Guia - Metodologia de Benchmarking - Versao 1
Guia - Metodologia de Benchmarking - Versao 1
Guia - Metodologia de Benchmarking - Versao 1
BENCHMARKING
COLABORATIVO
Guia Metodológico
Presidenta da República
Dilma Rousseff
Vice-Presidente da República
Michel Temer
Miriam Belchior
Secretária Executiva
Gerente do GESPÚBLICA
Esaú Mendes Sirqueira
Guia Metodológico
Versão 1
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
INSTITUIÇÕES COLABORADORAS
NORMALIZAÇÃO: DIBIB/CODIN/SPOA
xx p.
I.Título.CDU
O Programa GESPÚBLICA agradece a participação dos
seguintes colaboradores que fizeram parte no estudo
piloto para construção da metodologia de
benchmarking colaborativo:
7
Introdução
O aprofundamento da democracia no Brasil tem exigido dos órgãos e entidades públicas a adoção de
modelos de gestão que ampliem a sua capacidade de atender, com mais eficácia e efetividade, as novas e
crescentes demandas da sociedade brasileira. Não obstante os significativos avanços alcançados nos anos
recentes, a Administração Pública ainda necessita aperfeiçoar seus sistemas e tecnologias de gestão, com
vistas à prestação de serviços públicos de melhor qualidade.
Simplificar a vida do cidadão e ampliar a capacidade de atendimento do governo às demandas da
sociedade em geral, com qualidade e eficácia, são dois desafios centrais da Administração Pública
Brasileira. Para superá-los, requer-se mobilização, orientação e adequada instrumentalização de lideranças
e servidores públicos para o investimento contínuo e crescente na melhoria e na inovação dos serviços
públicos.
Por essa razão, a Secretaria de Gestão Pública – SEGEP do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão – MPOG, na qualidade de coordenadora oficial do Programa GesPública, lança a Metodologia de
Benchmarking Colaborativo, pela sua importância e destaque dentro de uma agenda de governo voltada
para a eficiência administrativa.
O Benchmarking Colaborativo resulta da fusão entre a metodologia de benchmarking, método gerencial
usado por organizações interessadas em comparar o desempenho de seus produtos ou processos com
outros similares considerados mais eficazes e/ou eficientes, com o objetivo de entender as práticas que
conduzem ao desempenho superior, buscando assim adaptá-las e implementar melhorias significativas
internamente, e o processo participativo e colaborativo, característico do setor público, no qual algumas
instituições públicas se reúnem e decidem colaborar entre si buscando identificar as melhores práticas de
forma mútua com o intuito de melhorar seus processos e práticas internas e assim aumentar a eficiência,
eficácia e efetividade dos programas governamentais.
A decisão de conduzir e implementar um estudo de benchmarking colaborativo exige das instituições
públicas participantes comprometimento para permanecer no processo até o final do estudo, postura
sigilosa para com as informações trocadas, interesse, dedicação da equipe de coordenação e
comprometimento da alta direção para implementar as melhorias propostas no plano de melhorias.
O presente guia contém o conceito, a metodologia e as principais ferramentas de gestão utilizadas na
condução do estudo.
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Conceitos usados no
1 Benchmarking
3.1 Benchmark
Marco de referência, uma medida de desempenho, um referencial comparativo, que pode ser
quantitativo, representado por um resultado, ou qualitativo, representado por uma prática.
3.2 Benchmarking
Método para comparar o desempenho de processos, práticas ou produtos com similares mais eficazes e
eficientes, interna ou externamente, com o objetivo de entender as práticas que conduzem ao
desempenho superior, adaptá-las e implementar melhorias significativas.
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Aspectos que devem ser usados para tornar os resultados comparáveis, colocando-os numa mesma
base.
Princípios Fundamentais do
2 Benchmarking
10
Metodologia para condução do
3 processo de Benchmarking
Colaborativo
FASE I - Definir proposta de estudo
O proponente do estudo deve elaborar uma proposta inicial que descreva claramente o objeto, o
escopo e o objetivo do estudo, assim como a justificativa para sua realização e o prazo previsto
para sua conclusão.
