Defeitos e Falhas Nas Linhas de Transmissão

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LINHAS DE TRANSMISSÃO E

MT - 001.012.004
SUBESTAÇÕES DE ALTA TENSÃO

Título do Instrumento Nº DOCUMENTO

MATERIAL DE TREINAMENTO MT 001.012.004

ÁREA DE TREINAMENTO:

ASPECTOS DE MANUTENÇÃO E DURABILIDADE DAS


OBRAS DE ENGENHARIA

ASSUNTO:

Defeitos e falhas nas linhas de transmissão

Material de uso exclusivo em treinamentos internos. Proibida a


reprodução para uso comercial.

Página: 1 No da Revisão: 00 Data: 13.03.2011 Contato: Roberval Luna da Silva

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LINHAS DE TRANSMISSÃO E
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DEFEITOS E FALHAS NAS LINHAS DE


TRANSMISSÃO.

1. INTRODUÇÃO.
Os sintomas patológicos na operação da Transmissão são representados pelo conjunto
de não conformidades, defeitos, falhas e perturbações, de natureza permanente ou
transitória, que afetam diretamente o desempenho desse sistema. Para os órgãos de
fiscalização e regulação (ANEEL e ONS) há distinções entre: não conformidade, defeito,
falha e perturbação. Na ótica da Patologia das construções vamos utilizar a palavra
“distúrbios” para englobar todas estas situações: eventos ou ações que levem o sistema
elétrico a operar fora de suas condições normais, tais como corte de carga, danos em
equipamentos, desligamentos programados (Manutenção - P1 e Novas conexões,
modificações e melhorias - P2). E outros desligamentos: Emergências - 01, Urgências 02,
Fenômenos Naturais e ambientais 03, Acidentais - 04, equipamentos de potência -05,
Equipamentos de proteção controle 06 e outros - 07.

São também patologias as variações de tensão ou freqüência fora dos limites, mesmo
não acarretando desligamentos: Transitórios ou transientes (Impulsivos ou oscilatórios);
Variações de tensão de curta duração (Instantâneas, momentâneas ou temporárias);
Variações de tensão de longa duração (Interrupções, subtensões ou sobretensões
sustentadas); Desequilíbrios de tensão (tensões de seqüência negativa); Distorções de
forma da onda (Nível CC, harmônicos, inter-harmônicos, “notching”, e ruídos); Oscilações
de tensão (Aleatórias, repetitivas ou esporádicas) e Variações de freqüência do sistema
(Desvios na freqüência fundamental 60 Hz ± 5Hz). As maneiras como as falhas em uma
linha de transmissão ocorrem são classificados em dois grupos, os quais necessitam de
detecção, identificação e localização:

• Primeiro grupo - Conjunto que trata do relacionamento com as ocorrências


agrupadas como curtos-circuitos e são denominados de faltas elétricas. Um curto-
circuito pode ocorrer em conseqüência de queimadas na faixa de serviço da LT, de
descargas atmosféricas, de rompimento e queda de cabos e/ou torres devido a
condições climáticas desfavoráveis como granito, vendavais, e outros. Sendo
assim, cabe mencionar que, ao se falar de localização de falta em uma LT, refere-
se à localização do local de ocorrência de um curto circuito.

• Segundo grupo - Conjunto que engloba diversos tipos de defeitos que poderão
também conduzir a ocorrência de uma falta com possível desligamento da linha de
transmissão, estes são simplesmente chamados defeitos. Exemplos: cadeia de

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isoladores com um ou mais isoladores defeituosos (perfuração interna; trinca;


quebra da saia; calcificação da superfície; e outros); espaçadores frouxos
ocasionando, com o tempo, rompimento do cabo por atritos e desgastes por fadiga;
condutores danificados ou parcialmente rompidos que pode ser também provocado
por vibrações eólicas; etc.

Este capítulo trata dos defeitos que poderão resultar, a curto ou longo prazo, numa falta
com possível desligamento da linha de transmissão ou ainda simplesmente reduzir a
vida útil do sistema, sob a ótica das Patologias de Projeto, Construção ou Manutenção
que aparecem durante a Operação do Sistema.

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2 – PATOLOGIAS DE PROJETO CONSTRUÇÃO E


MANUTENÇÃO
2.1 - PATOLOGIAS DE PROJETO.
As patologias de projeto podem ter várias origens: análise errada de números; aplicação
inadequada das variáveis de projeto; inobservância das normas; etc. São patologias
raras. Porém quando acontecem, tendem a serem desastrosas. As maiorias das
Patologias de Projeto estão relacionadas com o não atendimento dos requisitos mínimos
estabelecidos nos Procedimentos de Rede – ONS: Requisitos elétricos (Capacidade de
corrente dos cabos condutores, Capacidade de corrente em cabos pára-raios, Perda joule
nos cabos condutores, Tensão máxima operativa, Coordenação de isolamento, Emissão
Eletromagnética, Desequilíbrio de tensões, e Travessia com outras linhas); Requisitos
mecânicos: (Confiabilidade, Parâmetros de vento, Cargas mecânicas sobre cabos,
Cargas mecânicas sobre estrutura, Fadiga mecânica dos cabos, e Projeto de fundações);
e Requisitos eletromecânicos: (Descargas atmosféricas, Corrosão eletrolítica, e Corrosão
ambiental).

