Raciocinio Logico
Raciocinio Logico
Raciocinio Logico
AGENTE DE INVESTIGAÇÃO
Conteúdo
Introdução
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Introdução
Muitas pessoas gostam de falar ou julgar que possuem e sabem usar o raciocínio lógico, porém, quando
questionadas direta ou indiretamente, perdem, esta linha de raciocínio, pois este depende de inúmeros fatores
para completá-lo, tais como:
calma,
conhecimento,
vivência,
versatilidade,
experiência,
criatividade,
ponderação,
responsabilidade, entre outros.
Ao nosso ver, para se usar a lógica é necessário ter domínio sobre o pensamento, bem como, saber pensar, ou
seja, possuir a "Arte de Pensar". Alguns dizem que é a sequência coerente, regular e necessária de
acontecimentos, de coisas ou fatos, ou até mesmo, que é a maneira de raciocínio particular que cabe a um
indivíduo ou a um grupo. Existem outras definições que expressam o verdadeiro raciocínio lógico aos profissionais
de processamento de dados, tais como: um esquema sistemático que define as interações de sinais no
equipamento automático do processamento de dados, ou o computador científico com o critério e princípios formais
de raciocínio e pensamento.
Para concluir todas estas definições, podemos dizer que lógica é a ciência que estuda as leis e critérios de validade
que regem o pensamento e a demonstração, ou seja, ciência dos princípios formais do raciocínio.
Usar a lógica é um fator a ser considerado por todos, principalmente pelos profissionais de informática
(programadores, analistas de sistemas e suporte), têm como responsabilidade dentro das organizações, solucionar
problemas e atingir os objetivos apresentados por seus usuários com eficiência e eficácia, utilizando recursos
computacionais e/ou automatizados. Saber lidar com problemas de ordem administrativa, de controle, de
planejamento e de raciocínio. Porém, devemos lembrá-los que não ensinamos ninguém a pensar, pois todas as
pessoas, normais possuem este "Dom", onde o nosso interesse é mostrar como desenvolver e aperfeiçoar melhor
esta técnica, lembrando que para isto, você deverá ser persistente e praticá-la constantemente, chegando à
exaustão sempre que julgar necessário.
Apostilas Objetiva
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Raciocínio Lógico
Conceitos Básicos
Evidente que você já percebeu que as proposições podem assumir os valores falsos ou verdadeiros, pois elas
expressam a descrição de uma realidade, e também observamos que uma proposição representa uma informação
enunciada por uma oração, e, portanto, pode ser expressa por distintas orações, tais como: “Pedro é maior que
Carlos”, ou podemos expressar também por “Carlos é menor que Pedro”.
Leis do Pensamento
Vejamos algumas leis do pensamento para que possamos desenvolver corretamente o nosso pensar.
Valor lógico é a classificação da proposição em verdadeiro (V) ou falso (F), pelos princípios da não-contradição e
do terceiro excluído. Sendo assim, a classificação é única, ou seja, a proposição só pode ser verdadeira ou falsa.
Somente às sentenças declarativas pode-se atribuir valores de verdadeiro ou falso, o que ocorre quando a
sentença é, respectivamente, confirmada ou negada. De fato, não se pode atribuir um valor de verdadeiro ou falso
às demais formas de sentenças como as interrogativas, as exclamativas e outras, embora elas também expressem
juízos.
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São exemplos de proposições as seguintes sentenças declarativas:
O número 6 é par.
O número 15 não é primo.
Todos os homens são mortais.
Nenhum porco espinho sabe ler.
Alguns canários não sabem cantar.
Se você estudar bastante, então aprenderá tudo.
Eu falo inglês e francês.
Marlene quer um sapatinho novo ou uma boneca.
Proposição Simples
Uma proposição é dita proposição simples ou proposição atômica quando não contém qualquer outra proposição
como sua componente. Isso significa que não é possível encontrar como parte de uma proposição simples alguma
outra proposição diferente dela. Não se pode subdividi-la em partes menores tais que alguma delas seja uma nova
proposição.
Exemplo:
A sentença “Carla é irmã de Marcelo” é uma proposição simples, pois não é possível identificar como parte dela
qualquer outra proposição diferente. Se tentarmos separá-la em duas ou mais partes menores nenhuma delas
será uma proposição nova.
Proposição Composta
Uma proposição que contenha qualquer outra como sua parte componente é dita proposição composta ou
proposição molecular. Isso quer dizer que uma proposição é composta quando se pode extrair como parte dela,
uma nova proposição.
SENTENÇAS ABERTAS
Sentenças matemáticas abertas ou simplesmente sentenças abertas são expressões que não podemos identificar
como verdadeiras ou falsas.
Por exemplo: x + 2 = 9
Em sentenças abertas sempre temos algum valor desconhecido, que é representado por uma letra do alfabeto.
Pode-se colocar qualquer letra, mas as mais usadas pelos matemáticos são: x, y e z.
Pode-se, também, ter uma sentença aberta como proposição, porém nesse caso não é possível atribuir um valor
lógico.
x é um y brasileiro.
Nessa proposição b, o valor lógico só pode ser encontrado se soubermos quem é x e y (variáveis livres). No caso
de x igual a Roberto Carlos e y igual a cantor, a proposição será verdadeira.
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Já no caso de x igual a Frank Sinatra e y igual a cantor, a proposição será falsa.
Portanto, é muito comum na resolução de problemas matemáticos, trocar-se alguns nomes por variáveis.
Estude os valores lógicos da sentença aberta: "Se 10x - 3 = 27 então x2 + 10x = 39"
Resolução:
Equação do primeiro grau: As equações do primeiro grau possuem uma única solução:
10x - 3 = 27
10x = 27 + 3
10x = 30
x = 30
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x=3
CONECTIVOS LÓGICOS
Chama-se conectivo a algumas palavras ou frases que em lógica são usadas para formarem proposições
compostas.
Veja alguns conectivos:
A negação não cujo símbolo é ~.
A disjunção ou cujo símbolo é v.
A conjunção e cujo símbolo é ^
O condicional se,....., então, cujo símbolo é -- >.
O bicondicional se, e somente se, cujo símbolo é < - >.
Exemplo:
A sentença “Se x não é maior que y, então x é igual a y ou x é menor que y” é uma proposição composta na
qual se pode observar alguns conectivos lógicos (“não”, “se ... então” e “ou”) que estão agindo sobre as
proposições simples “x é maior que y”, “x é igual a y” e “x é menor que y”.
Uma propriedade fundamental das proposições compostas que usam conectivos lógicos é que o seu valor lógico
(verdadeiro ou falso) fica completamente determinado pelo valor lógico de cada proposição componente e pela
forma como estas sejam ligadas pelos conectivos lógicos utilizados.
As proposições compostas podem receber denominações especiais, conforme o conectivo lógico usado para ligar
as proposições componentes.
Conjunção: A e B
Denominamos conjunção a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas
pelo conectivo “e”.
A conjunção A e B pode ser representada simbolicamente como: A Ʌ B
Exemplo:
Dadas as proposições simples:
A: Alberto fala espanhol.
B: Alberto é universitário.
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Uma conjunção é verdadeira somente quando as duas proposições que a compõem forem verdadeiras, Ou seja,
a conjunção
”A ^ B” é verdadeira somente quando A é verdadeira e B é verdadeira também. Por isso dizemos que a conjunção
exige a simultaneidade de condições.
Disjunção: A ou B
Denominamos disjunção a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas
pelo conectivo “ou”.
A disjunção A ou B pode ser representada simbolicamente como: A vB
Exemplo:
Dadas as proposições simples:
A: Alberto fala espanhol.
B: Alberto é universitário.
Uma disjunção é falsa somente quando as duas proposições que a compõem forem falsas. Ou seja, a disjunção
“A ou B” é falsa somente quando A é falsa e B é falsa também. Mas se A for verdadeira ou se B for verdadeira
ou mesmo se ambas, A e B, forem verdadeiras, então a disjunção será verdadeira. Por isso dizemos que, ao
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contrário da conjunção, a disjunção não necessita da simultaneidade de condições para ser verdadeira, bastando
que pelo menos uma de suas proposições componentes seja verdadeira.
Condicional: Se A então B
Denominamos condicional a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas
pelo conectivo “Se ... então” ou por uma de suas formas equivalentes.
A proposição condicional “Se A, então B” pode ser representada simbolicamente como:
Exemplo:
Dadas as proposições simples:
A: José é alagoano.
B: José é brasileiro.
Na proposição condicional “Se A, então B” a proposição A, que é anunciada pelo uso da conjunção “se”, é
denominada condição ou antecedente enquanto a proposição B, apontada pelo advérbio “então” é denominada
conclusão ou consequente.
As seguintes expressões podem ser empregadas como equivalentes de “Se A, então B”:
Se A, B.
B, se A.
Todo A é B.
A implica B.
A somente se B.
A é suficiente para B.
B é necessário para A.
Se as proposições A e B forem representadas como conjuntos, por meio de um diagrama, a proposição condicional
"Se A então B" corresponderá à inclusão do conjunto A no conjunto B (A está contido em B):
Uma condicional “Se A então B” é falsa somente quando a condição A é verdadeira e a conclusão B é falsa, sendo
verdadeira em todos os outros casos. Isto significa que numa proposição condicional, a única situação que não
pode ocorrer é uma condição verdadeira implicar uma conclusão falsa.
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Na tabela-verdade apresentada a seguir podemos observar os resultados da proposição condicional “Se A então
B” para cada um dos valores que A e B podem assumir.
Bicondicional: A se e somente se B
Denominamos bicondicional a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas
pelo conectivo “se e somente se”.
A proposição bicondicional “A se e somente se B” pode ser representada simbolicamente como:
Exemplo:
Dadas as proposições simples:
A: Adalberto é meu tio.
B: Adalberto é irmão de um de meus pais.
A proposição bicondicional “A se e somente se B” é verdadeira somente quando A e B têm o mesmo valor lógico
(ambas são verdadeiras ou ambas são falsas), sendo falsa quando A e B têm valores lógicos contrários.
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Negação: Não A
Dada uma proposição qualquer A denominamos negação de A à proposição composta que se obtém a partir da
proposição A acrescida do conectivo lógico “não” ou de outro equivalente.
Se a proposição A for representada como conjunto através de um diagrama, a negação “não A” corresponderá ao
conjunto complementar de A.
Uma proposição A e sua negação “não A” terão sempre valores lógicos opostos.
Na tabela-verdade, apresentada a seguir, podemos observar os resultados da negação “não A” para cada um dos
valores que A pode assumir.
A TABELA-VERDADE
Da mesma forma que as proposições simples podem ser verdadeiras ou falsas, as proposições compostas podem
também ser verdadeiras ou falsas. O valor-verdade de uma expressão que representa uma proposição composta
depende dos valores-verdade das subexpressões que a compõem e também a forma pela qual elas foram
compostas.
As tabelas-verdade explicitam a relação entre os valores-verdade de uma expressão composta em termos dos
valores-verdade das subexpressões e variáveis que a compõem.
Na tabela abaixo, encontra-se todos os valores lógicos possíveis de uma proposição composta correspondente
das proposições simples abaixo:
p: Claudio é estudioso.
q: Ele passará no concurso.
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simples componentes contém linhas. Ou seja, cada proposição simples tem dois valores V ou F, que se excluem.
Para n proposição simples (atômicas) distintas, há tantas possibilidades quantos são os arranjos com repetição de
(V e F) elementos n a n. Segue-se que o número de linhas da tabela-verdade é . Assim para duas proposições
são 4 linhas; para três proposições são 8; etc.
2} Observa-se a procedência entre os conectivos, isto é, determina-se a forma das proposições que ocorrem no
problema.
Uma série de operações é realizada quando se analisam as proposições e seus respectivos conectivos.
a) Negação ( ~ )
A negação de uma proposição p, indicada por ~p (Iê--se: "não p) é, por definição, a proposição que é verdadeira
ou falsa conforme p é falsa ou verdadeira, de maneira que se p é verdade então ~p é falso, e vice-versa. Os
possíveis valores lógicos para a negação são dados pela tabela-verdade abaixo:
p: Antonio é estudioso.
~p: Antonio não é estudioso.
b) Conjunção ( ^ )
A conjunção de duas proposições p e q, indicada por p /\ q (lê-se: "p e q") é, por definição, a proposição que é
verdadeira só quando o forem as proposições componentes. A tabela-verdade para a conjunção de duas
proposições é dada a seguir:
c) Disjunção ( v )
A disjunção de duas proposições p e q, indicada por p v q (lê-se: "p ou q"), é, por definição, a proposição que é
verdadeira sempre que pelo menos uma das proposições componentes o for.
A tabela-verdade para a disjunção de duas proposições é dada a seguir:
d) Disjunção exclusiva ( v )
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A disjunção de duas proposições p e q, indicada por p v q (lê-se: "ou p ou q", mas não ambos), é, por definição,
a proposição que é verdadeira sempre que a outra for falsa.
A tabela verdade para a disjunção exclusiva de duas proposições é dada a seguir.
e) Condicional ( → )
A proposição condicional, indicada por p → q (lê-se: "Se p então q") é, por definição, a proposição que é falsa
quando p é verdadeira e q falsa, mas ela é verdadeira nos demais casos. A tabela-verdade para a proposição
condicional é dada a seguir:
f) Bicondicional (p ↔q )
A proposição bicondicional, indicada por p ↔q (lê-se: "p se e somente se q") é, por definição, a proposição que
é verdadeira somente quando p e q têm o mesmo valor lógico. A tabela-verdade para a proposição bicondicional
é dada a seguir:
TAUTOLOGIA
A palavra Tautologia é formada por 2 radicais gregos: taut (o) – o que significa “o mesmo” e -logia que significa “o
que diz a mesma coisa já dita”. Para a lógica, a Tautologia é uma proposição analítica que permanece sempre
verdadeira, uma vez que o atributo é uma repetição do sujeito, ou seja, o uso de palavras diferentes para expressar
uma mesma ideia; redundância, pleonasmo.
Uma proposição composta formada pelas proposições A, B, C, ... é uma tautologia se ela for sempre verdadeira,
independentemente dos valores lógicos das proposições A, B, C, ... que a compõem.
Exemplo:
A proposição “Se (A e B) então (A ou B)” é uma tautologia, pois é sempre verdadeira, independentemente dos
valores lógicos de A e de B, como se pode observar na tabela-verdade abaixo:
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CONTRADIÇÃO
A contradição é uma relação de incompatibilidade entre duas proposições que não podem ser simultaneamente
verdadeiras nem simultaneamente falsas, por apresentarem o mesmo sujeito e o mesmo predicado, mas diferirem
ao mesmo tempo em quantidade e qualidade.
Exemplo: Todos os homens são mortais e alguns homens não são mortais.
Há uma relação de incompatibilidade entre dois termos em que a afirmação de um implica a negação do outro e
reciprocamente.
Uma proposição composta P (p, q, r, ...) é uma contradição se P (p, q, r, ... ) tem valor lógico F quaisquer que os
valores lógicos das proposições componentes p, q, r, ..., , ou seja, uma contradição conterá apenas F na última
coluna da sua tabela-verdade.
Exemplo: A proposição "p e não p", isto é, p ^ (~p) é uma contradição. De fato, a tabela-verdade de p ^ (~p) é:
O exemplo acima mostra que uma proposição qualquer e sua negação nunca poderão ser simultaneamente
verdadeiros ou simultaneamente falsos.
Como uma tautologia é sempre verdadeira e uma contradição sempre falsa, tem-se que:
a negação de uma tautologia é sempre uma contradição
enquanto
a negação de uma contradição é sempre uma tautologia
CONTINGÊNCIA
Chama-se Contingência toda a proposição composta em cuja última coluna de sua tabela-verdade figuram as
letras V e F cada uma pelo menos vez. Em outros termos, contingência é toda proposição composta que não é
tautologia nem contradição.
As Contingências são também denominadas proposições indeterminadas.
A proposição "se p então ~p", isto é, p → ( ~p) é uma contingência. De fato, a tabela-verdade de p → ( ~p) é:
Resumidamente temos:
Tautologia contendo apenas V na última coluna da sua tabela-verdade;
Contradição contendo apenas F na última coluna da sua tabela-verdade;
Contingência contendo apenas V e F na última coluna da sua tabela-verdade.
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Proposições Logicamente Equivalentes
Dizemos que duas proposições são logicamente equivalentes ou simplesmente equivalentes quando são
compostas pelas mesmas proposições simples e suas tabelas-verdade são idênticas. Uma consequência prática
da equivalência lógica é que ao trocar uma dada proposição por qualquer outra que lhe seja equivalente, estamos
apenas mudando a maneira de dizê-la.
Leis associativas:
Leis distributivas:
Equivalências da Condicional
Como vimos anteriormente, a negação de uma proposição deve ter sempre valor lógico oposto ao da proposição
dada. Deste modo, sempre que uma proposição A for verdadeira, a sua negação não A deve ser falsa e sempre
que A for falsa, não A deve ser verdadeira.
Em outras palavras, a negação de uma proposição deve ser contraditória com a proposição dada.
A tabela abaixo mostra as equivalências mais comuns para as negações de algumas proposições compostas:
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Proposição Negação Direta Equivalente da Negação
Sejam as afirmações:
– p = João é alto.
– q = José é ruivo.
A proposição p ∧ q é verdadeira se os componentes forem verdadeiros.
Essas duas equivalências são conhecidas como leis de “De Morgan” que foi o primeiro a expressá-las em termos
matemáticos.
Exemplos
Exemplo 1:
p = João tem 2 m de altura e ele pesa pelo menos 90 kg.
¬ p = João não tem 2 m de altura ou ele pesa menos de 90 kg.
Exemplo 2:
p= x<2
¬ p = x 6< 2 ≡ x ≥ 2
Exemplo 3:
p = −1 < x ≤ 4
¬ p = ¬ (−1 < x ≤ 4) ≡ ¬(x > −1 ∧ x ≤ 4) ≡
x 6> −1 ∨ x 6≤ 4 ≡ x ≤ −1 ∨ x > 4.
Exemplo 4:
p = João é alto e João é magro.
¬ p = João não é alto ou João não é magro.
Exemplo 5:
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t = João é alto e magro.
¬ t = João não é alto e magro.
Em lógica formal os vocábulos “e” e “ou” são permitidos somente entre afirmações completas e não entre partes
de uma sentença.
• Apesar das leis da lógica serem extremamente úteis, elas devem ser usadas como uma ajuda ao raciocínio e
não como um substituto mecânico a inteligência.
Diagramas Lógicos
Os diagramas são utilizados como uma representação gráfica de proposições relacionadas a uma questão de
raciocínio lógico. Esse tema é muito cobrado em provas que tenha por matéria raciocínio lógico para concursos,
em questões que envolvem o termo “todo”, “algum” e “nenhum”.
Diagrama de Venn: Os elementos são inseridos em uma figura fechada e aparecem apenas uma vez.
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Algum A é B: Esse diagrama representa a situação em que pelo menos um elemento de A é comum ao elemento
de B.
Inclusão
Todo, toda, todos, todas.
Interseção
Algum, alguns, alguma, algumas.
Ex: Todos brasileiros são bons motoristas
Anotações
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Compreensão e elaboração da lógica das situações por meio de: raciocínio
verbal; raciocínio numérico; orientação espacial e temporal; raciocínio
sequencial; formação de conceitos; discriminação de elementos.
As funções intelectuais são constituídas por alguns raciocínios como: verbal, numérico, abstrato e espacial. Essas
relações contribuem para a compreensão e elaboração do processo lógico de uma situação, através da formação
de conceitos e discriminação de elementos.
Raciocínio Verbal
Definição: Trata-se da capacidade que possuímos para expressar as ideias utilizando símbolos verbais para
organizar o pensamento e estabelecer relações abstratas entre conceitos verbais.
As questões relativas ao raciocínio verbal são apresentadas sob a forma de analogias. Após a percepção da
relação entre um primeiro par de palavras, deve-se encontrar uma quarta palavra que mantenha relação com uma
terceira palavra apresentada.
Exemplos:
Resposta é a C: Livro.
A resposta é Menina.
Os homens na infância são chamados de meninos e as mulheres de meninas.
A resposta é Igreja.
O presidente é o representante do país assim como o Papa é o representante da Igreja.
4) Pelé está para o futebol assim como Michael Jordan está para:
a) Handball
b) Volei
c) Gol
d) Basquete
e) Automobilismo
A resposta é Basquete.
Pe!é foi o maior jogador de futebol de todos os tempos e assim como Michael Jordan foi o de basquete.
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Raciocínio Numérico
Definição: É a capacidade de compreender problemas que utilizam operações que envolvam números, bem como
o domínio das operações aritméticas básicas.
As questões relativas a raciocínio numérico são apresentadas sob a, forma de sequência de números. Deve-se,
encontrar a lei de formação da sequência para dar continuidade a mesma.
Exemplos:
1) Escreva o próximo termo da sequência:
1 2 3 4 5 6 ?
