TCC Sap

EVAIR DANIEL VIEIRA
SISTEMA ERP SAP INTEGRAES ENTRE SISTEMAS
Assis-SP
2014
EVAIR DANIEL VIEIRA
Trabalho de Concluso de Curso

apresentado ao Instituto Municipal de Ensino
Superior de Assis, como requisito do Curso
de Bacharelado em Cincia da Computao,
como requisito parcial para obteno do
Certificado do Curso Superior.
Orientador: Luiz Ricardo Begosso

rea de concentrao: Programao ABAP
Assis-SP
2014
FICHA CATALOGRFICA
VIEIRA, Evair Daniel.
SISTEMA ERP SAP INTEGRAES ENTRE SISTEMAS: Conceitos,

Aplicaes e Desenvolvimento/ Evair Daniel Vieira. FEMA Fundao
Educacional do Municpio de Assis Assis SP, 2012.
P 83.
Orientador: Prof. Dr. Luiz Ricardo Begosso
Trabalho de Concluso de Curso IMESA Instituto Municipal de Ensino
Superior de Assis.
CDD 001.6
Biblioteca FEMA
EVAIR DANIEL VIEIRA
Trabalho de Concluso de Curso

apresentado ao Instituto Municipal de Ensino
Superior de Assis, como requisito do Curso
de Bacharelado em Cincia da Computao,
analisado pela seguinte banca examinadora.
Orientador: Luiz Ricardo Begosso

rea de concentrao: Programao ABAP
Assis-SP
2014
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeo aos meus pais, Dirceu Vieira e Doralice Alves Pedreira, que
apesar das dificuldades e problemas sempre estiveram ao meu lado me apoiando.
Ao meu Orientador Luiz Ricardo Begosso que me orientou da melhor maneira
possvel, para que este trabalho conclusse com xito.
Aos professores que estive durante esses quatro anos, pois contriburam para que
tivesse uma boa base e que certamente sem esta no seria possvel concluir com
xito.
A toda equipe de TI da UNESP, cmpus de Assis, Faculdade de Cincias e Letras,
que me deram todo o suporte para o inicio dos meus conhecimentos.
Ao amigo e gestor Fbio Takaasi que deu a oportunidade de trabalhar ao seu lado e
assim conhecer o sistema.
Aos amigos de equipe Eduardo Dib e Rodrigo Meneguetti, que tiveram pacincia e
compreenso nos ensinamento e conselhos.
RESUMO
Atualmente com o avano da tecnologia as informaes o setor corporativo passou

ter a necessidade de um sistema que pudesse transmitir os dados com mais
agilidade e serem integradas com todos os setores de uma empresa, com isso os
sistema ERPs (Enterprise Resources Planning) cresceram muito.
O SAP (Systems Applications and Products in Data Processing) considerado a
maior empresa de ERP e tambm a mais utilizada nas grandes empresas
multinacionais. uma tecnologia que pouco se conhece pelo fato de ser uma
ferramenta muito cara e acesso muito limitado.
Este trabalho tem como objetivo mostrar algumas funcionalidades do sistema, dando
prioridade na ferramenta de desenvolvimento do prprio sistema, que se denomina
ABAP (Advanced Business Application Programming) e com a utilizao do deste
conceito criar um mtodo dentro do SAP R/3 que ir receber dados de um sistema
legado. Atravs de uma aplicao simples usando .net os dados sero exportados
para uma base de dados no SAP R/3.
Palavras Chave: ERP, SAP, Tecnologia, ABAP e Integrao.
ABSTRACT
Nowadays with the advancement of technology information the corporate sector now
have the need for a system that could transmit data faster and be integrated with all
sectors of a company, so the system ERP (Enterprise Resources Planning)
exploded.
SAP (Systems Applications and Products in Data Processing) is considered the
largest ERP and also the most widely used in large multinational companies. It is a
technology that little is known for being a tool very expensive and very limited
access.
This work aims to show some features of the system, giving priority in the
development tool of the system itself, which is called ABAP (Advanced Business
Application Programming) and the use of this concept to create a method within the
SAP R / 3 will receive data from a legacy system. Through a simple application using
.net data will be exported to a database in SAP R/ 3.
Keywords: ERP, SAP, Technology, Integration and ABAP.
LISTA DE ILUSTRAES
Figura 1 Planejamento de Recursos Empresariais. ............................................... 16

Figura 2 - Modelo de apresentao de Escopo e Abordagem de Implementao
Fonte: Curso SAP Fundation..................................................................................... 20
Figura 3 - Mapa do Projeto Fonte: Curso SAP Fundation ...................................... 21
Figura 4 - Estrutura Base do SAP R/3 Fonte SAP Fundation................................. 23
Figura 5 - Mdulos do sistema SAP R/3 - Fonte: SAP AG (2004)............................. 34
Figura 6 Configuraes do VMWare ...................................................................... 41
Figura 7 - Tela inicial de instalao ........................................................................... 42
Figura 8 - Opes de instalao................................................................................ 43
Figura 9 - Contrato de uso......................................................................................... 43
Figura 10 - Diretrio do JRE ...................................................................................... 44
Figura 11 - Definio da senha Mestra ..................................................................... 44
Figura 12 - Resumo das configuraes ..................................................................... 45
Figura 13 - Instalao em execuo ......................................................................... 46
Figura 14 - Instalao finalizada................................................................................ 46
Figura 15 - Console de aplicao SAP ...................................................................... 47
Figura 16 - Instalao SAP GUI ................................................................................ 48
Figura 17 - Configurao de Entrada do Sistema. .................................................... 49
Figura 18 - SAP Logon .............................................................................................. 50
Figura 19 - Tela inicia SAP R/3 ................................................................................. 50
Figura 20 - Tela principal SAP R/3 ............................................................................ 52
Figura 21 - Comunicao entre os Programas e o Dicionrio de Dados................... 54
Figura 22 - Detalhes bsicos dos Tipos de Dados .................................................... 55
Figura 23 - Criao de tabela .................................................................................... 56
Figura 24 - Editor ABAP ............................................................................................ 57
Figura 25 - Editor ABAP/4 - Hello World ................................................................... 60
Figura 26 - Menu Secundrio do Editor ABAP .......................................................... 60
Figura 27 - Estrutura de Programa ABAP. ................................................................ 62
Figura 28 - Processo de Migrao de Dados ............................................................ 68
Figura 29 - Arquitetura da Conexo entre Sistemas. Fonte: (THEOBALD
SOFTWARE, 2012). .................................................................................................. 71
Figura 30 - Diagrama Caso de uso ........................................................................... 72
Figura 31 - Pgina de Login. ..................................................................................... 73
Figura 32 - Pgina principal usurio comum. ............................................................ 73
Figura 33 - Pgina de cadastro de clientes. .............................................................. 74
Figura 34 - Pgina para inserir novo cliente. ............................................................. 74
Figura 35 - String de conexo ................................................................................... 75
Figura 36 - Chamada da Funo RFC. ..................................................................... 75
Figura 37 - Transao SE37 ..................................................................................... 76
Figura 38 - Tabela Transparente de Cliente .............................................................. 77
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Principais Tabelas do Mdulo MM. Fonte: Curso ABAP/4. ...................... 36

Tabela 2 - Principais Tabelas Genricas do SAP R/3. Fonte: Curso ABAP/4. ........ 37
Tabela 3 - Principais Tabelas dos Mdulos CO e FI. Fonte: Curso ABAP/4............ 38
Tabela 4 - Principais Tabelas do Mdulo SD. Fonte Curso ABAP/4. ........................ 38
Tabela 5 - Principais Tabelas do Mdulo MM. Fonte: Curso ABAP/4. ...................... 39
Tabela 6 - Principais Tabelas do Mdulo HR. Fonte: Curso ABAP/4. ....................... 39
Tabela 7 - Nomenclaturas dos Programas. ....................................................................... 59
Tabela 8 - Variveis do Sistema. ........................................................................................ 64
Tabela 9 - Comandos ABAP. ............................................................................................... 65
Sumrio
INTRODUO ....................................................................................................................... 13
1.1 - OBJETIVOS ................................................................................................................ 14
1.2 - JUSTIFICATIVA ......................................................................................................... 14
1.3 - MOTIVAO ............................................................................................................. 15
1.4 - ESTRUTURA DO TRABALHO ................................................................................. 15
2 FUNDAMENTOS TERICOS ......................................................................................... 16
2.1 SISTEMAS ERP (ENTERPRISE RESOURCE PLANNING) ................................... 16
2.1.1 CONCEITOS ........................................................................................................ 17
2.1.2 CARACTERSTICAS .......................................................................................... 17
2.2 - SAP (SYSTEMS APPLICATIONS AND PRODUCTS IN DATA PROCESSING) . 18
2.2.1 HISTRIA ........................................................................................................... 18
2.2.2 SAP R/3 ................................................................................................................. 18
2.2.3 SOLUES SAP ................................................................................................. 24
2.2.4 MDULOS DO SAP R/3 ..................................................................................... 33
2.2.5 TABELA DE DADOS DO SAP R/3 .................................................................... 35
3 AMBIENTE SAP R/3 ........................................................................................................ 40
3.1 MINISAP ..................................................................................................................... 40
3.1.2 CONFIGURANDO A MAQUINA VIRTUAL ................................................... 41
3.2 INSTALANDO O MINISAP ...................................................................................... 42
3.3 SUBINDO O MINISAP .............................................................................................. 47
3.4 SAP GUI ...................................................................................................................... 48
3.4.1 CONFIGURANDO UMA NOVA ENTRADA ................................................... 49
3.5 - AMBIENTE DE DESENVOLVIMENTO SAP R/3 ................................................... 51
3.5.1 TRANSAES SAP............................................................................................ 52
3.5.2 DICIONRIO DE DADOS ................................................................................. 53
3.5.3 TIPOS DE DADOS .............................................................................................. 54
3.6 ABAP LINGUAGEM DE PROGRAMAO ........................................................... 56
3.6.1 EDITOR ABAP .................................................................................................... 57
3.6.2 CONHECENDO O EDITOR ............................................................................... 60
3.6.3 ESTRUTURA DO PROGRAMA ABAP ............................................................ 61
3.6.4 VARIVEIS DO SISTEMA ................................................................................ 63
3.6.5 COMANDOS ABAP............................................................................................ 64
4 ANLISE E DESENVOLVIMENTO ............................................................................... 66
4.1 INTEGRAO ........................................................................................................... 66
4.1.1 RFC (Remoto Function Calls) .............................................................................. 67
4.1.2 MIGRAO DE DADOS ................................................................................... 68
4.2 DEFINIES DO TRABALHO ................................................................................ 70
4.2.1 ARQUITETURA DA CONEXO ENTRE SISTEMAS .................................... 71
4.2.2 ANALISE DO TRABALHO................................................................................ 72
4.2.3 DESENVOLVIMENTO DO AMBIENTE .NET ................................................ 72
4.2.4 ERPConnect ......................................................................................................... 74
4.3 DESENVOLVIMENTOS DOS PROGRAMAS E FUNES SAP R/3 ................... 76
4.3.1 CRIANDO TABELA TRANSPARENTE DE DADOS ...................................... 77
4.3.2 VISUALIZANDO E MANIPULANDO TABELAS ........................................... 77
5 CONCLUSO .................................................................................................................... 79
REFERNCIAS ....................................................................................................................... 81
13
INTRODUO
Hoje conhecido mundialmente, a SAP um lder global do mercado em solues de

