Plano Diretor de Resíduos e Efluentes - PDRE
Plano Diretor de Resíduos e Efluentes - PDRE
Plano Diretor de Resíduos e Efluentes - PDRE
MANUAL
CLIENTE: FOLHA:
ROSTO
PROGRAMA: C.C:
ÁREA: SEP:
TÍTULO:
PLANO DIRETOR DE RESÍDUOS E EFLUENTES - PDRE
DOC Nº: RESPONSÁVEL:
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
01 Procedimento elaborado pelo Eng. Antonio Fernando Navarro (2007) para aplicação na Gestão de
Resíduos e Efluentes em Planta Industrial de Óleo e Gás. Através de empresa Contratada para a
construção e montagem de unidade de processo.
DATA REV.0 REV.A REV.B REV.C REV.D REV.E REV.F REV.G REV.H
DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
Tipo de Documento Código do Documento
Procedimento Específico
Título do Documento Revisão Pág.
Plano Diretor de Resíduos e Efluentes PDRE 03 1/33
Nº Doc/
1. Objetivo
2. Aplicação
3. Esclarecimentos / Definições
Reciclagem - Uso dos resíduos ou de alguns dos seus componentes como matéria prima;
comercial ou outras e que se encontrem no estado sólido, semi-sólido e/ou líquido – cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgoto ou corpos
d’água ou exijam para sua disposição soluções técnicas ou economicamente viáveis em
face da melhor tecnologia disponível. Ficam incluídos nessa definição os lodos
provenientes de sistemas de tratamento de água e efluentes, bem como aqueles gerados
em equipamentos e instalações de controle de poluição;
4. Responsabilidades
4.3. Suprimentos
Transferir os resíduos dos coletores das frentes de serviço para as caçambas ou baias
de armazenamento temporário.
5. Descrição
Todo resíduo gerado nas obras da Contratante deve ser analisado de forma a caracterizá-
lo e classificá-lo segundo especificações das NBR’s 10004, 10005, 10006 e 10007 da
ABNT. Caso não seja possível a caracterização destes resíduos, ou se o resíduo classe II
estiver contaminado com resíduos classe I, os mesmos devem ser classificados e receber
tratamento e disposição final para classe I.
Classe B: São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos,
papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;
outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros
produtos nocivos à saúde.
Nota: Essas áreas deverão comportar o estacionamento de caçambas (onde será realizado
o transbordo dos coletores).
Além dos resíduos incluídos na coleta seletiva, o setor de meio ambiente deve
providenciar a coleta de outros resíduos perigosos, providenciando a sua disposição final
de acordo com legislações específicas para os mesmos. Dá-se destaque a alguns resíduos:
Pilhas e Baterias;
Lâmpadas fluorescentes, mistas e de Cádmio;
Cartuchos de impressoras;
Óleos lubrificantes e graxas usados;
Pneus inservíveis;
Lixo Hospitalar;
Embalagens contaminadas;
Luvas, trapos e estopas contaminadas;
Resíduos contaminados, oriundos de situação de emergência, por exemplo.
Esse local deverá ser identificado, sinalizado, pavimentado ou provido de base com
material impermeabilizante, coberto, arejado e apresentar sistema de contenção e
extintor de incêndio, de modo a evitar e controlar a ocorrência de fogo, explosão ou de
qualquer liberação de contaminantes para a água ou solo.
Poderá ser utilizada uma área delimitada, identificada com o nome da empresa e o tipo de
resíduo, para o armazenamento de resíduos inertes (sucatas, sobras de madeira, solo,
etc.) nas frentes de serviço, em coletores com tampa para posterior recolhimento .
Todos os resíduos gerados na obra devem ser transportados e ter como destino final
empresas licenciadas pelos órgãos oficiais competentes. Serão mantidas em arquivos
cópias dos documentos que comprovem esta habilitação.
Para qualquer resíduo que venha a ser retirado da obra, faz-se necessária solicitação do
Manifesto de Resíduos, que é emitido e preenchido pelo SMS da Contratante (Gerador),
em cumprimento ao estabelecido na DZ 1310. O modelo do manifesto de resíduos
encontra-se no anexo IV.
Os resíduos gerados na construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos
domiciliares, em áreas de “bota-fora”, em encostas, corpos d’água, lotes vagos e em
áreas protegidas por lei. Esses resíduos deverão ser destinados de acordo com sua classe,
conforme descrito a seguir:
NOTA: Para garantir que o material não esteja contaminado, é recomendável que
seja solicitado parecer da área de SMS da Contratante, e/ou que seja consultado se
houve a caracterização da área escavada no início do projeto. Caso a área de SMS da
Contratante não consiga emitir um parecer ou caso não tenha sido feito
caracterização do material, será necessário que o material seja isolado e seja feita a
caracterização do mesmo.
b) Madeiras:
Esse tipo de material quando empregado para formas deve ser substituído sempre
que possível por metais que poderão ser reutilizados.
c) Sucata metálica:
Esse resíduo quando pertencente a Contratante deverá ser encaminhado para o setor
indicado pela mesma.