A resposta é 64. A lei de formação da sequência é dada pelo dobro do número anterior, perceba que o segundo
número é o dobro do primeiro e o terceiro o dobro do segundo e assim por diante, então o próximo número será o
dobro de 32, ou seja, 64.
A resposta é 49. A lei de formação dessa sequência é a multiplicação do número por ele mesmo, perceba:
0x0=0
1x1=1
2x2=4
3x3=9
4 x 4 = 16
5 x 5 = 25
6 x 6 = 36
7 x 7 = 49
Pode-se dizer também que a lei de formação é elevar o número ao quadrado, aliás elevar o número ao quadrado
é o mesmo que multiplica ele por ele mesmo.
Raciocínio Abstrato
Definição: É a capacidade de compreender e estabelecer relações entre objetos e similares, comparando
símbolos, ideias e conceitos.
As questões relativas a raciocínio abstrato exigem a análise de certa relação de figuras, objetos, etc.
Exemplos:
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a) b) c) d) e)
A resposta é C.
Inicialmente temos um círculo dividido em duas partes, então o quadrado também deve ser dividido em duas
partes.
a) b) c) d) e)
A resposta é D. Todas as figuras são compostas por segmentos retos, exceto o círculo.
Raciocínio Espacial
Definição: É a aptidão para visualizar relações de espaço, de dimensão, de posição e de direção, bem como
julgar visualmente formas geométricas.
Exemplos:
1) Os quadrados abaixo têm todos o mesmo tamanho.
I II III IV V
Em qual deles a região sombreada tem a maior área?
a) I b) II c) III d) IV e) V
A resposta é E.
Na opção I o quadrado está dividido em quatro triângulos iguais, de modo que a área da região sombreada é a
metade da área do quadrado, Na opção II, a diagonal divide o quadrado em dois triângulos iguais, e outra vez a
área da região sombreada é metade da área do quadrado. Na opção III o triângulo sombreado tem área menor do
que o triângulo sombreado da Opção II, ou seja, menor que metade da área do quadrado. Na opção IV, observa-
mos na figura ao lado que a perpendicular MN ao segmento AB divide o quadrado nos pares de triângulos iguais
AMN, ADN e BMN, BCN; segue mais uma vez que a área da região sombreada é metade da área do quadrado.
Finalmente, a área do triângulo sombreado na opção V é maior do que a área do triângulo sombreado da opção
II, ou seja, é maior do que metade da área do quadrado.
Comentário: observamos que na opção IV o ponto N não precisa ser o ponto médio do lado CD. De fato, o
argumento usado acima para analisar essa opção não depende da posição de N ao longo de CD.
2) Cinco discos de papelão foram colocados um a um sobre uma mesa, conforme mostra a figura. Em que
ordem os discos foram colocados na mesa?
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a) V,R,S,U,T
b) U,R,V,S,T
c) R,S,U,V,T
d) T,U,R,V,S
e) V,R,U,S,T
A resposta é a A
Na figura vê-se que V está abaixo de R, que está abaixo de S, que está abaixo de U, que está abaixo de T. Logo
a ordem em que os discos foram colocados sobre a mesa é V, R, S, U, T.
Raciocínio Sequencial
Sequência de números
• Progressão Aritmética
Soma-se constantemente um mesmo número.
• Progressão Geométrica
Multiplica-se constantemente um mesmo número.
• Incremento em Progressão
O valor somado é que está em progressão.
• Série de Fibonacci
Cada termo é igual a soma dos dois anteriores.
• Números Primos
Naturais que possuem apenas dois divisores naturais.
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• Quadrados Perfeitos
Números naturais cujas raízes são naturais.
Sequência de letras
As sequências de letras podem estar associadas a uma série de números ou não. Em geral, você deve escrever
todo o alfabeto (observando se deve, ou não, contar com k, y e w) e circular as letras dadas para entender a lógica
proposta.
A C F J O U
Observe que foram saltadas 1, 2, 3, 4 e 5 letras e esses números estão em progressão.
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTU
ABCDEFGHIJKLMNOPQRST
Sequência de pessoas
Na série a seguir, temos sempre um homem seguido de duas mulheres, ou seja, aqueles que estão em uma
posição múltipla de três (3º, 6º, 9º, 12º,...) serão mulheres e a posição dos braços sempre alterna, ficando para
cima em uma posição múltipla de dois (2º, 4º, 6º, 8º,...). Sendo assim, a sequência se repete a cada seis termos,
tornando possível determinar quem estará em qualquer posição.
Sequência de figuras
Esse tipo de sequência pode seguir o mesmo padrão visto na sequência de pessoas ou simplesmente sofrer
rotações, como nos exemplos a seguir.
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01) O ano de 2007 teve como seu primeiro dia uma segunda-feira. Em quantos anos, depois dessa data,
teremos o dia 1º de janeiro caindo novamente em uma segunda-feira?
a) 6
b) 7
c) 8
d) 11
e) 14
SOLUÇÃO:
O segredo da questão é lembrar de dois pontos fundamentais:
• O ano tem 365 dias e 6 horas, por isso ocorre ano bissexto a cada quatro anos (nos anos múltiplos de 4);
• 365 é um múltiplo de 7 mais 1, ou ainda, um ano tem 52 semanas e 1 dia. Logo, a cada ano, uma data salta um
dia da semana e passando por 29 de fevereiro saltam dois dias;
De acordo com as informações, temos:
Portanto, somente 11 anos depois (em 2018) teremos outra segunda-feira para o dia 1º de janeiro.
02) Números figurados são assim chamados por estarem associados a padrões geométricos. Veja dois
exemplos de números figurados.
Observando os padrões, os elementos da quinta coluna, respeitando a ordem da tabela, devem ser:
a) 20, 30, 40, 50
b) 18, 28, 45, 50
c) 16, 36, 46, 56
d) 15, 25, 40, 50
e) 15, 25, 35, 45
SOLUÇÃO:
Observe que todas as sequências obedecem a um padrão de crescimento em seu incremento, ou seja, o valor
somado a cada termo forma uma progressão aritmética.
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Portanto, os elementos da quinta coluna são (15, 25, 35, 45)
SOLUÇÃO:
Com relação as letras temos:
A B CDE F G H IJK L M N OPQ R S T
Observe que a quantidade de letras saltadas está alternando (1 e 3).
2 +1 4 +1 8 +1 16 +1 32 +1 64 +1 128 +1
Então o próximo será: T129
EXERCÍCIOS
01) Que número corresponde a sequência a seguir: 1, 3, 5, 7, 9, 11...
a) 12 b) 13 c) 14 d) 15 e) 16
04) Que número corresponde a sequência a seguir: 2, 10, 12, 16, 17, 18, 19...
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a) 100 b) 200 c) 250 d) 300 e) 350
05) Que número corresponde a sequência a seguir: 37, 31, 29, 23, 19, 17...
a) 16 b) 15 c) 14 d) 13 e) 12
09) Que número corresponde a sequência a seguir: 1, 10, 100, 1000, 10000...
a)100000 b)1000000 c)10000000 d)100000000 e)1000000000
10) Que número corresponde a sequência a seguir: 1000, 990, 970, 940, 900, 850...
a) 850 b) 840 c) 820 d) 790 e) 780
11) Qual dos cinco desenhos é menos similar aos outros quatro?
12) Estão representados a seguir os quatro primeiros elementos de uma sequência de figuras formadas
por quadrados cada vez menores.
Mantido o padrão, a 10a figura da sequência será formada por um total de quadrados igual a:
a) 4100 b) 4000 c) 3900 d) 3700 e) 3600.
24
. . . . .
14) Considerando as relações horizontais e verticais entre as figuras, assinale a alternativa que substitui
a interrogação.
25
15) Assinale a alternativa que substitui a letra x.
26
Gabarito
01 - B 02 - E 03 - B 04 - B 05 - D 06 - C 07 - E 08 - C 09 - A 10 - D
11 - D 12 - D 13 - B 14 - E 15 - C
a) 2 - 4 - 6 - 8
b) 25 - 34 - 43
c) 99 - 101 - 103
d) 10 - 19 - 28
e) 1000 - 911
f) 22 - 58 - 94
g) 3 - 54 - 105
h) 9 - 12 - 15
i) 4 - 5 - 15
j) 99 - 198 - 297
k) 10 - 15 - 20
l) 7 - 8 - 10
27
m) 65 - 68 - 71
n) 9999 - 19998
o) 100 - 36 - 172
p) 12 - 27 - 42
q) 8 - 8 - 9 - 9
r) 45 - 47 - 49
Respostas
a) 10 b) 52 c) 105 d) 37 e) 822
f) 130 g) 156 h) 18 i) 22 j) 396
k) 25 l) 12 m) 74 n) 20997 o) 208
p) 57 q) 10 r) 51
Formação de Conceitos
O conceito, é uma ideia (só existe no plano mental) que identifica uma classe de objetos singulares. Tal
identificação se dá através da criação do “objeto generalizado” da respectiva classe, o qual é definido pelo conjunto
dos atributos essenciais dessa classe e corresponde a cada um dos objetos singulares nela incluídos, não se
identificando, contudo, com qualquer um deles especificamente. O objeto generalizado preserva, apenas, os
atributos essenciais para a inclusão dos objetos singulares no conceito.
Em muitos casos, os conceitos são associados a palavras ou expressões especiais que os designam.
Exemplo:
Palavras e expressões associadas a conceitos: “caderno”; “livro”; “escola”; “céu”; “amor”; “felicidade”; “política”;
“família”; “linha poligonal”; “equação”; “equação do terceiro grau” ...
Notemos que em alguns conceitos são mais evidentes as mediações de fatores alheios aos mesmos que alteram
seus significados originais, interferindo mesmo em sua essência. Assim, “amor” e “política”, por exemplo, embora
sejam valores sociais de grande relevância adquiriram sentidos bem diferentes dos originais, sofrendo, de certa
forma, uma “desvalorização” ao longo de um processo de deterioração marcado pela sua vulgarização ou pela sua
prostituição.
Notemos, também, que as expressões que designam os conceitos referem-se ao respectivo objeto generalizado.
Quando alguém diz: “vou comprar um caderno”, não está se referindo a um objeto singular, isto é, a um caderno
específico, mas ao objeto generalizado. Na verdade, o objeto singular – o caderno que efetivamente será comprado
– ainda será escolhido. Da mesma forma, quando alguém diz “vou à praia”, tanto pode ir à praia de Copacabana,
como à de Ipanema ou da Barra da Tijuca, que são, esses, sim, objetos singulares.
Exemplo:
Outras palavras e expressões que designam conceitos:
1) lápis
2) relógio
3) cadeira
4) avião
5) livro
6) função quadrática
7) figura geométrica
8) integral
Notemos que os três últimos não fazem parte do cotidiano da maioria das pessoas, sendo construídos através do
processo científico que ocorre, em geral, na escolaridade formal. Os demais estão assimilados pela cultura geral
e sua compreensão se dá a nível social e através do conhecimento espontâneo.
28
O conceito apresenta em sua estrutura o “volume” e o “conteúdo”, estando associado a uma expressão gestual,
gráfica ou idiomática que o designa.
O volume do conceito é o conjunto de todos os objetos singulares nele incluídos e o conteúdo do conceito é sua
expressão no plano material e se apresenta numa linguagem idiomática, gráfica ou gestual, articulando de modo
conjugado todos os atributos essenciais do respectivo objeto generalizado. O conteúdo do conceito se apresenta
na forma de uma expressão que articula de modo conjugado todos os atributos essenciais da respectiva classe;
manifesta seu volume e seu conteúdo e identifica o respectivo objeto generalizado.
Exemplo:
a) O volume do conceito “caderno” é o conjunto de todos os cadernos
b) O volume do conceito “tigre” é o conjunto de todos os tigres
Exemplo:
a) A expressão “substância cuja molécula é constituída por um átomo de oxigênio e dois átomos de hidrogênio”
corresponde ao conteúdo de um conceito comumente designado pela palavra “água”.
b) A expressão “número real inteiro não negativo” é o conteúdo de um conceito muito usado na aritmética e
conhecido por “número natural”.
c) A expressão: “Homem que “forneceu” o espermatozoide que fecundou o óvulo que deu origem ao jovem José
Pedro Guimarães” é o conteúdo do conceito “pai do jovem José Pedro Guimarães.
Exemplo:
São exemplos de objetos singulares:
a) Caneta que meu pai utilizou para assinar o contrato de seu primeiro casamento
b) Sapato que estou calçando agora no pé esquerdo
c) Número inteiro maior do que 5 e menor do que 7
Um conceito pode ser formado em distintos graus de generalização, desde o conceito singular que corresponde a
um objeto específico - concreto ou abstrato - até o conceito generalizado (no grau de máxima generalização),
passando por graus intermediários de generalização, correspondentes a subclasses do respectivo gênero, nas
quais se incluem alguns e se excluem outros objetos. Os atributos essenciais são definidos para cada grau de
generalização e o volume de um conceito está contido no volume de outro conceito de maior grau de generalização.
Exemplo
Conceito singular: “o cachorro do Jorge que mordeu o vizinho ontem”
Conceito generalizado: “Alberto não gosta de cachorro”.
Conceito com grau intermediário de generalização: “Pedro gosta de cachorro marrom”
No caso do conceito singular apresentado, os atributos presentes (relativos ao conceito ‘cachorro’) são:
1) ser do Jorge;
2) ter mordido o vizinho ontem. Ambos os atributos são qualidades, pois não fazem parte do cachorro (objeto
singular).
Exemplo
29
Notemos que em cada grau de generalização as subclasses correspondem a conceitos contraditórios em relação
à classe anterior e que no sétimo grau de generalização ainda não se chegou ao conceito singular.
Notemos, também, que na passagem de um grau de generalização para outro menor é escolhido um critério e
dentro dele um atributo. Na passagem do segundo para o terceiro grau de generalização, o critério foi a “natureza
do intelecto” e o atributo escolhido foi “ser racional”. Poderia ter sido escolhido o critério “natureza do corpo do
animal” e o atributo poderia ter sido “ser vertebrado”.
Quando tratamos de um conceito singular, consideramos todos os atributos que identificam o objeto bem
determinado e que o separam de todos os demais da classe a que pertence. Quando se trata de conceito
generalizado em grau intermediário – correspondente a uma subclasse do gênero - são descartados os atributos
peculiares dos objetos individualizados e aqueles específicos a qualquer outra subclasse, sendo considerados
apenas os atributos essenciais à identificação da classe respectiva. Quando se trata de conceito generalizado em
grau máximo, são preservados apenas os atributos essenciais a todos os objetos que se incluem no conceito,
abstraindo os atributos específicos a qualquer subclasse e aqueles que identificam um único objeto ou um grupo
de objetos singulares, isto é, permanecem apenas as propriedades do objeto generalizado.
Exemplo
Apresentamos abaixo uma sequência de conceitos em ordem decrescente de graus de generalização:
30
a) caderno
b) caderno vertical
c) caderno vertical com pauta
d) caderno vertical com espiral com pauta
e) caderno vertical com espiral com pauta e capa dura
Notemos que “caderno horizontal“, é um conceito com mesmo grau de generalização do que “caderno vertical”, o
mesmo acontecendo com os conceitos “caderno vertical com pauta” e “caderno vertical sem pauta”.
Notemos, ainda, que a relação entre o grau de generalização e o número de atributos essenciais do conceito é
inversa, isto é, quanto mais atributos essenciais, menor é o grau de generalização.
O conteúdo de um conceito, exceto para aquele de grau de generalização máximo, é expresso a partir do conceito
de grau de generalização imediatamente superior.
Existe uma estreita relação entre a elaboração teórica (no plano mental) de uma ideia e sua expressão concreta
(no plano material), a qual se dá através de uma linguagem apropriada (escrita, falada, gestual ou gráfica), de tal
modo que uma coisa não se concretiza plenamente sem a outra. Em consequência disso, o conhecimento
somente está construído quando elaborado no plano mental e expresso adequadamente no plano material.
No caso do conhecimento científico, isto é, aquele construído através do processo científico, se usa comumente a
linguagem idiomática conjugada com uma linguagem específica ao contexto: (linguagem jurídica, linguagem
policial. Linguagem matemática), havendo, também, o uso da linguagem gráfica (desenho, esboço, gráfico, tabela).
Como existe uma correspondência intrínseca entre a ideia (plano mental) e a linguagem (sua expressão no plano
material), esta deve ser adequada àquela, sob pena de comprometer o conhecimento construído.
Exemplo:
a) A mala do Alberto está tão pesada que parece que vai estourar
b) Todo dia viajo com a “mala” do Alberto.
Em geral, a construção de um conceito – Isto é, a aprendizagem – começa no plano material com a observação
de objetos singulares incluídos no conceito, os quais são conhecidos através de seus atributos sensorialmente
percebidos. Em seguida, tal conhecimento passa ao plano mental sob a mediação de um signo, que pode ser uma
palavra, uma expressão ou algum outro elemento material que assume a função de “nome” do objeto e depois se
confunde com o próprio. O conhecimento de um número adequado de objetos singulares incluídos num mesmo
conceito possibilita que a separação dos atributos comuns e depois dos essenciais, o que ocorre no plano mental
e, muitas vezes, de modo inconsciente. Esse processo possibilita a construção do conceito num primeiro grau de
generalização e o signo que antes correspondia particularmente a um dos objetos singulares observados, passa
a identificar qualquer um deles e, numa fase seguinte, passa a corresponder ao conjunto de tais objetos, isto é,
designa o objeto generalizado correspondente ao tal conjunto.
Quando o número de objetos da “família” conhecidos é suficientemente grande para a identificação de todos os
atributos essenciais, torna-se possível alcançar o maior grau de generalização, descartando-se os atributos não
essenciais. Nesse ponto, a “família” passa a ser o “gênero” e o signo que a identifica passa a corresponder ao
objeto generalizado, abstrato, que só existe no plano mental e não mais corresponde a qualquer um dos objetos
singulares, ainda que tal signo continue a ser utilizado como referência a cada um deles em particular.
O conceito não apenas identifica o objeto generalizado ao qual se refere mas se identifica com ele e corresponde
à internalização mental do conjunto dos objetos singulares ao qual se refere. Os objetos singulares que inicialmente
são conhecidos sensorialmente e depois através da mediação simbólica, pouco a pouco vão se fundindo num
único objeto abstrato, generalizado, que se transforma numa imagem mental que substitui sua forma material ou
materializada.
31
Relações entre conceitos
As relações existentes entre os objetos singulares se apresentam igualmente entre os conceitos que os incluem,
variando desde muito remotas a muito próximas. Essas relações podem existir em função de circunstâncias
(factuais, temporais, espaciais, funcionais, etc...), e podem existir em função de nexos lógicos entre os objetos. No
primeiro caso estão: lápis e caderno; automóvel e rua; ar e avião. No segundo caso estão: retângulo e quadrado;
homem e mulher; cachorro e gato. As relações circunstanciais sempre podem existir, quaisquer que sejam os
objetos, enquanto que as relações lógicas só existem, em geral, entre objetos que se incluem em algum conceito
comum a ambos.
Exemplo:
Relações não lógicas (circunstanciais, factuais, temporais, etc.)
1) Estar na mesma sala (um azulejo e um livro)
2) Apresentar a letra x (a palavra “xícara” e a expressão “ax+b”
3) Ser usado para alcançar um objeto no alto (uma pedra e uma escada)
4) Terem sido comprados no mesmo dia (um martelo e um revolver)
5) Apresentar o numeral 2 (a equação “2x+3=0” e a quantia “R$27,00”)
Exemplo:
Relações lógicas
1) Ser “ser humano” (duas pessoas distintas)
2) Ser talher (garfo e faca)
3) Ser equação do primeiro grau (2x + 3 = 0 e 5x – 7 = 0)
4) Ser grandeza vetorial (velocidade e força)
Em função dos nexos lógicos entre os objetos que incluem, os conceitos podem ser classificados como
comparáveis ou incomparáveis, conforme existam ou não existam tais nexos, respectivamente. Devido à natureza
relativa, quanto à intensidade, dos nexos lógicos eventualmente existentes entre os objetos incluídos em conceitos
distintos, a classificação dos conceitos como comparáveis ou incomparáveis não pode ser considerada de modo
absoluto. Assim, pode-se considerar que quanto mais fortes forem tais nexos, mais os conceitos são comparáveis
e quanto mais fracos o forem, mais eles são incomparáveis. Regra geral, os conceitos comparáveis identificam
subclasses de uma classe identificada por um conceito de maior grau de generalização, o que não ocorre com os
conceitos incomparáveis.
Exemplo:
“Homem” e “mulher”, são conceitos comparáveis: apresentam nexos lógicos fortes revelados pelo fato de que
identificam subclasses da classe identificada pelo conceito “ser humano”. Da mesma forma, “ouro” e “ferro” são
conceitos comparáveis: correspondem a subclasses do conceito “metal”.
Exemplo:
“Planta” e “raiva” são conceitos não comparáveis: não existem nexos lógicos entre eles, o que se expressa pelo
fato de não corresponderem a subclasses de um mesmo conceito.
