PRODIST-Módulo3 Revisão7
PRODIST-Módulo3 Revisão7
PRODIST-Módulo3 Revisão7
NDICE
1 OBJETIVO
2 CONTEDO DO MDULO
g) seo 3.6 CONTRATOS define os contratos que devem ser celebrados entre as partes e
apresenta modelos de contratos.
3 ABRANGNCIA
3.1.1 Os procedimentos descritos neste Mdulo devem ser observados pela distribuidora
acessada e por acessantes cujas instalaes so conectadas ao sistema de distribuio,
no abrangendo as DIT, a saber:
c) distribuidoras de energia;
4.1 O acesso ao sistema de distribuio deve ser solicitado junto distribuidora titular de
concesso ou permisso na rea geogrfica em que se localizarem as instalaes do
acessante.
4.3 A distribuidora deve observar o princpio da isonomia em todas as decises que lhe forem
facultadas.
4.4 A distribuidora deve fornecer todas as informaes solicitadas pelo acessante referentes
prestao do servio, inclusive quanto s tarifas em vigor, o nmero e a data da resoluo
que as houver homologado, bem como sobre os critrios de cobrana dos encargos e
servios.
4.5.1 A primeira vistoria realizada pela acessada para atender a solicitao de acesso ou a cada
solicitao de alterao do MUSD no passvel de cobrana, devendo contar com a
presena de representante do acessante, salvo acordo em contrrio.
4.7 As instalaes de conexo e o sistema de distribuio devem atender aos requisitos tcnicos
e de qualidade estabelecidos nestes Procedimentos.
4.10 A acessada deve disponibilizar as informaes e dados atualizados de seu sistema eltrico
necessrios elaborao de projeto ou estudo pelo acessante, sempre que necessrio e sem
qualquer nus para o interessado no acesso, observando os prazos estabelecidos nestes
Procedimentos.
4.11 A acessada deve disponibilizar ao acessante, quando necessrio, a capacidade das barras de
suas subestaes, para fins de conexo, destacadas no plano de expanso do seu sistema
de distribuio, conforme Mdulo 2 Planejamento da Expanso do Sistema de Distribuio.
4.14 O acessante deve apresentar os estudos requisitados anlise do acesso pela distribuidora,
conforme seo 3.1 deste mdulo.
4.16 O acesso ao sistema de distribuio pode se efetivar por meio de acesso permanente ou de
acesso temporrio, caracterizado como o uso, por prazo determinado, do sistema de
distribuio de energia eltrica, conforme regulamento especfico da ANEEL.
4.17 O sistema de distribuio de uma rea de concesso ou permisso pode ser acessado por
instalaes provenientes de outra rea de concesso ou permisso, observando-se que:
4.17.1 No termo de ajuste deve estar previsto que o atendimento passar a ser feito pela
distribuidora titular a partir de sistema de distribuio prprio to logo as condies sejam
criadas.
4.17.2 A conexo de centrais geradoras deve observar o critrio de menor custo global, no se
aplicando o estabelecido nas alneas c e d do item 4.17.
4.21 A distribuidora pode reunir as centrais geradoras de uma mesma rea e conectadas ao seu
sistema de distribuio para formar Centros de Despacho de Gerao Distribuda CDGD,
observando o disposto nestes Procedimentos.
a) na Seo 3.0, foi alterado o item 3.1.1 (a); foi acrescentado o item 3.1.2; e foram revogados
os itens 4.5.1, 4.9 e 4.18.1;
c) na Seo 3.2, foram alterados os itens 2.1.1, 2.2.1.1, 2.2.3.1,; e foram revogados os itens
2.1.2, 2.1.3, 2.2.1.2, 2.2.1.2.1, 2.2.1.3, 2.3, 2.3.1, 4.5.2, 4.5.2.1;
e) na Seo 3.4, foi acrescentado o item 1.2 e foi alterado o item 2.1.2;
g) na Seo 3.6, foram alterados os itens 5.3.1, 5.3.2, 5.4.2 (b) e 7.6.1; foram revogados os itens
2.1.2, 8 (e subitens) e os Anexos I e II; e foram acrescentados os itens 2.4.2.1, 4.5 e 5.1.2.1.
Procedimentos de Distribuio
1 OBJETIVO
1.3 Estabelecer premissas para aplicao do critrio de mnimo custo global a ser utilizado na
avaliao tcnica do acesso ao sistema de distribuio.
1.4 Descrever os procedimentos a serem seguidos para acesso a instalaes de interesse restrito
de centrais geradoras por distribuidora de energia e por outras centrais geradoras.
1.5 Os acessantes cujos procedimentos de acesso esto abrangidos por essa Seo so aqueles
do tipo central geradora de energia, distribuidora de energia e agentes importadores ou
exportadores de eneriga, devendo os acessantes do tipo unidades consumidoras de energia
observar os procedimentos descritos nas Condies Gerais de Fornecimento de Energia
Eltrica.
2.1.2 O acessante deve formalizar consulta de acesso e solicitao de acesso com antecedncia
compatvel data de entrada em operao pretendida para o empreendimento, tendo em
considerao os prazos necessrios para elaborao de informao de acesso e parecer de
acesso, celebrao dos contratos de uso e conexo e eventual execuo de obras
necessrias.
2.1.2.1 O acessante poder ficar sujeito a restries operativas caso solicite a conexo do
empreendimento ao sistema eltrico em prazo inferior ao necessrio para concluso das
obras nos sistemas de transmisso e de distribuio necessrias para viabilizao do
acesso pretendido.
Procedimentos de Distribuio
2.1.6 No caso de acesso de unidades consumidoras, devem ser seguidos procedimentos, etapas
e prazos estabelecidos nas Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica.
2.1.7 No caso de acesso de centrais geradoras objeto de contrato de concesso, devem ser
seguidos procedimentos, etapas e prazos estabelecidos no correspondente edital de
licitao.
2.1.9 No caso de autoprodutores que no injetaro energia no sistema eltrico, devem ser
seguidos os procedimentos de acesso aplicveis a unidades consumidoras.
2.2 A distribuidora acessada deve disponibilizar, de forma atualizada em sua pgina na internet,
rea especifica destinada a servir como guia de acesso ao sistema de distribuio, contendo,
no mnimo:
2.2.1 Para fins de elaborao de seu guia de acesso, a distribuidora acessada deve tomar como
referncia, preferencialmente, o guia de acesso ao sistema de transmisso existente em
rea especfica da pgina na internet do Operador Nacional do Sistema Eltrico ONS.
Tabela 1 Etapas para viabilizao do acesso em carter permanente por tipo de acessante
ETAPAS
ACESSANTE CONSULTA DE ACESSO / SOLICITAO DE ACESSO /
INFORMAO DE ACESSO PARECER DE ACESSO
Procedimento definido nas Condies Gerais de Fornecimento
Unidade Consumidora
de Energia Eltrica
Central No aplicveis
Dentro de Leilo Obrigatrias
Geradora (aplica-se o DAL)
3.1.2 No caso do item 3.1.1, a informao de acesso o documento por meio do qual a
distribuidora acessada apresenta a alternativa de conexo da central geradora, selecionada
de acordo com o critrio de mnimo custo global, e esclarece os procedimentos a serem
seguidos pela central geradora para posterior formalizao da solicitao de acesso.