2.2 - PATOLOGIAS DE CONSTRUÇÃO.


Uma patologia de construção pode ser conseqüência de uma patologia de projeto,
havendo uma estreita relação entre elas. Porém, as principais causas das patologias, na
construção das linhas de transmissão, se devem ao emprego de mão-de-obra não
especializada; falta de controle e supervisão; cumprimento de prazos demasiado
exigentes; uso de materiais impróprios ou com características diferentes dos
especificados; utilização de equipamentos inadequados; desconhecimento de dados;
modificações do projeto; não cumprimento de normas; falta de definições do projeto;
negligência, etc. Também tem contribuído a falta de investimento.

É grande a relação das principais das manifestações mais comuns, de construção e


montagem das linhas de transmissão, obtidas num banco de dados de diversas obras,
para os seguintes sub componentes: faixa de servidão, estradas de acesso, fundações,
estruturas, ferragens e acessórios de cabos, cabos condutores e pára-raios, sistema de
aterramento e projetos complementares.

2.3 - PATOLOGIAS DE MANUTENÇÃO.

Todo empreendimento dessa natureza necessita de manutenção, para que possa atingir a
vida útil para qual foi projetado. A Transmissora é responsável pela manutenção e
operação dos ativos de sua propriedade, que estão sujeitos a vários tipos de falhas:

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Prematuras ou precoces, Casuais e Falhas por desgaste. As primeiras ocorrem no


período inicial de operação. Geralmente são problemas congênitos que surgem na fase
de manutenção e operação, oriundos do projeto e construção. As falhas casuais são
adquiridas ao longo de sua vida útil, devido à ação direta dos inúmeros agentes externos
e internos. São levantadas durante as inspeções ou se manifestam nas emergências.
Mesmo operando e mantendo suas instalações de transmissão de forma adequada, a
energia gerada sofre no transporte diversas perturbações aleatórias ou intrínsecas, com
níveis de severidade diferentes e de origem externa (distúrbios aleatórios que fogem do
controle das empresas, incluindo aqueles originados em instalações adjacentes) e interna
(distúrbios permanentes ou transitórios do próprio sistema de potência). Há também
patologias decorrentes da falta de um investimento sistêmico na manutenção e operação
e outras relacionadas com o próprio processo operacional.

A manutenção, operação e administração têm um valor mínimo de despesas estabelecido


pela ANEEL, e são acompanhadas por intermédio dos indicadores de desempenho:
Disponibilidade; Indisponibilidade para Manutenção Programada e Manutenção Forçada;
Taxa de Falhas e de Desligamento Forçado; Tempo Médio de Reparo da Função;
Freqüência da Interrupção do Serviço da Rede Básica no Ponto de Controle; Duração da
Interrupção do Serviço da Rede Básica no Ponto de Controle; Duração Máxima da
Interrupção do Serviço da Rede Básica no Ponto de Controle e Confiabilidade estrutural
de Áreas. Sendo este último um indicador a ser desenvolvido em futuras revisões dos
Procedimentos de Rede. Serão citados aqui os defeitos de uma lista de não
conformidades que podem ser encontradas no campo, para um exemplo de transmissão.

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3 . DEFEITOS NAS LINHAS DE TRANSMISSÃO.


3.1 - DEFEITOS NA FAIXA DE TRANSMISSÃO.

São as irregularidades que ocorrem na Faixa de Servidão, que podem, sob o ponto de
vista do sistema de Transmissão, acarretar dificuldades de manutenção, implicar na
segurança das pessoas ou por em risco a continuidade do fornecimento de energia
elétrica. Tais problemas, para efeito de diagnóstico, tem os dados gerais, condições da
faixa de servidão e limitações existentes, sempre relacionados com o vão de frente de
cada estrutura da linha.

a) Arvores perigosas fora da faixa de servidão: Árvores com altura elevada, com risco
à operação da linha, na divisa da faixa, sujeita à queda sobre os cabos ou aproximação
pelo balanço dos condutores ou da própria vegetação.

b) Vegetação perigosa ou inconveniente dentro da faixa de servidão: Trechos com


áreas de culturas a serem preservadas, áreas inacessíveis ou com impossibilidade para
construção de variantes de acesso ou que dificultem a inspeção ou manutenção;
Espécies vegetais trepadeiras nas estruturas que dificultem a escalada do pessoal de
manutenção da linha de transmissão; Culturas perenes e pomares na faixa, com risco à
operação da linha (bananeiras, abacateiros, mangueiras, etc.); Vegetação de rápido
crescimento quanto à distância cabo-solo (Ex: avelós, capim colonial, bambu, agave,
babaçu, bananeira, eucalipto, coqueiros, umbaúba, etc.); Culturas sujeitas a queimadas,
tipo ou cana-de-açúcar ou capineiras comburentes, na faixa ou divisa da faixa sujeitas a
queimadas freqüentes; etc; Empilhamento de vegetais secos sob as linhas com perigo de
fogo; Finalmente, todos os casos relacionados com a vegetação na faixa de transmissão
que possam resultar presença ou proximidade de ramos, galhos, árvores, junto aos
condutores, ou em distâncias cabo-terra insuficientes.