Observação:
a) As sentenças “os conceitos A e B identificam subclasses de uma mesma classe identificada pelo conceito X”,
“os conceitos A e B são subordinados ao conceito X” e “os volumes dos conceitos A e B estão contidos no volume
do conceito X”, são equivalentes.
b) Na linguagem corrente, o conceito é “confundido” com a classe que ele identifica. Isso é aceitável, sendo a
distinção assegurada pelo contexto ou explicitada no texto.
32
Lógica de primeira ordem
A lógica de primeira ordem (LPO), conhecida também como cálculo de predicados de primeira ordem (CPPO),
é um sistema lógico que estende a lógica proposicional (lógica sentencial) e que é estendida pela lógica de segunda
ordem.
As sentenças atômicas da lógica de primeira ordem têm o formato P (t1,…, tn) (um predicado com um ou mais
“argumentos”) ao invés de serem símbolos sentenciais sem estruturas.
O ingrediente novo da lógica de primeira ordem não encontrado na lógica proposicional é a quantificação: dada
uma sentença φ qualquer, as novas construções ∀x φ e ∃x φ -- leia “para todo x, φ” e “para algum x, φ”
respectivamente-- são introduzidas. ∀x φ (x) significa que φ (x) é verdadeiro para todo valor de x e em ∃x φ (x)
significa que há um x tal que φ (x) é verdadeiro. Os valores das variáveis são tirados de um universo de discurso
pré-determinado. Um refinamento da lógica de primeira ordem permite variáveis de diferentes tipos, para tratar de
diferentes classes de objetos.
A lógica de primeira ordem tem poder expressivo suficiente para formalizar praticamente toda a matemática. Uma
teoria de primeira ordem consiste em um conjunto de axiomas (geralmente finitos ou recursivamente enumerável)
e de sentenças dedutíveis a partir deles. A teoria dos conjuntos de Zermelo-Fraenkel é um exemplo de uma teoria
de primeira ordem, e aceita-se geralmente que toda a matemática clássica possa ser formalizada nela. Há outras
teorias que são normalmente formalizadas na lógica de primeira ordem de maneira independente embora elas
admitam a implementação na teoria dos conjuntos) tais como a aritmética de Peano.
O que é axioma?
Um axioma é uma sentença ou proposição que não é provada ou demonstrada e é considerada como
óbvia ou como um consenso inicial necessário para a construção ou aceitação de uma teoria. Por essa
razão, é aceito como verdade e serve como ponto inicial para dedução e inferências de outras verdades
(dependentes de teoria).
Na matemática, um axioma é uma hipótese inicial de qual outros enunciados são logicamente derivados.
Pode ser uma sentença, uma proposição, um enunciado ou uma regra que permite a construção de um
sistema formal. Diferentemente de teoremas, axiomas não podem ser derivados por princípios de dedução
e nem são demonstráveis por derivações formais, simplesmente porque eles são hipóteses iniciais. Isto é,
não há mais nada a partir do que eles seguem logicamente (em caso contrário eles seriam chamados
teoremas). Em muitos contextos, "axioma", "postulado" e "hipótese" são usados como sinônimos.
Os axiomas considerados aqui são os axiomas lógicos que fazem parte do cálculo de predicados. Além disso, os
axiomas não-lógicos são adicionados em teorias de primeira ordem específicas: estes não são considerados como
verdades da lógica, mas como verdades da teoria particular sob consideração.
Quando o conjunto dos axiomas é infinito, requer-se que haja um algoritmo que possa decidir para uma fórmula
bem-formada dada, se ela é um axioma ou não. Deve também haver um algoritmo que possa decidir se uma
aplicação dada de uma regra de inferência está correta ou não.
É importante notar que o cálculo de predicados pode ser formalizado de muitas maneiras equivalentes; não há
33
nada canônico sobre os axiomas e as regras de inferência propostos aqui, mas toda a formalização dará origem
aos mesmos teoremas da lógica (e deduzirá os mesmos teoremas a partir de um conjunto qualquer de axiomas
não-lógicos).
Alfabeto
A igualdade é às vezes considerada como parte da lógica de primeira ordem; Neste caso, o símbolo da
igualdade será incluído no alfabeto, e comportar-se-á sintaticamente como um predicado binário. Assim a LPO
será chamada de lógica de primeira ordem com igualdade.
As constantes são na verdade funções de aridade 0, assim seria possível e conveniente omitir constantes e
usar as funções que tenham qualquer aridade. Mas é comum usar o termo “função” somente para funções de
aridade 1.
Na definição acima, as relações devem ter pelo menos aridade 1. É possível permitir relações de aridade 0;
estas seriam consideradas variáveis proposicionais.
Há muitas convenções diferentes sobre onde pôr parênteses; por exemplo, se pode escrever ∀x ou (∀x). Às
vezes se usa dois pontos ou ponto final ao invés dos parênteses para criar fórmulas não ambíguas. Uma
convenção interessante, mas incomum, é a “notação polonesa”, onde se omite todos os parênteses, e escreve-
se o ^, ∨, e assim por diante na frente de seus argumentos. A notação polonesa é compacta e elegante, mas
rara e de leitura complexa.
Uma observação técnica é que se houver um símbolo de função de aridade 2 que representa um par ordenado
(ou símbolos de predicados de aridade 2 que representam as relações de projeção de um par ordenado) então
se pode dispensar inteiramente as funções ou predicados de aridade > 2. Naturalmente o par ou as projeções
necessitam satisfazer aos axiomas naturais.
Os conjuntos das constantes, das funções, e das relações são geralmente considerados para dar forma a uma
linguagem, enquanto as variáveis, os operadores lógicos, e os quantificadores são geralmente considerados -para
pertencer à lógica. Por exemplo, a linguagem da teoria dos grupos consiste de uma constante (elemento da
identidade), de uma função de aridade 1 (inverso), de uma função de aridade 2 (produto), e de uma relação de
34
aridade 2 (igualdade), que seria omitida pelos autores que incluem a igualdade na lógica subjacente.
Regras de formação
As regras de formação definem os termos, fórmulas, e as variáveis livres como segue. O conjunto dos termos é
definido recursivamente pelas seguintes regras:
O conjunto das fórmulas bem-formadas (chamadas geralmente fbfs ou apenas fórmulas) é definido recursivamente
pelas seguintes regras:
1. Predicados simples e complexos: se P for uma relação de aridade n ≥ 1 e os ai são os termos então P
(a1,…,an) é bem formada. Suas variáveis livres são as variáveis livres de quaisquer termos ai. Se a igualdade for
considerada parte da lógica, então (a1 = a2) é bem formada. Tais fórmulas são ditas atômicas.
2. Cláusula indutiva I: Se φ for uma fbf, então ¬φ é uma fbf. Suas variáveis livres são as variáveis livres de φ.
3. Cláusula indutiva II: Se φ e ψ são fbfs, então (ψ^φ), (ψ φ), (ψ → φ), (ψ ↔ φ) são fbfs. Suas variáveis livres
são as variáveis livres de φ e de ψ.
4. Cláusula indutiva III: Se φ for uma fbf e x for uma variável, então ∀xφ e ∃xφ são fbfs, cujas variáveis livres
são as variáveis livres de φ com exceção de x. Ocorrências de x são ditas ligadas ou mudas (por oposição a livre)
em ∀xφ e ∃xφ.
5. Cláusula de fechamento: Nada mais é uma fbf.
Na prática, se P for uma relação de aridade 2, nós escrevemos frequentemente “a P b” em vez de “P a b”; por
exemplo, nós escrevemos 1 < 2 em vez de < (1 2). Similarmente se f for uma função de aridade 2, nós escrevemos
às vezes “a f b” em vez de “f (a b)”; por exemplo, nós escrevemos 1 + 2 em vez de + (1 2). É também comum omitir
alguns parênteses se isto não conduzir à ambiguidade. Às vezes é útil dizer que “P (x) vale para exatamente um
x”, o que costuma ser denotado por ∃!xP(x). Isto também pode ser expresso por ∃x (P (x) ∀y (P (y) → (x = y))).
Exemplos: A linguagem dos grupos abelianos ordenados tem uma constante 0, uma função unária −, uma função
binária +, e uma relação binária ≤. Assim:
0, x, y são termos atômicos
+ (x, y), + (x, + (y, − (z))) são termos, escritos geralmente como x + y, x + (y + (−z))
= (+ (x, y), 0), ≤ (+ (x, + (y, − (z))), + (x, y)) são fórmulas atômicas, escritas geralmente como x + y = 0, x + y
- z ≤ x + y,
(∀x ∃y ≤ (+ (x, y), z)) ^ (∃x = (+ (x, y), 0)) é uma fórmula, escrita geralmente como (∀x ∃y (x + y ≤ z)) ^ (∃x (x
+ y = 0)).
Substituição
Se t é um termo e φ(x) é uma fórmula que contém possivelmente x como uma variável livre, então φ(t) se definido
como o resultado da substituição de todas as instâncias livres de x por t, desde que nenhuma variável livre de t
se torne ligada neste processo. Se alguma variável livre de t se tornar ligada, então para substituir t por x é
primeiramente necessário mudar os nomes das variáveis ligadas de φ para algo diferente das variáveis livres de t.
Para ver porque esta condição é necessária, considere a fórmula φ(x) dada por ∀y y≤x (“x é máximal”). Se t for
um termo sem y como variável livre, então φ(t) diz apenas que t é maximal.
35
Entretanto se t é y, a fórmula φ(y) é ∀y y≤y que não diz que y é máximal. O problema de que a variável livre y de
t (=y) se transformou em ligada quando nós substituímos y por x em φ(x). Assim, para construir φ(y) nós devemos
primeiramente mudar a variável ligada y de φ para qualquer outra coisa, por exemplo a variável z, de modo que o
φ(y) seja então ∀z z≤ y. Esquecer desta condição é uma causa notória de erros.
Igualdade
Há diversas convenções diferentes para se usar a igualdade (ou a identidade) na lógica de primeira ordem. Esta
seção resume as principais. Todas as convenções resultam mais ou menos no mesmo com mais ou menos a
mesma quantidade de trabalho, e diferem principalmente na terminologia.
A convenção mais comum para a igualdade é incluir o símbolo da igualdade como um símbolo lógico primitivo,
e adicionar os axiomas da igualdade aos axiomas da lógica de primeira ordem. Os axiomas de igualdade são
x=x
x = y → F(...,x,...) = F(...,y,...) para qualquer função F
x = y → (P(...,x,...) → P(...,y,...)) para qualquer relação P (incluindo a própria igualdade)
A próxima convenção mais comum é incluir o símbolo da igualdade como uma das relações de uma teoria, e
adicionar os axiomas da igualdade aos axiomas da teoria. Na prática isto é quase idêntico a da convenção
precedente, exceto no exemplo incomum de teorias com nenhuma noção de igualdade. Os axiomas são os
mesmos, e a única diferença é se eles serão chamados de axiomas lógicos ou de axiomas de teoria.
Nas teorias sem funções e com um número finito de relações, é possível definir a igualdade em termos de
relações, definindo os dois termos s e t como iguais se qualquer relação continuar inalterada ao se substituir s
por t em qualquer argumento. Por exemplo, em teoria dos conjuntos com uma relação ∊, nós definiríamos s =
t como uma abreviatura para ∀x (s ∊ x ↔ t ∊ x) ^ ∀x (x ∊ s ↔ x ∊ t). Esta definição de igualdade satisfaz
automaticamente os axiomas da igualdade. Em algumas teorias é possível dar definições de igualdade ad hoc.
Por exemplo, em uma teoria de ordens parciais com uma relação ≤ nós poderíamos definir s = t como uma
abreviatura para s ≤ t ^ t ≤ s.
Regras de Inferência
A regra de inferência modus ponens é a única necessária para a lógica proposicional de acordo com a formalização
proposta aqui. Ela diz que se φ e φ → ψ são ambos demonstrados, então pode-se deduzir ψ. A regra de inferência
chamada Generalização Universal é característica da lógica de primeira ordem:
se , então
onde se supõe que φ é um teorema já demonstrado da lógica de primeira ordem. Observe que a Generalização é
análoga à regra da necessitação da lógica modal, que é:
se , então .
Axiomas e Regras
Os cinco axiomas lógicos mais as duas regras de inferência seguintes caracterizam a lógica de primeira ordem:
Axiomas:
(A1)
(A2)
(A3)
(A4) , onde x não é livre em α
(A5) , onde t é livre para x em α.
36
Regras de Inferência:
Modus Ponens:
Generalização Universal:
Estes axiomas são na realidade esquemas de axiomas. Cada letra grega pode ser uniformemente substituída, em
cada um dos axiomas acima, por uma fbf qualquer, e uma expressão do tipo α[t: = x] denota o resultado da
substituição de x por t na fórmula α.
Cálculo de Predicados
O cálculo de predicado é uma extensão da lógica proposicional que define quais sentenças da lógica de primeira
ordem são demonstráveis. É um sistema formal usado para descrever as teorias matemáticas. Se o cálculo
proposicional for definido por um conjunto adequado de axiomas e a única regra de inferência modus ponens (isto
pode ser feito de muitas maneiras diferentes, uma delas já ilustrada na seção anterior), então o cálculo de
predicados pode ser definido adicionando-se alguns axiomas e uma regra de inferência "generalização universal"
(como, por exemplo, na seção anterior). Mais precisamente, como axiomas para o cálculo de predicado, teremos:
Uma sentença será definida como demonstrável na lógica de primeira ordem se puder ser obtida começando
com os axiomas do cálculo de predicados e aplicando-se repetidamente as regras de inferência "modus ponens"
e "generalização universal". Se nós tivermos uma teoria T (um conjunto de sentenças, às vezes chamadas
axiomas) então uma sentença φ se define como demonstrável na teoria T se a ∧ b ∧ ... → φ é demonstrável na
lógica de primeira ordem (relação de consequência formal), para algum conjunto finito de axiomas a, b,... da teoria
T. Um problema aparente com esta definição de “demonstrabilidade” é que ela parece um tanto ad hoc: nós
tomamos uma coleção aparentemente aleatória de axiomas e de regras de inferência, e não é óbvio que não
tenhamos acidentalmente deixado de fora algum axioma ou regra fundamental. O teorema da completude de Gödel
nos assegura de que este não é realmente um problema: o teorema diz que toda sentença verdadeira em todos
os modelos é demonstrável na lógica de primeira ordem. Em particular, toda definição razoável de "demonstrável"
na lógica de primeira ordem deve ser equivalente à definição acima (embora seja possível que os comprimentos
das derivações difira bastante para diferentes definições de demonstrabilidade). Há muitas maneiras diferentes
(mas equivalentes) de definir provabilidade. A definição acima é um exemplo típico do cálculo no estilo de Hilbert,
que tem muitos axiomas diferentes, mas poucas regras de inferência. As definições de demonstrabilidade para a
lógica de primeira ordem nos estilos de Gentzen (dedução natural e cálculo de sequentes) são baseadas em
poucos ou nenhum, axiomas, mas muitas regras de inferência.
Algumas equivalências
37
Algumas regras de inferência
(se c for uma variável, então não deve ser quantificada em P(x))
1. Ao contrário da lógica proposicional, a lógica de primeira ordem é indecidível, desde que a linguagem contenha
ao menos um predicado de aridade ao menos 2, para além da igualdade. Pode-se demonstrar que há um
procedimento de decisão para determinar se uma fórmula arbitrária P é válida (veja problema da parada). (Estes
resultados foram demonstrados, independentemente, por Church e Turing).
2. O problema da decisão para validade é semidecidível, ou seja, há uma máquina de Turing que quando recebe
uma sentença como entrada, parará se e somente se a sentença for válida (satisfeita em todos os modelos).
Como o teorema da completude de Gödel mostra, para toda fórmula válida P, P é demonstrável. Analogamente,
assumindo a consistência da lógica, toda fórmula demonstrável é válida.
Para um conjunto finito ou semi-enumerável de axiomas, o conjunto das fórmulas demonstráveis pode ser
explicitamente enumerado por uma máquina de Turing, donde segue o resultado de semidecidibilidade.
3. A lógica de predicados monádica (i.e., a lógica de predicados somente com predicados de um argumento) é
decidível.
4. A classe de Bernays-Schönfinkel das fórmulas de primeira ordem é também decidível.
Lógica de Argumentação
Processo Lógico - Hipótese e Conclusão
Na estrutura do raciocínio lógico se distingue como elemento central o argumento, que consiste na articulação do
conjunto de premissas de modo a justificar a conclusão.
As proposições somente podem ser designadas como premissa ou como conclusão no contexto de um argumento
e as designações em um argumento podem ser diferentes em outro. Assim, uma proposição pode ser conclusão
num argumento e premissa em outro.
Sabe-se que o objetivo da lógica consiste no estudo das formas de argumentação válidas, pois ela estuda e
sistematiza a validade ou invalidade da argumentação.
Dessa maneira, o objeto de estudo da lógica é determinar se a conclusão de um argumento é ou não uma
38
consequência lógica das proposições. Lembre-se que uma proposição (declaração/afirmação) é uma sentença
que pode ser verdadeira ou falsa.
Argumento
Denomina-se argumento a relação que associa um conjunto de proposições P1, P2, ... Pn, chamadas
premissas do argumento, a uma proposição C a qual chamamos de conclusão do argumento.
No lugar dos termos premissa e conclusão podem ser usados os correspondentes hipótese e tese,
respectivamente.
Exemplos de diferentes maneiras de expressar o mesmo argumento (na cor verde, indicadores de
premissa ou de conclusão):
Roberto tem nacionalidade brasileira, pois Roberto nasceu no Brasil e seus pais são brasileiros, e quem
nasce no Brasil e tem pais brasileiros possui nacionalidade brasileira.
Quem nasce no Brasil e tem pais brasileiros possui nacionalidade brasileira. Portanto, Roberto tem
nacionalidade brasileira, uma vez que Roberto nasceu no Brasil e seus pais são brasileiros.
Roberto nasceu no Brasil e seus pais são brasileiros. Ora, quem nasce no Brasil e tem pais brasileiros
possui nacionalidade brasileira. Logo, Roberto tem nacionalidade brasileira.
Quem nasce no Brasil e tem pais brasileiros possui nacionalidade brasileira. Por isso, Roberto é brasileiro.
[Pressupostos:
(a) Roberto nasceu no Brasil e seus pais são brasileiros;
(b) "brasileiro" significa "ter nacionalidade brasileira".]
Não são argumentos (embora possam parecer):
Condicionais, isto é, hipóteses. Nesse caso, o que se está propriamente afirmando é apenas o condicional como
um todo - a proposição composta que estabelece o nexo entre duas proposições componentes, o antecedente e
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o consequente. Quando digo que se fizer sol neste fim de semana, eu irei à praia, não estou fazendo previsão do
tempo, afirmando que fará sol neste fim de semana, nem estou pura e simplesmente me comprometendo a ir à
praia. A única coisa que estou fazendo é afirmar a conexão entre duas proposições, dizendo que a eventual
verdade da primeira acarreta a verdade da segunda. Sendo assim, apenas uma proposição é afirmada; logo, não
temos um argumento.
Ligações não-proposicionais, isto é, conexões de frases em que pelo menos uma delas não é uma
proposição. Se pelo menos uma das frases ligadas não for uma proposição (for, por exemplo, um imperativo ou
um pedido), não caberá a afirmação da verdade de algo com base na verdade de outra coisa. Não se terá,
consequentemente, um argumento.
Proposições e Frases
Um argumento é um conjunto de proposições. Quer as premissas quer a conclusão de um argumento são
proposições. Mas o que é mesmo uma proposição?
Não confunda proposições com frases. Uma frase é uma entidade linguística, é a unidade gramatical mínima de
sentido. Por exemplo, o conjunto de palavras "O Brasil é um" não é uma frase. Mas o conjunto de palavras "O
Brasil é um país" é uma frase, pois já se apresenta com sentido gramatical. Há vários tipos de frases: declarativas,
interrogativas, imperativas e exclamativas. Mas só as frases declarativas exprimem proposições. Uma frase só
exprime uma proposição quando o que ela afirma tem valor de verdade.
Por exemplo, as seguintes frases não exprimem proposições, porque não têm valor de verdade, isto é, não são
verdadeiras nem falsas:
1) Que horas são?
2) Traz a apostila.
3) Prometo ir ao shopping.
4) Quem me dera gostar de Matemática.
Mas as frases seguintes exprimem proposições, porque têm valor de verdade, isto é, são verdadeiras ou falsas,
ainda que, acerca de algumas, não saibamos, neste momento, se são verdadeiras ou falsas:
Bem, não sabemos qual é o seu valor de verdade, não sabemos se é verdadeira ou falsa, mas sabemos
que tem de ser verdadeira ou falsa. Por isso, também exprime uma proposição.
Uma proposição é uma entidade abstrata, é o pensamento que uma frase declarativa exprime literalmente.
Ora, um mesmo pensamento pode ser expresso por diferentes frases. Por isso, a mesma proposição pode ser
expressa por diferentes frases. Por exemplo, as frases "O governo demitiu o presidente da TAP" e "O presidente
da TAP foi demitido pelo governo" exprimem a mesma proposição. As frases seguintes também exprimem a
mesma proposição: "A neve é branca" e "Snow is white".
