encontram em áreas protegidas. A localização dos Olhos d’Água é a mais
sensível pela relação directa com o caudal do rio Alviela. Durante o ano 2009, a reduzi-
da expressão dos volumes captados nestas captações, não pôs em causa a salvaguarda
das áreas em que se compreendem. (Ver EN9)
Tratamento
A água captada é tratada de forma a assegurar a qualidade necessária para consumo
humano.
O volume de águas de processo nas operações de tratamento, no ano de 2009, foi de 134
mil m3, representando apenas 0,06% da água captada.
Adução e Distribuição
Relativamente às Redes de Adução e de Distribuição, os principais impactos ambien-
tais resultam das avarias em condutas e consequentes perdas de água.
2008 2009
Avarias na Rede de Adução 13 10
Avarias na Rede de Distribuição 637 638
Roturas em Ramais 1.156 1.057
Nota: os valores apresentados seguem uma metodologia diferente da utilizada no Relatório do ano anterior
Fornecimento de Água
A evolução dos volumes de água fornecida no último triénio foi a seguinte:
103 m3
Reciclagem e Reutilização de água 2007 2008 2009
ETA de Vale Lavagem de filtros da ETA de Vale da Pedra 1.368 1.611 1.541
da Pedra Perdas das cisternas 175 350 470
Carta de unidades
de vegetação
3
D
4
Carta de fontes de
poluição 5
Para o desenvolvimento da sua actividade, a EPAL foi responsável durante o ano 2009
pela emissão de gases com efeitos de estufa, resultantes da queima dos combustíveis
directamente utilizados pela empresa, nomeadamente, gás natural e butano, bem
como as emissões produzidas pelos motores de combustão interna, sejam os das via-
turas ou dos geradores de emergência.
Foi ainda responsável, de forma indirecta, pela emissão de gases com efeitos de estufa
resultantes da geração da electricidade adquirida.
Emissões directas
O cálculo destas emissões é efectuado com base no consumo de combustíveis, apre-
sentado no indicador EN3, contabilizado em 2009 e nos factores de emissão publica-
dos no sítio da Internet da Agência Portuguesa do Ambiente.
Também neste caso e à semelhança do referido no indicador EN4, houve uma altera-
ção na metodologia de cálculo do indicador em 2008, pelo que apenas são apresenta-
dos os dois últimos anos.
Constata-se assim uma significativa redução das emissões indirectas de CO2, estando
esta relacionada com o aumento do contributo das energias renováveis, conforme foi
já referido no indicador EN4.
A maioria das emissões indirectas relevantes de gases de efeitos de estufa (GEE) está
reflectida no EN16 uma vez que:
- Não existem grandes emissões indirectas de GEE, em comparação com as emissões
das actividades relacionadas com os consumos de energia e incluídos no EN16;
- Não existem outras emissões indirectas que se considerem críticas para os stakeholders;
- Não existem medidas que a EPAL possa desenvolver para reduzir eventuais emissões
indirectas que não resultantes dos consumos de energia.
Não foi possível, por ausência de dados, incluir neste relatório os consumos resultan-
tes das actividades subcontratadas pela EPAL, ao nível de manutenção, obras e outras.
Relativamente ao transporte de lamas geradas nas ETA’s da Asseiceira e Vale da Pedra,
que é subcontratado pela EPAL, estima-se que, relativamente ao ano 2009, terá sido
responsável pela emissão de cerca de 30,2 toneladas equivalentes de CO2.
As águas residuais domésticas geradas nos diversos recintos e instalações da EPAL são
encaminhadas para os esgotos municipais. Nos 3 recintos onde tal não é possível (EE
de Vila Franca de Xira, ETA da Asseiceira e ETA de Vale da Pedra), foram instaladas
ETAR's para tratamento prévio às descargas, que estão devidamente licenciadas e que
são alvo de monitorização trimestral.
Numa lógica de melhor entrosamento com as partes interessadas locais, está em estu-
do a substituição das ETAR's por ligação destas três descargas aos sistemas de trata-
mento locais, ainda que a EPAL tenha que investir na implantação das redes necessá-
rias para ligar os três recintos às redes municipais locais.
Detergentes
(mg /MBAS/I) 2 1,05 1,48 0,51 0,37 0,53 0,38 0,3475 0,2425 0,16
* valores médios resultantes das 4 medições trimestrais
Existe um único Recinto – Olivais, de cuja actividade resultam águas residuais indus-
triais. Com efeito, na Oficina de Contadores são geradas águas de pintura e de lavagem
de contadores. Também esta descarga está devidamente autorizada, por licença re-
atribuída pela CM de Lisboa, sendo monitorizada uma vez por ano. O volume de águas
residuais encaminhado para o colector municipal foi de 829 m3. Os resultados da moni-
torização demonstraram três incumprimentos (parâmetros CBO5 e CQO), para os quais
não se encontra outra explicação que não a deficiente colheita da amostra.
