Regulamento Do Estatuto Do Médico Na Administração Pública
Regulamento Do Estatuto Do Médico Na Administração Pública
Regulamento Do Estatuto Do Médico Na Administração Pública
Número 70
SUMÁRIO Artigo 2
(Âmbito)
Conselho de Ministros:
O presente Regulamento aplica-se aos médicos e médicos
Decreto n.º 43/2014: dentistas na Administração Pública que exerçam funções
Aprova o Regulamento do Estatuto do Médico na Administração profissionais nos diversos serviços do Estado e os médicos
Pública, abreviadamente designado (EMAPU). e médicos dentistas das carreiras académicas e de investigação
que exerçam funções na Administração Pública.
Decreto n.º 44/2014:
Artigo 10 CAPÍTULO IV
(Trabalho em Regime de Turnos) Deveres, Direitos e Regalias
1. O trabalho em regime de turnos é o realizado em regime de SECÇÃO I
escalonamento, em virtude da exigência do funcionamento do
Deveres
serviço durante as vinte e quatro horas do dia.
2. Os turnos funcionarão sempre em regime de rotação, para Artigo 16
que, sucessivamente, se substituam em períodos regulares de (Deveres Especiais)
trabalho.
3. O dia de descanso semanal deverá coincidir com o Domingo, 1. Sem prejuízo do que se encontra previsto no Estatuto
pelo menos, uma vez por cada período de quatro semanas. Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, os médicos e
4. A mudança de turnos só pode ocorrer após o dia de descanso, médicos dentistas, para além dos deveres que constam do Código
salvo em casos excepcionais como tal reconhecidos pelo dirigente Deontológico e dos regulamentos próprios dos serviços em que
respectivo. desempenham funções, têm ainda os seguintes deveres especiais:
5. Aos médicos e médicos dentistas que exerçam a sua a) Exercer a sua profissão com maior respeito pelo direito
actividade em regime de turnos e que realizam o mínimo de 30% à saúde dos cidadãos;
de trabalho efectivo nocturno é atribuída a quantia correspondente b) Não considerar o exercício de medicina e medicina dentária
a 30% da importância que corresponda ao seu vencimento. como uma actividade orientada para fins lucrativos,
sem prejuízo do seu direito à justa remuneração,
Artigo 11 devendo a profissão ser fundamentalmente exercida
(Trabalho Extraordinário) em benefício dos cidadãos;
c) Não realizar práticas não justificadas pelo interesse
1. O trabalho extraordinário é o realizado fora das horas do doente ou que pressuponham ou criem falsas
normais de expediente e aos sábados, domingos, feriados e necessidades de consumo médico;
tolerância de ponto. d) Exercer a profissão de forma não discriminatória;
2. O trabalho extraordinário pode ser realizado em regime
e) Em qualquer lugar ou circunstância, salvaguardada a
presencial e de chamada.
sua integridade física, prestar tratamento de urgência
3. A prestação de trabalho extraordinário é remunerada na base
a pessoas que se encontrem em perigo imediato,
da tarifa horária a que corresponder ao vencimento do médico
independentemente da sua função específica ou da sua
e médico dentista, podendo ultrapassar um terço do vencimento
formação especializada;
mensal.
f) Em casos de calamidade pública ou de epidemia, sem
4. Para o cálculo do valor da remuneração das horas extras a
abandonar os seus doentes, colocar-se à disposição
pagar, aplica-se a fórmula: RE = VB/N, sendo RE a remuneração
das autoridades competentes para prestar os serviços
das horas extras; VB o vencimento base; e N o número de horas
profissionais que, nessas circunstâncias, sejam
semanais.
necessários e possíveis;
SECÇÃO II g) Observar o sigilo profissional e todos os deveres éticos e
princípios deontológicos a que estão obrigados;
Contratos h) Tratar com urbanidade, cortesia e respeito os utentes
Artigo 12 das unidades sanitárias e os restantes profissionais
da saúde;
(Tipos de Contrato)
i) Cuidar da sua actualização profissional, aperfeiçoando
Os médicos e médicos dentistas no Serviço Nacional de Saúde conhecimentos e competências, na perspectiva de
podem ser contratados em regime de: desenvolvimento profissional e de melhoria de
a) Tempo inteiro com ocupação exclusiva; desempenho;
b) Tempo inteiro sem exclusividade; j) Abster-se de fazer comentários, ou de manifestar,
c) Tempo parcial. por qualquer meio, opinião ou apreciações sobre o
procedimento médico feito por outro médico, médico
Artigo 13 dentista ou por outros profissionais de saúde, em fórum
(Regime de Contrato a Tempo Inteiro com Ocupação Exclusiva) inapropriado.