É muito importante que as etapas sejam cumpridas de forma correta e definitiva, caso contrário,
todas as demais fases da metodologia serão afetadas por essas definições, como por exemplo, os
critérios para escolha das organizações participantes, a composição da equipe e os indicadores de
desempenho que serão utilizados.
Nesta fase o proponente do estudo deverá selecionar as organizações que farão parte do
Benchmarking Colaborativo. Se o número de organizações potenciais for pequeno ou o estudo já
estiver direcionado, por meio de acordos previamente definidos para poucas organizações, a
seleção já estará concluída e essas organizações serão as participantes.
Por outro lado, se há um universo grande de organizações que poderiam participar do estudo
colaborativo, a escolha das organizações deve ser feita por meio de uma matriz de decisão (Anexo
3). Nesse caso, deve-se considerar um conjunto de atributos, que devem ser definidos com base
no objetivo do estudo e na justificativa para sua execução.
Uma vez definidos os atributos, atribui-se o peso 1, 2,3 ... para cada um deles, fazendo-o conforme
o grau de importância para o estudo. Na sequência, deve ser feito um levantamento de possíveis
organizações participantes seguida de uma busca por informações que permitam avaliar em maior
ou menor graus a presença dos atributos definidos na etapa anterior. Uma vez realizado este
levantamento, parte-se para a atribuição de notas e escolha das organizações potenciais.
Importante lembrar que as notas é que determinarão a aderência aos atributos, que poderão
variar de 1 a 5.
Para fins de realização do estudo, é recomendável a escolha de 5 a 8 candidatas, evitando-se
assim que o estudo seja prejudicado, caso uma das organizações desista.
Escolhidas as organizações, elas devem ser contactadas e convidadas formalmente, para tanto,
recomenda-se o envio de um ofício no qual sejam esclarecidos os objetivos, os motivos que
levaram à escolha da organização que está sendo convidada e as regras de participação no estudo.
O Anexo 4 apresenta um modelo sugestivo de carta-convite.
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Esta é a fase em que será definida a equipe que fará parte de todo o estudo de benchmarking e
fornecerá as informações sobre a organização, bem como a equipe que ficará responsável pelos
trabalhos a serem feitos. Assim, as organizações convidadas que aceitaram participar do estudo de
benchmarking colaborativo deverão indicar, de preferência, de 2 a 3 representantes, dependendo
da complexidade do objeto do estudo.
Cabe ressaltar, que é importante que sejam escolhidos representantes com as seguintes
características:
• conhecimento do objeto do estudo e dos problemas associados;
• autonomia para tomar decisões;
• capacidade de relacionamento interpessoal e com entidades externas;
• habilidade em realizar pesquisas e análises;
• capacidade de execução;
• capacidade para conduzir projetos.
Vale lembrar que, apesar de a equipe de cada organização enviar apenas 2 ou 3 representantes
para as reuniões com as outras organizações participantes, as discussões internas podem ser
enriquecidas ao incluírem a participação de outros membros da organização.
Também é necessário que se crie uma equipe para coordenar o estudo, independente da equipe
técnica de cada organização participante, de forma a conduzir o andamento dos trabalhos, auxiliar
no registro das reuniões, na consolidação das informações, além de prestar o apoio logístico
necessário.
Com base na proposta inicial, a equipe do estudo deve preparar o Plano de Estudo de
Benchmarking, utilizando, por exemplo, o formato apresentado no Anexo 5, que contem todas as
informações sobre atividades, prazos, responsáveis, cronograma e orçamento previsto. É nesse
momento que a equipe de estudo deverá validar o objeto, os objetivos, o escopo e as justificativas
que foram definidos pelo proponente na proposta de estudo e, caso seja necessário, fazer ajustes
sem, no entanto, alterar a essência da proposta inicial.
