CPFL - Conexão de Micro e Minigeração
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SUMRIO
1. FINALIDADE 2
2. MBITO DE APLICAO 3
3. DEFINIES 3
4. REQUISITOS GERAIS 5
Sistema de Compensao de Energia Eltrica 5
Demonstrao de Crditos; Fatura 7
Tenso de Conexo; Potncia Instalada 8
Cogerao Qualificada 9
Contrato; Acordo Operativo; Relacionamento Operacional 9
Contatos do Acessante 9
Solicitao de Acesso 9
Consulta e Informao de Acesso 14
Parecer de Acesso 14
Vistoria; Relatrio de Vistoria; Aprovao da Conexo 16
Segurana 17
Qualidade da Energia Eltrica 18
5. REQUISITOS ESPECFICOS 18
Ponto de Conexo 18
Diagramas Unifilares 19
Padro de Entrada 19
Proteo; Secionamento; Manobra 20
Sistema de Medio de Faturamento 22
Qualidade da Energia Eltrica 23
Tenso em Regime Permanente 23
Fator de Potncia 24
Distoro Harmnica 24
Desequilbrio de Tenso 26
Flutuao de Tenso 26
Variao de Frequncia 26
Segurana 27
6. REQUISITOS PARA OPERAO EM PARALELO 27
Acordo Operativo; Relacionamento Operacional 28
7. MEIO AMBIENTE 29
8. ANEXOS 30
9. REGISTRO DE REVISO 31
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1. FINALIDADE
1.2 As Distribuidoras da CPFL Energia, com os seus respectivos valores de tenses nominais
de operao das redes primrias (em mdia tenso) e secundrias (em baixa tenso) de
distribuio, so conforme a seguir tabulado:
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sendo o menor valor a tenso entre qualquer fase e o neutro e o maior valor a tenso entre
quaisquer duas fases; no caso da CPFL Paulista, o segundo conjunto mostrado (220-380 V)
aplica-se exclusivamente aos municpios de Lins e Piratininga da sua rea de concesso.
2. MBITO DE APLICAO
3. DEFINIES
3.1 Entende-se por rede primria de distribuio aquela composta por circuitos alimentadores
em mdia tenso destinados ao transporte e fornecimento de energia eltrica entre as
subestaes abaixadoras de tenso das Distribuidoras da CPFL Energia e os consumidores
finais de eletricidade. Para a maioria destes consumidores, as tenses so novamente
abaixadas para valores mais prticos e seguros por intermdio de transformadores instalados
na rede primria, e os circuitos com estas tenses mais baixas (menor que 1000 V) constituem
a assim denominada rede secundria de distribuio.
Por sua vez, as subestaes e as linhas de transmisso que operam em tenses nominais que
vo de 33 kV at 138 kV constituem o sistema de subtransmisso da CPFL, que se encontra
conectado Rede Bsica (e/ou Complementar) do Sistema Eltrico Interligado Nacional (SIN),
conforme definida pela ANEEL e operada de acordo com as normas e procedimentos do ONS
(Operador Nacional do Sistema Eltrico).
Neste documento, conforme aplicvel, o termo CPFL referir-se- a cada uma das Distribuidoras
da CPFL Energia (Sub-Item 1.2 acima), ou ser aplicado de forma coletiva, quando no houver
risco de interpretao indevida no contexto onde for utilizado. Excees, quando houver, sero
sempre apontadas.
SDBT (sistema de distribuio de baixa tenso): redes que operam com tenses nominais
iguais ou inferiores a 1000 V;
SDMT (sistema de distribuio de mdia tenso): redes que operam com tenses nominais
situadas na faixa de valores acima de 1000 V e abaixo de 69 kV;
SDAT (sistema de distribuio de alta tenso): redes que operam com tenses nominais
situadas na faixa de valores iguais a 69 kV e inferiores a 230 kV.
3.3 Outrossim, o conjunto de regras para constituio, acesso e operao das instalaes
dos sistemas eltricos que compem a Rede Bsica do SIN, com tenses nominais iguais ou
superiores a 230 kV, denomina-se Procedimentos de Rede e sua elaborao e atualizao
peridica est a cargo do ONS.
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Microgerao distribuda:
Central geradora de energia eltrica com potncia instalada menor ou igual a 75 kW e que
utiliza fontes renovveis de energia eltrica (hidrulica, solar, elica, biomassa, etc.) ou
cogerao qualificada, conforme regulamentao da ANEEL (REN n 235/2006, de
14/11/2006), conectada na rede de distribuio por meio de instalaes de unidades
consumidoras. tambm denominada acessante de microgerao distribuda.
Minigerao distribuda:
Central geradora de energia eltrica com potncia instalada superior a 75 kW e menor ou
igual a 3 MW para fontes hdricas ou menor ou igual a 5 MW para as demais fontes
renovveis de energia eltrica (hidrulica, solar, elica, biomassa, etc.) ou cogerao
qualificada, conforme regulamentao da ANEEL (REN n 235/2006, de 14/11/2006),
conectada na rede de distribuio por meio de instalaes de unidades consumidoras.
tambm denominada acessante de minigerao distribuda.
Melhoria:
Instalao, substituio ou reforma de equipamentos em instalaes de distribuio
existentes, ou a adequao destas instalaes, visando manter a prestao de servio
adequado de energia eltrica.
