NIE Dimel 6 - 04
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NIE Dimel 6 - 04
No
PROCEDIMENTOS PARA VERIFICAÇÃO DE NIE-DIMEL-006 04
ESFIGMOMANÔMETRO MECÂNICO APROVADA EM PÁGINA
AGO/2017 1/13
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Documentos de Referência
5 Documentos Complementares
6 Definições
7 Equipamentos e Materiais Utilizados
8 Orientações iniciais
9 Etapas aplicáveis
10 Procedimento para utilização do plano de amostragem
11 Procedimentos para verificação
12 Procedimentos administrativos
13 Histórico da Revisão e Quadro de aprovação
ANEXO A – Plano de Amostragem
ANEXO B – Certificado de verificação
1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece os procedimentos que devem ser adotados na realização das verificações dos
esfigmomanômetros mecânicos.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta Norma se aplica aos órgãos da RBMLQ-I e às empresas autorizadas a declarar conformidade de
esfigmomanômetros mecânicos como alternativa à verificação inicial.
3 RESPONSABILIDADE
4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
6 DEFINIÇÕES
6.1 Siglas
Ac Número de Aceitação
EM Esfigmomanômetro mecânico
ISO International Organization for Standardization
NIE Norma Inmetro Específica
NQA Nível de Qualidade Aceitável
PAM Portaria de Aprovação de Modelo
RBMLQ-I Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade – Inmetro
Re Número de Rejeição
RTM Regulamento Técnico Metrológico
6.2 Termos
Aplicam-se a esta Norma os termos definidos no Regulamento Técnico Metrológico aprovado pela
Portaria Inmetro nº 046/2016.
h) Tubos flexíveis;
i) Lupa portátil;
j) Luvas de algodão;
k) Cilindro rígido adequado ao tamanho da braçadeira do instrumento;
l) Mini capela química;
m)Material para marcar os esfigmomanômetros rejeitados (por exemplo, etiquetas coloridas ou canetas
para escrever em vidro); e,
n) Marcas de verificação.
8 ORIENTAÇÕES INICIAIS
8.1 As verificações somente podem ser realizadas nos esfigmomanômetros mecânicos (ou braçadeiras)
que possuírem Portaria de Aprovação de Modelo válida.
8.2 O padrão de pressão deve ser calibrado anualmente e o critério de aceitação da calibração deve ser
que o maior valor de incerteza expandida informada no certificado seja menor que aquela exigida na
alínea “b” do capítulo 7 deste documento. Além disso, as indicações do padrão devem ser corrigidas com
base no certificado durante os ensaios descritos neste documento.
9 ETAPAS APLICÁVEIS
9.1 A Tabela 1 apresenta as etapas descritas neste documento e os erros máximos admissíveis que são
aplicáveis a cada tipo de verificação de esfigmomanômetro/manômetro;
a) Se a braçadeira não estiver conectada a nenhum manômetro, tratá-la como “braçadeira comercializada
separadamente”. Nesse caso, realizar somente o exame geral e o ensaio de determinação do escapamento
de ar; e,
b) Se a braçadeira estiver conectada a um manômetro mecânico, tratá-la como parte integrante do
esfigmomanômetro mesmo se possuirem PAMs distintas.
10.1 O plano de amostragem é aplicável em todas as etapas da verificação inicial, exceto no ensaio de
determinação do erro de indicação.
10.2 Utilizando o plano de amostragem constante no Anexo A, coletar aleatoriamente os exemplares que
irão compor a amostra a ser ensaiada.
10.4 Ao final do exame geral ou ensaio, contar a quantidade de instrumentos rejeitados e compará-la com
os números de Aceitação (Ac) e Rejeição (Re) da amostra constantes no plano de amostragem do
Anexo A:
a) Se a quantidade de instrumentos rejeitados for menor ou igual ao número de aceitação (Ac), todos os
instrumentos apresentados para verificação devem ser considerados aprovados por amostragem no
determinado exame/ensaio; e,
b) Se o número de instrumentos rejeitados for maior ou igual ao número de rejeição (Re) para a amostra,
todos os instrumentos que compõem o lote devem ser considerados reprovados por amostragem.
10.5 No próximo ensaio, utilizar novamente a amostra com todos os exemplares (incluindo aqueles que,
porventura, foram rejeitados no ensaio anterior). Ao final do ensaio deve-se aplicar o critério de aceitação
descrito em 10.4.
10.6 Caso os instrumentos apresentados sejam reprovados na verificação por amostragem, a critério do
Órgão da RBMLQ-I e se houver interesse do solicitante da verificação inicial, ela pode ser realizada em
todos os instrumentos, individualmente. Entretanto, uma nova taxa de serviço metrológico deverá ser
cobrada do solicitante por cada instrumento verificado.
Os procedimentos de inspeção que compõem o exame geral são os descritos em 11.2.1 até 11.2.5 neste
documento.