3.1.3 Entre os documentos necessrios por ocasio da consulta de acesso, a central geradora
deve apresentar, adicionalmente:
d) na hiptese de a ausncia das informaes referenciadas nos itens (b) e (c) ser pendncia
impeditiva para a continuidade do processo, o prazo estabelecido no item (a) pode ser
suspenso, a critrio da distribuidora acessada, a partir da data de recebimento da notificao
formal a que se referem os itens (b) e (c), devendo ser retomado a partir da data de
recebimento das informaes pela distribuidora acessada;
3.1.7 Aps a emisso da informao de acesso, de modo a dar continuidade a um dos processos
referenciados no item 3.1, deve ser observado o seguinte:
a) a central geradora deve apresentar distribuidora acessada comprovao de que protocolou
a informao de acesso na ANEEL para fins de um dos processos referenciados no item 3.1
em at 60 (sessenta) dias, contados a partir da data de recebimento da informao de acesso
pela central geradora;
b) a central geradora deve efetuar a solicitao de acesso junto distribuidora acessada em at
1 (um) ano, contado a partir da data de recebimento da informao de acesso pela central
geradora;
c) excepcionalmente, na hiptese de no ser possvel realizar a solicitao de acesso dentro do
prazo especificado no item (b) por motivo de no concluso de um dos processos
referenciados no item 3.1, a central geradora pode solicitar distribuidora acessada
postergaes subsequentes por perodos de 90 (noventa) dias, desde que formalize a
solicitao com antecedncia mxima de 30 (trinta) dias do encerramento do prazo em vigor
e apresente, a cada solicitao, comprovao de que um dos processos referenciados no
item 3.1 ainda encontra-se em andamento na ANEEL;
d) a distribuidora acessada pode solicitar central geradora o envio de informaes a respeito
do andamento dos processos referenciados no item 3.1; e
Procedimentos de Distribuio
3.2 Procedimentos para demais tipos de acessantes cujos procedimentos de acesso esto
abrangidos por essa Seo.
3.2.1 Para os demais tipos de acessantes no contemplados no item 3.1, a consulta de acesso
tem carter opcional, a critrio do acessante.
3.2.2 No caso do item 3.2.1, a informao de acesso o documento por meio do qual a
distribuidora acessada apresenta estimativa de ponto de conexo do acessante, sem
garantia das condies estabelecidas no documento para fins de etapas posteriores.
3.2.3 Entre os documentos necessrios por ocasio da consulta de acesso, no caso dos
seguintes tipos de acessante, deve ser apresentado, adicionalmente:
a) despacho de registro para elaborao de projeto bsico ou de requerimento de inteno
outorga de autorizao publicado pela ANEEL, no caso de acessante do tipo central geradora
hidrulica que no est dispensada de concesso, autorizao ou permisso do poder
concedente; ou
b) contrato de concesso ou permisso, no caso de acessante do tipo distribuidora; ou
c) ato autorizativo emitido por rgo competente para importao ou exportao de energia, no
caso de acessante do tipo agente importador ou exportador.
d) na hiptese de a ausncia da informao referenciada nos itens (b) e (c) ser pendncia
impeditiva para a continuidade do processo, o prazo estabelecido no item (a) pode ser
suspenso, a critrio da distribuidora acessada, a partir da data de recebimento da notificao
formal a que se referem os itens (b) e (c), devendo ser retomado a partir da data de
recebimento das informaes pela distribuidora acessada;
4.1 A solicitao de acesso deve ser formulada distribuidora acessada por todos os
interessados em acessar o sistema de distribuio de modo a obter o correspondente parecer
de acesso.
4.2 O parecer de acesso o documento por meio do qual a distribuidora acessada consolida a
avaliao sobre a viabilidade tcnica do acesso solicitado, de forma que o sistema eltrico
contemple os requisitos para atendimento ao acessante interessado e mantenha o
atendimento aos demais acessantes dentro dos requisitos definidos no PRODIST, devendo
ser referenciado no Contrato de Uso do Sistema de Distribuio CUSD e no Contrato de
Conexo s Instalaes de Distribuio CCD correspondentes.
4.3 Entre os documentos necessrios por ocasio da solicitao de acesso, o acessante deve
apresentar, adicionalmente:
c) ato autorizativo emitido por rgo competente para importao ou exportao de energia, no
caso de acessante do tipo agente importador ou exportador.
4.3.2 Excepcionalmente, acessante do tipo central geradora pode realizar solicitao de acesso
em desacordo com o ato de outorga vigente em termos de caractersticas tcnicas e
instalaes de intresse restrito, desde que seja apresentada, juntamente com a solicitao
de acesso, cpia do pedido de alterao de outorga protocolado junto ANEEL
contemplando as mesmas caractersticas tcnicas e instalaes de intresse restrito
constantes da solicitao de acesso.
4.3.2.1 No caso do item 4.3.2, os riscos associados alterao de outorga devem ser assumidos
pela central geradora, a qual deve apresentar distribuidora acessada o ato de outorga
compatvel com a solicitao de acesso em termos de caractersticas tcnicas e instalaes
de interesse restrito previamente celebrao dos contratos de uso e conexo
correspondentes, de acordo com os procedimentos estabelecidos nesta Seo.
a) o acessante deve:
a) centrais geradoras com modalidade de operao classificada como Tipo I ou Tipo II-A; e
d) na hiptese de a ausncia das informaes referenciadas nos itens (b) e (c) ser pendncia
impeditiva para a continuidade do processo, o prazo estabelecido no item (a) pode ser
suspenso, a critrio da distribuidora acessada, a partir da data de recebimento da notificao
formal a que se referem os itens (b) e (c), devendo ser retomado a partir da data de
recebimento das informaes pela distribuidora acessada;
Procedimentos de Distribuio
d) informao sobre etapas e prazos a serem observados pelo acessante para manuteno da
garantia das condies estabelecidas no parecer de acesso para fins de continuidade dos
procedimentos de acesso ao sistema de distribuio, conforme item 4.7.
Figura 3 Etapas para viabilizao do acesso para centrais geradoras em um dos processos
referenciados no item 3.1
Figura 4 Etapas para viabilizao do acesso para demais acessantes abrangidos por essa Seo
Procedimentos de Distribuio
5.1 As centrais geradoras interessadas em cadastramento com vistas habilitao tcnica para
participao em leiles de energia no Ambiente de Contratao Regulada ACR devem
formalizar solicitao distribuidora acessada para obteno do Documento de Acesso para
Leilo DAL.
5.2 O DAL o documento por meio do qual a distribuidora acessada apresenta consideraes a
respeito da viabilidade da alternativa de conexo solicitada pela central geradora e demais
informaes requeridas no regulamento especfico do leilo.
5.3 O DAL emitido pela distribuidora acessada somente pode ser utilizado pela central geradora
para cadastramento com vistas habilitao tcnica no leilo para o qual foi elaborado.
5.4 A apresentao do DAL para participao em leiles de energia de acordo com as condies
estabelecidas no regulamento especfico do leilo de responsabilidade da central geradora
interessada, a qual deve ter em considerao o prazo para elaborao do DAL pela
distribuidora acessada a partir do recebimento da solicitao, conforme item 5.6.
5.5 No procedimento para solicitao e posterior elaborao do DAL devem ser observadas as
seguintes responsabilidades:
a) a distribuidora acessada deve instaurar um perodo, especfico para cada leilo, somente
durante o qual ser possvel receber solicitaes de DAL, o qual deve coincidir com o perodo
para requerimento de cadastramento e habilitao tcnica estabelecido para cada leilo,
conforme seu regulamento especfico;
5.5.1 Para fins de elaborao do DAL, a distribuidora acessada pode sugerir central geradora a
avaliao de alternativa de conexo distinta daquela originalmente solicitada, desde que
haja concordncia por parte da central geradora.
a) descrio do ponto de conexo solicitado pela central geradora, com a apresentao das
consideraes a respeito de sua viabilidade, e demais informaes requeridas no
regulamento especfico do leilo;
5.7.1 Para fins de estruturao de seu procedimento para elaborao do DAL, incluindo a
definio dos aspectos a serem considerados nos estudos necessrios para emisso de
suas consideraes, a distribuidora acessada deve tomar como referncia o procedimento
adotado pelo ONS para elaborao do documento equivalente de acesso para fins de
habilitao tcnica de centrais geradoras para participao em leiles de energia, naquilo
que for aplicvel ao mbito do sistema de distribuio.