negcios colaborativas e multiempresas. Surgiu na dcada de 1970, em Mannheim,
Alemanha. Lanada por cinco ex-empregados da IBM, com uma viso de
desenvolver um software para processos de negcios em tempo real1.
Uma dcada depois j se via um crescimento muito grande da empresa, tendo como
cliente cinquenta indstrias alems, sendo elas uma das maiores da Alemanha. Com
esse crescimento, a SAP comea a se preocupar com diferentes idiomas e moedas2.
No meio dessa dcada ela inaugura sua primeira organizao de vendas, na ustria.
A empresa SAP toma um forte impulso, com a abertura de subsidirias, sendo elas
na Dinamarca, Sucia, Itlia e Estados Unidos. A subsidiria brasileira surgiu na
dcada de 1990, compartilhando o sucesso do grupo (SANTORELLI, 2001).
Com a Internet sendo a febre no mundo, a SAP desenvolveu o SAP Workplace e
pavimenta o caminho para a ideia de um portal corporativo, onde o acesso s
informaes ser de acordo com cada usurio. Hoje, a SAP o terceiro maior
fornecedor independente de software do mundo (ANDERSON, 2009).
O sistema SAP possui um nmero muito grande de tabelas interligadas, que
armazenam e manipulam os valores de controle dos processos. O SAP ERP um
software integrado de planejamento de recursos corporativos, destinado a atender
aos principais requisitos de software das empresas de mdio e grande porte, alm
disso, dividido em diversos mdulos. Cada mdulo responsvel por milhares
processos, cada um deles baseados em prticas consagradas no mundo dos
negcios 3.
O SAP R/3 uma soluo do tipo cliente/servidor, a empresa SAP possui uma
linguagem de programao chamada ABAP, foi criada para desenvolver aplicaes
do SAP R/3, ela focada em tarefas comerciais especficas e totalmente voltada
para atender as necessidades dos usurios deste software (RABELO, 2011).
1
http://www.sap.com/brazil/about/historico/index.epx
2
http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2006/07/sap-best-run-business-run-sap.html
3
http://www.softwareadvice.com/erp/sap-software-brand/
14
A rea de trabalho dos desenvolvedores chamada de ABAP Workbench e todos os

objetos de desenvolvimento criados com as ferramentas do ABAP Workbench so
classificados como objetos do repository (ROUSE, 2008).
O Repository uma parte do banco de dados central do SAP R/3 e est organizado
por aplicaes e dentro das aplicaes ainda encontramos outra subdiviso
denominada classes de desenvolvimento. Todo desenvolvimento do ABAP
Workbench tem que estar relacionado obrigatoriamente a uma aplicao e a uma
Classe de Desenvolvimento4.
1.1 - OBJETIVOS
Este trabalho de concluso de curso tem por objetivo mostrar o crescimento do

sistema SAP, alm disso, os conceitos relacionados ao sistema de ERP, em
especial, o produto SAP R/3. Ainda dentro dos objetivos, est uma proposta de
integrao utilizando um sistema web para fazer comunicao de dados com um
mdulo do SAP R/3 e, por fim, mostrar como funciona a linguagem do sistema SAP,
sendo ela o ABAP.
1.2 - JUSTIFICATIVA
Dentre as dificuldades de implementao de sistemas ERPs, constam problemas de

integrao entre os sistemas legados (sistemas j em funcionamento nas
organizaes) com os novos sistemas em implantao (ERPs).
Com isso, esse trabalho ser desenvolvido com o intuito de mostrar todo processo
de integrao entre os sistemas.
Este trabalho pretende demonstrar como faz a integrao entre os sistemas, e para
isso ser desenvolvido um sistema web, onde todos seus dados sero recebidos do
sistema SAP.
Por fim, esse trabalho ficar a disposio, onde futuramente outro aluno poder ter
acesso a ele, para aprender mais sobre o assunto.
4
http://www.erpdb.info/introduction-to-abap-workbench/
15
1.3 - MOTIVAO
Para a realizao desse trabalho, a principal motivao vem pelo fato de abordar um
projeto que utilizado em grandes organizaes, onde a integrao de sistemas
de grande importncia.
Alm disso, falar sobre sistemas de ERP SAP, que um dos mais utilizados em todo
mundo, fazendo parte de quase todas as principais empresas do mercado
corporativo.
A realizao desse trabalho poder trazer grandes oportunidades futuras, tanto para
reas de desenvolvimento como para reas de gesto de negcios.
1.4 - ESTRUTURA DO TRABALHO
No primeiro captulo ser apresentado o incio do estudo elaborado contendo

apenas a introduo. No segundo captulo sero apresentados os fundamentos
tericos das ferramentas utilizadas, falando sobre a empresa SAP e buscando os
conceitos sobre SAP R/3 e ABAP.
No Terceiro Captulo ser mostrado um passo a passo da instalao do MiniSap,
que um ambiente utilizado para estudos disponibilizado pela SAP, ser de grande
importncia, pois, ser neste ambiente que ser feita as implementaes em ABAP,
assim como a apresentao e funcionamento do ambiente, tendo como foco as
ferramentas de desenvolvimento ABAP.
No Quarto Captulo ser apresentado o desenvolvimento da proposta do trabalho,
assim como a definio do que ser desenvolvido e os conceitos utilizados na
integrao entre sistemas. Finalizando o quinto e ltimo captulo ser apresentado
concluso do projeto.
16
2 FUNDAMENTOS TERICOS
2.1 SISTEMAS ERP (ENTERPRISE RESOURCE PLANNING)
Sistema ERP muito simples de ser compreendido, possui funo de integrar todos
os segmentos que abrangem uma empresa em um nico sistema (GUPTA, 2006).
Antes dos sistemas ERP as empresas possuam para cada setor um respectivo
sistema, com isso criava falta de comunicao entre os setores retardando o
processo, no sendo o correto, e para uma empresa ser bem vista entre seus
clientes fundamental que tenha agilidade (GUPTA, 2006).
Com isso, se torna favorvel a integrao entre sistemas, pois os programas esto
interligados em um nico banco de dados que contm todas as informaes, assim,
os vrios segmentos podem compartilhar os dados mais facilmente, dividir
informaes e comunicar-se de forma mais eficiente. (SANTOS, 1999). A figura 1
representa o planejamento dos recursos empresariais que ocupam um sistema ERP.
Figura 1 Planejamento de Recursos Empresariais.
Sendo assim, as empresas deixam de fazer as transferncias de dados utilizando

papeis impressos, ou ento as mesmas informaes serem redigitadas em vrios
locais, e ai que causa a lentido e at perda de informaes nos processos,
prejudicando os demais setores que ficam sem saber como est o andamento do
negcio. Um exemplo deste problema o financeiro no ter acesso aos dados que
17
esto sendo processados no almoxarifado para saber se j foi dada a baixa do

material para fazer o faturamento. (SANTOS, 1999).
2.1.1 CONCEITOS
A Deloitte Consulting (1998) define software ERP como um software que alm de
integrar seus processos de negcio ele permite a automatizao, assim se ajustando
as necessidades da empresa, compartilhando os dados em tempo real.
Segundo a Tech Enciclopedya (1999), o software ERP um sistema de informaes
que contm todos os recursos dos departamentos de uma empresa, podendo
interagir com outros sistemas da organizao, alm disso, pode ser alterado atravs
de programao.
Sistema ERP controla a empresa, pois ele manuseia e processa todos os dados da
empresa em tempo real.
2.1.2 CARACTERSTICAS
O que agrada as empresas na adoo dos sistemas ERP a possibilidade delas

integrarem e padronizarem as informaes que no ocupam o mesmo espao, alm
disso, permite a padronizao dos sistemas das diferentes reas da empresa
(ABUD, SCANDELARI, KOVALESKI, 2006).
Aps algum tempo de uso dos sistemas ERP, as empresas comeam a ver os
resultados, pois permite a integrao entre departamentos, permite a atualizao da
base tecnolgica e reduz os custos de informtica decorrentes da terceirizao.
(ABUD, SCANDELARI, KOVALESKI, 2006).
Algumas caractersticas (ZWICKER e SOUZA, 2000):
So pacotes comerciais;
Usam modelos de processos;
Possuem grande abrangncia funcional;
So sistemas integrados;
Usam bancos de dados corporativos;
18
2.2 - SAP (SYSTEMS APPLICATIONS AND PRODUCTS IN DATA

PROCESSING)
2.2.1 HISTRIA
Com sede em Walldorf, Alemanha, a empresa SAP foi lanada na dcada de 1970,
em Mannheim, Alemanha, adotando como nome Systems Applications and Products
in Data Processing (Sistemas, Aplicativos e Produtos para Processamento de
Dados). Foi lanada por cinco ex-empregados da IBM, com uma viso de
desenvolver um software para processos de negcios em tempo real. Em dezoito
meses foi criado o sistema R, sendo renomeado para R/1, em seguida para R/2 e
R/3 (SANTORELLI, 2001).
Uma dcada depois j se via um crescimento muito grande da empresa, tendo como
cliente cinquenta indstrias alems, sendo elas uma das maiores da Alemanha. Com
esse crescimento a SAP comea a se preocupar com diferentes idiomas e moedas.
No meio dessa dcada ela inaugura sua primeira organizao de vendas, na ustria.
Toma um forte impulso, com a abertura de subsidirias, sendo elas na Dinamarca,
Sucia, Itlia e Estados Unidos. A subsidiria brasileira surgiu na dcada de 90,
compartilhando o sucesso do grupo5.
Com a Internet sendo a febre no mundo, a SAP desenvolveu o SAP Workplace e
pavimenta o caminho para a ideia de um portal corporativo, onde o acesso s
informaes ser de acordo com cada usurio (ANDERSON, 2009).
2.2.2 SAP R/3
Surgido em 1992, O SAP R/3 uma soluo do tipo cliente/servidor, possuindo

verses anteriores, como R/1 e R/2. O R/1 uma arquitetura de trs camadas,
apresentao, aplicao, banco de dados, onde todas elas esto dentro de um
servidor6.
5
http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2006/07/sap-best-run-business-run-sap.html
6
http://www.saponlinetutorials.com/what-is-sap-r1-r2-r3-difference-between-r1-r2-r3/
19
A R/2 utilizada em mainframe, arquitetura de 2 tier, como a verso anterior

tambm possui trs camadas, a diferena que a camada de apresentao
instalado em um servidor separado da camada de aplicao e de banco de dados,
utilizados em mainframes (ANDERSON, 2009).
A ultima verso do tipo cliente/ servidor, arquitetura de 3 tier, ela tambm possui
as trs camadas, a diferena entre as verses anteriores que cada camada possui
seu servidor, sendo assim essa verso possui trs servidores. O caractere R
significa real-time-processing, j os nmeros a quantidade de nveis que a
arquitetura possui (DE MUNNO, 1999).
Composto por mdulos que so integrados iterativamente. Compartilham dados de
bases comuns aos mdulos, onde cada alterao de dados efetuada por
determinado mdulo no ir comprometer as funcionalidades dos demais mdulos
(SANTOS, 2003).
O principal objetivo para as empresas de consultoria fornecer os pilares do projeto
de implantao, onde primeiramente ir fornecer uma documentao do projeto que
ser definido os seguintes objetivos:
Escopo do Projeto
Onde definido o que vai ser realmente implantado, fazendo um filtro todos
os mdulos que compe o sistema SAP R/3 e definir quais mdulos se
encaixa no perfil do cliente na qual ser implementado.
Abordagem de Implementao
Onde feita a implantao de acordo com que foi definido no escopo do
projeto, geralmente acontece por fases seguindo rigorosamente o que foi
imposto no projeto.
A Figura 2 mostra um simples exemplo do que seria esta faze do escopo do

projeto.
20
Figura 2 - Modelo de apresentao de Escopo e Abordagem de Implementao

Fonte: Curso SAP Fundation.
A parte final de uma implantao onde, se pode dizer que seja a mais duradoura,
nesta fase feita a toda a preparao no caso de migrao de um sistema pro outro,
feito passo a passo todos os procedimentos para realizao com sucesso o que foi
definido no projeto.
METODOLOGIA ACCELERATE SAP (ASAP)

Metodologia de implementao do sistema SAP R/3, com objetivo de diminuir o
tempo de implementao dos projetos numa organizao. Essa metodologia
estruturada facilita a adeso dos utilizadores ao sistema, com um roadmap bem
definido, eficiente documentao nas vrias fases que a compem (SILVA, 2009).
O roadmap o centro da metodologia ASAP, consiste num processo com cinco
fases que suportam a empresa, desde preparao inicial at concluso do projeto
caracterizado pela ativao do ERP no ambiente produtivo7.
Segundo Kale (2000), as cinco fases so:
1. Preparao do Projeto;
2. Anlise dos Processos de Negcio;
3. Realizao;
4. Preparao Final;
5. Entrada em Produtivo e Suporte.
7
http://scn.sap.com/docs/DOC-8032
21
A figura abaixo mostra as cinco fases para a implementao do sistema SAP R/3.
Figura 3 - Mapa do Projeto Fonte: Curso SAP Fundation
A primeira fase gera o planejamento inicial para o projeto, ajudam na identificao e

no planejamento das reas da empresa que sero priorizadas.
Os principais produtos so:
Identificao das reas empresariais, cenrios e processos que sero

envolvidos no escopo da implementao;
Definio da organizao do projeto e padronizao da documentao;
Kickoff executivo, evento de abertura do projeto no qual so reunidos o

comit diretivo, o comit executivo e a gerncia do projeto com o objetivo de
informar sobre a importncia do projeto para a empresa e obter o
comprometimento de todos;
Definio da estratgia de implementao, que a maneira pela qual os

sistemas de informao, que apoiam as reas de negcio, denominados de
sistemas legados, sero desativados;
Definio do cronograma da implementao;
Determinao do nmero de ambientes necessrios na implementao do

R/3 (landscape do sistema R/3). Por padro, so definidos trs ambientes
desenvolvimento, qualidade e produo;
Treinamento da equipe de projeto consistindo basicamente numa introduo
ao sistema R/3 e na metodologia ASAP roadmap;
Especificao da configurao de hardware.

