Pelo Sertão, de Afonso Arinos
Pelo Sertão, de Afonso Arinos
Pelo Sertão, de Afonso Arinos
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PELO SERTO
HISTORIAS E PAIZAGENS
Companhia Typographloa do Brazll - Rua dos Iuvalldos, 9S
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AFFONSO ARINOS
pelo ~ertao
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HISTORIAS E PAIZAGENS
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RIO DE JANEIRO
LAEMMERT & C . - Rua do Ouvidor, 88
Casaa llllaes em 8. PAULO e RECIFE
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D'OP EXCH 1 FEB i904
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INDICE
P.iGS,
Assombramento
A Cadeirinha 47
Burity Perdido. 59
A Esteireira 65
Manuel Lucio . . 83
Paizagem Alpestre, . . . . 97
Desamparados. . . . . . . . . . 107
A Velhinha. . . . . . 113
A Fuga , . . . . . . . . , . , . 123
O Contractador dos Diamantes . 135
Joaquim Mironga 157
Pedro Barqueiro. . . . . . 181
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ASSOMBRAMENTO
HISTORIA DO SERTO
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EIRA do caminho das tropas, num
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aboleiro grande, onde cresciam
a canella d'ema e o pu santo,
havia uma tapra. A velha casa assobra-
dada, com grande escadaria de pedra le-
vando ao alpendre, no parecia desampa-
rada. O viandante a avistava de longe com
a capella ao lado e a cruz de pedra lavrada,
ennegrecida, de braos abertos, em prece
contricta para o co . Naquelle escampado
onde no ria ao sol o verde escuro das
mattas, a cr embaada da casa suavisava
mais ainda o verde esmaiado dos campos.
E quem no fosse vaqueano naquelles
stios iria, sem duvida, estacar deante da
grande porteira escancarada, inquirindo
qual o motivo por que a gente da fazenda
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4 ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO 5
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6 ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO 7
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8 ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO 9
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10 ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO li
li
Ennoitra-se o escampado, e com elle
o rancho e a tapra. O rolo de cra, ha
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12 ASSOMBRAMENTO
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14 ASSOMBRAMENTO
O ultimo estribilho :
Deill& eaw o Jacar :
A laga ha de 1ecear 1
expirou maguado na bocca daquelles
poucos, amantes resignados, que espera-
vam um tempo mais feliz, onde os cora-
es duros das morenas ingratas amolle-
cessem para seus namorados fieis:
Deill& eaw o Jacar :
A taga ha de eecear !
O tropeiro apaixonado, rapazinho esguio,
de olhos pretos e fundos, que contemplava
absorto a barra do co ao cahir da tarde,
estava entre estes; e quando emmudeceu a
voz dos companheiros ao lado, elle con-
cluiu a quadra com estas palavras, ditas
em tom de f profunda, como se evocasse
maguas longo tempo padecidas :
Rio Preto ha de dar vn
T p'ra cachorro puear !
- T chegando a hora !
- Hora de que, Joaquim?
- De apparecerem as almas perdidas.
Ih! vamos accender fogueiras em roda do
rancho.
Nisto, appareceu o Venancio, cortan-
do-lhes a conversa.
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ASSOMBRAMENTO
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16 ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO 17
III
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ASSOMBRAMENTO 19
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20 ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO 2l
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22 ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO 27
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ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO 29
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ASSOMBRAMENTO
IV
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ASSOMBRAl\tENTO 31
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ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO
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14 . ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO 41
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ASSOMBRAMENTO 43
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44 ASSOMBRAMENTO
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ASSOMBRAMENTO 45
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A CADEIRINHA
~
cA Estevam Lobo.
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W:UELLE
" A~ida
fundo de sa<dstia, CS<on-
ou arredada como si fra uma
imagem quebrada cuja ausencia do altar o
decoro do culto exige, encontrei a cadeirinha
azul, forrada de damasco cr de ouro velho.