O regime de tempo inteiro com ocupação exclusiva SECÇÃO II
corresponde à carga horária não inferior a quarenta horas
semanais, não podendo exercer a medicina privada, exceptuando Direitos e Regalias
as actividades de docência e investigação científica desde que Artigo 17
devidamente autorizadas.
(Direitos Gerais)
Artigo 14 1. Os médicos e médicos dentistas beneficiam de todos os
(Regime de Contrato a Tempo Inteiro sem Exclusividade) direitos gerais previstos no Estatuto da Ordem dos Médicos de
Moçambique, no Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do
O regime de contrato a tempo inteiro sem exclusividade Estado e no seu Regulamento.
corresponde à carga horária não inferior a quarenta horas 2. Os médicos e médicos dentistas em efectividade de funções
semanais, podendo exercer a actividade privada. gozam ainda dos seguintes direitos gerais:
Artigo 15 a) Seguro por riscos profissionais;
b) Subsídio de risco;
(Regime de Contrato a Tempo Parcial)
c) Subsídio de exclusividade;
O regime de contrato a tempo parcial é a prestação de serviço d) Aposentação de acordo com o estabelecido no Estatuto
a que corresponda à carga horária semanal não inferior a vinte e Geral dos Funcionários e Agentes do Estado e
cinco horas semanais. jubilação;
1474 I SÉRIE — NÚMERO 70
e) Assistência médica e medicamentosa em conformidade 3. O subsídio fixado no n.o 1 do presente artigo poderá ser
com o previsto no Estatuto Geral dos Funcionários e actualizado por despacho do Ministro que superintende o sector
Agentes do Estado. de Finanças sob proposta do Ministro que superintende o sector
de Saúde.
Artigo 18
Artigo 23
(Seguro por Riscos Profissionais)
(Bónus de Rendibilidade e Bónus Especial)
1. O seguro por Riscos Profissionais dos Médicos e Médicos
Dentistas visa salvaguardar os direitos do paciente em casos de 1. Os médicos e médicos dentistas têm direito ao Bónus de
falha profissional ou prática médica incorrecta. Rendibilidade e Bónus Especial, nos termos do Regulamento do
2. Os casos referidos no n.º 1 não cobrem os danos estéticos, o Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado.
uso de técnicas experimentais ou medicamentos não autorizados, 2. O Bónus de Rendibilidade é atribuído ao médico e ao médico
intervenções proibidas, danos advindos da quebra de sigilo dentista em função do vencimento correspondente à carreira,
profissional. categoria ou função.
3. Não cobrem ainda os efeitos adversos a tratamentos 3. O Bónus Especial é atribuído ao médico e médico dentista
radiológicos e quimioterápicos. sobre a percentagem de 75% sobre o vencimento da carreira,
4. Os mecanismos de operacionalização do seguro por riscos categoria ou função que exerce.
profissionais serão objecto de regulamentação do Governo ouvida 4. O Bónus Especial é devido apenas na primeira vinculação
a Ordem dos Médicos de Moçambique. no caso em que detenha mais do que um vínculo laboral com a
Administração Pública.
Artigo 19
Artigo 24
(Subsídio de Risco)
(Jubilação)
1. É abonado um subsídio de Risco, de 15% sobre
o vencimento, aos médicos e médicos dentistas que trabalham 1. Os médicos e médicos dentistas que se aposentem por
em condições excepcionais ou em situações de grande incidência, motivos de natureza não disciplinar são considerados Jubilados.
endémicas ou epidémicas e as que envolvam exposição 2. Os médicos e médicos dentistas jubilados continuam
a Raio X, substâncias radioactivas e tóxicas. vinculados à unidade sanitária de que faziam parte e gozam de
2. O subsídio fixado no n.o 1 do presente artigo poderá ser títulos e honras correspondentes à sua categoria e podem assistir,
actualizado por despacho do Ministro que superintende o sector de traje profissional, às cerimónias solenes que se realizam na
de Finanças sob proposta do Ministro que superintende o sector referida unidade sanitária ou outra instituição pública.
de Saúde ouvido o Ministério que superintende a Função Pública.