Raciocínio analógico
Se raciocinar é passar do desconhecido ao conhecido, é partir do que se sabe em direção àquilo que não se sabe,
a analogia (aná = segundo, de acordo + lógon = razão) é um dos caminhos mais comuns para que isso aconteça.
No raciocínio analógico, compara-se uma situação já conhecida com uma situação desconhecida ou parcialmente
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conhecida, aplicando a elas as informações previamente obtidas quando da vivência direta ou indireta da situação-
referência.
Normalmente, aquilo que é familiar é usado como ponto de apoio na formação do conhecimento, por isso, a
analogia é um dos meios mais comuns de inferência. Se, por um lado, é fonte de conhecimentos do dia-a-dia, por
outro, também tem servido de inspiração para muitos gênios das ciências e das artes, como nos casos de
Arquimedes na banheira (lei do empuxo), de Galileu na catedral de Pisa (lei do pêndulo) ou de Newton sob a
macieira (lei da gravitação universal). No entanto, também é uma forma de raciocínio em que se cometem muitos
erros. Tal acontece porque é difícil estabelecer-lhe regras rígidas. A distância entre a genialidade e a falha
grosseira é muito pequena. No caso dos raciocínios analógicos, não se trata propriamente de considerá-los válidos
ou não-válidos, mas de verificar se são fracos ou fortes. Segundo Copi, deles somente se exige “que tenham
alguma probabilidade” (Introdução à lógica, p. 314).
No raciocínio analógico, comparam-se duas situações, casos, objetos etc. semelhantes e tiram-se as conclusões
adequadas. Na ilustração, tal como a carroça, o carro a motor é um meio de transporte que necessita de um
condutor. Este, tanto num caso quanto no outro, precisa ser dotado de bom senso e de boa técnica para
desempenhar adequadamente seu papel.
Analogia forte - Ana Maria sempre teve bom gosto ao comprar suas roupas, logo, terá bom gosto ao comprar as
roupas de sua filha.
Analogia fraca - João usa terno, sapato de cromo e perfume francês e é um bom advogado; Antônio usa terno,
sapato de cromo e perfume francês; logo, deve ser um bom advogado.
b) O número de aspectos semelhantes entre uma situação e outra deve ser significativo.
"b) O número de aspectos semelhantes entre uma situação e outra deve ser significativo."
Analogia forte - A Terra é um planeta com atmosfera, com clima ameno e tem água; em Marte, tal como na Terra,
houve atmosfera, clima ameno e água; na Terra existe vida, logo, tal como na Terra, em Marte deve ter havido
algum tipo de vida.
Analogia fraca - T. Edison dormia entre 3 e 4 horas por noite e foi um gênio inventor; eu dormirei durante 3 1/2
horas por noite e, por isso, também serei um gênio inventor.
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Analogia forte - A pescaria em rios não é proveitosa por ocasião de tormentas e tempestades; a pescaria marinha
não está tendo sucesso porque troveja muito.
Analogia fraca - Os operários suíços que recebem o salário mínimo vivem bem; a maioria dos operários
brasileiros, tal como os operários suíços, também recebe um salário mínimo; logo, a maioria dos operários
brasileiros também vive bem, como os suíços.
Pode-se notar que, no caso da analogia, não basta considerar a forma de raciocínio, é muito importante que se
avalie o seu conteúdo. Por isso, esse tipo de raciocínio não é admitido pela lógica formal. Se as premissas forem
verdadeiras, a conclusão não o será necessariamente, mas possivelmente, isto caso cumpram-se as exigências
acima.
Tal ocorre porque, apesar de existir uma estrutura geral do raciocínio analógico, não existem regras claras e
precisas que, uma vez observadas, levariam a uma conclusão necessariamente válida.
Se, do ponto de vista da lógica formal, o raciocínio analógico é precário, ele é muito importante na formulação de
hipóteses científicas e de teses jurídicas ou filosóficas. Contudo, as hipóteses científicas oriundas de um raciocínio
analógico necessitam de uma avaliação posterior, mediante procedimentos indutivos ou dedutivos.
Observe-se o seguinte exemplo: John Holland, físico e professor de ciência da computação da Universidade de
Michigan, lançou a hipótese (1995) de se verificar, no campo da computação, uma situação semelhante à que
ocorre no da genética. Assim como na natureza espécies diferentes podem ser cruzadas para obter o chamado
melhoramento genético – um indivíduo mais adaptado ao ambiente -, na informática, também o cruzamento de
programas pode contribuir para montar um programa mais adequado para resolver um determinado problema. “Se
quisermos obter uma rosa mais bonita e perfumada, teremos que cruzar duas espécies: uma com forte perfume e
outra que seja bela” diz Holland. “Para resolver um problema, fazemos o mesmo. Pegamos um programa que dê
conta de uma parte do problema e cruzamos com outro programa que solucione outra parte. Entre as várias
soluções possíveis, selecionam-se aquelas que parecem mais adequadas. Esse processo se repete por várias
gerações - sempre selecionando o melhor programa - até obter o descendente que mais se adapta à questão. É,
portanto, semelhante ao processo de seleção natural, em que só sobrevivem os mais aptos”. (Entrevista ao JB, 19/10/95,
1º cad., p. 12).
Nesse exemplo, fica bem clara a necessidade da averiguação indutiva das conclusões extraídas desse tipo de
raciocínio para, só depois, serem confirmadas ou não.
Silogismo
O silogismo é uma forma de inferência mediata, ou raciocínio dedutivo. São duas as espécies de silogismos que
estudaremos aqui, que recebem a sua designação do tipo de juízo ou proposição que forma a primeira premissa.
Todo o silogismo é formado por três e só três proposições. Tais proposições designam-se:
A) Premissa Maior - aquela que tem o termo maior;
B) Premissa Menor - aquela que tem o termo menor;
C) Conclusão - aquela que articula o termo menor com o termo maior;
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Assim o termo maior (P) é assim designado porque é aquele que tem maior extensão. Ocupa sempre o lugar de
predicado na conclusão. No exemplo dado, mortal tem mais extensão do que homem e do que Sócrates.
O termo menor (S) é aquele que tem menos extensão. Ocupa sempre o lugar de sujeito na conclusão. No exemplo
dado, termo menor é Sócrates, cuja extensão é obviamente menor do que homem e do que mortal
O termo médio (M) é o intermediário entre o termo maior e o termo menor. É ele que permite a passagem das
premissas à conclusão porque possibilita estabelecer uma dada relação entre S e P. Este termo figura nas duas
premissas mas nunca pode entrar na conclusão. No exemplo dado, o termo médio só pode ser homem, cuja
extensão é maior que Sócrates mas menor que mortal. Recorrendo ao modo de representação gráfica, podemos
visualizar assim o exemplo dado:
Regras do silogismo
São em número de oito. Quatro referem-se aos termos e as outras quatro às premissas.
Categórico Regular
Exemplo:
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O silogismo categórico é composto por três proposições:
a premissa maior - "Os homens são mortais"
a premissa menor - "Os franceses são homens"
e uma conclusão - "Logo os franceses são mortais".
Por outro lado, nas três proposições entram unicamente três termos: "mortais", "homens" e "franceses". O termo
médio (M) entra nas premissas mas não na conclusão. O termo maior (P), situa-se na primeira premissa, premissa
maior; e o termo menor (S), situa-se na segunda premissa ou premissa menor.
Outro Exemplo:
Todas as baleias são mamíferos.
Alguns animais são baleias.
Logo, alguns animais são mamíferos.
Epiquerema
Silogismo no qual uma ou duas premissas são acompanhadas das suas provas.
Exemplo:
Todo o B é C porque é D
Todo o A é B porque é H
Logo, todo A é C.
Polissilogismo
Trata-se de um argumento constituído por dois ou mais silogismos, dispostos de modo a que a conclusão do
primeiro seja uma premissa do segundo e assim sucessivamente.
Exemplos:
BéC
AéB
Logo, A é C
D não é C
Logo, D não é A.
Sorites
Trata-se de um argumento que tem pelo menos quatro proposições com os seus termos encadeados de forma
correta.
Exemplo:
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O vertebrado tem sangue vermelho
O mamífero é vertebrado
O carnívoro é mamífero
O leão é carnívoro
Logo, O leão tem sangue vermelho.
Silogismos Hipotéticos
Condicionais
Silogismo em que a premissa maior não afirma nem nega de modo absoluto, mas a título condicional.
Exemplo:
Se chover não vamos ao futebol.
Chove
Logo, não iremos ao futebol.
Disjuntivos
Silogismo em que a premissa maior se apresenta sob a forma alternativa.
Exemplo:
Este triângulo ou é isósceles ou escaleno.
Ora este triângulo é escaleno
Logo, este triângulo não é isósceles.
Dilema
Argumento onde são apresentadas duas alternativas possíveis, mas nenhuma é desejável.
Exemplo clássico sobre um aluno com maus resultados em lógica: O aluno ou estudava ou não estava. Se
estudava merece ser castigado porque não aprendeu a matéria como era seu dever; se não estudava merece
igualmente ser castigado porque não cumpriu o seu dever.
Argumento Válido
Dizemos que um argumento é válido ou ainda que ele é legítimo ou bem construído quando a sua conclusão é
uma consequência obrigatória do seu conjunto de premissas. Posto de outra forma: quando um argumento é válido,
a verdade das premissas deve garantir a verdade da conclusão do argumento. Isto significa que jamais poderemos
chegar a uma conclusão falsa quando as premissas forem verdadeiras e o argumento for válido.
É importante observar que ao discutir a validade de um argumento é irrelevante o valor de verdade de cada uma
das premissas. Em Lógica, o estudo dos argumentos não leva em conta a verdade ou falsidade das proposições
que compõem os argumentos, mas tão somente a validade destes.
Exemplo:
O silogismo:
“Todos os pardais adoram jogar xadrez.
Nenhum enxadrista gosta de óperas.
Portanto, nenhum pardal gosta de óperas.”
está perfeitamente bem construído (veja o diagrama abaixo), sendo, portanto, um argumento válido, muito embora
a verdade das premissas seja questionável.
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Op = Conjunto dos que gostam de óperas
X = Conjunto dos que adoram jogar xadrez
P = Conjunto dos pardais
Pelo diagrama pode-se perceber que nenhum elemento do conjunto P (pardais) pode pertencer ao conjunto Op
(os que gostam de óperas).
Argumento (II):
Todo A é B
Todo B é C
:. Todo A é C
Argumento (III):
Argumento (IV):
Alguns A são B
Alguns B são C
:. Alguns A são C
Argumento Inválido
Dizemos que um argumento é inválido, também denominado ilegítimo, mal construído ou falacioso, quando a
verdade das premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclusão.
Exemplo:
O silogismo:
“Todos os alunos do curso passaram.
Maria não é aluna do curso.
Portanto, Maria não passou.”
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é um argumento inválido, falacioso, mal construído, pois as premissas não garantem (não obrigam) a verdade da
conclusão (veja o diagrama abaixo). Maria pode Ter passado mesmo sem ser aluna do curso, pois a primeira
premissa não afirmou que somente os alunos do curso haviam passado.
Na tabela abaixo, podemos ver um resumo das situações possíveis para um argumento:
Premissas
Argumentos dedutivos sempre requerem um certo número de "assunções-base". São as chamadas premissas;
é a partir delas que os argumentos são construídos; ou, dizendo de outro modo, são as razões para se aceitar o
argumento. Entretanto, algo que é uma premissa no contexto de um argumento em particular, pode ser a conclusão
de outro, por exemplo.
As premissas do argumento sempre devem ser explicitadas, esse é o princípio do audiatur et altera pars*. A
omissão das premissas é comumente encarada como algo suspeito, e provavelmente reduzirá as chances de
aceitação do argumento.
A apresentação das premissas de um argumento geralmente é precedida pelas palavras "Admitindo que...", "Já
que...", "Obviamente se..." e "Porque...". É imprescindível que seu oponente concorde com suas premissas
antes de proceder com a argumentação.
Usar a palavra "obviamente" pode gerar desconfiança. Ela ocasionalmente faz algumas pessoas aceitarem
afirmações falsas em vez de admitir que não entendem por que algo é "óbvio". Não hesite em questionar
afirmações supostamente "óbvias".
Expressão latina que significa "a parte contrária deve ser ouvida".
Inferência
Uma vez que haja concordância sobre as premissas, o argumento procede passo a passo através do processo
chamado inferência.
Na inferência, parte-se de uma ou mais proposições aceitas (premissas) para chegar a outras novas. Se a
inferência for válida, a nova proposição também deve ser aceita. Posteriormente essa proposição poderá ser
empregada em novas inferências.
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Assim, inicialmente, apenas podemos inferir algo a partir das premissas do argumento; ao longo da argumentação,
entretanto, o número de afirmações que podem ser utilizadas aumenta.
Há vários tipos de inferência válidos, mas também alguns inválidos, os quais serão analisados neste documento.
O processo de inferência é comumente identificado pelas frases "consequentemente..." ou "isso implica que...".
Conclusão
Finalmente se chegará a uma proposição que consiste na conclusão, ou seja, no que se está tentando provar. Ela
é o resultado final do processo de inferência, e só pode ser classificada como conclusão no contexto de um
argumento em particular.
A conclusão se respalda nas premissas e é inferida a partir delas. Esse é um processo sutil que merece explicação
mais aprofundada.
• Se as premissas são falsas e a inferência é válida, a conclusão pode ser verdadeira ou falsa. (Linhas 1 e 2.)
• Se as premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa, a inferência deve ser inválida. (Linha 3.)
• Se as premissas são verdadeiras e a inferência é válida, a conclusão deve ser verdadeira. (Linha 4.)
Então o fato que um argumento é válido não necessariamente significa que sua conclusão suporta - pode ter
começado de premissas falsas.
Se um argumento é válido, e além disso começou de premissas verdadeiras, então é chamado de um argumento
sensato. Um argumento sensato deve chegar à uma conclusão verdadeira.
Exemplo de argumento
A seguir exemplificamos um argumento válido, mas que pode ou não ser "consistente".
1 - Premissa: Todo evento tem uma causa.
2 - Premissa: O Universo teve um começo.
3 - Premissa: Começar envolve um evento.
4 - Inferência: Isso implica que o começo do Universo envolveu um evento.
5 - Inferência: Logo, o começo do Universo teve uma causa.
6 - Conclusão: O Universo teve uma causa.
A proposição da linha 4 foi inferida das linhas 2 e 3.
A linha 1, então, é usada em conjunto com proposição 4, para inferir uma nova proposição (linha 5).
O resultado dessa inferência é reafirmado (numa forma levemente simplificada) como sendo a conclusão.
Reconhecendo Argumentos
O reconhecimento de argumentos é mais difícil que das premissas ou conclusão. Muitas pessoas abarrotam textos
de asserções sem sequer produzir algo que possa ser chamado argumento.
Algumas vezes os argumentos não seguem os padrões descritos acima. Por exemplo, alguém pode dizer quais
são suas conclusões e depois justificá-las. Isso é válido, mas pode ser um pouco confuso.
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Para piorar a situação, algumas afirmações parecem argumentos, mas não são. Por exemplo: "Se a Bíblia é
verdadeira, Jesus ou foi um louco, um mentiroso, ou o Filho de Deus".
Isso não é um argumento; é uma afirmação condicional. Não explicita as premissas necessárias para embasar as
conclusões, sem mencionar que possui outras falhas.
Um argumento não equivale a uma explicação. Suponha que, tentando provar que Albert Einstein acreditava em
Deus, disséssemos: "Einstein afirmou que 'Deus não joga dados' porque cria em Deus".
Isso pode parecer um argumento relevante, mas não é; trata-se de uma explicação da afirmação de Einstein. Para
perceber isso, lembre-se que uma afirmação da forma "X porque Y" pode ser reescrita na forma "Y logo X". O
que resultaria em: "Einstein cria em Deus, por isso afirmou que 'Deus não joga dados'".
Agora fica claro que a afirmação, que parecia um argumento, está admitindo a conclusão que deveria estar
provando.
Ademais, Einstein não cria num Deus pessoal preocupado com assuntos humanos.
Falácias
Há um certo número de "armadilhas" a serem evitadas quando se está construindo um argumento dedutivo; elas
são conhecidas como falácias. Na linguagem do dia-a-dia, nós denominamos muitas crenças equivocadas como
falácias, mas, na lógica, o termo possui significado mais específico: falácia é uma falha técnica que torna o
argumento inconsistente ou inválido.
(Além da consistência do argumento, também se podem criticar as intenções por detrás da argumentação.)
A seguir está uma lista de algumas das falácias mais comuns e determinadas técnicas retóricas bastante utilizadas
em debates. A intenção não foi criar uma lista exaustivamente grande, mas apenas ajudá-lo a reconhecer algumas
das falácias mais comuns, evitando, assim, ser enganado por elas.
Acentuação / Ênfase
A Acentuação funciona através de uma mudança no significado. Neste caso, o significado é alterado enfatizando
diferentes partes da afirmação.
Por exemplo:
"Não devemos falar mal de nossos amigos"
"Não devemos falar mal de nossos amigos"
Ad Hoc
Como mencionado acima, argumentar e explicar são coisas diferentes. Se estivermos interessados em demonstrar
A, e B é oferecido como evidência, a afirmação "A porque B" é um argumento. Se estivermos tentando demonstrar
a veracidade de B, então "A porque B" não é um argumento, mas uma explicação.
A falácia Ad Hoc é explicar um fato após ter ocorrido, mas sem que essa explicação seja aplicável a outras
situações. Frequentemente a falácia Ad Hoc vem mascarada de argumento. Por exemplo, se admitirmos que
Deus trata as pessoas igualmente, então esta seria uma explicação Ad Hoc:
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Afirmação do Consequente
Essa falácia é um argumento na forma "A implica B, B é verdade, logo A é verdade". Para entender por que isso
é uma falácia, examine a tabela (acima) com as Regras de Implicação.
Anfibolia
A Anfibolia ocorre quando as premissas usadas num argumento são ambíguas devido a negligência ou imprecisão
gramatical.
Por exemplo:
"Premissa: A crença em Deus preenche um vazio muito necessário."
Evidência Anedótica
Uma das falácias mais simples é dar crédito a uma Evidência Anedótica.
Por exemplo:
"Há abundantes provas da existência de Deus; ele ainda faz milagres. Semana passada eu li sobre uma garota
que estava morrendo de câncer, então sua família inteira foi para uma igreja e rezou, e ela foi curada."
É bastante válido usar experiências pessoais como ilustração; contudo, essas anedotas não provam nada a
ninguém. Um amigo seu pode dizer que encontrou Elvis Presley no supermercado, mas aqueles que não tiveram
a mesma experiência exigirão mais do que o testemunho de seu amigo para serem convencidos.
Evidências Anedóticas podem parecer muito convincentes, especialmente queremos acreditar nelas.
Argumentum ad Antiquitatem
Essa é a falácia de afirmar que algo é verdadeiro ou bom só porque é antigo ou "sempre foi assim". A falácia
oposta é a Argumentum ad Novitatem.
"Cristãos acreditam em Jesus há milhares de anos. Se o Cristianismo não fosse verdadeiro, não teria perdurado
tanto tempo"
Acontece quando alguém recorre à força (ou à ameaça) para tentar induzir outros a aceitarem uma conclusão.
Essa falácia é frequentemente utilizada por políticos, e pode ser sumarizada na expressão "o poder define os
direitos". A ameaça não precisa vir diretamente da pessoa que argumenta.
Por exemplo:
"...assim, há amplas provas da veracidade da Bíblia, e todos que não aceitarem essa verdade queimarão no
Inferno."
"...em todo caso, sei seu telefone e endereço; já mencionei que possuo licença para portar armas?"
Argumentum ad Crumenam
É a falácia de acreditar que dinheiro é o critério da verdade; que indivíduos ricos têm mais chances de estarem
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certos. Trata-se do oposto ao Argumentum ad Lazarum.
Exemplo:
"A Microsoft é indubitavelmente superior; por que outro motivo Bill Gates seria tão rico?"
Argumentum ad Hominen
A primeira é a falácia Argumentum ad Hominemabusiva: consiste em rejeitar uma afirmação e justificar a recusa
criticando a pessoa que fez a afirmação.
Por exemplo:
"Você diz que os ateus podem ser morais, mas descobri que você abandonou sua mulher e filhos."
Isso é uma falácia porque a veracidade de uma asserção não depende das virtudes da pessoa que a propugna.
Uma versão mais sutil do Argumentum ad Hominen é rejeitar uma proposição baseando-se no fato de ela também
ser defendida por pessoas de caráter muito questionável.
Por exemplo:
"Por isso nós deveríamos fechar a igreja? Hitler e Stálin concordariam com você."
A segunda forma é tentar persuadir alguém a aceitar uma afirmação utilizando como referência as circunstâncias
particulares da pessoa.
