Física - A Dinâmica

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INTRODUÇÃO

Este trabalho foi elaborado sob orientação da professora da disciplina de Física, tem
como tema, Dinâmica: A Primeira Lei de Niwton.

O objectivo geral deste trabalho é desenvolver tudo relacionado a dinâmica desde a sua
função, fórmulas e exercícios.

O objectivo específico deste trabalho é aprender sobre a dinâmica e a primeira lei de


Newton.

O método usado na investigação deste trabalho de investigação científica é o método


quantitativo por se achar o mais importante para prossecução de pesquisas desta índole.

Inicialmente, comecei abordar sobre o conceito e definição da Dinâmica, depois


abordamos sobre a primeira Lei de Newton e, finalmente, exercícios sobre a dinâmica.

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A DINÂMICA

Conceito de Dinâmica:

O termo dinâmica é provindo do grego dynamike, significa "forte". Em física, a


dinâmica é um ramo da mecânica que estuda o movimento de um corpo e as
causas desse movimento.

Em experiências diárias podemos observar o movimento de um corpo a partir da


interacção deste com um (ou mais) corpo(s). Como por exemplo, quando um
jogador de ténis dá uma raquetada numa bola, a raquete interage com ela e
modifica o seu movimento. Quando soltamos algum objecto a uma certa altura
do solo e ele cai, este movimento é o resultado da interacção da terra com o
objecto. Esta interacção é convenientemente descrita por um conceito
chamado força.

Os Princípios de dinâmica foram formulados por Galileu e Newton, porém foi


Newton que os enunciou da forma que conhecemos hoje.

O estudo da dinâmica se enquadra em duas categorias:

 Linear; e
 Rotacional.

A dinâmica linear refere-se a objectos que se deslocam em uma linha e envolve


quantidades como força, massa / inércia, deslocamento (em unidades de
distância), velocidade (distância por unidade de tempo), aceleração (distância por
unidade de tempo ao quadrado) e momentum (tempos de massa unidade de
velocidade). A dinâmica de rotação refere-se a objectos que estão girando ou
movendo-se em um caminho curvo e envolvem quantidades como torque,
momento de inércia / inércia rotacional, deslocamento angular (em radianos ou
menos frequentemente, graus), velocidade angular (radianos por unidade de
tempo), angular aceleração (radianos por unidade de tempo quadrado) e
momentâneo angular (momento de inércia vezes unidade de velocidade angular).
Muitas vezes, os objectos exibem movimento linear e rotacional.

Para o electromagnetismo clássico, são as equações de Maxwell que descrevem a


dinâmica. E a dinâmica dos sistemas clássicos que envolvem a mecânica e o
electromagnetismo são descritas pela combinação das leis de Newton, das
equações de Maxwell e da força de Lorentz.

De Newton, a força pode ser definida como um esforço ou pressão que pode
fazer com que um objecto se acelere. O conceito de força é usado para descrever
uma influência que faz com que um corpo livre (objecto) se acelere. Pode ser um
empurrão ou uma atracão, o que faz com que um objecto mude de direcção,
tenha nova velocidade ou deforme temporariamente ou permanentemente. De um
modo geral, a força faz com que o estado de movimento de um objecto mude.

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PRIMEIRA LEI DE NEWTON
Em princípio se pensava que para que um corpo se mantivesse em movimento com
velocidade constante era necessário que ele fosse impulsionado, caso contrário ele
pararia “naturalmente”. Isso pode ser observado quando se faz um objecto deslizar
sobre uma superfície qualquer ele irá parar. Para fazer com que ele se mova sobre a
superfície com uma velocidade constante poderíamos amarrar um cordão nele e puxar.
Porém, se colocássemos este objecto em superfícies diferentes, como por exemplo uma
superfície de gelo de um rinque de patinação e um chão de concreto, notaríamos que o
objecto iria percorrer distâncias diferentes. A distância percorrida na superfície de gelo
é muito maior do que a distância percorrida no chão de concreto. Isto acontece porque a
superfície de gelo é mais lisa (menor atrito) do que o chão de concreto (maior atrito).
Isto nos leva a pensar que quanto mais lisa for a superfície, ou quanto menor for o
atrito, maior será a distancia percorrida. Se imaginarmos uma superfície muito lisa, de
modo que o atrito seja quase nulo, a velocidade do objecto não diminuiria.
Com isso, acabamos concluindo que não precisamos de força para manter um corpo em
movimento com velocidade constante, e que, ao contrário do que se pensava
inicialmente, não é da natureza de um corpo parar quando posto em movimento, mas
resistir à desaceleração e à aceleração.
Isto nos leva à Primeira Lei de Newton, que diz o seguinte: Todo corpo persiste em seu
estado de repouso, ou de movimento retilíneo uniforme, a menos que seja compelido a
modificar esse estado pela acção de forças impressas sobre ele.

“ Lex I: Corpus omne perseverare in statu suo quiescendi vel movendi


uniformiter in directum, nisi quatenus a viribus impressis cogitur statum illum
mutare. ”

“ Lei I: Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento


uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado
por forças aplicadas sobre ele. ”

Conhecida como princípio da inércia, a primeira lei de Newton afirma que: se a força
resultante (o vetor soma de todas as forças que agem em um objecto) é nula, logo
a velocidade do objecto é constante. Consequentemente:

 Um objecto que está em repouso ficará em repouso a não ser que uma força
resultante não nula aja sobre ele.