6.1 Na avaliao tcnica do acesso, a distribuidora deve observar o critrio de mnimo custo
global de atendimento.
6.2 Segundo esse critrio, entre as alternativas consideradas para viabilizao do acesso, deve
ser escolhida a alternativa tecnicamente equivalente de menor custo global de investimentos,
observando-se o mesmo horizonte de tempo para todas as alternativas avaliadas,
considerando-se:
6.3 Para os clculos necessrios aplicao do critrio de mnimo custo global, deve ser
considerado o horizonte de planejamento constante do Mdulo 2 Planejamento da
Expanso do Sistema de Distribuio.
6.4 Aps escolhida a alternativa de acesso, a responsabilidade pela implantao das instalaes
necessrias deve ser estabelecida entre acessada e acessante de acordo com o disposto em
regulamento especfico para cada tipo de acessante.
6.5 A aplicao do critrio de mnimo custo global pode indicar a conexo do acessante em
instalaes pertencentes distribuidora que atua em outra rea de concesso ou permisso,
em instalaes pertencentes transmissora ou em instalaes de interesse restrito de central
geradora.
7.1.2 O referido acesso pode se realizar para atendimento a unidade consumidora, mediante
correspondente parecer de acesso, ou por necessidade de expanso do sistema da
distribuidora para atendimento a seu mercado prprio, devendo sempre ser justificado pelo
critrio de mnimo custo global de atendimento.
7.1.4 O ressarcimento devido pela distribuidora central geradora proprietria deve ser feito pelo
Valor de Mercado em Uso VMU, conforme metodologia de avaliao de bens e
instalaes disposta em Resoluo da ANEEL e regulamentao superveniente e
complementar.
7.1.7 Os ativos incorporados sem nus devem ser registrados de acordo com o Manual de
Contabilidade do Servio Pblico de Energia Eltrica, a dbito das contas do ativo
imobilizado em servio, tendo como contrapartida as contas componentes do subgrupo
Obrigaes Vinculadas Concesso do Servio Pblico de Energia Eltrica.
7.1.9 A distribuidora deve informar formalmente a cada central geradora proprietria das
instalaes de interesse restrito sobre a necessidade de incorporao e enviar o contrato de
adeso previamente efetiva incorporao, de modo a informar o valor do ressarcimento e
resguardar os direitos e as obrigaes recprocas envolvidas, devendo o ressarcimento
ocorrer em at 180 (cento e oitenta) dias aps a efetiva incorporao dos ativos expressos
no contrato de adeso, salvo acordo diferente entre as partes.
7.1.10 A distribuidora acessante responsvel pela transferncia, sempre que se fizer necessria,
dos equipamentos constituintes do ponto de conexo de cada central geradora, assim como
de seu respectivo Sistema de Medio para Faturamento SMF.
Procedimentos de Distribuio
7.2.1 garantido o acesso de nova central geradora a instalaes de interesse restrito de centrais
geradoras que se conectam ao sistema de distribuio, desde que justificado pelo critrio de
mnimo custo global de atendimento, mediante correspondente informao de acesso ou
parecer de acesso.
7.2.3 As centrais geradoras devero celebrar contratos de uso e de conexo de forma individual
com a distribuidora acessada.
7.2.4 Sistemas de Medio para Faturamento SMF devem ser instalados no ponto de conexo
ao sistema de distribuio e, adicionalmente, nos pontos de conexo de cada central
geradora s instalaes de interesse restrito compartilhadas.
7.2.5 A nova central geradora deve ressarcir as centrais geradoras proprietrias das instalaes
existentes que vier a compartilhar, considerada a respectiva depreciao e de forma
proporcional ao montante de uso contratado, salvo acordo diferente entre as centrais.
1 OBJETIVO
2 CRITRIOS GERAIS
2.1.1 A definio da tenso de conexo para unidades consumidoras deve observar o disposto
nas Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica.
2.1.2 Centrais geradoras de energia podem ser conectadas ao sistema de distribuio de BT,
desde que preservadas a confiabilidade e a segurana operativa do sistema eltrico.
2.2.1.1 O ponto de conexo o ponto de entrega da unidade consumidora, conforme definido nas
Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica.
2.2.2.1 O ponto de conexo deve situar-se na interseo das instalaes de conexo de interesse
restrito, de propriedade do acessante, com o sistema de distribuio acessado.
2.2.2.2 O ponto de conexo inicialmente implantado pode ser deslocado a partir do compartilhamento
das instalaes de uso exclusivo com outro acessante, o qual ser o responsvel pelos
custos decorrentes das adequaes necessrias.
2.2.3.1 O ponto de conexo deve situar-se na interseo dos sistemas eltricos do acessante e da
acessada.
Procedimentos de Distribuio
2.2.4 A distribuidora acessada deve adotar todas as providncias com vistas a viabilizar o acesso
ao seu sistema de distribuio, conforme regras estabelecidas nestes Procedimentos, bem
como operar e manter as suas instalaes at o ponto de conexo.
220 / 127
Trifsico
380 / 220
254 / 127
Monofsico
440 / 220
3.2.2 Tenses de conexo diferentes das relacionadas na Tabela 1 so admissveis nos sistemas
de distribuio em operao, se estiverem em consonncia com a legislao pertinente.
3.2.3 Os limites para a variao da tenso em regime permanente no ponto de conexo devem
estar de acordo com o Mdulo 8 - Qualidade da Energia Eltrica.
3.3.3 Estudos devem ser realizados para se avaliar o impacto dessas manobras nos padres de
desempenho do sistema de distribuio, sempre que necessrio, ficando o acessante
responsvel pelas medidas mitigadoras que se fizerem pertinentes.
3.4.1 O acessante deve garantir, ao conectar suas instalaes, que no sejam violados os valores
de referncia no ponto de conexo estabelecidos em regulamentao especfica para os
seguintes parmetros:
a) distores harmnicas;
b) desequilbrio de tenso;
c) flutuao de tenso;
d) variaes de tenso de curta durao.
4.2.3 A acessada deve realizar estudo e anlise para avaliar o grau de perturbao em seu
sistema de distribuio pela presena de carga que a provoque, bem como do impacto de
manobras de bancos de capacitores do acessante, indicando ao acessante a necessidade
da instalao de equipamentos de correo ou implementao de aes de mitigao.
4.2.4 O acessante deve se responsabilizar pela implementao das aes de mitigao indicadas
e pela instalao dos equipamentos necessrios correo ou proteo para se evitar o
comprometimento da segurana e a violao dos valores de referncia da qualidade da
energia eltrica, definidos no Mdulo 8 - Qualidade da Energia Eltrica ou que venham a ser
estabelecidos em regulamentao especfica, devendo a implementao das aes e a
instalao de equipamentos ser aprovadas pela distribuidora acessada.
Procedimentos de Distribuio
4.2.5 O acessante deve arcar com os custos adicionais necessrios adequao do sistema de
distribuio, ao seu nvel de exigncia, quando necessite de um desempenho diferenciado
dos padres estabelecidos de qualidade da energia eltrica no ponto de conexo.
4.3.1 O sistema de proteo das instalaes do acessante deve ser compatvel com os requisitos
de proteo da acessada, a qual deve disponibilizar as informaes pertinentes
elaborao do respectivo projeto, incluindo tipos de equipamentos e ajustes.
4.3.1.1 O referido sistema de proteo deve estar dimensionado para as correntes de curto-circuito
no ponto de conexo atuais e previstas para o horizonte de planejamento, extinguindo os
defeitos dentro do perodo de tempo estabelecido pela distribuidora.
d) a acessada pode sugerir alteraes nas especificaes e no projeto dos sistemas de proteo
relativos s instalaes do acessante em funo de particularidades do sistema de
distribuio, registrando e justificando as suas proposies no parecer de acesso.
a) 13,8 kV (MT);
b) 34,5 kV (MT);
c) 69 kV (AT);
d) 138 kV (AT).