Reforo:
Instalao, substituio ou reforma de equipamentos em instalaes de distribuio
existentes, ou a adequao destas instalaes, para aumento de capacidade de
distribuio, de confiabilidade do sistema de distribuio, de vida til ou para conexo de
usurios.
Gerao compartilhada:
Caracterizada pela reunio de consumidores, dentro da mesma rea de concesso ou
permisso, por meio de consrcio ou cooperativa, composta por pessoa fsica ou jurdica,
que possua unidade consumidora com microgerao ou minigerao distribuda em local
diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente ser compensada.
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Autoconsumo remoto:
Caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma Pessoa Jurdica,
includas matriz e filial, ou Pessoa Fsica que possua unidade consumidora com
microgerao ou minigerao distribuda em local diferente das unidades consumidoras,
dentro da mesma rea de concesso ou permisso, nas quais a energia excedente ser
compensada.
Este documento faz frequente uso do termo acessante para designar a unidade consumidora,
mormente a que detenha micro e minigerao distribuda (ver acima o Sub-Item 3.4).
No que respeita o acesso s redes de distribuio da CPFL, condicionando, por assim dizer,
como se do as conexes, valem os requisitos estabelecidos no Mdulo 3 Acesso, do
PRODIST, particularmente em sua Seo 3.7 Acesso de Micro e Minigerao Distribuda.
4. REQUISITOS GERAIS
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O consumo de energia eltrica ativa a ser faturado na unidade consumidora onde se localiza a
micro ou minigerao distribuda a energia consumida, deduzidos a energia injetada e
eventual excedente de energia acumulado em ciclos de faturamentos anteriores, por posto
tarifrio, quando for o caso, sobre o qual devero incidir todas as componentes da tarifa em
R$/MWh. Se a energia injetada for superior consumida, o excedente de energia ser igual
diferena entre o montante de energia injetada e o montante de energia consumida.
O montante de energia ativa injetada que no tenha sido compensado na prpria unidade
consumidora que detm a central de micro ou minigerao distribuda pode ser utilizado para
compensar o consumo de outras unidades consumidoras, observando o enquadramento como
empreendimento com mltiplas unidades consumidoras, gerao compartilhada ou
autoconsumo remoto. Ento, o consumo de energia eltrica ativa a ser faturado na unidade
consumidora com a central geradora a energia consumida, deduzidos eventuais crditos de
energia, por posto tarifrio, quando for o caso.
Para a utilizao dos crditos de energia em local diferente da unidade consumidora com micro
ou minigerao distribuda a compensao deve ser realizada sobre todas as componentes da
tarifa em R$/MWh.
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Quando a unidade consumidora onde ocorreu a gerao excedente for faturada na modalidade
convencional, os crditos gerados devem ser considerados como gerao em perodo fora de
ponta no caso de serem utilizados em outra unidade consumidora.
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No permitido dividir a central geradora em unidades de menor porte para que (cada uma) se
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Cogerao Qualificada
4.6 No caso da central micro ou minigeradora distribuda utilizar processo de cogerao da
energia, caber ao acessante comprovar CPFL a obteno do atributo de qualificao da
mesma, e consequente autorizao, junto ANEEL, nos termos da Resoluo Normativa n
235/2006, de 14/11/2006 (ver Sub-Item 3.5), quando formalizar a solicitao de acesso (ver
Sub-Itens 4.9 e 4.10).
Exceo aplica-se para os casos de acesso que impliquem em melhoria ou reforo na rede da
CPFL, descritos detalhadamente no Sub-Item 4.12 frente.
Contatos do Acessante
4.8 Os esclarecimentos sobre como proceder sobre o assunto esto disponveis na pgina da
CPFL na Internet caminho http://www.cpfl.com.br acessando o link Atendimento a
consumidores, nele procurando o campo de Busca e digitando, por exemplo,
microgerao. Isto conduzir a uma nova pgina onde aparecer o link Microgeradores e
Minigeradores. A encontram-se todas as informaes necessrias aos procedimentos para a
formalizao dos pedidos de ligao, com tudo o que for exigvel e passvel de comprovao
para o correto andamento dos mesmos, tcnica e comercialmente, conforme as determinaes
legais e regulatrias.
Solicitao de Acesso
4.9 A unidade consumidora que deseja formalizar o pedido de acesso de sua micro ou
minigerao distribuda rede eltrica da CPFL dever faz-lo, como acima explanado,
seguindo as instrues na pgina na Internet, bem como conforme aqui instrudo.
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A falta de qualquer documento exigido resultar na imediata recusa da solicitao, por meio de
notificao. O acessante ter que regularizar as pendncias e fazer nova solicitao de acesso.
Estando completa a documentao, a solicitao de acesso ser aceita, um protocolo (recibo
de entrega) ser emitido ao solicitante e prazos para resposta formal da CPFL passaro a
correr. Esta resposta formal o parecer de acesso: ver Sub-Item 4.12 frente.