11.2.3 Escala
a) a escala está impressa de forma clara e indelével e numa única cor, contrastante com o fundo do
dispositivo indicador; e,
b) as marcas da escala não apresentam erros de traçado facilmente perceptíveis.
a) a escala está impressa de forma clara e indelével e numa única cor, contrastante com o fundo do
dispositivo indicador;
b) as marcas da escala não apresentam erros de traçado facilmente perceptíveis;
c) as marcas da escala estão gravadas sobre o tubo transparente e possuem continuação nas molduras
adjacentes; e,
d) cada quinta marca da escala está numerada com algarismos arábicos de forma alternada, ora na
moldura esquerda, ora na moldura direita.
Verificar se os componentes internos do esfigmomanômetro estão protegidos, de modo que não seja
possível sua exposição à poeira.
Deve-se rejeitar e marcar os itens que não atendam a qualquer um dos requisitos abaixo indicados e
inspecionados no exame geral.
MOD-Gabin-040 - Rev. 00 – Publicado Abr/16 – Pg.5/9– Responsabilidade: Gabin – Referência(s): NIG-Gabin-040
REV. PÁGINA
NIE-DIMEL-006
04 6/13
11.3.2 Conectar os esfigmomanômetros (M), por meio de conexões e tubos flexíveis, ao manômetro de
referência, um gerador de pressão (G), uma válvula de alívio de pressão (V) e o recipiente cilíndrico de
metal rígido (C), conforme Figura 1 (se for utilizado o padrão Onneken basta conectá-lo aos manômetros
a serem verificados);
Fonte: Dimel/Dgtec/Sefiq
Em que:
M – esfigmomanômetros (aneróides ou de líquido manométrico) a serem verificados;
C – recipiente cilíndrico de metal rígido;
G – gerador de pressão;
V – válvula de alívio de pressão;
Man. Ref. – manômetro de referência; e
Padrão de Trabalho – padrão Onneken (já possui os itens necessários).
11.3.3 Verificar a escala na faixa de 40 mmHg a 280 mmHg (5,3 kPa a 37,3 kPa), em intervalos de
40 mmHg (5,3 kPa), num ciclo crescente seguido de um decrescente.
11.3.4 Bombear ar até que no manômetro de referência seja indicada a pressão correspondente ao
primeiro ponto da escala a ser verificado.
11.3.5 Aguardar no máximo 1 min até que se estabeleça o equilíbrio termodinâmico do ar no sistema
pneumático (estabilização da indicação no manômetro de referência). Se necessário, bombear mais ar
para ajustar a pressão ao nível desejado.
11.3.7 Bombear ar até que no manômetro de referência seja indicada a pressão correspondente ao
próximo ponto da escala a ser verificado, procedendo conforme 11.3.5 e 11.3.6, assim sucessivamente até
que se atinja 280 mmHg (37,3 kPa).
11.3.8 Aliviar a pressão até que se atinja 240 mmHg (32 kPa).
11.3.10 Continuar aliviando a pressão no manômetro de referência até que seja indicada a pressão
correspondente ao próximo ponto da escala a ser verificado, procedendo conforme 11.3.5 e 11.3.6, e
assim sucessivamente até que se atinja 40 mmHg (5,3 kPa).
Nota 2 – Embora o procedimento defina valores de pressão específicos para o ensaio, qualquer outro
valor dentro da faixa de medição do instrumento pode ser verificado.
Esse ensaio só deve ser realizado após o ensaio de determinação do erro de indicação.
11.5.2 Conectar os esfigmomanômetros (M), por meio de conexões e tubos flexíveis, ao manômetro de
referência, dois geradores de pressão (G1 e G2) e duas válvulas de alívio de pressão (V1 e V2), de modo
que seja possível isolar os esfigmomanômetros (M) juntamente com um dos geradores de pressão (G2) e
uma válvula de alívio de pressão (V2) do restante do sistema, com o auxílio de um estrangulador de tubos
flexíveis (A), conforme Figura 2.
Fonte: Dimel/Dgtec/Sefiq
Em que:
M – esfigmomanômetros a serem verificados;
A – estrangulador;
C – recipiente cilíndrico de metal rígido;
G1 – geradores de pressão;
V1 – válvulas de alívio de pressão;
Man. Ref. – manômetro de referência; e
Padrão de Trabalho – padrão Onneken (substitui o manômetro de referência, V1, G1 e C).
11.5.3 Verificar a escala na faixa de 40 mmHg a 280 mmHg (5,3 kPa a 37,3 kPa), em intervalos de
40 mmHg (5,3 kPa), num ciclo crescente seguido de um decrescente.
11.5.4 Bombear ar até que no manômetro de referência seja indicada a pressão correspondente ao
primeiro ponto da escala a ser verificado.
11.5.5 Aguardar no máximo 1 min até que se estabeleça o equilíbrio termodinâmico do ar no sistema
pneumático (estabilização da indicação no manômetro de referência). Se necessário, bombear mais ar
para ajustar a pressão ao nível desejado.
11.5.7 Bombear ar até que no manômetro de referência seja indicada a pressão correspondente ao
próximo ponto da escala a ser verificado, procedendo conforme 11.5.5 e 11.5.6, e assim sucessivamente
até que se atinja 280 mmHg (37,3 kPa).
11.5.8 Estrangular o tubo flexível no "ponto A" (ver Figura 2) e manter os esfigmomanômetros por 5 min
nesta condição.