É importante ter em mente que o plano de estudo requererá informações detalhadas sobre o
andamento do estudo, como: os dias da semana e horários em que ocorrerão as reuniões das
equipes de cada organização participante. Nesse sentido, é muito importante a equipe defina,
antecipadamente, um calendário para consecução dos trabalhos (quando ocorrerão as suas
reuniões), como, por exemplo, toda segunda-feira, das 14 às 17 horas.
Além das reuniões das equipes de cada organização, nesta etapa, será necessária a definição das
reuniões para a equipe do estudo. Desta forma, todos os membros bloqueiam suas agendas e a
equipe minimiza as dificuldades de se reunir, assegurando o cumprimento do plano do estudo.
É fundamental que todas as reuniões sejam registradas e anotadas, desde o início, especificando,
a quantidade de horas despendidas com o estudo. O prazo médio de realização de estudos de
benchmarking colaborativo é de seis meses.
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FASE V - Investigar aspectos críticos do objeto
Importante salientar que, os resultados das investigações executadas por cada organização participante
deverão ser apresentados em reunião da equipe de estudo. Para isso, elabora-se uma lista com todos os
problemas identificados que vão nortear a coleta de dados.
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Essa é uma das fases mais importantes do estudo, a realização da coleta inicial. É nessa fase que
serão levantadas todas as práticas das organizações participantes, que fazem parte do objeto do
estudo.
Para coletar os dados e fazer um levantamento inicial das melhores práticas adotadas entre as
organizações participantes, a equipe de estudo deverá elaborar um questionário, seguindo
algumas regras básicas:
• O questionário deve ser objetivo e simples;
• As questões devem ser ordenadas de forma que as mais simples e genéricas estejam no início
e as mais complexas e específicas no final;
• O questionário deve ser muito bem detalhado e combinar perguntas abertas e fechadas de
forma a extrair o máximo de informações possível;
• As questões devem ser redigidas de maneira clara, com a utilização de termos e expressões
adequados.
O questionário elaborado deve ser respondido por cada organização participante e enviado à
equipe de coordenação dentro do prazo definido.
De posse dos relatórios das visitas bem como do relatório inicial com as melhores práticas e
resultados, a equipe de estudo realiza a análise final.
Nesta fase, a equipe de estudo deverá identificar, por meio dos resultados coletados, os
diferenciais de desempenho existentes entre as organizações participantes, em relação ao
objeto do estudo. Os dados quantitativos, ou seja, os resultados dos indicadores obtidos
durante a coleta inicial e a visita devem ser analisados, com o propósito de verificar a sua
validade e comparabilidade e entender os resultados apresentados. Para tanto, é fundamental
observar se os resultados utilizados exprimem, de forma explícita, o desempenho nos objetos
definidos e se são comparáveis. Se a base utilizada para definir os indicadores não é a mesma,
faz-se necessário a “normalização dos dados”, utilizando os fatores de comparabilidade
identificados na etapa de investigação dos aspectos críticos do objeto. Caso alguma
organização não disponha de indicadores de desempenho formais, mas tenham sido obtidos
dados equivalentes na etapa de coleta inicial ou de visita, estes devem ser analisados e, se
possível, a equipe de estudo deverá compor o indicador de desempenho desejado para
permitir a comparação do desempenho.
Após a análise dos resultados, a equipe de estudo identifica as práticas que sustentam os melhores
resultados e elabora a versão final do relatório com as melhores práticas e resultados, que deverá ser
divulgado entre as organizações participantes e poderá até ser disponibilizado para outras organizações.
A identificação das melhores práticas das organizações deverá ser feita mesmo quando não
existam resultados que comprovem a sua eficácia e eficiência. Nesse caso, as evidências
qualitativas obtidas na visita devem ser analisadas e utilizadas para identificar as melhores
práticas.
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É importante lembrar que em complemento às melhores práticas identificadas, os bons desempenhos em
geral estão associados às tecnologias utilizadas, infraestrutura e recursos disponíveis, capacitação e
competência dos funcionários, gestão e liderança, cultura da organização, clima e ambiente organizacional.
A compreensão das causas do bom desempenho vai orientar a equipe no momento da elaboração dos
planos para melhoria do objeto do estudo.