8.328 8.348
12.440,5 Armazenados
na unidade de
toneladas Valorizados Eliminados produção
8.345,4 8.349,1
217,7
158,4
85,4
45,8 48,7 56,6
Meta Resultado
Perdas anuais totais <12,2% 10,6%
Perdas anuais na Rede de Distribuição <16 milhões m3/ano 15,40 milhões m3/ano
Perdas anuais na rede de produção e Transporte <12,7 milhões m3/ano 10,47 milhões m3/ano
Substituição e reabilitação de condutas da Rede
de Distribuição 30 km 34,32 km
Implementação de ZMC’s 35 unidades 35 ZMC’s
Meta Resultado
Implantação do sistema de rega automática e
100% Obra em curso
arranjos exteriores na ETA da Asseiceira
Reaproveitamento das águas perdidas na ETA da
Asseiceira, com inclusão de bacia de retenção e 100% 100%
utilização destas águas na rede de rega
Meta Resultado
Continuação do processo de Certificação do
Até 2010 Em curso
Edifício da Sede
Análise de edifícios da Empresa para verificação
daqueles que estarão sujeitos à obrigação da Certi- 100% 100%
ficação Energética e da Qualidade do Ar interior
Meta Resultado
Implementação de sistemas foto voltaicos ao abrigo do Programa Reno-
100% 100%
váveis na Hora
Meta Resultado
Regularização das autorizações de funcionamento dos equipamentos sobre 16 regular-
48 ESP
pressão das instalações operacionais de Vila Franca de Xira, Lisboa e Amadora izados
Meta Resultado
Assegurar a implementação do plano de abate dos equipamentos ainda
existentes na EPAL contendo R22 100% 100%
Meta Resultado
Meta Resultado
Lançamento de concurso para instalação de sistema de secagem
Até 2010 Em curso
térmica solar de lamas na ETA da Asseiceira
Encaminhamento de lamas na Asseiceira 6000 toneladas 6306,40 ton
Encaminhamento de lamas em Vale da Pedra 3000 toneladas 3065,50 ton
No âmbito do seu processo produtivo, a EPAL não recupera o produto vendido, uma
vez que se trata de água para consumo humano.
No entanto, na prestação de serviços de calibração, verificação e reparação de conta-
dores, assegurada pela Unidade de Manutenção de Medidores existente nos Olivais, a
empresa colocou no mercado 1043 embalagens de cartão, com um peso médio de 700 gr.
cada, o que corresponde a 730 kg de embalagens.
A EPAL aderiu ao Sistema Integrado da Sociedade Ponto Verde, entregando anualmen-
te a sua declaração simplificada, uma vez que o peso colocado anualmente é inferior a
20 toneladas.
No ano de 2009 não se verificou qualquer multa, sanção monetária ou processo movi-
do por mecanismos de arbitragem respeitantes a incumprimentos ambientais.
TOTAL 13.743.094 €
A dimensão social do desempenho da EPAL afirma-se nas vertentes das práticas labo-
rais e no trabalho condigno, dos direitos humanos, da sociedade e da responsabilidade
pelo produto. A EPAL dispõe de meios eficazes de acompanhamento e controlo do seu
desempenho social.
Relativamente às práticas laborais e à dignidade do trabalho há a considerar e existên-
cia, entre outras realidades e meios, do Acordo de Empresa, objecto de revisões anuais
negociadas com todas as organizações sindicais representativas dos trabalhadores e
no qual se consagram os direitos e deveres das partes e se regulam os aspectos funda-
mentais das relações de trabalho.
Funciona ainda, regularmente, na empresa, a Comissão de Trabalhadores, eleita pe-
riodicamente por estes, cujos membros dispõem de um dia por semana para desen-
volvimento das suas actividades, podendo reunir com o Conselho de Administração
sempre que considerado necessário e oportuno.
No domínio dos direitos humanos, a EPAL dispõe do seu Código de Ética e de Conduta,
publicamente divulgado, onde estão consagrados os valores da empresa e os princípios
que devem nortear as relações desta com os seus stakeholders e destes com a empresa.
Existem práticas sistemáticas e consistentes, nomeadamente ao nível da contratação
de serviços, em que se exige o cumprimento da legislação aplicável e o controlo dos
aspectos fundamentais dos direitos humanos.
Quanto ao desempenho da empresa para com a sociedade, o aspecto mais relevante
é o dos serviços prestados de fornecimento de água com qualidade e na quantidade
necessária, a cerca de 2,9 milhões de pessoas.
No entanto, tanto histórica como culturalmente, a EPAL está atenta à sociedade em
que se compreende e mantém com ela espaços de diálogo e de interacção que compre-
endem iniciativas culturais e sociais de várias naturezas.
A responsabilidade pelo produto é demonstrada pela existência de exigentes planos
de monitorização e controlo da qualidade, de avançados sistemas de telegestão dos
processos e infra-estruturas, de redes de analisadores em contínuo, de equipas opera-
cionais disponíveis 24 horas por dia.
O desempenho da EPAL nas vertentes acima consideradas é acompanhado, controlado
e decidido pelo Conselho de Administração, cujos 5 membros, todos executivos, se
reúnem semanalmente para o efeito.
