Aula 04 - Raciocínio Lógico
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SUMÁRIO PÁGINA
1. Teoria 01
2. Resolução de questões 28
3. Lista das questões apresentadas na aula 130
4. Gabarito 168
Olá!
Nesta aula vamos avançar e finalizar o estudo da lógica proposicional.
Espero que você esteja conseguindo assimilar os conceitos e resolver os exercícios
com razoável facilidade e, principalmente, rapidez.
1. TEORIA
1.1 ARGUMENTAÇÃO
Veja o exemplo abaixo:
a: Todo nordestino é loiro
b: José é nordestino
Conclusão: Logo, José é loiro.
P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
nordestino, logicamente a conclusão “José é loiro” é verdadeira, e por isso este
argumento é VÁLIDO.
Uma outra forma de fazer esta análise é pensar o seguinte: se este
argumento fosse INVÁLIDO, seria possível tornar a conclusão falsa e,
simultaneamente, todas as premissas verdadeiras. Vamos “forçar” a conclusão a ser
falsa, assumindo que José NÃO é loiro. Feito isso, vamos tentar “forçar” ambas as
premissas a serem verdadeiras. Começando pela primeira, devemos aceitar que
“todo nordestino é loiro”. Mas veja que, se aceitarmos isso, a segunda premissa
(“josé é nordestino”) seria automaticamente falsa, pois assumimos que José não é
loiro, e por isso ele não pode ser nordestino. Repare que não conseguimos tornar a
conclusão F e ambas as premissas V simultaneamente, ou seja, não conseguimos
forçar o argumento a ser inválido, o que o torna um argumento VÁLIDO.
nordestino é loiro, o fato de José ser loiro não implica que ele necessariamente seja
nordesitno (é possível que outras pessoas sejam loiras também). Assim, a
conclusão não decorre logicamente das premissas, o que faz deste um argumento
INVÁLIDO.
P A L
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1 – assumir que todas as premissas são V e verificar se a conclusão é
obrigatoriamente V (neste caso, o argumento é válido; caso contrário, é inválido);
Argumento I:
P1 Se nevar então vai congelar.
P2 Não está nevando.
Conclusão Logo, não vai congelar.
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P A L
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Argumento II:
P1 Se nevar então vai congelar.
P2 Não está congelando.
Conclusão Logo, não vai nevar.
Assumindo que a conclusão é F, vemos que vai nevar. Agora vamos tentar
forçar as premissas a serem verdadeiras. Para P2 ser verdadeira, é preciso que não
esteja congelando. Porém com isso a condicional de P1 fica VF, pois “nevar” é V
e “vai congelar” é F.
Ou seja, NÃO foi possível tornar as duas premissas V quando a conclusão
era F. Isso mostra que este argumento é válido (ou uma tautologia).
Resposta: C
I. Na primeira premissa (“a”), vemos que “a” precisa ser V. Na segunda (ab), como
“a” é V, então “b” precisa ser V para a premissa ser V. Logo, podemos concluir que
“b” é V. Argumento válido/legítimo.
P A L
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II. Na primeira premissa vemos que “~a” é V, logo “a” é F. Na segunda, como “a” é
F, “b” pode ser V ou F que a premissa continua verdadeira. Não podemos concluir
que ~b é V ou F. Argumento inválido/ilegítimo.
III. Na primeira premissa vemos que “~b” é V, logo “b” é F. Na segunda, como “b” é
F, então “a” precisa ser F para que a premissa seja verdadeira. Portanto, podemos
concluir que “~a” é V. Argumento válido/legítimo.
IV. Na primeira premissa vemos que “b” é V. Na segunda, como “b” é V, “a” pode
ser V ou F e a premissa continua verdadeira. Não podemos concluir o valor lógico
de “a”. Argumento inválido/ilegítimo.
Resposta: C
Veja que o erro aqui foi a generalização. Uma coisa é dizer que a maioria dos
políticos é corrupta, outra é dizer que todos os políticos são corruptos. Não é
possível concluir que João é corrupto, já que ele pode fazer parte da minoria, isto é,
do grupo dos políticos que não são corruptos.
Observe esta outra falácia:
P A L
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Premissa 1: Se faz sol no domingo, então vou à praia.
Premissa 2: Fui à praia no último domingo.
Conclusão: Logo, fez sol no último domingo.
Já tratamos acima sobre o primeiro tipo, e agora vamos nos debruçar sobre o
segundo. Quando são apresentadas as premissas de um argumento e solicitadas as
conclusões, você precisa lembrar que para obter as conclusões, é preciso assumir
que TODAS as premissas são VERDADEIRAS.
Além disso, você precisa identificar diante de qual caso você se encontra
(cada um possui um método de resolução):
P A L
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3. ESAF – PECFAZ – 2013) Considere verdadeiras as premissas a seguir:
Sabendo-se que os três itens listados acima são as únicas premissas do argumento,
pode-se concluir que:
a) Ana é professora.
RESOLUÇÃO:
Note que temos 3 premissas, sendo que a última é uma proposição simples:
P A L
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Portanto, as conclusões estão sublinhadas acima. Analisando as opções de
resposta:
RESPOSTA: C
P A L
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RESOLUÇÃO:
Veja que todas as premissas são proposições compostas. Veja ainda que
todas as opções de resposta são proposições simples. Quando temos “piano, piano,
piano”, por exemplo, você deve ler “Ana toca piano, Beatriz toca piano, Denise toca
piano”. Repare que esta é uma enumeração de proposições simples, e não uma
única proposição composta, pois não temos os conectivos (“e”, “ou” etc.).
que, com nosso chute inicial (Ana é pianista), não foi possível tornar todas as
premissas verdadeiras simultaneamente. Onde está o erro? No nosso chute!
Portanto, precisamos reiniciar a resolução, fazendo outra tentativa.
Agora vamos assumir agora que Ana é violinista. Em P2 vemos que Beatriz é
pianista, e em P4 vemos que Denise é pianista. Nessas condições, P1 e P3 já estão
verdadeiras (pois “Ana é pianista” é F), e P5 também (pois “Beatriz é violinista” é F).
P A L
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Conseguimos tornar todas as premissas verdadeiras, logo Ana, Beatriz e Denise
tocam, respectivamente:
RESPOSTA: B
Vamos seguir adiante vendo o nosso “caso 3”. Neste tipo de questão são
fornecidas premissas e solicitadas as conclusões do argumento, mas tanto as
premissas como as opções de resposta (conclusões) são proposições compostas.
Este é o caso mais complexo, e também o mais raro em provas.
Aqui é necessário recorrer a uma solução um pouco diferente, sobre a qual
trataremos agora, com base no exercício abaixo:
5. ESAF – ANEEL – 2004) Se não leio, não compreendo. Se jogo, não leio. Se não
desisto, compreendo. Se é feriado, não desisto. Então,
a) se jogo, não é feriado.
b) se não jogo, é feriado.
c) se é feriado, não leio.
d) se não é feriado, leio.
e) se é feriado, jogo.
RESOLUÇÃO:
P A L
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O que nos resta é analisar as alternativas uma a uma, aplicando o conceito
de Conclusão visto acima. Repare que todas as alternativas são condicionais pq,
que só são falsas quando p é V e q é F. Portanto, o que vamos fazer é:
Vamos lá?
Com isso, podemos ver na premissa “Se jogo, não leio” que “não leio” precisa
ser V também, pois “jogo” é V.
Da mesma forma, na premissa “Se não leio, não compreendo” vemos que
“não compreendo” precisa ser V. E com isso “compreendo” é F.
P A L
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Devemos assumir que "não jogo" é V e “é feriado” é F, para que esta
conclusão tenha valor Falso (“jogo” é F e “não é feriado” é V).
Em “Se jogo, não leio”, como “jogo” é F, “não leio” pode ser V ou F e ainda
assim esta premissa é Verdadeira. Da mesma forma, em “Se é feriado, não desisto”,
sendo “é feriado” F, então “não desisto” pode ser V ou F e ainda assim esta
premissa é Verdadeira.
Em “Se não leio, não compreendo”, basta que “não leio” seja F e a frase já
pode ser dada como Verdadeira, independente do valor de “não compreendo”. Da
mesma forma, em “Se não desisto, compreendo”, basta que “não desisto” seja F e a
frase já é Verdadeira.
Assumindo que “é feriado” é V e que “não leio” é F (“leio” é V), para que a
conclusão seja falsa, vejamos se é possível tornar todas as premissas Verdadeiras.
Em “Se é feriado, não desisto”, vemos que “não desisto” precisa ser V (pois
“é feriado” é V).
Em “Se jogo, não leio”, vemos que “jogo” precisa ser F (pois “não leio” é F).
Em “Se não leio, não compreendo”, vemos que esta premissa já é V pois
“não leio” é F.
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Em “Se não leio, não compreendo”, vemos que “não compreendo” precisa ser
V (“compreendo” é F).
Em “Se não desisto, compreendo”, vemos que “não desisto” deve ser F.
e) Se é feriado, jogo
“Se jogo, não leio” já é V, pois “jogo” é F. “Não leio” pode ser V ou F.
“Se não leio, não compreendo” “não leio” deve ser F, pois “não
compreendo” é F.
Resposta: A
P A L
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(A) não é violento, então ele é prudente.
(B) não é competente, então ele é violento.
(C) é violento, então ele não tem esperanças.
(D) não é prudente, então ele é violento.
(E) não é violento, então ele não é competente.
RESOLUÇÃO:
Estamos novamente diante de um caso onde temos várias proposições
compostas como premissas, e várias conclusões também formadas por proposições
compostas. Assim, devemos testar cada alternativa de resposta, verificando se
temos ou não uma conclusão válida.
Temos, resumidamente, o seguinte conjunto de premissas:
I. prudente competente
II. não prudente ignorante
III. ignorante não esperança
IV. competente não violento
II. não prudente ignorante: “ignorante” deve ser V, pois “não prudente” é V.
III. ignorante não esperança: “não esperança” deve ser V, pois “ignorante” é V.
Foi possível tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusão era F. Assim, a
conclusão é inválida.
P A L
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II. não prudente ignorante: “ignorante” deve ser V, pois “não prudente” é V.
III. ignorante não esperança: “não esperança” deve ser V, pois “ignorante” é V.
IV. competente não violento: já é V, pois “competente” é F.
Foi possível tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusão era F. Assim, a
conclusão é inválida.
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P A L
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III. ignorante não esperança: se “ignorante” for F, esta sentença já é V (a
sentença II não impede que “ignorante” seja F).
Foi possível tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusão era F. Assim, a
conclusão é inválida.
Resposta: C
a) V – V – V
b) V – V – NV
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c) V – NV – V
d) NV – V – V
e) NV – NV – NV
RESOLUÇÃO:
P A L
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P1: Se o cão é um mamífero, então laranjas não são minerais.
P2 é uma proposição simples, que nos diz que “laranjas são minerais”.
Portanto, em P1 vemos que “laranjas não são minerais” é F, de modo que “cão é um
mamífero” precisa ser F para que esta premissa seja verdadeira. Com isso, vemos
que o cão não é um mamífero, de modo que a conclusão é necessariamente
verdadeira (isto é, ela decorre das premissas). Portanto, este argumento é VÁLIDO.
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Em P2 vemos que “não estou viajando”. Voltando em P1, vemos que “viajo” é
F, de modo que “estou de férias” precisa ser F. Assim, é verdadeiro que não estou
de férias, isto é, esta conclusão decorre das premissas, tornando o argumento
VÁLIDO.
Ficamos com V – NV – V.
RESPOSTA: C
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P A L
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de A. Portanto, no gráfico acima podemos dizer que o elemento “a” pertence ao
conjunto A.
Quando temos 2 conjuntos (chamemos de A e B), devemos representá-los,
em regra, da seguinte maneira:
Observe que o elemento “a” está numa região que faz parte apenas do
conjunto A. Portanto, trata-se de um elemento do conjunto A que não é elemento do
conjunto B. Já o elemento “b” faz parte apenas do conjunto B.
O elemento “c” é comum aos conjuntos A e B. Isto é, ele faz parte da
intersecção entre os conjuntos A e B. Já o elemento “d” não faz parte de nenhum
dos dois conjuntos, fazendo parte do complemento dos conjuntos A e B
(complemento é a diferença entre um conjunto e o conjunto Universo, isto é, todo o
universo de elementos possíveis).
Apesar de representarmos os conjuntos A e B entrelaçados, como vimos
acima, não temos certeza de que existe algum elemento na intersecção entre eles.
Só saberemos isso ao longo dos exercícios. Em alguns casos vamos descobrir que
não há nenhum elemento nessa intersecção, isto é, os conjuntos A e B são
disjuntos. Assim, serão representados da seguinte maneira:
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Os diagramas lógicos são ferramentas muito importantes para a resolução de
algumas questões de lógica proposicional. Trata-se da aplicação de alguns
fundamentos de Teoria do Conjuntos que vimos acima.
B
A
P A L
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A
B
- Algum A é B: esta afirmação nos permite concluir que algum (ou alguns) elemento
de A é também elemento de B, ou seja, existe uma intersecção entre os 2
conjuntos:
A
B
- Algum A não é B: esta afirmação permite concluir que existem elementos de A que
não são elementos de B, ou seja, que não estão na intersecção entre os dois
conjuntos. Exemplificando, podem existir os elementos “a” ou “b” no diagrama
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abaixo:
P A L
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A
B
afirmação (“todos os gatos são pretos”) deixa claro que todos os elementos do
conjunto dos Gatos são também elementos do conjunto dos Animais Pretos, ou
seja, Gatos Animais Pretos. Corrigindo essa informação no desenho, temos:
P A L
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Já a segunda afirmação (“algum cão não é preto”) nos indica que existem
elementos no conjunto dos cães que não fazem parte do conjunto dos animais
pretos, isto é, existem elementos na região “1” marcada no gráfico abaixo. Coloquei
números nas outras regiões do gráfico para interpretarmos o que cada uma delas
significa:
- região 2: é a intersecção entre Cães e Animais Pretos. Ali estariam os cães que
são pretos (se houverem, pois nada foi afirmado a esse respeito).
- região 3: é a intersecção entre cães, gatos e animais pretos. Ali estariam os cães
que são gatos e que são pretos (por mais absurdo que isso possa parecer).
- região 4: ali estariam os gatos que são pretos, mas não são cães
- região 5: ali estariam os animais pretos que não são gatos e nem são cães
- região 6: ali estariam os animais que não são pretos e não são cães nem gatos (ou
seja, todo o restante).
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B) “Nenhum abacaxi é banana.”
RESOLUÇÃO:
- Algumas laranjas não são bananas (alguns elementos do conjunto “laranjas” não
fazem parte do conjunto “bananas”):
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Veja que marquei com um “x” a região onde sabemos que existem laranjas
(pois foi dito que algumas laranjas não são bananas). Analisando as alternativas de
conclusão:
ERRADO. Sabemos que existe laranja que NÃO é banana, mas não temos
elementos para afirmar que alguma laranja faz parte do conjunto das bananas.
RESPOSTA: A
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c) Alguns políticos são professores.
RESOLUÇÃO:
Como nenhum professor é rico, esses dois conjuntos não tem intersecção
(região em comum). E como alguns políticos são ricos, esses dois conjuntos tem
intersecção. Corrigindo nosso diagrama, ficamos com a figura abaixo:
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2. RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
10. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Caso ou compro uma bicicleta. Viajo ou
não caso. Vou morar em Pasárgada ou não compro uma bicicleta. Ora, não vou
morar em Pasárgada. Assim,
b) viajo e caso.