4.4.2 Tenses de conexo diferentes das acima relacionadas so admissveis nos sistemas de
distribuio em operao, se estiverem em consonncia com a legislao pertinente.
Procedimentos de Distribuio
4.4.3 Os limites para a variao da tenso em regime permanente no ponto de conexo para MT
e AT devem estar de acordo com o Mdulo 8 - Qualidade da Energia Eltrica.
4.5.1 Deve estar de acordo com definido no item 3.3 desta seo.
4.6.1 Devem estar de acordo com definido no item 3.4 desta seo.
5.1 A categoria de produo composta pelas centrais geradoras de energia e pelos agentes de
importao de energia.
5.2.1 A conexo deve ser realizada em corrente alternada com freqncia de 60 (sessenta) Hz.
5.2.2 O acessante que conecta suas instalaes ao sistema de distribuio no pode reduzir a
flexibilidade de recomposio do mesmo, seja em funo de limitaes dos equipamentos
ou por tempo de recomposio.
5.2.3 O paralelismo das instalaes do acessante com o sistema da acessada no pode causar
problemas tcnicos ou de segurana aos demais acessantes, ao sistema de distribuio
acessado e ao pessoal envolvido com a sua operao e manuteno.
5.2.4 Para o bom desempenho da operao em paralelo, deve existir um sistema de comunicao
entre a acessada e o acessante, conforme estabelecido na seo 3.5 deste mdulo.
5.2.5 O acessante o nico responsvel pela sincronizao adequada de suas instalaes com o
sistema de distribuio acessado.
5.2.6 O acessante deve ajustar suas protees de maneira a desfazer o paralelismo caso ocorra
desligamento, antes da subseqente tentativa de religamento.
5.2.6.1 O tempo de religamento definido no acordo operativo, estabelecido na seo 3.5 deste
mdulo.
5.2.7 No caso de paralelismo permanente, o acessante deve atender aos requisitos tcnicos de
operao da acessada, observando os procedimentos operacionais do Mdulo 4 -
Procedimentos Operativos.
5.2.8 As partes devem definir os arranjos da interface de seus sistemas no acordo operativo.
Procedimentos de Distribuio
a) nvel de curto-circuito;
d) ajuste dos parmetros dos sistemas de controle de tenso e de freqncia e, para conexes
em alta tenso, dos sinais estabilizadores.
5.2.11 A instalao do acessante, conectada ao sistema de distribuio, deve operar dentro dos
limites de freqncia estabelecidos no Mdulo 8 - Qualidade da Energia Eltrica.
5.3.1 As tenses de conexo so as mesmas indicadas nos itens 3.2.1 e 4.4.1 desta seo.
5.4.1 O acessante deve garantir que suas instalaes operem observando as faixas de fator de
potncia estabelecidas no Mdulo 8 - Qualidade da Energia Eltrica.
5.5.1 Os ajustes das protees das instalaes do acessante devem ser por ele calculados e
aprovados pela acessada, observando os requisitos detalhados na seo 3.3 deste mdulo.
5.6.1 Devem estar de acordo com definido no item 3.4 desta seo.
Procedimentos de Distribuio
1 OBJETIVO
1.1 Definir os requisitos a serem observados pelos acessantes que necessitam elaborar projetos
de instalaes de conexo.
2 REQUISITOS GERAIS
2.2 A acessada deve indicar para o acessante as normas, padres e procedimentos tcnicos a
serem utilizados no projeto das instalaes de interesse restrito.
2.3.2 O memorial descritivo deve relacionar toda a documentao, normas e padres tcnicos
utilizados como referncia.
3 REDES E LINHAS
3.1.1 Devem ser consideradas as demandas atendidas, com a previso de seu crescimento, e o
MUSD contratado.
3.2.1 A escolha do traado deve ser feita com base em critrios tcnicos e econmicos,
considerando as questes de preservao ambiental, da segurana e do patrimnio
histrico e artstico, devendo ser respeitadas as regulamentaes especficas dos rgos
ambientais federais, estaduais e municipais.
3.3.1 Os clculos eltricos devem ser feitos com base em critrios tcnicos e econmicos,
conforme normas da ABNT, considerando, em casos especficos, as orientaes da
acessada para:
Procedimentos de Distribuio
d) o sistema de aterramento;
3.4.1 O projeto mecnico deve considerar cargas mecnicas conforme critrios das normas da
ABNT e as utilizadas pela acessada, em casos especficos.
3.4.2 Deve ser considerada a utilizao de sistema de amortecimento para preveno de danos
provocados por vibraes relacionadas ao do vento.
3.5.1 As travessias e sinalizaes das redes e linhas sobre ou sob vias urbanas e rurais,
ferrovias, vias fluviais, linhas eltrica e de comunicao e proximidades de aeroportos
devem observar a legislao e as normas institudas pelas entidades envolvidas e poder
pblico, ficando o acessante responsvel pela obteno das aprovaes necessrias.
4 SUBESTAES
p) sistema de medio.
4.3.1 O projeto deve indicar a disposio dos condutores e as cargas mecnicas e espaamentos.
4.4.1 Deve ser definido entre o acessante e acessada, de modo a otimizar o nmero de circuitos e
aspectos operacionais, prevendo futuras expanses.
4.6.1 A ligao dos enrolamentos e o deslocamento angular devem ser compatveis com
indicao da acessada.
Procedimentos de Distribuio
4.6.2 No caso de unidades antigas em operao nas instalaes existentes, seus fatores
limitantes e restries operativas devem ser levados em considerao para as devidas
correes.
4.7.1 As entradas e sadas de rede e linhas devem ser equipadas com disjuntor ou religador.
4.7.2 O projeto deve considerar a potncia de curto-circuito no ponto de conexo informada pela
acessada.
4.9 Pra-raios.
4.9.2 Em entradas com redes subterrneas, os pra-raios, se necessrios, devem ser instalados
aps o disjuntor de entrada do acessante.
4.11 Proteo.
4.11.1.1 No caso da conexo estabelecer-se sem disjuntor de entrada, os requisitos de proteo aqui
estabelecidos devem aplicar-se ao disjuntor do lado da alta tenso do transformador de
potncia.
4.11.2 Os rels devem possibilitar sinalizao individual das atuaes da proteo, com registro de
seqncia de eventos para fins de anlise de ocorrncias.
4.11.4 Os ajustes dos rels que atuam sobre o disjuntor de entrada, bem como as relaes dos
transformadores de corrente que os suprem, devem levar em considerao o esquema de
proteo informado pela acessada, observando-se estudos de coordenao de proteo,
quando aplicveis.
4.12.1 A subestao deve dispor de servios auxiliares de corrente alternada e/ou de corrente
contnua, dimensionados adequadamente para acionamento dos dispositivos de comando,
proteo, medio e comunicao instalados na subestao, devendo a tenso de operao
atender aos padres da acessada.
4.12.2 Deve ser instalado sistema de iluminao de emergncia para utilizao quando de eventual
perda do servio auxiliar.
4.13 Aterramento.
4.13.1 O sistema de aterramento deve ser compatvel com os padres e normas da acessada,
atendendo a requisitos de segurana pessoal e de equipamentos.
5.1 Para efeito de acesso e estabelecimento das protees mnimas necessrias para o ponto de
conexo de centrais geradoras, so consideradas as faixas de potncia indicadas na Tabela
1.
10 a 75 kW Baixa Tenso
5.2 A Tabela 2 indica as protees mnimas necessrias para o ponto de conexo da central
geradora.
Potncia Instalada
EQUIPAMENTO
10 kW a
< 10 kW (4) > 500 kW (4)
500 kW
Elemento de desconexo (1) Sim Sim Sim
5.2.2 A acessada pode propor protees adicionais, desde que justificadas tecnicamente, em
funo de caractersticas especficas do sistema de distribuio acessado.
5.3 Toda central geradora com potncia instalada acima de 300 kW deve possuir sistemas de
controle de tenso e de freqncia.