Emprego
LA1 | Total de Trabalhadores
Total de trabalhadores
2007 2008 2009
Trabalhadores da EPAL 795 64% 788 66% 768 70%
Trabalhadores não pertencentes à EPAL 440 36% 406 34% 337 30%
TOTAL 1235 100% 1194 100% 1105 100%
Trabalhadores
Avençados
11
1%
Trabalhad. EPAL Outros
Subcontratados para
serviços de manutenção
88
8%
Subcontratados
para serviços de
apoio
Subcontratados para 168
serviços de apoio aos 15%
laboratórios
9
1%
0 2 0 2 31 8
Rotatividade Global:
2007 2008 2009
Saídas de Trabalhadores na EPAL 36 22 43
Índice de Rotatividade 5% 3% 6%
- Ocupação de Tempos Livres para os filhos dos trabalhadores com idade dos 6 aos 25
anos, com duas modalidades:
• OTL/Infantil e Juvenil (Colónia de Férias) – dos 6 aos 17, com recurso a Campo de
Férias, em regime de internato e gerido por empresas da especialidade, por um pe-
ríodo máximo de 2 semanas. É suportado pela EPAL havendo lugar a uma pequena
comparticipação dos pais a título simbólico.
• OTL/Empresa – dos 18 aos 25 anos, sendo proporcionada, no período de verão, a
colocação de jovens em serviços da empresa, durante duas semanas, onde desenvol-
vem actividades de apoio, com direito a refeições e ao abono diário de uma com-
pensação monetária.
Não tendo havido alterações ao acordo de empresa celebrado entre a EPAL e as organi-
zações sindicais representativas dos trabalhadores ao serviço da empresa, mantém-se
o estabelecido no capítulo VII do AE, que define um pré-aviso de 48 horas para mu-
danças de área ou de local de trabalho. Determina também a necessidade de acordo do
trabalhador para mudança de área geográfica, acordo não exigido para mudança de
local de trabalho dentro da mesma área.
Em Maio de 2009 foi implementada uma nova estrutura orgânica na empresa resul-
tante do Projecto Visão EPAL II. Este projecto foi amplamente comunicado nas suas
diversas fases a todos os trabalhadores, tendo sido criado um plano de comunicação
em cascata a toda a organização e efectuadas diversas reuniões de apresentação do
projecto, para além da sua divulgação através de meios internos de comunicação
escrita. A prática adoptada pela EPAL de manter os colaboradores informados da
alteração estrutural, constituiu um dos princípios basilares da sua actuação ao longo
do processo.
São apresentados os valores relativos aos trabalhadores da EPAL nos anos 2007, 2008 e
2009.
Os registos e as notificações dos acidentes de trabalho e doenças profissionais, são
efectuados, pelo serviço competente da empresa, de acordo com a legislação em
vigor, a qual se baseia nas recomendações da OIT – Organização Internacional do Tra-
balho. As comunicações são feitas às entidades competentes, nomeadamente a IGT
– Inspecção Geral do Trabalho, quanto aos acidentes de trabalho, e o CNPRP - Centro
Nacional de Protecção Contra os Riscos Profissionais, no que diz respeito às doenças
profissionais.
Taxa de Lesões
2007 2008 2009
Número de Lesões 33 28 26
Taxa de Lesões 4,8 4,2 3,9
Horas de Trabalho Prestado 1.372.740 1.348.043 1.331.880
35 5
30
4
25
20 3
15 2
10
1 Número de lesões
5
Taxa de lesões
0 0
2007 2008 2009
Dias Perdidos
Taxa de Dias Perdidos
2007 2008 2009
Dias Perdidos* 867 516 1.199
Taxa de Dias Perdidos 122 74 173
Horas Possíveis de Trabalho 1.420.874 1.389.290 1.387.435
*Dias de Trabalho
Absentismo
Taxa de Absentismo
2007 2008 2009
Dias de Absentismo 5.814 5.021 6.317
Taxa de absentismo* 2,86% 2,53% 3,19%
Dias de Trabalho Possíveis 202.982 198.470 198.205
* Não inclui horas de absentismo por casamento, nojo, parto, aleitação, parto de esposa e trabalhador estudante
7000 3.5
6000 3.0
5000 2.5
4000 2.0
3000 1.5
2000 1.0
1000 0.5 Dias de absentismo
Óbitos
Nos anos 2007, 2008 e 2009, não se registaram quaisquer acidentes fatais, resultantes
de lesões ou acidentes de trabalho, com trabalhadores da EPAL, ou de outra empresa
ao serviço da EPAL. O número de óbitos é assim nulo.
Durante o ano de 2009 foi dado particular relevo ao tema da Gripe A. Considerando
que a EPAL viveu uma reestruturação em Maio, foi, desde logo, realizada uma reunião
com o Conselho de Administração, os Directores e os elementos do grupo coorde-
nador do Plano de Contingência da EPAL, com o objectivo de rever a reconstituição
do Gabinete de Crise e a equipa de Gestores de Gripe, bem como a actualização dos
Activos Prioritários.
Nesta reunião foi abordada a situação da Gripe A, a activação das medidas previstas
no Plano relacionadas com a formação e informação aos trabalhadores sobre Etiqueta
Respiratória, com o objectivo de minimizar a possibilidade de propagação dos vírus
através das vias aéreas e das mãos, e sobre Normas de Higiene, nomeadamente lava-
gem e desinfecção das mãos. Outro dos temas em debate relacionou-se com a inten-
sificação da limpeza e desinfecção de instalações e de equipamentos, dando cumpri-
mento às acções aconselhadas pela DGS para cada fase da pandemia.