CAPÍTULO V
Artigo 20 (Responsabilidade Profissional)
(Subsídio de Exclusividade) Artigo 25
1. É abonado um subsídio de exclusividade, fixado em 40%, (Responsabilidade)
aos médicos e médicos dentistas que exercem funções públicas
no Serviço Nacional de Saúde, em regime de tempo inteiro com 1. Os médicos e médicos dentistas são responsáveis pelos seus
ocupação exclusiva. actos, técnico-profissionais sempre que dele resultem prejuízos
2. O subsídio fixado no n.o 1 do presente artigo poderá ser para terceiros.
actualizado por despacho do Ministro que superintende o sector 2. Os médicos e médicos dentistas respondem disciplinar,
de Finanças sob proposta do Ministro que tutela o sector de Saúde civil e criminalmente por actos praticados no exercício das suas
ouvido o Ministério da Função Pública. funções nos casos especialmente previstos na Lei.
Artigo 21 CAPÍTULO VI
Disposições Finais e Transitórias
(Casa de Habitação)
Artigo 26
1. Os médicos e médicos dentistas em serviço fora da sua
residência habitual têm direito à casa de habitação condigna ou (Correspondências entre Antigas e Novas Carreiras)
a um subsídio de renda de casa, fixado em dez mil meticais. 1. Excepcional e transitoriamente:
2. Por habitação condigna se entende uma casa mobilada, sendo a) Os médicos enquadrados na actual Carreira de Médico
o kit de instalação e duração deste direito objecto de um Diploma Generalista na Categoria de Consultor transitam para
emanado pelo Ministro que superintende o sector de Saúde. a Carreira Hospitalar na Categoria de Especialista
3. O subsídio fixado no n.o 1 do presente artigo poderá ser Consultor;
actualizado por despacho do Ministro que superintende o sector b) Os médicos enquadrados na actual Carreira de Médico
de Finanças sob proposta do Ministro que superintende o sector Generalista na Categoria de Principal transitam para
de Saúde ouvido o Ministério da Função Pública. a Carreira Hospitalar na Categoria de Especialista
Artigo 22 Principal; e
(Diuturnidade Especial) c) Os médicos enquadrados na actual Carreira de Médico
Generalista na Categoria de Assistente transitam para
1. Na data em que perfazem três, sete, doze e dezoito anos a Carreira Hospitalar na Categoria de Especialista
de serviço efectivo, os médicos e médicos dentistas recebem Assistente.
diuturnidades especiais correspondentes a dez por cento do
vencimento ilíquido. 2. As transições das demais carreiras médicas que não estão
2. Essas diuturnidades consideram-se para todos os efeitos, referidas no número anterior far-se-ão, nos termos do Anexo I,
sucessivamente incorporadas no vencimento. parte integrante do presente Regulamento.
29 DE AGOSTO DE 2014 1475
ANEXO
Tabela – Equiparação das Carreiras Médicas aprovadas pelo Decreto n.º 54/2009, de 8 de Setembro, e as aprovadas pela
Lei n.º 25/2013, de 1 de Novembro
Decreto n.º 44/2014 Inhambane, podendo criar delegações, escolas ou outras formas de
de 29 de Agosto representação em qualquer ponto do território Nacional, sempre
que assim se mostrar oportuno e devidamente autorizado pelo
Havendo necessidade de expandir o acesso ao ensino Ministério que superintende o ensino superior.
superior em Moçambique, ao abrigo do n.º 1 do artigo 15 da Lei
CAPÍTULO II
n.º 27/2009, de 29 de Setembro e ouvido o Conselho Nacional
Princípios e Objectivos
do Ensino Superior, o Conselho de Ministros decreta:
Artigo 3
Artigo 1. É autorizada a Igreja Metodista Unida de Moçambique,
(Princípios)
pessoa colectiva de natureza religiosa e de utilidade pública,
1. De acordo com o estabelecido no artigo 2 da Lei n.º 27/2009,
dotada de autonomia administrativa, patrimonial e financeira, de 29 de Setembro (Lei do Ensino Superior), a UMUM actua de
com sede na Cidade de Maputo, a criar uma instituição de acordo com os seguintes princípios:
ensino superior designada por Universidade Metodista Unida de a) Democracia e respeito pelos direitos humanos;
b) Igualdade e não discriminação;
Moçambique, abreviadamente designada por UMUM. c) Valorização dos ideais da Pátria, ciência e humanidade;
Art. 2. 1. A UMUM é uma instituição de ensino superior d) Liberdade de criação cultural, artística, científica
de direito privado, dotada de personalidade jurídica e goza de e tecnológica;
e) Participação no desenvolvimento económico, científico,
autonomia administrativa, financeira, patrimonial e científico- social e cultural do País, da região e do mundo;
-pedagógica. f) Autonomia administrativa, financeira, patrimonial
Art. 2. 2. A UMUM tem a sua sede na Localidade de Cambine, e científico-pedagógica.