4.10 Alerta merece ser dado quanto ao Item 4 dos Formulrios de Solicitao de Acesso
Documentao a Ser Anexada: ateno deve ser dada ao contedo mnimo e compreensvel
de cada documento que, se for insuficiente, ou no expressar correta e cabalmente as
informaes e dados coerentes com o acesso pretendido da central geradora, ou der margem
a dvidas, em quaisquer aspectos pertinentes conexo rede da CPFL, haver reprova com
notificao formal. As pendncias apontadas tero que ser regularizadas, sob pena da CPFL
no emitir o parecer de acesso (Sub-Item 4.12).
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Entretanto, a CPFL poder, se julgar conveniente e a seu critrio, mas sem que seja uma
obrigao de sua parte e sem qualquer prejuzo do acima exposto, apontar irregularidades
que apurar nas ARTs encaminhadas para cada solicitao de acesso que receber.
Diagrama unifilar e/ou de blocos contemplando gerao, carga, proteo (inversor, se for o
caso) e medio; projeto eltrico de conexo; memorial descritivo da instalao:
- Diagramas, desenhos e documentos, como unifilar, trifilar, plantas, cortes e vistas; lista de
materiais, catlogos de componentes e dispositivos, certificados de procedncia, registro
de concesso de certificao do INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (mormente para inversores eletrnicos), relatrios de testes e ensaios, manuais
de instrues de instalao, operao e manuteno, etc.
- Arranjo fsico, com detalhes eletromecnicos e civis, painis, caixas, dutos, interligaes
entre componentes e dispositivos, mormente ao padro ou cabine de entrada da conexo
com a rede da CPFL, seja em baixa tenso (BT) ou mdia tenso (MT) de distribuio.
- Memorial descritivo, que integra as informaes anteriores, com localizao, tipo da fonte
de gerao da energia, potncia ativa, tenso e corrente por mdulo e quantidade deles,
se o caso; dispositivos de converso e/ou inverso de frequncia, controle de tenso e/ou
corrente, filtragem ativa e/ou passiva de harmnicos de tenso e/ou corrente, dispositivos
de proteo contra curto-circuito, faltas ou surtos, dispositivos de segurana; esquemas de
proteo, medio, comunicao e segurana pessoal e das instalaes, etc.
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- Cpia em mdia digital dos certificados e/ou relatrios, nacionais ou estrangeiros, com
declarao do fabricante dos equipamentos, dispositivos e instrumentos, listados a seguir,
que os mesmos foram ensaiados conforme as normas tcnicas aplicveis brasileiras, ou,
na ausncia, normas internacionais (explicitando-as, conforme o caso): secionador ou
chave de operao sob carga (acesso em MT); disjuntor ou religador (acesso em MT);
rels digitais, multifuncionais ou no; retificador, eletrnico ou no; outros previstos no
projeto especfco do acessante (contatores e dispositivos de proteo contra surtos, por
exemplo).
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Esses dados devem ser informados pelo acessante, ou seu Projetista, por meio do
preenchimento do Anexo F da presente Norma Tcnica da CPFL, no que couber e
conforme o porte da central geradora. A aprovao e liberao da conexo da central micro
ou minigeradora depende do seu correto preenchimento.
Esses dados de registro sero usados para que a CPFL preencha e envie ANEEL a
planilha especfica por esta disponibilizada em seu site, como acima indicado.
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Alm disso, como indicado no Sub-Item 4.8 acima, a CPFL disponibiliza em sua pgina na
Internet as orientaes a serem seguidas para essa formalizao, bem como prov os
esclarecimentos a muitos aspectos e detalhes do processo que poderiam causar dvidas.
O acessante no est impedido de consultar a CPFL sobre dvidas e detalhes que queira obter
antes de formalizar um pedido. Contudo, ele ter que fazer isto formalmente e as respostas
que receber sero com base no que j consta nesta Norma Tcnica, delongando o
atendimento. Por isso, a CPFL convida os interessados a entender bem o texto do presente
documento, que est redigido em estrita observncia s determinaes regulatrias e legais
aplicveis, bem como em aderncia aos seus padres tcnicos e sua experincia com os
sistemas eltricos que opera, constri e mantm.
Parecer de Acesso
4.12 Aps a formalizao da solicitao de acesso, conforme acima exposto e sem eventuais
dvidas e pendncias, a CPFL emitir ao solicitante o parecer de acesso conforme os
seguintes prazos:
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Em que pese o alertado anteriormente no Sub-Item 4.10 e durante o correr dos prazos acima
aplicveis e indicados neste Sub-Item 4.12, se na anlise da documentao encaminhada com
a solicitao de acesso a CPFL ainda constatar a ausncia ou desacordo de alguma
informao de responsabilidade do acessante com as exigncias da regulamentao e os
requisitos aqui estabelecidos, ela notificar o acessante, formalmente e de uma nica vez,
sobre todas as pendncias a serem solucionadas.
O acessante dever, ento, num prazo mximo de 15 dias, contados a partir da data de
recebimento dessa notificao da CPFL, fornecer as informaes pendentes. Tal prazo poder
ser diverso, desde que compactuado entre as partes.
Entretanto, se tal deficincia de informaes for relevante e impeditiva para aprovar a conexo,
os prazos acima indicados para emisso do parecer de acesso sero suspensos a partir da
data em que a CPFL emitir a notificao. A retomada da contagem de prazos s se dar aps
o acessante regularizar formalmente as pendncias.