Já no final do ano foram distribuídos a todos os trabalhadores do quadro de pessoal
kits de desinfecção com o propósito de reduzir a possibilidade de propagação do vírus
e relembrar que os hábitos de higiene são determinantes na minimização do contágio.
Prevenção/
Informação Sensibilização/
Aconselhamento Controlo de Tratamento
(artigos,folhetos) Formação
risco
SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO
Gripe
Gripe A
Doenças cardiovasculares,
obesidade, stress, diabetes
Outro tema com particular relevo refere-se ao protocolo de prevenção antitabágica as-
sinado em 31 de Março com o INCP, Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva, com
o objectivo de disponibilizar aos trabalhadores aconselhamento e acompanhamento
neste contexto.
Também durante o ano de 2009, tiveram início as Consultas de Nutrição e Reeducação
Alimentar destinadas a proporcionar aos trabalhadores acompanhamento específico
relativamente à dieta alimentar e aos bons hábitos alimentares, uma medida funda-
mental na prevenção de doenças e na melhoria da qualidade de vida.
Média de horas
Nº total de Nº de horas de
Nível de Qualificação Formação /Colaborador
trabalhadores formação
de cada nível
Quadros Superiores 99 5.546 56
Quadros Médios 165 7.314 44
Encarregados e Mestres 42 640 15
Profissionais Altamente
133 1.630 12
Qualificados
Profissionais Qualificados 324 2.603 8
Profissionais Semi -
5 0 0
Qualificados
56
44
12
15 12 0
Quadros Quadros Encarregados Prof. altamente Profissionais Prof. semi-
Superiores Médios e Mestres qualificados Qualificados Qualificados
Formação Profissional
571
74%
197
26%
33 66 75 90 2 40 32 101 53 271 2 3
<
30 anos
7%
30<=x<
50 anos
>=
47%
50 anos
46%
<30
30<=x<50
>=50
157
41
77
40
3
97 34 1 146 2
59 34 55
27 21
Quadros Quadros Encarregados Prof. altamente Profissionais Prof. semi-
superiores médios e mestres qualificados qualificados -qualificados
Directores
10
4
CA 5
3.894 3.674
3.235 homens mulheres
média
1.862 1.711
1.529 1.221 1.219
1.214
1.112 1.101 935 941
887 975 728 739
756
Direitos Humanos
Durante 2009, foi dada prioridade aos investimentos relacionados com a garantia da
capacidade, da fiabilidade e segurança e qualidade do abastecimento, que representa-
ram cerca de 93% do investimento total.
Todos os contratos de empreitada ou de prestação de serviço que a EPAL celebrou com
qualquer fornecedor, salvaguardaram o direito ao trabalho seguro, já que integram
cláusulas específicas relativas à obrigação de cumprimento da legislação em matéria
de SHST. As práticas de controlo decorrentes dos Planos de Segurança e Saúde das
empreitadas e obras estão rotinadas.
Estas obrigações são fiscalizadas e controladas por entidades independentes ou por
fiscais da empresa e não houve conhecimento de nenhuma situação de infracção ao
nível dos direitos humanos durante 2009.
Deu-se continuidade à apresentação do Código de Ética da EPAL às partes interessa-
das:
- Assistência Local (prestadores de serviços de leituras e assistência domiciliária que
contactam diária e directamente com o cliente final, em nome da EPAL);
- Contact Center, que contacta directamente com o cliente.
Na região onde a EPAL actua a protecção dos direitos humanos básicos foi já interiori-
zada pela sociedade, sendo sobretudo necessário salvaguardar as condições de segu-
rança no trabalho e a ocorrência de eventual trabalho infantil ou ilegal.
As eventuais situações de não conformidade relativas a trabalho infantil, discrimina-
ção, trabalho ilegal, higiene e segurança são acauteladas recorrendo aos mecanismos
previstos nos Planos de Segurança e Saúde. Nas inspecções efectuadas às obras os
coordenadores de segurança e os fiscais da EPAL conferem, entre outros, os seguintes
documentos de cada trabalhador:
yy BI;
yy Passaporte;
yy Seguros;
yy Certidão médica.
Os contratos de empreitadas ou de prestação de serviços têm disposições de obrigato-
riedade de cumprimento da legislação portuguesa relativa ao Trabalho e à Higiene e
Segurança, cuja fiscalização cabe à EPAL e a entidades fiscalizadoras contratadas.
Nos estaleiros são analisadas as condições de segurança das instalações, podendo ser
levantadas não-conformidades sempre que se justifique.
Os leitores de contadores e os prestadores de serviços domiciliários dispõem de cartão
de identificação da EPAL para cuja elaboração é necessário apresentar BI. Este pro-
cedimento permite, desde logo, atestar a idade legal para trabalhar. Acresce que nos
contratos de prestação de serviços desta natureza existe um “Manual do Trabalhador”
que contempla os aspectos aqui referidos.
Não houve registo, nem conhecimento de algum caso de discriminação racial, sexual,
política ou religiosa.
Não foram desenvolvidas quaisquer operações, nem tomadas quaisquer decisões sus-
ceptíveis de pôr em risco a liberdade de associação e a negociação colectiva. De salien-
tar que em 2009 ocorreu a Revisão do Acordo de Empresa no que respeita à matéria
salarial e cláusulas de expressão pecuniária, cujo acordo com todas as organizações
sindicais participantes foi objecto de publicação no Boletim de Trabalho e Emprego
de 17 de Maio de 2009.
