Relatório 1 Teor de Umidade
Relatório 1 Teor de Umidade
Relatório 1 Teor de Umidade
Relatório 01
Determinação do Teor de
Umidade de Solos
2. Fundamentação teórica
3. Materiais e Procedimentos
Aparelhagem:
Balanças que permitam pesar nominalmente 200g, 1,5kg e 5kg, respectivamente
com resoluções de 0,01g, 0,1g e 0,5g, e sensibilidades compatíveis;
Estufa capaz de manter a temperatura de 60 a 650ºC e também de 105 a 100ºC;
Dessecador contendo sílica gel;
Recipientes adequados, confeccionados com material não corrosível;
Pinças metálicas de aproximadamente 30 cm de comprimento.
Procedimento:
Tomar uma quantidade de material de acordo com tabela fornecida;
Destorroá-lo, colocá-lo no estado fofo em cápsulas metálicas adequadas;
Pesar o conjunto e anotar como M1;
Colocar a cápsula em estufa à temperatura de 105ºC a 110ºC, onde deve
permanecer até constância de massa (normalmente de 16 a 24 horas, podendo ser
necessário intervalos maiores em alguns casos);
Nota: Solos orgânicos, turfosos ou contendo gipsita devem ser secados em estufa,
à temperatura de 60ºC a 65ºC, requerendo intervalos maiores de secagem.
Transferir a cápsula da estufa para o dessecador, onde deve permanecer até atingir
a temperatura ambiente;
Pesar o conjunto e anotar como M2;
Efetuar no mínimo 3 determinações do teor de umidade.
Aparelhagem:
Aparelho “Speedy”, de acordo com Figura 1.
Procedimento:
Colocar no aparelho a amostra de 5, 10 ou 20 gramas (de acordo com a umidade
avaliada, vide tabelas abaixo), as duas esferas de aço e a cápsula de carbureto.
Fechar o aparelho e agitá-lo violentamente para e cima e para baixo por cinco
segundos quebrando a cápsula de carbureto. Por o aparelho em posição horizontal
e dar um movimento rotativo para facilitar a mistura carbureto-amostra. Em
seguida agitar novamente e rolar o aparelho até esfriar o gás. As operações dever
sem repetidas pelo mínimo durante três minutos.
A leitura em percentagem de água é feita pela tabela. (Os pesos nela citados não
incluem o peso da areia seca eventualmente adicionada).
Abrir vagarosamente o aparelho de um só lado para descarregar o gás e em
seguida abri-lo completamente e limpá-lo a seco.
Se o relógio atingir, no início, o valor máximo da escala, abrir logo o aparelho e
repetir o ensaio com metade do material.
Se o relógio indicar menos de 0,5 kg/cm², repetir o ensaio com material em dobro.
Para determinar a umidade de solos plásticos, aconselha-se fazer inicialmente uma
aferição, em laboratório, com amostra representativa do solo.
Aparelhagem:
Espátula;
Fogareiro;
Frigideira (recipiente);
Placa de vidro;
Tela de amianto.
Procedimento:
Pesar somente a frigideira e anotar como “massa da cápsula”;
Colocar a areia úmida na frigideira e pesar o conjunto “massa do solo úmido +
cápsula”;
Colocar a frigideira cuidadosamente sobre o fogareiro;
Mexer a areia por um determinado período até evaporar toda a umidade;
Verificar, de tempos em tempos, se a areia está realmente seca colocando uma
placa de vidro sobre a frigideira.
Se a placa de vidro ficar úmida, retornar a frigideira no fogo até secar.
Pesar a frigideira com a areia seca e anotar como “massa do solo seco + cápsula”.
A diferença entre a massa do solo úmido e a massa do solo seco será a quantidade
de água evaporada.
4. Resultados
TEOR DE UMIDADE
UEM / DEC
Lab. Mec. Solos
NBR 6457 / 86
CÁPSULA N° 18 35 113
MASSA DA CÁPSULA (g) 29,07 24,79 22,78
E
S MASSA DO SOLO ÚMIDO + CÁPSULA (g) 96,27 87,03 87,95
T MASSA DO SOLO SECO + CÁPSULA (g) 84,60 76,21 76,67
U MASSA DE ÁGUA (g)
F
A MASSA DE SÓLIDOS (g)
UMIDADE (%)
UMIDADE MÉDIA (%)
(𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑜 ú𝑚𝑖𝑑𝑜 + 𝑐á𝑝) − (𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜 + 𝑐á𝑝) = 𝑀. 𝑑𝑎 á𝑔𝑢𝑎 (Eq. 1)
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎
𝑥 100 = 𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 (%) (Eq. 3)
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠
Por fim, basta calcularmos a média aritmética das três umidades encontradas para
acharmos a umidade média.
Por sua vez, o Método do speedy requer o auxílio e leitura da Tabela 2 para a
determinação da umidade.
Uma vez fazendo uso da tabela, podemos então preencher o campo da umidade referente
ao umidímetro. Dessa forma, uma vez efetuados as contas e análises, chegamos aos seguintes
resultados, conforme Tabela 3.
Tabela 3 – Resultados finais
6. Referências
PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas. 3ª edição. São Paulo:
Oficina de Textos, 2006.