5.3.1 Para centrais geradoras com potncias inferiores, estes sistemas devem ser instalados
quando em operao ilhada.
5.4 Para o paralelismo das centrais geradoras com o sistema de distribuio deve ser observado
o seguinte:
5.4.2 O paralelismo pode ser estabelecido por um ou mais disjuntores, que devem ser
supervisionados por rel de verificao de sincronismo.
5.4.3 Os ajustes dos rels que atuam sobre o disjuntor responsvel pelo paralelismo, bem como
as relaes dos transformadores de corrente que os suprem, devem ser definidos pelo
acessante e aprovados pela acessada, observando-se estudos de coordenao de
proteo, quando aplicveis.
5.4.4 Os disjuntores nas instalaes do acessante, que possam fechar o paralelismo, devem ser
dotados de dispositivos de intertravamento com o disjuntor de paralelismo.
5.4.5 Os rels de proteo da interligao devem operar nas seguintes condies anormais,
atuando nos disjuntores:
a) sobretenso e subtenso;
c) sobrefreqncia e subfreqncia.
5.4.6 Instalao de proteo de retaguarda, composta de rels para deteco de faltas entre
fases e entre fases e terra, atuando na abertura do paralelismo.
5.4.7 Os dispositivos que atuam nos disjuntores de paralelismo no devem operar por
perturbaes ou interferncias provenientes de sbita variao de tenso ou freqncia e
correntes harmnicas do sistema, sendo tal caracterstica comprovada por meio de ensaios
apropriados.
5.4.9 O autoprodutor que possua gerao prpria no mesmo local de consumo com o fim de
suprir parcialmente sua carga, sem previso de paralelismo sob qualquer regime operativo,
deve incluir no projeto de suas instalaes uma chave reversvel de acionamento manual ou
eltrico, automtica ou no, com intertravamento mecnico.
5.6.1 A ligao dos enrolamentos e o deslocamento angular devem estar de acordo com
indicao da acessada.
5.7 Para as centrais geradoras com potncia instalada acima de 300 kW, deve ser feita uma
avaliao tcnica da possibilidade de operao ilhada envolvendo as unidades consumidoras
atendveis.
5.7.1 A deciso pela operao ilhada deve ser precedida de estudos que avaliem a qualidade da
energia na micro rede associada.
5.7.2 Quando a operao ilhada no for permitida, deve ser utilizado sistema automtico de
abertura do disjuntor de paralelismo.
5.8 No podem ser instalados fusveis entre a sada do circuito da subestao da acessada e o
ponto de conexo com a central geradora de energia.
5.9 A acessada deve prevenir a inverso de fluxo de potncia nos reguladores de tenso.
5.11 Os estudos devem prever a possibilidade da central geradora vir a participar do controle
automtico de gerao CAG e do esquema de corte de gerao ECG, atendendo aos
requisitos de proteo e controle estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
1 OBJETIVO
1.2 No caso de implantao de novas conexes de unidades consumidoras, devem ser seguidas
as disposies constantes das Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica,
observando-se, no que couber, os procedimentos de recepo do ponto de conexo desta
Seo.
2 PROVIDNCIAS E RESPONSABILIDADES
2.2.2 Atender s solicitaes com vistas conexo das instalaes dos acessantes, em suas
diversas modalidades, com base nestes Procedimentos.
2.2.3 Apresentar ao acessante o oramento das obras relativas sua conexo e o prazo para o
seu atendimento, conforme procedimentos estabelecidos na seo 3.1 deste mdulo.
2.2.4 Disponibilizar suas normas e padres tcnicos em at 15 (quinze) dias aps a solicitao do
acessante que optar pela execuo direta das obras necessrias conexo de suas
instalaes, sem qualquer nus, quando deve:
2.2.5 Dar incio s obras no seu sistema de distribuio para possibilitar a conexo a partir de
comunicao formal ao acessante e posteriormente celebrao do CCD e do CUSD
correspondentes, observado o disposto em regulamento especfico da ANEEL.
2.2.5.1 Os prazos para incio e concluso de obras devem ser estabelecidos de comum acordo
pelas partes e constar do respectivo CCD.
2.2.6 Realizar vistoria com vistas conexo das instalaes do acessante, apresentando o seu
resultado por meio de relatrio formal, incluindo o relatrio de comissionamento, quando
couber, no prazo de at 30 (trinta) dias a contar da data de solicitao formal de vistoria pelo
acessante.
2.2.7 Emitir a aprovao do ponto de conexo, liberando-o para sua efetiva conexo, no prazo de
at 7 (sete) dias a partir da data em que forem satisfeitas as condies estabelecidas no
relatrio de vistoria.
2.2.8 Efetivar a conexo do acessante nos seguintes prazos, contados da data da aprovao das
instalaes e do cumprimento das demais condies regulamentares pertinentes:
3.1 Inspeo.
3.1.1 A acessada pode solicitar a realizao de inspeo do ponto de conexo visando verificar
as informaes constantes do parecer de acesso.
3.2 Ensaios.
3.2.1 O acessante deve solicitar e detalhar os ensaios desejados, por escrito, informando
acessada o agente responsvel pela conduo dos mesmos.
3.2.3 Os ensaios devem ser conduzidos respeitando-se as recomendaes dos fabricantes dos
equipamentos e as normas tcnicas nacionais ou internacionais.
3.2.4 Os custos associados aos ensaios bem como os custos, multas e penalidades decorrentes
de interrupes ou violaes dos limites especificados nos padres de desempenho do
sistema de distribuio acessado, resultantes de aes realizadas durante os ensaios, so
de responsabilidade do acessante.
3.2.5 A acessada deve providenciar condies para que os ensaios sejam conduzidos de forma a
minimizar os custos associados.
3.2.6 O responsvel pela realizao dos ensaios deve solicit-los formalmente acessada,
conforme procedimentos do Mdulo 4 Procedimentos Operativos, devendo a solicitao
dispor sobre, no mnimo:
3.2.8 O agente responsvel pela conduo dos ensaios deve submeter apreciao das demais
partes os resultados e os relatrios pertinentes.
3.3 Vistoria.
3.3.1 Na vistoria devem ser realizados os ensaios e testes dos equipamentos e sistemas das
instalaes de conexo, conforme Mdulo 4 Procedimentos Operativos.
3.4 Aprovao.
Assunto:
Seo: Reviso: Data de Vigncia: Pgina:
Requisitos para Operao, Manuteno e
3.5 7 01/06/2017 45 de 74
Segurana da Conexo
1 OBJETIVO
2 OPERAO E MANUTENO
2.1 O acordo operativo, que faz parte do CCD, o documento que complementa as definies,
atribuies, responsabilidades e procedimentos tcnicos, operacionais e administrativos
necessrios ao relacionamento operacional entre as partes, levando em considerao as
particularidades de cada ponto de conexo.
2.1.1 Diretrizes para a elaborao do acordo operativo so apresentadas no Anexo I desta seo.
b) manuteno corretiva;
c) manuteno preventiva;
Assunto:
Seo: Reviso: Data de Vigncia: Pgina:
Requisitos para Operao, Manuteno e
3.5 7 01/06/2017 46 de 74
Segurana da Conexo
2.8 Sendo permitida a operao ilhada para central geradora, as condies devem ser
estabelecidas no acordo operativo, devendo tambm serem observados os procedimentos
estabelecidos no Mdulo 4 Procedimentos Operativos relativos a este tipo de operao.
2.9 Os recursos necessrios operao do ponto de conexo, tais como superviso, comando,
controle, comunicao e medio, devem ser disponibilizados pelo acessante, atendendo s
caractersticas tcnicas definidas pela acessada.
2.10 A especificao de todos os meios de comunicao que devem estar disponveis para o
relacionamento operacional entre a acessada e o acessante deve constar do acordo
operativo.
