Lei de Hooke

Lei de Hooke
Prtica 6 - Data 21/07/2017

Centro Universitrio Senai Cimatec, Engenharia Qumica, 2 Trimestre ,20171GRDEQIDIU
Ana Laise do Nascimento dos Santos; Leonardo de Oliveira Santos Santana; Henrique da Gama Monteiro dos
Santos; Raquel Arajo da Cruz
Entregue ao professor Targino Amorim Neto da disciplina Fsica A prtica
Resumo: Atravs de atividade realizada em laboratrio, este uma em relao a outra, mas conectadas por um suporte.
experimento tem por objetivo assimilar o alongamento de Para estes casos a constante elstica equivalente (K
molas helicoidais, obtido com a aplicao de uma fora equivalente) pode ser obtida a partir das seguintes frmulas:
deformadora, utilizando massas aferidas, determinando a
Associao em srie
constante elstica de uma mola helicoidal atravs do mtodo
esttico; constante elstica de uma mola helicoidal atravs do k equivalente ( ( k i ) 1 ) 1
mtodo dinmico; linearizarizando as equaes trabalhadas, i
representando graficamente os dados experimentais. Frmula 3
Palavras-chave: Mola, Constante elstica, Lei de Hooke, Associao em paralelo
associao de molas.
k equivalente k i
i Frmula
I. INTRODUO
4
Estudando as deformaes elsticas o cientista ingls R. H ainda uma associao, chamada associao mista na qual
Hooke descobriu que, em regime de deformao elstica, a existem tanto molas paralelas entre si, quanto molas
intensidade da fora proporcional deformao; assim conectadas de forma a aumentar o tamanho linear do
podemos enunciar a fora elstica como o produto entre sua conjunto.
deformao e uma constante de proporcionalidade K, esta
constante uma medida da rigidez da mola, ou seja, quanto II. EXPERIMENTO
maior for o k, maior a rigidez da mola. E a lei de Hooke
descrita matematicamente pela equao (HALLIDAY, MATERIAIS E MTODOS
2009):
Materiais:
F Kx Frmula 1 Um trip com suporte vertical (figura 1)
Considerando uma mola com uma das extremidades fixa, e Trs molas helicoidais distintas
aplicando-se uma fora F sobre a outra extremidade, a mola Rgua graduada em mm
ir se deformar proporcionalmente fora, assim, se Fita mtrica ou trena
conhecido a fora e a deformao podemos definir a Gancho para massas
constante K da mola. J que, conhecidas duas das trs Acessrio para associao de molas
variveis da equao podemos encontrar a terceira Seis massas cilndricas
(RAMALHO, 2007).
No experimento em questo a fora aplicada mola igual Mtodos:
ao peso dos corpos de teste, j que, estando na vertical o Inicialmente, mediu-se a primeira massa junto com o
sistema est sob ao da gravidade e, sendo: suporte, colocou-se a primeira mola no parafuso do suporte
vertical (ponto B) e em sua extremidade livre, se prendeu o
P m g Frmula 2 conjunto acessrio para associao de molas. Verificou-se a
onde, m= massa do(s) objeto(s); e g = acelerao da posio de equilbrio da mola (x 0). Ao adicionar a primeira
gravidade local (9,79 m/s2). Alm da fora temos o massa com o gancho. A mola sofreu uma pequena
deslocamento, ou deformao, sofrida pela mola sobre a deformao, foi anotada a posio final da mola (em relao
ao do peso, que foi medida por uma rgua graduada em ao mesmo ponto utilizado para o x 0, encontrando o x 1
milmetros posta no plano vertical paralela mola. A partir Foram medidas agora a massa do gancho com 2 massas
dos dados da fora e do deslocamento pode-se encontrar a cilndricas. Adicionou-se este conjunto na mola, sofreu uma
constante elstica K. deformao maior. Foi anotado este novo ponto como x 2 .
Todavia, molas podem ser associadas, e o sistema passa a ter Repetiu-se o procedimento para todas as massas at a
uma nova constante elstica K, que pode ser calculado a quantidade de seis massas. Repetiu-se o procedimento para a
partir das constantes das molas individuais. Esta associao segunda e para a terceira mola.
pode acontecer em paralelo, onde uma mola conectada na Em seguida, utilizando o acessrio para associao de molas
extremidade da outra, aumentando assim o comprimento da (junto ao gancho), repetiram-se os procedimentos para uma
mesma; ou em paralelo, onde as duas molas ficam paralelas associao em paralelo das duas molas (obtendo x P0 , x
P1 , etc) e para uma associao em Srie (obtendo x S0 , x Fonte: Prpria equipe
S1, etc). Por fim, montou-se uma associao mista
utilizando as duas molas anteriores em paralelo e colocando Grfico 2 - F(N) versus x(m) para as associaes de molas
a outra mola em srie com ela. Repetiu-se os procedimentos,
obtendo os valores de x M0, x M1 , etc. para essa associao
mista.
III. RESULTADOS
Seguidos os passos indicados nos procedimentos, foram
obtidas as medidas das deformaes ocorridas em cada
mola, tendo as medidas caractersticas para cada uma das
massas testadas. Ao porte desses dados, faz-se importante o
clculo das foras peso, que ocorreu multiplicando cada
massa pela gravidade do ambiente laboratorial que foi de
9,79 m/s. Os valores obtidos de cada mola, ento, Fonte: Prpria equipe
encontram-se exibidos no quadro 1, e em seguida o seu
respectivo grfico(grfico 1). Aps obtidos os valores de k(constante elstica) no prprio
Excel, evidenciados nos grficos, foi calculado ento o valor
Quadro 1 Valores de fora e deformaes das trs molas terico das constantes elsticas nas associaes de molas,
Peso (N) Mola 1 Mola 2 Mola 3 utilizando as frmulas 3 e 4, o que gerou resultados com
x (m) x (m) x (m) certa discrepncia dos obtidos na plotagem dos dados, como
0,29 0,046 0,033 0,052 mostra o quadro 3:
0,56 0,095 0,05 0,068
0,78 0,135 0,07 0,08 Quadro 3 Comparao entre as constantes
1 0,178 0,086 0,092 elsticas tericas e as prticas
1,27 0,227 0,103 0,109 Associaes de Constante elstica Constante elstica
1,49 0,265 0,125 0,121 molas terica (N/m) prtica (N/m)
Fonte: Prpria equipe Paralelo 17,41 26,41
Srie 5,63 3,98
Grfico 1 F(N) versus x(m) para as trs molas Mista 6,66 9,18
Fonte: Prpria equipe
A imagem a seguir referente aos processos exercidos na