Quando a solicitao de acesso for para uma nova unidade consumidora que j queira
simultaneamente conectar sua central de microgerao ou minigerao distribuda, o parecer
de acesso obedecer os prazos acima, mas havendo obras de melhorias ou reforos na rede
da CPFL estas seguiro os prazos de execuo que determina a Resoluo Normativa ANEEL
n 414/2010, de 09/09/2010.
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Quando for o caso, oramento das obras, contendo a memria de clculo dos custos
orados, do encargo de responsabilidade da CPFL (ERD) e da participao financeira do
consumidor (PFC).
As responsabilidades do acessante.
A inobservncia do prazo acima por parte do acessante sujeit-lo- perda das condies
estabelecidas no parecer de acesso, a menos que haja uma repactuao de prazos de comum
acordo.
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Contudo, caso sejam detectadas pendncias nessas instalaes que impeam sua conexo
rede da CPFL, esta encaminhar ao interessado, em at 5 dias, um relatrio contendo os
respectivos motivos e uma lista com todas as providncias corretivas necessrias. Aps corrigi-
las, o acessante dever formalizar nova vistoria.
Para uma viso geral e resumida de todo o processo, com as etapas acima descritas, encontra-
se no Anexo A uma sntese, com destaque para a cronologia, conforme prevista no
instrumento regulatrio (Tabela 3 da Seo 3.7 do Mdulo 3 Acesso, do PRODIST).
Segurana
4.14 A autorizao da conexo de acessantes de micro e minigerao distribuda permitida
quando isto no resulte em problemas tcnicos e de segurana para outros consumidores em
geral, ao prprio sistema eltrico e ao pessoal de operao e manuteno da CPFL. De modo
algum poder haver prejuzo ao desempenho dos servios pblicos de energia eltrica a
qualquer consumidor. O acessante responder civil e criminalmente pela inobservncia dos
requisitos estabelecidos nesta Norma Tcnica, sendo responsvel pelos danos pessoais e
materiais que venham a ser causados por manobras, operaes ou interligaes indevidas,
provocando acidentes na rede eltrica da CPFL.
4.15 A CPFL poder desligar a unidade consumidora com central micro ou minigeradora
distribuda de imediato, sem aviso, quando constatar a ocorrncia de qualquer procedimento
irregular ou deficincia tcnica e/ou de segurana das instalaes que ofeream risco iminente
de danos a pessoas ou bens, inclusive quanto a qualquer aspecto que ela entenda estar
interferindo no funcionamento adequado do seu sistema eltrico.
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4.18 Sob nenhuma hiptese a micro ou minigerao distribuda poder energizar a rede da
CPFL quando esta estiver desenergizada, por qualquer motivo. A energizao indevida poder
causar a perda de vidas humanas, danos ao sistema eltrico e prejuzos a instalaes de
terceiros. Caso isso venha a ocorrer, causado pelo acessante, ele ser responsabilizado civil e
criminalmente, no cabendo CPFL qualquer nus ou culpa.
Assim, imprescindvel que o acessante com central de micro ou minigerao distribuda siga
rigorosamente todos os procedimentos e determinaes constantes no Relacionamento
Operacional, ou Acordo Operativo, conforme o caso (ver frente o Item 6 REQUISITOS
OPERATIVOS).
5. REQUISITOS ESPECFICOS
5.1 Alm dos requisitos gerais j estabelecidos no Item 4, conforme o caso, o acessante
dever tambm cumprir os que seguem, aplicveis segundo as especificidades da conexo
pretendida, referentes a detalhes tcnicos que devero ser estritamente observados para
garantir e preservar a correta instalao e operao da central de microgerao e minigerao
distribuda nas redes de distribuio da CPFL.
A CPFL poder fazer qualquer estudo que julgar necessrio para analisar os impactos que
possam ser causados pela central micro ou minigeradora e o acessante dever fornecer todas
as informaes que lhe forem formalmente solicitadas. A falta de informaes essenciais
poder prejudicar o prazo do atendimento ou at a perda de sua prioridade. No caso de
conexo de central minigeradora distribuda, a CPFL poder determinar que o acessante
realize, s suas custas, os estudos que ela considerar imprescindveis dentre aqueles previstos
no item 5 da Seo 3.2 do Mdulo 3 (Acesso) do PRODIST.
Ponto de Conexo
5.2 A conexo fsica propriamente dita da unidade consumidora rede da CPFL, seja em
baixa tenso (BT rede secundria) ou em mdia tenso (MT rede primria), j se d nas
instalaes do padro de entrada junto ao muro da divisa da propriedade do consumidor (BT),
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importante observar que, neste aspecto, outros documentos tcnicos normativos da CPFL
podem se aplicar, em funo das caractersticas prprias das instalaes da unidade
consumidora como, por exemplo, acesso por rede ou ramal subterrneo, ou acesso de
propriedades de uso coletivo. Toda a documentao acima citada est disponvel na pgina na
Internet da CPFL (Publicaes Tcnicas), podendo ser baixada em formato PDF (portable
document file).
5.3 Toda central de minigerao distribuda, portanto com potncia igual ou superior a 75 kW,
dever ser conectada por intermdio de um transformador de acoplamento, a cargo do
acessante.