22
A segunda fase tem como objetivo gerar um documento denominado Business

BluePrint, contendo os cenrios, processos e os requisitos de negcio da empresa.
Definio da estrutura organizacional da empresa;
Business Blueprint, obtido da seguinte maneira:

o Revisando os processos de negcio selecionados na fase anterior;
o Identificando os requisitos de negcio da empresa, os relatrios, as
interfaces, as converses de dados e a customizao das
funcionalidades no atendidas pelo R/3 que seriam necessrias na
implementao, atravs de entrevistas, reunies e utilizao de
ferramenta de controle;
Treinamento da equipe de projeto nos mdulos do R/3;
Instalao dos sistemas de desenvolvimento e qualidade.
A terceira fase realizada a parametrizao e a customizao do sistema baseado

no Business Blueprint.
Configurao dos parmetros globais do sistema e da estrutura

organizacional;
Aprovao/confirmao dos cenrios de negcio;
Desenvolvimento e documentao da soluo completa de implementao

atravs de diversos ciclos de testes/validaes. A medida que se est
efetuando os ciclos de testes/validaes so preparados os BPPS, que
contm as operaes que devem ser executadas, em cada transao dos
mdulos do sistema R/3, para atendimento aos processos de negcio e que
ser utilizado no treinamento do usurio final;
Desenvolvimento (programao ABAP) e testes das melhorias, relatrios,

Sapscripts, interfaces e converses de dados,
Criao dos perfis de autorizao;

23
Testes integrados.
A quarta fase tem o objetivo de completar a preparao final da implementao para

a entrada em produo.
Plano de entrada em produo (Cut Over);
Teste da carga de dados;
Testes de volume de dados e stress;
Testes dos perfis de autorizao;
Treinamento dos usurios finais;
Criao do Help Desk;
Instalao do sistema de produo;
Deciso de entrar em produo aps uma verificao final (Cut Over

Checklist);
Corte.
A quinta fase responsvel pela entrada em produo do sistema.

A figura 4 representa a estrutura base da implantao de um sistema SAP R/3 e o
que pode ser utilizado para o mesmo.
Figura 4 - Estrutura Base do SAP R/3 Fonte SAP Fundation.

24
2.2.2.1 VANTAGENS
De acordo com Santos (2000), algumas vantagens que o sistema SAP R/3
apresenta na hora de sua escolha para qualquer organizao:
Nvel de Integrao
Dados produzidos em qualquer ponto da cadeia so centralizados, o que
elimina redundncias e favorece a integridade da informao.
Modularidade e Flexibilidade
Possui uma diviso em mdulos aplicativos que permitem a implementao
evolutiva de componentes.
Sistema Aberto
Permite utilizar diferente plataforma de hardware, software, tipos de banco de dados,
sistemas operacionais. Podendo ser flexibilizado por meio de parametrizao e
customizao, onde se podem modificar os programas de acordo com a
necessidade.
Apoio gesto/deciso
Pode combinar informao interna e/ou externa e assim produzir resultados para a
gesto do negcio por meio de mdulos de anlise a apoio gesto da empresa.
2.2.3 SOLUES SAP
Historicamente, encontrar o software de gesto empresarial mais adequado sempre

foi um grande desafio para as pequenas e mdias empresas.
Solues de gesto empresarial se tornam indispensvel para PMEs, elas emergem
como ferramentas essenciais de gesto para ajudar as organizaes a reduzir os
custos, melhorar o desempenho comercial e permitir o crescimento da receita,
principalmente em tempos de incertezas.
A empresa SAP trabalha com diversos tipos de solues, com aplicaes que
podem atender as diversas necessidades de empresas diferentes, assim
solucionando os problemas encontrados no dia-a-dia. A partir disso pode-se mostrar
uma breve fundamentao terica de cada uma das solues apresentadas8.
8
http://www.sap.com/brazil/solution.html
25
2.2.3.1 SOLUES CORPORATIVAS
Hoje em dia as empresas necessitam de uma estrutura competitiva, sendo elas as

mais modernas em relao a TI (Tecnologia da Informao), alm disso, aplica-las
corretamente, e que seja benfico para sua empresa. Independente do tipo de
negocio, as empresas sempre vo desenvolver atividades similares como (comprar,
vender, relacionamento com clientes, fornecedores, gerir os recursos humanos e
adaptar-se a normas legais e financeiras), que esto em constantes modificaes.
Para empresas de pequeno e mdio porte a SAP disponibiliza dois tipos de
solues9.
Pequenas Empresas
O SAP Business One, um software empresarial simples, com um poder de
aplicabilidade muito grande que supri as necessidades nicas das empresas,
alm disso, conta com um amplo leque de funes de negcios, dentre elas
incluindo contabilidade, relatrios, logstica, gesto de vendas e entre outras.
um software com um pacote de fcil utilizao e rpida implantao, com objetivo
de suprir todas as possveis necessidades.
Mdias Empresas
O SAP Business All-in-One uma soluo pr-configurada para objetivos
especficos de diferentes setores de atividades, com o objetivo de garantir uma
rpida implantao. As personalizaes so feitas de acordo com as
necessidades individuais de cada setor para que adequam totalmente.
Endereando os problemas reais de cada um de seus clientes, respondendo
diretamente as suas questes, requisitos e necessidades.
Outras solues existentes da SAP so:
SAP ERP
Software integrado que busca alcanar da melhor forma possvel, alguns
objetivos pr-definidos de recursos corporativos. de qualidade mundialmente
9
http://www.sap.com/brazil/solution/sme.html
26
reconhecida, destinado a atender aos principais requisitos de software das mais

exigentes empresas de mdio e grande porte, de todos os setores e mercados
verticais, em qualquer pas do mundo. O software SAP ERP constitudo de
quatro solues individuais que sustentam as principais reas funcionais das
organizaes. 10
o SAP ERP FINANCIALS
Oferece uma soluo completa para uma ampla gama de indstrias e
setores verticais, um importante software financeiro responsvel pelas
reas de contabilidade, gerao de relatrios financeiros, gesto de
desempenho e governana corporativa. Pode transformar a rea de
finanas, de um simples departamento administrativo, em um grande
aliado estratgico da organizao.
Tambm oferece recursos com um alto grau de detalhamento para a
gesto da contabilidade, de relatrios, anlises, cadeia de suprimentos de
finanas e tesouraria. Seus slidos recursos de gerao de relatrios
financeiros e administrativos, alm de controles internos e documentao
para todos os processos e transaes financeiras, asseguram os nveis
mais sofisticados de anlise de negcios e de governana.
o SAP ERP HCM
O aplicativo SAP ERP HCM (Human Capital Management) oferece o que
tem de mais avanado quando se tratamos de recursos de gesto de
capital humano, permite que sua empresa atraia os profissionais certos,
desenvolva e aproveite todo seu potencial, alinhe seu trabalho com os
objetivos da organizao e retenha os profissionais de melhor
desempenho.
o SAP ERP OPERATIONS
Oferece uma grande extenso de solues para automatizar integrar a
execuo de aquisies e logstica, desenvolvimento de produtos,
manufatura, vendas e servios. Alm de contar com uma poderosa
ferramenta que ajuda na tomada de decises, assim como self-service e
funcionalidades baseada em funes para um aumento de produtividade.
10
http://www.sap.com/brazil/solutions/business-suite/erp/index.epx
27
o SAP ERP CORPORATE SERVICES

uma soluo, onde a empresa pode gerenciar seus imveis, bens
corporativos, portflios de projetos, viagens corporativas, conformidade a
regras ambientais, de sade e segurana, qualidade e servios de
comercio global.
SAP BUSINESS SUITE
O SAP Business Suite um software modular compatvel de ponta-a-ponta com
qualquer tipo de processos de negocio, ou seja, independendo se a empresa for
de grande ou mdio porte, pode otimizar e executar estratgias empresariais e
de TI (Tecnologia da Informao) ao mesmo tempo. O apoio abrangente ao
processo de negcio, os relatrios, as funes analticas e a tecnologia integrada
ajudam na concepo, composio e adaptao de processos para abordar as
necessidades de seus clientes e funcionrios em todos os setores de atividade.
Alm de permitir uma melhor compreenso e visibilidade de todas as
organizaes, melhorando a eficincia e a eficcia operacional, tornando ainda
mais flexvel abordagem as mudanas no mundo dos negcios11.
SAP Customer Relationship Management
O software SAP CRM (Customer Relationship Management) tem em seu ponto
forte, oferecer a melhor funcionalidade para marketing, vendas e servios. Como
ele suporta processos de negcios para lidar e fortalecer o relacionamento com
os clientes em mltiplos canais de interao, o sistema CRM da SAP permite s
organizaes manterem o foco em estratgias de crescimento centrado no
cliente e se diferenciarem no mercado por oferecer uma experincia superior ao
cliente com o CRM. Atualmente, o principal objetivo das empresas se tornar
uma organizao focada diretamente aos clientes, que nada mais que um
requisito crucial para assegurar seu faturamento e rentabilidade. Entre seus
diversos recursos s o SAP CRM capaz de12:
o Suportar processos de relacionamento com clientes, de ponta a ponta.
11
https://websmp206.sap-ag.de/~sapidp/011000358700000581712010E/
12
http://www.sap.com/bin/sapcom/ru_ru/downloadasset.2008-06-jun-24-06.improving-crm-with-sap-
business-all-in-one-solutions-pdf.html
28
o O software CRM da SAP assegura a organizao de todas as tarefas

relacionadas aos clientes, de um departamento para outro,
incorporando, de forma transparente, atividades tais como o fulfillment,
a distribuio, o faturamento e contas a receber.
o Suprir toda a organizao com informaes de clientes.
A soluo de CRM da SAP rene todas as fontes relevantes de
informaes dos clientes, distribudas por toda a empresa, contribuindo
para um melhor processo de tomada de decises.
o Oferecer benefcios imediatos
S o software CRM da SAP permite que as empresas resolvam, em
primeiro lugar, as prioridades estratgicas e cumpram com os objetivos
mais rapidamente. A soluo pode ser expandida de forma gradual e cada
etapa trar, de uma maneira tangvel, o correspondente retorno sobre os
investimentos.
SAP Product Lifecycle Management
O software SAP PLM (Product Lifecycle Management) proporciona um suporte
de 360 para todos os processos relacionados com o ciclo de vida de produtos,
desde a primeira ideia do produto, passando pela produo, at sua modificao,
oferecendo uma base solida para desenvolvimento e introduo de novos
produtos, permitindo que se administrem pessoas e informaes em um nico e
integrado processo, pode tambm envolver todos os departamentos, inclusive
marketing e vendas, planejamento e produo, aquisio em manuteno, alm
tambm de permitir uma fcil colaborao entre parceiros, fornecedores,
produtores e provedores de servio ou ate mesmo consumidores.13
SAP Supply Chain Management
O SAP SCM (Supply Chain Management) facilita a colaborao, o planejamento,
a execuo e a coordenao de toda a rede da cadeia logstica. Pode-se
oferecer uma abrangente funcionalidade para suportar uma rede de cadeias de
suprimentos adaptveis e se integrar suavemente a softwares SAP e tambm
que no so SAP.14
13
http://www.sap.com/brazil/solutions/business-process/product-lifecycle-management.epx
14
http://www.sap.com/brazil/solutions/business-suite/scm/index.epx
29
Permitindo acesso aos conhecimentos e recursos, ajustando-se de forma