 Um objecto que está em movimento rectilíneo uniforme não mudará a sua


velocidade a não ser que uma força resultante não nula aja sobre ele.
Newton apresentou a primeira lei a fim de estabelecer um referencial para as leis
seguintes. A primeira lei postula a existência de pelo menos um referencial, chamado
referencial newtoniano ou inercial, relativo ao qual o movimento de uma partícula não
submetida a forças é descrito por uma velocidade (vetorial) constante.

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“ Em todo universo material, o movimento de uma partícula em um sistema de
referência preferencial Φ é determinado pela ação de forças as quais foram
varridas de todos os tempos quando e somente quando a velocidade da
partícula é constante em Φ. O que significa, uma partícula inicialmente em
repouso ou em movimento uniforme no sistema de referência preferencial Φ
continua nesse estado a não ser que compelido por forças a mudá-lo.[6] ”

As leis de Newton são válidas somente em um referencial inercial. Qualquer sistema de


referência que está em movimento uniforme respeitando um sistema inercial também é
um sistema referencial; o que se expressa via Invariância de Galileu ou princípio da
relatividade Newtoniana.
A lei da inércia aparentemente foi percebida por diferentes cientistas e filósofos naturais
de forma independente.

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IMPORTÂNCIA DAS LEIS DE NEWTON

As leis de Newton foram testadas por experimentos e observações por mais de 200
anos, e elas são uma excelente aproximação quando restritas à escalas de dimensão e
velocidades encontradas no nosso quotidiano. As leis do movimento, a lei da gravitação
universal e as técnicas matemáticas atreladas provêm em um primeiro momento uma
boa explicação para quase todos os fenómenos físicos observados no dia-a-dia de uma
pessoa normal. Do chute em uma bola à construção de casas e edifícios, do voo de
aviões ao lançamento de satélites, as leis de Newton aplicam-se plenamente.

Contudo, as leis de Newton (combinadas com a gravitação universal e eletrodinâmica


clássica) são inapropriadas em circunstâncias que ultrapassam os limites de velocidades
e dimensões encontradas no dia-a-dia, notavelmente em escalas muito pequenas como a
atómica e em altas velocidades como a das partículas carregadas em aceleradores de
partículas. Houve a necessidade, pois, de se expandir as fronteiras do conhecimento
com teorias mais abrangentes que as da mecânica de Newton.
Na relatividade especial, o fator de Lorentz deve ser incluído na expressão para a
dinâmica junto com massa de repouso. Sob efeitos de campos gravitacionais muito
fortes, há a necessidade de usar-se a relatividade geral. Em velocidades comparáveis à

velocidade da luz, a segunda lei mantém-se na forma original , o que indica que a
força é derivada temporal do momento do objecto, contudo a definição do que vem a ser
momento sofre consideráveis alterações.
Em mecânica quântica conceitos como força, momento linear e posição são definidos
por operadores lineares que operam no estado quântico. Na mecânica quântica não
relativista, ou seja, em velocidades que são muito menores do que a velocidade da luz,
as ideias de Newton mostram-se ainda tão exactas frente a estes operadores como são
para objectos clássicos. Contudo ao considerarem-se velocidades próximas à da luz em
dimensões tão diminutas como as de fato envolvidas, tal afirmação não pode mais ser
feita, e em verdade a teoria associada à "mecânica quântica relativista" ainda não está
completamente consolidada, sendo alvo de grandes pesquisas por parte
dos físicos actuais.

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EXERCÍCIOS

Um corpo com massa de 5 kg é submetido a uma força de intensidade 25N. Qual é a


aceleração que ele adquire?

R:

F=m.a

a= F
m

a = 25
5

a = 5 m/s2

Quando a resultante das forças que actuam sobre um corpo é 10N, sua aceleração é
4m/s2. Se a resultante das forças fosse 12,5N, a aceleração seria de:

R: Inicialmente devemos encontrar a massa desse corpo. Como são dadas a


aceleração e a distância, podemos usar a equação:

FR1 = m . a

m = FR1
a

m = 10
4

m = 2,5 kg

Possuindo o valor da massa e a força, utilizaremos novamente a expressão acima


para calcular a aceleração:

FR2 = m . a'

a' = FR2
m

a' = 12,5
2,5

a' = 5 m/s2

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CONCLUSÃO

Da pesquisa desenvolvida, podemos chegar a conclusão que a Dinâmica O


termo dinâmica é provindo do grego dynamike, significa "forte". Em física, a
dinâmica é um ramo da mecânica que estuda o movimento de um corpo e as
causas desse movimento.

Entendemos, Contudo, que as leis de Newton (combinadas com a gravitação universal


e eletrodinâmica clássica) são inapropriadas em circunstâncias que ultrapassam os
limites de velocidades e dimensões encontradas no dia-a-dia, notavelmente em escalas
muito pequenas como a atómica e em altas velocidades como a das partículas
carregadas em aceleradores de partículas. Houve a necessidade, pois, de se expandir as
fronteiras do conhecimento com teorias mais abrangentes que as da mecânica de
Newton.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA

Internet

https://www.google.co.ao

https://www.google.pt/

https://pt.wikipedia.org/wiki/

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