c) Benfeitorias existentes ou obstáculos: Cruzamentos ou travessias irregulares (não


sinalizadas, não aprovadas, ou com distâncias fora das normas) tais como linhas elétricas
ou telefônicas, dutos, barragens, aeródromos, rodovias, ferrovias e estradas vicinais;
Construções rurais tipo galpões, e pocilgas, loteamentos, edificações e benfeitorias
moradias irregulares chamadas de invasões, geralmente nas áreas de maior densidade
populacional; Glebas e proprietários em litígio que ainda não tiveram as benfeitorias e
servidões indenizadas ou dificultam o acesso da manutenção ou travessias sem Termo
de Permissão (BR-RFFSA-DER-LT); etc.

d) Questões relacionadas com o meio ambiente e ações antrópicas: Perfuração de


poços, formigueiros, erosões, cortes irregulares do terreno e outras escavações
indesejáveis junto às bases das estruturas; Deságüe de líquidos, águas, esgotos ou
resíduos químicos (risco de recalque ou corrosão das bases); Trânsito de veículos com

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riscos de abalroamentos; Cortes e /ou desmatamento que possam desencadear ou


acelerar processos de erosão; Ações de desmatamento por parte de terceiros em trechos
com Áreas de Preservação ou que não podem ser desmatados com uso de máquinas;
Cortes em áreas com árvores de risco de remoção, ou que precisam ser preservadas sob
risco de distância a linha; Aterros ou depósitos de materiais ou entulhos com aproximação
aos cabos; Explorações industriais com poluentes físicos ou químicos, tipo fábricas de
cimentos ou a exploração de pedreiras com risco aos cabos; etc.

e) Interferências eletromagnéticas e convivência com terceiros: Reclamações quanto


ao desconforto ou segurança das pessoas que trafegam ou utilizam a faixa de
transmissão; Reclamações de ruídos ou interferências em aparelhos eletroeletrônicos;
Situações de levem ao risco de tensão toque ou tensão de passo; Falta de ligações à
terra ou seccionamento de porteiras e nos extremos de colchetes, no limite da largura da
servidão, ou no limite da linha, conforme recomendações técnicas; Cercas com
aterramento e ou seccionamento danificados; Alambrados ou espaldeiras rurais (Ex:
plantações de maracujá, parreirais, etc.) não aterrados ou não secionados ou protegidos
incorretamente;

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CÓDIGO FAIXA DE SERVIDÃO - FS


FS – 101 Faixa de servidão com vegetação alta com risco iminente de desligamento
FS – 102 Faixa de servidão com vegetação alta sem risco de desligamento
FS – 103 Faixa de servidão com cultura perene de risco (abacateiros, mangueiras, etc.)
FS – 104 Faixa de servidão com vegetação propícia a queimadas
FS – 105 Faixa de servidão com arvore perigosa fora da faixa
FS – 106 Faixa de servidão com plantações não permitidas (Ex. cana-de-açucar)
FS – 106 Faixa de servidão com uso inadequado (Ex. pastagens indesejáveis)
FS – 108 Faixa de servidão com construções ou benfeitorias não permitidas
FS – 109 Faixa de servidão com novas obras de infra-estrutura (LDs, LTs, estradas, etc.)
FS – 110 Faixa de servidão com aterros ou depósitos de materiais ou entulhos
FS – 111 Faixa de servidão com erosões,cortes do terren, escavações, poços, etc.
FS – 112 Faixa de servidão com cerca sem seccionamento e ou aterramento
FS – 113 Faixa de servidão com ocorrência de formigueiros e cupinzeiros
FS – 114 Faixa de servidão com espaldeiras (parreirais, maracujá, etc.), etc. não protegidos
FS – 115 Faixa de servidão com proximidades de novos aeródromos.
FS – 116 Faixa de servidão com explorações perigosas (pedreiras, paióis, etc.)
FS – 117 Faixa de servidão com problemas ambientais (Ex.áreas poluídas, esgotos, etc.)
FS – 199 Faixa de servidão com outros defeitos não cadastrados

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3.2 - DEFEITOS EM ESTRADAS DE ACESSO.

As estradas de acesso são construídas obedecendo determinadas especificações que


atendem aos requisitos de manutenção. Costuma-se disponibilizar um mapa ou esquema
gráfico das estradas, principalmente hoje, com possibilidade de mapeamento por meio de
equipamento GPS. Alguns mantenedores entendem que as estradas deverão estar
distantes do plano vertical que passa nas fases externas, pelo menos 5m.
Independentemente das questões conceituais e recomendações quanto à diretriz do
traçado, a manutenção adequada das linhas de transmissão depende das condições de
conservação das estradas de acesso e benfeitorias pertinentes que serão necessários,
para possibilitar o fluxo dos veículos de manutenção. Para garantir acesso as estruturas
em boas condições de uso a manutenção depende de seus requisitos de qualidade,
condições de conservação das estradas de acesso e a permissão para uso de estradas
de terceiros ou ainda usar estradas particulares. A manutenção poderá acusar
deficiências ou falta de obras complementares que não constam na planta de estradas a
ser fornecida para a manutenção, bueiros ou passagens que possam deixar a(s)
estrutura(s) sem acesso no período da chuva ou a obstrução dos cursos d´água.