inteligente as mudanas que ocorrem nas condies de mercado, mantendo o
foco sempre no cliente, trazendo sempre uma grande vantagem competitiva as
empresa. Possibilita redes de fornecimento adaptveis ao oferecer s empresas
capacidades de planejamento e execuo para gerenciar operaes
empresariais, assim como tecnologias de coordenao e colaborao para
estender estas operaes alm das fronteiras corporativas. Como resultado, as
empresas podem atingir melhorias mensurveis e sustentveis com a reduo de
custos, aumentos nos nveis de servios e ganhos de produtividade que
consequentemente os levar a maiores margens de lucros.
SAP Supplier Relationship Management
O SAP (Supplier Relationship Management) prove um valor estratgico por meio
de economia de custo sustentvel, conformidade de contratos e rapidez na
equao tempo/valor, onde as empresas ficam equipadas com ferramentas que
conseguem resultados superiores com um processo de pagamento de ponta-a-
ponta. As atividades como anlise de gastos, requisies, pesquisa, contratos
operacionais, pedidos e gesto de fornecedores so parte de um ambiente
integrado, onde as vantagens so exclusivamente de contedo consolidado e
dados-mestre, o SAP SEM tambm pode lhe ajudar a tomar e executar decises
que se alinham com a estratgia corporativa.15
Duet
O software Duet permite acesso total e transparente aos dados e processos de
negcios SAP por meio do Microsoft Office. Utilizando a interface mundialmente
conhecida do Microsoft Office para conectar os usurios de negcios aos
softwares da SAP, o Duet reduz o tempo de aprendizado e proporciona um maior
acesso s informaes e diretrizes da empresa, resultando em um elevado ndice
de adoo, pode tambm cumprir com mais rigor suas normas e
regulamentaes, aprimorando seus processos de tomada de decises e se
beneficiar da economia de tempo e recursos viabilizada por esta interao16.
Governana Corporativa
15
http://www.sap.com/brazil/solutions/index.epx
16
30
Atualmente as novas regulamentaes governamentais, presso crescente de

mercados financeiros e exigncias cada vez maiores por parte de acionistas,
tudo isso ocorre a favor de que as empresas precisam seguir e encaram a
governana corporativa, para que sejam cumpridas as normas e os requisitos
regulatrios sob um novo sistema. As grandes organizaes esto assumindo
posies mais ativas e estratgicas em relao a requisitos de governana,
reconhecendo que as exigncias representam oportunidades para que elas se
destaquem diante do mercado empresarial. Para isso as empresas recorrem a
softwares de gerenciamento empresarial que lhes permitem desenvolver
estratgias eficazes e sustentveis de conformidade e governana. A
combinao imbatvel de conhecimentos sobre processos de negcios,
tecnologias integradas e presena global, o atendo perfeitamente a qualquer
necessidade. O fato de o SAP ser lder mundial em solues de softwares
empresariais faz com que se torne o parceiro mais confivel para aquelas
organizaes determinada a transformar requisitos regulatrios em vantagens
competitivas, mas essa parceria vai muito alm de assessoria sua empresa no
comprimento das normas impostas pelo governo.
Trabalhando lado a lado com as empresas na criao de estratgias integradas e
flexveis para aproveitar todos seus investimentos de TI (Tecnologia da
Informao) na administrao de seus processos.
2.2.3.2 SOLUES DE NEGCIOS
Solues SAP para RFID

O SAP para RFID (radio frequency identification) tem como objetivo transformar
seus processor de negcios, no importando se vantajoso ou no utilizando
prateleiras inteligentes no comercio varejista, de eficincia superior nos
depsitos, de melhor visibilidade sobre os processos de manuteno de
equipamentos, de autenticao e rastreamento de produtos ou de tecnologias de
ePedigree, a RFID impacta virtualmente todos os processos industriais.
Desenvolvida sob uma plataforma robusta e muitas de suas funes j pr-
configurada ajuda na rapidez da implantao nos mais populares segmentos. A
31
flexibilidade da plataforma leva em conta a configurao e o suporte a muitos

outros cenrios dependendo das necessidades dos clientes, permitindo s
empresas refinar seus investimentos em muitos processos de negcio e
minimizar o custo total17.
2.2.3.3 SOLUES DE PEQUENAS E MDIAS EMPRESAS
SAP Business All-in-One

O SAP Business All-in-One, uma soluo pr-configurada para objetivos
especficos de diferentes setores de atividades, com a intenso de garantir uma
rpida implantao. As personalizaes so feitas de acordo com as
necessidades individuais de cada setor para que adequam totalmente.
Endereando os problemas reais de cada um de seus clientes, respondendo
diretamente as suas questes, requisitos e necessidades, procurando
essencialmente experincia e baixo risco. Ao contrario de outras solues
existentes no mercado, pode-se definir que uma soluo integrada que ajuda
na administrao dos processos mais importante de uma organizao, junto a
essa soluo inclui o SAP ERP, SAP CRM, SAP BI (Business Intelligence) e o
SAP Best Practices, alm tambm da plataforma de tecnologia SAP NetWeaver.
Todas as solues so desenvolvidas para responder a estes requisitos, a qual
cada soluo contm18:
o Documentao de marketing especialmente concebida para cada setor

de atividades.
o Equipe de vendas que conhea as caractersticas especificadas do seu

setor e sua linguagem e terminologia.
o Um modelo de implementao que permite repeties.
o Umas selees de clientes referenciavam em seu prprio setor.
17
18
http://www.alertsolutions.com.mt/wp-content/uploads/2013/02/SAP_Business_AllinOne.pdf
32
o Uma equipe de suporte que compreende as necessidades de uma

soluo para cada setor.
Atualmente uma mdia empresa necessita da mesma estrutura de

funcionalidades que contm uma empresa de grande porte. A diferena que
no tem a necessidade de possurem uma mesma infraestrutura e nem a
complexidade na hora da implantao.
SAP Business One
O SAP Business One um software de que gesto empresarial que contm um
custo mais acessvel e muita mais fcil de utilizar um sistema nico que supri
quase todas as necessidades em operaes de uma empresa, como vendas,
finanas e contabilidade, utilizando-se at do CRM via Web. Permitindo um
melhor gerenciamento de seus processos, adquirindo uma maior visibilidade
sobre suas operaes e recendo informaes necessrias para liberao de
profissionais, onde sero iniciados planejamentos estratgicos, expanso dos
negcios e desenvolvimento dos clientes. Possibilitando uma visualizao clara
sobre todas as operaes de uma empresa, o facilita muito na tomada de
decises, com uma grande rapidez. Sendo assim encontramos alguns desafios:19
o Integrao com Fornecedores

Fortalecimento de todos os elos de sua cadeia de suprimentos.
o Visibilidade das transaes
Monitoramento de dados referentes ao transporte e a distribuio, e
recebimento de mercadorias, embalagem e atendimento de pedidos, tudo
automaticamente, com sensvel reduo de erros e custos.
o Controle de Custos
Automao de todos os processos do atacado para reduo geral dos
gastos.
o Servios de valor Agregado
Estoque administrado pelo fornecedor, e faturamento detalhado.
19
http://www.megawork.com.br/produtos-e-servicos/sap/business-
one/Documents/SAP%20B1%20para%20empresas%20em%20crescimento.pdf
33
2.2.3.4 SOLUES EM PLATAFORMA
Enterprise SOA
SOA (Service-Oriented Architeture) uma arquitetura usada para desenvolver,
implantar e gerenciar uma infraestrutura de software. Esse tipo de abordagem
permite que as empresas reajam rapidamente s mudanas nas condies de
negcio, simplesmente criando interaes entre os servios existentes.
SAP NetWeaver
A plataforma SAP NetWeaver permite integrao de forma escalvel, pela
absoro dos diversos elementos da infraestrutura da TI, que suportam e
aceleram os processos de mudana na empresa. A SAP NetWeaver utiliza
padres da Web, como HTTP, XML e servios Web para dar flexibilidade
estrutura empresarial, alm de facilitar e melhorar sua performace por meio do
projeto, construo, implementao e execuo de novas estratgias e
processos.20
2.2.4 MDULOS DO SAP R/3
O sistema R/3 como um software de gesto empresarial ERP, integra os processos

da empresa, propiciando uma viso integrada do negcio atravs de um
planejamento e controle das atividades (FERREIRA, 2006).
Os mdulos implantados, assim como os outros mdulos do sistema SAP R/3
podem ser visualizados na Figura 5.
20
34
Figura 5 - Mdulos do sistema SAP R/3 - Fonte: SAP AG (2004)
De acordo com SAP Brasil (2009) cada mdulo tem um nome e uma rea especifica
que so:
CO (Contabilidade de Custos)
O mdulo de contabilidade abrange os movimentos dos custos e das receitas da
empresa
FI (Contabilidade Financeira)
O mdulo de aplicao FI aplica-se contabilidade principal automtica e aos
relatrios, contabilidade de clientes e de fornecedores e administrao de
outras contas do ledger com planos de contas definidos pelo usurio.
AM (Contabilidade do Imobilizado)
A aplicao AM destina-se administrao e ao controle dos aspectos do ativo
imobilizado.
PS (Sistema de Projeto)
O mdulo de aplicao PS destina-se ao apoio do planejamento, controle e
superviso de projetos complexos em longo prazo com objetivos definidos.
WF (Workflow)
Mdulo de aplicao WF liga os mdulos de aplicao R/3 integrados do sistema
SAP com tecnologias, ferramentas e servios para todas as aplicaes.
35
IS (Soluo Setorial)
A soluo setorial liga os mdulos de aplicao do sistema R/3 da SAP com
funes adicionais especficas do setor (ex.: IS-Oil)
SD (Vendas e Distribuio)
O modulo de aplicao SD apoia a otimizao de todas as tarefas e atividades
que ocorrem na venda, no fornecimento e no faturamento.
MM (Gerenciamento de Materiais)
O mdulo de aplicao MM apoia as funes de suprimento e de manuteno de
estoques necessrias para os processos empresariais dirios.
PP (Planejamento de Produo)
O mdulo de aplicao PP aplica-se ao planejamento e ao controle das
atividades de produo de uma empresa.
PM (Plano de Manuteno)
O mdulo de aplicao PM apoia o planejamento, o processamento e a
execuo de tarefas de manuteno.
QM (Administrao da Qualidade)
O mdulo de aplicao QM representa um sistema destinado ao controle de
qualidade e informao, apoiando o planejamento de qualidade, o controle de
qualidade e o controle de produo e de suprimento.
RH (Recursos Humanos)
O mdulo de HR planeja, registra e avalia todos os dados relativos aos
funcionrios da empresa.
2.2.5 TABELA DE DADOS DO SAP R/3
Dentro do ambiente SAP R/3 existe um conjunto de tabelas que so responsveis

pela armazenagem dos dados padres, como um sistema corporativo e j vem
pr-configurado, ele necessita que haja essas tabelas para que os aplicativos se
relacionem entre si, esse relacionamento dado atravs de dados mestre, onde
cada mdulo tem seu dado mestre correspondente.
36
A tabela de nmero 1 representa as principais tabelas do mdulo de MM.
NOME DA TABELA DESCRIO
EKBE Histrico de Documento de Compras