2.10.1 Os recursos de comunicao devem atender aos requisitos mnimos definidos no Mdulo 4
Procedimentos Operativos.
2.12 Devem constar do acordo operativo os nomes e dados das pessoas autorizadas por parte da
distribuidora e do acessante para troca de informaes sobre a operao e manuteno das
instalaes de conexo.
2.12.1 No acordo operativo deve constar a obrigao de comunicao formal sobre quaisquer
alteraes nas instalaes da acessada e do acessante.
2.13.1 Caso aps o processo de anlise de perturbaes no haja entendimento entre o acessante
e a acessada quanto definio de responsabilidades, as partes devem proceder conforme
a seguir:
Assunto:
Seo: Reviso: Data de Vigncia: Pgina:
Requisitos para Operao, Manuteno e
3.5 7 01/06/2017 47 de 74
Segurana da Conexo
d) os 3 (trs) especialistas elaboram parecer no prazo de 30 (trinta) dias com subsdios para
soluo das divergncias;
e) recebido o parecer, as partes tm 10 (dez) dias teis para aprov-lo ou rejeit-lo, neste caso,
apresentando os motivos e fundamentos da discordncia por escrito;
f) havendo discordncia quanto ao parecer dos especialistas, as partes tm mais 7 (sete) dias
para se reunir e acertar as divergncias;
2.13.2 Indenizaes por danos materiais diretos causados por uma parte outra ou a acessantes
por quaisquer das partes, nos termos do processo de anlise de perturbaes, que se
fizerem devidas so de responsabilidade do causador da perturbao, nos termos da
regulamentao em vigor.
2.14.1 O CDGD realiza a gesto tcnica e administrativa das centrais do agrupamento, sendo suas
funes definidas no Mdulo 4 Procedimentos Operativos.
3 SEGURANA DA CONEXO
3.1 O acessante e a acessada devem estabelecer normas de segurana a serem seguidas pelas
equipes envolvidas na operao e manuteno do ponto de conexo, incluindo:
a) regras de comunicao;
Assunto:
Seo: Reviso: Data de Vigncia: Pgina:
Requisitos para Operao, Manuteno e
3.5 7 01/06/2017 48 de 74
Segurana da Conexo
e) distncias de segurana;
g) sinalizao;
3.3 Quando for permitida a operao ilhada de central geradora de energia, as normas de
segurana devem conter instrues especficas para esta situao.
3.4 As normas de segurana devem considerar aspectos relativos segurana das instalaes
contra vandalismo e invases.
3.5 O proprietrio da instalao deve prover garantias de segurana contra acidentes no acesso
mesma.
3.7 O acessante responsvel por manter sempre a adequao tcnica e a segurana de suas
instalaes internas.
Procedimentos de Distribuio
Assunto:
Seo: Reviso: Data de Vigncia: Pgina:
Requisitos para Operao, Manuteno e
3.5 7 01/06/2017 49 de 74
Segurana da Conexo
4.1.1 A interrupo do acesso pela distribuidora deve ser formalmente justificada em documento a
ser mantido em cadastro especfico por 60 (sessenta) meses para efeito de fiscalizao,
com cpia enviada formalmente ao acessante em at 30 (trinta) dias da data de interrupo.
4.1.2 Na reconexo por motivo indicado no item anterior, a distribuidora pode exigir do acessante
o cumprimento das seguintes obrigaes:
Assunto:
Seo: Reviso: Data de Vigncia: Pgina:
Requisitos para Operao, Manuteno e
3.5 7 01/06/2017 50 de 74
Segurana da Conexo
Fornecer relao do pessoal credenciado de cada parte para exercer o relacionamento operacional.
Incluir, como anexo ao Acordo Operativo, diagramas unifilares das instalaes da acessada onde se
localizam os pontos de conexo e a subestao do acessante, quando existir, com a configurao de
chaves e disjuntores na condio normal de operao.
4. Meios de comunicao
5. Fluxo de informaes
Assunto:
Seo: Reviso: Data de Vigncia: Pgina:
Requisitos para Operao, Manuteno e
3.5 7 01/06/2017 51 de 74
Segurana da Conexo
7. Procedimentos operacionais
f) procedimentos para testes dos meios de comunicao, quando se tratar de central geradora de
energia;
Assunto:
Seo: Reviso: Data de Vigncia: Pgina:
Requisitos para Operao, Manuteno e
3.5 7 01/06/2017 52 de 74
Segurana da Conexo
12. Anexos
1 OBJETIVO
1.2 As partes, acessante e acessada, podem negociar condies especiais desde que
incorporadas as clusulas correspondentes nos respectivos contratos de prestao de
servios.
2 DISPOSIES GERAIS
2.2 Os contratos devem ser celebrados aps a definio do ponto de conexo para as
instalaes do acessante e a emisso do parecer de acesso pela acessada.
2.2.1 As providncias para implantao das obras e o prprio acesso ao sistema de distribuio
devem ser efetivados somente aps a celebrao dos respectivos contratos.
2.3 Os contratos devem conter clusula de eficcia, obrigando o acessante a atender a estes
Procedimentos e s normas e padres tcnicos da acessada, quando aplicveis.
2.4 A acessada deve renegociar os contratos quando solicitado por acessante que implementar
medidas de conservao, incremento eficincia e ao uso racional da energia eltrica,
comprovveis pela distribuidora, que resultem em reduo do MUSD contratado e do
consumo de energia eltrica ativa.
2.4.1 O acessante deve submeter distribuidora as medidas a serem adotadas, com as devidas
justificativas tcnicas, etapas de implantao, resultados previstos, prazos, proposta para
a reviso e acompanhamento pela acessada.
2.4.2 A acessada deve informar ao acessante, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, a contar
da data de solicitao, as condies para a reviso dos MUSD contratados, conforme o
caso.
2.4.2.1 Para unidades consumidoras, deve ser observado o prazo disposto nas Condies Gerais
de Fornecimento.
Procedimentos de Distribuio
2.5 A distribuidora deve aplicar um perodo de testes com durao de 3 (trs) ciclos
consecutivos e completos de faturamento, conforme regulamentao especfica.
2.6 As obras relacionadas ao acesso ao sistema de distribuio somente podem ser iniciadas
aps a assinatura dos respectivos contratos pelas partes.
3.3.1 Na hiptese tratada no item 3.3, os valores de MUSD constante do CUSD e de MUST
constante do CUST correspondente devem ser equivalentes.
3.4 O acesso s DIT deve obedecer s disposies relativas a estas instalaes contidas nos
Procedimentos de Rede.
j) tenso de conexo;
c) MUSD contratado, especificado por segmento horo-sazonal, quando for o caso, bem como
as condies para sua alterao;
4.3 As vigncias do CCD e do CUSD devem ser equivalentes e estabelecidas de acordo com os
seguintes aspectos:
4.4 Na primeira pgina do CUSD e do CCD devem ser apresentadas, no mnimo, as seguintes
informaes em formato de tabela:
a) referncia do contrato;
e) vigncia do contrato; e
f) valor de MUSD contratado, total e por ponto de conexo, com eventual cronograma de
alterao.
4.5 Para os consumidores com nvel de tenso inferior a 230 kV, as eventuais clusulas
contratuais pertinentes exclusivamente ao CCD devem ser incorporadas ao CUSD, quando
for o caso.
5.1.1 O MUSD contratado pelo acessante deve ser de valor nico durante os meses de vigncia
do CUSD, diferenciados apenas por horrio de ponta e fora de ponta, quando aplicvel,
observado o disposto no item 5.3.2 desta seo.
Procedimentos de Distribuio
5.2.2 Os MUSD contratados pelas distribuidoras devem ser informados por ponto de conexo e
devem ser os montantes mximos de potncia demandados no ponto de conexo,
incluindo as cargas dos consumidores livres e especiais, autoprodutores e outras
distribuidoras conectadas em seu sistema de distribuio.