5.4 Toda central de microgerao distribuda conectada na rede de baixa tenso (BT) da
CPFL, independentemente da quantidade de fases e da potncia que pode ser gerada, dever
s-lo necessariamente por intermdio de inversores eletrnicos, qualquer que seja a fonte
primria da energia.
Tal requisito implica que, no caso de central microgeradora que possa gerar diretamente em
corrente alternada, mesmo de 60 Hz, dever haver um retificador da tenso gerada,
independentemente do seu valor, com a potncia adequada para tanto e de responsabilidade
do acessante, interposto entre esta gerao e o inversor, tambm de potncia adequada, este
sim a ser conectado rede de BT da CPFL.
Diagramas Unifilares
5.5 As conexes de centrais microgeradoras e minigeradoras distribudas nas redes de
distribuio secundria (BT) e primria (MT) da CPFL, com funcionalidades mnimas aqui
descritas de superviso, controle, proteo e medio, esto ilustradas nos diagramas
unifilares dos Anexos B desta Norma Tcnica.
Padro de Entrada
5.6 O arranjo fsico tpico para conexo de microgerador em unidade consumidora na rede
secundria de distribuio (BT) da CPFL dever estar entre as alternativas definidas no Padro
Tcnico da CPFL no documento GED n 15578 Padro de Entrada para Micro e Minigerao
Distribuda, ou GED n 13 Fornecimento em Tenso Secundria de Distribuio. Ateno
especial deve ser dada quanto necessidade da troca do medidor da CPFL (por outro do tipo
bidirecional, o que poder impor alteraes fsicas em instalaes existentes (ver Sub-Item
5.14).
No caso de conexo que envolva a entrada de servio em tenso primria de distribuio (MT),
o arranjo fsico j est determinado, em princpio, pelos requisitos na documentao citada no
Sub-Item 5.2, podendo variar conforme a Distribuidora da CPFL acessada, a potncia
instalada, os esquemas de medio, controle e proteo j existentes e as modificaes que
devero ser feitas para cumprir os requisitos da presente Norma Tcnica.
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5.8 Nos acessos rede de baixa tenso (BT) de distribuio, as funes de secionamento e
interrupo devero obrigatoriamente ser exercidas pelo inversor eletrnico de corrente (ver
Sub-Item 5.4), que ter que atender irrestritamente a seguinte normalizao tcnica da ABNT:
Caso sejam apresentados certificados que indiquem, ainda que parcialmente, normas tcnicas
estrangeiras aplicveis (alem VDE, italiana CEI, internacional IEC, etc.), mesmo que indicada
a acreditao do laboratrio na rede de credenciados onde ensaios equivalentes ABNT foram
realizados, o acessante (ou o projetista dele, em seu nome) dever fornecer, na solicitao de
acesso (Sub-Item 4.10 acima), uma declarao do fabricante do inversor assumindo a
veracidade de que os mesmos equivalem, para cada funcionalidade, queles constantes nas
normas brasileiras, ainda que as excedam.
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5.9 Nos acessos rede de baixa tenso (BT) de distribuio, o inversor eletrnico dever ser
capaz de interromper o fluxo de corrente da microgerao rede da CPFL ante a ocorrncia de
qualquer distrbio que dispare as funcionalidades de proteo indicadas na tabela do Sub-Item
5.11 frente.
5.11 A tabela que segue uma sntese do conjunto mnimo das funcionalidades de proteo
requeridas na conexo das centrais micro e minigeradoras, conforme sua potncia (as clulas
preenchidas com x indicam a obrigatoriedade da funo):
5.12 Nas conexes que se fazem por intemdio de inversores eletrnicos (todas em BT e
algumas em MT), a curva de operao (potncia) da central micro ou minigeradora distribuda
em funo da frequncia da rede da CPFL dever ser conforme a figura abaixo. No grfico
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Quando a frequncia da rede ficar abaixo de 57,5 Hz ou acima de 62 Hz, a central dever
cessar a injeo de energia ativa rede da CPFL em no mximo 0,2 de segundo. Somente
quando a frequncia retornar a 59,9 Hz, aps ter cado, ou retornar a 60,1 Hz, aps ter subido,
que a central poder voltar a injetar energia ativa, em ambos os casos respeitando um tempo
mnimo de 180 segundos aps a volta das condies normais de tenso e frequncia na rede
da CPFL (tempo este denominado de reconexo).
5.13 A menos que haja separao galvnica entre a rede da central geradora e a da CPFL,
por meio de transformador de isolamento, o micro ou minigerador distribudo dever cessar de
fornecer energia rede da CPFL em 1 segundo aps detectar que haja injeo de componente
de corrente contnua que exceda 0,5 % da corrente nominal da central geradora.
A CPFL substituir o medidor existente pelo modelo adotado por ela, conforme sua
prerrogativa, para esses casos de medio bidirecional da energia ativa, atendendo as
determinaes regulatrias. Os modelos de medidor eletrnico bidirecional que a CPFL adota
conformam-se, em termos dimensionais, ao estabelecido na Figura 3 e Tabela 4 da Norma
Tcnica ABNT NBR 14519:2011 Medidores eletrnicos de energia eltrica - Especificao.
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O conjunto desses valores constitui uma faixa denominada tenso de atendimento (TA), que
pode ter leituras a qualquer tempo (tenso de leitura, TL), quando de medies, para
determinao da qualidade do servio neste aspecto. Alm disso, o valor dever coincidir com
a tenso nominal de um dos terminais de derivao previamente exigido ou recomendado para
o transformador da unidade consumidora.