RESOLUÇÃO:
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Começando a análise pela proposição simples, vemos que não vou morar em
Pasárgada. Voltando em P3, vemos que “vou morar em Pasárgada” é F, de modo
que é preciso ser verdade que não compro uma bicicleta. Em P1 vemos que
“compro uma bicicleta” é F, de modo que é preciso ser verdade que caso. Em P2
vemos que “não caso” é F, de modo que é preciso ser verdade que viajo. Assim,
podemos concluir que:
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- não vou morar em Pasárgada, não compro uma bicicleta, caso e viajo.
RESPOSTA: B
11. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Se Paulo é irmão de Ana, então Natália é
prima de Carlos. Se Natália é prima de Carlos, então Marta não é mãe de Rodrigo.
Se Marta não é mãe de Rodrigo, então Leila é tia de Maria. Ora, Leila não é tia de
Maria. Logo
RESOLUÇÃO:
A proposição simples (P4) nos permite concluir que Leila não é tia de Maria.
Em P3, vemos que “Leila é tia de Maria” é F, de modo que “Marta não é mãe de
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Rodrigo” também precisa ser F. Portanto, Marta é mãe de Rodrigo. Em P2, vemos
que “Marta não é mãe de Rodrigo” é F, de modo que “Natália é prima de Carlos”
precisa ser F, ou seja, Natália não é prima de Carlos. Em P1, vemos que “Natália é
prima de Carlos” é F, de modo que “Paulo é irmão de Ana” precisa ser F, de modo
que Paulo não é irmão de Ana.
RESPOSTA: D
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Veja que as 2 primeiras premissas são proposições compostas, enquanto a
3ª é uma proposição simples. Para obtermos a conclusão, devemos considerar que
todas as premissas são verdadeiras. Nestes casos, é melhor partirmos da
proposição simples (3ª premissa), cuja análise é sempre mais fácil:
- o povo não vive melhor para esta premissa ser V, é preciso que de fato o povo
não viva melhor.
Visto isso, podemos analisar a 2ª premissa, que também trata do mesmo
assunto:
- se a inflação é controlada, então o povo vive melhor já vimos que “o povo não
vive melhor” precisa ser V, de modo que “o povo vive melhor” é F. Assim, para que
esta 2ª premissa seja Verdadeira, é preciso que “a inflação é controlada” seja F
também, pois FF é uma condicional com valor lógico V (veja a tabela-verdade da
condicional).
Agora podemos avaliar a 1ª premissa:
- se a inflação não é controlada, então não há projetos de desenvolvimento vimos
que “a inflação é controlada” é F, portanto “a inflação não é controlada” é V. Desta
forma, “não há projetos de desenvolvimento” precisa ser V também, para que esta
1ª premissa seja Verdadeira.
Assim, vimos que:
- o povo não vive melhor (mas isso por si só não é uma conclusão, e sim uma
premissa, pois está no enunciado!)
Resposta: B.
P A L
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a) Marta não é estudante e Murilo trabalha.
RESOLUÇÃO:
Neste caso começamos a análise pela proposição simples, que nos mostra
que hoje é domingo. Em P3, como “hoje não é domingo” é F, então “Murilo trabalha”
deve ser F, ou seja, Murilo não trabalha. Em P2 sabemos que “Murilo trabalha” é F,
de modo que “Pedro não é professor” deve ser F também, o que implica que Pedro
é professor. Em P1 vemos que “Pedro não é professor” é F, de modo que “Marta é
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estudante” deve ser F também, de modo que Marta não é estudante. Assim,
podemos concluir que:
- hoje é domingo, Murilo não trabalha, Pedro é professor, e Marta não é estudante.
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b) Marta não é estudante e Murilo não trabalha.
RESPOSTA: B
14. FCC – TCE/SP – 2009) Certo dia, cinco Agentes de um mesmo setor do
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo − Amarilis, Benivaldo, Corifeu, Divino e
Esmeralda − foram convocados para uma reunião em que se discutiria a
implantação de um novo serviço de telefonia. Após a realização dessa reunião,
alguns funcionários do setor fizeram os seguintes comentários:
– “Se Divino participou da reunião, então Esmeralda também participou”;
– “Se Divino não participou da reunião, então Corifeu participou”;
– “Se Benivaldo ou Corifeu participaram, então Amarilis não participou”;
– “Esmeralda não participou da reunião”.
Considerando que as afirmações contidas nos quatro comentários eram
verdadeiras, pode-se concluir com certeza que, além de Esmeralda, não
participaram de tal reunião
a) Amarilis e Benivaldo.
b) Amarilis e Divino.
c) Benivaldo e Corifeu.
d) Benivaldo e Divino.
e) Corifeu e Divino.
RESOLUÇÃO:
Repare que o exercício nos repassou 4 afirmações verdadeiras (premissas).
Destas, 1 é uma proposição simples (“Esmeralda não participou da reunião”),
enquanto as outras são condicionais, isto é, proposições compostas do tipo “se...,
então ...”. Para resolver, partimos da proposição simples, pois ela já nos dá uma
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Como sabemos que “Esmeralda também participou” é F, então “Divino
participou” deve ser F também para essa condicional ser Verdadeira. Portanto,
“Divino não participou” é V.
P A L
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Novamente temos 2 condicionais (pq) e uma proposição simples (“Os
superávits serão fantasiosos”) funcionando como premissas de um argumento.
Devemos assumir que todas as premissas são verdadeiras para obter a conclusão.
Tendo em mente a informação dada pela proposição simples, vamos analisar as
condicionais:
– Se as metas de inflação não são reais, então a crise econômica não demorará a
ser superada.
Sabemos que a condição (“se as metas de inflação não são reais”) é V, pois
foi isso que descobrimos logo acima. Assim, o resultado (“a crise econômica não
demorará a ser superada”) precisa ser V. Assim, de fato a crise econômica não
demorará a ser superada.
Resposta: A
16. FCC – TRT/8ª – 2010) Se Ana diz a verdade, Beto também fala a verdade, caso
contrário Beto pode dizer a verdade ou mentir. Se Cléo mentir, David dirá a verdade,
caso contrário ele mentirá. Beto e Cléo dizem ambos a verdade, ou ambos mentem.
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Ana, Beto, Cléo e David responderam, nessa ordem, se há ou não um cachorro em
uma sala. Se há um cachorro nessa sala, uma possibilidade de resposta de Ana,
Beto, Cleo e David, nessa ordem, é:
(adote S: há cachorro na sala
N: não há cachorro na sala)
a) N, N, S, N
b) N, S, N, N
c) S, N, S, N
d) S, S, S, N
e) N, N, S, S
RESOLUÇÃO:
Veja que o exercício nos dá as seguintes premissas:
- Há um cachorro na sala
P A L
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Veja a penúltima proposição (“Beto e Cléo ambos dizem a verdade, ou Beto e
Cléo mentem”). A vírgula antes do “ou” faz com que este seja um caso de “ou
exclusivo”, e não uma simples Disjunção. Sabemos que, nas proposições do tipo
p q , só um dos lados da afirmação pode ser verdadeiro: Ou Beto e Cléo ambos
dizem a verdade, ou Beto e Cléo mentem. Como sabemos que Beto diz a verdade,
fica claro que este deve ser o lado verdadeiro da proposição. Assim, Cléo também
diz a verdade.
Por fim, veja a quarta expressão (“Se Cléo falar a verdade, David mentirá”).
Esta é mais uma expressão do tipo pq, e já sabemos que p é V (Cléo diz a
verdade). Portanto, a consequência q também precisa ser V para que pq seja V.
Isto é, David mentirá (isso torna q Verdadeira).
Com isso, assumimos que Ana diz a verdade (S), e concluímos que Beto diz
a verdade (S), Cléo diz a verdade (S) e David mente (N). Veja que, a partir da
hipótese que assumimos, foi possível tornar todas as proposições compostas
verdadeiras. Se não tivesse sido possível, trocaríamos a hipótese para “Ana mente”,
e analisaríamos novamente as demais alternativas.
Resposta: D.
17. FCC – TRT/8ª – 2010) Se Alceu tira férias, então Brenda fica trabalhando. Se
Brenda fica trabalhando, então Clóvis chega mais tarde ao trabalho. Se Clóvis
chega mais tarde ao trabalho, então Dalva falta ao trabalho. Sabendo-se que Dalva
não faltou ao trabalho, é correto concluir que:
a) Alceu não tira férias e Clóvis chega mais tarde ao trabalho
b) Brenda não fica trabalhando e Clóvis chega mais tarde ao trabalho
c) Clóvis não chega mais tarde ao trabalho e Alceu não tira férias
d) Brenda fica trabalhando e Clóvis chega mais tarde ao trabalho
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RESOLUÇÃO:
Temos no enunciado uma série de proposições compostas do tipo “se p,
então q”, isto é, pq. Além disso, temos uma proposição simples “p: Dalva não
faltou ao trabalho”.
Para obter a conclusão, devemos assumir que todas as premissas são
verdadeiras.
P A L
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P A L A
Como sabemos que Dalva não faltou ao trabalho, podemos analisar a
proposição “Se Clóvis chega mais tarde ao trabalho, então Dalva falta ao trabalho”.
Veja que a segunda parte desta proposição é Falsa (q é F). Para que a proposição
inteira seja Verdadeira, é preciso que p também seja F, isto é, “Clóvis chega mais
tarde ao trabalho” é uma premissa Falsa. Logicamente, Clóvis não chega mais tarde
ao trabalho.
Sabendo esta última informação, podemos verificar que, na expressão “Se
Brenda fica trabalhando, então Clóvis chega mais tarde ao trabalho”, a segunda
parte é Falsa (q é F), portanto a primeira precisa ser Falsa também para que pq
seja Verdadeira. Assim, Brenda não fica trabalhando.
Por fim, vemos que na expressão “Se Alceu tira férias, então Brenda fica
trabalhando” a segunda parte é Falsa, o que obriga a primeira a ser Falsa também.
Isto é, Alceu não tira férias.
Analisando as alternativas de resposta, vemos que a letra C está correta.
Resposta: C.
18. FCC – BACEN – 2006) Aldo, Benê e Caio receberam uma proposta para
executar um projeto. A seguir são registradas as declarações dadas pelos três, após
a conclusão do projeto:
a) Aldo 62895983097
b) Benê
c) Caio
d) Aldo e Benê
e) Aldo e Caio
RESOLUÇÃO:
P A L
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P A L A
Sabemos que as afirmações de Aldo e Caio são verdadeiras. Vejamos
atentamente o que foi dito por Caio:
Ora, já sabemos que Caio não participou da execução do projeto. Ele ainda
afirma que Aldo ou Benê participaram. Ao dizer “Aldo ou Benê”, ele quer dizer que o
projeto pode ter executado apenas por Aldo, apenas por Benê, ou então por ambos.
Voltando na segunda parte da frase de Caio, ele disse que “Aldo ou Benê”
executaram o projeto. Como acabamos de descobrir que Aldo não executou,
obrigatoriamente Benê executou (se não, a frase de Caio não seria verdadeira).
De fato, não é verdade que ambos Benê e Caio executaram o projeto, pois
apenas Benê o executou. Ou seja, confirmamos que a frase de Aldo é verdadeira,
como disse o enunciado.
62895983097
Resposta: B.
19. ESAF – SEFAZ/SP – 2009 Adaptada) Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo
vão ao cinema. Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vão ao cinema. Se Pedro
vai ao cinema, Teresa e Ana vão ao cinema. Se Teresa não foi ao cinema, pode-se
afirmar que:
a) Ana não foi ao cinema.
P A L
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P A L A
b) Paulo foi ao cinema.
c) Pedro foi ao cinema.
d) Maria não foi ao cinema.
e) Joana não foi ao cinema.
RESOLUÇÃO:
Temos o seguinte argumento:
Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vão ao cinema.
Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vão ao cinema.
Se Pedro vai ao cinema, Teresa e Ana vão ao cinema.
Teresa não foi ao cinema.
Sempre que houver uma proposição simples, devemos partir dela. Com essa
informação em mãos (Teresa não foi ao cinema), vejamos as demais:
Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vão ao cinema.
Sabemos que a segunda parte dessa condicional é falsa, pois Teresa não foi
ao cinema (e a conjunção “Teresa e Joana vão ao cinema” só é verdadeira se
ambas forem ao cinema). Portanto, a primeira parte também é falsa, sendo seu
oposto verdadeiro: Paulo não vai ao cinema.
Se Pedro vai ao cinema, Teresa e Ana vão ao cinema.
Fazendo um raciocínio análogo ao anterior, como “Teresa e Ana vão ao
cinema” é falso, “Pedro vai ao cinema” também é. Portanto, Pedro não vai ao
cinema.
Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vão ao cinema.
Como nem Pedro nem Paulo vão ao cinema, a segunda parte dessa
condicional é falsa. Portanto, Maria também não vai ao cinema.
Resposta: D
62895983097
20. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2013) Se Eva vai à praia, ela bebe
caipirinha. Se Eva não vai ao cinema, ela não bebe caipirinha. Se Eva bebe
caipirinha, ela não vai ao cinema. Se Eva não vai à praia, ela vai ao cinema. Segue-
se, portanto, que Eva:
P A L
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P A L A
b) não vai à praia, vai ao cinema, não bebe caipirinha.
RESOLUÇÃO:
Assumindo que Eva não vai à praia, na premissa P4 vemos que ela vai ao
cinema. Em P3 vemos que “ela não vai ao cinema” é F, portanto “Eva bebe
caipirinha” deve ser F também, ou seja, Eva não bebe caipirinha. Com isso P2 já
está verdadeira, pois “ela não bebe caipirinha” é V. E P1 também já é verdadeira,
pois “Eva vai à praia” é F. Assim, foi possível tornar as 4 premissas verdadeiras, o
que permite concluir que:
P A L
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P A L A
- Eva não vai à praia, vai ao cinema, e não bebe caipirinha.
RESPOSTA: B
21. ESAF – MPOG – 2010) Há três suspeitos para um crime e pelo menos um deles
é culpado. Se o primeiro é culpado, então o segundo é inocente. Se o terceiro é
inocente, então o segundo é culpado. Se o terceiro é inocente, então ele não é o
único a sê-lo. Se o segundo é culpado, então ele não é o único a sê-lo. Assim, uma
situação possível é:
RESOLUÇÃO:
Assim, vamos “chutar” que o primeiro é culpado. Assim, pela premissa P1,
vemos que o segundo é inocente. Em P2, temos que “o segundo é culpado” é F, de
modo que “o terceiro é inocente” tem que ser F também. Portanto, o terceiro é
P A L
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P A L A
culpado. Com isso, P3 já é uma premissa verdadeira, pois a sua primeira parte (“o
terceiro é inocente) é F. De maneira similar, P4 já é verdadeira pois sua primeira
parte (“o segundo é culpado”) é F.