O uso de imãs se fará necessário para a coleta de pequenas peças metálicas que
porventura, venham estar junto ao solo.
Discos de corte e pontas de eletrodos deverão estar segregados e armazenados em
coletores específicos.
O papel / papelão gerado nas frentes de obra e canteiros da Contratada deverá ser
coletado seletivamente e encaminhado para a área de triagem de resíduos do
Cliente.
e) Lixo doméstico:
Esse resíduo será recolhido pela coleta seletiva e destinado em locais licenciados
pelos órgãos de fiscalização ambiental.
Pilhas e Baterias;
Lâmpadas fluorescentes, mistas e de Cádmio;
Cartuchos de impressoras;
Óleos lubrificantes e graxas usados;
Pneus inservíveis;
Lixo hospitalar;
Embalagens contaminadas;
Luvas, trapos e estopas contaminadas.
a) Pilhas e baterias:
A disposição das mesmas deve ser feita em empresa especializada em tratar esse
tipo de resíduos com reciclagem dos componentes.
c) Cartuchos de impressoras:
e) Pneus inservíveis:
Essa exigência deve constar nos contratos de aluguel de viaturas, para que as
empresas contratadas disponham adequadamente esse resíduo.
f) Lixo Hospitalar:
Esses resíduos deverão ser recolhidos das áreas, encaminhados para a Central de
Gerenciamento de Resíduos, entamborados e ter disposição final em empresa
licenciada pelos órgãos ambientais competentes.
Nota: A higienização dos sanitários deverá ocorrer duas vezes ao dia, inclusive finais
de semana e feriados. Caso seja feita a opção de contêiner sanitário, o seu piso
deverá possuir uma cota de soleira, permitindo que os efluentes gerados por
lavagem do mesmo, sejam drenados para o sistema de tratamento. Não será
permitido o extravasamento dos efluentes gerados para o exterior do contêiner.
O efluente gerado no sistema de estaca raiz deverá passar por um processo físico de
decantação para remoção dos sólidos decantáveis, sendo o sobrenadante destinado
ao sistema de águas pluviais da Contratante e tratamento na ETDI (Estação de
Tratamento de Efluentes Líquidos Industriais).
Deve-se evitar que o efluente gerado no serviço de estaca raiz assoreie os sistemas
de drenagem existentes. Caso isto ocorra, deverá ser feita a limpeza do local. É
sempre recomendável que a área seja isolada por baias de contenção dos resíduos
gerados e que haja a possibilidade de reaproveitamento da água e lama.
g) Efluente oleoso
A água de chuva que ficar acumulada em escavação não poderá ser bombeada para
qualquer canaleta antes que tenha sido analisada pela fiscalização de SMS da
Contratada.
A área de SMS da Contratante definirá para qual sistema de drenagem poderá ser
feito o direcionamento desse efluente.
Deverão ser evitadas todas as formas de acúmulo de água que possam propiciar a
proliferação de mosquitos transmissores de doença, como por exemplo o “Aedes aegypti”,
transmissor da dengue.
Caixas d’água, tambores, latões e cisternas devem ser mantidas fechadas, sem nenhuma
freta, para impedir a entrada de pequenos insetos.
Em caso onde não for possível a cobertura, e que seja freqüente o acúmulo de água, o
bombeamento para a rede de drenagem das águas pluviais precisa ser melhorado.
Se por acaso o acúmulo for freqüente, mas não há condições de bombeamento devido ao
pequeno volume, sugere-se utilizar produtos próprios para o controle de vetores.
6. Controle Operacional
Não Aplicável
7. Registros
8. Referências
Resolução ANVISA RDC 306 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento
de resíduos de serviço de saúde.