Por exemplo:
"É perfeitamente aceitável matar animais para usar como alimento. Esperto que você não contrarie o que eu disse,
pois parece bastante feliz em vestir seus sapatos de couro."
Esta falácia é conhecida como Argumenutm ad Hominem circunstancial e também pode ser usada como uma
desculpa para rejeitar uma conclusão.
Por exemplo:
"É claro que a seu ver discriminação racial é absurda. Você é negro"
Essa forma em particular do Argumenutm ad Hominem, no qual você alega que alguém está defendendo uma
conclusão por motivos egoístas, também é conhecida como "envenenar o poço".
Não é sempre inválido referir-se às circunstâncias de quem que faz uma afirmação. Um indivíduo certamente perde
credibilidade como testemunha se tiver fama de mentiroso ou traidor; entretanto, isso não prova a falsidade de seu
testemunho, nem altera a consistência de quaisquer de seus argumentos lógicos.
Argumentum ad Ignorantiam
Argumentum ad Ignorantiam significa "argumento da ignorância". A falácia consiste em afirmar que algo é
verdade simplesmente porque não provaram o contrário; ou, de modo equivalente, quando for dito que algo é falso
porque não provaram sua veracidade.
(Nota: admitir que algo é falso até provarem o contrário não é a mesma coisa que afirmar. Nas leis, por exemplo,
os indivíduos são considerados inocentes até que se prove o contrário.)
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Na investigação científica, sabe-se que um evento pode produzir certas evidências de sua ocorrência, e que a
ausência dessas evidências pode ser validamente utilizada para inferir que o evento não ocorreu. No entanto, não
prova com certeza.
Por exemplo:
"Para que ocorresse um dilúvio como o descrito pela Bíblia seria necessário um enorme volume de água. A Terra
não possui nem um décimo da quantidade necessária, mesmo levando em conta a que está congelada nos polos.
Logo, o dilúvio não ocorreu."
Certamente é possível que algum processo desconhecido tenha removido a água. A ciência, entretanto, exigiria
teorias plausíveis e passíveis de experimentação para aceitar que o fato tenha ocorrido.
Infelizmente, a história da ciência é cheia de predições lógicas que se mostraram equivocadas. Em 1893, a Real
Academia de Ciências da Inglaterra foi persuadida por Sir Robert Ball de que a comunicação com o planeta Marte
era fisicamente impossível, pois necessitaria de uma antena do tamanho da Irlanda, e seria impossível fazê-la
funcionar.
Argumentum ad Lazarum
É a falácia de assumir que alguém pobre é mais íntegro ou virtuoso que alguém rico. Essa falácia é apõe-se à
Argumentum ad Crumenam.
Por exemplo:
"É mais provável que os monges descubram o significado da vida, pois abdicaram das distrações que o dinheiro
possibilita."
Argumentum ad Logicam
Essa é uma "falácia da falácia". Consiste em argumentar que uma proposição é falsa porque foi apresentada
como a conclusão de um argumento falacioso. Lembre-se que um argumento falacioso pode chegar a conclusões
verdadeiras.
"Pegue a fração 16/64. Agora, cancelando-se o seis de cima e o seis debaixo, chegamos a 1/4."
"Espere um segundo! Você não pode cancelar o seis!"
"Ah, então você quer dizer que 16/64 não é 1/4?"
Argumentum ad Misericordiam
É o apelo à piedade, também conhecida como Súplica Especial. A falácia é cometida quando alguém apela à
compaixão a fim de que aceitem sua conclusão.
Por exemplo:
"Eu não assassinei meus pais com um machado! Por favor, não me acuse; você não vê que já estou sofrendo o
bastante por ter me tornado um órfão?"
Argumentum ad Nauseam
Consistem em crer, equivocadamente, que algo é tanto mais verdade, ou tem mais chances de ser, quanto mais
for repetido. Um Argumentum ad Nauseamé aquele que afirma algo repetitivamente até a exaustão.
Argumentum ad Novitatem
Esse é o oposto do Argumentum ad Antiquitatem; é a falácia de afirmar que algo é melhor ou mais verdadeiro
simplesmente porque é novo ou mais recente que alguma outra coisa.
"BeOS é, de longe, um sistema operacional superior ao OpenStep, pois possui um design muito mais atual."
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Argumentum ad Numerum
Falácia relacionada ao Argumentum ad Populum. Consiste em afirmar que quanto mais pessoas concordam ou
acreditam numa certa proposição, mais provavelmente ela estará correta.
Por exemplo:
"A grande maioria dos habitantes deste país acredita que a punição capital é bastante eficiente na diminuição dos
delitos. Negar isso em face de tantas evidências é ridículo."
"Milhares de pessoas acreditam nos poderes das pirâmides; ela deve ter algo de especial."
Argumentum ad Populum
Também conhecida como apelo ao povo. Comete-se essa falácia ao tentar conquistar a aceitação de uma
proposição apelando a um grande número de pessoas. Esse tipo de falácia é comumente caracterizado por uma
linguagem emotiva.
Por exemplo:
"A pornografia deve ser banida. É uma violência contra as mulheres."
"Por milhares de anos pessoas têm acreditado na Bíblia e Jesus, e essa crença teve um enorme impacto sobre
suas vidas. De que outra evidência você precisa para se convencer de que Jesus é o filho de Deus? Você está
dizendo que todas elas são apenas estúpidas pessoas enganadas?"
Argumentum ad Verecundiam
O Apelo à Autoridade usa a admiração a uma pessoa famosa para tentar sustentar uma afirmação. Por exemplo:
"Isaac Newton foi um gênio e acreditava em Deus."
Esse tipo de argumento não é sempre inválido; por exemplo, pode ser relevante fazer referência a um indivíduo
famoso de um campo específico. Por exemplo, podemos distinguir facilmente entre:
"Hawking concluiu que os buracos negros geram radiação."
"Penrose conclui que é impossível construir um computador inteligente."
Hawking é um físico, então é razoável admitir que suas opiniões sobre os buracos negros são
fundamentadas. Penrose é um matemático, então sua qualificação para falar sobre o assunto é bastante
questionável.
Frequentemente pessoas argumentam partir de assunções omitidas. O princípio do Audiatur et Altera Pars diz que
todas premissas de um argumento devem ser explicitadas. Estritamente, a omissão das premissas não é uma
falácia; entretanto, é comumente vista como algo suspeito.
Bifurcação
"Preto e Branco" é outro nome dado a essa falácia. A Bifurcação ocorre se alguém apresenta uma situação com
apenas duas alternativas, quando na verdade existem ou podem existir outras.
Por exemplo:
"Ou o homem foi criado, como diz a Bíblia, ou evoluiu casualmente de substâncias químicas inanimadas,
como os cientistas dizem. Já que a segunda hipótese é incrivelmente improvável, então..."
Circulus in Demonstrando
53
Consiste em adotar como premissa uma conclusão à qual você está tentando chegar. Não raro, a proposição é
reescrita para fazer com que tenha a aparência de um argumento válido.
Por exemplo:
"Homossexuais não devem exercer cargos públicos. Ou seja, qualquer funcionário público que se revele
um homossexual deve ser despedido. Por isso, eles farão qualquer coisa para esconder seu segredo, e assim
ficarão totalmente sujeitos a chantagens. Consequentemente, não se deve permitir homossexuais em cargos
públicos."
Esse é um argumento completamente circular; a premissa e a conclusão são a mesma coisa. Um argumento como
o acima foi realmente utilizado como um motivo para que todos os empregados homossexuais do Serviço Secreto
Britânico fossem despedidos.
Infelizmente, argumentos circulares são surpreendentemente comuns. Após chegarmos a uma conclusão, é fácil
que, acidentalmente, façamos asserções ao tentarmos explicar o raciocínio a alguém.
A questão pressupõe uma resposta definida a outra questão que não chegou a ser feita. Esse truque é bastante
usado por advogados durante o interrogatório, quando fazem perguntas do tipo:
"Onde você escondeu o dinheiro que roubou?"
Similarmente, políticos também usam perguntas capciosas como:
"Até quando será permitida a intromissão dos EUA em nossos assuntos?"
"O Chanceler planeja continuar essa privatização ruinosa por dois anos ou mais?"
Outra forma dessa falácia é pedir a explicação de algo falso ou que ainda não foi discutido.
Falácias de Composição
A Falácia de Composição é concluir que uma propriedade compartilhada por um número de elementos em
particular, também é compartilhada por um conjunto desses elementos; ou que as propriedades de uma parte do
objeto devem ser as mesmas nele inteiro.
Exemplos:
"Essa bicicleta é feita inteiramente de componentes de baixa densidade, logo é muito leve."
"Um carro utiliza menos petroquímicos e causa menos poluição que um ônibus. Logo, os carros causam
menos dano ambiental que os ônibus."
Essa é o inverso da Falácia do Acidente. Ela ocorre quando se cria uma regra geral examinando apenas poucos
casos específicos que não representam todos os possíveis casos.
Por exemplo:
"Jim Bakker foi um Cristão pérfido; logo, todos os cristãos também são."
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Essa falácia é similar à Afirmação do Consequente, mas escrita como uma afirmação condicional.
Essa falácia é similar à Post Hoc Ergo Propter Hoc. Consiste em afirmar que devido a dois eventos terem ocorrido
concomitantemente, eles possuem uma relação de causalidade. Isso é uma falácia porque ignora outro(s) fator(es)
que pode(m) ser a(s) causa(s) do(s) evento(s).
"Os índices de analfabetismo têm aumentado constantemente desde o advento da televisão. Obviamente
ela compromete o aprendizado"
Essa falácia é um caso especial da Non Causa Pro Causa.
Negação do Antecedente
Trata-se de um argumento na forma "A implica B, A é falso, logo B é falso". A tabela com as Regras de Implicação
explica por que isso é uma falácia.
(Nota: A Non Causa Pro Causa é diferente dessa falácia. A Negação do Antecedente possui a forma
"A implica B, A é falso, logo B é falso", onde A não implica B em absoluto. O problema não é que a implicação
seja inválida, mas que a falsidade de A não nos permite deduzir qualquer coisa sobre B.)
"Se o Deus bíblico aparecesse para mim pessoalmente, isso certamente provaria que o cristianismo é
verdade. Mas ele não o fez, ou seja, a Bíblia não passa de ficção."
Uma Generalização Absoluta ocorre quando uma regra geral é aplicada a uma situação em particular, mas as
características da situação tornam regra inaplicável. O erro ocorre quando se vai do geral do específico.
Por exemplo:
"Cristãos não gostam de ateus. Você é um Cristão, logo não gosta de ateus."
Essa falácia é muito comum entre pessoas que tentam decidir questões legais e morais aplicando regras gerais
mecanicamente.
Falácia da Divisão
Oposta à Falácia de Composição, consiste em assumir que a propriedade de um elemento deve aplicar-se às
suas partes; ou que uma propriedade de um conjunto de elementos é compartilhada por todos.
"Você estuda num colégio rico. Logo, você é rico."
"Formigas podem destruir uma árvore. Logo, essa formiga também pode."
A Equivocação ocorre quando uma palavra-chave é utilizada com dois um ou mais significados no mesmo
argumento.
Por exemplo:
"João é destro jogando futebol. Logo, também deve ser destro em outros esportes, apesar de ser canhoto."
Uma forma de evitar essa falácia é escolher cuidadosamente a terminologia antes de formular o argumento, isso
evita que palavras como "destro" possam ter vários significados (como "que usa preferencialmente a mão direita"
ou "hábil, rápido").
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Analogia Estendida
A falácia da Analogia Estendida ocorre, geralmente, quando alguma regra geral está sendo discutida. Um caso
típico é assumir que a menção de duas situações diferentes, num argumento sobre uma regra geral, significa que
tais afirmações são análogas.
A seguir está um exemplo retirado de um debate sobre a legislação anticriptográfica.
"Eu acredito que é errado opor-se à lei violando-a."
"Essa posição é execrável: implica que você não apoiaria Martin Luther King."
"Você está dizendo que a legislação sobre criptografia é tão importante quando a luta pela igualdade dos
homens? Como ousa!"
A Ignorantio Elenchi consiste em afirmar que um argumento suporta uma conclusão em particular, quando na
verdade não possuem qualquer relação lógica.
Por exemplo:
Um Cristão pode começar alegando que os ensinamentos do Cristianismo são indubitavelmente verdadeiros. Se
após isso ele tentar justificar suas afirmações dizendo que tais ensinamentos são muito benéficos às pessoas que
os seguem, não importa quão eloquente ou coerente seja sua argumentação, ela nunca vai provar a veracidade
desses escritos.
Lamentavelmente, esse tipo de argumentação é quase sempre bem-sucedido, pois faz as pessoas enxergarem a
suposta conclusão numa perspectiva mais benevolente.
O Apelo à Natureza é uma falácia comum em argumentos políticos. Uma versão consiste em estabelecer uma
analogia entre uma conclusão em particular e algum aspecto do mundo natural, e então afirmar que tal conclusão
é inevitável porque o mundo natural é similar:
"O mundo natural é caracterizado pela competição; animais lutam uns contra os outros pela posse de
recursos naturais limitados. O capitalismo - luta pela posse de capital - é simplesmente um aspecto inevitável da
natureza humana. É como o mundo funciona."
Outra forma de Apelo à Natureza é argumentar que devido ao homem ser produto da natureza, deve se comportar
como se ainda estivesse nela, pois do contrário estaria indo contra sua própria essência.
"Claro que o homossexualismo é inatural. Qual foi a última vez em que você viu animais do mesmo sexo
copulando?"
Suponha que eu afirme "Nenhum escocês coloca açúcar em seu mingau". Você contra-argumenta dizendo
que seu amigo Angus gosta de açúcar no mingau. Então eu digo "Ah, sim, mas nenhum escocês de verdade
coloca".
Esse é o exemplo de uma mudança Ad Hoc sendo feita para defender uma afirmação, combinada com uma
tentativa de mudar o significado original das palavras; essa pode ser chamada uma combinação de falácias.
A falácia Non Causa Pro Causa ocorre quando algo é tomado como causa de um evento, mas sem que a relação
causal seja demonstrada.
Por exemplo:
"Eu tomei uma aspirina e rezei para que Deus a fizesse funcionar; então minha dor de cabeça
56
desapareceu. Certamente Deus foi quem a curou."
Essa é conhecida como a falácia da Causalidade Fictícia. Duas variações da Non Causa Pro Causa são as
falácias Cum Hoc Ergo Propter Hoc e Post Hoc Ergo Propter Hoc.
Non Sequitur
Non Sequitur é um argumento onde a conclusão deriva das premissas sem qualquer conexão lógica.
Por exemplo:
"Já que os egípcios fizeram muitas escavações durante a construção das pirâmides, então certamente
eram peritos em paleontologia."
Ocorre quando as premissas são pelo menos tão questionáveis quanto as conclusões atingidas.
Por exemplo:
"A Bíblia é a palavra de Deus. A palavra de Deus não pode ser questionada; a Bíblia diz que ela mesma é
verdadeira. Logo, sua veracidade é uma certeza absoluta."
Essa falácia ocorre quando alguém exige uma resposta simplista a uma questão complexa.
"Altos impostos impedem os negócios ou não? Sim ou não?"
A falácia Post Hoc Ergo Propter Hoc ocorre quando algo é admitido como causa de um evento meramente porque
o antecedeu.
Por exemplo:
"A União Soviética entrou em colapso após a instituição do ateísmo estatal; logo, o ateísmo deve ser
evitado."
Comete-se essa falácia quando alguém introduz material irrelevante à questão sendo discutida, fugindo do assunto
e comprometendo a objetividade da conclusão.
"Você pode até dizer que a pena de morte é ineficiente no combate à criminalidade, mas e as vítimas?
Como você acha que os pais se sentirão quando virem o assassino de seu filho vivendo às custas dos impostos
que eles pagam? É justo que paguem pela comida do assassino de seu filho?"
Reificação
"Você descreveu aquela pessoa como 'maldosa'. Mas onde fica essa 'maldade'? Dentro do cérebro? Cadê?
Você não pode nem demonstrar o que diz, suas afirmações são infundadas."
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Mudando o Ônus da Prova
O ônus da prova sempre cabe à pessoa que afirma. Análoga ao Argumentum ad Ignorantiam, é a falácia de colocar
o ônus da prova no indivíduo que nega ou questiona uma afirmação. O erro, obviamente, consiste em admitir que
algo é verdade até que provem o contrário.
"Dizer que os alienígenas não estão controlando o mundo é fácil... eu quero que você prove."
Declive Escorregadio
Consiste em dizer que a ocorrência de um evento acarretará consequências daninhas, mas sem apresentar provas
para sustentar tal afirmação.
Por exemplo:
"Se legalizarmos a maconha, então mais pessoas começarão a usar crack e heroína, e teríamos de
legalizá-las também. Não levará muito tempo até que este país se transforme numa nação de viciados. Logo, não
se deve legalizar a maconha."
Espantalho
A falácia do Espantalho consiste em distorcer a posição de alguém para que possa ser atacada mais facilmente.
O erro está no fato dela não lidar com os verdadeiros argumentos.
"Para ser ateu você precisa crer piamente na inexistência de Deus. Para convencer-se disso, é preciso
vasculhar todo o Universo e todos os lugares onde Deus poderia estar. Já que obviamente você não fez isso, sua
posição é indefensável."
Tu Quoque
Essa é a famosa falácia "você também". Ocorre quando se argumenta que uma ação é aceitável apenas porque
seu oponente a fez.
Por exemplo:
"Você está sendo agressivo em suas afirmações."
"E daí? Você também."
Princípios de Contagem
Para responder a essas duas perguntas estudaremos o primeiro assunto da Análise Combinatória:
Vamos descobrir de quantas maneiras distintas pode um homem (H), subir até o apartamento de sua mulher (M)
que mora no último andar de um prédio. Sabe-se este prédio possui três portas de entrada e após, quatro
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elevadores para subir até o andar desejado.
Observe todas as possibilidades relacionadas:
Elevador
Porta1 1
Elevador
2
H Porta2 M
Elevador
3
Porta3
Elevador
4
Observamos que para cada porta de entrada há quatro elevadores de acesso ao andar destinado, e portanto se
temos três portas de entrada obteremos então 4 + 4 + 4 = 12 formas distintas de subir até M, o que seria mais
fácil efetuar 3 x 4 = 12 possibilidades.
Se um acontecimento pode ocorrer por várias etapas sucessivas e independentes, de tal modo que:
No nosso caso tínhamos duas etapas, a entrada por uma das portas e a subida por um dos quatro elevadores e,
portanto 12 maneiras distintas de H chegar até M.
Exercícios Resolvidos
1) Quatro carros (C1, C2, C3 e C4) disputam uma corrida. Quantas são as possibilidades de chegada para
os três primeiros lugares?
Resolução:
O primeiro retângulo para o primeiro lugar, o segundo para o segundo lugar e o terceiro para o terceiro lugar.
59
Temos, portanto, 4 possibilidades para o primeiro lugar, 3 possibilidades para o segundo lugar e 2 possibilidades
para o terceiro lugar, logo o número de possibilidades de chegada para os três primeiros lugares é 4 x 3 x 2 = 24.
2) Calcule quantos números de quatro algarismos distintos podemos formar usando os algarismos:
a) 1, 2, 3, 4, 5 e 6
b) 0, 1, 2, 3, 4 e 5
Resolução:
a) Aplicando o princípio fundamental da contagem temos o esquema abaixo e, portanto podemos formar 360
números.
6 5 4 3 = 360
b) Temos o mesmo esquema, com a ressalva de que para o algarismo da unidade de milhar temos 5 possibilidades
e não 6, como no item anterior, uma vez que o zero no início não é contado como algarismo, para a centena temos
5 possibilidades também, pois o zero poderá ocupar esta "casa".
5 5 4 3 = 300
3) Calcule quantos números ímpares de três algarismos distintos podemos formar usando os algarismos
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
Resolução:
Para sabermos se um número é ímpar ou não, devemos olhar para o último algarismo onde devemos ter um
algarismo ímpar, então constatamos que há 5 terminações possíveis (1, 3, 5, 7 e 9):
8 7 5 = 280
60
4) Para pintarmos uma bandeira com 5 listras verticais dispomos de 4 cores diferentes de tinta. De quantas
formas distintas podemos pintar a bandeira de modo que duas listras vizinhas nunca sejam pintadas com
a mesma cor?
Resolução:
4 3 3 3 3 = 972
Total = 5 · 4 · 3 = 60
2a Resolução
Consideremos como etapas sucessivas e independentes as escolhas das pessoas por quem os cinco
lugares serão ocupados, considerando, porém, dois fantasmas para simbolizar os lugares vagos.
61
Total = = 60
Note que o total foi dividido por 2! para desprezar a mudança de ordem dos fantasmas.
Distribuição em Grupos
Oito escoteiros devem ser distribuídos em duas patrulhas que terão missões diferentes. De quantos modos isto
pode acontecer?
Resolução
Imaginemos a distribuição sendo feita colocando-se os escoteiros em fila e consideremos os quatro
primeiros da fila em uma patrulha e os quatro últimos na outra.