RESPOSTA: C
RESOLUÇÃO:
P A L
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P A L A
Já as alternativas de resposta são proposições simples. Assim, devemos
usar o método do “chute”. Assumindo que Anamara é médica, em P1 vemos que
Angélica é médica. Em P3 vemos que “Angélica é arquiteta” é F, de modo que
“Andrea é arquiteta” tem que ser F, ou seja, Andrea não é arquiteta. Veja que P2 já
é uma proposição verdadeira, pois como Angélica é médica, então “Angélica ou
Andrea são médicas” é V. E note também que P4 já é uma proposição verdadeira,
pois “Anamara é médica” é V. Assim, foi possível tornar as 4 premissas verdadeiras
simultaneamente, o que permite concluir que Anamara é médica, Angélica é
médica, e Andrea não é arquiteta.
A alternativa C diz:
RESPOSTA: C
ATENÇÃO: embora alunos tenham interposto recurso, esta questão não foi
anulada pela banca. É importante ir pegando essa “malícia” para, na hora da prova,
você marcar a alternativa “menos errada”, que neste caso era a letra C.
62895983097
P A L
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P A L A
c) B não é parâmetro, P é número, R não é variável.
RESOLUÇÃO:
RESPOSTA: B
P A L
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P A L A
RESOLUÇÃO:
Podemos resolver chutando que 3 e é V, e tentando preencher o valor
lógico das demais proposições simples, de modo a manter todas as frases
verdadeiras. Vejamos:
- Se 3 e , então 3 e como 3 e é V, podemos dizer que 3 e precisa
ser V.
- Se e3 , então e3 como e3 é F, podemos dizer que e3 precisa ser
F.
- Se 3 e , então 3 e como 3 e é V, esta condicional é verdadeira
Resposta: D
P A L
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P A L A
c) C é verde
d) A não é azul
e) B não é amarelo
RESOLUÇÃO
Para resolver esse exercício, vamos chutar que “A não é azul” (início da
primeira proposição) é falsa, isto é, “A é azul” é verdadeira. Feito isso, vamos
analisar as condicionais.
Ainda sobre a primeira sentença, se a proposição p (“A não é azul”) da
condicional é falsa, a proposição q pode ser verdadeira ou falsa e mesmo assim a
condicional será verdadeira. Portanto, ainda não podemos afirmar se “B é amarelo”
é V ou F. Vejamos a terceira frase:
P A L
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P A L A
26. FCC – TCE/SP – 2012) Para escolher a roupa que irá vestir em uma entrevista
de emprego, Estela precisa decidir entre uma camisa branca e uma vermelha, entre
uma calça azul e uma preta e entre um par de sapatos preto e outro azul. Quatro
amigas de Estela deram as seguintes sugestões:
Sabendo que Estela acatou as sugestões das quatro amigas, conclui-se que ela
vestiu
RESOLUÇÃO:
Dizer que Estela acatou as sugestões das quatro amigas equivale a dizer que
as 4 condicionais ditas pelas amigas devem ser verdadeiras. Para isso, todas
devem ser dos tipos VV, FV ou FF.
Aqui vemos que “sapatos azuis” precisa ser V para esta frase ser verdadeira.
P A L
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P A L A
Como “sapatos pretos” é F, então “camisa branca” deve ser F para que esta
frase seja verdadeira. Assim, só resta que “camisa vermelha” seja V.
Esta frase também fica verdadeira, pois “camisa vermelha” é V e “calça azul”
é V.
Portanto, usando camisa vermelha, calça e sapatos azuis, foi possível tornar
as 4 condicionais verdadeiras. Se você tivesse testado outra combinação, algumas
das frases seriam falsas.
Resposta: C
b) o dólar subirá, os salários não serão reajustados e ocorrerá uma crise econômica.
c) o dólar não subirá, os salários serão reajustados e ocorrerá uma crise econômica.
d) o dólar subirá, os salários serão reajustados e não ocorrerá uma crise econômica.
e) o dólar não subirá, os salários serão reajustados e não ocorrerá uma crise
econômica.
RESOLUÇÃO:
Resumindo as premissas, temos:
P A L
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P A L A
I. Crise dólar não sobe
II. Ou dólar sobe ou salários reajustados
III. Salários reajustados não crise
Vamos chutar que ocorreu uma crise, isto é, a primeira proposição simples do
item I é Verdadeira.
Como o item I é uma condicional (pq), caso a condição “p” seja V, a
conseqüência “q” deve ser V também. Portanto, o dólar não sobe.
Sabendo disso, podemos partir para o item II. Note que a primeira parte do
item II é F (pois o dólar não sobe). Isso obriga a segunda parte ser V (isto é, os
salários são reajustados), para que a afirmação II seja verdadeira.
Vejamos agora o item III. Note que a primeira parte é V (salários
reajustados), mas a segunda é F (pois assumimos que ocorreu a crise). Isto é um
absurdo, pois torna a afirmação III falsa, e sabemos que ela é verdadeira. Onde está
o erro? Na hipótese que chutamos!
Devemos então chutar o oposto, isto é, que não ocorreu uma crise. Assim, a
primeira parte do item I é F, de modo que a segunda parte (dólar não sobe) pode
ser V ou F e ainda assim a afirmação I continua verdadeira.
Por outro lado, a segunda parte do item III é V (não crise), o que obriga a
primeira parte a ser V (salários reajustados) para que a afirmação III seja
verdadeira.
Com isso, vemos que a segunda parte do item II é V (salários reajustados), o
que obriga a primeira parte a ser F (portanto, o dólar não sobe) para que a
afirmação II seja verdadeira. Sabendo disso, podemos voltar no item I e verificar que
a sua segunda parte é V, o que mantém a afirmação I verdadeira.
Repare que agora conseguimos fazer com que as 3 afirmações fossem
verdadeiras, como disse o enunciado. Portanto, não ocorreu uma crise, os salários
62895983097
P A L
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P A L A
b) para todas as premissas falsas existir uma negação que gere uma conclusão
verdadeira.
c) para todas as conclusões falsas da tabela as premissas forem consideradas
como verdadeiras.
d) existirem apenas conclusões falsas, se e somente se as premissas forem
verdadeiras.
e) existirem apenas conclusões verdadeiras, independente do valor atribuído às
premissas.
RESOLUÇÃO:
Um argumento é válido quando: sempre que as premissas forem verdadeiras,
a conclusão for verdadeira. Temos isso na alternativa A:
a) para todas as linhas da tabela verdade em que as premissas forem verdadeiras a
conclusão também for verdadeira.
Vejamos as demais:
b) para todas as premissas falsas existir uma negação que gere uma conclusão
verdadeira.
ERRADO. Se as premissas forem falsas, a conclusão pode ser V ou F.
P A L
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P A L A
ERRADO. É possível que um argumento seja válido e, em alguns casos, as
conclusões sejam falsas – desde que nesses casos nem todas as premissas não
verdadeiras.
Resposta: A
29. CESPE – POLÍCIA FEDERAL – 2004) Uma noção básica da lógica é a de que
um argumento é composto de um conjunto de sentenças denominadas premissas e
de uma sentença denominada conclusão. Um argumento é válido se a conclusão é
necessariamente verdadeira sempre que as premissas forem verdadeiras. Com
base nessas informações, julgue os itens que se seguem.
P A L
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P A L A
CERTO. Temos a seguinte estrutura:
Premissa 1: todo cachorro é verde
Premissa 2: tudo que é verde é vegetal
Conclusão: todo cachorro é vegetal
Veja que, se assumirmos que as premissas 1 e 2 são verdadeiras, a
conclusão necessariamente também será verdadeira. Portanto, o argumento é
válido.
Resposta: E E E C
30. CESPE - Polícia Civil/CE – 2012) Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas
Econômicas Aplicadas (IPEA) revela que, no Brasil, a desigualdade social está entre
as maiores causas da violência entre jovens. Um dos fatores que evidenciam a
desigualdade social e expõem a população jovem à violência é a condição de
extrema pobreza, que atinge 12,2% dos 34 milhões de jovens brasileiros, membros
de famílias com renda per capita de até um quarto do salário mínimo, afirma a
pesquisa. Como a violência afeta mais os pobres, é usual fazer um raciocínio
simplista de que a pobreza é a principal causadora da violência entre os jovens,
mas isso não é verdade. O fato de ser pobre não significa que a pessoa será
violenta. Existem inúmeros exemplos de atos violentos praticados por jovens de
classe média.
Internet: (com adaptações).
Tendo como referência o texto acima, julgue os itens seguintes.
RESOLUÇÃO:
É proposto o seguinte argumento:
Premissas:
P1: Há corrupção aumenta concentração
P2: Aumenta concentração aumenta desigualdade
P3: Aumenta desigualdade violência cresce
P A L
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P A L A
Conclusão:
Há corrupção violência cresce
31. FCC – ICMS/SP – 2006) No argumento: “Se estudo, passo no concurso. Se não
estudo, trabalho. Logo, se não passo o concurso, trabalho”, considere as
proposições:
p: “estudo”
q: “passo no concurso”, e
r: “trabalho”
É verdade que: 62895983097
P A L
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P A L A
RESOLUÇÃO:
Temos um argumento com duas premissas e uma conclusão,que pode ser
representado assim:
PREMISSAS:
pq (Se estudo, passo no concurso)
~pr (Se não estudo, trabalho)
CONCLUSÃO:
~qr (se não passo o concurso, trabalho)
P A L
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P A L A
Você sabe que o argumento [( p q ) (~ p r )] (~ q r ) só é válido se,
para todos os casos onde as premissas [( p q) (~ p r )] são V, a conclusão
(~ q r ) também for V. Veja que, de fato, isso acontece (marquei em amarelo), o
que torna o argumento válido.
O enunciado quis complicar um pouco e disse que o argumento é válido
porque [( p q ) (~ p r )] (~ q r ) é uma tautologia, isto é, é sempre V. Na
essência ele disse o mesmo que eu falei no parágrafo acima. Se o argumento não
fosse uma tautologia, haveria obrigatoriamente um caso onde [( p q) (~ p r )] é
V e (~ q r ) é F, tornando a expressão [( p q ) (~ p r )] (~ q r ) Falsa, e o
argumento Inválido.
Resposta: B
62895983097
P A L
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P A L A
RESOLUÇÃO:
Vamos tentar “forçar” cada argumento a ser inválido. Para isso, vamos
verificar se é possível ter todas as premissas V, e, ao mesmo tempo, a conclusão F,
o que tornaria o argumento inválido.
P A L
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P A L A
Para a conclusão ser F, precisamos que ~H e/ou E seja F. Vejamos se é
possível ter todas as premissas V.
Para a premissa 2 ser V, é preciso que G e ~D sejam V (D seja F).
Neste caso, é preciso que E seja V, pois assim a bicondicional E D terá
valor lógico F, e a sua negação terá valor lógico V, tornando a premissa 3
verdadeira.
Sendo G e E verdadeiras, a disjunção (~ G ~ E ) é falsa. Se ~H for F, H é V,
e com isso a premissa 1 fica Falsa.
Não é possível ter as 3 premissas V e a conclusão F ao mesmo tempo. Logo,
o argumento é válido.
Resposta: E
(A) Todo leite é branco. Toda neve é branca. Portanto, todo leite é neve.
Ainda que todo leite e toda neve sejam brancos, nada nos permite concluir
que todo leite seja neve. Argumento inválido.
P A L
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P A L A
(B) Eu vou passar no concurso ou vou parar de estudar. Eu vou parar de estudar.
Logo, eu não vou passar no concurso.
Temos o seguinte argumento:
P1: Eu vou passar no concurso ou vou parar de estudar.
P2: Eu vou parar de estudar.
Conclusão: Logo, eu não vou passar no concurso.
(C) Toda mulher é sentimental. Existem homens que são sentimentais. Logo,
existem homens que são mulheres.
Aqui vemos que o conjunto dos “sentimentais” é formado por todas as
mulheres e alguns homens. Isso não nos permite inferir que existem homens que
são mulheres. Argumento inválido.
(D) Todo fusca é amarelo. Tudo que é amarelo é caro. Tudo que é caro é raro.
Portanto, todo fusca é raro.
Repare que os fuscas estão todos no conjunto “amarelo”, que por sua vez
está incluso no conjunto “caro”, que por sua vez está incluso no conjunto “raro”.
Logo, o conjunto dos fuscas está totalmente incluso no conjunto dos “raros”.
Argumento válido.
(E) Todo matemático fala alemão. Todo filósofo fala alemão. Conclui-se que todo
62895983097
matemático é filósofo.
Vemos que o conjunto dos que falam alemão contém todos os matemáticos
e filósofos. Isso não garante que os matemáticos são também filósofos. Argumento
Inválido.
Resposta: D
P A L
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P A L A
34. CONSULPLAN – PREF. JAÚ/SP – 2012) Num grupo de pessoas, aquelas que
usam óculos são altas e as que usam relógio não. Logo, pode-se concluir que,
nesse grupo,
A) nenhuma pessoa alta usa óculos.
B) alguma pessoa alta usa relógio.
C) alguma pessoa que usa óculos usa relógio.
D) nenhuma pessoa que usa óculos é alta.
E) nenhuma pessoa que usa óculos usa relógio.
RESOLUÇÃO:
Considerando os grupos dos que usam óculos, dos altos e dos que usam
relógio, temos:
- aquelas que usam óculos são altas:
62895983097
P A L
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P A L A
35. FCC – TRT/1ª – 2011) Admita que todo A é B, algum B é C, e algum C não é A.
Caio, Ana e Léo fizeram as seguintes afirmações:
d) Caio e Ana.
e) Caio e Léo.
RESOLUÇÃO:
P A L
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P A L A
significa que o conjunto A está dentro, isto é, está contido no conjunto B. Veja o
desenho abaixo:
Ao dizer que “algum B é C”, o exercício quer dizer que “alguns elementos de
B fazem também parte do conjunto C”. Isto é, existe uma intersecção entre estes
dois conjuntos. Veja o diagrama abaixo:
B
C
A terceira informação diz que “algum C não é A”. Isto é, “alguns elementos do
conjunto C não fazem parte do conjunto A”. De fato, se você olhar novamente a
última figura desenhada, verá que existe uma intersecção entre A e C, onde estão
os elementos comuns aos dois conjuntos, e existem alguns elementos do conjunto
P A L
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P A L A
C fora deste espaço, isto é, são elementos que fazem parte de C e não fazem parte
de A. Temos, portanto, nosso diagrama completo. Podemos, com isso, analisar as
afirmações feitas por Caio, Ana e Léo.
B
C
B
C
A 62895983097
P A L
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P A L A
Leo afirma que pode haver um elemento do conjunto A que também seja do
conjunto B e do conjunto C, isto é, pode haver um elemento na intersecção entre A,
B e C. A afirmação de Leo pode ser visualizada em nosso diagrama anterior, que
repito abaixo. Veja a bolinha azul:
B
C
Resposta: C.
36. FCC – TRT/8ª – 2010) Em certo planeta, todos os Aleves são Bleves, todos os
Cleves são Bleves, todos os Dleves são Aleves, e todos os Cleves são Dleves.
Sobre os habitantes desse planeta, é correto afirmar que:
62895983097
P A L
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P A L A
As letras A, B, C e D vão simbolizar os Aleves, Bleves, Cleves e Dleves
respectivamente. Vejamos as informações fornecidas pelo enunciado:
- todos os A são B:
- Todos os C são B.
B
C
A
- Todos os D são A.
Novamente, desenhei D numa posição onde ele tivesse intersecção com C, apesar
de ainda não termos certeza disso:
P A L
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C D
A
-Todo C é D.
