A Importância Da Etica Profissional
A Importância Da Etica Profissional
A Importância Da Etica Profissional
1. Introdução ................................................................................................................................... 2
9.Conclusão................................................................................................................................... 11
10.Referências ............................................................................................................................... 13
O exercício profissional e um dos campos mais carentes no que diz respeito a aplicação da ética.
Em face das conquistas tecnológicas actuais, a ética está mais do que nunca presente nos debates
a respeito do comportamento humano e o seu estudo é sempre necessário em decorrência da
necessidade das pessoas orientarem seu comportamento de acordo com a nova realidade na vida
social.
Assim, a Ética é o conjunto de normas morais pelo qual o indivíduo deve orientar seu
comportamento na profissão que exerce e é de fundamental importância em todas as profissões e
para todo ser humano, para que possamos viver relativamente bem em sociedade. Com o
crescimento desenfreado do mundo globalizado, muitas vezes deixamos nos levar pela pressão
exercida em busca de produção, pois o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e
exigente, e as vezes não nos deixa tempo para refletir sobre nossas atitudes.
Temos que ter a consciência de que nossos actos podem influenciar na vida dos outros e que
nossa liberdade acarreta em responsabilidade. De forma ampla a Ética é definida como a
explicitação teórica do fundamento último do agir humano na busca do bem comum e da
realização individual.
A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa independente das fronteiras
geográficas e garante uma identidade entre pessoas que mesmo sem se conhecerem utilizam este
mesmo referencial moral comum.( Manual do 3˚ ano Etica profissional Administracao publica).
Muitos autores definem a ética profissional como sendo um conjunto de normas de conduta que
deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão. Sendo assim, a ação reguladora
da ética que age no desempenho das profissões, faz com que o profissional respeite seu
semelhante quando no exercício da sua profissão.
A Ética baseia-se em uma filosofia de valores compatíveis com a natureza e o fim de todo ser
humano.
Autor: Sergio.macore@gmail.com - 846458829
O agir da pessoa humana está condicionado a duas premissas consideradas básicas pela Ética: o
que é o homem e para que vive, logo toda capacitação científica ou técnica precisa estar em
conexão com os princípios essenciais da Ética. (MOTTA, 1984, p. 69)
3. Tipos de ética.
Ética moral
Ética empresarial;
Ética politica;
Ética nacional;
Ética juridica;
Ética médica;
Ética social;
Ética Cultural;
Ética ambiental;
Ética moral.
Ela atinge todas as profissões. E quando falamos de ética profissional estamos nos referindo ao
carácter normativo e ate jurídico que regula determinada profissão a partir de estatuto e código
especifico.
O indivíduo que tem ética profissional cumpre com todas as atividades de sua profissão,
seguindo os princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho.
Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar ligeiramente, graças a
diferentes áreas de atuação.
O número dos que trabalham visando primordialmente o rendimento é muito grande, fazendo
assim com que as classes procurem defender-se contra a dilapidação de seus conceitos, tutelando
o trabalho e zelando para que uma luta encarniçada não ocorra na disputa dos serviços, pois
ficam vulneráveis ao individualismo.
A consciência de grupo tem surgido mais por interesse de defesa do que por altruísmo, pois
garantida a liberdade de trabalho, se não se regular e tutelar a conduta, o individualismo pode
transformar a vida dos profissionais em reciprocidade de agressão.
Tal luta quase sempre se processa em virtude da ambição de uns em cima de outros, e que em
nome dessas ambições, podem ser praticadas, por exemplo, quebras de sigilo.
A tutela do trabalho processa-se pelo caminho da exigência de uma ética imposta através dos
conselhos profissionais. As normas devem ser condizentes com as diversas formas de prestar o
serviço de organizar o profissional para esse fim.
A conduta profissional, muitas vezes, pode tornar-se agressiva e inconveniente e esta é uma das
fortes razões pelas quais os códigos de ética quase sempre buscam maior abrangência. Assim, ao
nos referirmos à classe, ao social, não nos reportamos apenas a situações isoladas ou modelos
particulares, mas a situações gerais.
O egoísmo desenfreado de poucos pode atingir um número expressivo de pessoas e até mesmo
influenciar o destino de nações, partindo da ausência de conduta virtuosa de minorias poderosas,
preocupadas apenas com seus lucros.
Sabemos que a conduta do ser humano pode tender ao egoísmo, mas, para os interesses de uma
classe, de toda uma sociedade, é preciso que se acomode às normas, porque estas devem estar
apoiadas em princípios de virtude, assim a ética tem sido o caminho justo e adequado, para o
benefício geral.