11.5.10 Após 5 min, elevar a pressão do manômetro de referência até 280 mmHg (37,3 kPa) e desfazer o
estrangulamento. Caso haja variação de pressão, ajustar utilizando V1 e G1.
11.5.11 Aliviar a pressão até que se atinja 240 mmHg (32 kPa) e anotar as indicações dos
esfigmomanômetros.
11.5.12 Continuar aliviando a pressão e anotando as indicações nos mesmos pontos da pressão crescente.
11.5.13 Calcular a diferença entre as indicações dos esfigmomanômetros nos ciclos de pressão crescente
e decrescente e aprovar aqueles em que o valor absoluto da diferença for menor que 4 mmHg (0,5 kPa),
conforme exemplo a seguir:
Onde: R – rejeitado;
A – aceito.
Nota 3 – Embora o procedimento defina valores de pressão específicos para o ensaio, qualquer outro
valor dentro da faixa de medição do instrumento pode ser verificado.
11.6.2 Conectar os esfigmomanômetros de líquido manométrico (máximo cinco), por meio de conexões e
tubos flexíveis, ao manômetro especificado na alínea “c” do capítulo 7 ou ao padrão Onneken digital (não
utilizado o padrão Onneken analógico, uma vez que ele não suporta pressão de 400 mmHg).
11.6.4 Elevar a pressão no sistema montado em 100 mmHg (13,3 kPa) acima do limite superior do
esfigmomanômetro sob ensaio.
11.6.6 Acionar a válvula de alívio de pressão, retornando a pressão do sistema a 0 mmHg (0 kPa).
11.7.2 Utilizando tubos flexíveis, conectar cada esfigmomanômetro diretamente a uma pêra.
11.7.3 Posicionar os esfigmomanômetros dentro da mini capela de modo a permitir rápida leitura das
indicações.
11.7.5 Desconectar rapidamente o tubo flexível do manômetro de líquido manométrico, causando uma
súbita queda de pressão no sistema e acionar o cronômetro.
11.7.6 Parar o cronômetro quando a pressão indicada atingir 50 mmHg (6,7 kPa).
11.7.8 Aprovar os esfigmomanômetros cujo tempo medido for menor ou igual a 1,5 s e não apresentarem
vazamento de líquido manométrico.
12 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
12.1 Aprovação
a) Somente deve ser considerado aprovado em verificação o instrumento que for aprovado em todos os
exame/ensaios aplicáveis à verificação realizada;
b) Ao final da verificação inicial, separar os esfigmomanômetros/manômetros/braçadeiras rejeitados dos
demais itens da amostra ensaiada;
c) Nas verificações de esfigmomanômetros/manômetros, afixar a Marca de Verificação em cada
instrumento aprovado; e,
d) Nas verificações de braçadeiras comercializadas separadamente, preencher o Certificado de
Verificação, atentando para as orientações do Anexo B.
12.2 Reprovação
Quadro de aprovação
Nome Atribuição
Revisado por: Rafael Feldmann Farias Pesquisador Tecnologista
Célio Henrique de Mattos Fraga Pesquisador Tecnologista
Verificado por:
Amsterdam de J. S. Marques de Mendonça Coordenador da qualidade da Dimel
Aprovado por: Raimundo Alves de Rezende Diretor de Metrologia Legal
_______________
/ANEXO A
A-1 OBJETIVO
A-2 DEFINIÇÕES
A-3.1 A amostragem deve ser feita utilizando-se os valores estipulados na tabela abaixo, correspondente à
Norma ISO 2859-1:1999, nível geral de inspeção II, amostragem simples, inspeção normal e nível de
qualidade aceitável (NQA) 1,0. O metrologista deve coletar pessoalmente e de forma aleatória os
exemplares que irão compor a amostra.
A-3.2 O tamanho das amostras para a realização dos ensaios e os números de aceitação (Ac) e rejeição
(Re) são os constantes da Tabela 1.
A-3.3 Se o número de instrumentos rejeitados for maior ou igual ao número de rejeição (Re) para a
amostra, todos os instrumentos devem ser submetidos ao exame/ensaio.
A-3.4 Se o número de instrumentos rejeitados for menor ou igual ao número de aceitação (Ac), todos os
instrumentos apresentados para verificação devem ser considerados aprovados por amostragem;
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/ANEXO B
MOD-Gabin-040 - Rev. 00 – Publicado Abr/16 – Pg.12/9– Responsabilidade: Gabin – Referência(s): NIG-Gabin-040
REV. PÁGINA
NIE-DIMEL-006
04 13/13
B-1.1 O cabeçalho do Certificado de Verificação possui, no campo esquerdo superior, um espaço livre
para exposição da marca institucional ou da marca combinada dos órgãos delegados. Quando o
certificado for emitido pelas Superintendências do Inmetro, esse espaço livre deve conter a marca
institucional do Inmetro, conforme a Figura 3. Quando o certificado for emitido por um dos Órgãos
Delegados, esse espaço livre deve conter a marca combinada (Órgão Delegado + logo do Órgão),
conforme Figura 4.
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