EKKN Classificao Contbil de Documento de Compras
EKKO Cabealho de Documento de Compras
EKPO Item de Documento de Compras
MAKT Textos breves de Materiais
MARA Mestre de Materiais
MARC Segmento C do Mestre de Materiais
MARM Unidades de Medida
MBEW Avaliao do Material
MKPF Cabealho de Documento de Materiais (Movimentaes)
MSEG Item de Documento de Materiais (Movimentaes)
T134T Denominao dos Tipos de Material
Tabela 1 - Principais Tabelas do Mdulo MM. Fonte: Curso ABAP/4.
A tabela de nmero 2 representa as principais tabelas genricas.
KNA1 Mestre de Clientes (Parte Geral)

KNB1 Mestre de Clientes (Empresa)
KNB4 Histrico de Pagamentos do Cliente
KNB5 Mestre de Clientes (Dados de Reclamao)
KNC1 Mestre de Clientes (Movimentao no Perodo)
KNC3 Mestre de Clientes (Movimentao no Perodo Razo Especial)
KNVV Mestre de Clientes (Vendas e Distribuio)
LFA1 Mestre de Fornecedores (Parte Geral)
LFAS Mestre de Fornecedores (Parte Geral Ident. Fiscal IVA)
LFAT Mestre de Fornecedores (Agrupamento de Impostos)
LFB1 Mestre de Fornecedores (Empresa)
LFB5 Mestre de Fornecedores (Dados de Reclamao)
LFBK Mestre de Fornecedores (Banco)
LFBW Mestre de Fornecedores (Categoria de Imposto Retido na Fonte)
37
LFC1 Mestre de Fornecedores (Movimento no Perodo)

LFC3 Mestre de Fornecedores (Movimento no Perodo Razo Especial)
LFM1 Mestre de Fornecedores (Organizao de Compras)
T000 Mandantes
T001 Empresas
T001Z Dados Adicionais para Empresa
T012K Bancos
T074T Denominao dos Cdigos de Razo Especial
T074U Caractersticas dos Cdigos de Razo Especial
TBTCO Sntese de estado de job
TJ30T Textos Relativos a Status de Objetos

Tabela 2 - Principais Tabelas Genricas do SAP R/3. Fonte: Curso ABAP/4.
A tabela de nmero 3 representa as principais tabelas dos mdulos de CO e FI.
BKPF Cabealho de Documentos Gerais de FI

BSAD Itens de Partidas Compensadas de Clientes
BSAK Itens de Partidas Compensadas de Fornecedores
BSAS Itens de Partidas Compensadas de Contas do Razo
BSEG Itens de Documentos Gerais de FI
BSID Itens de Partidas em Aberto de Clientes
BSIK Itens de Partidas em Aberto de Fornecedores
COBK Cabealho do Documento N CO Referente ao Perodo
COEP Partidas no CO Referente ao Perodo
COSP Valores das Ordens de Investimento e Outras Ordens
CSKS Mestre de Centro de Custo
CSKT Texto de Centro de Custo
GLT0 Mestre da Conta do Razo (Movimentao no Perodo)
GLT1 Totais para General Ledger Local
J_1AT059Z Cdigos de IRF (Nova Funcionalidade)
J_1AWITH Dados de Operaes de IRF
J_1AWTOFF Cdigo Oficial de Imposto de Renda na Fonte
SKA1 Mestre das Contas do Razo
T001S Encarregado da Contabilidade
38
T011 Estrutura de Balano L/P

T030A Operaes (Ex. WIT Operaes de IRF)
T894 Verses de Ledger
TBSL Mestre da Chave de Lanamento
TBSLT Denominao das Chaves de Lanamento
TGSB Divises
TGSBT Denominao das Divises
TKA01 rea de Contabilidade de Custos
TKA09 Opes Bsicas Verses de Ordens
TKA50 Perfis de Planejador Tabela de Entidades
TKO08 rea de Apropriao de Custo para Ordem
TKO09 Texto para rea de Apropriao de Custo para Ordem
Tabela 3 - Principais Tabelas dos Mdulos CO e FI. Fonte: Curso ABAP/4.
A tabela de nmero 4 representa as principais tabelas do mdulo de SD.
J_1BBRANCH Filial do CNPJ

J_1BNFDOC Nota Fiscal Cabealho
J_1BNFLIN Nota Fiscal Itens
LIKP Remessa/Fornecimento Cabealho
LIPS Remessa/Fornecimento Itens
T171T Clientes Zona de Distribuio Textos
TVFK Documento de Faturamento Tipo de Documento
TVGRT Unidade de Organizao Grupo de Vendedores
VBAK Ordens de Venda Cabealho
VBAP Ordens de Venda Itens
VBFA Fluxo de Documento de Venda
VBRK Faturamento Cabealho
VBRP Faturamento Itens
VTTK Transporte Cabealho
VTTP Transporte Itens
Tabela 4 - Principais Tabelas do Mdulo SD. Fonte Curso ABAP/4.

39
A tabela de nmero 5 representa as principais tabelas do mdulo de PP.
AFKO Cabealho da Ordem PCP

AFPO Item da Ordem PCP
AUFK Mestre de Ordens
MAST Ligao entre Materiais (Lista Tcnica)
PLAF Ordem Planejada
STKO Cabealho da Lista Tcnica
STPO Item da Lista Tcnica
T003P Textos de Tipos de Ordens
Tabela 5 - Principais Tabelas do Mdulo MM. Fonte: Curso ABAP/4.
A tabela de nmero 6 representa as principais tabelas do mdulo de HR.
HRS1200 Infotipo standard 1200 (SAP) atribuio de funo a tarefa

HRS1203 Infotipo standard 1203 (SAP) funes executveis
PA2001 Registro horas pessoal: infotipo 2001 (ausncias)
PA2002 Registro horas pessoal: infotipo 2002 (presenas)
PA2003 Registro horas pessoal: infotipo 2003 (substituio)
PA2004 Registro horas pessoal: infotipo 2004 (disponibilidade)
PA2005 Registro horas pessoal: infotipo 2005 (horas extras)
PA2006 Registro horas pessoal: infotipo 2006 (contigente ausncias)
PA2007 Registro horas pessoal infotipo 2007 (autorizao presena)
PA2010 Registro horas pessoal: infotipo P2010 (info remun.empr.)
PA2012 Registro horas pessoal: infotipo 2012 (reviso do saldo)
PA2013 Infotipo reg.tempo pess.2013 (correes contingente)
Tabela 6 - Principais Tabelas do Mdulo HR. Fonte: Curso ABAP/4.

40
3 AMBIENTE SAP R/3
Neste captulo, ser feito a instalao e a configurao do ambiente MiniSAP,

ambiente reduzido do sistema SAP, disponvel para estudos de sua linguagem de
programao e funes Basis.
3.1 MINISAP
Ambiente disponibilizado pelo SAP onde podemos realizar estudos sobre a

linguagem de programao ABAP e algumas funes Basis. Neste os recursos so
reduzidos, porm possuindo algumas tabelas mais bsicas de controle do sistema.
Portanto possvel conhecer vrios recursos da tecnologia SAP. o principal deles
a linguagem de programao que utilizamos para desenvolvimento na qual
acompanha as ferramentas de desenvolvimento e ajustes dos programas e classes
ABAP.
Para adquirir o ambiente preciso fazer um cadastro no site oficial do SAP, para
informar quais os fins de interesse, para realizar o cadastro preciso acessar o site
da SAP, aps se registrar e confirmar seu registro ter acesso aos downloads, faa
o download da verso que deseja. Neste caso a verso em uso ser SAP
NetWeaver Application Server ABAP 7.02 64-bit.
Para a instalao recomendo que seja feita em uma maquina virtual para que se
houver algum erro de instalao no prejudique sua maquina fsica. Outra coisa
importante que tenha uma maquina com um bom desempenho, recomendvel que
tenha 3Gb ou mais de memria e qualquer processador acima de um Dual Core.
A maquina virtual em uso ser a VMWare Workstation 9.0, mas podendo ser
instalada em qualquer outra como Virtual Box ou MS Virtual PC dependendo de sua
escolha.
41
3.1.2 CONFIGURANDO A MAQUINA VIRTUAL
Com a utilizao do VMWare iremos criar uma maquina virtual instalando o Windows
Server 2008 R2 para instalao do ambiente. J com aplicativo aberto podemos
comear a criar a maquina virtual entrando em File > New Virtual Machine, faa com
que a maquina tenha as configuraes mostradas na figura a seguir.
Figura 6 Configuraes do VMWare
A partir disso s fazer a instalao do sistema operacional que no caso ser do

Windows Server 2008 R2. Aps concluir a instalao do sistema precisamos alterar
algumas configuraes que implicam na instalao do MiniSAP na qual devemos
seguir algumas recomendaes, tais como:
O nome da maquina no dever exceder a 13 caracteres
Alterar a quantidade de memria virtual, recomendo que para 2Gb de memria

RAM, pode-se utilizar tranquilamente 4Gb de memria virtual (4096Mb).
42
3.2 INSTALANDO O MINISAP
A instalao do MiniSAP muito demorada, dependendo de seu sistema pode

chegar a durar mais de 10 horas de instalao, portanto no se assuste com a
demora, pois normal. A instalao deve ser feita com o usurio administrator,
usurio administrador do sistema.
Para comearmos a instalao precisamos descompactar os arquivos baixados e
fazer a instalao do JRE. Aps descompactar os arquivos, navegando por seus
diretrios,
NWABAPTRIAL70209_64/SAP_NetWeaver_702e_Installation_Master/IM_WINDOW
S_X86_64/sapinst.exe, onde iremos executa-lo, feito isso logo se iniciar a
ferramenta de instalao do SAP como mostra a figura 7.
Figura 7 - Tela inicial de instalao
Aps carregar a tela inicial de instalao ser exibida uma tela onde iremos informar
o que iremos instalar, segue figura abaixo.
43
Figura 8 - Opes de instalao
Agora ser exibida a tela de aceitao do contrato, como mostra a figura a seguir:
Figura 9 - Contrato de uso
Leia o contrato e em seguida aceite o termo, para avanar clique em next.

A prxima tela indica o caminho da instalao do JRE, como mostra a figura abaixo.
44
Figura 10 - Diretrio do JRE
O prximo passo informar a senha mestra para todo o sistema, ela no dever
conter caracteres especiais, pois no permitido. Est senha dever ser composta
por letras e numero, possuindo um tamanho de 8 a 9 caracteres.
Figura 11 - Definio da senha Mestra
Aps definir a senha clique em Next.