Sociedade
Esclarecimentos e Uma vez notificada a empresa sobre Na cidade de Lisboa são promovidas
Reclamações problemas na frente de obra, os técni- vistorias pela CML com o objectivo
cos responsáveis efectuam prontamen- de identificar irregularidades na
te uma deslocação à obra para identifi- reposição das condições iniciais dos
cação e resolução das reclamações por pavimentos, as quais são de imediato
parte da empresa ou dos empreiteiros comunicadas à EPAL para que sejam
que estão a actuar no local. tomadas as necessárias medidas
correctivas.
Gestão de Danos Embora possam ocorrer danos aquan- Aquando de grandes roturas na rede
do de obras em grandes adutores, o seu de Lisboa com danos para terceiros é,
impacto é menor uma vez que se trata de imediato, efectuada a peritagem e
de terrenos relativamente isolados das são processadas indemnizações para
populações. cobrir os estragos provocados (em
viaturas, domicílios ou lojas).
2009 2.158 EUR Inclui coima da Comissão Nacional de Protecção de Dados decorrente das condi-
ções de utilização de câmaras de vigilância no recinto de Vale da Pedra, do Institu-
to da Mobilidade e dos Transportes Terrestres por excesso de peso numa viatura e
da Polícia Municipal por uso de telemóvel na condução de viatura.
Em inspecção realizada pela IGAOT à ETA da Asseiceira, foi lavrada notificação relati-
va à inexistência de certificados de aprovação e autorização de funcionamento de dois
RACs utilizados nos flotadores das linhas 1 e 2. Não foi recebida, entretanto, qualquer
notificação para pagamento de eventual coima.
Em 2009, não foram aplicadas sanções não monetárias à EPAL, nem identificadas não
conformidades com leis e regulamentos, para além das referidas acima.
Na execução do PMQA de 2009, foram pesquisados 124 parâmetros (228 espécies), ten-
do a seguinte distribuição:
180000 0.12
160000
163 607 0.10
140000 158 504
0,07%
120000 0,11% 0.08
100000
0.06
80000
154 328
60000 0,06% 0.04
40000
0.02 nº de determinações
20000
0 0.00 % de incumprimento
2007 2008 2009 a)
a) Valores apurados à data de 2010/04/29
Em 2009, a EPAL aderiu ao ECSI – Índice Nacional de Satisfação de Clientes, uma nova
metodologia de avaliação da satisfação dos seus clientes, e implementou o Barómetro
da Qualidade da Água da EPAL. Manteve, ainda, outros instrumentos internos mais
específicos, como a análise de reclamações, a avaliação da satisfação de clientes recla-
mantes e a apreciação de sugestões de melhoria comunicadas nas frentes de atendi-
mento.
O ECSI, que resulta de uma parceria entre a APQ – Associação Portuguesa da Quali-
dade, o IPQ – Instituto Português da Qualidade e o ISEGI-UNL – Instituto Superior
de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de Lisboa, visa medir a
qualidade dos bens e serviços através da aplicação de um questionário à satisfação dos
clientes. Esta metodologia abrange empresas de sectores distintos (banca, segurado-
ras, comunicação, distribuição, energia, transportes, etc.), disponibilizando à EPAL
um índice de satisfação dos seus clientes e a sua posição comparativa, não apenas no
sector em que está inserida, mas também noutros sectores.
No relatório do ECSI publicado em Julho de 2009, a EPAL obteve no índice, o primeiro
lugar na “Satisfação dos Clientes”, evidenciando uma posição de liderança no sector
da água analisado.
Uma observação atenta das principais conclusões aponta para a conveniência de se
trabalharem as variáveis da imagem e da qualidade apercebida, nos aspectos relacio-
nados com a inovação e com a preocupação com o cliente e com a qualidade da água e
a fiabilidade dos produtos e serviços. Para responder a estas necessidades, foi propos-
ta a elaboração de um Plano de Comunicação para implementação num horizonte de 3
anos.
No que respeita ao Barómetro da Qualidade da Água, trata-se de uma metodologia da
EPAL, aplicada por uma empresa de estudos de mercado a uma amostra representa-
tiva da população da cidade de Lisboa, com o objectivo de avaliar a satisfação com o
produto oferecido.
Nos anos de 2007, 2008 e 2009 não ocorreram quaisquer reclamações neste âmbito.
Os dados existentes no Sistema de Informação de Gestão de Clientes (SIGC) encon-
tram-se devidamente protegidos, sendo apenas fornecidos aos próprios clientes desde
que estes se identifiquem. Por outro lado, os colaboradores da empresa têm a perfeita
noção da confidencialidade dos dados registados e com os quais trabalham.
De acordo com o estipulado pela CNPD - Comissão Nacional de Protecção de Dados, os
dados podem ser transmitidos apenas a entidades legalmente reconhecidas para esse
efeito, tais como Tribunais, Centros de Arbitragem, Autoridades Policiais, Câmara Mu-
nicipal de Lisboa, Provedoria de Justiça, Julgados de Paz, etc.