a) Aspectos de Qualidade das estradas: Deficiências de projeto ou construção tais


como largura insuficiente, falta de abaulamento, falta de aberturas laterais para saída
d´água, etc; Inexistência de obras complementares: passagens, mata-burros porteiras e
colchetes muros de arrimo, bueiros; pontes, etc.

b) Condições de acessibilidade: Acesso inexistente ou intransitável, interrompido ou


obstruído (erosão, sem ponte, alagadiço, etc.); Deficiência de obras complementares:
passagens, mata-burros porteiras e colchetes muros de arrimo, bueiros; pontes, etc;
Trechos intransitáveis (extensão de trecho sujeita a alagamentos ou trechos de areia fina,
subida íngremes etc.); Falta da permissão de terceiros ou de acordos com os
proprietários de glebas (porteira bloqueado trancada, sem porteira, etc.); Reserva florestal
com limitações de trânsito; Outras embargos existentes.

c) Segurança da linha ou de terceiros: Falta de defensas de proteção em locais com


possibilidades de choques com as fundações ou estrutura; Drenagem da estrada
direcionada em declive no sentido das fundações, desencadeando processos de erosão;
Falta de sinalização de segurança em locais pontos perigosos, curvas e cruzamentos de
grande circulação ou deficiências de visibilidade; Uso de estradas por terceiros (ônibus)
ou veículos pesados acima da sua capacidade de suporte, ou que provoquem desgaste
prematuro ou signifiquem um fluxo perigoso, etc.

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CÓDIGO ESTRADAS DE ACESSO - ES


201 Estrada de acesso inexistente ou sem condições de recuperação
202 Estrada de acesso faltando obras de arte (bueiros, passagem molhada, pontes, etc.)
203 Estrada de acesso faltando benfeitorias (porteiras, colchetes, mata-burros, etc.)
Estrada de acesso faltando obras de drenagem (canaletas, valetas, desvios de água,
204 etc.)
205 Estrada de acesso obstruída (árvores, alagadiço, pedras, etc.)
206 Estrada de acesso faltando sinalização.
207 Estrada de acesso com trecho danificado por erosões
Estrada de acesso com obras de arte danificadas (bueiros, passagem molhada,
208 pontes, etc.)
Estrada de acesso com benfeitorias danificadas (porteiras, colchetes, mata-burros,
209 etc.)
210 Estrada de acesso com sinalização danificada
211 Estrada de acesso obstruída (árvores, alagadiço, pedras, etc.)
212 Estrada de acesso bloqueada ou embargada pelo proprietário.
213 Estrada de acesso com outros defeitos não codificados

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3.3 - DEFEITOS EM FUNDAÇÕES.

A inspeção das fundações é um item muito importante do serviço. Os defeitos nas


fundações podem estar relacionados com os efeitos de envelhecimento natural ou por
falta de proteção adequada (pintura de proteção danificada ou fora das especificações) ou
ainda falta de manutenção (bases de estruturas metálicas por muito tempo sujas),
especialmente nas zonas de afloramento como no caso da pintura anticorrosiva. Todas a
partes metálicas em contato com o solo, tipo haste-olhal de estaiamento, por exemplo,
são geralmente pintadas, por serem susceptíveis a corrosão precoce. Ou ainda estão
relacionados com o sistema de aterramento: Exemplo: conectores de aterramento
eventualmente isolados por pintura anticorrosiva, feitas antes das conexões ou mesmo a
falta de emenda, conexões, seccionamentos do fio contrapeso.

As Patologias de Projeto são responsáveis por alguns defeitos que aparecem nas
fundações durante a fase de operação das linhas de transmissão. A Falta de manutenção
adequada ou patologias originadas ainda durante a fase de construção podem ser
responsáveis por outros defeitos tais como: Bases invertidas por montagem equivocada;
Falta de peças ou parafusos e bases desniveladas por defeitos construtivos; Fundações
com recalque ou deslocamentos por instalação em terrenos deficientes; Casos de
abatimentos do reaterro ou soterramentos de fundações; Peças tortas, oxidadas ou com
pintura danificada ou descascada (quando a base for pintada); Tentos rompidos, ou
corrosão em estais; Stubs oxidados ou sem proteção anticorrosiva; Afloramentos de
grelhas oxidados ou sem proteção anticorrosiva; Bases deterioradas, com trincas e
rachaduras nas fundações em concreto; Fissuras ou trincas que muitas vezes só podem
ser detectadas examinando as superfícies laterais, escavando e examinando mesmo
abaixo do nível de aterro, se necessário; etc.

Os defeitos nas fundações podem também ser resultantes de não conformidades de


locação, atividades de terceiros ou por evolução das áreas onde as mesmas estão
situadas, tais como:

• Problemas de fluxo de água ou efeitos associados: Águas servidas ou de chuva


que estejam solapando perigosamente a base das torres ou dos postes; Cotas de
fundação abaixo da máxima enchente ou proximidade a açudes ou de riachos, que
por ocasião de enchentes ou transbordamento, possam erodir o reaterro das
bases, principalmente se estas estiverem em desnível ou submergir as fundações;
Águas empossadas por falta de caminhos preferenciais para as águas pluviais, na
base da torre; Bases metálicas ou partes metálicas em presença de umidade ou
sujeitas à inundações ou água direta que possam acelera os processos de
corrosão; etc.