Fator de Potncia
5.19 O fator de potncia no ponto de conexo da unidade consumidora com central de micro
ou minigerao distribuda dever estar compreendido entre 0,92 e 1 indutivo ou 1 e 0,92
capacitivo.
Distoro Harmnica
5.20 As distores harmnicas so fenmenos associados com deformaes nas formas de
onda das tenses e correntes em relao onda senoidal da frequncia fundamental de 60 Hz.
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Por uma questo prtica, os valores de referncia para as distores harmnicas individuais
so fornecidos nas 3 seguintes tabelas, conforme seus prprios ttulos explicam:
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Desequilbrio de Tenso
5.21 O desequilbrio de tenso o fenmeno associado a alteraes dos padres trifsicos
do sistema de distribuio. Sua caracterizao se d por intermdio dos valores de sequncia
positiva e sequncia negativa, sendo utilizadas somente tenses fase-fase, quando da
realizao de medies na sua apurao, para evitar possveis efeitos de componentes de
sequncia zero.
Flutuao de Tenso
5.22 A flutuao de tenso uma variao aleatria, repetitiva ou espordica do valor eficaz
da tenso. A intensidade de sua variao permite avaliar o incmodo provocado pelo efeito da
cintilao luminosa que ela provoca no consumidor, que tenha em sua unidade consumidora
pontos de iluminao alimentados em baixa tenso.
A metodologia para sua exata determinao, bem como os limites estabelecidos para o
adequado servio de distribuio de eletricidade, tambm agora considerando a conexo de
central micro ou minigeradora distribuda, dever atender o disposto no Item 6 da Seo 8.1 do
Mdulo 8 Qualidade da Energia Eltrica, do PRODIST.
Variao de Frequncia
5.23 As centrais de micro e minigerao distribuda conectadas nas unidades consumidoras
rede de distribuio da CPFL devero, em condies normais de trabalho e em regime
permanente, operar dentro dos limites de frequncia situados entre 59,9 Hz e 60,1 Hz.
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mximo 10 segundos;
Pode permanecer abaixo de 58,5 Hz por no mximo 10 segundos e abaixo de 57,5 Hz por
no mximo 5 segundos.
Segurana
5.24 Conforme j mencionado no Item 4 REQUISITOS GERAIS, o acessante
responsvel pela segurana de suas prprias instalaes, pessoal e material, bem como em
cumprir o que for estabelecido pela CPFL como o mnimo de condies para permitir a
operao em paralelo de sua central de micro ou minigerao distribuda.
No que respeita ao ponto de conexo rede da CPFL, os seguintes princpios devem ser
observados quanto segurana:
Esta placa de advertncia dever ser conforme ilustrado na figura no Anexo C desta Norma
Tcnica.
Fica estabelecido que no ser permitida, em nenhuma hiptese, a operao em ilha da rede
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O Acordo Operativo, que dever ter sua prpria identificao ou codificao, conter o
diagrama unifilar final aprovado das instalaes do acessante, com todos os parmetros e
caractersticas essenciais uma operao segura, bem como todos os detalhes para isso
necessrios, incluindo nome, endereo e telefone do seu responsvel tcnico, bem como
informando sobre codificao de equipamentos, dispositivos e instrumentos, formas de
comunicao entre as partes, definio ou atribuio de intervenes e desligamentos
(programados ou no), detalhamento de procedimentos e responsabilidades, providncias e
preparao para execuo de manutenes, etc.
O Acordo Operativo dever fazer referncia ao Contrato de Adeso (ou nmero da unidade
consumidora), Contrato de Fornecimento ou Contrato de Compra de Energia Regulada para a
unidade consumidora associada central minigeradora distribuda. Seu contedo ser
aprovado por ambas as partes e quaisquer modificaes nas instalaes, mesmo previamente
aprovadas, podero provocar sua reviso.
Outros detalhes sobre a elaborao do Acordo Operativo podero ser obtidos no Anexo I da
Seo 3.5 (Requisitos para Operao, Manuteno e Segurana da Conexo) do Mdulo 3
Acesso, do PRODIST.
O Acordo Operativo ser efetivo somente aps a realizao da vistoria e aprovao do ponto
de conexo da central minigeradora pela CPFL. Uma vez acertado entre as partes, o Acordo
Operativo dever ser rigorosamente seguido.
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O Relacionamento Operacional dever ser elaborado nos moldes do modelo que consta no
Anexo D desta Norma Tcnica.
6.4 O acessante ser o nico responsvel pela sincronizao apropriada da sua central
geradora com o sistema da CPFL, mormente de minigerao distribuda conectada na rede
primria de distribuio (mdia tenso), quando a gerao em corrente alternada de 60 Hz
diretamente a ela ligada.
6.6 A CPFL no permitir a execuo de quaisquer servios na sua rede de distribuio que
opere em paralelo com acessante de micro e minigerao sem antes se certificar que o
inversor tenha bloqueado a injeo de potncia na rede pblica, no caso das conexes em BT,
ou esteja aberto o conjunto secionador e disjuntor (ou religador) da cabine primria, quando de
acesso em MT, que interligam as instalaes do consumidor com a rede da Distribuidora, e que
sejam tomadas as demais providncias para garantir a segurana de pessoas e instalaes.