presente prtica:
Fig. 1 Tipos de processos realizados
Fonte: Prpria equipe

Fonte: Prpria
Os mesmos passos realizados nas molas 1,2 e 3, tambm
foram realizados em associaes dessas molas. Essas
IV. CONCLUSO
associaes foram separadas em paralela, srie e mista, nas
quais a associao em paralelo foi realizada entre as molas 1
V. REFERNCIAS (
e 2 e a em srie pelas molas 2 e 3. Os valores obtidos nessa
segunda parte encontra-se no quadro 2, e em seguida seu SOBRENOME DO AUTOR, Nome do Autor. Ttulo do trabalho.
respectivo grfico. Nmero da edio. Cidade: Editora. Ano. Quantidade de pginas.
SOBRENOME DO AUTOR, Nome do Autor. Ttulo do trabalho
(ou nome do site). Disponvel em: <site>. Acessado em: data de
Quadro 2 Valores de fora e deformaes das acesso ao material.
associaes das molas
Peso (N) Paralelo Srie Mista
x (m) x (m) x (m)
0,29 0,006 0,069 0,028
0,56 0,013 0,126 0,053
0,78 0,026 0,196 0,083
1 0,037 0,251 0,111
1,27 0,049 0,32 0,138
1,49 0,06 0,38 0,165

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A imagem a seguir referente aos processos exercidos na

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