Em finais de Dezembro de 2009, o Conselho de Administração definiu orientações
para a elaboração de documentos que formalizem e enquadrem a política de privaci-
dade da empresa quanto à recolha de dados e ao “site” da EPAL, bem como de regula-
mentos com a identificação do âmbito, das responsabilidades e competências para o
cumprimento dos princípios estabelecidos.
Perfil organizacional
2.1 Nome da organização 13
2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços 13/28/104/107
2.3 Estrutura operacional da organização 18
2.4 Localização da sede da organização 13
2.5 Países em que está presente -
2.6 Tipo e natureza legal de propriedade 13
2.7 Mercados servidos 16/28
2.8 Dimensão da organização 13 a 16
2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório 6
2.10 Prémios recebidos no período coberto pelo relatório -
G
controlo e administração da empresa
ndo de pens 9.
lossário
cloração energia directa
tratamento de água
GRI
custo de capital
ergia primá
caudalímetr
risco de taxa de juro
120 EPAL RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2009
o Absentismo | Quando um empregado se ausen-
ta do trabalho devido a qualquer incapacidade, não
apenas resultante de lesão ou doença relacionada
ao trabalho. Licenças temporárias permitidas tais
como feriados, estudo, maternidade, paternidade
ou por luto deverão ser excluídas.
Água vendida | Água facturada acrescida da
especialização de consumos facturados (Janeiro a
Dezembro).
s
transporte ou de circulação, nos quais os trabalha- Água elevada | Volume de água bombada em Es-
dores ficam lesionados e que ocorrem por causa, ou tações Elevatórias ou Captações.
no decurso, do trabalho, isto é, quando exercem
uma actividade económica, ou estão a trabalhar, ou Amostragem | Análise dum subconjunto de
realizam tarefas para o empregador (Resolução so- elementos retirado dum conjunto maior designado
bre as estatísticas das lesões profissionais devidas a população ou universo – cujas propriedades se pre-
acidentes de trabalho” adoptada pela 16ª Conferên- tendem conhecer.
cia Internacional de Estaticistas do Trabalho convo-
cada pelo CA do BIT/OIT, 1998. Cfr. art.º 6º da L n.º
Aspecto Ambiental | Elemento das actividades,
100/97 de 13-1 e art.º 6º do DL n.º 143/99, de 30-4) [“A
produtos ou serviços de uma organizaçãoque pode
Inspecção do Trabalho e os Inquéritos de Acidente
interagir com o ambiente.
de Trabalho e Doença Profissional”; Gabinete da
IGT – Setembro de 2005].
APA [Agência Portuguesa do Ambiente] |
É um organismo do Ministério do Ambiente, do
Acidente de trajecto | Acidente que ocorre no
Ordenamento do Território e do Desenvolvimento
trajecto normalmente utilizado pelo trabalhador,
Regional. Tem por missão propor, desenvolver e
qualquer que seja a direcção na qual se desloca,
acompanhar a execução das políticas de ambien-
entre o seu local de trabalho ou de formação liga-
te, designadamente, nas áreas do combate às alte-
do à sua actividade profissional e a sua residência
rações climáticas, protecção da camada de ozono,
principal ou secundária, o local onde toma nor-
emissão de poluentes atmosféricos, ruído, con-
malmente as suas refeições ou o local onde recebe
trolo integrado da poluição, avaliação de impacte
normalmente o seu salário, do qual resulta a morte
ambiental, resíduos, prevenção de riscos graves e
ou lesões corporais. A denominação de “acidentes
educação ambiental, assegurando a participação e
in itinere” designa, normalmente, não só os “aci-
a informação do público e das organizações não go-
dentes de trajecto”, mas, também, os “acidentes de
vernamentais de ambiente (www.apambiente.pt).
viagem, de transporte ou de circulação”. [“A Ins-
pecção do Trabalho e os Inquéritos de Acidente de
Trabalho e Doença Profissional”; Gabinete da IGT – Benchmarking | Avaliação de processos ou práticas
Setembro de 2005]. relativamente a um paradigma considerado óptimo.
á
AE [Acordo de Empresa] | Documento que Caudalímetro / Medidores de Caudal | Equi-
obriga a EPAL e os trabalhadores ao seu serviço a pamento usado para medir o volume de água que
um conjunto de direitos, deveres e garantias, livre- passa por uma determinada secção. Usados para
mente acordados entre as partes, que resultou da facturação e/ou ou para controlo da operação (ex.:
negociação com os sindicatos, que o subscrevem. cálculo de perdas)
Água fornecida | Água Vendida acrescida da CCDR LVT | Comissão de Coordenação e Desen-
Água de compensação. Corresponde aos consumos volvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo.
facturados e não facturados (Janeiro a Dezembro).
Cloração | Método tradicional de tratamento da
Água facturada | Consumo total autorizado fac- água por adição de cloro.
turado (incluindo a água exportada) durante o perí-
r
odo de referência englobando os volumes medidos e CO2 eq. | Equivalente de dióxido de carbono:
os volumes estimados. medida usada para comparar as emissões de diver-
Corrupção | abuso de uma função para obter ga- Energia primária | forma inicial da energia con-
nhos particulares. sumida para atender à necessidade de energia da or-
ganização relatora. A energia primária inclui fontes
Custo de capital | Média ponderada do custo do não renováveis e fontes renováveis.
capital próprio e do custo da dívida da empresa.