• Problemas associados ao fluxo de veículos, máquinas e equipamentos: Falta


de proteção contra abalroamento na base de estrutura ou estais ou os postes.

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• Problemas por topografias acidentadas ou efeitos associados: Bases situadas


em encostas ou barrancos sob riscos de erosões ou desmoronamentos;
Fundações situadas em meia encosta, sem o recobrimento de vegetação nativa;
etc.

• Problemas decorrentes de erosões naturais ou provocadas pelo homem:


Existência de formigueiros prejudiciais, até uma distância de 30 (trinta) metros das
torres e escavações prejudiciais à segurança das bases.

• Problemas associados à falta de obras de proteção ou drenagem: Danos ou


falta de obras de proteção tais com canaletas de drenagem, desvio de águas
pluviais, rios e córregos; Interferências com cercas, estradas ou outros benefícios
existentes; etc.
• Outros problemas de origem natural ou provocado por terceiros: Danos
originados por vandalismos, construções irregulares, queimadas; etc.

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CÓDIGO FUNDAÇÕES DAS ESTRUTURAS - FE


301 Fundação com área de concreto danificada
302 Fundação afetada por corrosão (EX. Stub com corrosão.)
303 Fundação com acumulo de água na base
304 Fundação com área afetada por erosão ou escavação
305 Fundação com área afetada por formigueiros ou cupinzeiros
306 Fundação com área afetada por acúmulo de água
307 Fundação com proteção anticorrosiva prejudicada (Ex: pintura danificada)
308 Fundação com trincas, rachaduras ou abatimento do reaterro
309 Fundação com estais danificados
310 Fundação com área vulnerável a acidentes (Ex. abalroamentos)
311 Fundação com outros defeitos não cadastrados

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3.4 - DEFEITOS NAS ESTRUTURAS


A grande maioria dos defeitos nas estruturas de transmissão podem ser observada
visualmente. Alguns desses defeitos estão relacionados com as tolerâncias de geometria
ou locação das estruturas em alinhamento ou ângulo: Alinhamento das estruturas em
relação ao eixo da linha; Torção das estruturas por metro de altura total da estrutura,
medindo-se entre os extremos da mísula e o plano vertical que passa pelo eixo da linha
(estruturas em alinhamento) ou a bissetriz do ângulo (estruturas em ângulo); Verticalidade
e torção nas torres estaiadas (3mm por metro de altura); Alinhamento das torres que
apresentam cadeias inclinadas transversalmente, quando o alinhamento da estrutura em
relação ao eixo da linha está fora da tolerância; Postes fora de alinhamento, inclinado ou
fletidos com suas flechas excedendo os limites recomendados por normas; Cruzetas
inclinadas ou deslocadas da posição normal, por falta de mão francesa ou outra, etc.

Muitos defeitos são originados durante a montagem das estruturas ou são resultantes de
atos de vandalismos ou fenômenos da natureza (ação de temperaturas elevadas,
oxidação atmosférica, vibração por ventos, etc): Sinais de descargas elétricas na
estrutura; Danos ou envelhecimento da pintura (danificada ou descascada) ou
galvanização, como indícios de ferrugens ou peças oxidadas; Objetos estranhos à torre
(ninhos de pássaros, colméias, cipós, etc.); Estais frouxos (fora da tensão indicada),
oxidados, com tentos rompidos ou danificados (hastes, mortos, grampos, sapatilhas,
prensa-fios ou alças preformadas etc.); Estruturas metálicas com falta de peças ou
parafusos, peças empenadas, abertura excessiva de cobre-juntas; Nas estruturas de
concreto, postes danificados (podres, queimados, existência de trincas, ferragens
expostas nas estruturas de concreto, etc.); Cruzetas oxidadas, fixações das cruzetas
danificadas ou danificadas (podres, queimadas, trincadas e quebradas); etc.

Sempre que possível ou preferencialmente, para facilitar a manutenção, a posição das


porcas é feita do lado externo das peças e da torre, quando os parafusos estiverem em
posição horizontal. E para baixo quando os mesmos forem verticais ou com acentuada
inclinação, exceto quando impossibilitado por problemas de montagem ou manutenção.
Os pedarolas (parafusos degrau) são instalados preferencialmente no lado do acesso de
chegada à estrutura, ou numa determinada perna das torres autoportantes. Os palnuts e
contraporcas são geralmente ajustados de 1/3 a 1/2 volta, após terem se encostado às
porcas. Os torques dos parafusos nas estruturas deverão obedecer a valores
especificados pelo fabricante. Ex:

Ø 1/2 “– 5 Kgf x m. Ø 1/2 “– 5 Kgf x m.


Ø 5/8 “– 10 Kgf x m. Ø 1 “– 32 Kgf x m.
Ø 7/8 “– 25 Kgf x m.