6.7 A CPFL poder suspender o paralelismo com o acessante nos seguintes casos:
7. MEIO AMBIENTE
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Ambiental da CPFL.
8. ANEXOS
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9. REGISTRO DE REVISO
Este documento foi elaborado com a colaborao dos seguintes profissionais das
Distribuidoras da CPFL Energia.
Empresa Colaborador
CPFL Paulista Enas Bittencourt Pinto
CPFL Piratininga Celso Rogrio Tomachuk dos Santos
CPFL Santa Cruz Jos Carlos Brizola Jr.
CPFL Jaguari, Leste Pta., Mococa e Sul Pta. Marco Antonio Brito
RGE Albino Marcelo Redmann
Alteraes efetuadas:
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Unidade Consumidora
(Acessante)
DISJUNTOR
CARGAS
DISJUNTOR
INVERSOR
RETIFICADOR *
G GERADOR
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Unidade Consumidora
(Acessante)
PARA-RAIOS
Sistema de
Comunic.
MEDIO
PADRO DE
ENTRADA
Dispositivo de Secionamento
Visvel (SECIONADOR)
DISJUNTOR ou
RELIGADOR
TRANSFORMADOR
ISOLADOR
CARGAS
DISJUNTOR 50 27 >81
25 51 59 <81 X
Painel de Proteo
SECIONADOR
G GERADOR
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NOTA 1:
Os diagramas unifilares nestes Anexos B ilustram as conexes de centrais microgeradoras e
minigeradoras distribudas aderentes ao sistema de compensao de energia eltrica. O
Anexo B.1 exemplifica a conexo de microgerador, que em baixa tenso (BT), e o Anexo
B.2 a conexo de minigerador, que em mdia tenso (MT).
NOTA 2:
O Anexo B.1 representa a conexo que se pode estabelecer em BT de microgeradores
distribudos. Seu diagrama leva em conta a disposio prevista de equipamentos e dispositivos
tendo como base a padronizao de entrada de consumidores, e seus requisitos, conforme
expressos na Norma Tcnica da CPFL GED n 13 (Fornecimento em Tenso Secundria de
Distribuio), bem como no Padro Tcnico GED n 15578 (Padro de Entrada para Micro e
Minigerao Distribuda).
NOTA 3:
O Anexo B.2 representa de forma simples a conexo que se pode estabelecer de minigerador
distribudo em MT. Seu diagrama leva em conta a disposio prevista de equipamentos,
componentes e dispositivos tendo como base a padronizao de entrada de consumidores, e
seus requisitos, conforme expressos no conjunto de Normas Tcnicas da CPFL GED ns 2855,
2856, 2858, 2859 e 2861 (Fornecimento em Tenso Primria 15 kV, 25 kV e 34,5 kV), bem
como o RIC-MT (Regulamento de Instalaes Consumidoras; Fornecimento em Mdia Tenso)
no caso da Distribuidora RGE.
NOTA 4:
O Anexo B.2 no mostra, mas no se pode esquecer a possibilidade de padres de entrada
em mdia tenso onde a medio de faturamento se d no lado BT do transformador, quando
este tem uma potncia at 300 kVA.
O consumidor quem exerce esta opo de posto de transformao simplificado, que pode ser
ao tempo (em poste ou plataforma) ou abrigado (em cabine externa ou interna), desde que haja
um nico transformador. O ramal de servio poder ser areo ou subterrneo.
Neste caso, a central geradora distribuda do acessante s pode ser em BT, sendo classificada
como microgerao se a potncia for at 75 kW, e minigerao se acima deste valor. Como a
conexo em MT, quando o posto simplificado ao tempo a chave fusvel pode exercer o
papel do dispositivo de secionamento visvel (DSV) e quando a instalao abrigada o DSV
poder ser a chave secionadora de manobra de entrada (conjugada com fusveis limitadores,
ou um disjuntor ou religador, a critrio do acessante).
/
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Observao:
Alm da tampa da caixa do medidor, esta mesma placa dever tambm ser instalada nos
seguintes locais:
No caso de ponto de entrega subterrnea, na parte mais alta do duto de entrada localizado
no poste da CPFL.
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I DO OBJETO
II DO PRAZO DE VIGNCIA
III DA ABRANGNCIA
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Tal formulrio dever ser encaminhado CPFL juntamente com a documentao nele listada
em seu Item 4 Documentao a Ser Anexada sendo o conjunto assim formado por este
prprio formulrio e a documentao requerida aquilo que compe formalmente a Solicitao
de Acesso.
Cuidado deve ser dado ao fato de que necessrio apor local, data e assinatura do
responsvel pelo preenchimento do formulrio (solicitante), podendo ser o acessante titular da
unidade consumidora ou seu procurador legal, que convenientemente costuma ser o
responsvel tcnico designado para a execuo do projeto e instalao da central geradora.
Ento, aps o solicitante preench-lo e assin-lo, uma cpia digitalizada no padro PDF dever
ser produzida, para poder ser enviada CPFL, conforme j instrudo no Sub-Item 4.8 desta
Norma Tcnica.