Instrução Normativa 04 de 06/01/2004 – Revoga a Portaria Interministerial MA/MF nº
499, de 03/11/99, que dispõe sobre a Análise de Risco de Pragas, na entrada no Brasil, de
madeira, plantas e sementes;
Instrução Normativa 05, de 28/02/2005 - Aprova os requisitos fitossanitários para
importação de madeira e seus produtos,destinados ao consumo, comércio ou
transformação, exceto embalagens de madeira e seus suporte/ Revoga as Instruções
Normativas SDA 63 e 64/02
Decreto 24.114 de 12/04/1934 - Aprova o Regulamento de Defesa Sanitária Vegetal, que
com este baixa, assinado pelo Ministro de Estado dos Negócios da Agricultura e
referendado pelos da Fazenda, das Relações Exteriores e da Viação e Obras Públicas;
NBR ABNT 7229 – Projeto, construção e operação de Sistemas Sépticos
NBR ABNT 10004 – Classificação de resíduos sólidos;
NBR ABNT 10005 – Lixiviação de Resíduos;
NBR ABNT 10006 – Solubilização de Resíduos;
NBR ABNT 10007 – Amostragem de Resíduos;
NBR ABNT 12235 – Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos;
NBR ABNT 13221 – Transporte de Resíduos;
8.3. Cliente
8.4. Outros
Anexo Contratual;
Serragem (pó de serra) contaminada I/D Tambor com tampa Central de Armazenamento de Resíduos Co-processamento
Anexo I – Continuação
Classe Forma de
Resíduos / efluentes gerados Armazenamento temporário Disposição final
Nota 1 acondicionamento
Cartuchos de impressoras e toners de Co-processamento /
I/D Tambor / Caixa Central de Armazenamento de Resíduos Aterro
copiadoras
Outros resíduos contaminados I/D Tambor com tampa Central de Armazenamento de Resíduos Co-processamento
Anexo I – Continuação
Classe Forma de
Resíduos / efluentes gerados Armazenamento temporário Disposição final
Nota 1 acondicionamento
Frente de serviço que estiver sendo Aterro sanitário /
Lama de Estaca Raiz II A / C Caçamba com tampa
gerado Reuso
Não aplicável (o efluente é encaminhado Canaleta Águas
Efluente de Estaca Raiz II A / C Cava de decantação
direto para canaleta de águas pluviais) Pluviais
Efluente Sanitário (gerado nos
Reservatório do próprio ETE canteiro central
banheiros químicos ou contêiner II A / C No próprio local
banheiro ou ETE licenciada
sanitário com reservatório)
Na frente de serviço que estiver sendo Aterro sanitário /
Estacas Arrasadas II A / A Caçamba
gerado Reuso
Na frente de serviço que estiver sendo Aterro sanitário /
Resto de concreto / Entulho II A / A Caçamba
gerado Reuso
Central de Armazenamento de Resíduos
Madeira não-contaminada Tambor com tampa / Aterro sanitário /
II B / B ou na frente de serviço que estiver sendo
(Embalagens, formas, etc) Caçamba com tampa Reuso / Cerâmica
gerado
Lonas e telas plásticas, proteção de Reciclagem / Aterro
II B / B Tambor com tampa Central de Armazenamento de Resíduos
roscas, etc. sanitário
Tambor com tampa /
Copos descartáveis e embalagens Central de Armazenamento de Resíduos
II B / B Coletor plástico / Caçamba Reciclagem
plásticas ou na frente de serviço
com tampa
Anexo I – Continuação
Classe Forma de
Resíduos / efluentes gerados Armazenamento temporário Disposição final
Nota 1 acondicionamento
Resíduos de borracha (vedações,
II B / C Tambor com tampa Central de Armazenamento de Resíduos Aterro sanitário
placas, etc)
Tambor com tampa / Central de Armazenamento de Resíduos Cliente /
Papel/papelão II B / B
Caçamba com tampa ou na frente de serviço Reciclagem
Resíduos de fios e cabos elétricos/ Tambor com tampa / Central de Armazenamento de Resíduos
II B / B Aterro sanitário
Disco de corte/ Ponta de eletrodo Caçamba com tampa ou na frente de serviço
Resíduos metálicos de Tambor com tampa / Central de Armazenamento de Resíduos
II B / B Reciclagem
pequeno/grande porte caçamba com tampa ou na frente de serviço
Aterro sanitário/
Resíduos de escavação II B / A Caçamba com tampa Na frente de serviço
Reuso
Tambor com tampa /
Vidro II B / B Central de Armazenamento de Resíduos Reciclagem
Coletor plástico
Resíduos não recicláveis
II A / C Tambor com tampa Central de Armazenamento de Resíduos Aterro sanitário
(varrição, papel sujo,etc.)
Central de Armazenamento de Resíduos
Resíduos de madeira, plástico e Tambor com tampa /
II B / A ou na frente de serviço que estiver sendo Aterro sanitário
papelão contaminados por cimento Caçamba com tampa
gerado
(*)
RESPONSÁVEL : MATRÍCULA:
(*) (*)
NORMA : ABNT NBR ISO 9001 / ABNT NBR ISO 14001 REQUISITO : 4.4.6
(*)
Sistema amostrado :
(*) (*)
Identificação da amostra : Data da amostragem :
(*)
VALOR
(*) (*)
PARÂMETROS ANALISADOS OBSERVAÇÕES
REQUERIDO MEDIDO
Cloro Ativo
Coliformes Totais
Coliformes Fecais
Cor
DBO
DQO
Materiais Sedimentáveis
Óleos e Graxas
Oxigênio Dissolvido
pH
RNFT
Surfactantes (MBAS)
Temperatura
(*)
Campo Obrigatório