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CÓDIGO SUPORTES ESTRUTURAIS - SE


401 Estrutura fora do limite de verticalização
402 Estrutura fora do limite de torção
403 Estrutura com Parafusos frouxos
404 Estrutura com peças folgadas/vibrando
405 Estrutura com falta de parafusos/porcas/contraporcas
406 Estrutura com falta de pedarolas
407 Estrutura com peças empenadas
408 Estrutura com peças enferrujadas
409 Estrutura com falta de peça estrutural
410 Estrutura com elementos estranhos (vespeiro, cupinzeiro, ninho de pássaros, etc.)
411 Estrutura co galvanização danificada
412 Estrutura com estai frouxo
413 Estai com armadura mal colocada
414 Estai com porcas dos tirantes frouxas
415 Estrutura com outros defeitos não cadastrados

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3.5 - DEFEITOS NO SISTEMA DE ATERRAMENTO


Os defeitos no sistema de aterramento estão relacionados com os aspectos de existência,
integridade, continuidade e adequação da ligação a terra. O aterramento nas estruturas
metálicas ao solo é feito por intermédio da própria torre, sendo a conexão aos cabos pára-
raios, possibilitada pela condutibilidade da própria estrutura. Nas estruturas de concreto
a continuidade do circuito de aterramento, ocorre desde a conexão superior do
componente a ser aterrado, até a descida da terra (cabo/fio de descida).

A integridade ou a funcionalidade da ligação à terra pode depender de uma prerrogativa


de projeto ou de construção ou de manutenção. Na prática aparecem problemas de
conectores danificados ou faltando; falta ou deficiência de fixação haste x cabo guarda;
prensa-fios sem aperto; fios faltantes, soltos ou danificados; contrapesos desconectados,
cortados, corroídos, danificados, aflorados ou faltantes; rabichos inexistentes ou soltos;
falta de aterramentos das cruzetas; contrapesos descobertos por erosões nas valas de
instalação, etc.

Costuma-se conferir durante as inspeções, a existência de fio contrapeso, na


configuração prevista na tabela e confirmar o tipo do conector na torre, conforme
previsto em projeto. Conferir ainda o comprimento do fio contrapeso previsto e fazer
eventualmente a medição da resistência do pé da torre. Quanto ao trajeto do fio de
aterramento no solo, verificar se existe alguma vala de contrapeso reaterrada sem
compactação, ou com reaterro em cota menor que o nível do terreno natural
especialmente aquelas em meia encosta. As valas que cruzarem ou ficarem na direção de
caminhos d’água deverão estar com o recobrimento da vegetação nativa recuperada.

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CÓDIGO ATERRAMENTO DA ESTRUTURA - ATE


401 Aterramento com conector inadequado
402 Ateramento com conector danificado (Ex. faltando peça)
403 Aterramento com falta de conector à estrutura
404 Aterramento apresentando corrosão
405 Aterramento com fio contrapeso danificado (Ex. rompido)
406 Aterramento com fio contrapeso exposto
407 Aterramento com erosão na valeta do contrapeso
408 Aterramento com outros defeitos não codificados
409 Aterramento com fio contrapeso sem continuidade (Ex. Falta emenda)
410 aterramentos de cruzetas faltantes, soltos ou danificados;
411 Aterramento com resistência de pé de torre acima do especificado
499 Aterramento com outros defeitos não cadastrados

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3.7 - DEFEITOS EM CABOS CONDUTORES E ACESSÓRIOS.


Os defeitos nos cabos condutores podem aparecer: Ao longo do mesmo ou em posições
localizadas nas bordas dos grampos ou junto a emendas e conectores em geral; Por
erros de montagem nas emendas a compressão ou preformadas, ou outros acessórios e
conexões; Em decorrência de cabos com vibração, com amortecedores vencidos ou sem
amortecedores; Por erros de projetos ou distâncias fase-fase ou fase-solo equivocadas
ou alteradas, posteriormente; Presença de objetos estranhos ou ação de terceiros; etc

Defeitos ao longo dos condutores: Cortes, abrasões, arranhões, escoriações,


oxidação, fios rompidos, fios torcidos, fios remontados ou engaiolados, fios partidos, fios
recozidos, manchas escuras, etc. A inspeção dos cabos condutores e acessórios pode
ser feita por intercedeu de binóculo ou mais precisamente por meio de acesso aos
mesmos, objetivando detectar as não conformidades

Defeitos nas emendas a compressão ou preformadas: Deslocamento de emendas à


compressão, existência de abrasões com redução de seção, posição das emendas
inadequadas, assimetrias excessivas de centralização das varetas, etc.

Defeitos em outros acessórios e conexões: Peças faltantes ou danificadas ou


oxidadas; anomalias nos grampos de suspensão ou ancoragem, grampos de suspensão
fora de prumo (forçando a estrutura), conexões de descidas, soltos ou faltantes;
conectores paralelos do jumper desapertados ou com falta de parafusos; jumper com colo
curto ou colo longo, muito próximo da estrutura ou com risco de aproximação; conectores
de festões soltos ou faltantes; festões corridos ou com flechas inadequadas; sinais de
aquecimento ou descarga nos jumpers, nos festões ou ao longo dos cabos, etc.