Distrito de Morrumbene, Província de Inhambane, podendo abrir 2. Para além dos princípios gerais referidos no número 1,
a UMUM orienta-se ainda pelos seguintes princípios:
delegações em qualquer ponto do País, mediante autorização do
a) Liberdades estabelecidas na Constituição da República; e
Ministério que superintende o ensino superior. b) Visão holística do mundo.
Art. 3. São aprovados os Estatutos da UMUM, anexos ao
Artigo 4
presente Decreto, e dele fazendo parte integrante.
(Objectivos)
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 8 de Julho de 2014. 1. A UMUM insere-se nos esforços do Governo no sentido
Publique-se. de expandir o ensino superior e na missão da Igreja Metodista
Unida em Moçambique, visando desenvolver acções no plano
O Primeiro-Ministro, Alberto Clementino António Vaquina. da formação superior, investigação e extensão científica, com
a observância dos objectivos definidos no artigo 3 da Lei
n.º 27/2009, de 29 de Setembro (Lei do Ensino Superior).
2. Constituem objectivos específicos da UMUM os seguintes:
a) Promover a investigação e o ensino superior, no domínio
Estatutos da Universidade Metodista Unida das disciplinas das ciências humanas, sociais e exactas,
de Moçambique para o enriquecimento mútuo das várias disciplinas,
numa perspectiva de integração e de síntese do saber
CAPÍTULO I
com a ética;
Denominação, Natureza, Âmbito e Sede b) Formar profissionais com alto grau de qualificação
técnica e científica, capazes de participar activamente
Artigo 1
no desenvolvimento do País;
(Denominação e natureza) c) A formação humanística, filosófica e ética;
d) Promover cursos de capacitação de quadros dos sectores
1. A Universidade Metodista Unida de Moçambique, público e privado em matérias técnico-científicas do
abreviadamente designada pela sigla UMUM, é uma instituição de seu domínio;
ensino superior de natureza privada, pertença da Igreja Metodista e) Realizar acções de actualização dos conhecimentos dos
Unida em Moçambique, adiante também denominada entidade quadros e graduados de nível superior, de acordo com
instituidora. o progresso da arte, ciência e da técnica e em função
das necessidades nacionais;
2. A UMUM é dotada de personalidade jurídica e goza de
f) Promover e incentivar a investigação científica, bem como
autonomia administrativa, financeira, patrimonial e científico- estudar e difundir a aplicação da ciência, no âmbito do
pedagógica. desenvolvimento do País;
g) Realizar actividades de extensão e difusão da ciência
Artigo 2 e técnica no seio da sociedade moçambicana,
sistematizar e valorizar as contribuições de outros
(Âmbito e sede)
sectores nas mesmas áreas;
A UMUM é uma instituição de âmbito nacional, com sede na h) Estabelecer relações de intercâmbio científico-cultural
localidade de Cambine, Distrito de Morrumbene, Província de com instituições nacionais e estrangeiras.
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b) Zelar pela autonomia científica, pedagógica, administrativa b) Aprovar a política de desenvolvimento e as linhas de
e disciplinar; orientação para actividade da UMUM e controlar a
c) Apreciar as questões que lhe sejam submetidas pelo sua implementação;
pessoal docente e não docente e pelos estudantes da c) Aprovar os regulamentos da UMUM;
Universidade; d) Homologar o Regulamento Interno da UMUM;
d) Estabelecer as condições financeiras de prestação de e) Homologar os regulamentos aprovados pelos órgãos
serviços pela UMUM; competentes de escolas superiores e de faculdades
e) Decidir em geral sobre todas as questões que se autónomas;
relacionam com o funcionamento da Universidade f) Aprovar o Estatuto do pessoal docente, de investigação
e que não sejam da competência própria de outros e técnico-administrativo da UMUM;
órgãos; g) Aprovar o Regulamento dos estudantes da UMUM;
f) Manter a união entre todos os membros e organismos da h) Aprovar os regulamentos de institutos superiores, de
comunidade universitária. escolas superiores e de faculdades autónomas;
i) Estabelecer as condições financeiras de frequência dos
Artigo 11 cursos e programas de actividade da UMUM;
j) Aprovar o plano e orçamento anuais assim como o
(Pró-Reitor)
relatório de actividades e outros;
1. O Reitor da UMUM será coadjuvado por um Pró-Reitor. k) Aprovar os planos estratégicos de desenvolvimento da
2. O Pró-Reitor ocupa-se especialmente da área académica e UMUM;
substitui o Reitor nas suas ausências e impedimentos. l) Aprovar a orgânica, procedimentos e normas de
3. O Pró-Reitor é designado pela entidade instituidora, sob funcionamento dos serviços técnicos, laboratoriais
proposta do Reitor, ouvido o Conselho Universitário. administrativos de logística e de economia, de
4. O mandato do Pró-Reitor cessa à data da cessação do serviços académicos, de bares, cantinas e restaurantes,
mandato do Reitor, sem prejuízo da possibilidade de exoneração de serviços desportivos e de apoio sanitário, onde
e ou demissão, respectivamente, por conveniência de serviço e aplicável, e quaisquer outros serviços de apoio
por motivo disciplinar. necessários ao funcionamento da Universidade, de
institutos superiores, escolas superiores e faculdades
Artigo 12 autónomas.