Na frente e no fundo, dois pequenos paineis
pintados em madeira com traos finos e
expressivos. Representava cada qual uma
dama do antigo regimen. A da frente, ves-
tida de seda branca, contrastava a alvura
do vestido e o tenue colorido da pelle
com o negrume dos cabellos repuxados
em trunfa alta e o vivo carmim dos"labios;
tinha um ar desdenhoso e fatigado de fi.
dalga elegante para quem os requintes da
etiqueta e galanteios dos sales so j
coisas velhas e comezinhas. A outra, mais
antiga ainda, trazia as melenas em cachos
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' A CADEIRINHA
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A CADEIRINHA
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A CADEIRINHA
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54 A CADEIRINHA
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A CADEIRINHA 55
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A CADEIRINHA
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A CADEIRINHA 57
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BURITY PERDIDO
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~A
i:;~~a
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palmeira solitaria, testemu-
sobrevivente do drama da
conquista, que de magestade e de
tristura no exprimes, veneravel eponymo
dos campos!
No meio da campina verde, de um verde
esmaiado e merencoreo, onde tremeluzem
s vezes as florinhas douradas do alecrim
do campo, tu te ergues altaneira, levan-
tando ao co as palmas tesas, -velho guer-
reiro petrificado em meio da peleja!
Tu me appareces como o poema vivo de
uma raa quasi extincta, como a cano
dolorosa dos soffrimentos das tribus, como
o hymno glorioso de seus feitos, a narra-
o commovida das pugnas contra os ho-
mens de alm!
Porque ficaste de p, quando teus coevos
j tombaram ?
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62 BURITY PERDIDO
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BURITY PERDIDO
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BURITYPERDIDO
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A EST EIRE IRA
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68 A ESTEIREIRA
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A ESTEIREIRA
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A ESTEIREIRA
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A ESTEIREIRA
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A ESTEIREJRA
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A ESTEIREIRA
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74 A ESTEIREIIU.
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A ESTEIREIRA 75
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A ESTEIREIRA 77
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A ESTEIREIRA
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A ESTEJREIRA 79
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80 A ESTEIREIRA
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A ESTEIREIRA 81
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.J.
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MANUEL LUCIO
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BALHADO de dores, com a ruga
a fronte aprofundada pelo pensar
xo - refolho onde descobria o
observador talvez a magua dorida, a tenso
do espirito em desfibrar um sentimento
radicado - era ainda elegante como um
joven xque beduino, no seu pallr amore-
nado, na morbidez do olhos pardo-escuros,
na vibratilidade do corpo esbelto e no
lucto negro dos cabellos.
Vagava pelos campos- campeiro que
era-em seu pangar fogoso como um
mustang do Mexico, aulando-lhe, s com
o retinir das esporas de ferro batido, o ar-
dor na perseguio do touro selvagem at
dentro dos algares que abeiram o rio. E
assim cavalgado, com o chapo de couro
macio ourelado de marroquim e cheio de
86 MANUEL LUCIO
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MANUEL LUCIO
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88 MANUEL LUCIO
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MANUEL LUCIO
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MANUEL LUCIO
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MANUEL LUCIO 91
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MANUEL LUCIO
Houve um levantamento de mineiros
- indios e negros, insuflados por alguns
despeitados contra o guarda-mr; rixas
que sempre houve, e muitas, no corao
do Brazil ; ferozes lutas de famintos que
eram, mas da auri sacra fames.
Avisado logo, aprestou-se Vasco Fer-
nandes para a defesa, pois a gente vinha
alvorotada.
Manuel Lucio, com vinte companheiros,
postou-se em uma crca, no flanco es-
querdo da casa, junto dos paies, corte-
lhos e celleiro, onde mais damno poderiam
fazer os amotinados. A casa estava em ar-
mas, o alpendre transformado em baluarte,
e uma descarga de mosquetaria recebeu
os assaltantes.
Depois de fogo parte parte, um bando
destes consegue metter-se no pail pelos
rombos que fizeram na parede a machado.
Manuel Lucio estava na outra extre-
midade, sustentando o embate do grosso
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94 MANUEL LUCIO
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MANUEL LUCJO 95
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MANUEL LUCIO
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GUEM pde, ninguem que tenha
lma sensivel aos espectaculos da
natureza ou poesia das ras j
mortas, poder deixar de recolher-se, de
concentrar-se em fundas cogitaes ou cm
caroaveis devaneios, ao vingar a grande
vertebra do Espinhao e seguir por ella
afra, numa estrada que lembra aquella
outra de quatrocentas leguas, feita no
Per, sob as Incas.
