Processo Executivo I - Casos Praticos
Processo Executivo I - Casos Praticos
Processo Executivo I - Casos Praticos
“A”, residente em Santarém, moveu uma ação executiva sumária contra “B”, residente no
Porto. “A” pretendeu cobrar € 5000,01 com base num cheque devolvido por falta de provisão.
O cheque foi emitido em 3 de janeiro de 2017, depositado em 4 de janeiro de 2017 e devolvido
ao “A” por falta de provisão no dia 14 de janeiro de 2017. “A” propôs a ação no Tribunal
Judicial da Comarca de Santarém. “A” requereu a comunicabilidade da dívida a “C” com quem
“B” é casado no regime da comunhão de bens adquiridos. “C” apresentou oposição à execução
alegando que o cheque foi furtado a “B” e utilizado indevidamente. “A” pretende penhorar os
vencimentos de “B” e “C” como trabalhadores da Huewai Portugal. “B” aufere € 1.100.00
mensais e “C” aufere € 2.700,00 mensais.
“A”, residente em Coimbra, e “B, Lda”, com sede em Leiria, celebraram um contrato de
empreitada em que “A” é dona de obra e “B, Lda” empreiteira. O local da obra é em Coimbra.
“B, Lda” subcontratou a “C, Lda”, com sede em Aveiro, para a execução dos trabalhos de
assentamento de pavimentos. A determinada ponto da obra “A” atrasa-se no pagamento das
faturas a “B, Lda”. “B, Lda” informa “C, Lda” da situação. “B, Lda” celebra com “C, Lda” um
documento autenticado por intermédio do qual “B, Lda” reconhece-se devedora a “C, Lda” da
quantia de € 20.000,00, quantia que será paga quando “A” pagar a “B, Lda” as faturas em
atraso. No dia 5 de fevereiro de 2017, “A” paga a “B, Lda” o que lhe deve e envia um e-mail
com o comprovativo da transferência. O e-mail é enviado com conhecimento à “C, Lda”. “C,
Lda” contacta imediatamente “B, Lda” no sentido de obter o seu pagamento. Contudo, “B,
Lda” não atende o telefone e não aparece na obra. Considerando a atitude da “B, Lda”, “C,
Lda” devidamente representada pelo solicitador “D”, apresentou ação executiva contra “B,
Lda” no Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro.
“A” obrigou-se por documento autenticado a pagar a “B” € 9.000,00, sem ter sido fixado prazo
para pagamento. “B” avançou com a ação executiva.
1. Indique que tipo de ação terá sido proposta por “B”.
“A” propôs uma execução para pagamento de quantia certa contra “B” com base numa
sentença proferida por um tribunal israelita, para cobrança da quantia de € 40.000,00. Na ação
é penhorado um imóvel de que “B” é dono situado em Albufeira. A ação foi proposta em
tribunal português. “B” é casado com “C” no regime da comunhão de bens adquiridos mas o
imóvel penhorado é próprio do “B”. Sobre o imóvel está registada uma hipoteca a favor do
“Velho Banco” a quem “B” deve também € 40.000,00. A dívida ao “Velho Banco” está titulada
por escritura pública.
2. Imagine que a sentença tinha sido proferida em tribunal judicial português e que a
quantia constante da condenação judicial era ilíquida com liquidação não dependente
de simples cálculo aritmético. Indique se manteria ou não a resposta dada à questão 1.
5. “C” considera que a dívida que está a ser executada já foi paga. Poderá “C” apresentar
oposição à execução por embargos de executado?
“A” moveu uma ação executiva, com forma sumária, contra “B” para cobrança de € 5.000,00,
com base em documento particular. “A” está representado pelo solicitador “C” e indica “D”
para o exercício de funções de agente de execução. “A” pretende penhorar um imóvel no valor
de € 30.000,00.
O condomínio “A” move ação executiva contra o condómino “B” com base em título ata de
assembleia de condóminos, para cobrança de quotas no valor de € 600,00. O advogado “C”,
mandatário do condomínio “A”, propõe execução sumária e o AE pretende penhorar o único
bem de que “B” é dono, justamente a fração do condomínio em que “B” figura como
proprietário.