C D
A
Resposta: D.
62895983097
P A L
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P A L A
P A L
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P A L
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P A L A
Resposta: E
38. FCC – TJ/PE – 2007) Todas as estrelas são dotadas de luz própria. Nenhum
planeta brilha com luz própria. Logo,
a) todos os planetas são estrelas.
b) nenhum planeta é estrela.
c) todas as estrelas são planetas.
d) todos os planetas são planetas.
e) todas as estrelas são estrelas.
RESOLUÇÃO:
Podemos montar o conjunto dos astros com luz própria. Nele estará contido o
conjunto das estrelas, pois todas elas tem luz própria. Já os planetas não farão
parte deste conjunto, pois nenhum deles tem luz própria:
P A L
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P A L A
e) todas as estrelas são estrelas.
Falso. Idem ao anterior.
Resposta: B
P A L
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P A L A
P A L
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P A L A
I. Existem futebolistas (F) que surfam (S) e alguns desses futebolistas também são
tenistas (T).
II. Alguns tenistas e futebolistas também jogam vôlei (V).
III. Nenhum jogador de vôlei surfa.
A representação que admite a veracidade das frases é:
62895983097
RESOLUÇÃO:
Pelas informações dadas, temos 4 conjuntos: F, S, T e V. Vejamos o que foi
dito sobre esses conjuntos:
P A L
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P A L A
I. Existem futebolistas (F) que surfam (S) e alguns desses futebolistas também são
tenistas (T).
Dizer que existem futebolistas que surfam é equivalente a dizer que existe
uma intersecção entre os conjuntos F e S. Essa afirmativa diz ainda que há
intersecção entre F e T.
62895983097
P A L
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P A L A
(A) A possui casa própria, está empregado e endividado, mas não possui veículo
próprio.
(B) B possui veículo próprio, está empregado, mas não possui casa própria nem
está endividado.
(C) C está endividado e empregado, não possui casa própria nem veículo próprio.
(D) D possui casa própria, está endividado e empregado, mas não possui veículo
próprio.
(E) E não está empregado nem endividado, possui veículo próprio, mas não possui
casa própria.
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar cada alternativa:
(A) A possui casa própria, está empregado e endividado, mas não possui veículo
próprio.
Falso. A não faz parte do conjunto “Possuir casa própria”.
(B) B possui veículo próprio, está empregado, mas não possui casa própria nem
está endividado.
Falso. B faz parte do conjunto “Estar endividado”.
(C) C está endividado e empregado, não possui casa própria nem veículo próprio.
Falso. C não faz parte do conjunto “Estar empregado”, e faz parte do
conjunto “Possuir veículo próprio”.
(D) D possui casa própria, está endividado e empregado, mas não possui veículo
próprio.
Falso. D não faz parte do conjunto “Estar empregado”.
62895983097
(E) E não está empregado nem endividado, possui veículo próprio, mas não possui
casa própria.
Verdadeiro. E não faz parte dos conjuntos “Estar empregado”, “Estar
endividado” e “Possuir casa própria”, porém faz parte do conjunto “Possuir veículo
próprio”.
Resposta: E.
P A L
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P A L A
42. CESGRANRIO – BACEN – 2010) Num famoso talk-show, o entrevistado faz a
seguinte afirmação: “Toda pessoa gorda não tem boa memória”.
Ao que o entrevistador contrapôs: “Eu tenho boa memória. Logo, não sou gordo”.
Supondo que a afirmação do entrevistado seja verdadeira, a conclusão do
entrevistador é:
(A) falsa, pois o correto seria afirmar que, se ele não fosse gordo, então teria uma
boa memória.
(B) falsa, pois o correto seria afirmar que, se ele não tem uma boa memória, então
ele tanto poderia ser gordo como não.
(C) falsa, pois o correto seria afirmar que ele é gordo e, portanto, não tem boa
memória.
(D) verdadeira, pois todo gordo tem boa memória.
(E) verdadeira, pois, caso contrário, a afirmação do entrevistado seria falsa.
RESOLUÇÃO:
A frase “Toda pessoa gorda não tem boa memória” pode ser visualizada no
diagrama abaixo, onde temos o conjunto dos gordos e o conjunto dos que não
possuem boa memória, além do conjunto dos que possuem boa memória.
62895983097
P A L
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P A L A
Portanto, assumindo que a frase do entrevistado seja verdadeira, então a
frase do entrevistador está correta. Caso o entrevistador estivesse errado, a frase
do entrevistado não seria verdadeira. É o que vemos na letra E.
Resposta: E.
43. FCC – TRT 6ª – 2006) As afirmações seguintes são resultados de uma pesquisa
feita entre os funcionários de certa empresa.
− Todo indivíduo que fuma tem bronquite.
− Todo indivíduo que tem bronquite costuma faltar ao trabalho.
Relativamente a esses resultados, é correto concluir que
(A) existem funcionários fumantes que não faltam ao trabalho.
(B) todo funcionário que tem bronquite é fumante.
(C)) todo funcionário fumante costuma faltar ao trabalho.
(D) é possível que exista algum funcionário que tenha bronquite e não falte
habitualmente ao trabalho.
(E) é possível que exista algum funcionário que seja fumante e não tenha bronquite.
RESOLUÇÃO:
Vamos representar em diagramas lógicos as informações dadas:
− Todo indivíduo que fuma tem bronquite.
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P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
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P A L A
C
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
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P A L A
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
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P A L A
Com base nas afirmações do enunciado, poderíamos considerar a existência
de 3 grupos, ou conjuntos: o dos Jogadores, o dos Rápidos e o dos Estudantes,
conforme a figura abaixo:
R
J
Aqui vemos que não existem elementos em comum entre o conjunto dos
Jogadores e dos Estudantes, isto é, não há intersecção entre estes conjuntos.
Façamos esta alteração na figura:
R
J
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
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P A L A
- Jorge é rápido.
- Jorge é estudante.
Com mais estas informações, vemos que Jorge faz parte da intersecção
entre o conjunto dos Rápidos e o conjunto dos Estudantes. Ou seja, ele se localiza
na posição destacada com uma estrela na figura abaixo:
R
J
E
Como não há intersecção entre os Estudantes e os Jogadores, podemos
afirmar que Jorge é rápido, é estudante, mas não é jogador. Por isto, a letra E está
correta.
Resposta: E
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
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P A L A
(A) todo Auditor-fiscal que planejou a fiscalização de contribuintes esteve envolvido
no planejamento da arrecadação de impostos.
(B) se algum Auditor-fiscal esteve envolvido nos planejamentos da arrecadação e da
cobrança de impostos, então ele também planejou a fiscalização de contribuintes.
(C) existe um Auditor-fiscal que esteve envolvido tanto no planejamento da
arrecadação de impostos como no da cobrança dos mesmos.
(D) existem Auditores-fiscais que estiveram envolvidos no planejamento da
arrecadação de impostos e não no da fiscalização de contribuintes.
(E) pelo menos um Auditor-fiscal que esteve envolvido no planejamento da
cobrança de impostos também planejou a arrecadação dos mesmos.
RESOLUÇÃO:
Podemos definir 3 grupos de Auditores-fiscais: Arrecadação, Fiscalização e
Cobrança. Com o auxílio destes conjuntos, vamos interpretar as informações dadas:
− todos os que planejaram a arrecadação de impostos também planejaram a
fiscalização de contribuintes;
Esta informação nos diz que todos os membros do conjunto Arrecadação
também são membros do conjunto Fiscalização, isto é, Arrecadação está contido
em Fiscalização:
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
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P A L A
Atenção para um detalhe: temos certeza que existem elementos nas regiões
1 ou 2 acima (pois há fiscais que planejaram cobrança e fiscalização). Mas não
temos certeza se estes elementos estão apenas na região 1, apenas em 2 ou em 1
e 2. Nada foi dito sobre a intersecção entre Arrecadação e Cobrança.
Com este diagrama em mãos, vamos analisar as alternativas:
(A) todo Auditor-fiscal que planejou a fiscalização de contribuintes esteve envolvido
no planejamento da arrecadação de impostos.
Falso. Arrecadação está contido em Fiscalização, e não o contrário.
P A L
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P A L A
Falso. Pode ser que a intersecção entre Cobrança e Fiscalização encontre-se
toda na região 1, não havendo elementos na região 2 (que seria a intersecção com
Arrecadação).
Resposta: B
62895983097
P A L
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P A L A
48. FCC – PGE/BA – 2013) A oposição é a espécie de inferência imediata pela qual
é possível concluir uma proposição por meio de outra proposição dada, com a
observância do princípio de não contradição. Neste sentido, que poderá inferir-se da
verdade, falsidade ou indeterminação das proposições referidas na sequência
abaixo se supusermos que a primeira é verdadeira?
E se supusermos que a primeira é falsa?
1ª Todos os comediantes que fazem sucesso são engraçados.
2ª Nenhum comediante que faz sucesso é engraçado.
3ª Alguns comediantes que fazem sucesso são engraçados.
4ª Alguns comediantes que fazem sucesso não são engraçados.
(A) Se a 1ª é verdadeira, a 2ª é falsa, a 3ª é falsa e a 4ª é verdadeira. Se a 1ª é
falsa, a 2ª é verdadeira, a 3ª e a 4ª são indeterminadas (tanto podem ser
verdadeiras quanto falsas).
(B) Se a 1ª é verdadeira, a 2ª é falsa, a 3ª é falsa e a 4ª é verdadeira. Se a 1ª é
falsa, a 2ª é verdadeira, a 3ª e a 4ª são verdadeiras.
(C) Se a 1ª é verdadeira, a 2ª é verdadeira, a 3ª é verdadeira e a 4ª é falsa. Se a 1ª
é falsa, a 2ª é falsa, a 3ª e a 4ª são falsas.
(D) Se a 1ª é verdadeira, a 2ª é falsa, a 3ª é verdadeira e a 4ª é falsa. Se a 1ª é
falsa, a 2ª é falsa, a 3ª e a 4ª são indeterminadas (tanto podem ser verdadeiras
quanto falsas).
(E) Se a 1ª é verdadeira, a 2ª é falsa, a 3ª é verdadeira e a 4ª é falsa. Se a 1ª é
falsa, a 2ª e a 3ª são indeterminadas (tanto podem ser verdadeiras quanto falsas) e
a 4ª é verdadeira.
RESOLUÇÃO:
Para avaliar a frase “todos os comediantes que fazem sucesso são
62895983097
P A L
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P A L A
62895983097
P A L
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P A L A
Com isso, vamos analisar as demais afirmações:
2ª Nenhum comediante que faz sucesso é engraçado. agora não sabemos se a
região 1 (comediantes que fazem sucesso e são engraçados) está vazia ou não.
Essa frase tem valor lógico indeterminado.
3ª Alguns comediantes que fazem sucesso são engraçados. pelo mesmo motivo
do item anterior, agora não podemos dizer se essa frase é V ou F. Indeterminado.
4ª Alguns comediantes que fazem sucesso não são engraçados. verdadeiro.
Veja que essa é a negação de “Todos os comediantes que fazem sucesso são
engraçados”. Como assumimos que a primeira era F, então esta aqui precisa ser V.
De fato, basta observar a região 2 do diagrama.
49. FCC – PGE/BA – 2013) Em uma feira, todas as barracas que vendem batata
vendem tomate, mas nenhuma barraca que vende tomate vende espinafre. Todas
as barracas que vendem cenoura vendem quiabo, e algumas que vendem quiabo,
vendem espinafre.Como nenhuma barraca que vende quiabo vende tomate, e como
nenhuma barraca que vende cenoura vende espinafre,então,
(A) todas as barracas que vendem quiabo vendem cenoura.
(B) pelo menos uma barraca que vende batata vende espinafre.
(C) todas as barracas que vendem quiabo vendem batata.
(D) pelo menos uma barraca que vende cenoura vende tomate.
62895983097
P A L
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P A L A
- todas as barracas que vendem cenoura vendem quiabo, e algumas que vendem
quiabo, vendem espinafre, e nenhuma barraca que vende cenoura vende espinafre:
- nenhuma barraca que vende quiabo vende tomate. Com isso, temos o diagrama
final:
62895983097
P A L
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P A L A
(C) todas as barracas que vendem quiabo vendem batata. FALSO. Não há
intersecção entre quiabo e batata.
(D) pelo menos uma barraca que vende cenoura vende tomate. FALSO. Não há
intersecção entre cenoura e tomate.
(E) nenhuma barraca que vende cenoura vende batata. VERDADEIRO. De fato
não há intersecção entre cenoura e batata.
Resposta: E
P A L
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P A L A
O fato de tanto os macerontes como as selenitas gostarem de fubá não
implica que as selenitas sejam macerontes, ou vice-versa. Argumento inválido.
Veja que, de fato, aquele X que é Z não é Y. Portanto, existe Z que não é Y.
Premissa 2: Algum Z é Y.
Conclusão: Algum Z é X.
Temos o seguinte diagrama:
P A L
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P A L A
Repare que não podemos afirmar que exista algum elemento na região 1
(intersecção entre X e Z). Portanto, o argumento é inválido.
P A L
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P A L A
todos os produtos enlatados têm calda e nenhum doce com chocolate tem calda.
Logo,
A) pelo menos um dos doces enlatados é de chocolate.
B) alguns doces em calda não são enlatados.
C) todos os doces enlatados são de chocolate.
D) alguns doces enlatados não possuem calda.
E) nenhum doce com chocolate é enlatado.
RESOLUÇÃO:
P A L
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P A L A
Considerando os “enlatados”, os “produtos com calda” e os “doces com
chocolate”, temos:
- todos os produtos enlatados têm calda:
P A L
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P A L A
3. “Eu não farei uma viagem.”
Para que o argumento acima seja válido, sua conclusão deve ser
A) Eu não chego cedo, não está chovendo e não consigo passar na prova.
RESOLUÇÃO:
“Eu não chego cedo, não está chovendo e não consigo passar na prova”
RESPOSTA: A
P A L
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P A L A
RESOLUÇÃO:
62895983097
Resposta: D
P A L
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P A L A
P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
56. FCC – TCE/SP – 2008) Argemiro, Bonifácio, Calixto, Dalila e Esmeralda são
formados em Engenharia de Computação e sobre as datas de conclusão de seus
cursos foram feitas as seguintes afirmações:
– Se Argemiro concluiu seu curso após Bonifácio ter concluído o dele, então Dalila e
Esmeralda concluíram seus cursos no mesmo ano.
– Se Dalila e Esmeralda concluíram seus cursos no mesmo ano, então Calixto
concluiu o seu antes que Bonifácio concluísse o dele.
– Se Calixto concluiu seu curso antes de Bonifácio ter concluído o dele, então
Argemiro concluiu o seu antes de Dalila ter concluído o dela.
P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Como sabemos que Argemiro não se formou antes de Dalila, vamos começar
analisando a última condicional:
– Se Calixto concluiu seu curso antes de Bonifácio ter concluído o dele, então
Argemiro concluiu o seu antes de Dalila ter concluído o dela.
Note que “Argemiro concluiu antes de Dalila” é F, pois já sabemos que
Argemiro não concluiu antes de Dalila. Se a conseqüência é falsa, então a condição
precisa ser F (não pode ter ocorrido) para a condicional ser verdadeira. Assim,
Calixto não concluiu seu curso antes de Bonifácio.