Se houver mais de uma organização visitada, é importante que se faça , inicialmente, a análise
individual de cada organização imediatamente após a visita. Ao final, fazer uma análise global e
cruzada, considerando as informações de todas as organizações visitadas, gerando assim novas
oportunidades sistêmicas.
Essa é a parte final do estudo e a mais importante. É a fase em que serão definidos os Planos de
Melhoria para cada organização participante do estudo de benchmarking colaborativo.
As melhores práticas identificadas não deverão ser utilizadas na organização, sem antes passarem
por uma análise criteriosa das necessidades de se realizar adaptações, ainda que sejam de uma
instituição congênere. Esta análise deve considerar as necessidades específicas, as
particularidades e os aspectos culturais de cada organização, procurando responder às seguintes
questões:
• As melhores práticas podem ser incorporadas à organização?
• Em que precisam ser modificadas para serem incorporadas?
• Qual o impacto da mudança nas atividades da organização?
• Como as mudanças podem ser implementadas?
• Existem barreiras às mudanças?
• Quais recursos serão necessários (financeiros, humanos, materiais)?
• Quanto tempo vai demorar?
Eventualmente, a adaptação de algumas práticas poderá não ser possível ou viável, pois para se
obter o resultado desejado, algumas mudanças na organização podem ser necessárias como, por
exemplo, alterar a estrutura organizacional.
A partir da análise e eventuais adaptações realizadas, cada organização participante do estudo
prepara seu Plano para Melhoria, detalhando as ações necessárias, uma estimativa de custos,
prazo de implementação, responsáveis e resultados esperados. Um formato de plano está
sugerido no Anexo 7.
Os resultados esperados devem estar alinhados com o objetivo do estudo. Caso não tenham sido
utilizados indicadores, deve-se considerar a criação destes como parte do Plano para Melhoria ,
estabelecendo para cada um deles uma meta que seja factível com a realidade da organização.
O estudo de benchmarking colaborativo é considerado concluído com a elaboração do Plano para
Melhoria por cada organização participante. Ressalte-se que a implementação das ações é de
responsabilidade de cada organização e deve ser considerada uma etapa crítica para a melhoria
efetiva do objeto do estudo. Nesse sentido, recomenda-se que cada organização acompanhe
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sistematicamente o andamento das ações contidas no Plano para Melhoria, de forma a assegurar
o alcance dos objetivos propostos e almejados.
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Selecione as Defina atributos para Faça levantamento das Faça uma busca de Faça o cruzamento e Contacte e convide as
organizações seleção das organizações possíveis organizações informações que avaliação dos atributos organizações
participantes e atribua os pesos para participantes permitam avaliar os presentes e selecione as selecionadas para
cada um deles atributos presentes organizações potenciais participarem do estudo
Realize uma análise Realize uma análise Elabore um relatório Selecione juntamente
preliminar preliminar das melhores inicial contendo as com toda a equipe do
práticas identificadas no melhores práticas estudo quais as melhores
questionário práticas merecem ser
visitadas
Realize uma visitas às Defina as regras das Realize as visitas, Faça um relatório Consolide as
organizações visitas e os participantes anotando os pontos individual de visita informações dos
principais definidos no relatórios de visita no
roteiro de visita. relatório final de boas
Elabore o Plano de
Melhorias
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Anexo I
Código de Conduta do Benchmarking
Colaborativo
a) Legalidade
• Não realizar estudo com organizações caso haja qualquer questão suspeita sobre a sua
idoneidade ou a legalidade do estudo.
• Evitar a realização de estudo com organizações que tenham ou possa vir a ter conflitos de
interesse com sua organização.
b) Troca
• Fornecer às outras organizações o mesmo tipo e nível de informação que solicitar.
• O proponente ou coordenador do estudo deve comunicar às organizações as intenções com
relação ao estudo, com o objetivo de esclarecer expectativas, evitar mal-entendidos e
estabelecer interesse mútuo.