Total = = 70
Figuras Geométricas
Considere 8 pontos distintos em uma circunferência. Quantos são os triângulos que podem ser formados com
vértices nesses pontos?
Resolução
Consideremos as etapas sucessivas das escolhas dos vértices dos triângulos:
Total = = 56
62
Exercícios Resolvidos
01. De quantas maneiras podemos sentar 4 moças e 4 rapazes numa fila de 8 assentos, de modo que nunca
haja nem dois rapazes vizinhos nem duas moças sentadas uma ao lado da outra?
a) 5 040 d) 576
b) 40 320 e) 1 152
c) 2 880
Resolução
Podemos ter:
Resposta: E
Distribuição em Grupos
02. Oito livros devem ser distribuídos em dois grupos de quatro livros cada um. De quantos modos isto
pode ser feito?
Resolução
Total = = 35
63
Figuras Geométricas
03. Sejam 15 pontos distintos, pertencentes a uma circunferência. O número de retas distintas
determinadas por esses pontos é:
a) 14 d) 210
b) 91 e) 225
c) 105
Resolução
Total = = 105
Resposta: C
04. Nas condições do problema anterior, qual o número de semirretas determinadas pelos 15 pontos?
Resolução
Total = 15 · 14 = 210
ARRANJOS SIMPLES
Todo problema de contagem pode, pelo menos ser resolvido pelo Princípio Fundamental da Contagem e, no
entanto podemos ainda utilizar a técnica dos agrupamentos para a resolução dos mesmos.
Obs.: Consideramos os agrupamentos (arranjos, permutações e combinações) simples, isto é, formados apenas
por elementos distintos.
n!
A n,p
FÓRMULA: (n p)!
Exercícios Resolvidos
Resolução:
64
5! 5! 5 4 3!
A 5,2 = = = 20
(5 2)! 3! 3!
2) Quantos números com 2 algarismos distintos podemos formar utilizando os elementos do conjunto {1, 2, 3, 4,
5}?
Resolução:
5 4 = 20
Podemos ainda utilizar o Arranjo para a resolução deste problema:
5! 5! 5 4 3!
A 5,2 = = = 20
(5 2)! 3! 3!
3) A senha de um cartão eletrônico é formada por duas letras distintas escolhidas de um alfabeto com 26 letras,
seguidas de uma sequência de três algarismos distintos. Quantas senhas poderiam ser confeccionadas, nestas
condições?
Resolução:
Por Arranjo:
Escolhendo duas letras de um total de 26 letras e como importa a ordem dos elementos da escolha faremos
A26,2. Analogamente para a escolha dos três algarismos temos A10,3 :
Pelo P.F.C.:
65
Algarismos
Letras
Distintos
Distintas
26 25 10 9 8 = 468 000
PERMUTAÇÃO
Permutar significa mudar, toda vez que você se deparar com um exercício onde apenas trocando (ou mudando)
os elementos de posição sem mesmo acrescentar ou retirá-los, você obterá novas respostas então você poderá
usar a permutação para a resolução do exercício em questão.
Exemplo: Quantos números de quatro algarismos distintos podemos formar utilizando os elementos do conjunto
{2, 5, 6, 9}?
Um número que podemos formar seria o 2569 (dois mil quinhentos e sessenta e nove), trocando o 5 (cinco) com
o 6 (seis), obteremos o 2659 (dois mil seiscentos e cinquenta e nove), são dois números diferentes e utilizamos
para a formação dos mesmos todos os algarismos do conjunto, não tendo que acrescentar, retirar ou mesmo
repetir.
Vamos, então, descobrir quantos números de quatro algarismos distintos podemos formar utilizando os elementos
do conjunto, e para tanto faremos uso do princípio fundamental da contagem:
4 3 2 1 = 24
Observe que "4 . 3 . 2 . 1" é o mesmo que 4!, e, portanto para chegarmos na resposta, bastava contar a quantidade
de elementos e utilizar a permutação simples, que no caso seria a P4 = 4!
Definição: "Seja A um conjunto com n elementos. Os arranjos simples dos n tomados n a n dos elementos de A,
são chamados permutações simples de n elementos."
Pn = n!
Exercícios Resolvidos
Resolução:
Um possível anagrama da palavra BRASIL seria BRLSIA, onde trocamos as posições da letra L e letra A. Portanto
nos deparamos com um problema de troca de elementos, ou seja, um problema de Permutação.
66
Observe que não há repetições de letras e temos 6 letras para serem permutadas, logo:
P6 = 6! = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 720
Resolução:
Como devemos descobrir quantos anagramas começam com a letra B, fixaremos a letra B no início e
permutaremos o restante das letras, logo:
P5 = 5! = 120
3) Cinco pessoas, entre elas Fred e Fabiano, vão posar para uma fotografia. De quantas maneiras elas podem
ser dispostas se Fred e Fabiano recusam-se a ficar lado a lado?
Resolução:
Sem levar em conta a restrição, o número total de possibilidades é P5 = 5! = 120.
Determinaremos agora, o número de possibilidades que Fred e Fabiano aparecem juntos, considerando que os
dois sejam uma só pessoa que irá permutar com as três restantes, num total de P4 = 4! = 24.
Porém, em cada uma das possibilidades acima Fred e Fabiano podem trocar de lugar entre si, num total de P2 =
2 maneiras.
Dessa forma, 2 24 = 48 é o número de maneiras que eles aparecem juntos.
Logo, a diferença 120 - 48 = 72 nos dá o número de situações em que Fred e Fabiano não aparecem lado a lado.
Resolução:
Um possível anagrama da palavra PANTERA é PANTERA...
Como temos dois "A(s)" ao permutarmos os dois temos um mesmo anagrama, portanto devemos levar isso em
consideração.
Pna,b,c,... a!b!n!
c!...
onde:
a, b, c, ... são os números de repetições dos elementos.
n a quantidade de elementos que serão permutados.
67
7! 7.6.5.4.3. 2!
P72 = = 2 520
2! 2!
Exercício Resolvido
Qual o número de anagramas da palavra MATEMÁTICA?
Resolução:
A palavra MATEMÁTICA possui dois "M(s)", dois "T(s)" e três "A(s)", então:
10! 10 9 8 7 6 5 4 3!
2,2,3
P10 = = 151 200
2!2!3! 2 2 3!
COMBINAÇÃO SIMPLES
Considere o conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, com os elementos desse conjunto podemos formas números de três
algarismos distintos ou mesmo subconjuntos de três elementos.
Exemplos:
Números Subconjuntos
123 456 {1,2,3} {4,5,6}
321 654 {3,2,1} {6,5,4}
213 546 {2,1,3} {5,4,6}
Observe que temos 6 números formados de três algarismos distintos, e no entanto, não teremos 6
subconjuntos formados e sim, apenas 2 subconjuntos, uma vez que a ordem dos elementos de um conjunto
não importará, assim:
Para encontrarmos a quantidade de números formados de três algarismos distintos com os elementos do conjunto
A, basta aplicarmos o P.F.C. 6 5 4 = 120 números.
Por outro lado, para encontrarmos a quantidade de subconjuntos formados com três elementos utilizaremos a
Combinação Simples, uma vez que neste caso a ordem dos elementos não importará.
FÓRMULA
n!
C n,p
p!(n p)!
68
6! 6! 6 5 4 3!
C 6,3 = = = 20
3!(6 3)! 3!3! 3 2 1 3!
Fórmula:
C,(m,p) = C (m+p-1,p)
Exemplo:
Seja C= {A,B,C,D}, m=4 e p=2. As combinações com repetição desses 4 elementos tomados 2 a 2 são 10 grupos
que têm todas as repetições possíveis de elementos em grupos de 2 elementos não podendo aparecer o mesmo
grupo com a ordem trocada. De um modo geral neste caso, todos os agrupamentos com 2 elementos formam um
conjunto com 16 elementos:
C,= {AA,AB,AC,AD,BA,BB,BC,BD,CA,CB,CC,CD,DA,DB,DC,DD}
mas para obter as combinações com repetição, deveremos excluir deste conjunto os 6 grupos que já
apareceram antes, pois AB=BA, AC=CA, AD=DA, BC=CB, BD=DB e CD=DC, assim as combinações com
repetição dos elementos de C tomados 2 a 2, são:
Cr ={AA,AB,AC,AD,BB,BC,BD,CC,CD,DD}
Exercícios Resolvidos
Resolução:
a) Como não há cargos diferenciados para cada membro da comissão, a ordem dos elementos não irá importar,
ou seja, uma comissão com Gregório, Leandro e Alexandre é a mesma que uma outra formada por Leandro,
Alexandre e Gregório. Trata-se, portanto, do cálculo de C40,3:
40! 40 39 38 37!
C 40,3 = = 9 880
3!( 40 3)! 3 2 1 37!
b) Neste caso, há cargos diferenciados e a ordem dos elementos importará, uma vez que se Gregório for o
presidente, Alexandre o secretário e Leandro o tesoureiro, será diferente se trocado Gregório e Leandro, por
exemplo.
69
Trata-se, então, do cálculo de A40,3, ou mesmo, da aplicação do P.F.C.:
40 39 38 = 59 280
Logo, podemos formar 59280 comissões distintas.
2) Numa classe de 30 alunos, 18 são moças e 12 são rapazes. Quantas comissões de 5 alunos podemos formar
sabendo que na comissão deve haver 3 moças e 2 rapazes?
Resolução:
1) Sabendo que números de telefone não começam com 0 e nem com 1, calcule quantos diferentes números de
telefone podem ser formados com 7 algarismos?
2) Para ir ao clube, Neuci deseja usar uma camiseta, uma saia e um par de tênis. Sabendo que ela dispõe de seis
camisetas, quatro saias e três pares de tênis, de quantas maneiras distintas poderá vestir-se?
3) Uma agência de turismo oferece bilhetes aéreos para o trecho São Paulo - Miami através de duas companhias:
Varig ou Vasp. O passageiro pode escolher também entre primeira classe, classe executiva e classe econômica.
De quantas maneiras um passageiro pode fazer tal escolha?
4) Um jantar constará de três partes: entrada, prato principal e sobremesa. De quantas maneiras distintas ele
poderá ser composto, se há como opções oito entradas, cinco pratos principais e quatro sobremesas?
5) Com os algarismos 1, 2, 4, 6, 8 e 9:
6) Com os algarismos 2, 3, 4, 5, 6 e 7:
70
9) Resolva a equação A x, 2 = 20.
10) Considere o conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5}. Quantos números de dois algarismos distintos, é possível formar com
os elementos do conjunto A, de modo que:
a) Quantos são?
b) Quantos começam por C?
c) Quantos começam por CAS?
d) Quantos começam e terminam por vogal?
e) Quantos começam por vogal e terminam por consoante?
13) Uma estante tem 10 livros distintos, sendo cinco de Álgebra, três de Geometria e dois de Trigonometria. De
quantos modos podemos arrumar esses livros na estante, se desejamos que os livros de um mesmo assunto
permaneçam juntos?
14) Uma classe de 10 alunos, entre eles Mariana e Gabriel, será submetida a uma prova oral em que todos os
alunos serão avaliados. De quantas maneiras o professor pode escolher a sequência dos alunos:
a) se Mariana deve ser sempre a primeira a ser chamada e Gabriel sempre o último a ser chamado?
b) se Mariana deve ser, no máximo, a 2ª pessoa a ser chamada? (Há dois casos a serem considerados.)
16) Quantos são, ao todo, os anagramas da palavra MATEMÁTICA que começam com vogal? (Não levar em
consideração o acento).
17) Um torneio de futebol será disputado em duas sedes a serem escolhidas entre seis cidades. De quantas
maneiras poderá ser feita a escolha das duas cidades?
18) Quinze alunos de uma classe participam de uma prova classificatória parta a Olimpíada de Matemática. Se há
três vagas para a Olimpíada, de quantas formas o professor poderá escolher os alunos?
19) De um baralho de 52 cartas, sorteamos sucessivamente, e sem reposição, cinco cartas. O sorteio sucessivo e
sem reposição garante que as cartas sorteadas sejam distintas.
20) Uma junta médica deverá ser formada por quatro médicos e dois enfermeiros. De quantas maneiras ela poderá
ser formada se estão disponíveis dez médicos e seis enfermeiros?
21) Uma classe tem 10 meninos e 12 meninas. De quantas maneiras poderá ser escolhida uma comissão de três
meninos e quatro meninas, incluindo, obrigatoriamente, o melhor aluno e a melhor aluna?
22) Considere duas retas paralelas. Marque 7 pontos distintos numa delas e 4 pontos distintos na outra. Determine,
em seguida, o número total de:
71
b) Triângulos com vértices nestes pontos.
c) Quadriláteros com vértices nestes pontos.
23) Uma empresa é formada por 6 sócios brasileiros e 4 japoneses. De quantos modos podemos formar uma
diretoria de 5 sócios, sendo 3 brasileiros e 2 japoneses?
GABARITO
1) 8 000 000
2) 72
3) 6
4) 160
5) a) 1296 b) 360
5) a) 60 b) 180
7) 882
8) a) 504 b) 1 680
9) S = {5}
10) a) 12 b) 8
11) 5
13) 8 640
15) 60
16) 75 600
17) 15
18) 455
20) 3 150
21) 5 940
23) 120
72
Noções de Probabilidade
Em um jogo, dois dados são lançados simultaneamente, somando-se, em seguida, os pontos obtidos na face
superior de cada um deles. Ganha quem acertar a soma desses pontos.
Antes de apostar, vamos analisar todos os possíveis resultados que podem ocorrer em cada soma. Indicando os
números da face superior dos dados pelo par ordenado (a, b), onde a é o número do primeiro dado e b o número
do segundo, temos as seguintes situações possíveis:
É evidente que, antes de lançar os dois dados, não podemos prever o resultado "soma dos pontos
obtidos"; porém, nossa chance de vencer será maior se apostarmos em a + b = 7, pois essa soma pode ocorre
de seis maneiras diferentes.
Situações como essa, onde podemos estimar as chances de ocorrer um determinado evento, são
estudas pela teoria das probabilidades. Essa teoria, criada a partir dos "jogos de azar", é hoje um instrumento
muito valioso e utilizado por profissionais de diversas áreas, tais como economistas, administradores e biólogos.
ESPAÇO AMOSTRAL
Um experimento que pode apresentar resultados diferentes, quando repetido nas mesmas condições, é
chamado experimento aleatório.
Chamamos Espaço Amostral ao conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório.
Dizemos que um espaço amostral é equiprovável quando seus elementos têm a mesma chance de ocorrer.
No exemplo acima temos, como espaço amostral 36 possibilidades, para a ocorrência de quaisquer eventos.
No exemplo de uma moeda lançando-se para cima, a leitura da face superior pode apresentar o resultado "cara"
(K) ou "coroa" (C). Trata-se de um experimento aleatório, tendo cada resultado a mesma chance de ocorrer.
Neste caso, indicando o espaço amostral por S1 e por n(S1) o número de seus elementos, temos:
S1 = {K, C} e n(S1) = 2
Se a moeda fosse lançada duas vezes, teríamos os seguintes resultados: (K, K), (K, C), (C, K), (C, C).
Neste caso, indicando o espaço amostral por S2 e por n(S2) o número de seus elementos, temos:
EVENTOS
73
Um exemplo que podemos elucidar de evento é "ocorrência de número par". Indicando esse evento por A, temos:
A = {2, 4, 6} e n(A) = 3
Ainda levando-se em consideração o exemplo acima, "ocorrência de número par", no lançamento de um dado,
teremos:
n( A ) 3 1
P( A )
n(S) 6 2
Conclui-se que a probabilidade de o evento "ocorrência de número par" ocorrer é 50% ou ½. Isto quer dizer que
ao lançarmos um dado ao acaso teremos 50% de chance de obter um número par, na face do dado.
Voltando ao nosso primeiro exemplo, onde num jogo, ganha quem conseguir a soma das faces. Vimos que a
probabilidade de ocorrer o número 7 era maior, pois tínhamos diversas maneiras de ocorrer. Chamaremos o evento
"ocorrência da soma 7" entre os dois dados, de E:
n(E) = 6;
n(S) = 36.
n(E) 6 1
portanto: P(E) , temos então que 16,7% é a probabilidade do evento ocorrer.
n(S) 36 6
Exercícios Resolvidos
Resolução:
Para o número da placa de um carro ser um número par, devemos ter um número par no algarismo das unidades,
logo o espaço amostral (S) e o evento (E) serão:
S = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} n(S) = 10
E = {2, 4, 6, 8, 0} n(E) = 5
Resposta: 50% ou ½
2) O número da chapa de um carro é par. A probabilidade de o algarismo das unidades ser zero é:
1 1 4 5 1
a) b) c) d) e)
10 2 9 9 5
Resolução:
Se a placa de um carro é um número par, então, independente do número de algarismos que tenha a placa o
algarismo das unidades será, necessariamente, um número par.
O espaço amostral, neste caso:
S = {2, 4, 6, 8, 0} n(S) = 5
74
O evento é "ocorrência do zero", logo só podemos ter ocupando o último algarismo o número zero:
E = {0} n(E) = 1
n(E) 1
P(E)
n(S) 5
1
Resposta: 20% ou
5
A probabilidade da união de dois eventos A e B é igual à soma das probabilidades desses eventos, menos a
probabilidade da intersecção de A com B."
Exercício Resolvido
Resolução:
Logo:
Resposta: 50% ou ½
Observação:
75
A soma da probabilidade de ocorrer um evento A com a probabilidade de não ocorrer o evento A é igual a 1:
p(A) + p( A ) = 1
1
Assim, se a probabilidade de ocorrer um evento A for 0,25 ( ), a probabilidade de não ocorrer o
4
3
evento A é 0,75 ( ).
4
01) Joga-se um dado "honesto" de seis faces, numeradas de 1 a 6, lê-se o número da face voltada para cima.
Calcular a probabilidade de se obter:
a) o número 2 b) o número 6
c) um número par d) um número ímpar
e) um número primo
02) Considere todos os números de cinco algarismos distintos obtidos através dos algarismos 4, 5, 6, 7 e 8.
Escolhendo-se um desses números, ao acaso, qual a probabilidade de ele ser um número ímpar?
03) Qual a probabilidade de uma bola branca aparecer ao retirar-se uma única bola de uma urna contendo 4
bolas brancas, 3 vermelhas e 5 azuis?
04) Considere todos os anagramas da palavra LONDRINA que começam e terminam pela letra N. Qual a
probabilidade de se escolher ao acaso um desses anagramas e ele ter as vogais juntas?
05) A probabilidade de ocorrerem duas caras ou duas coroas no lançamento de duas moedas é:
1 3 1
a) b) c) 1 d) 2 e)
4 4 2
06) Em uma indústria com 4.000 operários, 2.100 têm mais de 20 anos, 1.200 são especializados e 800 têm
mais de 20 anos e são especializados. Se um dos operários é escolhido aleatoriamente, a probabilidade de ele
ter no máximo 20 anos e ser especializado é:
1 2 3 27 7
a) b) c) d) e)
10 5 8 85 18
07) Um prêmio vai ser sorteado entre as 50 pessoas presentes em uma sala. Se 40% delas usam óculos, 12
mulheres não usam óculos e 12 homens os usam, a probabilidade de ser premiado um homem que não usa
óculos é:
4 6 8 9 2
a) b) c) d) e)
25 25 25 25 5
08) Dois jogadores A e B vão lançar um par de dados. Eles combinam que, se a soma dos números dos dados
for 5, A ganha, e se essa soma for 8, B é quem ganha. Os dados são lançados. Sabe-se que A não ganhou.
Qual a probabilidade de B ter ganho?
10 4 5 5
a) b) c) d )
36 32 36 35
76
e) não se pode calcular sem saber os números sorteados.
09) Se dois prêmios iguais forem sorteados entre 5 pessoas, sendo duas brasileiras e três argentinas, qual será
a probabilidade de:
10) Numa caixa existem 5 balas de hortelã e 3 balas de mel. Retirando-se sucessivamente e sem reposição
duas dessas balas, qual a probabilidade de que as duas sejam de hortelã?
11) Em um lote de 500 lanternas para automóvel, existem 20 peças com defeito. Se retirarmos uma lanterna,
qual a probabilidade de estar defeituosa?
12) Em uma urna, tem 1o bolas brancas, 5 pretas e 5 azuis. Se retirar uma bola, pergunta-se:
a) Qual a probabilidade de que a bola seja azul?
b) Qual a probabilidade de que a bola seja branca?
c) Qual a probabilidade de que a bola seja preta?
d) Qual a probabilidade de que a bola seja amarela?
e) Qual a probabilidade de que a bola seja azul ou amarela?
f) Qual a probabilidade de que a bola seja azul, amarela ou branca?
13) No lançamento de um dado, qual será a probabilidade de se obter face superior com número par?
14) Em um lote de 500 peças para automóveis, existem 15 peças com defeito. Se retirarmos uma peça, qual a
probabilidade de a peça não Ter defeito?
