Fontes Do Direito Administrativo
Fontes Do Direito Administrativo
Fontes Do Direito Administrativo
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
Conclusão........................................................................................................................................ 7
Bibliografias .................................................................................................................................... 8
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INTRODUÇÃO
O estudo dos actos, factos e documentos dos quais emana o direito administrativo é essencial por
uma série de factores. De um lado, a identificação das fontes confere um guia de acção para o
administrador público, pois permite que ele identifique o bloco de legalidade que rege sua
actividade dentro do Estado e perante a sociedade. De outro, e de modo conexo, o conhecimento
das fontes válidas é pressuposto para a análise da legalidade da acção pública, ou seja, a boa
compreensão das fontes condiciona o controlo da administração pública.
Dai que, elabora-se um breve panorama acerca das fontes do direito administrativo, apontando
algumas de suas principais problemáticas. Enfim, busca-se relacionar, com mais detalhes, as
fontes apresentadas, destacando-se os efeitos negativos dos problemas quantitativos e
qualitativos que as assolam com a concretização do princípio em questão.
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1.Conceito do Direito e Direito Administrativo
Tudo que se refere ao instituto da Administração Pública e à relação jurídica entre ela e os
administrados e seus servidores é regrado e estudado pelo direito administrativo. O direito
administrativo integra o ramo do direito público, cuja principal característica é a desigualdade
jurídica entre as partes envolvidas. De um lado, a Administração Pública defende os interesses
colectivos; de outro, o particular. Havendo conflito entre tais interesses, haverá de prevalecer o
da colectividade, representado pela Administração Pública.
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1.1.Objecto do Direito Administrativo
Ressalte-se que só os princípios e regras constantes dos preceitos normativos do Direito são
considerados fontes primárias. Os demais expedientes: doutrina, costumes e jurisprudência são
geralmente fontes meramente secundárias, isto é, não vinculantes; excepto no caso da súmula
vinculante, conforme sistemática criada pela Emenda Constitucional, que é fonte de observância
obrigatória tanto ao Poder Judiciário, como à Administração Pública directa e indirecta, em todos
os níveis federativos.
Legalidade – segundo o qual ao administrador somente é dado realizar o quanto previsto na lei;
dentre os princípios, este é o mais importante e do qual decorre os demais, por ser essencial ao
Estado de Direito e ao Estado Democrático de Direito.
Impessoalidade – a actuação deve voltar-se ao atendimento impessoal, geral, ainda que venha a
interessar a pessoas determinadas, não sendo a actuação atribuída ao agente público, mas ao
órgão ou à entidade estatal.
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Moralidade – que encerra a necessidade de toda a actividade administrativa, bem assim de os
actos administrativos atender a um só tempo à lei, à moral, à equidade, aos deveres de boa
administração, visto que pode haver imoralidade em ato tido como legal (nem tudo que é legal é
honesto).
Exemplo: determinado prefeito, por ter sido derrotado no pleito eleitoral e às vésperas do
encerramento do mandato, congela o imposto territorial urbano com o fito de diminuir as receitas
do Município e inviabilizar a sua administração (ainda que tenha agido conforme a lei, agiu com
inobservância da moralidade administrativa); a imoralidade administrativa qualificada é a que
configura o ato de improbidade administrativa, e não apenas o ato imoral.
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Conclusão
Chegando o fim da apresentação panorâmica das fontes do direito administrativo revela, além de
problemas pontuais diversos, as dificuldades enfrentadas pelo administrador público para
identificar, no seu dia-a-dia, o bloco normativo ou “bloco de legalidade” que rege suas condutas.
De modo sucinto, tais dificuldades podem ser resumidas por algumas simples expressões.
Contudo, com esse cenário caótico das fontes de direito administrativo, cenário que poderia ser
recheado com mais uma centena de factores e variáveis, abre espaço para tragédias no
funcionamento da Administração Pública.
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Bibliografias
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 1994.
CARVALHO, Carlos Eduardo Vieira de. “Desapropriação Indirecta”, in RDP 97, 1991.
Email: Sergio.macore@gamil.com
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