L no alto, a gente sente-se meio des
prendida da terra e- no sei se por alguma
lei psychologica o espirito se alargue e o
orgulho augmente proporo das emi-
nencias vencidas-o certo que um frenesi
de subir, de arrancar das nuvens o segredo
de alguma cousa extranha se apodera de
ns : a muitas vezes humilde e fatigada
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100 P AJZAGEM ALPESTRE
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PAIZAGEM ALPESTRE 101
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104 PAIZAGEM ALPESTRE
Eis-nos chegados ao fundo da bocaina.
Na encosta acclive, chamalotando o verde
do capinzal, casinholas de paredes barreadas 1
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PAIZAGEM ALPESTRE I05
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DESAMPARADOS
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r no chapado extenso que chan-
ra as cumiadas da grande cor-
dilheira das Vertentes; naquelle
ponto dos limites entre Minas e Goyaz
em que o dorso da serra parece morder
as . nuvens baixas e aprumar-se para abrir
leito ao remansado Paranahyba.
Passava como peregrino por aquellas pa-
ragens ermas, to cheias de soedade e de
belleza, cuja contemplao levanta o esp-
rito indagao dos grandes problemas
cosmogonicos.
O vento cabriolava pelas campinas soli-
tarias, carregando pannos de neblina, que
se afunilavam, extendiam-se em amplos
. mantos de arminho roagantes, ou voeja-
vam ao longe, na commissura do horizonte,
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110 DESAMPARADOS
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DESAMPARADOS 111
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112 DESAMPARADOS
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A VELHINHA
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cA jos <Braga.
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~DO,
u:~ j no me lembra; mas (o;
tempo que vai longe.
Passeiava uma tarde por uma rua soli-
taria de pequena cidade em ruinas. Ao de-
frontar uma casinha de gelosias abertas,
mergulhei o olhar indiscreto nas paredes
interiores, onde me pareceu divisar tlas
antigas- magnificas talvez - esquecidas
alli, ou, melhor, poupadas profanao de
algum adlo pela providencia bemfazeja
de uma lembrana querida que ellas re-
presentassem.
Nesta nossa terra, onde as tradies to
depressa se apagam, to cedo se esquecem
as velhas usanas, - o encontro, muito
raro, de algum objecto antigo tem sempre
para mim alguma cousa de delicado e
commovente. Moveis ou tlas, papeis ou
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116 A VELHINHA
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A VELHINHA 117
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118 A VELHINHA
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A VELHINHA 119
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120 A VELHINHA
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A VELHINHA 121
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A FUGA
FRAGMENTO DE UM CONTO HISTORICO
cA cAurelio Pires .
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estradas barrentas, no meio dos
~ :Lu~idos do temporal desfeito, quando
a ventania disparava pelos campos
em arranco de boiada, e, topando o capoo
alm, constringia-o na medonha luta, ou-
via-se, ao esmorecer das vozes do trovo,
um tilintar de correntes, cadenciado, rhy-
thmico, acompanhando o estrupido de pas-
sos fortes.
O viandante tresmalhado, ou o vaqueiro
que se recolhia a deshoras, ebrio, das de-
licias do batuque, fugiria apavorado, jul-
gando ver no som das correntes arrastadas
a penitencia de alguma alma penada, -
quem sabe se a do pobre Tristozinho,
espancado ha tempos, brutalmente, alli
mesmo, beira do rio, quando de volta da
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12 A FUGA
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A FUGA 127
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A FUGA 129
Serenou a tormenta.
E, j na meia claridade da ante-manh,
uma sensao subita de frio principiou de
invadir os miseros. Era a grande massa
d'agua, farrusca, ameaadora, que grim-
pava a pedra, traioeiramente, como um
jacar que se arrasta, subtil e feroz, na
algidez repellente de sua pelle escamosa,
querendo pilhar a presa durante o somno.
Espessa camada de neblina cobria toda a
superficie do rio, montando, da flr das
aguas, pelas barranceiras acima, aos ramos
mais altos do matto frondejante. O tope do
arvoredo rasgava no alto o denso vo cin-
zento, que se esfarrapava, prendendo nas
pontas da galhada longas flammulas bran-
cas, arfando serenamente s auras matu-
tinas.