5.3.1 O MUSD contratado por central geradora deve ser determinado pelo valor declarado de
sua mxima potncia injetvel no sistema, a qual deve ter valor igual, no mnimo,
potncia instalada subtrada a mnima carga prpria.
5.3.2 Para a definio do valor de MUSD a ser contratado, adicionalmente carga prpria, a
central geradora pode considerar carga a ela diretamente conectada pertencente a outra
pessoa jurdica e existente no mesmo local ou em rea contgua rea da central
geradora, desde que a conexo direta esteja enquadrada nos casos permitidos pela
legislao.
5.3.3 No ano de entrada em operao das unidades de uma central geradora, os MUSD devem
ser atualizados com base nos valores e datas de incio da operao em teste de cada
unidade, declarados no parecer de acesso e considerados no CUSD correspondente.
5.4 Centrais geradoras que faam uso do mesmo ponto de conexo para importar ou injetar
energia.
5.4.2 Alm das disposies contratuais mnimas, em cada um dos contratos devem ser
especificados:
5.4.4.1 O faturamento desta parcela deve ser realizado com base nos MUSD associados unidade
consumidora, conforme o item 5.2.1 e as Condies Gerais de Fornecimento.
5.4.4.2 Caso o consumidor seja classificado como Rural e reconhecido como Sazonal, nos termos
das normas pertinentes, o MUSD associado unidade consumidora para efeitos de
faturamento deve seguir o disposto nas Condies Gerais de Fornecimento.
5.4.4.3 O faturamento desta parcela deve considerar os descontos e benefcios aos quais a
unidade consumidora fizer jus.
5.4.5.1 O faturamento da central geradora deve ser realizado observando-se a diferena entre o
MUSD contratado referente central geradora constante do CUSD e o maior MUSD, entre
os horrios de ponta e fora de ponta, que foi efetivamente utilizado na parcela do
faturamento da unidade consumidora segundo o item 5.4.4.
5.4.5.2 Caso o maior MUSD utilizado na parcela do faturamento da unidade consumidora seja
maior que o MUSD contratado referente central geradora, a parcela de faturamento
associada central geradora deve ser nula.
5.4.5.3 O faturamento desta parcela deve considerar os descontos e benefcios aos quais a central
geradora fizer jus.
5.4.6 O disposto no item 5.4 no se aplica ao atendimento do sistema auxiliar da usina e aos
casos alcanados pela reserva de capacidade, quando, nestes casos, devem ser
observados os regulamentos especficos.
6.2 A utilizao da reserva de capacidade tem carter emergencial, podendo tambm suportar
manutenes programadas que exijam interrupo ou reduo na gerao de energia
eltrica, sendo vedada sua contratao para qualquer outro propsito de freqncia
habitual.
7 ENCARGOS DE CONEXO
7.2 As instalaes de conexo podero ter seu projeto e execuo contratados com empresa de
livre escolha do acessante, inclusive a prpria distribuidora acessada, observadas as normas
tcnicas e padres da acessada, os requisitos do acessante, a regulamentao especfica
para cada tipo de acessante e estes Procedimentos.
7.3 No deve haver cobrana de encargos de conexo pela distribuidora acessada para
realizao das atividades de operao e manuteno daquelas instalaes de conexo do
acessante que, conforme regulamentao especfica, faam parte da concesso ou
permisso da distribuidora acessada, incluindo os casos de Obrigaes Especiais.
7.4 Por livre escolha do acessante, a distribuidora acessada poder ser contratada para realizar
a operao e manuteno das instalaes de conexo de propriedade do acessante,
devendo ser, neste caso, de livre negociao entre as partes as condies gerais de
prestao do servio e os valores cobrados, mediante celebrao de contrato especfico.
7.5 A responsabilidade pela operao e manuteno dos equipamentos que compem o Sistema
de Medio para Faturamento SMF do acessante estabelecida no Mdulo 5 Sistemas
de Medio.
7.6 No caso especfico do item 6.3 da Seo 5.2 do Mdulo 5, deve ser cobrado encargo de
conexo para cobrir os custos com leitura e implantao do sistema de medio dos
acessantes.
7.6.1 A cobrana deste encargo de conexo deve estar prevista no CUSD, para os
consumidores com nvel de tenso inferior a 230 kV, e no CCD, para os demais
acessantes.
Procedimentos de Distribuio
1 OBJETIVO
2.1 Para a central geradora classificada como micro ou minigerao distribuda so obrigatrias
apenas as etapas de solicitao de acesso e parecer de acesso.
2.4.1 A solicitao de acesso o requerimento formulado pelo acessante que, uma vez
entregue acessada, implica a prioridade de atendimento, de acordo com a ordem
cronolgica de protocolo.
2.4.2 Compete distribuidora a responsabilidade pela coleta e envio ANEEL das informaes
para Registro de microgerao e minigerao distribuda, nos termos da regulamentao
especfica.
2.4.5 Caso a documentao estabelecida no item 2.4.4 esteja incompleta, a distribuidora deve,
imediatamente, recusar o pedido de acesso e notificar o acessante sobre todas
informaes pendentes, devendo o acessante realizar uma nova solicitao de acesso
aps a regularizao das pendncias identificadas.
Procedimentos de Distribuio
2.4.6 Aps o recebimento da documentao completa de que trata o item 2.4.4, a distribuidora
deve entregar ao acessante um recibo da formalizao da solicitao de acesso.
2.5.1 O parecer de acesso o documento formal obrigatrio apresentado pela acessada, sem
nus para o acessante, em que so informadas as condies de acesso, compreendendo
a conexo e o uso, e os requisitos tcnicos que permitam a conexo das instalaes do
acessante com os respectivos prazos, devendo indicar, quando couber:
f) o modelo de Acordo Operativo para minigerao nos termos do ANEXO I da Seo 3.5
ou o Relacionamento Operacional para microgerao constante no ANEXO I desta
Seo;
g) as responsabilidades do acessante; e
2.5.4 O acessante deve solicitar vistoria distribuidora acessada em at 120 (cento e vinte) dias
aps a emisso do parecer de acesso.
2.5.5 A inobservncia do prazo estabelecido no item 2.5.4 implica a perda das condies de
conexo estabelecidas no parecer de acesso, exceto se um novo prazo for pactuado entre
as partes.
Procedimentos de Distribuio
3.2 Conexo.
3.2.1 Aplicam-se os procedimentos descritos no item 5 da Seo 3.2, exceto os subitens 5.2.9 e
5.2.10.
3.2.3 As centrais geradoras classificadas como minigerao devero realizar, s suas custas, os
estudos descritos no item 5 da seo 3.2 caso sejam apontados como necessrios pela
distribuidora.
4 REQUISITOS DE PROJETOS
4.1 Os projetos das instalaes de conexo devem seguir os critrios estabelecidos nesta
seo e, no que couber, nas Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica.
4.2 A quantidade de fases e o nvel de tenso de conexo da central geradora sero definidos
pela distribuidora em funo das caractersticas tcnicas da rede e em conformidade com a
regulamentao vigente.
Potncia Instalada
EQUIPAMENTO Maior que 75 kW e Maior que 500 kW e
Menor ou igual a 75
menor ou igual a 500 menor ou igual a 5
kW
kW MW
(1)
Elemento de desconexo Sim Sim Sim
(2)
Elemento de interrupo Sim Sim Sim
Transformador de
No Sim Sim
acoplamento(3)
Proteo de sub e (4) (4)
Sim Sim Sim
sobretenso
Proteo de sub e (4) (4)
Sim Sim Sim
sobrefreqncia
Proteo contra
No No Sim
desequilbrio de corrente
Proteo contra desbalano
No No Sim
de tenso
Sobrecorrente direcional No Sim Sim
Sobrecorrente com restrio
No No Sim
de tenso
(5) (5) (5)
Rel de sincronismo Sim Sim Sim
Notas:
(1) Chave seccionadora visvel e acessvel que a acessada usa para garantir a desconexo da
central geradora durante manuteno em seu sistema, exceto para microgeradores e
minigeradores que se conectam rede atravs de inversores, conforme item 4.4 desta Seo.