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- Dalila e Esmeralda se formaram em anos distintos
- Argemiro se formou antes de Bonifácio
Note que a letra A reproduz a última e penúltima frases acima, sendo o
gabarito.
Resposta: A.
* Obs.: aqui há uma impropriedade, pois “A não se formou antes de B” é equivalente
a “A se formou junto ou após B”, e não simplesmente a “A se formou após B” (que
foi o que a FCC considerou). De qualquer forma, não vamos discutir com a banca!
57. FCC – TCE-MG – 2007) Certo dia, durante o expediente do Tribunal de Contas
do Estado de Minas Gerais, três funcionários − Antero, Boris e Carmo − executaram
as tarefas de arquivar um lote de processos, protocolar um lote de documentos e
prestar atendimento ao público, não necessariamente nesta ordem. Considere que:
− cada um deles executou somente uma das tarefas mencionadas;
− todos os processos do lote, todos os documentos do lote e todas as pessoas
atendidas eram procedentes de apenas uma das cidades: Belo Horizonte, Uberaba
e Uberlândia, não respectivamente;
− Antero arquivou os processos;
− os documentos protocolados eram procedentes de Belo Horizonte;
− a tarefa executada por Carmo era procedente de Uberlândia.
Nessas condições, é correto afirmar que:
a) Carmo protocolou documentos.
b) a tarefa executada por Boris era procedente de Belo Horizonte.
c) Boris atendeu às pessoas procedentes de Uberaba.
d) as pessoas atendidas por Antero não eram procedentes de Uberaba.
e) os processos arquivados por Antero eram procedentes de Uberlândia
62895983097
RESOLUÇÃO:
P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
− todos os processos do lote, todos os documentos do lote e todas as pessoas
atendidas eram procedentes de apenas uma das cidades: Belo Horizonte, Uberaba
e Uberlândia, não respectivamente;
− os documentos protocolados eram procedentes de Belo Horizonte;
− a tarefa executada por Carmo era procedente de Uberlândia.
Sabendo que os documentos protocolados são de Belo Horizonte, veja que
apenas Boris pode ter protocolado. Isso porque já descobrimos a atividade de
Antero, e que a tarefa de Carmo era de Uberlândia.
Resposta: B
58. FCC – TJ/PE – 2007) Aquele policial cometeu homicídio. Mas centenas de
outros policiais cometeram homicídios, se aquele policial cometeu. Logo,
a) centenas de outros policiais não cometeram homicídios.
b) aquele policial não cometeu homicídio.
c) aquele policial cometeu homicídio.
d) nenhum policial cometeu homicídio.
e) centenas de outros policiais cometeram homicídios.
62895983097
RESOLUÇÃO:
Devemos assumir que as 2 premissas do enunciado são verdadeiras. A
primeira já nos afirma que, de fato, aquele policial cometeu homicídio. E a segunda
é uma condicional, podendo ser reescrita assim: se aquele policial cometeu
homicídio, então centenas de outros policiais cometeram homicídios. Já sabemos
que a primeira parte desta condicional é verdadeira, o que obriga a segunda parte a
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
ser verdadeira também. Portanto, centenas de outros policiais cometeram
homicídios. Isto é dito na letra E.
Resposta: E.
59. FCC - SAEB - 2004) Leia o seguinte texto e em seguida assinale a alternativa
que contenha afirmação que, se verdadeira, revela a falácia no argumento utilizado
pela empresa.
“A Delegacia do Trabalho de Pindorama notificou a empresa X em face dos altos
níveis de ruídos gerados por suas operações fabris, causadores de inúmeras
queixas por parte de empregados da empresa. A gerência da empresa respondeu à
notificação, observando que as reclamações haviam sido feitas por funcionários
novos, e que funcionários mais experientes não acham excessivo o nível de ruído
na fábrica. Baseada nesta constatação, a gerência concluiu que o ruído na fábrica
não era problema real, não adotando nenhuma medida para a sua redução.”
(A) Como a empresa é localizada em um parque industrial, residências não estão
localizadas próximas o suficiente a ponto de serem afetadas pelo ruído.
(B) O nível de ruído na fábrica varia com a intensidade de atividade, atingindo seu
máximo quando o maior número de empregados estiver trabalhando
simultaneamente.
(C)) Funcionários mais experientes não sentem desconforto devido à significativa
perda auditiva resultante do excesso de ruído da fábrica.
(D) A distribuição de protetores auriculares a todos os funcionários não aumentaria
de maneira significativa os custos operacionais da empresa.
(E) A Delegacia do Trabalho de Pindorama não possui suficiente autoridade a ponto
de exigir o cumprimento de uma recomendação acerca de procedimentos de
segurança no trabalho. 62895983097
RESOLUÇÃO:
Resumindo o argumento do enunciado, temos:
Premissa 1: Há queixas de ruído excessivo pelos funcionários novos.
Premissa 2: Os funcionários mais experientes não se queixam.
Conclusão: A queixa não é procedente.
Entre as alternativas do enunciado, precisamos encontrar aquela que torna a
conclusão inválida, isto é, torna o argumento uma falácia. Observe que, se a
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
informação dada na letra C for verdadeira (perda auditiva dos funcionários
experientes), a premissa 2 torna-se inócua. Com isso, não seria possível chegar à
conclusão dada, tornando o argumento uma falácia.
Resposta: C.)
CONCLUSÃO:
Logo, se as penalidades aos sonegadores são aplicadas, então a arrecadação
aumenta.
Podemos reescrever este argumento utilizando as seguintes proposições
simples:
P = O controle de tributos é eficiente
Q = É exercida a repressão à sonegação fiscal
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
R = A arrecadação aumenta
S = As penalidades aos sonegadores não são aplicadas
~P = O controle de tributos é ineficiente
~S = As penalidades aos sonegadores são aplicadas
c) R(x) é válida
d) S(x) é válida
e) T(x) é válida 62895983097
RESOLUÇÃO:
Veja que, das duas primeiras premissas, devemos considerar que P(x) e Q(x)
são V. Na última premissa, sabemos que P(x) Q(x) é V. Com isso, temos as
seguintes possibilidades para que esta premissa seja V:
- se R(x) for V, então [P(x) Q(x) R(x)] é V e, por isso, S(x) precisa ser V.
- se R(x) for F, então [P(x) Q(x) R(x)] é F, de modo que S(x) pode ser V ou F.
Note que com as combinações de valores lógicos acima de R(x) e S(x),
temos que R(x)S(x) é necessariamente V. Com isto, analisando a terceira
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
premissa, vemos que, como [R(x)S(x)] é V, então obrigatoriamente T(x) precisa
ser V para que a premissa seja Verdadeira.
Portanto, podemos afirmar que T(x) é uma conclusão válida.
Resposta: E
62. FCC – BACEN – 2005) No Japão, muitas empresas dispõem de lugares para
que seus funcionários se exercitem durante os intervalos de sua jornada de
trabalho. No Brasil, poucas empresas têm esse tipo de programa. Estudos têm
revelado que os trabalhadores japoneses são mais produtivos que os brasileiros.
Logo, deve-se concluir que a produtividade dos empregados brasileiros será menor
que a dos japoneses enquanto as empresas brasileiras não aderirem a programas
que obriguem seus funcionários à prática de exercícios.
A conclusão dos argumentos é válida se assumirmos que:
a) a produtividade de todos os trabalhadores pode ser aumentada com exercícios.
b) a prática de exercícios é um fator essencial na maior produtividade dos
trabalhadores japoneses.
c) as empresas brasileiras não dispõem de recursos para a construção de ginásios
de esporte para seus funcionários.
d) ainda que os programas de exercícios não aumentem a produtividade dos
trabalhadores brasileiros, estes programas melhorarão a saúde deles.
e) os trabalhadores brasileiros têm uma jornada de trabalho maior que a dos
japoneses.
RESOLUÇÃO:
Vamos resumir esse argumento:
Premissa1: Muitas empresas japonesas tem lugares para exercícios
Premissa2: Poucas empresas brasileiras tem lugares para exercícios
62895983097
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
conclusão desse argumento, é preciso que uma “premissa 4” nos garanta que, de
fato, a prática de exercícios é uma grande responsável pelo aumento da
produtividade. (letra B)
Note que a letra A está errada, pois ela simplesmente diz que a produtividade
pode ser aumentada por exercícios, mas não diz se esse aumento é significativo,
isto é, se este é um fator essencial para o aumento da produtividade ou não.
Resposta: B.
63. FCC – MRE – 2009) Questionados sobre a falta ao trabalho no dia anterior, três
funcionários do Ministério das Relações Exteriores prestaram os seguintes
depoimentos:
− Aristeu: “Se Boris faltou, então Celimar compareceu.”
− Boris: “Aristeu compareceu e Celimar faltou.”
− Celimar: “Com certeza eu compareci, mas pelo menos um dos outros dois faltou.”
Admitindo que os três compareceram ao trabalho em tal dia, é correto afirmar que
(A) Aristeu e Boris mentiram.
(B) os três depoimentos foram verdadeiros.
(C) apenas Celimar mentiu.
(D) apenas Aristeu falou a verdade.
(E) apenas Aristeu e Celimar falaram a verdade.
RESOLUÇÃO:
Vejamos o que cada um deles disse:
− Aristeu: “Se Boris faltou, então Celimar compareceu.”
Como os 3 compareceram, a primeira parte dessa condicional está Falsa
(“Boris faltou”) e a segunda está Verdadeira (“Celimar compareceu”). O valor lógico
da condicional pq é V quando p é F e q é V. Portanto, Aristeu falou uma
62895983097
VERDADE.
− Celimar: “Com certeza eu compareci, mas pelo menos um dos outros dois faltou.”
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Aqui temos mais um exemplo onde o “mas” está fazendo o papel da
conjunção (“e”). Esta frase é equivalente a “Com certeza eu compareci e pelo
menos um dos outros dois faltou”. A segunda parte dessa conjunção é Falsa,
portanto Celimar MENTIU.
Resposta: D
64. FCC - TRE-PI - 2009) Considere as três informações dadas a seguir, todas
verdadeiras.
− Se o candidato X for eleito prefeito, então Y será nomeado secretário de saúde.
− Se Y for nomeado secretário de saúde, então Z será promovido a diretor do
hospital central.
− Se Z for promovido a diretor do hospital central, então haverá aumento do número
de leitos.
Sabendo que Z não foi promovido a diretor do hospital central, é correto concluir
que:
(A) o candidato X pode ou não ter sido eleito prefeito.
(B) Y pode ou não ter sido nomeado secretário de saúde.
(C) o número de leitos do hospital central pode ou não ter aumentado.
(D) o candidato X certamente foi eleito prefeito.
(E) o número de leitos do hospital central certamente não aumentou.
RESOLUÇÃO:
Podemos resumir o argumento do enunciado da seguinte forma:
Premissa 1: X eleito Y secretário
Premissa 2: Y secretário Z diretor
Premissa 3: Z diretor aumento leitos 62895983097
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Novamente a segunda parte é falsa, obrigando a primeira a também ser: X
não é eleito.
Premissa 3: Z diretor aumento leitos
A primeira parte é falsa. Neste caso, nada podemos concluir quanto à
segunda parte, pois ela pode ser V ou F e, ainda assim, a condicional será
verdadeira. Assim, nada sabemos sobre o aumento do número de leitos (letra C).
Resposta: C.
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Como “X não protocolar” (premissa 1) é V, então “Y digitar” precisa ser V.
Assim:
- X não protocola
- Y digita (letra A, gabarito)
Resposta: A
Considere que:
p = chove
q = meu carro fica molhado
O argumento do enunciado tem, portanto, a seguinte estrutura:
Premissa: p q
Conclusão: ~p ~q
Vejamos qual a estrutura dos argumentos de cada alternativa:
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(A) Sempre que uma peça de teatro recebe elogios da crítica, as pessoas vão vê-la.
Como as pessoas estão indo ver a nova peça de Augusto Levy, ela provavelmente
receberá elogios da crítica.
Sendo p = uma peça recebe elogios, e q = as pessoas vão vê-la; temos:
p q
q p
(B) Sempre que uma peça recebe uma grande audiência, ela é elogiada pela crítica.
A nova peça de Augusto Levy vem tendo grande audiência sendo, por isso, elogiada
pela crítica.
Aqui temos:
p q
p q
(C) Sempre que a crítica elogia uma peça de teatro, as pessoas vão vê-la. A nova
peça de Augusto Levy recebeu críticas favoráveis. Logo as pessoas provavelmente
vão querer vê-la.
A estrutura aqui é:
p q
p q
(D)) Sempre que a crítica elogia uma peça de teatro, as pessoas vão vê-la. A nova
peça de Augusto Levy não recebeu críticas favoráveis. Logo, eu duvido que alguém
vá vê-la.
Temos a seguinte estrutura:
p q
~p ~q
Note que obtivemos a mesma estrutura do argumento do enunciado. Neste
caso, p = crítica elogia peça, e q = pessoas vão vê-la. Este é o gabarito.
62895983097
(E) Sempre que a crítica elogia uma peça de teatro, as pessoas vão vê-la. As
pessoas não estão indo ver a nova peça de Augusto Levy. Logo, ela não recebeu
elogios da crítica.
p q
~q ~p
Resposta: D.
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
67. FCC – TCE-SP – 2005) As afirmações de três funcionários de uma empresa
estão registradas a seguir:
- Augusto: Beatriz e Carlos não faltaram ao serviço ontem
- Beatriz: Se Carlos faltou ao serviço ontem, então Augusto também faltou
- Carlos: Eu não faltei ao serviço ontem, mas Augusto ou Beatriz faltaram
Se as três afirmações são verdadeiras, é correto afirmar que, ontem, APENAS
a) Augusto faltou ao serviço
b) Beatriz faltou ao serviço
c) Carlos faltou ao serviço
d) Augusto e Beatriz faltaram ao serviço
e) Beatriz e Carlos faltaram ao serviço
RESOLUÇÃO:
Antes de iniciar a resolução, observe que a frase dita por Carlos é uma
conjunção, apesar de usar o “mas” ao invés do “e”.
Vamos utilizar as proposições a seguir para resolver esse exercício:
A = Augusto faltou
B = Beatriz faltou
C = Carlos faltou
Com isso, as frases ditas pelos funcionários são:
- Augusto: ~B e ~C
- Beatriz: C A
- Carlos: ~C e (A ou B)
Como a frase de Augusto é uma conjunção, para ela ser verdadeira só há
uma forma: ~B é V e ~C também é V. Portanto, B é F e C é F.
Na frase de Beatriz, C é F, de modo que A pode ser V ou F e ainda assim a
sua frase é verdadeira. 62895983097
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
68. FCC – IPEA – 2005) Quando não vejo Lucia, não passeio ou fico deprimido.
Quando chove, não passeio e fico deprimido. Quando não faz calor e passeio, não
vejo Lucia. Quando não chove e estou deprimido, não passeio. Hoje, passeio.
Portanto, hoje
(A)) vejo Lucia, e não estou deprimido, e não chove, e faz calor.
(B) não vejo Lucia, e estou deprimido, e chove, e faz calor.
(C) não vejo Lucia, e estou deprimido, e não chove, e não faz calor.
(D) vejo Lucia, e não estou deprimido, e chove, e faz calor.
(E) vejo Lucia, e estou deprimido, e não chove, e faz calor.