Os tons rxos do co iam cedendo a uma
colorao de ouro tenuissima, que se accu-
mulava ao longe, na barra do horizonte,
onde o rio, num prestito triumphal de
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130 A FUGA
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A FUGA 131
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A FUGA
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A FUGA 133
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O CONTRACTADOR
DOS DIAMANTES
EPISODIO DO SECULO XVIII
Fragmento
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RIA acceso o festim. Pompeava
Felisberto Caldeyra, na larga ge-
erosidade de fidalgo venturoso e
manirroto, a riqueza deslumbradora do
contracto que havia celebrado com a Real
Fazenda para a extraco dos diamantes,
dentro do territorio da Demarcao, nas
Minas Geraes.
A nobreza do Tijuco, nos sales da casa
do Contracto, galeava, fazendo refulgir,
intensa luz de centenas de bugias em aran-
delas de custoso lavor, o brilho fascinante
das sedas e da variegada pedraria.
Pairava ainda no ar, preguiosa ins-
pirao dos convivas, o cheiro estimulante
de condimentos e de iguarias, vindo das
salas interiores, onde se podera ouvir, ao
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1
J
1)8 O CONTRACTADOR DOS DIAMANTES
1
tilintar dos copos entrebatendo-se, o gar-
galhar de dous ou tres gastronomos obsti-
nados, que lambiscavam ainda a um canto 1
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O CONTRACT ADOR DOS DIAMANTES 139
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140 O CONTRACTADOR DOS DIAMANTES
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O CONTRACTADOR DOS DIAMANTES 141
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142 O CONTRACTADOR DOS DIAMANTES
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O CONTRACTADOR DOS DIAMANTES 143
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144 O CONTRACTADOR DOS DIAMANTES
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O CONTRACTADOR DOS DIAMANTES 145
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146 O CONTRACTADOR DOS DIAMANTES
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O CONTRACTADOR DOS DIAMANTES 147
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148 O CONTHACTADOR DOS DIAMANTES
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O CONTRACTADOR DOS DIAMANTES r49
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O CONTRACTADOR DOS DIAMANTES 151
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152 O CONTRACT ADOR DOS DIAMANTES
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O CONTRACTADOR DOS DIAMANTES I')J
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O CONTRACT ADOR DOS DIAMANTES 15 5
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JOAQUIM MIRONGA
TYPO DO SERTO
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L estava querendo sumir, quando
encostei a porteira. Pulei da sella
amarrei no moiro o ruo pedrez
- bicho malcriado, reparador, mas de esp-
rito. No lombo desse pago eu comia doze
leguas, de uma assentada. Olhei a frente da
casa, puz a mira no alpendre e no vi nin-
guem.- Uai, Joaquim, ahi tem cousa! -
Entrei bem subtil, reparando d'uma banda
e outra.
Patro velho, na hora em que eu estava
arreiando o pedrez, tinha chegado perto
de mim, dizendo: -Olha l, Mironga, no
me vs sahir um perrengue 1
- Perrengando , perrengando , meu
branco, eu entrei l dentro. Vossemec
ha de vr, com o favor de Deus.
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IO JOAQUIM MIRONGA
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JOAQUIM MIRONGA 161
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JOAQUIM MIRONGA 163
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JOAQUIM MJRONGA
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I JOAQUIM MIRONGA
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JOAQUIM MIRONGA 167
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168 JOAQUIM MIRONGA
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JOAQUIM MIRONGA 16g
-Hei de ir I '
- e Vossemec no vai nhonh, porque
meu amo no quer .
e Elle desconversou e sumiu. 1
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JOAQUIM MIRONGA 171
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JOAQUIM MIRONGA 173
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JOAQUIM MIRONGA 175
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176 JOAQUIM MIRONGA
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JOAQUIM MIRONGA
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JOAQUIM MIRONGA 179
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PEDRO BARQUEIRO
TYPO DO SERT O
cA Coelho Netto.
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184 PEDRO BARQUEIRO
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PEDRO BARQUEIRO 185
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186 PEDRO BARQUEIRO
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PEDRO BARQUEIRO
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PEDRO BARQUEIRO 1&)
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19J PEDRO BARQUEIRO
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PEDRO BARQUEIRO
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PEDRO BARQUEIRO
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PEDRO BARQUEIRO 193
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PEDRO BARQUEIRO
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196 PEDRO BARQUEIRO
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198 PEDRO BARQUEIRO
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PEDRO BARQUEIRO
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7111111, por Ma.--}~*M
Um volume broohtlQ..,.. ~""'"'"-'e
Uni dito, rioament.e en4llj'*~BI
No pr/o:
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