18) Numa loja, existem, para a venda, dez televisores e dois videocassetes. Se retirarmos um aparelho ao
acaso, pergunta-se:
a) Qual a probabilidade de ser um televisor?
b) Qual a probabilidade de ser um videocassete?
c) Qual a probabilidade de ser um televisor ou um videocassete?
19) Um comprador foi a uma loja e comprou um automóvel. Sabendo-se que existiam quinze veículos e apenas
um com defeito, pergunta-se, qual a probabilidade de o comprador Ter levado o automóvel defeituoso?
Gabarito
01) a) 1/6 b) 1/6 c) 1/2 d) 1/2 e) 1/2
02) 2/5
03) 1/3
04) 1/5
05) E
77
06) A
07) D
08) B
09) a) 1/10 b) 9/10 c) 3/10
10) 9/16
11) 1/25
12) a) 1/4 b) 1/4 c) 1/2 d) 0 e) 1/4 f) 3/4
13) 1/2
14) 97/100
15) a) 3/100 b) 1/10 c) 1/2 d) 1/50
16) 1/6
17) a) 1/4 b) 1/4
18) a) 5/6 b) 1/6 c) 1
19) 1/15
Como em qualquer assunto a ser estudado, a Matemática também exige uma linguagem adequada para o seu
desenvolvimento.
A teoria dos Conjuntos representa instrumento de grande utilidade nos diversos desenvolvimentos da
Matemática, bem como em outros ramos das ciências físicas e humanas.
Devemos aceitar, inicialmente, a existência de alguns conceitos primitivos (noções que adotamos sem definição)
e que estabelecem a linguagem do estudo da teoria dos Conjuntos.
Adotaremos a existência de três conceitos primitivos: elemento, conjunto e pertinência. Assim é preciso entender
que, cada um de nós é um elemento do conjunto de moradores desta cidade, ou melhor, cada um de nós é um
elemento que pertence ao conjunto de habitantes da cidade, mesmo que não tenhamos definido o que é
conjunto, o que é elemento e o que é pertinência.
Notação e Representação
A notação dos conjuntos é feita mediante a utilização de uma letra maiúscula do nosso alfabeto e a representação
de um conjunto pode ser feita de diversas maneiras, como veremos a seguir.
Apresentamos um conjunto por meio da listagem de seus elementos quando relacionamos todos os elementos
que pertencem ao conjunto considerado e envolvemos essa lista por um par de chaves. Os elementos de um
conjunto, quando apresentados na forma de listagem, devem ser separados por vírgula ou por ponto-e-vírgula,
caso tenhamos a presença de números decimais.
Exemplos:
1o) Seja A o conjunto das cores da bandeira brasileira, então: A = {verde, amarelo, azul, branco}
78
3o) Seja C o conjunto dos algarismos do sistema decimal de numeração, então: C = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
2) Uma Propriedade de Seus Elementos
A apresentação de um conjunto por meio da listagem de seus elementos traz o inconveniente de não ser uma
notação prática para os casos em que o conjunto apresenta uma infinidade de elementos. Para estas situações,
podemos fazer a apresentação do conjunto por meio de uma propriedade que sirva a todos os elementos do
conjunto e somente a estes elementos.
3) Diagrama de Euler-Venn
A apresentação de um conjunto por meio do diagrama de Euler-Venn é gráfica e, portanto, muito prática. Os
elementos são representados por pontos interiores a uma linha fechada não entrelaçada. Dessa forma, os pontos
exteriores à linha representam elementos que não pertencem ao conjunto considerado.
Exemplo:
Relação de Pertinência
Quando queremos indicar que um determinado elemento x faz parte de um conjunto A, dizemos que o elemento x
pertence ao conjunto A e indicamos:
em que o símbolo é uma versão da letra grega epsílon e está consagrado em toda matemática como símbolo
indicativo de pertinência. Para indicarmos que um elemento x não pertence ao conjunto A, indicamos:
Exemplo:
79
Relação de Inclusão Subconjuntos
Dizemos que o conjunto A está contido no conjunto B se todo elemento que pertencer a A, pertencer também a
B. Indicamos que o conjunto A está contido em B por meio da seguinte simbologia:
Obs. – Podemos encontrar em algumas publicações uma outra notação para a relação de inclusão:
O conjunto A não está contido em B quando existe pelo menos um elemento de A que não pertence a B. Indicamos
que o conjunto A não está contido em B desta maneira:
Se o conjunto A está contido no conjunto B, dizemos que A é um subconjunto de B. Como todo elemento do
conjunto A pertence ao conjunto A, dizemos que A é subconjunto de A e, por extensão, todo conjunto é subconjunto
dele mesmo.
Podemos notar que existe uma diferença entre 2 e {2}. O primeiro é o elemento 2, e o segundo é o conjunto
formado pelo elemento 2. Um par de sapatos e uma caixa com um par de sapatos são coisas diferentes e como
tal devem ser tratadas.
80
–
Podemos notar, também, que, dentro de um conjunto, um outro conjunto pode ser tratado como um de seus
elementos. Vejamos o exemplo a seguir:
{1, 2} é um conjunto, porém no conjunto A = {1, 3, {1, 2}, 4} ele será considerado um elemento, ou seja, {1, 2} A.
Uma cidade é um conjunto de pessoas que representam os moradores da cidade, porém uma cidade é um
elemento do conjunto de cidades que formam um Estado.
Conjuntos Especiais
Embora conjunto nos ofereça a ideia de “reunião” de elementos, podemos considerar como conjunto agrupamentos
formados por um só elemento ou agrupamentos sem elemento algum.
Exemplos:
Chamamos de conjunto vazio aquele formado por nenhum elemento. Obtemos um conjunto vazio considerando
um conjunto formado por elementos que admitem uma propriedade impossível.
Exemplos:
O conjunto vazio está contido em qualquer conjunto e, por isso, é considerado subconjunto de qualquer conjunto,
inclusive dele mesmo.
Demonstração
Vamos admitir que o conjunto vazio não esteja contido num dado conjunto A. Neste caso, existe um elemento x
que pertence ao conjunto vazio e que não pertence ao conjunto A, o que é um absurdo, pois o conjunto vazio não
tem elemento algum. Conclusão: o conjunto vazio está contido no conjunto A, qualquer que seja A.
Conjunto Universo
Quando desenvolvemos um determinado assunto dentro da matemática, precisamos admitir um conjunto ao qual
pertencem os elementos que desejamos utilizar. Este conjunto é chamado de conjunto universo e é representado
pela letra maiúscula U.
Uma determinada equação pode ter diversos conjuntos solução de acordo com o conjunto universo que for
estabelecido.
Exemplos:
81
1o) A equação 2x3 – 5x2 – 4x + 3 = 0 apresenta:
2o) O conjunto dos pontos equidistantes de um ponto dado pode ser formado:
– por apenas dois pontos, se o conjunto universo for uma reta que passa pelo ponto dado;
– pelos infinitos pontos de uma circunferência, se o conjunto universo for um plano que passa pelo ponto dado;
– pelos infinitos pontos de uma superfície esférica, se o conjunto universo for o espaço a que o ponto dado
pertence.
Para iniciarmos qualquer procedimento matemático, é importante sabermos em qual conjunto universo vamos
atuar.
Conjunto de Partes
Dado um conjunto A, dizemos que o seu conjunto de partes, representado por P (A), é o conjunto formado por
todos os subconjuntos do conjunto A.
Vamos observar, com o exemplo a seguir, o procedimento que se deve adotar para a determinação do conjunto
de partes de um dado conjunto A. Seja o conjunto A = {2, 3, 5}. Para obtermos o conjunto de partes do conjunto
A, basta escrevermos todos os seus subconjuntos:
82
3o) Subconjuntos com dois elementos: {2, 3}, {2, 5} e {3, 5}.
4o) Subconjuntos com três elementos: A = {2, 3, 5}, pois todo conjunto é subconjunto dele mesmo.
Assim, o conjunto das partes do conjunto A pode ser apresentado da seguinte forma: P(A) = { Ø, {2}, {3}, {5},
{2, 3}, {2, 5}, {3, 5}, {2, 3, 5}}
Podemos determinar o número de elementos do conjunto de partes de um conjunto A dado, ou seja, o número de
subconjuntos do referido conjunto, sem que haja necessidade de escrevermos todos os elementos do conjunto P
(A). Para isso, basta partirmos da ideia de que cada elemento do conjunto A tem duas opções na formação dos
subconjuntos: ou o elemento pertence ao subconjunto ou ele não pertence ao subconjunto e, pelo uso do princípio
multiplicativo das regras de contagem, se cada elemento apresenta duas opções, teremos:
Observemos o exemplo anterior: o conjunto A = {2, 3, 5} apresenta três elementos e, portanto, é de se supor, pelo
uso da relação apresentada, que n [P (A)] = 23 = 8, o que de fato ocorreu.
Igualdade de Conjuntos
Dois conjuntos são iguais se, e somente se, eles possuírem os mesmos elementos, em qualquer ordem e
independentemente do número de vezes que cada elemento se apresenta. Vejamos os exemplos:
Observação
Resumo
b) Notação e representação: por meio da listagem dos elementos; por meio de uma propriedade comum a
seus elementos; graficamente, pelo uso do diagrama de Euler-Venn.
d) Inclusão: indica quando um conjunto está (contido) ou (não contido) em outro conjunto. Um conjunto
estará contido em outro se todos os elementos do 1o conjunto pertencerem também ao 2o conjunto. O primeiro
será chamado de subconjunto do segundo.
e) Conjuntos especiais: unitário – um único elemento; vazio – nenhum elemento. O conjunto vazio é
representado, geralmente, pela letra norueguesa Ø.
f) Conjunto de partes de A: conjunto de todos os subconjuntos do conjunto A. Não podemos nos esquecer do
conjunto vazio e do próprio conjunto A.
83
g) Igualdade de conjuntos:
Exercícios Resolvidos
01. Dado o conjunto M = {1, 3, 5, 7}, pede-se:
Resolução
b) P(M)= { {1}, {3}, {5}, {7}, {1,3}, {1,5}, {1,7}, {3,5}, {3,7}, {5,7}, {1,3,5}, {1, 3, 7}, {1, 5, 7}, {3, 5, 7}, {1, 3, 5, 7} , Ø }
Resolução
03. Considerando U = {–2, –1, 0, 1, 2, 3, 4} como conjunto universo, determinar o conjunto solução de:
Resolução
04. Os elementos dos conjuntos abaixo são números naturais. Escreva esses conjuntos por meio de uma
propriedade que os caracterize:
b) A = {0, 3, 6, 9 ...60}
Resolução
a)
é número ímpar}
84
b)
Graficamente, temos:
Exemplo
Dados os conjuntos
A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e B = {2, 4, 6, 8, 10},
calcular .
Resolução
= {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10}
Graficamente, teremos
85
Observe que os elementos comuns não são repetidos.
Intersecção de Conjuntos
Dados os conjuntos A e B, dizemos que a intersecção dos conjuntos A e B, de notação (lê-se: A
intersecção B), é o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A e a B. Podemos representar a
intersecção de dois conjuntos pela seguinte sentença:
Graficamente, temos:
Exemplos
01) Sendo
A = {2, 3, 5, 6, 8} e B = {3, 5, 8, 9} determinar .
Resolução
= {3, 5, 8}, apenas os elementos comuns a A e B.
Graficamente:
02) Calcule
M N onde M = {2, 3, 5} e N = {4, 6}.
M N=
Não há elementos comuns, nesse caso dizemos que os conjuntos são disjuntos.
Diferença de Conjuntos
86
Dados os conjuntos A e B, dizemos que a diferença dos conjuntos A e B, nessa ordem e com notação A –
B (lê-se: A menos B), é o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A e não pertencem a B.
Podemos representar a diferença de dois conjuntos por meio da seguinte sentença:
Graficamente, temos:
Conjunto Complementar
Quando dois conjuntos A e B são de tal maneira que B está contido em , dizemos que a diferença A
– B é o conjunto complementar de B em relação a A, cuja representação podemos ver a seguir:
=A–B
Graficamente, temos:
Exemplos
Graficamente:
87
02) Sendo
A = {1, 3, 5} e
B = {0, 1, 3, 5, 6},
calcule:
a) A – B
b) B – A
Resolução
a) A – B = , não existe elemento de A que não pertença a B.
b)
Graficamente
Observação
Se A é um subconjunto do conjunto universo U, o complementar de A em relação a U pode ser representado
por A’ ou , dessa forma, teremos
Dados
A = {0, 1, 3, 4},
B = {2, 3, 4, 5},
88
C = {4, 5} e
D = {5, 6, 7}, calcule:
a) (A C) B
b) (B C) D
c) (B – A) C
d)
Resolução
a)
b)
c)
d)
Resumo
União
A B = { x / x A ou x B }
O elemento está em A ou B.
Intersecção
A B={x/x Aex B}
O elemento pertence aos dois conjuntos simultaneamente.
Diferença
A–B={x/x Aex B}
Conjunto Complementar
Se B A , teremos
Se A U , teremos
89
Exercícios Resolvidos
01) Classificar em falsa (F) ou verdadeira (V) cada uma das seguintes afirmações:
a) 0 { 0 }
b) { 5 } { , { 1 }, { 5 }, { 1,5 } }
c) { x } { x, { x, y } }
d) = { }
Resolução
a) V – 0 é o elemento do conjunto.
b) F – pois {5} é um elemento do conjunto.
c) F – pois {x} não está no conjunto.
d) F – O 1o é conjunto vazio, e o 2o um conjunto que tem o elemento .
Resolução
A = { x N / x é primo } = { 2, 3, 5, 7, 11, 13, … }
B = { x N / x < 5 } = { 0, 1, 2, 3, 4 }
A B = { 2, 3 }, logo A tem dois elementos.
Resolução
A–C={b}
C – B = { a, e }
A B C={c}
{ b } { a, e } { c } = { a, b, c, e }
Resposta: {a, b, c, e}
90
Note que ao subtrairmos os elementos comuns evitamos que eles sejam contados duas vezes.
Observações
1a) Se os conjuntos A e B forem disjuntos ou se mesmo um deles estiver contido no outro, ainda assim a
relação dada será verdadeira.
2a) Podemos ampliar a relação do número de elementos para três ou mais conjuntos com a mesma eficiência.
Resumo
91
Lembre-se de usar os diagramas para facilitar a resolução de problemas, principalmente, quando se tratar de
três conjuntos.
Exercícios Resolvidos
a) 28 d) 48
b) 36 e) 52
c) 40
Resolução
Temos:
Resposta: E
02) A e B são dois conjuntos tais que 13 elementos pertencem a A e não pertencem a B; 13 elementos
pertencem a B e não pertencem a A e 39 elementos pertencem a A ou B. O número de elementos que
pertencem a A e B é:
a) 0 d) 26
b) 13 e) 23
c) 39
Resolução
Fazendo um esquema:
Resposta: B
92
03) Uma empresa entrevistou 300 de seus funcionários a respeito de três embalagens: A, B e C para
o lançamento de um novo produto. O resultado foi o seguinte: 160 indicaram a embalagem A; 120
indicaram a embalagem B; 90 indicaram a embalagem C; 30 indicaram a embalagem A e B; 40
indicaram as embalagens A e C; 50 indicaram as embalagens B e C; e 10 indicaram as 3 embalagens.
Pergunta-se:
a) quantas pessoas indicaram apenas a embalagem A;
b) quantas pessoas indicaram as embalagens A ou B;
c) quantas não indicaram a embalagem C;
d) quantos não tinham preferência por nenhuma das três embalagens?
Resolução
Usaremos os diagramas para resolver.
Para n (A B) e já colocamos 10, restam 20 elementos para completar a região A B ; para completar
(A C) faltam 30 e para completar (B C) faltam 40.
Da mesma forma completamos os conjuntos A, B e C; veja que 40 pessoas não tem preferência alguma.
93
Agora, consultando o diagrama final podemos responder às questões.
a) 100 pessoas indicaram apenas a embalagem A;
b) 100 + 30 + 10 + 20 + 50 + 40 = 250 indicaram as embalagens A ou B;
c) 100 + 20 + 50 + 40 = 210 não indicaram a embalagem C;
d) 40 pessoas não tinham preferência por nenhuma embalagem.
Matrizes e Determinantes
NOÇÕES INICIAIS
Considere a tabela a seguir, onde colocamos os estoques dos livros de Matemática, Física, Química e
Biologia, nas livrarias A, B e C.
Disciplina
Matemática Física Química Biologia
Livraria
Livraria A 2 4 7 0
Livraria B 5 1 0 2
Livraria C 3 6 1 8
Note que estamos chamando as filas horizontais de linhas e as filas verticais de colunas.
A tabela acima possui 3 linhas e 4 colunas e constitui um exemplo de matriz 3 x 4, onde o número 3 representa o
número de linhas e o número 4, o número de colunas. Uma tabela desse tipo, no estudo das matrizes, é
geralmente representada por uma das formas:
2 4 7 0 2 4 7 0 2 4 7 0
5 1 0 2 ou 5 1 0 2 ou 5 1 0 2
3 6 1 8
3 6 1 8 3 6 1 8
94
REPRESENTAÇÃO GENÉRICA DE UMA MATRIZ.
De um modo geral, representamos os elementos de uma matriz por uma letra minúscula acompanhada de
um duplo índice.
Por exemplo: aij
O primeiro número do índice (i) mostra a linha em que está o elemento e o segundo número (j) mostra a coluna.
Assim podemos representar genericamente uma matriz A, do tipo 2 x 3, da seguinte forma:
a a a
A = 11 12 13
a 21 a 22 a 23
Exercício Resolvido
Construir a matriz A = (aij)2 x 4, sabendo que aij = 2i + j (Lei de formação da Matriz).
Resolução:
A matriz A é do tipo 2 x 4, portanto tem duas linhas e 4 colunas. Vamos escrevê-la na forma genérica:
A=
a 11 a 12 a 13 a 14
a a a a
21 22 23 24
Sendo aij = 2i + j, temos:
TIPOS DE MATRIZES
Veremos agora alguns casos especiais de matrizes.
MATRIZ QUADRADA
1 2 3
Considere a matriz A = 3 4 5 , onde
5 6 7
o número de linhas é igual ao número de colunas. Nesse caso dizemos que a matriz é quadrada. Uma matriz
quadrada n x n é chamada matriz quadrada de ordem n.
95
MATRIZ DIAGONAL
Uma matriz quadrada (não-nula) de ordem n é chamada matriz diagonal quando todos os elementos que não
pertencem à diagonal principal são iguais a zero.
Exemplo:
x y x 2y
Dada a matriz A = ,
3x 12 y 1
Resolução:
Para que A seja uma matriz diagonal, devemos ter:
3x - 12 = 0 x = 4 e
x - 2y = 0 2y = x 2y = 4 y = 2
Logo, x = 4 e y = 2.
MATRIZ IDENTIDADE
Se os elementos da diagonal principal de uma matriz diagonal de ordem n forem iguais a 1, então ela será chamada
matriz identidade de ordem n e indicada por In.
MATRIZ OPOSTA
Chama-se matriz oposta de uma matriz A à matriz que, somada com A, dá como resultado uma matriz nula. Indica-
se a matriz oposta de A por -A.
MATRIZ TRANSPOSTA
Chama-se transposta de uma matriz A, do tipo m x n, à matriz do tipo n x m cujas linhas coincidem
ordenadamente com as colunas da matriz A. Indica-se a matriz transposta de A por At.
Exemplo:
2 4
2 5 6
Se A = 5 1 , então At =
4 1 7
6 7
IGUALDADE DE MATRIZES
Se duas matrizes A e B forem do mesmo tipo m x n, então os elementos com o mesmo índice são chamados
elementos correspondentes.
a 11 a 21
Considerando as matrizes A =
a 21 a 22
b11 b 21
e B = , os elementos correspondentes
b 21 b 22
de A e B são:
96
a11 e b11, a12 e b21, a22 e b22.
Duas matrizes do mesmo tipo são iguais se e somente se os elementos correspondentes de ambas forem iguais.
Exercício Resolvido
Determinar x e y, sabendo que
xy 9
.
3 x y 1
Resolução:
Como as matrizes são iguais, devemos ter:
x+y=9
3x - y = -1
Resolvendo o sistema encontramos x = 2 e y = 7.
Dadas duas matrizes A e B, do mesmo tipo m x n, chama-se soma de A com B, indicada por A + B, à matriz do
mesmo tipo m x nx que se obtém somando-se os elementos correspondentes de A e B.
Exercício Resolvido
Calcular os valores de a e b, de modo que se
2 4 6
tenha a 5 2 .
3b 1 4 0
Resolução:
2 4 6
a 5 2 a 5 2 a 3
3b 3 0 b 1
3b 1 4 0
Observações (Propriedades):
Subtração de Matrizes
Na subtração encontraremos as mesmas características que há na adição.
A maneira de resolução será análoga, valendo todas as propriedades da adição.
97
Multiplicação de Matrizes
Exemplo:
2 1 4 2 0
Dadas as matrizes A = eB= ,
1 3 5 1 3
calcular A x B.