• Fornecer informação completa e no tempo acordado com as outras organizações.
c) Confidencialidade
• Definir quais informações obtidas ou produzidas no estudo poderão ser divulgadas para
terceiros
• Não divulgar externamente informações confidenciais obtidas nas organizações, sem o seu
prévio consentimento.
Obs: em um estudo de benchmarking colaborativo envolvendo apenas organizações públicas
federais, é recomendável que seja divulgado, pelo menos, o relatório final contendo as
melhores práticas.
d) Uso
• Usar as informações obtidas no estudo, inclusive pessoas de contato, somente para osobjetivos
definidos.
e) Contato
• Usar os contatos indicados pelas organizações participantes.
• Obter permissão da pessoa definida como contato, antes de fornecer seu nome a terceiros.
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f) Preparação
• Demonstrar compromisso com o estudo de benchmarking, fazendo-se presente nas reuniões e
realizando as tarefas nos prazos acordados
g) Compreensão e Ação
• Respeitar a cultura das organizações participantes e atuar dentro dos procedimentos definidos
mutuamente.
• Verificar como as organizações participantes desejariam que as informações por elas fornecidas
fossem tratadas e usadas e assim proceder.
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Anexo II
Proposta de Estudo de Benchmarking
Identificação do Estudo
Objeto de estudo1:
Instituição/Área responsável:
Objetivo3:
Justificativa4:
Orçamento previsto5:
1
Processo, produto ou prática que se pretende melhorar.
2
Conjunto de aspectos que delimitam o objeto do estudo os quais precisam ser efetivamente analisados para se obter
as informações comparativas desejáveis.
3
Texto sucinto que descreve o que se pretende alcançar com o estudo. Deve servir de orientação para a realização
das demais etapas da metodologia.
4
Texto que descreve de forma sucinta as razões que motivam a realização do estudo, demonstrando os problemas
existentes e eventuais impactos nos resultados do Inmetro. Mostrar a necessidade e a conveniência do investimento
para o estudo.
5
Estimativa de recursos para a execução do estudo.
21
Prazo previsto6:
6
Tempo previsto para a realização do estudo.
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Anexo III
Matriz de Decisão
Pontuação da
Atributos Organização
Organizações
potenciais A1 A2 An
Peso Peso Peso
Organização 1
Organização 2
Organização 3
Organização 4
Organização n
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Anexo IV
Plano de Estudo de Benchmarking
OBJETO DO ESTUDO:
LÍDER:
EQUIPE DO ESTUDO:
ESCOPO:
OBJETIVO:
JUSTIFICATIVA:
24
REALIZAR COLETA INICIAL
VISITAR ORGANIZAÇÕES
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Anexo V
Modelo de Carta-Convite
CARTA-CONVITE
Para isso, utiliza metodologias e ferramentas de gestão eficazes, entre as quais o Benchmarking,
praticado com organizações de referência, públicas ou privadas, dos mais diversos setores, com o
objetivo de compartilhar conhecimentos e trocar experiências sobre melhores práticas. Com esse
propósito, a <nome da instituição proponente> deseja aprimorar o seu processo de <nome do
processo>, o qual envolve <descrição sucinta do processo>.
Segue anexo um folder com uma breve descrição do <nome da instituição proponente>. (Anexo y).
<caso exista, incluir mais algum documento relevante que explique o objeto/área do estudo>.
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Para esclarecimentos adicionais, favor contatar <nome da pessoa, e-mail, telefone> ou <nome da
pessoa, e-mail, telefone>.
Atenciosamente,
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Anexo VI
Registro da Visita
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Anexo VII
Registro do Plano para Melhoria
Resultados Responsáve
Problemas Ações Custo Prazo
Esperados l
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Anexo VIII
Ferramentas da Qualidade
1. Gráfico de Correlação
A correlação pode ser positiva (quando se aumenta uma variável, a outra também
tende a aumentar) ou negativa (quando se aumenta uma variável, a outra tende a
diminuir).
Exemplo:
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Fonte: http://www.exames.org/
2. Fluxograma
Fonte: http://www.lgti.ufsc.br
31
• Fluxogramas Funcionais → Identifica as áreas responsáveis por cada etapa.