Defeitos em espaçadores ou espaçadores amortecedores: espaçadores soltos ou


danificados; amortecedores vencidos ou sem amortecedores provocando vibração
excessiva nos condutores; torques insuficientes nos parafusos dos espaçadores ou
espaçadores-amortecedores; inadequabilidade dos espaçadores ou espaçadores-
amortecedores; espaçadores ou amortecedores corridos (fora do lugar original), com
corrosão ou danificados, etc. Posição medidas distância inadequadas de prensagem
dos terminais e luvas de emendas

Distância cabo fase-terra inadequadas: Flechas fora da especificação do projeto


proximidades de edificações, árvores ou qualquer outro objeto que possa comprometer as
distâncias de segurança, sobre travessias rodoviárias, ferroviárias, etc). Se houver dúvida
quanto à altura dos cabos deve ser providenciado um levantamento plani-altimetrico ou

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mesmo uma medição com vara telescópica isolante, com o preenchimento da tabela de
verificação de flechas, com respectivas horas e temperatura ambiente.

Presença objetos estranhos nos cabos: (arames, pipas, balões, etc.);

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CÓDIGO CABOS CONDUTORES E ACESSÓRIOS - CC


CC-801 Cabo condutor com fios rompidos ou engaiolamento .
CC-802 Cabo condutor apresentando pontos de corrosão ou manchas escuras
CC-803 Cabo condutor com sinais de descarga no vão ou no jumper
CC-804 Cabo condutor com emenda preformada descentralizada
CC-805 Cabo condutor com emenda preformada frouxa
CC-806 Cabo condutor com emenda a compressão danificada
CC-807 Cabo condutor com escorregamento de emenda
CC-808 Cabo condutor com vibração anormal (amortecedores vencidos ou sem amortecedor)
CC-809 Cabo condutor com amortecedor de vibração fora de posição ou frouxo
CC-810 Cabo condutor com amortecedor de vibração danificado
CC-811 Cabo condutor apresentando corrosão no amortecedor de vibração
CC-812 Cabo condutor com espaçador fora de posição ou frouxo
CC-813 Cabo condutor com espaçador danificado
CC-814 Cabo condutor apresentando corrosão no espaçador
CC-815 Cabo condutor apresentando jumper curto, longo ou com aproximações.
CC-816 Cabo condutor apresentando jumper frouxo ou faltando parafusos
CC-817 Cabo condutor com corpo estranho (Arames, balões, pipas, ninhos, etc.)
CC-818 Cabo condutor com distancia cabo-solo insuficiente
Cabo condutor apresentando sinais de sobreaquecimento no vão, emendas ou
CC-819 conexões.
CC-820 Cabo condutor apresentando nível corona aparentemente elevado
CC-821 Cabo condutor apresentando desnivelamento
CC-899 Cabo condutor com outros defeitos não codificados

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3.8 - DEFEITOS NOS CABOS PÁRA-RAIOS E ACESSÓRIOS


Os defeitos que podem aparecer nos cabos pára-raios são praticamente os mesmos dos
cabos condutores. Esses defeitos podem aparecer: Ao longo do mesmo ou em posições
localizadas nas bordas dos grampos ou junto a emendas e conectores em geral; Por
erros de montagem nas emendas a compressão ou preformadas, ou outros acessórios e
conexões; Em decorrência de cabos com vibração, com amortecedores vencidos ou sem
amortecedores; Por erros de projetos ou distâncias fase-fase ou fase-solo equivocadas
ou alteradas posteriormente; Presença de objetos estranhos ou ação de terceiros; etc

Defeitos ao longo dos condutores: Cortes, abrasões, arranhões, escoriações,


oxidação, fios rompidos, fios torcidos, fios remontados ou engaiolados, fios partidos, fios
recozidos, manchas escuras, etc. A inspeção dos cabos condutores e acessórios pode
ser feita por intercedeu de binóculo ou mais precisamente por meio de acesso aos
mesmos, objetivando detectar não conformidades

Defeitos nas emendas a compressão ou preformadas: Deslocamento de emendas à


compressão, existência de abrasões com redução de seção, posição das emendas
inadequadas, assimetrias excessivas de centralização das varetas, etc.

Defeitos em outros acessórios e conexões: Peças faltantes ou danificadas ou


oxidadas; anomalias nos grampos de suspensão ou ancoragem, grampos de suspensão
fora de prumo (forçando a estrutura), conexões de descidas soltos ou faltantes;
conectores paralelos do jumper desapertados ou com falta de parafusos; jumper com colo
curto ou colo longo, muito próximo da estrutura; conectores de festões soltos ou faltantes;
festões corridos ou com flechas inadequadas; sinais de aquecimento ou descarga nos
jumpers, nos festões ou acessórios ao longo dos cabos, etc.

Defeitos em espaçadores: espaçadores soltos ou danificados; amortecedores vencidos


ou sem amortecedores, provocando vibração excessiva nos pára raios; torques
insuficientes nos parafusos dos espaçadores; inadequabilidade dos espaçadores;
amortecedores corridos, com corrosão ou danificados, etc. Posição medidas distância
inadequadas de prensagem dos terminais e luvas de emendas

Distâncias cabo inadequadas: Flechas fora da especificação do projeto; proximidades


com os cabos condutores. Se houver dúvida quanto à altura dos cabos deve ser
providenciado um levantamento plani-altimetrico ou mesmo uma medição com vara
telescópica isolante., com o preenchimento da tabela de verificação de flechas com
respectivas hora e temperatura ambiente.

Presença objetos estranhos nos cabos: (arames, pipas, balões, etc.);

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Nos cabos pára-raios pode aparecer com mais freqüência, sinais de aquecimento ou
descarga no cabo, nos rabichos de aterramento; vandalismo nas caixas de emendas de
cabos PGW; eletrodos ou lâmpadas dos balizadores ou esferas de sinalização corridas ou
queimadas ou quebradas.