A vocação para o coletivo já não se encontra, nos dias atuais, com a mesma eficácia nos grandes
centros, como ainda é encontrado em núcleos menores e, poucas cidades de maior dimensão,
possuem o espírito comunitário, enfrentando com grande dificuldade as questões classistas.
Parece-nos pouco entendido, que existe um bem comum a defender do qualum número
expressivo de pessoas dependem para o bem-estar próprio e o de seus semelhantes, tendo assim
uma inequívoca interação.
Aquele que só se preocupa com os lucros, geralmente, tende a ter menor consciência de grupo.
Fascinado pela preocupação monetária, a ele pouco importa o que ocorre com a sua comunidade
e muito menos com a sociedade. O individualismo pode transformar a vida dos profissionais em
reciprocidade de agressão, como: propaganda enganosa, calunias, difamações, tramas, tudo na
ânsia de ganhar mercado e subtrair clientela e oportunidades do colega, reduzindo a
concorrência.
O egoísmo desenfreado de poucos pode atingir um número expressivo de pessoas e até, através
delas influenciar o destino das nações, partindo da ausência de conduta virtuosa de minorias
poderosas, preocupadas apenas com seus lucros. A ética tem sido o caminho justo, adequado,
para o benefício geral. (gestão financeira unidade v)
Sabemos que entre a sociedade de hoje e aquela primitiva não existem mais níveis de
comparação, quanto à complexidade; devemos reconhecer, porém, que, nos núcleos menores, o
sentido de solidariedade era bem mais acentuado, assim como os rigores éticos, e poucas cidades
de maior dimensão possuem, na actualidade, o espírito comunitário; também, com dificuldades,
enfrentam as questões classistas.
6. Classes profissionais
Uma classe profissional caracteriza-se pela homogeneidade do trabalho executado, pela natureza
do conhecimento exigido para tal execução e pela identidade de habilitação para o exercício da
mesma. A classe profissional é um grupo dentro da sociedade, específico, definido por sua
especialidade de desempenho de tarefa.
A divisão do trabalho é antiga e está ligada à vocação de cada um para determinadas tarefas e às
circunstâncias que obrigam, muitas vezes, a assumir esse ou aquele trabalho; ficou prático para o
homem, em comunidade, transferir tarefas e executar a sua. A união dos que realizam o mesmo
trabalho foi uma evolução natural e hoje se acha não só regulada por lei, mas consolidada em
instituições fortíssimas de classe, como os códigos de ética.
7. Virtudes profissionais
Não obstante os deveres de um profissional, os quais são obrigatórios, devem ser levadas em
conta as qualidades pessoais que concorrem para o enriquecimento de sua atuação profissional,
facilitando o exercício da profissão.
Muitas destas qualidades poderão ser adquiridas com esforço e boa vontade, aumentando neste
caso o mérito do profissional que, no decorrer de sua atividade, consegue incorporá-las à sua
personalidade, tentando vivenciá-las ao lado dos deveres profissionais.
O consultor dinamarquês Clauss Moller faz uma associação entre as virtudes lealdade,
responsabilidade e iniciativa como fundamentais para a formação de recursos humanos em um
artigo publicado na revista exame. Segundo Clauss Moller o futuro de uma carreira depende
dessas virtudes:
8.2 Sigilo: O respeito aos segredos das pessoas, dos negócios, das empresas, deve ser
desenvolvido na formação de futuros profissionais, pois trata-se de algo muito importante. Uma
informação sigilosa é algo que nos é confiado e cuja preservação de silêncio é obrigatória.
8.4 Prudência: Todo trabalho, para ser executado, exige muita segurança. A prudência,
fazendo com que o profissional analise situações complexas e difíceis com mais facilidade e de
forma mais profunda e minuciosa, contribui para a maior segurança, principalmente das decisões
a serem tomadas. a prudência é indispensável nos casos de decisões sérias e graves, pois evita os
julgamentos apressados e as lutas ou discussões inúteis.
8.5 Coragem: Todo profissional precisa ter coragem, pois "o homem que evita e teme a tudo,
não enfrenta coisa alguma, torna-se um covarde" (ARISTÓTELES, p.37). A coragem nos ajuda a
reagir às críticas, quando injustas, e a nos defender dignamente quando estamos cônscios de
nosso dever.
Nos ajuda a não ter medo de defender a verdade e a justiça, principalmente quando estas forem
de real interesse para outrem ou para o bem comum. Temos que ter coragem para tomar
decisões, indispensáveis e importantes, para a eficiência do trabalho, sem levar em conta
possíveis atitudes ou actos de desagrado dos chefes ou colegas.
8.7 Compreensão: Qualidade que ajuda muito um profissional, porque é bem aceite pelos que
dele dependem, em termos de trabalho, facilitando a aproximação e o diálogo, tão importante no
relacionamento profissional.