RESOLUÇÃO:
Temos uma série de condicionais (ao invés de usarem “Se.., então...” foi
utilizado o “Quando..., ...”), e uma proposição simples (passeio). Sendo todas
verdadeiras, podemos fazer a seguinte análise:
62895983097
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- faz calor
Temos essa relação na letra A.
Resposta: A
69. FCC – IPEA – 2005) Considerando “toda prova de Lógica é difícil” uma
proposição verdadeira, é correto inferir que
(A) “nenhuma prova de Lógica é difícil” é uma proposição necessariamente
verdadeira.
(B)) “alguma prova de Lógica é difícil” é uma proposição necessariamente
verdadeira.
(C) “alguma prova de Lógica é difícil” é uma proposição verdadeira ou falsa.
(D) “algum prova de Lógica não é difícil” é uma proposição necessariamente
verdadeira.
(E) alguma prova de Lógica não é difícil” é uma proposição verdadeira ou falsa.
RESOLUÇÃO:
Se todas as provas de Lógica são difíceis, então também é certo dizer que
“alguma” prova de lógica é difícil, ou “pelo menos uma” é difícil, ou “existe” prova de
lógica difícil. O ditado popular “quem pode mais, pode menos” cabe muito bem aqui.
Note que o contrário não seria possível. Isto é, se a afirmação correta fosse “alguma
prova de Lógica é difícil”, não poderíamos afirmar que “toda prova de Lógica é
difícil”, pois poderia haver provas de lógica fáceis e difíceis.
Resposta: B
70. FCC – TCE/SP – 2012) Se a tinta é de boa qualidade então a pintura melhora a
aparência do ambiente. Se o pintor é um bom pintor até usando tinta ruim a
aparência do ambiente melhora. O ambiente foi pintado. A aparência do ambiente
62895983097
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Temos as duas condicionais abaixo funcionando como premissas:
tinta boa --> pintura melhora a aparência
pintor bom --> pintura melhora a aparência
71. FCC - SAEB - 2004) Considerando “todo livro é instrutivo” como uma proposição
verdadeira, é correto inferir que:
a) “Nenhum livro é instrutivo” é uma proposição necessariamente verdadeira.
b) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição necessariamente verdadeira.
c) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição verdadeira ou falsa.
62895983097
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Resposta: B.
72. FCC – SEPLAN/PI – 2013) Por meio do raciocínio por oposição é possível
concluir uma proposição por meio de outra proposição dada, com a observância do
princípio de não-contradição. Neste sentido, que poderá inferir-se da verdade,
falsidade ou indeterminação das proposições referidas na sequência abaixo se
supusermos que a primeira é verdadeira? E se supusermos que a primeira é falsa?
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(E) Se a 1ª é verdadeira, a 2ª é indeterminada (tanto pode ser verdadeira quanto
falsa, a 3ª é falsa e a 4ª é verdadeira. Se a 1ª é falsa, a 2ª é verdadeira, a 3ª e a 4ª
são verdadeiras.
RESOLUÇÃO:
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
4ª - Nenhum piauiense nasceu em Teresina. como vimos, essa frase é uma
negação da primeira. Como a primeira é F, esta é V.
Resposta: A
73. FCC – TRF/3ª – 2014) Diante, apenas, das premissas “Nenhum piloto é
médico”, “Nenhum poeta é médico” e “Todos os astronautas são pilotos”, então é
correto afirmar que
RESOLUÇÃO:
Temos os conjuntos dos pilotos, dos médicos, dos poetas e dos astronautas.
Com as informações dadas podemos montar o seguinte diagrama:
62895983097
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- “Nenhum poeta é médico” (mas pode haver algum poeta que é piloto):
(A) algum poeta é astronauta e algum piloto não é médico. ERRADO. Não temos
certeza de que há intersecção entre Poetas e Astronautas, embora possa haver.
(C) todo poeta é astronauta. ERRADO. Não podemos afirmar que o conjunto dos
poetas está contido no interior do conjunto dos astronautas.
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(E) algum poeta não é astronauta. ERRADO. Assim como não podemos afirmar o
item C (que todo poeta é astronauta), também não temos elementos suficientes
para afirmar o contrário (que algum poeta não é astronauta).
RESPOSTA: D
74. FCC – TRF/3ª – 2014) Diante, apenas, das premissas “Existem juízes”, “Todos
os juízes fizeram Direito” e “Alguns economistas são juízes”, é correto afirmar que
(D) todos aqueles que não são economistas também não são juízes.
RESOLUÇÃO:
Considerando os conjuntos dos juízes, das pessoas que fizeram direito, e dos
economistas, as premissas podem ser representadas assim:
62895983097
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(A) ser juiz é condição para ser economista. ERRADO. Veja que é possível estar
no conjunto dos economistas sem necessariamente estar também no conjunto dos
juízes.
(B) alguns economistas que fizeram Direito não são juízes. ERRADO. Não temos
elementos para afirmar que existem (e nem que não existem) economistas na
região que faz intersecção apenas com o conjunto do Direito (sem intersecção com
o conjunto dos juízes).
(C) todos aqueles que fizeram Direito são juízes. ERRADO. Sabemos que todos
juízes fizeram direito, mas não podemos afirmar que todos os que fizeram direito
são juízes.
(D) todos aqueles que não são economistas também não são juízes. ERRADO. É
possível existirem juízes que fizeram apenas direito, e não fizeram economia.
(E) ao menos um economista fez Direito. CORRETO. Como foi afirmado que
“Alguns economistas são juízes”, esses economistas que são juízes também
fizeram Direito (pois todos os juízes fazem parte do conjunto do Direito).
RESPOSTA: E
62895983097
75. FCC – TRT/19ª – 2014) Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga
no computador e Tomás não ouve rádio. Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela
pensa que Tomás não veio. Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica
mal humorada. Gabriela não está mal humorada. A partir dessas informações, é
possível concluir, corretamente, que
(A) o diretor não está no escritório e Tomás não ouve rádio.
(B) Gabriela pensa que Tomás não veio e Tomás não ouve rádio.
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(C) o diretor está no escritório e Tomás ouve rádio.
(D) Tomás não ouve rádio e Gabriela não pensa que Tomás não veio.
(E) o diretor não está no escritório e Gabriela não pensa que Tomás não veio.
RESOLUÇÃO:
Temos as seguintes premissas:
P1 = Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás
não ouve rádio.
P2 = Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio.
P3 = Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada.
P4 = Gabriela não está mal humorada.
I. Se Ana for nomeada para um novo cargo, então Marina permanecerá em seu
posto.
II. Marina não permanecerá em seu posto ou Juliana será promovida.
III. Se Juliana for promovida então Beatriz fará o concurso.
IV. Beatriz não fez o concurso.
A partir dessas informações, pode-se concluir corretamente que
(A) Beatriz foi nomeada para um novo cargo.
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(B) Marina permanecerá em seu posto.
(C) Beatriz não será promovida.
(D) Ana não foi nomeada para um novo cargo.
(E) Juliana foi promovida.
RESOLUÇÃO:
A premissa IV é uma proposição simples, motivo pelo qual começamos a
análise por ela. Assim, Beatriz não fez o concurso. Com isso, vamos forçar as
demais premissas a terem o valor lógico Verdadeiro.
Na premissa III, vemos que “Beatriz fará o concurso” é F, de modo que
“Juliana for promovida” deve ser F. Assim, Juliana não foi promovida.
Na premissa II, sabemos que “Juliana será promovida” é F, de modo que
“Marina não permanecerá em seu posto” precisa ser V. Assim, Marina não
permanecerá em seu posto.
Na premissa I, sabemos que “Marina permanecerá em seu posto” é F, de
modo que “Ana for nomeada” precisa ser F. Assim, Ana não foi nomeada.
As conclusões sublinhadas permitem marcar a alternativa D.
RESPOSTA: D
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Todas essas afirmações são falsas, pois não há membros em comum entre
esses dois conjuntos. A alternativa D está correta:
(D) é falso que algum XILACO é COLIXA.
Resposta: D
78. FCC – TRT/2ª – 2014) Considere as três afirmações a seguir, todas verdadeiras,
feitas em janeiro de 2013.
III. Se for adquirido um novo congelador ou uma nova geladeira, então o chefe
comprará sorvete para todos.
Até julho de 2013, nenhum biólogo havia sido contratado. Apenas com estas
informações, pode-se concluir que, necessariamente, que
(A) o projeto X não foi aprovado até maio de 2013.
(B) nenhum químico foi contratado.
(C) não foi adquirido um novo congelador.
(D) não foi adquirida uma nova geladeira.
(E) o chefe não comprou sorvete para todos.
RESOLUÇÃO:
Se nenhum biólogo foi contratado, a proposição “um biólogo será contratado
em junho” é Falsa. Deste modo, na premissa I, podemos dizer que a conjunção “um
62895983097
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Resposta: A
79. FCC – TJAP – 2014) Em um país, todos os habitantes são filiados a um partido
político, sendo que um mesmo habitante não pode ser filiado a dois partidos
diferentes. Sabe-se ainda que todo habitante filiado ao partido X é engenheiro e que
cada habitante tem uma única profissão. Paulo é um engenheiro e Carla é uma
médica, ambos habitantes desse país. Apenas com essas informações, é correto
concluir que, necessariamente,
(A) Paulo é filiado ao partido X.
(B) Carla não é filiada ao partido X.
(C) Carla é filiada ao partido X.
(D) Paulo não é filiado ao partido X.
(E) Paulo e Carla são filiados a partidos diferentes.
RESOLUÇÃO:
Sabemos que todo filiado do partido X é engenheiro, mas isto NÃO significa
que todos os engenheiros são do partido X. Assim, sabendo que Paulo é
engenheiro, não podemos afirmar que ele é do partido X (ou que não é deste
partido).
Por outro lado, sabendo que Carla é médica, fica claro que ela NÃO é do
partido X (pois se ela fosse, seria engenheira). Assim, só podemos afirmar o que
temos na alternativa B.
RESPOSTA: B
80. FCC – TJAP – 2014) Alguns repórteres também são cronistas, mas não todos.
Alguns cronistas são romancistas, mas não todos. Qualquer romancista é também:
62895983097
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Imagine os conjuntos dos cronistas, dos romancistas e dos repórteres. Com
base nas frases dadas, sabemos que há intersecção entre repórteres e cronistas, e
entre cronistas e romancistas. Sabemos ainda que o conjunto dos romancistas está
contido entre os conjuntos dos repórteres e dos cronistas. Isto é:
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Assim, podemos ter intersecção entre romancista e repórter, e entre
romancista e cronista, mas não entre os 3 conjuntos.
(E) há repórter que seja romancista e cronista.
ERRADO, pois como vimos no item anterior, não temos ninguém na região 2
do diagrama.
RESPOSTA: D
81. FCC – TJAP – 2014 – adaptada) As frases I e II são verdadeiras. A frase III é
falsa.
I. Jogo tênis ou pratico caminhada.
II. Se pratico caminhada, então não sou preguiçoso.
III. Não sou preguiçoso ou estou cansado.
A partir dessas informações, é possível concluir corretamente que
(A) jogo tênis e estou cansado.
(B) pratico caminhada e sou preguiçoso.
(C) estou cansado e não pratico caminhada.
(D) estou cansado ou jogo tênis.
(E) pratico caminhada ou estou cansado.
RESOLUÇÃO:
Para a frase III ser falsa, é preciso que “não sou preguiçoso” e “estou
cansado” sejam ambas F, ou seja, é preciso ser verdade que:
- SOU preguiçoso
- NÃO estou cansado
Com isso em mãos, podemos voltar na afirmação II. Como “não sou
preguiçoso” é F, é preciso que “pratico caminhada” seja F também, ou seja:
- NÃO pratico caminhada 62895983097
Avaliando as alternativas:
(A) jogo tênis e estou cansado.
P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(B) pratico caminhada e sou preguiçoso.
(C) estou cansado e não pratico caminhada.
(D) estou cansado ou jogo tênis.
(E) pratico caminhada ou estou cansado.
P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- marina não veste amarelo
Voltando na afirmação I, podemos concluir que " luiza não veste azul"
precisa ser falso, de modo que:
- Luiza veste azul
Através das conclusões realçada ao longo desta resolução, note que apenas
a alternativa D apresenta uma afirmação correta.
RESPOSTA: D
83. FCC – CETAM – 2014) Em uma cidade, todos os engenheiros são casados e
nem todos os médicos são solteiros. A partir dessa afirmação pode-se concluir que,
nessa cidade,
(A) há pelo menos um médico e um engenheiro que são solteiros.
(B) a maioria dos médicos são casados.
(C) há médicos que não são solteiros.
(D) nem todos os engenheiros são casados.
(E) alguns engenheiros divorciados foram considerados casados.
RESOLUÇÃO:
Imagine os conjuntos dos engenheiros, dos médicos, e dos casados.
Sabemos que todos os engenheiros fazem parte do conjunto dos casados. Já nem
todos os médicos são solteiros, ou seja, alguns médicos fazem parte do conjunto
dos casados. Temos um diagrama parecido com este:
62895983097
P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Analisando as afirmações:
(A) há pelo menos um médico e um engenheiro que são solteiros.
ERRADO, pois todos os engenheiros são casados.
(B) a maioria dos médicos são casados.
ERRADO, não temos informações para concluir se os médicos casados
representam a maioria ou a minoria deles.
(C) há médicos que não são solteiros.
CORRETO, pois se nem todos os médicos são solteiros, isto significa que
alguns não são solteiros.
(D) nem todos os engenheiros são casados.
ERRADO, foi dito que todos engenheiros são casados.
(E) alguns engenheiros divorciados foram considerados casados.
ERRADO, não foi dada nenhuma informação que permita fazer este tipo de
62895983097
avaliação.
RESPOSTA: C
84. FCC – METRÔ/SP – 2014) Ou Carlos fica nervoso ou Júlia grita. Se Manuel
chega correndo, então Júlia não grita. Se Manuel não chega correndo, então Marina
descansa. Marina não descansa.
A partir dessas informações, pode-se concluir corretamente que
P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(A) Manuel chega correndo e Júlia grita.
(B) Marina descansa.
(C) Carlos não fica nervoso e Marina descansa.
(D) Carlos fica nervoso.
(E) Se Manuel não fica nervoso, então Marina grita.
RESOLUÇÃO:
Temos quatro premissas no enunciado como você pode ver esquematizado
abaixo. Repare que as 3 primeiras premissas são proposições compostas,
enquanto a última premissa é uma proposição simples. Quando isso ocorre,
começamos a nossa análise a partir da proposição simples:
P1: Ou Carlos fica nervoso ou Júlia grita.
P2: Se Manuel chega correndo, então Júlia não grita.
P3: Se Manuel não chega correndo, então Marina descansa.
P4: Marina não descansa.
Para obter as conclusões do argumento devemos considerar que todas as
premissas são verdadeiras. Assim, assumindo que P4 é verdadeira, podemos
dizer que de fato Marina não descansa. Voltando na terceira premissa, observe
que o trecho "marina descansa" é falso, de modo que para manter essa premissa
verdadeira precisamos que "manuel não chega correndo" seja falso também. Logo,
vemos que Manuel chega correndo. Na premissa 2, como "manuel chega
correndo" é verdadeiro, precisamos que seja verdade que júlia não grita. Na
primeira premissa, como "júlia grita" é falso, podemos concluir que deve ser
verdade que carlos fica nervoso, esta é uma disjunção exclusiva. Deste modo,
temos as conclusões que sublinhei ao longo desta resolução.