(2) Elemento de interrupo automtico acionado por proteo para microgeradores distribudos e
por comando e/ou proteo para minigeradores distribudos.
(3) Transformador de interface entre a unidade consumidora e rede de distribuio.
(4) No necessrio rel de proteo especfico, mas um sistema eletroeletrnico que detecte tais
anomalias e que produza uma sada capaz de operar na lgica de atuao do elemento de
interrupo.
(5) No necessrio rel de sincronismo especfico, mas um sistema eletroeletrnico que realize o
sincronismo com a frequncia da rede e que produza uma sada capaz de operar na lgica de
atuao do elemento de interrupo, de maneira que somente ocorra a conexo com a rede
aps o sincronismo ter sido atingido.
(6) No caso de operao em ilha do acessante, a proteo de anti-ilhamento deve garantir a
desconexo fsica entre a rede de distribuio e as instalaes eltricas internas unidade
consumidora, incluindo a parcela de carga e de gerao, sendo vedada a conexo ao sistema da
distribuidora durante a interrupo do fornecimento.
(7) O sistema de medio bidirecional deve, no mnimo, diferenciar a energia eltrica ativa
consumida da energia eltrica ativa injetada na rede.
Procedimentos de Distribuio
4.3.1 Para o caso de sistemas que se conectam rede por meio de inversores, o acessante
deve apresentar certificados atestando que os inversores foram ensaiados e aprovados
conforme normas tcnicas brasileiras ou normas internacionais, ou o nmero de registro
da concesso do Inmetro para o modelo e a tenso nominal de conexo constantes na
solicitao de acesso, de forma a atender aos requisitos de segurana e qualidade
estabelecidos nesta seo.
4.4 Nos sistemas que se conectam rede atravs de inversores, os quais devem estar
instalados em locais apropriados de fcil acesso, as protees relacionadas na Tabela 1
podem estar inseridas nos referidos equipamentos, sendo a redundncia de protees
desnecessria para microgerao distribuda.
4.6 A acessada pode propor protees adicionais, desde que justificadas tecnicamente, em
funo de caractersticas especficas do sistema de distribuio acessado, sem custos para
microgerao distribuda.
5.1 Aplicam-se, de forma complementar a esta seo, os procedimentos descritos na seo 3.4
deste Mdulo, exceto a assinatura de CUSD e CCD para centrais geradoras participantes do
sistema de compensao de energia eltrica da distribuidora local.
5.2 A acessada deve realizar vistoria das instalaes de conexo de microgerao e minigerao
distribuda, no prazo de at 7 (sete) dias, contados da data de solicitao formal, com vistas
conexo ou ampliao das instalaes do acessante.
5.3 Caso sejam detectadas pendncias nas instalaes da unidade consumidora com
microgerao ou minigerao distribuda que impeam sua conexo rede, a distribuidora
deve encaminhar ao interessado, por escrito, em at 5 (cinco) dias, sendo permitido o envio
por meio eletrnico, relatrio contendo os respectivos motivos e uma lista exaustiva com
todas as providncias corretivas necessrias.
5.4 Aps sanadas as pendncias detectadas no relatrio de vistoria, o acessante deve formalizar
nova solicitao de vistoria distribuidora.
5.5 Nos casos em que for necessria a execuo de obras para o atendimento da unidade
consumidora com microgerao ou minigerao distribuda, o prazo de vistoria comea a ser
contado a partir do primeiro dia til subsequente ao da concluso da obra, conforme
cronograma informado pela distribuidora, ou do recebimento, pela distribuidora, da obra
executada pelo interessado.
Procedimentos de Distribuio
5.6 A acessada deve emitir a aprovao do ponto de conexo, liberando-o para sua efetiva
conexo, no prazo de at 7 (sete) dias a partir da data de realizao da vistoria na qual se
constate a adequao das instalaes de conexo da microgerao ou minigerao
distribuda.
6.1 Aplicam-se os procedimentos descritos na seo 3.5 deste Mdulo, observado o item 8
desta seo.
6.1.1 O acessante deve instalar no ponto de conexo, junto ao padro de entrada, sinalizao
indicativa da existncia na unidade consumidora de gerao prpria atravs de placa de
advertncia.
7 SISTEMA DE MEDIO
7.1 O sistema de medio deve atender s mesmas especificaes exigidas para unidades
consumidoras conectadas no mesmo nvel de tenso da microgerao ou minigerao
distribuda, acrescido da funcionalidade de medio bidirecional de energia eltrica ativa.
7.1.2 A medio bidirecional pode ser realizada por meio de dois medidores unidirecionais, um
para aferir a energia eltrica ativa consumida e outro para a energia eltrica ativa gerada,
caso:
7.2 A distribuidora responsvel por adquirir e instalar o sistema de medio, sem custos para o
acessante no caso de microgerao distribuda, assim como pela sua operao e
manuteno, incluindo os custos de eventual substituio.
8 CONTRATOS
8.1 Aplicam-se os procedimentos descritos na seo 3.6 deste Mdulo, no que couber.
8.2 Dispensa-se a assinatura dos contratos de uso e conexo na qualidade de central geradora
para os participantes do sistema de compensao de energia eltrica, nos termos da
regulamentao especfica, sendo suficiente a emisso pela Distribuidora do Relacionamento
Operacional para a microgerao, nos termos do Anexo I desta Seo, ou a celebrao do
Acordo Operativo para minigerao, nos termos do Anexo I da Seo 3.5.
8.2.1 O Acordo Operativo dever ser assinado at a data de aprovao do ponto de conexo,
enquanto o Relacionamento Operacional dever ser encaminhado pela distribuidora ao
acessante em anexo ao Parecer de Acesso.
8.2.2 Caso sejam necessrias melhorias ou reforos na rede para conexo da microgerao ou
minigerao distribuda, a execuo da obra pela distribuidora deve ser precedida da
assinatura de contrato especfico com o interessado, no qual devem estar discriminados
as etapas e o prazo de implementao das obras, as condies de pagamento da
participao financeira do consumidor, alm de outras condies vinculadas ao
atendimento.
distribuda, quando
houver necessidade
de execuo de
obras de reforo ou
de ampliao no
sistema de
distribuio, at 60
(sessenta) dias aps
a ao 1(b) ou 1(c).
At 120 (cento e
3 Implantao da
(a) Solicitao de vistoria Acessante vinte) dias aps a
conexo
ao 2(a)
At 7 (sete) dias
(b) Realizao de vistoria. Distribuidora aps a
ao 3(a)
At 5 (cinco) dias
(c) Entrega para acessante do aps a
Relatrio de Vistoria se Distribuidora ao 3(b)
houver pendncias.
2. Este documento prev a operao segura e ordenada das instalaes eltricas interligando o
sistema de microgerao ao sistema de distribuio de energia eltrica da (sigla da distribuidora).
6. Entende-se por microgerao distribuda a central geradora de energia eltrica com potncia
instalada menor ou igual a 75 kW, conforme definio dada pela Resoluo Normativa n 482/2012.
10. Caso necessitem de interveno ou desligamento, ambas as partes se obrigam a fornecer com
o mximo de antecedncia possvel um plano para minimizar o tempo de interrupo que, em
casos de emergncia, no sendo possveis tais informaes, as interrupes sero coordenadas
pelos encarregados das respectivas instalaes.
11. As partes se obrigam a efetuar comunicao formal sobre quaisquer alteraes nas instalaes
do microgerador e da distribuidora.
15. Em quaisquer dos casos, o (proprietrio do sistema de microgerao) deve ser notificado para
execuo de aes corretivas com vistas ao restabelecimento da conexo de acordo com o
disposto na Resoluo Normativa n 414/2010.
Procedimentos de Distribuio