É bom, porém, não confundir compreensão com fraqueza, para que o profissional não se deixe
levar por opiniões ou atitudes, nem sempre, válidas para eficiência do seu trabalho, para que não
se percam os verdadeiros objectivos a serem alcançados pela profissão. Vê-se que a
compreensão precisa ser condicionada, muitas vezes, pela prudência.
8.9 Humildade: O profissional precisa ter humildade suficiente para admitir que não é o dono
da verdade e que o bom senso e a inteligência são propriedade de um grande número de pessoas.
Representa a auto-análise que todo profissional deve praticar em função de sua actividade
profissional, a fim de reconhecer melhor suas limitações, buscando a colaboração de outros
profissionais mais capazes, se tiver esta necessidade, dispor-se a aprender coisas novas, numa
busca constante de aperfeiçoamento.
Humildade é qualidade que carece de melhor interpretação, dada a sua importância, pois muitos
a confundem com subserviência, dependência? Quase sempre lhe é atribuído um sentido
depreciativo.
8.10 Imparcialidade: É uma qualidade tão importante que assume as características do dever,
pois se destina a se contrapor aos preconceitos, a reagir contra os mitos (em nossa época
dinheiro, técnica, sexo etc, a defender os verdadeiros valores sociais e éticos, assumindo
principalmente uma posição justa nas situações que terá que enfrentar. Para ser justo é preciso
ser imparcial, logo a justiça depende muito da imparcialidade.
A definição de ética e moral leva a insinuação de que ambas assumem a mesma identidade.
Neste bojo, a ética seria a teoria dos costumes, ou a ciência dos costumes, enquanto a moral seria
tomada como ciência, haja vista ser o objeto da mesma.
O Positivismo propõe que a Ética, enquanto conhecimento científico deva aspirar à racionalidade
e objetividade mais completas e, ao mesmo tempo, deva proporcionar conhecimentos
sistemáticos, metódicos e, no limite do possível, comprováveis (VÁZQUEZ, 1995; MONTE,
2002).
A ética é uma disciplina normativa, não por criar normas, mas por descobri-las e elucidá-las.
Mostrando às pessoas os valores e princípios que devem nortear sua existência, a ética aprimora
e desenvolve seu sentido moral e influencia a conduta.
Com o advir da ética nas profissões e seus respectivos códigos de ética, o homem assume-se
como epicentro na tomada de decisões, reconhecimento de si como objeto de um sujeito – isto
A sustentação da ética profissional nas disciplinas como campo de assistência que trabalha com a
subjetividade e o psiquismo humano, como por exemplo a Psicologia, abre indagações
longínquas que contornam a ética profissional e suas atuações.
Mesmo a Filosofia da Ética através do seu estudo histórico sobre o comportamento humano, bem
como o reflexo da ética da vida, por trás de sua manutenção ou não, e, por sua normatização e
positivação das condutas que vislumbram a transformação da profissão e da ciência, frente ao ser
humano, as condições para que encerrem as discussões sobre a ciência do bem e do mal ainda
estão aquém de um meio e, por fim, de conclusões cristalizadas sobre o comportamento humano,
ou seria o humano comportamento?
A ética para a psicologia é uma forma específica do comportamento humano. Ela se relaciona
com outras ciências humanas com o intuito de se alcançar um comportamento moral.
"Ainda que o comportamento moral responda como veremos à necessidade social de regular as
relações dos indivíduos numa certa direção, a atividade moral é sempre vivida interna ou
intimamente pelo sujeito em um processo subjetivo para cuja elucidação contribui muitíssimo a
psicologia. Como ciência do psíquico, a psicologia vem em ajuda da ética quando põe em
evidência as leis que regem as motivações internas do comportamento do indivíduo, assim como
quando nos mostra a estrutura do caráter e da personalidade. Dá a sua ajuda também quando
examina os atos voluntários, a formação dos hábitos, a gênese da consciência moral e dos juízos
morais.
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 4ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
AQUINO, C. P. Administração de recursos humanos: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1996.
ARICÓ, Carlos Roberto. Reflexões sobre a loucura. São Paulo: Ícone, 1986.
DINIZ, M. H. O Estado atual do Biodireito. 3ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2006.
FRANCISCONI, Carlos F. M. & GOLDIM, José R. Ética Aplicada à Pesquisa. In: BRASIL.
Capacitação para Comitês de Ética em Pesquisa - CEPS. Ministério da Saúde, Secretaria de
Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia. Brasília:
Ministério da Saúde, 2006.
NB: Faço Trabalhos por encomenda (Monografias, Tese, Dissertação, Trabalhos Científicos).