Avaliando as alternativas de resposta:
(A) Manuel chega correndo e Júlia grita. 62895983097
P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Fim de aula. Até o nosso próximo encontro!
Abraço,
62895983097
P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
3. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA
1. IADES – CFA – 2010) Considere os argumentos a seguir.
Argumento I: Se nevar então vai congelar. Não está nevando. Logo, não vai
congelar.
Argumento II: Se nevar então vai congelar. Não está congelando. Logo, não vai
nevar.
Assim, é correto concluir que:
a) ambos são falácias
b) ambos são tautologias
c) o argumento I é uma falácia e o argumento II é uma tautologia
d) o argumento I é uma tautologia e o argumento II é uma falácia
P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P TJ PE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
– Marta não é estudante.
Sabendo-se que os três itens listados acima são as únicas premissas do argumento,
pode-se concluir que:
a) Ana é professora.
5. ESAF – ANEEL – 2004) Se não leio, não compreendo. Se jogo, não leio. Se não
desisto, compreendo. Se é feriado, não desisto. Então,
a) se jogo, não é feriado.
b) se não jogo, é feriado.
c) se é feriado, não leio.
P A L
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P A L A
d) se não é feriado, leio.
e) se é feriado, jogo.
a) V – V – V
b) V – V – NV
P A L
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P A L A
c) V – NV – V
d) NV – V – V
e) NV – NV – NV
P A L
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P A L A
10. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Caso ou compro uma bicicleta. Viajo ou
não caso. Vou morar em Pasárgada ou não compro uma bicicleta. Ora, não vou
morar em Pasárgada. Assim,
b) viajo e caso.
11. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Se Paulo é irmão de Ana, então Natália é
prima de Carlos. Se Natália é prima de Carlos, então Marta não é mãe de Rodrigo.
Se Marta não é mãe de Rodrigo, então Leila é tia de Maria. Ora, Leila não é tia de
Maria. Logo
P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Considerando que todas as três premissas são verdadeiras, então, uma conclusão
que tornaria o argumento válido é:
a) a inflação é controlada
b) não há projetos de desenvolvimento
c) a inflação é controlada ou há projetos de desenvolvimento
d) o povo vive melhor e a inflação não é controlada
e) se a inflação não é controlada e não há projetos de desenvolvimento, então o
povo vive melhor.
14. FCC – TCE/SP – 2009) Certo dia, cinco Agentes de um mesmo setor do
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo − Amarilis, Benivaldo, Corifeu, Divino e
Esmeralda − foram convocados para uma reunião em que se discutiria a
62895983097
P A L
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P A L A
Considerando que as afirmações contidas nos quatro comentários eram
verdadeiras, pode-se concluir com certeza que, além de Esmeralda, não
participaram de tal reunião
a) Amarilis e Benivaldo.
b) Amarilis e Divino.
c) Benivaldo e Corifeu.
d) Benivaldo e Divino.
e) Corifeu e Divino.
16. FCC – TRT/8ª – 2010) Se Ana diz a verdade, Beto também fala a verdade, caso
contrário Beto pode dizer a verdade ou mentir. Se Cléo mentir, David dirá a verdade,
62895983097
caso contrário ele mentirá. Beto e Cléo dizem ambos a verdade, ou ambos mentem.
Ana, Beto, Cléo e David responderam, nessa ordem, se há ou não um cachorro em
uma sala. Se há um cachorro nessa sala, uma possibilidade de resposta de Ana,
Beto, Cleo e David, nessa ordem, é:
(adote S: há cachorro na sala
N: não há cachorro na sala)
a) N, N, S, N
P A L
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P A L A
b) N, S, N, N
c) S, N, S, N
d) S, S, S, N
e) N, N, S, S
17. FCC – TRT/8ª – 2010) Se Alceu tira férias, então Brenda fica trabalhando. Se
Brenda fica trabalhando, então Clóvis chega mais tarde ao trabalho. Se Clóvis
chega mais tarde ao trabalho, então Dalva falta ao trabalho. Sabendo-se que Dalva
não faltou ao trabalho, é correto concluir que:
a) Alceu não tira férias e Clóvis chega mais tarde ao trabalho
b) Brenda não fica trabalhando e Clóvis chega mais tarde ao trabalho
c) Clóvis não chega mais tarde ao trabalho e Alceu não tira férias
d) Brenda fica trabalhando e Clóvis chega mais tarde ao trabalho
e) Alceu tira férias e Brenda fica trabalhando.
18. FCC – BACEN – 2006) Aldo, Benê e Caio receberam uma proposta para
executar um projeto. A seguir são registradas as declarações dadas pelos três, após
a conclusão do projeto:
a) Aldo
b) Benê
c) Caio
d) Aldo e Benê
e) Aldo e Caio
P A L
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P A L A
19. ESAF – SEFAZ/SP – 2009 Adaptada) Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo
vão ao cinema. Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vão ao cinema. Se Pedro
vai ao cinema, Teresa e Ana vão ao cinema. Se Teresa não foi ao cinema, pode-se
afirmar que:
a) Ana não foi ao cinema.
b) Paulo foi ao cinema.
c) Pedro foi ao cinema.
d) Maria não foi ao cinema.
e) Joana não foi ao cinema.
20. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2013) Se Eva vai à praia, ela bebe
caipirinha. Se Eva não vai ao cinema, ela não bebe caipirinha. Se Eva bebe
caipirinha, ela não vai ao cinema. Se Eva não vai à praia, ela vai ao cinema. Segue-
se, portanto, que Eva:
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21. ESAF – MPOG – 2010) Há três suspeitos para um crime e pelo menos um deles
é culpado. Se o primeiro é culpado, então o segundo é inocente. Se o terceiro é
inocente, então o segundo é culpado. Se o terceiro é inocente, então ele não é o
único a sê-lo. Se o segundo é culpado, então ele não é o único a sê-lo. Assim, uma
situação possível é:
P A L
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P A L A
b) Apenas o primeiro e o segundo são culpados.
P A L
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P A L A
24. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2009) Se e , então e . Se e3 ,
3 3
26. FCC – TCE/SP – 2012) Para escolher a roupa que irá vestir em uma entrevista
de emprego, Estela precisa decidir entre uma camisa branca e uma vermelha, entre
62895983097
uma calça azul e uma preta e entre um par de sapatos preto e outro azul. Quatro
amigas de Estela deram as seguintes sugestões:
P A L
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P A L A
Sabendo que Estela acatou as sugestões das quatro amigas, conclui-se que ela
vestiu
P A L
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P A L A
d) existirem apenas conclusões falsas, se e somente se as premissas forem
verdadeiras.
e) existirem apenas conclusões verdadeiras, independente do valor atribuído às
premissas.
29. CESPE – POLÍCIA FEDERAL – 2004) Uma noção básica da lógica é a de que
um argumento é composto de um conjunto de sentenças denominadas premissas e
de uma sentença denominada conclusão. Um argumento é válido se a conclusão é
necessariamente verdadeira sempre que as premissas forem verdadeiras. Com
base nessas informações, julgue os itens que se seguem.
30. CESPE - Polícia Civil/CE – 2012) Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas
Econômicas Aplicadas (IPEA) revela que, no Brasil, a desigualdade social está entre
as maiores causas da violência entre jovens. Um dos fatores que evidenciam a
desigualdade social e expõem a população jovem à violência é a condição de
extrema pobreza, que atinge 12,2% dos 34 milhões de jovens brasileiros, membros
de famílias com renda per capita de até um quarto do salário mínimo, afirma a
62895983097
P A L
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P A L A
( ) Das proposições “Se há corrupção, aumenta-se a concentração de renda”, “Se
aumenta a concentração de renda, acentuam-se as desigualdades sociais” e “Se se
acentuam as desigualdades sociais, os níveis de violência crescem” é correto inferir
que “Se há corrupção, os níveis de violência crescem”.
31. FCC – ICMS/SP – 2006) No argumento: “Se estudo, passo no concurso. Se não
estudo, trabalho. Logo, se não passo o concurso, trabalho”, considere as
proposições:
p: “estudo”
q: “passo no concurso”, e
r: “trabalho”
É verdade que:
a) A validade do argumento depende dos valores lógicos e do conteúdo das
proposições usadas no argumento
b) o argumento é válido, porque a proposição [( p q ) (~ p r )] (~ q r ) é
uma tautologia.
c) p, q, ~p e r são premissas e ~qr é a conclusão.
d) a forma simbólica do argumento é
e) a validade do argumento é verificada por uma tabela-verdade com 16 linhas.
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P A L
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P A L A
(C) Toda mulher é sentimental. Existem homens que são sentimentais. Logo,
existem homens que são mulheres.
(D) Todo fusca é amarelo. Tudo que é amarelo é caro. Tudo que é caro é raro.
Portanto, todo fusca é raro.
(E) Todo matemático fala alemão. Todo filósofo fala alemão. Conclui-se que todo
matemático é filósofo.
P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
34. CONSULPLAN – PREF. JAÚ/SP – 2012) Num grupo de pessoas, aquelas que
usam óculos são altas e as que usam relógio não. Logo, pode-se concluir que,
nesse grupo,
A) nenhuma pessoa alta usa óculos.
B) alguma pessoa alta usa relógio.
C) alguma pessoa que usa óculos usa relógio.
D) nenhuma pessoa que usa óculos é alta.
E) nenhuma pessoa que usa óculos usa relógio.
35. FCC – TRT/1ª – 2011) Admita que todo A é B, algum B é C, e algum C não é A.
Caio, Ana e Léo fizeram as seguintes afirmações:
36. FCC – TRT/8ª – 2010) Em certo planeta, todos os Aleves são Bleves, todos os
Cleves são Bleves, todos os Dleves são Aleves, e todos os Cleves são Dleves.
Sobre os habitantes desse planeta, é correto afirmar que:
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P A L
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37. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Considere o diagrama a seguir, em que U é o
conjunto de todos os professores universitários que só lecionam em faculdades da
cidade X, A é o conjunto de todos os professores que lecionam na faculdade A, B é
o conjunto de todos os professores que lecionam na faculdade B e M é o conjunto
de todos os médicos que trabalham na cidade X.
d) II e IV
e) IV
38. FCC – TJ/PE – 2007) Todas as estrelas são dotadas de luz própria. Nenhum
planeta brilha com luz própria. Logo,
a) todos os planetas são estrelas.
b) nenhum planeta é estrela.
P A L
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c) todas as estrelas são planetas.
d) todos os planetas são planetas.
e) todas as estrelas são estrelas.
tenistas (T).
II. Alguns tenistas e futebolistas também jogam vôlei (V).
III. Nenhum jogador de vôlei surfa.
A representação que admite a veracidade das frases é:
P A L
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P A L
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(A) falsa, pois o correto seria afirmar que, se ele não fosse gordo, então teria uma
boa memória.
(B) falsa, pois o correto seria afirmar que, se ele não tem uma boa memória, então
ele tanto poderia ser gordo como não.
(C) falsa, pois o correto seria afirmar que ele é gordo e, portanto, não tem boa
memória.
(D) verdadeira, pois todo gordo tem boa memória.
(E) verdadeira, pois, caso contrário, a afirmação do entrevistado seria falsa.
P A L
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43. FCC – TRT 6ª – 2006) As afirmações seguintes são resultados de uma pesquisa
feita entre os funcionários de certa empresa.
− Todo indivíduo que fuma tem bronquite.
− Todo indivíduo que tem bronquite costuma faltar ao trabalho.
Relativamente a esses resultados, é correto concluir que
(A) existem funcionários fumantes que não faltam ao trabalho.
(B) todo funcionário que tem bronquite é fumante.
(C)) todo funcionário fumante costuma faltar ao trabalho.
(D) é possível que exista algum funcionário que tenha bronquite e não falte
habitualmente ao trabalho.
(E) é possível que exista algum funcionário que seja fumante e não tenha bronquite.
P A L
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(E) Jorge não pertence à intersecção entre os conjuntos dos jogadores e o conjunto
dos rápidos
48. FCC – PGE/BA – 2013) A oposição é a espécie de inferência imediata pela qual
é possível concluir uma proposição por meio de outra proposição dada, com a
observância do princípio de não contradição. Neste sentido, que poderá inferir-se da
P A L
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verdade, falsidade ou indeterminação das proposições referidas na sequência
abaixo se supusermos que a primeira é verdadeira?
E se supusermos que a primeira é falsa?
1ª Todos os comediantes que fazem sucesso são engraçados.
2ª Nenhum comediante que faz sucesso é engraçado.
3ª Alguns comediantes que fazem sucesso são engraçados.
4ª Alguns comediantes que fazem sucesso não são engraçados.
(A) Se a 1ª é verdadeira, a 2ª é falsa, a 3ª é falsa e a 4ª é verdadeira. Se a 1ª é
falsa, a 2ª é verdadeira, a 3ª e a 4ª são indeterminadas (tanto podem ser
verdadeiras quanto falsas).
(B) Se a 1ª é verdadeira, a 2ª é falsa, a 3ª é falsa e a 4ª é verdadeira. Se a 1ª é
falsa, a 2ª é verdadeira, a 3ª e a 4ª são verdadeiras.
(C) Se a 1ª é verdadeira, a 2ª é verdadeira, a 3ª é verdadeira e a 4ª é falsa. Se a 1ª
é falsa, a 2ª é falsa, a 3ª e a 4ª são falsas.
(D) Se a 1ª é verdadeira, a 2ª é falsa, a 3ª é verdadeira e a 4ª é falsa. Se a 1ª é
falsa, a 2ª é falsa, a 3ª e a 4ª são indeterminadas (tanto podem ser verdadeiras
quanto falsas).
(E) Se a 1ª é verdadeira, a 2ª é falsa, a 3ª é verdadeira e a 4ª é falsa. Se a 1ª é
falsa, a 2ª e a 3ª são indeterminadas (tanto podem ser verdadeiras quanto falsas) e
a 4ª é verdadeira.
49. FCC – PGE/BA – 2013) Em uma feira, todas as barracas que vendem batata
vendem tomate, mas nenhuma barraca que vende tomate vende espinafre. Todas
as barracas que vendem cenoura vendem quiabo, e algumas que vendem quiabo,
vendem espinafre.Como nenhuma barraca que vende quiabo vende tomate, e como
nenhuma barraca que vende cenoura vende espinafre,então,
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P A L
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conclusão é consequência que necessariamente deriva das premissas. Neste
sentido, corresponde a um silogismo válido:
(A) Premissa 1: Todo maceronte gosta de comer fubá.
Premissa 2: As selenitas gostam de fubá.
Conclusão: As selenitas são macerontes.
(B) Premissa 1: Todo maceronte gosta de comer fubá.
Premissa 2: Todo maceronte tem asas.
Conclusão: Todos que têm asas gostam de comer fubá.
(C) Premissa 1: Nenhum X é Y.
Premissa 2: Algum X é Z
Conclusão: Algum Z não é Y.
(D) Premissa 1: Todo X é Y.
Premissa 2: Algum Z é Y.
Conclusão: Algum Z é X.
(E) Premissa 1: Capitu é mortal.
Premissa 2: Nenhuma mulher é imortal.
Conclusão: Capitu é mulher.
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D) alguns doces enlatados não possuem calda.