ETA | Instalação com função de tratar a água
Dia perdido | tempo (dias) que não pode ser bruta proveniente das estações de captação, de
trabalhado como consequência de um trabalhador acordo com os valores paramétricos definidos para
ou trabalhadores não terem podido executar o seu garantir a qualidade da água para abastecimento.
trabalho habitual devido a um acidente de trabalho
ou doença ocupacional. Um retorno para tarefas li- FERPEL [Fórum de Entidades Representati-
mitadas ou trabalho alternativo para a mesma orga- vas da População e Actividades de Lisboa] | grupo
nização não conta como dias perdidos. de entidades externas, painel de Partes Interessadas,
formado a pedido e por iniciativa da EPAL, como
Direitos Humanos | estão definidos pelas se- meio de envolvimento das entidades externas, cons-
guintes Convenções e Declarações: tituído em 2007, para o qual foram convidados a Câ-
mara Municipal de Lisboa, as Juntas de Freguesia da
- Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações
Charneca, da Sé, da Ajuda, de São José e de Benfica,
Unidas, 1948;
bem como a União de Associações de Comércio e
- Convenção das Nações Unidas: pacto internacional de Serviços, a ARESP - Associação da Restauração e Si-
direitos civis e políticos, 1996; milares de Portugal, a Associação de Turismo de Lis-
boa, a DECO – Associação Portuguesa para a Defesa
- Convenção das Nações Unidas: pacto internacional dos
do Consumidor, a QUERCUS e o GEOTA – Grupo de
direitos económicos, sociais e culturais, 1966;
Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente.
- Declaração da OIT sobre os princípios e direitos funda- A presença das juntas de freguesia de Lisboa no fó-
mentais no trabalho, 1998; rum será em regime de rotatividade.
- Declaração de Viena e programa de acção, 1993.
Fundo de pensões | Conjunto de activos, normal-
mente financeiros, agrupados numa entidade jurídi-
Discriminação | o acto e o resultado de tratar ca independente, cujo objectivo é financiar planos
uma pessoa de forma desigual, impondo encargos de benefícios pós-emprego. O método de dotação do
desiguais ou negando-lhe benefícios, ao invés de fundo varia em função da origem e do volume dos
tratar a pessoa de maneira justa com base em seu montantes contribuídos, entre outros factores.
mérito individual. A discriminação também pode
incluir assédio, definido como uma série de comen-
tários ou acções indesejados, ou que sabe-se que GEE | Gases de Efeito de Estufa. As principais
serão indesejados, pela pessoa a quem são direccio- emissões, associadas às actividades da EPAL, de ga-
nados. ses causadores de efeito de estufa são:
- Dióxido de carbono (CO2)
Doença ocupacional | uma doença decorrente - Metano (CH4)
da situação ou actividade de trabalho ou de uma le- - Óxido nitroso (N2O)
são relacionada com o trabalho.
GRI | Global Reporting Initiative.
Energia directa | Energia em qualquer forma
que entra nos limites operacionais da organização. ICNB | Instituto da Conservação da Natureza e
Pode ser consumida tanto pela organização dentro da Biodiversidade
CAPÍTULO 1
Missão da EPAL
CAPÍTULO 2
Objectivo e âmbito
CAPÍTULO 4
Campo de aplicação
Nas relações com os seus Colaboradores, a Empresa orienta-se pelos seguintes princípios:
yy Definir e executar políticas laborais justas;
yy Remunerar adequadamente o trabalho;
yyAssegurar a igualdade de oportunidades;
yyAssegurar a formação profissional com vista ao enriquecimento de competências
e de conhecimentos;
yy Promover o desenvolvimento profissional dos colaboradores;
yy Garantir um ambiente de trabalho seguro, saudável, motivador e propício à ino-
vação;
yy Não aceitar práticas de coação física ou psicológica;
yy Reconhecer o mérito dos colaboradores com base no desempenho pessoal;
yy Promover o bem-estar dos trabalhadores;
yy Garantir o direito de livre associação.
CAPÍTULO 5
Subscrição, cumprimento e imputabilidade
A EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A, tem por Missão a prestação de
serviços de água e a gestão sustentável do ciclo urbano da água, ao longo da sua se-
quência de actividades e negócios.
I. N
o cumprimento da sua Missão, a EPAL compromete-se a desenvolver as suas ac-
tividades e a prestar serviços no quadro de referências do seu Sistema de Gestão da
Qualidade e Ambiente.
II. O
Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente da EPAL tem como suporte a preo-
cupação de organização, simplificação e optimização dos processos e recursos,
enquanto factores de melhoria contínua.
III. O
desenvolvimento do conhecimento e do pleno potencial de todos os colabora-
dores, ao nível do indivíduo e das equipas, é condição essencial para a Qualidade
da organização e para a eficácia dos processos.
IV. A
avaliação periódica da satisfação e necessidades dos Clientes da EPAL, conju-
gada com a resposta adequada a áreas de melhoria identificadas, é um objectivo de
todos os colaboradores.
VI. A EPAL promove os valores e preocupações ambientais com o objectivo de, preve-
nindo a poluição, contribuir activa e responsavelmente para um futuro ambiental-
mente sustentado.