(Composição do Conselho Universitário)
Artigo 14
1. O Conselho Universitário da UMUM tem a seguinte
composição: (Composição do Conselho Científico-Pedagógico)
a) Reitor, a quem cabe convocar e presidir às suas sessões; 1. O Conselho Científico-Pedagógico é um órgão central de
b) Um representante da entidade instituidora indicado pelo coordenação, consulta e de apoio na orientação e desenvolvimento
Bispo; do trabalho académico e pedagógico cujas competências incidem
c) Pró-Reitor; sobre as actividades relacionadas com a qualidade, os métodos
d) Directores de institutos superiores, de escolas superiores de ensino e a avaliação e integra as seguintes personalidades:
e de faculdades autónomas; a) O Reitor;
e) Directores das unidades orgânicas de apoio; b) O Pró-Reitor;
f) Um representante do Corpo docente; c) Dois Professores catedráticos eleitos pelo corpo docente;
g) Um representante do Corpo discente; d) Dois professores auxiliares eleitos pelo corpo docente;
h) Um representante do Corpo de Investigação; e) Três Assistentes auxiliares eleitos pelo corpo docente; e
i) Um representante do corpo técnico administrativo; f) O Director Científico.
j) Um representante do Governo da Província de Inhambane; 2. O Conselho Científico-Pedagógico reúne duas vezes por
k) Administrador do Distrito de Morrumbene; ano, sendo presidido pelo Reitor e, extraordinariamente, quando
l) Superintendente do Distrito eclesiástico de Morrumbene por este convocado, sob proposta do Director Científico.
Sul;
m) Director da Missão de Cambine; Artigo 15
n) Presidente da Junta de Educação da Conferência Anual;
(Competências do Conselho Científico-Pedagógico)
o) Representante do Sector Produtivo.
1. Compete ao Conselho Científico-Pedagógico pronunciar-
2. A convite do Reitor, poderão participar nas reuniões do se sobre todos os assuntos de natureza escolar, pedagógica, de
Conselho Universitário, sem direito a voto, outras pessoas que investigação e comunitária.
possam contribuir para a melhor tomada de decisões sobre 2. Compete especificamente ao Conselho Científico-
determinadas matérias a tratar. Pedagógico:
3. O Conselho Universitário é convocado e presidido
pelo Reitor, reunindo ordinariamente duas vezes ao ano, e a) Pronunciar-se sobre os curricula, bem como sobre o nível
extraordinariamente, quando devidamente convocado. do ensino ministrado e medidas para a sua progressiva
4. A organização e funcionamento do Conselho Universitário elevação;
b) Pronunciar-se sobre a investigação científica realizada,
serão objecto de regulamento próprio.
propondo medidas para a sua intensificação e definição
Artigo 13 de prioridades;
c) Definir as linhas de orientação pedagógica no que
(Competências do Conselho Universitário) se refere ao calendário lectivo, épocas de exame,
Compete especialmente ao Conselho Universitário: métodos, critérios de avaliação do conhecimento e
a) Propor a alteração dos Estatutos da UMUM; processos de melhoria do rendimento escolar;
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3. O Conselho de Direcção reúne, ordinariamente, pelo menos O corpo de investigadores é constituído pelos trabalhadores
uma vez por mês e sempre que convocado. que exercem fundamentalmente actividade de investigação.
1480 I SÉRIE — NÚMERO 70