45
Nesta etapa o instalador apresenta um resumo dos parmetros de instalao, onde

poder revisar e alterar as informaes, quando necessrio.
Figura 12 - Resumo das configuraes
Caso no seja necessrio fazer alterao, clique em next.
A partir de agora, comeamos a instalao, essa parte a mais demorada, onde

feito os Imports ABAP que contem os programas que compem o App Server e
todas as transaes existentes neste ambiente, como por exemplo, o Dicionrio de
Dados ABAP, o ABAP Workbench e as ferramentas de performance e
monitoramento.
46
Figura 13 - Instalao em execuo
Se por algum motivo a instalao causar algum erro, cancele tudo e comea tudo de
novo, desde a instalao da maquina virtual, caso contrario, aps algumas horas de
instalao a instalao concluda, como mostra a figura a seguir.
Figura 14 - Instalao finalizada
Aps concluir instalao aparecer um cone chamado SAP Management Console

em sua rea de trabalho, que nada mais que um console, onde podemos iniciar
parar e monitorar a instncia instalada do SAP.
47
3.3 SUBINDO O MINISAP
Como citado anteriormente ser criado um cone na rea de trabalho, este cone ir
executar um console na qual usaremos para subir a instancia SAP local. Esta
instancia composta por dois processos do sistema operacional bsico, que so o
Message Server e o Dispatcher, sendo assim, ao iniciarmos a instancia precisamos
ter certeza de que os dois processos esto sendo executados normalmente. A figura
a seguir ns mostra como o console de aplicao SAP.
Figura 15 - Console de aplicao SAP
Aps executarmos o console, percebemos que os processos no esto iniciados,

que so indicados pela cor cinza, portanto, o que nos resta a fazer inicia-los, para
isso, basta clicar em Start, representado pela figura a seguir , feito isso, s
esperar alguns segundos e ver que os processos vo mudando de estado,
inicialmente ficando na cor amarela e assim que estiver totalmente iniciada sua cor
ser verde como mostrado na figura acima.
Antes de desligar sua maquina preciso dar o Stop, para que os processos sejam
finalizados.
48
3.4 SAP GUI
O SAP GUI a verso do cliente na arquitetura do SAP R/3, o software que

instalado nos terminais Windows, Apple Macintosh ou rea de trabalho Unix, que
permite aos usurios acessar as funcionalidades e aplicaes, ou seja, uma
plataforma utilizada para o acesso remoto ao servidor central SAP atravs da rede
da empresa. Esse componente o principal Front-End da aplicao SAP. Para
instalao bem simples, no local onde foram descompactados os componentes do
SAP execute o arquivo SAP GUI. Aps executa-la aparecera tela de instalao
como mostra a figura a seguir.
Figura 16 - Instalao SAP GUI
Para esta instalao no requer configuraes adicionais, portanto clicar em next

que ir prosseguir, a seguir vem tela onde se tem os mdulos que podem ser
49
instalados, neste caso selecione a opo Select All ou ento marque todas as
opes manualmente. Feito isso s ir passando as telas clicando em next at que
se finalize a instalao.
3.4.1 CONFIGURANDO UMA NOVA ENTRADA
Aps o termino da instalao do FRONT-END, precisamos configurar uma nova

entrada no SAP Logon para instancia local, A figura abaixo mostra como configurar
uma nova entrada.
Figura 17 - Configurao de Entrada do Sistema.
Feito a configurao o SAP Logon ir ficar como mostra a figura a seguir.

50
Figura 18 - SAP Logon
Para logar utilizamos o usurio bcuser com a senha mestra que foi criada. O
primeiro acesso sempre demorado, porque ele ir compilar todos os mdulos e
funes do ambiente, ento no se preocupe com a demora, isso no ir atrapalhar
em sua utilizao.
A figura abaixo mostra o menu SAP inicial.
Figura 19 - Tela inicia SAP R/3
Com tudo instalado podemos realizar os estudos utilizando as principais transaes

para desenvolvimento ABAP.
51
3.5 - AMBIENTE DE DESENVOLVIMENTO SAP R/3
O ambiente na qual os desenvolvedores ABAP trabalham chamado de ABAP

Workbench, e todo objeto de desenvolvido dentro desse ambiente so classificados
como objetos do repositor, que uma parte do banco de dados central do R/3 que
esto organizados por aplicaes, ainda dentro das aplicaes existe outra
subdiviso na qual e chamada de classes de desenvolvimento, onde se torna uma
obrigatoriedade um relacionamento entre o que esta sendo de desenvolvido e a
classe de desenvolvimento21.
O ambiente de desenvolvimento do ABAP se torna como uma regra em que todos
ou qualquer programa que seja customizado ou criado novo, tem que passar por
teste, normalmente funciona da seguinte maneira22:
Ambiente de desenvolvimento (DEV)

prprio para desenvolvimento ou testes, todo novo programa ABAP que for criado
ou customizado, necessrio que seja no ambiente DEV, para que nada possa
comprometer os dados reais da empresa.
Ambiente de Qualidade (QAS)
O ambiente de qualidade um ambiente de produo, tem como objetivo fazer os
testes necessrios pelos usurios no programa que foi criado ou customizado no
ambiente de desenvolvimento e s aps todos os testes serem realizados, o
programa liberado para produo.
Ambiente de Produo (PRT)
O ambiente de produo onde realmente todos os dados da empresa esto sendo
processados.
21
http://www.erpdb.info/introduction-to-abap-workbench/
22
https://help.sap.com/saphelp_nw70/helpdata/en/63/a30a4ac00811d2851c0000e8a57770/content.ht
m
52
3.5.1 TRANSAES SAP
As transaes so cdigos alfanumricos contendo 20 caracteres, so utilizados

para inicializao dos processos dentro do ambiente SAP R/3, onde todos e
quaisquer processos devem ser executados atravs de uma transao, ou seja,
cada processo do sistema corresponde a uma transao. Para entrar em algum
processo se pode optar pela navegao de menu ou ento digitando o cdigo da
transao que redirecionar direto ao processo23.
A figura 20 pode-se visualizar a tela principal do SAP R/3, com enfoque no menu j
mostrando o ambiente de desenvolvimento (ABAP Workbench).
Figura 20 - Tela principal SAP R/3
No ambiente de desenvolvimento, onde pode ser feitar as customizaes nos

programas, existem vrios processos na qual se utiliza para customizar os
programas, dentre eles, as principais transaes que se encaixam ao ABAP
Workbench so:
ABAP Editor (SE38)

Onde feita toda a escrita e edio dos programas, esta transao mais
utilizada para construo de programas dos tipos executvel, como relatrios
e carga de dados diretamente ao banco24.
23
http://luisgianetti.wordpress.com/category/sap/
24
http://help.sap.com/saphelp_nw70/helpdata/en/d1/8019f9454211d189710000e8322d00/content.htm
53
ABAP Dictionary (SE11)

Principalmente usado para manipulaes de objetos relacionados com banco
de dados e objetos especficos da aplicao25.
Menu Painter (SE41)
utilizada para criao de interfaces para os usurios, onde feito o
desenho de cada uma delas, como as barras de menus, ferramentas standad
e ferramentas de aplicao26.
Screen Painter (SE51)
Praticamente parecido com a transao anterior, a diferena e que, nessa
transao o objetivo a criao de telas de dialogo para o usurio, no sendo
utilizada na criao de telas de seleo27.
Funcition Builder (SE37)
utilizada para criao de mdulos de funes, como sub-rotinas ou
interfaces fixa na qual ser disponvel em todo o sistema28.
Repository Browser (SE80)
Essa transao integra todas as ferramentas do ABAP Workbench, utilizada
principalmente para criao de programas do tipo on-line ou module pool,
pelo fato de ter uma melhor visualizao de todos os objetos em uma mesma
tela, pode-se editar qualquer objeto do ambiente de desenvolvimento nesta
transao de forma bem mais organizada29.
3.5.2 DICIONRIO DE DADOS
O dicionrio de dados no SAP R/3 uma abstrao de um SGBD (Sistema de

Gerenciamento de Banco de Dados), onde nos permite uma administrao
25
http://help.sap.com/saphelp_nw73ehp1/helpdata/en/4f/991f82446d11d189700000e8322d00/framese
t.htm
26
http://help.sap.com/saphelp_nw73ehp1/helpdata/en/d1/801ce8454211d189710000e8322d00/conten
t.htm
27
http://sapbrainsonline.com/menuscreenpainter-tutorial
28
http://help.sap.com/saphelp_nw70/helpdata/en/d1/801e9a454211d189710000e8322d00/frameset.ht
m
29
http://help.sap.com/saphelp_erp60_sp/helpdata/en/d1/80194b454211d189710000e8322d00/content.
htm
54
centralizada de todas as definies de dados, utiliza-se para criar os tipos de dados

no quais podero ser usados programas ABAP ou em interfaces de mdulos de
funo.
No dicionrio pode ser definas tabelas e vises e o prprio sistema se encarrega de
cri-las no banco de dados aps ativao desses elementos, ainda permite a criao
de ndices que agiliza as buscas de dados, o que serve de muito ajuda, pois um
busca sem ndice em uma tabela extensa pode fazer com que baixa a desempenho
do sistema.
A figura 21 mostra a comunicao entre os dados.
Figura 21 - Comunicao entre os Programas e o Dicionrio de Dados30
O sistema integra todas as ferramentas de desenvolvimento e execuo com o

dicionrio, permitindo que o acesso entre das ferramentas e as definies nelas
contidas. Por exemplo, possvel navegar de um programa que esta sendo criado
no editor ABAP para as definies de campos, elementos e tabelas usadas no
programa.
3.5.3 TIPOS DE DADOS
Os tipos de dados so os tipos se caracterizam os atributos das tabelas, dando um

tipo a cada um dos atributos relacionando tabela.
A figura 22 mostra os detalhes bsicos dos tipos de dados mais utilizados.
30
Fonte: Curso ABAP/4.
55
Figura 22 - Detalhes bsicos dos Tipos de Dados31
Em sntese, os tipos de dados e seus significados so:
Tipos de Dados I:
um campo numrico, sem casas decimais. (Contadores).
Tipos de Dados P:
um campo numrico, com decimais. (Quantidade e Moeda).
Tipos de Dados C:
um campo do tipo alfa, utilizado para conter textos.
Tipos de Dados D:
um campo do tipo data, armazenado no banco o formato AAAAMMDD.
Tipos de Dados N:
um campo de tipo alfa, utilizado para conter nmeros sem casas decimais.
Tipos de Dados T:
um campo do tipo hora, armazenado no banco o formato HHMMS.
No dicionrio de dados podemos definir as estruturas das tabelas, onde os dados

sero armazenados fisicamente. Ainda se podem criar vises, que tem a finalidade
de fazer relacionamento entre tabelas transparente para facilitar o acesso ao banco
de dados, geralmente utilizadas para substituir select joins que durante a execuo
degradam a desempenho dos processos. Os domnios so utilizados para definir os
31
Fonte: Curso ABAP/4.
56
atributos tcnicos que so atribudos a um elemento de dado, onde, elemento de

dados uma definio semntica para um campo individual, na qual se informa os
textos do campo que amarrado a um domnio.
A figura 23 mostra a tela responsvel pela criao de tabela, transao para tal a
SE11.
Figura 23 - Criao de tabela
3.6 ABAP LINGUAGEM DE PROGRAMAO
ABAP (Advanced Business Application Language) a linguagem de programao

desenvolvida nos anos 1980. Originalmente desenvolvida para ser uma linguagem
para criao de relatrios do SAP R/2, inicialmente seu objetivo era ser uma
linguagem suficientemente simples para uso dos prprios usurios do sistema,
entretanto uma linguagem que necessita um alto nvel de conhecimento em lgica
de programao. Atualmente utilizado pelos programadores da SAP e por
consultores que prestam servios de as organizaes que os adquirem o sistema.
Sendo a principal linguagem utilizada no software cliente-servidor SAP R/3, hoje em
dia suporta a programao orientada a objetos. Os programas criados em ABAP
residem na prpria base de dados do SAP diferentemente dos programas em Java
ou de VB.NET. Na base de dados todo cdigo ABAP representado por dois
57
formulrios, no qual um referente ao cdigo fonte, que pode ser visualizado e

editado nas ferramentas dos Workbench, e o outro se refere ao cdigo gerado, onde
representa o cdigo binrio que pode ser comparado ao bitycode do Java. Sua
compilao feita atravs de um sistema runtime, que a parte do SAP kernel,
responsvel para processar as indicaes do programa e controla a lgica do fluxo
das telas e responder pelos eventos. Um ponto chave na execuo do sistema de
compilao a relao com a base de dados, que converte as indicaes da base
de dados independentes nas indicaes compreendidas pelo DBMS. Atualmente o
ABAP responsvel por desenhar e implementar as solues que o R/3 no suporta
pela variedade configuraes, ou seja, caso haja um cenrio que seja realizado pelo
sistema e tal organizao necessita que seja modificado, devera ocorrer uma
customizao no programa que supra a necessidade do cliente32.
3.6.1 EDITOR ABAP
O editor de programao ABAP/4 pode ser encontrado utilizando a navegao do

menu, no caminho Menu SAP > Tools > ABAP Workbench > Development > ABAP
Editor ou ento utilizando a transao SE38. A figura 24 representa a tela de
apresentao do editor.
Figura 24 - Editor ABAP33
32
http://pt.wikipedia.org/wiki/ABAP
33
Treinamento ABAP/4 - Accenture
58
Esta transao nos permite criar um novo programa ou ento visualizar ou modificar
um programa j existente. Existe um padro de nomenclatura que deve ser
seguindo, no s para novos programas, mas sim para todos os tipos de
desenvolvimento no SAP R/3. Esses padres podem variar de acordo com o projeto
ou principalmente a verso com que se trabalha, com esse padro definido que
qualquer tipo desenvolvimento sua denominao tem que comear com a letra Z ou
Y.
A tabela 7 abaixo exemplifica alguns dos principais modelos de nomenclaturas de
programas.
Object Structure / Example Max Length Position Description
ABAP ZP_XX_X_$$$$$ 30 1 Z Permanent