VII. O
s compromissos da Qualidade e Ambiente assumidos pela EPAL deverão ser
sistematicamente revistos e sucessivamente partilhados por todos os colabora-
dores, divulgados ao público e à Sociedade em geral.
Enquadramento
Objectivos
Âmbito do Plano
Tendo em conta a missão da EPAL, SA, foram identificadas como passíveis de ser su-
jeitas a actos de corrupção as seguintes áreas:
1. Contratação de empreitadas;
2. Aquisição de bens e serviços;
3. Concessão de benefícios públicos (Patrocínios e Donativos);
4. Licenciamentos de projectos e obras em sede de Novos Abastecimentos.
RISCOS
Planeamento das empreitadas não ser efectuado atempadamente nem devida- moderado
R1.1 mente avaliado (ambiental, técnica, social e economicamente)
Elaboração de cadernos de encargos que sejam pouco claros, incompletos ou
fraco
R1.2 discriminatórios
R1.3 Incumprimento dos procedimentos concursais previstos na lei moderado
R1.4 Incumprimento dos critérios de avaliação das propostas previamente definidos moderado
Inexistência de procedimentos formalizados para o lançamento e gestão de
moderado
R1.5 empreitadas
Inexistência de contrato formalizado para a execução da empreitada e/ou trabalhos
fraco
R1.6 a mais/menos
R1.7 Execução inadequada do contrato de empreitada moderado
Realização de trabalhos a mais sem justificação e/ou sem validação dos
moderado
R1.8 pressupostos legais aplicáveis
Realização de trabalhos a mais em percentagem superior aos limites quantitativos
fraco
R1.9 previstos na lei
R1.10 Ocorrência de desvios significativos entre o projecto e a execução física moderado
Realização de pagamentos sem que exista execução física correspondente e/ou
fraco
R1.11 aquisição de equipamentos
CONTROLOS
Elaboração de uma ficha de encerramento para cada empreitada pela direcção técnica promotora
C1.9 da empreitada, validada pela direcção de gestão de activos e pela direcção utilizadora ou utente
Existência de Fiscalização que controla a execução física dos trabalhos e valida os autos de
C1.11 medição
C1.12 Segregação de funções no processo de aprovação, processamento e pagamento de facturas
Facturas são validadas previamente ao seu pagamento pelo chefe de projecto da obra e com-
C1.13 paradas com os autos de medição, bem como, pelo director promotor da empreitada
Reporte periódico de informação sobre a evolução das empreitadas em curso e futuras para o
C1.14 gabinete de planeamento e controlo de gestão (Controlo de Investimentos)
C1.1 C1.2 C1.3 C1.4 C1.5 C1.6 C1.7 C1.8 C1.9 C1.10 C1.11 C1.12 C1.13 C1.14
R1.1
R1.2
R1.3
R1.4
R1.5
R1.6
R1.7
R1.8
R1.9
R1.10
R1.11
RISCOS
R2.1 Compras não serem efectuadas com procedimento de contratação adequado moderado
R2.2 Inexistência de procedimentos formalizados para a aquisição de bens e serviços fraco
R2.3 Aquisições de bens e serviços não decorrem de necessidades efectivas/reais moderado
R2.4 Pedidos de compra não serem devidamente autorizados moderado
Inexistência de contratos entre as partes detalhando as condições de fornecimento
R2.5 do bem e/ou serviço moderado
Acesso indevido aos dados mestre dos fornecedores registados no sistema in-
R2.6 formático fraco
R2.7 Pagamentos efectuados não estarem de acordo com o contrato/proposta fraco
R2.8 Pagamento de bens e serviços que não foram entregues/devidamente executados fraco
C2.1 C2.2 C2.3 C2.4 C2.5 C2.6 C2.7 C2.8 C2.9 C2.10 C2.11
R2.1
R2.2
R2.3
R2.4
R2.5
R2.6
R2.7
R2.8
RISCOS
R3.1 Inexistência de critérios formalizados para a atribuição de patrocínios e donativos moderado
Processo não estar documentado e organizado (pedido, decisão, justificação,
R3.2 contrato/protocolo, etc..) fraco
R3.3 Decisão ser tomada por um órgão singular e não por um órgão colegial fraco
Condições e termos de atribuição do benefício não estarem vertidos num docu-
R3.4 mento escrito fraco
R3.5 Decisor da atribuição do benefício ter interesses com a entidade beneficiária fraco
Inexistência de verificação do cumprimento das condições acordadas para a
R3.6 atribuição do patrocínio moderado
RISCOS
A actividade de fiscalização de redes prediais não se realizar com coerência
R4.1 técnica Moderado
Os processos de aprovação e fiscalização de projectos de redes prediais ser mo-
R4.2 roso Moderado
Os processos necessários ao estabelecimento de novos abastecimentos ser buro-
R4.3 crático Moderado
CONTROLOS
C4.1 Subcontratação da actividade de fiscalização de redes prediais
C4.2 Realização de auditorias (aleatórias) às entidades subcontratadas para a fiscalização
C4.3 Existência de Código de Conduta e Ética da EPAL
C4.4 Imposição de mecanismos de monitorização/ controlo da actividade técnica e subcontratada