CÓDIGO CABO PÁRA-RAIOS E ACESSÓRIOS - CC


CC-801 Cabo pára-raios com fios rompidos ou engaiolamento .
CC-802 Cabo pára-raios apresentando pontos de corrosão ou manchas escuras
CC-803 Cabo condutor com sinais de descarga no vão, na fixação ou ancoragem
CC-804 Cabo pára-raios com emenda preformada descentralizada
CC-805 Cabo pára-raios com emenda preformada frouxa
CC-806 Cabo pára-raios com emenda a compressão danificada
CC-807 Cabo pára-raios com escorregamento de emenda
CC-808 Cabo pára-raios com esfera de sinalização mal instalada ou frouxa
CC-809 Cabo pára-raios com esfera de fixação danificada ou faltando esfera
Cabo pára-raios com vibração anormal (amortecedores vencidos ou sem
CC-810 amortecedor)
CC-811 Cabo pára-raios com amortecedor de vibração fora de posição ou frouxo
CC-812 Cabo pára-raios com amortecedor de vibração danificado
CC-813 Cabo pára-raios apresentando corrosão no amortecedor de vibração
CC-814 Cabo pára-raios apresentando elementos da suspensão com sinais de corrosão
CC-815 Cabo pára-raios apresentando elementos da suspensão danificados ou faltando
CC-816 Cabo pára-raios apresentando elementos da suspensão frouxos ou mal instalados
CC-817 Cabo pára-raios apresentando elementos da ancoragem com sinais de corrosão
CC-818 Cabo pára-raios apresentando elementos da ancoragem danificados ou faltando
CC-819 Cabo pára-raios apresentando elementos da encoragem frouxos ou mal instalados
CC-820 Cabo pára-raios apresentando elementos do aterramento com sinais de corrosão
CC-821 Cabo pára-raios apresentando elementos do aterramento danificados ou faltando
CC-822 Cabo pára-raios apresentando elementos do aterramento frouxos ou mal instalados
CC-823 Cabo pára-raios apresentando casa de abelha ou cupinzeiros
CC-824 Cabo pára-raios com corpo estranho (Arames, balões, pipas, ninhos, etc.)
CC-825 Cabo pára-raios com distancia cabo ao condutor insuficiente
CC-826 Cabo pára-raios apresentando desnivelamento
CC-899 Cabo pára-raios com outros defeitos não codificados

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3.9 - DEFEITOS DE NUMERAÇÃO E SINALIZAÇÃO.


Um sistema de sinalização e identificação das linhas em operação é composto de
diversos recursos: Numeração de cadastro para inspeção aérea; Numeração de cadastro
para inspeção terrestre; Placas indicativas de fase; Advertência para Pedestre; Vãos
Próximos a Aeroportos; Ângulos fortes e grandes travessias; Advertência para a
Manutenção; e Sinalização de fundações. O sistema de sinalização e identificação visa o
atendimento das normas oficiais existentes e especificações internas. São igualmente
importantes para garantir a segurança de terceiros e das pessoas responsáveis pela
manutenção das linhas de Transmissão. Os principais defeitos desse item estão
relacionados com a falta ou danos do sistema instalado, por orientações inadequadas de
projeto ou especificações equivocadas, relacionadas com a falta de: pintura de
sinalização, placas de sinalização, placas de identificação, placas de numeração. Ou
danos: na pintura de sinalização, placas de sinalização, placas de identificação, placas
de numeração na sinalização ou numeração.

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CÓDIGO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO - SS


901 Sistema de numeração terrestre ilegível ou faltando
902 Placa de numeração aérea ilegível ou faltando

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903 Placa de numeração aérea fora de posição ou com parafusos frouxos


904 Placa de numeração aérea com casa de abelha ou cupizeiro
905 Placa de advertência ilegível ou faltando
906 Placa de advertência fora de posição ou com parafusos frouxos
907 Placa de advertência aérea com casa de abelha ou cupinzeiro
908 Placa de identificação de fases ilegível ou faltando
909 Placa de identificação de fases fora de posição ou com parafusos frouxos
910 Placa de identificação de fase com casa de abelha ou cupinzeiro
911 Pintura de sinalização da torre desgastada ou sem pintura
912 Sistema de sinalização com outros defeitos não codificados

CONTROLE DE REVISÕES

PÁGINA VERSÃO DATA DE APLICAÇÃO MODIFICAÇÃO

Nota: Este material de treinamento foi elaborado com base na experiência dos
autores e no conjunto de informações de outras empresas do setor elétrico, sendo
utilizado exclusivamente para efeito de treinamento interno.

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CONSULTORIA – DESENVOLVIMENTO
E TREINAMENTO

A sobrevivência das empresas depende do aperfeiçoamento


de seus profissionais.
CURSOS SETORIAIS DE TREINAMENTO
E APERFEIÇOAMENTO

MEIO AMBIENTE – SEGURANÇA DO TRABALHO - ENGENHARIA CIVIL


CONSTRUÇÃO DE LINHAS AÉREAS DE ENERGIA – MANUTENÇÃO DE LINHAS DE
TRANSMISSÃO.

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