Programs 2 P Project Identifier
4-5 Functional
7 Descriptor (Table 1
9-30 )
Program Type: Like
the old naming
standards
Free choice for
Program Name
Ex:
ZA_MM_R_0010
Data ZP_E_XX_$$$$$ 30 1 Z Permanent
Elements 2 P Project Identifier
4 E For Data
6-7 Element
9-30 Functional
Descriptor (Table 1
)
DDIC name
identifier
Domains ZP_D_XX_$$$$$ 30 1 Z Permanent
2 P Project Identifier
59
4 D For Domain
6-7 Functional
9-30 Descriptor (Table 1
)
DDIC name
identifier
Tables ZPTXX_$$$$$ 16 1 Z Permanent
3 T For Tables
4-5 Functional
)
Sequential Number
Structure ZPSXX_$$$$$ 30 1 Z Permanent
3 S For Structures
4-5 Functional
)
DDIC name
identifier
View ZPVXX_$$$$$$$$$$ 16 1 Z Permanent
3 V For View Name
4-5 Functional
)
DDIC name
identifier
Tabela 7 - Nomenclaturas dos Programas.
O editor ABAP muito parecido com o editor bsico do Windows, o bloco de notas,
com isso possvel criar os programas em bloco de notas e importar para dentro do
sistema R/3.
A figura 25 representa a tela de edio do ABAP, seguindo um tamplate bsico de
utilizao dos ABAPERS, codificando um exemplo de cdigo mundialmente
conhecido, Hello World.
60
Figura 25 - Editor ABAP/4 - Hello World
3.6.2 CONHECENDO O EDITOR
O editor ABAP possui um visual bem simples, mas para as construes ou

customizaes de programas dentro sistema SAP R/3 mais do que o ideal. Todo
programa antes de ser executado tem que ser ativo no sistema, seno ele no ir
compilar. Para isso muito simples, no menu secundrio tem uma serie de botes
na qual cada tem uma funo. A figura 26 apresenta o menu em que se representa
os botes.
Figura 26 - Menu Secundrio do Editor ABAP
Os botes mais utilizados no desenvolvimento so os de compilao, mas todos tem

certa importncia:
- ativar ou desativar o modo de Exibio ou Modificao.
- ativar ou desativar o programa em aberto.
- substituio de programas ().
- ampliao do programa.
61
- verificao da sintaxe da linguagem, se contem erros.
- ativao do programa no sistema para compilao.
- compilao e execuo do programa.
- listagem das utilizaes.
- exibio da lista de objetos.
- exibio da janela de navegao
- ajuda
- definir um ponto de parada na sesso (debug).
- definir um ponto de parada na sesso externa (debug).
- Importa uma determina estrutura para programa atual.
- Verifica a identao do cdigo.
3.6.3 ESTRUTURA DO PROGRAMA ABAP
A estrutura do programa ABAP varia de acordo com o programador, cada uma tem
seu mtodo de estruturar o cdigo, geralmente a estrutura mais utilizada seguindo
o modelo da figura a seguir. A figura 27 mostra a estrutura de um programa ABAP.
62
Figura 27 - Estrutura de Programa ABAP.
Os programas podem ser estruturados de forma bem simples e organizada, e pode

variar de acordo com cada tipo de programa, cada um desses espaos entre os
comentrios significa que vai ser implementado ou declarado algum tipo de estrutura
de cdigo.
Seguindo este exemplo, se tem algumas definies para cada bloco comentado,
onde a declarao de tipos igual ao mapeamento do programa junto a tabelo de
dados. Declarando as work reas, uma tabela dinmica na qual armazena os
dados temporariamente de um processo at que seja transportado para a tabela
interna. Os parmetros de seleo so os componentes de tela que aparecem
para interao com usurio. O restante dos comentrios so eventos do programa
ABAP, nos quais contam com os seguintes eventos:
AT SELECTION-SCREEN OUTPUT
Executado antes de aparecer tela de seleo. Utilizado para fazer qualquer
tipo de tratamento da tela de seleo.
INICIALIZATION
Executado antes de aparecer tela de seleo. Este bloco do evento permite
que voc ajuste os valores de defeito que podem somente ser determinados
no runtime.
63
START-OF-SELECTION
o primeiro evento para dados processando e gerando uma lista. chamado
pelo sistema runtime de ABAP assim que voc deixar a tela padro da
seleo. Utilizado para seleo dos dados.
END-OF-SELECTION
Evento utilizado para tratamento dos dados selecionados.
TOP-OF-PAGE
Evento utilizado para impresso do cabealho.
END-OF-PAGE
Utilizado para impresso do rodap.
AT USER-COMMAND
Este evento executado quando h uma ao do usurio.
AT LINE-COMMAND
Este comando executado quando o usurio clica em uma linha do relatrio.
3.6.4 VARIVEIS DO SISTEMA
As variveis do sistema so variveis que retornam valores padres do sistema, o

SAP R/3 contem uma tabela chamada SYST, essa tabela armazena todas as
variveis de sistemas que pertencem ao SAP. Segue a tabela 8 com alguns
exemplos.
Varivel Descrio
Sy-datum Varivel data.
Sy-uzeit Varivel hora.
Sy-uname Varivel nome.
Sy-subrc Se a expresso for verdadeira "ele
confirma". Valor de retorna de acordo
com determinada instruo do ABAP.
Sy-langu Linguagem Padro.
64
Sy-pagno Insere nmero de paginas.

Sy-tabix Contador da tabela interna,
Apontador, Cursor.
Tabela 8 - Variveis do Sistema.
3.6.5 COMANDOS ABAP
A tabela 9 abaixo representa alguns dos comandos mais utilizados no

desenvolvimento ABAP.
Comando Descrio
Write Para escrever

Uline Escrever linha.
Skip Saltar linha.
Under Em baixo a baixo.
Occurs Controle de registro na tabela. Delimita as
linhas da tabela, para melhorar a
desempenho do programa.
E000 Esta expresso usada para mensagem de
erro.
I000 Esta expresso usada para mensagem de
informao.
Vline Vertical "insere uma linha vertical".
Clear "Limpa" zera uma varivel.
[] Compara o contedo total da tabela.
Select Selecionar varre o banco de dados.
New-Page Abri uma nova pagina.
Standard Page Heading Desabilita cabealho padro
Top-of-page Para desenvolver novo cabealho
End-of-page Encerra a pagina Rodap.
Format Color 1 Insere uma nova cor que selecionada pelo
numero.
Format Intensified off Desabilita o formato padro da letra.
Format Intensified on Ativa o formato padro da letra.
65
Data Dados
Like Como.
Move Mover.
Move Correspond Move os valores correspondentes.
Is Initial Comparao do vazio. Testa se a tabela esta
vazia, utilizado no IF.
Refresh Limpa todo o contedo da tabela interna.
Clear Apaga o cabealho de uma tabela interna. Ex
clear i_tapp.
Parameter So os Texts Boxes entrada de dados.
Default Padro
At First Primeiro registro da tabela.
At New Primeiro registro da quebra
At Last Ultimo registro da tabela.
At And Of Ultimo registro da quebra
Order Ordenar.
Append Grava um registro aps execuo do Select.
Tabela 9 - Comandos ABAP.

66
4 ANLISE E DESENVOLVIMENTO
Este trabalho tem a finalidade de estudar a proposta de uma integrao entre um

sistema Web com o ERP SAP, com isso utilizando uma aplicao feita na
plataforma.NET com a linguagem de programao VB.NET, ser apresentado os
mtodos necessrios para integrao junto ao SAP R/3.
4.1 INTEGRAO
A grande vantagem de fazer uma integrao entre sistemas a possibilidade de

utilizar vrios terminais e estar utilizando apenas uma licena do SAP, j que as
licenas SAP tem um custo muito elevado e no permite aos usurios utilizarem a
mesma licena simultaneamente. Com esse tipo de integrao podemos criar uma
aplicao desktop ou web, na qual ir exportar um dado e o SAP retornar os dados
definidos na estrutura. O SAP R/3 possui diversos mtodos para interagir com
aplicativos Microsoft e programas desenvolvidos em qualquer ferramenta da
plataforma .NET. Dentre eles os mais comuns e principais so:
DCOM Connector
Ferramenta para criao de objetos COM a partir de funes RFC e BAPIs.
OLE2 Automation Controller
Permite que o SAP, atravs de OLE, execute comandos de programas
externos e funes contidas em DLLs ActiveX.
ERP Connect
uma biblioteca de funes que nos permite fazer as referncias necessrias
para as chamadas das funes que fazem a integrao entre as funes
remotas do SAP com as aplicaes de sistemas legado
67
4.1.1 RFC (Remoto Function Calls)
O mtodo RFC (Remote Function Calls) meio de comunicao desenvolvido pela

SAP que fornece uma transferncia de dados entre sistemas distintos. Essa
integrao entre sistemas trocam dados atravs da CPI-C (Comunicao Comum de
Interface de Programa), devido nova verso do SAP R/3 a aplicao no requer
tratamento na comunicao. O mdulo de funo no sistema com o qual os dados
devem ser interagidos utilizado como base na gerao do programa, suportando a
gerao automtica de um programa RFC com um gerador de cdigo. O mdulo de
funo no SAP R/3 com o qual os dados devem ser trocados utilizado como base
para a gerao do programa de exemplo. Os programas gerados suportam RFCs
sncronas, mas no suportam RFCs transacionais, onde a RFC transacional for
necessria, o programa deve ser ajustado adequadamente. Posteriormente, eles
devem ser compilados e ligados no computador de controle e podem, em seguida,
ser utilizados para a aplicao real como uma Interface do Programa de Aplicao
(API).34 Existem trs mtodos de RFC, dentre eles o synchronous, transactional e
queued.
Synchronous
No mtodo synchronous, o programa cliente envia a chamada da funo para
o R/3 e aguarda seu termino, que acontece assim que a funo efetua o
commit work e retorna uma mensagem de sucesso.
Transactional
Esse mtodo garante uma chamada de funo ser processada somente
uma vez, independente de quantas vezes foi executada, e o commit work
ser sempre automtico.
Queued
34
https://help.sap.com/saphelp_nw04/helpdata/en/6f/1bd5b6a85b11d6b28500508b5d5211/frameset.ht
m
68
Nesse mtodo as RFCs so processadas em modo assncrono, onde cada

chamada fica em uma fila lgica de processamento, e o commit work ser
sempre automtico.
4.1.2 MIGRAO DE DADOS
A migrao de dados um processo de extrao, preparao, carga e validao dos