Exemplo:
Fonte: http://www.rc.unesp.br/
32
• Fluxograma Padrão ANSI → Proporciona maior detalhamento do processo.
Exemplo:
Fonte: http://www.lgti.ufsc.br
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• Especial - Matriz SIPOC → Apresenta informações relativas aos fornecedores,
insumos, saídas e clientes. Exemplo:
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3. Diagrama de Pareto
Foi elaborado em 1897 por Vilfredo Pareto, um economista italiano, para descrever a
distribuição desigual das riquezas. Ele chegou à conclusão de que 20% da população
detinham 80% das riquezas, enquanto para os outros 80% da população restavam
apenas 20%. Essa constatação ficou conhecida como o Princípio de Pareto, também
conhecido como Regra do 80-20.
Exemplo:
Fonte: http://www.lgti.ufsc.br/
Contudo, deve-se atentar para o fato de que nem sempre os problemas mais
freqüentes são aqueles que consomem mais recursos.
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4. Brainstorming
Brainstorming é uma palavra em inglês que pode ser traduzida como “tempestade
mental”. Inventado por Alex F. Osbom em 1939 é uma metodologia de exploração de
idéias, pela qual um grupo de pessoas propõe a maior quantidade de idéias acerca de
um determinado tema, visando à obtenção das melhores soluções.
36
5.Diagrama de Ishikawa
Portanto, seu objetivo é exibir todas as possíveis causas que podem estar
influenciando um determinado efeito. Seu principal benefício está em permitir uma
ampla e rápida visualização das possíveis causas.
As causas podem ser agrupadas por tipos. Por exemplo, os 6M da Produção (Método,
Matéria-Prima, Mão-de-obra, Máquinas, Medição e Meio Ambiente)
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6.Cinco Porquês
Por que há atrasos? Porque o produto nunca sai da fábrica no momento que
deveria.
Por que o produto não sai quando deveria? Porque as ordens de produção estão
atrasando.
Por que estas ordens atrasam? Porque o cálculo das horas de produção sempre
fica menor do que a realidade.
Por que o cálculo das horas está errado? Porque estamos usando um software
ultrapassado.
Por que estamos usando este software? Porque o engenheiro responsável ainda
não recebeu treinamento no software mais atual.
Nesse caso, podemos observar que a causa raiz das reclamações dos clientes é a falta
de treinamento do engenheiro em softwares de produção mais atuais. Se o
responsável somente fizesse a primeira pergunta, tentaria mudar o sistema de
transportes da empresa, o que provavelmente seria mais caro e não resolveria
realmente o problema.
Na realidade, não é necessário que sejam exatamente cinco perguntas. Podem ser
menos ou mais, desde que se chegue à real causa do problema. No exemplo, ainda
poderia haver um porque mais, e se descobriria que o engenheiro não foi treinado
devido a sua forte carga de trabalho, por exemplo. O importante é que esta
ferramenta sirva para exercitar as idéias e tire a pessoa de sua zona de conforto.
Também é importante entender que esta é uma ferramenta limitada. Fazer cinco
perguntas não substitui uma análise de qualidade detalhada. Uma das principais
críticas à ferramenta, é que pessoas diferentes provavelmente chegarão a causas raiz
diferentes com estas perguntas. Por isso o ideal é que as perguntas sejam feitas com
participação de toda a equipe, para que gere um debate em torno das causas
verdadeiras.
Além disso, frequentemente a causa de um problema será mais de uma. Se você usa
somente esta ferramenta, pode estar deixando de lado outros fatores importantes
para a melhoria de seus processos.
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7.5.W2H
O método 5W2H é utilizado para desdobrar as atividades definidas para se atuar sobre
um determinado problema e suas causas.
Portanto, antes de utilizá-lo é preciso que se estabeleça uma estratégia de ação para
identificar e propor soluções a determinados problemas que se queira sanar. Para
tanto, pode-se fazer uso, por exemplo, de um brainstorming.
5W2H
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