Ainda, ateno deve ser dada ao contedo mnimo e compreensvel da documentao acima
listada que, se for insuficiente, ou no expressar correta e cabalmente as informaes e dados
coerentes com o acesso pretendido da central microgeradora, ou der margem a dvidas, em
quaisquer aspectos pertinentes conexo rede da CPFL, ser prontamente reprovada com
notificao formal. Neste caso, o acessante ter que formalizar nova solicitao de acesso
aps a regularizao das pendncias apontadas.
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Tal formulrio dever ser encaminhado CPFL juntamente com a documentao nele listada
em seu Item 4 Documentao a Ser Anexada sendo o conjunto assim formado por este
prprio formulrio e a documentao requerida aquilo que compe formalmente a Solicitao
de Acesso.
Cuidado deve ser dado ao fato de que necessrio apor local, data e assinatura do
responsvel pelo preenchimento do formulrio (solicitante), podendo ser o acessante titular da
unidade consumidora ou seu procurador legal, que convenientemente costuma ser o
responsvel tcnico designado para a execuo do projeto e instalao da central geradora.
Ento, aps o solicitante preench-lo e assin-lo, uma cpia digitalizada no padro PDF dever
ser produzida, para poder ser enviada CPFL, conforme j instrudo no Sub-Item 4.8 desta
Norma Tcnica.
Ainda, ateno deve ser dada ao contedo mnimo e compreensvel da documentao acima
listada que, se for insuficiente, ou no expressar correta e cabalmente as informaes e dados
coerentes com o acesso pretendido da central microgeradora, ou der margem a dvidas, em
quaisquer aspectos pertinentes conexo rede da CPFL, ser prontamente reprovada com
notificao formal. Neste caso, o acessante ter que formalizar nova solicitao de acesso
aps a regularizao das pendncias apontadas.
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Tal formulrio dever ser encaminhado CPFL juntamente com a documentao nele listada
em seu Item 4 Documentao a Ser Anexada sendo o conjunto assim formado por este
prprio formulrio e a documentao requerida aquilo que compe formalmente a Solicitao
de Acesso.
Cuidado deve ser dado ao fato de que necessrio apor local, data e assinatura do
responsvel pelo preenchimento do formulrio (solicitante), podendo ser o acessante titular da
unidade consumidora ou seu procurador legal, que convenientemente costuma ser o
responsvel tcnico designado para a execuo do projeto e instalao da central geradora.
Ento, aps o solicitante preench-lo e assin-lo, uma cpia digitalizada no padro PDF dever
ser produzida, para poder ser enviada CPFL, conforme j instrudo no Sub-Item 4.8 desta
Norma Tcnica.
Ainda, ateno deve ser dada ao contedo mnimo e compreensvel da documentao acima
listada que, se for insuficiente, ou no expressar correta e cabalmente as informaes e dados
coerentes com o acesso pretendido da central minigeradora, ou der margem a dvidas, em
quaisquer aspectos pertinentes conexo rede da CPFL, ser prontamente reprovada com
notificao formal. Neste caso, o acessante ter que formalizar nova solicitao de acesso
aps a regularizao das pendncias apontadas.
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Essa remessa de dados de registro ser por meio de uma planilha especfica j disponibilizada
CPFL pela prpria Agncia Reguladora. Ela refere-se a cada unidade consumidora que tiver
aprovada central de micro ou minigerao distribuda aderente ao sistema de compensao de
energia eltrica e dever, conforme aplicvel, ser preenchida pelo acessante, principalmente a
partir do Item 2 (deixar em branco o que no se aplicar). O Item 1 ser preenchido pelo
representante da CPFL.
1.1) Nome (ver a primeira coluna na tabela no Sub-Item 1.2 desta Norma da CPFL, em
negrito):
1.2) Abreviatura (ver a primeira coluna na tabela no Sub-Item 1.2 desta Norma da CPFL, entre
parnteses):
2.3) Classe (classificao da UC de acordo com a atividade nela exercida, isto , residencial,
comercial, rural, industrial, poder pblico, servio pblico):
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2.4) Grupo (A alta tenso, ou B baixa tenso; caso a UC seja do Grupo A, mas faturada
como B, informar B):
2.6) Endereo:
2.7) CEP:
2.9) Telefone:
2.10) E-mail:
3.6) Potncia de pico dos mdulos (soma das potncias dos mdulos, kWp):
3.7) Potncia de pico dos inversores (soma das potncias dos inversores, kWp):
4.5) Potncia dos inversores (soma das potncias dos inversores, kW):
4.6) Potncia dos aerogeradores (soma das potncias dos aerogeradores, kW):
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5.5) Potncia da turbina (soma das potncias nominais das turbinas, kVA):
5.6) Potncia do gerador (soma das potncias nominais dos geradores, kVA):
6.5) Fonte: indicar aqui segundo a lista do Item 7 a seguir, conforme aplicvel.
- Biogs (floresta)
- Biogs (resduo slido urbano, RU)
- Biogs (resduo animal, RA)
- Biogs (agroindustrial)
- Carvo vegetal
- Gs de alto-forno (de biomassa)
- Lenha
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- Licor negro
- Resduos de madeira
- Etanol
- leos vegetais
- Bagao de cana-de-acar
- Capim elefante
- Casca de arroz
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