E) nenhum doce com chocolate é enlatado.
Para que o argumento acima seja válido, sua conclusão deve ser
A) Eu não chego cedo, não está chovendo e não consigo passar na prova.
P A L
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D) Todo número natural é real.
56. FCC – TCE/SP – 2008) Argemiro, Bonifácio, Calixto, Dalila e Esmeralda são
formados em Engenharia de Computação e sobre as datas de conclusão de seus
cursos foram feitas as seguintes afirmações:
– Se Argemiro concluiu seu curso após Bonifácio ter concluído o dele, então Dalila e
Esmeralda concluíram seus cursos no mesmo ano.
– Se Dalila e Esmeralda concluíram seus cursos no mesmo ano, então Calixto
concluiu o seu antes que Bonifácio concluísse o dele.
– Se Calixto concluiu seu curso antes de Bonifácio ter concluído o dele, então
Argemiro concluiu o seu antes de Dalila ter concluído o dela.
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b) após Bonifácio ter concluído o dele, além de Dalila e Esmeralda terem concluído
os seus no mesmo ano.
c) no mesmo ano em que Calixto concluiu o seu e antes que Bonifácio concluísse o
dele.
d) após Bonifácio ter concluído o dele e Calixto concluiu o seu antes que Bonifácio
concluísse o dele.
e) antes que Dalila concluísse o dela e Calixto concluiu o seu antes que Bonifácio
concluísse o dele.
57. FCC – TCE-MG – 2007) Certo dia, durante o expediente do Tribunal de Contas
do Estado de Minas Gerais, três funcionários − Antero, Boris e Carmo − executaram
as tarefas de arquivar um lote de processos, protocolar um lote de documentos e
prestar atendimento ao público, não necessariamente nesta ordem. Considere que:
− cada um deles executou somente uma das tarefas mencionadas;
− todos os processos do lote, todos os documentos do lote e todas as pessoas
atendidas eram procedentes de apenas uma das cidades: Belo Horizonte, Uberaba
e Uberlândia, não respectivamente;
− Antero arquivou os processos;
− os documentos protocolados eram procedentes de Belo Horizonte;
− a tarefa executada por Carmo era procedente de Uberlândia.
Nessas condições, é correto afirmar que:
a) Carmo protocolou documentos.
b) a tarefa executada por Boris era procedente de Belo Horizonte.
c) Boris atendeu às pessoas procedentes de Uberaba.
d) as pessoas atendidas por Antero não eram procedentes de Uberaba.
e) os processos arquivados por Antero eram procedentes de Uberlândia
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58. FCC – TJ/PE – 2007) Aquele policial cometeu homicídio. Mas centenas de
outros policiais cometeram homicídios, se aquele policial cometeu. Logo,
a) centenas de outros policiais não cometeram homicídios.
b) aquele policial não cometeu homicídio.
c) aquele policial cometeu homicídio.
d) nenhum policial cometeu homicídio.
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e) centenas de outros policiais cometeram homicídios.
59. FCC - SAEB - 2004) Leia o seguinte texto e em seguida assinale a alternativa
que contenha afirmação que, se verdadeira, revela a falácia no argumento utilizado
pela empresa.
“A Delegacia do Trabalho de Pindorama notificou a empresa X em face dos altos
níveis de ruídos gerados por suas operações fabris, causadores de inúmeras
queixas por parte de empregados da empresa. A gerência da empresa respondeu à
notificação, observando que as reclamações haviam sido feitas por funcionários
novos, e que funcionários mais experientes não acham excessivo o nível de ruído
na fábrica. Baseada nesta constatação, a gerência concluiu que o ruído na fábrica
não era problema real, não adotando nenhuma medida para a sua redução.”
(A) Como a empresa é localizada em um parque industrial, residências não estão
localizadas próximas o suficiente a ponto de serem afetadas pelo ruído.
(B) O nível de ruído na fábrica varia com a intensidade de atividade, atingindo seu
máximo quando o maior número de empregados estiver trabalhando
simultaneamente.
(C)) Funcionários mais experientes não sentem desconforto devido à significativa
perda auditiva resultante do excesso de ruído da fábrica.
(D) A distribuição de protetores auriculares a todos os funcionários não aumentaria
de maneira significativa os custos operacionais da empresa.
(E) A Delegacia do Trabalho de Pindorama não possui suficiente autoridade a ponto
de exigir o cumprimento de uma recomendação acerca de procedimentos de
segurança no trabalho.
P A L
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P A L A
(A) 4
(B) 8
(C) 16
(D) 32
(E) 64
c) R(x) é válida
d) S(x) é válida
e) T(x) é válida
62. FCC – BACEN – 2005) No Japão, muitas empresas dispõem de lugares para
que seus funcionários se exercitem durante os intervalos de sua jornada de
trabalho. No Brasil, poucas empresas têm esse tipo de programa. Estudos têm
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P A L
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b) a prática de exercícios é um fator essencial na maior produtividade dos
trabalhadores japoneses.
c) as empresas brasileiras não dispõem de recursos para a construção de ginásios
de esporte para seus funcionários.
d) ainda que os programas de exercícios não aumentem a produtividade dos
trabalhadores brasileiros, estes programas melhorarão a saúde deles.
e) os trabalhadores brasileiros têm uma jornada de trabalho maior que a dos
japoneses.
63. FCC – MRE – 2009) Questionados sobre a falta ao trabalho no dia anterior, três
funcionários do Ministério das Relações Exteriores prestaram os seguintes
depoimentos:
− Aristeu: “Se Boris faltou, então Celimar compareceu.”
− Boris: “Aristeu compareceu e Celimar faltou.”
− Celimar: “Com certeza eu compareci, mas pelo menos um dos outros dois faltou.”
Admitindo que os três compareceram ao trabalho em tal dia, é correto afirmar que
(A) Aristeu e Boris mentiram.
(B) os três depoimentos foram verdadeiros.
(C) apenas Celimar mentiu.
(D) apenas Aristeu falou a verdade.
(E) apenas Aristeu e Celimar falaram a verdade.
64. FCC - TRE-PI - 2009) Considere as três informações dadas a seguir, todas
verdadeiras.
− Se o candidato X for eleito prefeito, então Y será nomeado secretário de saúde.
− Se Y for nomeado secretário de saúde, então Z será promovido a diretor do
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hospital central.
− Se Z for promovido a diretor do hospital central, então haverá aumento do número
de leitos.
Sabendo que Z não foi promovido a diretor do hospital central, é correto concluir
que:
(A) o candidato X pode ou não ter sido eleito prefeito.
P A L
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P A L A
(B) Y pode ou não ter sido nomeado secretário de saúde.
(C) o número de leitos do hospital central pode ou não ter aumentado.
(D) o candidato X certamente foi eleito prefeito.
(E) o número de leitos do hospital central certamente não aumentou.
(A) Sempre que uma peça de teatro recebe elogios da crítica, as pessoas vão vê-la.
Como as pessoas estão indo ver a nova peça de Augusto Levy, ela provavelmente
receberá elogios da crítica.
(B) Sempre que uma peça recebe uma grande audiência, ela é elogiada pela crítica.
A nova peça de Augusto Levy vem tendo grande audiência sendo, por isso, elogiada
pela crítica.
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P A L A
(C) Sempre que a crítica elogia uma peça de teatro, as pessoas vão vê-la. A nova
peça de Augusto Levy recebeu críticas favoráveis. Logo as pessoas provavelmente
vão querer vê-la.
(D)) Sempre que a crítica elogia uma peça de teatro, as pessoas vão vê-la. A nova
peça de Augusto Levy não recebeu críticas favoráveis. Logo, eu duvido que alguém
vá vê-la.
(E) Sempre que a crítica elogia uma peça de teatro, as pessoas vão vê-la. As
pessoas não estão indo ver a nova peça de Augusto Levy. Logo, ela não recebeu
elogios da crítica.
68. FCC – IPEA – 2005) Quando não vejo Lucia, não passeio ou fico deprimido.
Quando chove, não passeio e fico deprimido. Quando não faz calor e passeio, não
vejo Lucia. Quando não chove e estou deprimido, não passeio. Hoje, passeio.
Portanto, hoje
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(A)) vejo Lucia, e não estou deprimido, e não chove, e faz calor.
(B) não vejo Lucia, e estou deprimido, e chove, e faz calor.
(C) não vejo Lucia, e estou deprimido, e não chove, e não faz calor.
(D) vejo Lucia, e não estou deprimido, e chove, e faz calor.
(E) vejo Lucia, e estou deprimido, e não chove, e faz calor.
P A L
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P A L A
69. FCC – IPEA – 2005) Considerando “toda prova de Lógica é difícil” uma
proposição verdadeira, é correto inferir que
(A) “nenhuma prova de Lógica é difícil” é uma proposição necessariamente
verdadeira.
(B)) “alguma prova de Lógica é difícil” é uma proposição necessariamente
verdadeira.
(C) “alguma prova de Lógica é difícil” é uma proposição verdadeira ou falsa.
(D) “algum prova de Lógica não é difícil” é uma proposição necessariamente
verdadeira.
(E) alguma prova de Lógica não é difícil” é uma proposição verdadeira ou falsa.
70. FCC – TCE/SP – 2012) Se a tinta é de boa qualidade então a pintura melhora a
aparência do ambiente. Se o pintor é um bom pintor até usando tinta ruim a
aparência do ambiente melhora. O ambiente foi pintado. A aparência do ambiente
melhorou. Então, a partir dessas afirmações, é verdade que:
(A) O pintor era um bom pintor ou a tinta era de boa qualidade.
(B) O pintor era um bom pintor e a tinta era ruim.
(C) A tinta não era de boa qualidade.
(D) A tinta era de boa qualidade e o pintor não era bom pintor.
(E) Bons pintores não usam tinta ruim.
71. FCC - SAEB - 2004) Considerando “todo livro é instrutivo” como uma proposição
verdadeira, é correto inferir que:
a) “Nenhum livro é instrutivo” é uma proposição necessariamente verdadeira.
b) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição necessariamente verdadeira.
c) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição verdadeira ou falsa.
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72. FCC – SEPLAN/PI – 2013) Por meio do raciocínio por oposição é possível
concluir uma proposição por meio de outra proposição dada, com a observância do
princípio de não-contradição. Neste sentido, que poderá inferir-se da verdade,
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P A L A
falsidade ou indeterminação das proposições referidas na sequência abaixo se
supusermos que a primeira é verdadeira? E se supusermos que a primeira é falsa?
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73. FCC – TRF/3ª – 2014) Diante, apenas, das premissas “Nenhum piloto é
médico”, “Nenhum poeta é médico” e “Todos os astronautas são pilotos”, então é
correto afirmar que
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(D) nenhum astronauta é médico.
74. FCC – TRF/3ª – 2014) Diante, apenas, das premissas “Existem juízes”, “Todos
os juízes fizeram Direito” e “Alguns economistas são juízes”, é correto afirmar que
(D) todos aqueles que não são economistas também não são juízes.
75. FCC – TRT/19ª – 2014) Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga
no computador e Tomás não ouve rádio. Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela
pensa que Tomás não veio. Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica
mal humorada. Gabriela não está mal humorada. A partir dessas informações, é
possível concluir, corretamente, que
(A) o diretor não está no escritório e Tomás não ouve rádio.
(B) Gabriela pensa que Tomás não veio e Tomás não ouve rádio.
(C) o diretor está no escritório e Tomás ouve rádio.
(D) Tomás não ouve rádio e Gabriela não pensa que Tomás não veio.
(E) o diretor não está no escritório e Gabriela não pensa que Tomás não veio.
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P A L
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A partir dessas informações, pode-se concluir corretamente que
(A) Beatriz foi nomeada para um novo cargo.
(B) Marina permanecerá em seu posto.
(C) Beatriz não será promovida.
(D) Ana não foi nomeada para um novo cargo.
(E) Juliana foi promovida.
78. FCC – TRT/2ª – 2014) Considere as três afirmações a seguir, todas verdadeiras,
feitas em janeiro de 2013.
III. Se for adquirido um novo congelador ou uma nova geladeira, então o chefe
comprará sorvete para todos.
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Até julho de 2013, nenhum biólogo havia sido contratado. Apenas com estas
informações, pode-se concluir que, necessariamente, que
(A) o projeto X não foi aprovado até maio de 2013.
(B) nenhum químico foi contratado.
(C) não foi adquirido um novo congelador.
(D) não foi adquirida uma nova geladeira.
(E) o chefe não comprou sorvete para todos.
P A L
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79. FCC – TJAP – 2014) Em um país, todos os habitantes são filiados a um partido
político, sendo que um mesmo habitante não pode ser filiado a dois partidos
diferentes. Sabe-se ainda que todo habitante filiado ao partido X é engenheiro e que
cada habitante tem uma única profissão. Paulo é um engenheiro e Carla é uma
médica, ambos habitantes desse país. Apenas com essas informações, é correto
concluir que, necessariamente,
(A) Paulo é filiado ao partido X.
(B) Carla não é filiada ao partido X.
(C) Carla é filiada ao partido X.
(D) Paulo não é filiado ao partido X.
(E) Paulo e Carla são filiados a partidos diferentes.
80. FCC – TJAP – 2014) Alguns repórteres também são cronistas, mas não todos.
Alguns cronistas são romancistas, mas não todos. Qualquer romancista é também:
ou repórter ou cronista, mas não ambos. Supondo verdadeiras as afirmações, é
possível concluir corretamente que
(A) há romancista que não seja repórter e também não seja cronista.
(B) os cronistas que são repórteres também são romancistas.
(C) não há repórter que seja cronista.
(D) não há cronista que seja romancista e repórter.
(E) há repórter que seja romancista e cronista.
81. FCC – TJAP – 2014 – adaptada) As frases I e II são verdadeiras. A frase III é
falsa.
I. Jogo tênis ou pratico caminhada. 62895983097
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83. FCC – CETAM – 2014) Em uma cidade, todos os engenheiros são casados e
nem todos os médicos são solteiros. A partir dessa afirmação pode-se concluir que,
nessa cidade,
(A) há pelo menos um médico e um engenheiro que são solteiros.
(B) a maioria dos médicos são casados.
(C) há médicos que não são solteiros.
(D) nem todos os engenheiros são casados.
(E) alguns engenheiros divorciados foram considerados casados.
84. FCC – METRÔ/SP – 2014) Ou Carlos fica nervoso ou Júlia grita. Se Manuel
chega correndo, então Júlia não grita. Se Manuel não chega correndo, então Marina
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4. GABARITO
01 C 02 C 03 C 04 B 05 A 06 C 07 C
08 A 09 D 10 B 11 D 12 B 13 B 14 B
15 A 16 D 17 C 18 B 19 D 20 B 21 C
22 C 23 B 24 D 25 B 26 C 27 E 28 A
29 EEEC 30 C 31 B 32 E 33 D 34 E 35 C
36 D 37 E 38 B 39 D 40 E 41 E 42 E
43 C 44 B 45 E 46 B 47 B 48 E 49 E
50 C 51 D 52 E 53 A 54 D 55 A 56 B
57 E 58 C 59 C 60 C 61 E 62 D 63 C
64 A 65 66 D 67 A 68 A 69 B 70 A
71 B 72 A 73 D 74 E 75 E 76 D 77 D
78 A 79 B 80 D 81 D 82 D 83 C 84 D
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