dados cadastrais, transacionais e histricos de um sistema legado e a subsequente
carga para o sistema SAP. O processo de migrao geralmente se inicia a partir de
um sistema legado, que logo aps os dados serem extrados eles dever ser
preparados, ou seja, convertidos, saneados ou consolidados, seguindo adiante o
passo final envolve a validao dos dados e a execuo da funo no SAP. A figura
28 mostra o processo de migrao de dados.
Figura 28 - Processo de Migrao de Dados
Para que esses dados cheguem at o SAP R/3 necessrio que se defina um
mtodo de carga que ir colher os dados do processo e introduzir aos programas de
destinos, dentre os mtodos de migrao de dados existe trs tipos mais utilizados
que so:
69
DIRECT INPUT
um dos mtodos para transformao de dados do sistema legado para o
sistema R/3. o mtodo mais rpido. Um arquivo sequencial com dados
gerado como um arquivo .txt, a parte disso processado por alguns functions
modules especiais. Estas funes fazem as checagens para garantir a
integridade dos dados. Quando so processados com sucesso, os dados so
gravados diretamente na tabela correspondente do banco de dados e quando
ocorrer algum erro, os dados so passados e executa uma rotina de
mensagens de exceo35.
CALL TRANSACTION
Neste caso, o programa de transferncia de dados do arquivo sequencial
processa os dados e chama a transao desejada, usando um comando
ABAP. Os dados so processados via telas de aplicao para uma nica
transao. A lgica da aplicao executa os checks e a validao dos dados.
Processamento sncrono: usa-se este mtodo em todos os casos em que no
exista um programa direct input. Somente em situaes de lidar com erros,
recomenda-se que o batch-input seja realizado para posterior
36
processamento .
BATCH INPUT
Usado tradicionalmente como um mtodo de implementao de programas
de transferncia de dados. Benefcio sobre o call-transaction que em um
utilitrio responsvel pela administrao e gerenciamento das funes batch-
input. No h necessidade de nenhuma programao adicional para anlise
de excees e funes de protocolo. As sesses batch-input so fisicamente
armazenadas pelo sistema em um banco de dados como uma fila, podendo
conter registros de dados corretos e incorretos. Em contraste com o call-
transaction, pode transferir dados de um sistema legado para o sistema R/3,
utilizando mltiplas transaes da aplicao. No entanto, nenhuma transao
35
http://help.sap.com/erp2005_ehp_04/helpdata/en/fa/097174543b11d1898e0000e8322d00/content.ht
m
36
http://aspalliance.com/1130_Batch_Data_Communication_BDC_in_SAP_R3.4
70
iniciada at que a transao anterior tenha sido gravada no correspondente

banco de dados durante o processamento das sesses de batch-input37.
4.2 DEFINIES DO TRABALHO
A definio do trabalho constitui em um estudo de caso sobre a implementao de

um sistema baseado na plataforma .NET e a utilizao do sistema ERP SAP, para
fazer integrao entre os sistemas. Para o desenvolvimento deste estudo de caso
foram utilizados os conceitos da arquitetura SAP e as ferramentas empregadas para
implementar ASP.NET com a linguagem de programao VB.NET. Este
desenvolvimento foi aplicado em um ambiente de fcil acesso para que qualquer
usurio pudesse obter informaes a partir de uma conexo direta com o ambiente
servidor SAP R/3. Resultando em uma aplicao que ir fazer uma comunicao
entre um sistema web e o SAP R/3. Para facilitar o entendimento e desenvolvimento
desse estudo de caso, foi dividido em dois mdulos.
1 Mdulo: Criao do Ambiente .NET

Neste mdulo ser desenvolvido o modelo .NET responsvel pela implementao do
ambiente no qual ser executadas os mtodos de Insero, Alterao, Excluso e
Visualizao das informaes que sero transmitidas para uma comunicao com a
base de dados do SAP R/3.
2 Mdulo: Criao das Funes e programas ABAP/4

Neste modulo sero desenvolvidas todas as funes e programas ABAP
responsvel pela comunicao entre os sistemas, onde cada funo ser aplicada
nos mtodos de Insero, Alterao, Excluso e Visualizao dos dados que so
transmitidos entre os sistemas.
37
http://aspalliance.com/1130_Batch_Data_Communication_BDC_in_SAP_R3.7
71
4.2.1 ARQUITETURA DA CONEXO ENTRE SISTEMAS
A modelagem do trabalho a ser abordado ilustrada na figura 29 e representa a

arquitetura da conexo que feita entre o sistema e o ERP SAP. Esta arquitetura
mostra claramente a complexidade do problema abordado neste trabalho.
Figura 29 - Arquitetura da Conexo entre Sistemas. Fonte: (THEOBALD

SOFTWARE, 2012).
O modelo arquitetado possui o ambiente SAP R/3, onde definido o mtodo de

conexo remota que pode ser feita e os componentes que pertencem ao ambiente,
neste caso ser utilizado o mtodo de conexo via RFC (Remote Function Call), na
qual, far com que se possa fazer conexes. A partir disso temos um arquivo DLL
chamado ERPConnect que nada mais que uma biblioteca de funes que nos
permite fazer as referncias necessrias para as chamadas das funes que fazem
a integrao entre as funes remotas do SAP com as aplicaes de sistemas
legado, que neste caso ser utilizado o ambiente .NET, podendo assim fazer uso de
suas principais ferramentas.
72
4.2.2 ANALISE DO TRABALHO
O estudo de caso ser a implementao de um ambiente no qual poder ser

acessado por um usurio, com o intuito de manipular informaes de um sistema
web diretamente com a base de dados do sistema SAP R/3, resultando em duas
aplicaes, uma cliente e o outro como se fosse um servidor.
A figura abaixo representa um diagrama de caso de uso, com o objetivo de mostrar
as determinadas funes dos usurios dentro do sistema.
Figura 30 - Diagrama Caso de uso
4.2.3 DESENVOLVIMENTO DO AMBIENTE .NET
A aplicao cliente onde ser acessado por um usurio, no qual ser devidamente
autenticado atravs de uma pgina de login, aps o usurio informar seu nome de
usurio e senha, ser direcionado pgina principal que atravs da navegao pelo
menu encontrar opo que o usurio poder trabalhar manipulando dados em
cadastro de cliente.
73
A figura abaixo mostra a pgina de login do usurio.
Figura 31 - Pgina de Login.
A figura 32, representa o menu principal do usurio comum, pois o usurio

administrador possui uma funo a mais, sendo ela cadastrar outros usurios.
Figura 32 - Pgina principal usurio comum.
Na pgina de cadastro de clientes poder ser feita a visualizao das informaes

dos clientes em uma gridview, como tambm os devidos caminhos para Inseres,
Alteraes, Excluses das informaes que sero manipuladas diretamente da base
de dados do ambiente SAP R/3.
A figura 33 mostra a pagina de cadastro de cliente.
74
Figura 33 - Pgina de cadastro de clientes.
Para inserir um novo cliente necessrio clicar no cone , assim sendo

redirecionado para a pgina de insero de um novo cliente.
Figura 34 - Pgina para inserir novo cliente.
Para editar um cliente necessrio clicar no cone , assim sendo redirecionado

para a pgina de alterao de cliente. Agora para excluir um cliente s clica no
cone e confirmar a excluo.
4.2.4 ERPConnect
O ERPConnect a biblioteca de funes que nos permite fazer as referncias

necessrias para as chamadas de funes que fazem a integrao com as funes
75
remotas do SAP R/3 com as aplicaes do sistema legado. Com ela podemos
referenciar e chamar s funes que so necessrias para a comunicao externa,
a figura abaixo ilustra a codificao onde se utiliza cada funo.
Figura 35 - String de conexo
O cdigo acima representa a string de conexo utilizada para se comunicar ao SAP

R/3, nela se informa o ip onde o servidor esta alocado, sysnr que o numero da
instancia servidora, client a verso do cliente e por fim temos a autenticao por
usurio e senha. Em seguida temos a figura 36 que representa a funo RFC
(Remote Function Call).
Figura 36 - Chamada da Funo RFC.
Aps ter criado a conexo precisamos abri-la para que possamos criar a funo
RFC (Remote Function Call), que a partir dela ter acesso s funes remota
criadas no SAP R/3, sendo assim, pode se exportar as informaes que foram
extradas de um sistema legado e inseri-las em uma base de dados dentro do
sistema SAP R/3.
76
4.3 DESENVOLVIMENTOS DOS PROGRAMAS E FUNES SAP R/3
O desenvolvimento no SAP R/3 a parte mais importante do projeto, no qual ser

implementado todas as funes responsveis pela conexo que far com a
aplicao cliente, est funo chamada RFC (Remote Function Call) tem o papel de
importar e exportar informaes atravs da conexo remota. No ambiente SAP
trabalhamos atravs de transaes stardard do prprio sistema, a transao
responsvel pela criada de funes a SE37 que aps ser chamada abrir a tela
como mostra a figura 37.
Figura 37 - Transao SE37
Nesta tela feita toda a configurao necessria para uma conexo com sistema
legado, assim podendo ser uma funo normal ou ento remota. Para esse projeto
ser utilizado modulo de funo remota, sendo assim, preciso que habilite a opo
Remote-Enebled Module como mostra a figura acima. As demais abas como Import,
Export, Tables, Exceptions e Source Code, j so opes de desenvolvimento, no
qual so definidas as variveis que sero de import e export, tabelas ou estruturas,
excees de erro e finalmente a implementao do cdigo fonte.
77
4.3.1 CRIANDO TABELA TRANSPARENTE DE DADOS
Para desenvolvimento deste projeto foi necessrio criao de tabelas transparente

do SAP R/3, onde sero armazenadas as informaes do cliente cadastrado e as
informaes do login, na criao da tabela se utiliza a transao SE11 que aps ser
chamada abrir a tela onde podemos cria-la.
Figura 38 - Tabela Transparente de Cliente
A partir disso so definidos todos os campos e o tipo de dados que cada campo ir
receber. Dependendo de cada utilizao da tabela necessrio que se crie tambm
o elemento de dados e o domnio para complementar.
4.3.2 VISUALIZANDO E MANIPULANDO TABELAS
Na transao SE16, podemos visualizar os dados que contem a tabela criada, s

que no podemos manipular os dados atravs dessa transao, para isso temos a
transao SM30, no qual se pode Inserir, Alterar e Excluir os dados da tabela. Outra
forma utilizando a programao na transao SE38 com editor ABAP, sendo
78
assim, podendo tambm fazer a manipulao dos dados, e com isso utilizamos
muito do conceito openSQL que a parte de programao de banco de dados
nativo do SAP R/3, e com isso que podemos consultar as rotinas de select, insert,
modify ou delete e entre muitos outros comandos.
79
5 CONCLUSO
A proposta do trabalho foi realizar um estudo terico sobre o Sistema ERP SAP,
descrevendo seus conceitos e, em especial o ambiente SAP R/3. Para avaliar o
processo de integrao entre um sistema web e o ambiente SAP R/3, foi realizado o
desenvolvimento de uma aplicao no ambiente .NET, possibilitando adquirir os
conhecimentos necessrios para o desenvolvimento do projeto. O trabalho foi
elaborado a partir de estudos de caso, permitindo aplicar os conceitos obtidos na
analise terica e assim tornando possvel realizar a implementao de uma
aplicao .NET e as funes e programas no ambiente SAP R/3 responsveis pela
comunicao remota.
Este mtodo de integrao entre sistemas tem contribudo muito para as empresas
que possuem sistemas legado e precisam compartilhar as informaes com o ERP
atendendo assim suas necessidades. Por isso, feito uma integrao em que as
informaes so compartilhadas entre os sistemas, permitindo que as informaes
de cada unidade de solues lgicas do ERP SAP, sejam exportadas e acessadas
do ambiente servidor para uma estao com sistema legado instalado, tornando
possvel executar alguns processos legados e assim, facilitando a obteno e a
manipulao dos dados de maneira rpida e independente. Uma das principais
vantagens a utilizao de licenas no SAP R/3, no qual, para cada licena o
sistema no permite o uso simultneo do mesmo processo, sendo assim, com a
utilizao de apenas uma licena pode se fazer acesso de quantos terminais for
necessrio atravs de um sistema legado mantendo a integridade dos dados.
Algumas dificuldades surgiram em virtude do desafio proposto, o estudo de uma
nova tecnologia com uma linguagem ABAP de desenvolvimento que nativa do
SAP R/3, que at ento era totalmente desconhecida, com isso, novas metas foram
visadas e satisfatoriamente alcanadas, ampliando a viso do que estava sendo
desenvolvido.
Por fim, foram realizadas todas as funes e programas no ambiente SAP R/3
planejadas, que sero responsveis pela parte lgica do negcio, objetivando expor
os servios que sero acessados pelo sistema web. Utilizando a plataforma .NET foi
desenvolvido a aplicao web no qual far acesso as funes remotas do SAP R/3 e
80
assim compartilhar dados entre os sistemas, sendo assim, foi possvel obter uma
aplicao, reforando os conceitos utilizados para o desenvolvimento do projeto.
81
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