Resolução:
Como o número de colunas de A é igual ao número de linhas de B, existe a matriz A x B do tipo 2 x 3, ou seja:
Então
13 5 3
AB=
19 5 9
Observação: A x B B x A
MATRIZ INVERSA
Considere uma matriz quadrada A de ordem n. Se existir uma matriz quadrada B, da mesma ordem, tal que
A x B = In
então a matriz B será chamada inversa da matriz A, sendo indicada por A-1. Nesse caso dizemos que a matriz
é inversível. Se não existir a matriz B, dizemos que a matriz A não tem inversa, ou seja, não é inversível.
Exemplo:
3 2
Determinar se existir, a inversa da matriz A = .
1 4
Resolução:
98
a b
Se existir a inversa da matriz A, esta será da forma B = , tal que A . B = I2:
c d
3 2 a b 1 0 3a 2c 3b 2d 1 0
. = =
1 4 c d 0 1 a 4c b 4d 0 1
99
x y 3 10.....14
1 2
P5) Dadas as matrizes A = 0 2 , B = e C = 6..... 8 , determinar os
x y 4
2 4 14.....20
valores de x e y para que A . B = C.
P6) Só podemos efetuar o produto de duas matrizes quando:
as matrizes são do mesmo tipo
as matrizes são quadradas de mesma ordem
o número de colunas da matriz 1º fator é igual ao número de linhas da matriz 2º fator.
o número de linhas da matriz 1º fator é igual ao número de colunas da matriz 2º fator.
as matrizes são de ordem 3.
x 7 9 7
P7) A inversa da matriz é a matriz . Nesse caso, é correto concluir
5 y 5 4
que:
a) x = -9 b) x = 4 e y = 9 c) x = 9 e y = 4
d) x = 3 e y = 2 e) x = y = 36
P8) Seja a matriz A do tipo 2 3 tal que seu elemento genérico é a ij = 3i + j. Seja B outra matriz do tipo 3 2 tal
que seu elemento genérico é bij = i - j. A soma dos elementos de A . B vale:
a) 21 b) 34 c) 47 d) 52 e) n.d.a.
Gabarito - matrizes
1 1
1
2 3 2
5 8 11 2 5
P1) a) b) 2 1 c)
7 10 13 3 10
17
3 3 1
2
2 1 2
P2) A = 1 4 1
2 1 6
P3) x = 5; y = 4; z = 3
P4) a + b = 5
P5) x = 2 e y = 1
P6) C
100
P7) B
P8) C
Determinantes
INTRODUÇÃO
A teoria dos determinantes surgiu durante pesquisas realizadas com o objetivo de se encontrarem
processos que viessem a facilitar a resolução de um sistema de equações lineares.
Estudando as matrizes quadradas associadas a um sistema de equações lineares, verificou-se ser possível
associar a cada matriz quadrada um único número real, chamado determinante da matriz.
Dada uma matriz quadrada, chama-se determinante o número real a ela associado. Assim, se a matriz
quadrada for de ordem 2, de ordem 3 ou de ordem n, falamos de determinantes de segunda ordem, de terceira
ordem ou de ordem superior a três.
Há uma notação específica que pode ser utilizada par os determinantes. Como tomaria muito tempo
escrever suas linhas e colunas toda vez que nos referimos ao determinante de uma matriz, usamos a seguinte
notação:
ou também, Det A .
CÁLCULO DE DETERMINANTES
DETERMINANTES DE SEGUNDA ORDEM
O determinante desta matriz, ou determinante de segunda ordem, é o número que se obtém ao calcular a11 x a22
- a12 x a21; que é assim representado:
As linhas e as colunas da matriz passam a se chamar linhas e colunas da matriz que gera o determinante.
Exercício Resolvido
Regra de Sarrus
"Os três produtos positivos correspondem ao produto dos elementos situados na diagonal principal e linhas
paralelas a ela pelo elemento situado no vértice oposto e os três produtos negativos correspondem ao produto
101
dos elementos situados na outra diagonal e linhas paralelas a ela pelo elemento situado no vértice oposto".
Para enxergarmos mais claramente, observemos a figura abaixo:
Outra regra prática para calcular esses determinantes consiste em repetir as duas primeiras linhas e
após escrever a terceira. Assim, os positivos serão os produtos dos termos da diagonal principal e das diagonais
inferiores paralelas a ela e os negativos serão os produtos dos termos da outra diagonal e das inferiores paralelas
a ela. Observemos o determinante (quadro abaixo) e nas Figuras, abaixo:
Exercício Resolvido
Resolução:
Para o cálculo do determinante em questão, vamos copiar a primeira e a segunda coluna, na frente da terceira.
2 1 2 2 1
Det M = 1 4 1 1 4
2 1 6 2 1
102
PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES
Det A = Det At
O determinante de uma matriz e o de sua matriz transposta são iguais. Isto nos permitirá, a partir de agora,
falarmos das linhas e colunas sem necessidade de diferenciá-las e poderemos nos referir a elas como as filas dos
determinantes. O que for válido para as linhas também o será para as colunas, como no quadro abaixo:
Exemplo:
FILAS DE ZERO
Se uma fila de um determinante é formada por zeros, o valor deste determinante é zero:
Exemplos:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
103
Em consequência da propriedade anterior, se uma fila do determinante, seja ela linha ou coluna, tem um
fator comum, este fator comum pode ser retirado do determinante:
Teorema de Binet
det (A x B) = det A x det B
Exemplo:
3 2 2 1
Sejam as matrizes A = eB= ,
1 4 1 3
8 9
A B =
2 11
det (A B) = 70
Logo: det (A B) = det A det B
1 2 0 1
P1) O produto dos determinantes e é:
1 3 2 1
a) -10 b) -2 c) 0 d) 2 e) 10
1 2 1
P2) Calcular o determinante da matriz A = 2 2 0
1 3 3
:
104
3 2 2
P3) Resolver, em IR, a equação: 4 1 x 0
1 1 5
a b c
P6) Sendo r s t = 4, calcule:
x y z
a r x x y z 2a b c
a) b s y b) r s t c) 2r s t
c t z a b c 2x y z
6a 3b 3c
d) 2r s t
2x y z
Gabarito - determinantes
P1) A
P2) Det A = - 2
P3) V = {7}
P4) E
P5) D
P6) a) 4 b) - 4 c) - 8 d) 24
105
Noções de Geometria
FIGURAS GEOMÉTRICAS
Se olhar ao seu redor, você verá que os objetos Introdução têm forma, tamanho e outras características próprias.
As figuras geométricas foram criadas a partir da observação das formas existentes na natureza e dos objetos
produzidos pelo homem.
Agora você vai conhecer ou recordar os diversos tipos de figuras geométricas. Todos os objetos, mesmo os mais
complexos, podem ser associados a um conjunto de figuras geométricas.
Você terá mais facilidade para ler e interpretar desenhos técnicos mecânicos se for capaz de relacionar objetos e
peças da Área da Mecânica às figuras geométricas.
Ponto
Pressione seu lápis contra uma folha de papel. Observe a marca deixada pelo lápis: ela representa um ponto. Olhe
para o céu, numa noite sem nuvens: cada estrela pode ser associada a um ponto.
O ponto é a figura geométrica mais simples. Não tem dimensão, isto é, não tem comprimento, nem largura, nem
altura.
No desenho, o ponto é determinado pelo cruzamento de duas linhas. Para identificá-lo, usamos letras maiúsculas
do alfabeto latino, como mostram os exemplos:
Linha
Podemos ter uma ideia do que é linha, observando os fios que unem os postes de eletricidade ou o traço que
resulta do movimento da ponta de um lápis sobre uma folha de papel.
Você pode imaginar a linha como um conjunto infinito de pontos dispostos sucessivamente. O deslocamento de
um ponto também gera uma linha.
106
Semirreta
Tomando um ponto qualquer de uma reta, dividimos a reta em duas partes, chamadas semirretas. A semirreta
sempre tem um ponto de origem, mas não tem fim.
Segmento de reta
Tomando dois pontos distintos sobre uma reta, obtemos um pedaço limitado de reta. A esse pedaço de reta,
limitado por dois pontos, chamamos segmento de reta. Os pontos que limitam o segmento de reta são chamados
de extremidades. No exemplo a seguir temos o segmento de reta CD, que é representado da seguinte maneira:
Plano
Podemos ter uma ideia do que é o plano observando uma parede ou o tampo de uma mesa.
Você pode imaginar o plano como sendo formado por um conjunto de retas dispostas sucessivamente numa
mesma direção ou como o resultado do deslocamento de uma reta numa mesma direção. O plano é ilimitado, isto
é, não tem começo nem fim. Apesar disso, no desenho, costuma-se representá-lo delimitado por linhas fechadas:
Para identificar o plano usamos letras gregas letras gregas letras gregas letras gregas letras gregas. É o caso das
letras: (alfa), (beta) e (gama), que você pode ver nos planos representados na figura acima.
O plano tem duas dimensões, normalmente chamadas comprimento e largura. Se tomamos uma reta qualquer de
um plano, dividimos o plano em duas partes, chamadas semiplanos.
Um tronco boiando sobre a superfície de um lago nos dá a ideia de uma reta horizontal. O pedreiro usa o prumo
para verificar a verticalidade das paredes.
107
O fio do prumo nos dá a ideia de reta vertical.
Um plano é vertical quando tem pelo menos uma reta vertical; é horizontal quando todas as suas retas são
horizontais. Quando não é horizontal nem vertical, o plano é inclinado. Veja as posições da reta e do plano.
A seguir você vai recordar as principais figuras planas. Algumas delas você terá de identificar pelo nome, pois são
formas que você encontrará com muita frequência em desenhos mecânicos.
Observe a representação de algumas figuras planas de grande interesse para nosso estudo:
Sólidos Geométricos
Você já sabe que todos os pontos de uma figura plana localizam-se no mesmo plano. Quando uma figura
geométrica tem pontos situados em diferentes planos, temos um sólido geométrico.
Analisando a ilustração abaixo, você entenderá bem a diferença entre uma figura plana e um sólido geométrico.
Embora existam infinitos sólidos geométricos, apenas alguns, que apresentam determinadas propriedades, são
estudados pela geometria. Os sólidos que você está estudando aqui, tem relação com as figuras geométricas
planas mostradas anteriormente.
108
Os sólidos geométricos são separados do resto do espaço por superfícies que os limitam. E essas superfícies
podem ser planas ou curvas.
Dentre os sólidos geométricos limitados por superfícies planas, estudaremos os prismas, o cubo e as pirâmides.
Dentre os sólidos geométricos limitados por superfícies curvas, estudaremos o cilindro, o cone e a esfera, que são
também chamados de sólidos de revolução.
É muito importante que você conheça bem os principais sólidos geométricos porque, por mais complicada que
seja, a forma de uma peça sempre vai ser analisada como o resultado da combinação de sólidos geométricos ou
de suas partes.
Prismas
O prisma é um sólido geométrico limitado por polígonos. Você pode imaginá-lo como uma pilha de polígonos iguais
muito próximos uns dos outros, como mostra a ilustração:
O prisma pode também ser imaginado como o resultado do deslocamento de um polígono. Ele é constituído de
vários elementos. Para quem lida com desenho técnico é muito importante conhecê-los bem. Veja quais são eles
nesta ilustração:
Note que a base desse prisma tem a forma de um retângulo. Por isso ele recebe o nome de prisma retangular
prisma retangular prisma retangular prisma retangular prisma retangular.
Dependendo do polígono que forma sua base, o prisma recebe uma denominação específica.
Por exemplo: o prisma que tem como base o triângulo, é chamado prisma triangular prisma triangular prisma
triangular prisma triangular prisma triangular.
Quando todas as faces do sólido geométrico são formadas por figuras geométricas iguais, temos um sólido
geométrico regular. O prisma que apresenta as seis faces formadas por quadrados iguais recebe o nome de cubo.
Pirâmides
A pirâmide é outro sólido geométrico limitado por polígonos. Você pode imaginá-la como um conjunto de polígonos
semelhantes, dispostos uns sobre os outros, que diminuem de tamanho indefinidamente. Outra maneira de
imaginar a formação de uma pirâmide consiste em ligar todos os pontos de um polígono qualquer a um ponto P
do espaço.
109
É importante que você conheça também os elementos da pirâmide:
O nome da pirâmide depende do polígono que forma sua base.
Quando a base da pirâmide é um triângulo equilátero triângulo equilátero triângulo equilátero triângulo equilátero
triângulo equilátero e as faces laterais são formadas por triângulos equiláteros, iguais aos da base, temos o sólido
geométrico chamado tetraedro. O tetraedro é, portanto, um sólido geométrico regular, porque todas as suas faces
são formadas por triângulos equiláteros iguais.
Sólidos de Revolução
Alguns sólidos geométricos, chamados sólidos de revolução, podem ser formados pela rotação de figuras planas
em torno de um eixo.
Rotação: significação de rodar, dar uma volta completa.
A figura plana que dá origem ao sólido de revolução chama-se figura geradora figura geradora figura geradora
figura geradora figura geradora. A linha que gira ao redor do eixo formando a superfície de revolução é chamada
linha geratriz linha geratriz linha geratriz linha geratriz linha geratriz.
O cilindro é um sólido geométrico, limitado lateralmente por uma superfície curva. Você pode imaginar o cilindro
como resultado da rotação de um retângulo ou de um quadrado em torno de um eixo que passa por um de seus
lados. Veja a figura acima.
110
No desenho, está representado apenas o contorno da superfície cilíndrica. A figura plana que forma as bases do
cilindro é o círculo. Note que o encontro de cada base com a superfície cilíndrica forma as arestas.
Cone
O cone também é um sólido geométrico limitado lateralmente por uma superfície curva. A formação do cone pode
ser imaginada pela rotação de um triângulo retângulo em torno de um eixo que passa por um dos seus catetos.
A figura plana que forma a base do cone é o círculo. O vértice é o ponto de encontro de todos os segmentos que
partem do círculo. No desenho está representado apenas o contorno da superfície cônica. O encontro da superfície
cônica com a base dá origem a uma aresta.
Esfera
A esfera também é um sólido geométrico limitado por uma superfície curva chamada superfície esférica. Podemos
imaginar a formação da esfera a partir da rotação de um semicírculo em torno de um eixo, que passa pelo seu
diâmetro.
Veja os elementos da esfera na figura abaixo.
O raio da esfera raio da esfera raio da esfera raio da esfera raio da esfera é o segmento de reta que une o centro
da esfera a qualquer um de seus pontos. Diâmetro da esfera Diâmetro da esfera Diâmetro da esfera Diâmetro da
esfera Diâmetro da esfera é o segmento de reta que passa pelo centro da esfera unindo dois de seus pontos.
111
Sólidos geométricos vazados
Os sólidos geométricos que apresentam partes ocas são chamados sólidos geométricos vazados. As partes
extraídas dos sólidos geométricos, resultando na parte oca, em geral também correspondem aos sólidos
geométricos que você já conhece.
Observe a figura, notando que, para obter o cilindro vazado com um furo quadrado, foi necessário extrair um prisma
quadrangular do cilindro original.
O sólido geométrico extraído do prisma quadrangular para dar lugar ao furo é um cilindro.
112
Há casos em que os objetos tem formas compostas ou apresentam vários elementos. Nesses casos, para entender
melhor como esses objetos se relacionam com os sólidos geométricos, é necessário decompô-los em partes mais
simples.
Analise cuidadosamente os próximos exemplos. Assim, você aprenderá a enxergar formas geométricas nos mais
variados objetos.
Imaginando o rebite decomposto em partes mais simples, você verá que ele é formado por um cilindro e uma calota
esférica (esfera truncada).
Nos processos industriais o prisma retangular é o ponto de partida para a obtenção de um grande número de
objetos e peças.
Observe a figura abaixo. Trata-se de um prisma retangular com uma parte rebaixada que corresponde ao modelo
de plástico n” 1. Veja como foi obtido o rebaixo:
A próxima ilustração mostra o desenho de um modelo que também deriva de um prisma retangular.
113
Reta
A B
A B
A B
D
C
B
A
A C
114
Perímetro
Perímetro é a soma dos lados de um polígono
Exemplos:
Perímetro do Quadrado
P perímetro
2 cm
P = AB BC CD DA
P = 2 cm + 2cm + 2 cm + 2 cm
P = 8 cm
Perímetro do Retângulo
P = AB BC CD DA
2cm P = 2 cm + 5 cm + 2 cm + 5 cm
P = 14 cm
5 cm
Perímetro do Triângulo
B
2 cm 3 cm P Δ = AB BC CA
P Δ = 2 cm + 3 cm + 4 cm
A 4 cm C P Δ = 9 cm
Perímetro do Paralelogramo
B 6 cm C
P = AB BC CD DA
2 cm P = 2 cm + 6 cm + 2 cm + 6 cm
P = 16 cm
A D
Perímetro do Losango
115
B
3cm 3cm P = AB BC CD DA
A C P = 3 cm + 3 cm + 3 cm + 3 cm
3cm 3cm
P = 12 cm
D
"Área é um número real, maior ou igual a zero, que representa a medida de uma superfície."
Obteremos, portanto, as relações que vão nos auxiliar a encontrar as áreas dos polígonos mais comuns.
RETÂNGULO (SR)
A área de uma região retangular de altura h e base b é dada por b h unidades de área, ou seja:
SR = b h
QUADRADO (SQ)
A área de uma região quadrada de lado a é dada por (a a = a2) unidades de área, ou seja:
116
SQ = a a = a2
PARALELOGRAMO (SP
Como as duas áreas são iguais, podemos dizer que a área da região limitada por um paralelogramo é dada
multiplicando-se o comprimento (ou base) b pela largura (ou altura) h, ou seja: SP = b h
TRIÂNGULO (S)
Para chegarmos na fórmula para cálculo da área limitada por um triângulo vamos primeiramente dividir um
retângulo por uma das diagonais, encontrando assim dois triângulos retângulos congruentes:
Observando a figura acima, concluímos que a área de um triângulo pode ser obtida pela metade da área de um
retângulo:
117
SR b h
S = =
2 2
b h
SD =
2
LOSANGO (SL)
Para deduzirmos qual a fórmula para cálculo da sua área vamos separa-lo em dois outros triângulos (MNP e
MQP) de base D e altura d/2 congruentes entre si:
d
.D
2 d.D d.D
Logo: SL = 2 S1 = 2 x =2 =
2 4 2
d.D
SL
2
TRAPÉZIO (ST)
118
Para deduzirmos a fórmula para o cálculo da área limitada por um trapézio, vamos inverter sua posição e "encaixar"
num segundo trapézio idêntico ao primeiro, observe:
Desta forma, encontramos um paralelogramo, e para calcular a área de um paralelogramo basta multiplicar a sua
base pela sua altura, logo:
SP base altura
SP = 2 ST ST = ST =
2 2
(B b).h
ST =
2
As abelhas, na realidade, não fazem hexágonos em suas colmeias como disse o Matemático Papus de Alexandria,
elas constroem Prismas Hexagonais.
Os prismas são figuras geométricas consideradas sólidos geométricos, assim como as Pirâmides, Cilindros,
Cones, Esferas.
Nesta parte de nossos estudos daremos uma atenção especial para os sólidos geométricos. Até agora, quando
estudamos quadrados, triângulos; falávamos apenas das áreas ou perímetros dessas figuras, e agora poderemos
calcular o volume desses sólidos.
PRISMAS
Observe os Prismas abaixo:
119
Observe agora apenas o Prisma Hexagonal:
Você deve ter observado que de acordo com a base de um prisma é o como ele será chamado, se a base for um
hexágono, um Prisma Hexagonal; se for um quadrado, um Prisma Quadrangular etc. O mesmo ocorrerá com as
Pirâmides.
Em todo sólido nós teremos as arestas, faces e vértices. A aresta nada mais é do que uma intersecção entre as
faces. Os vértices, a intersecção entre as arestas, e assim por diante.
Para o cálculo do volume de um prisma basta multiplicarmos a área da base pela altura.
Estudaremos a princípio, os prismas mais comuns, o Paralelepípedo e o Cubo que são particularidades de
Prismas Quadrangulares.
CUBO
120
VOLUME: V = a3
ÁREA TOTAL: AT = 6a2
DIAGONAL: D = a 3
PARALELEPÍPEDO
VOLUME: V = a.b.c
DIAGONAL: D = a 2 b 2 c 2
Exercício Resolvido
Resolução:
3
V = 125 a3 = 125 a = 125 a = 5 m
D=a 3 D=5 3m
PARÂMIDES
Para estudarmos as Pirâmides, vamos partir de um prisma:
121
Observe que a pirâmide se encaixa perfeitamente dentro de um prisma (desde que suas dimensões, como a base,
altura e propriedades sejam as mesmas, no nosso caso um prisma quadrangular e uma pirâmide quadrangular).
Se pudéssemos completar um prisma com areia, e após completar uma pirâmide concluiríamos que com o volume
de areia contido no prisma poderíamos encher três vezes a pirâmide, daí o volume desse prisma seria o triplo do
volume da mesma pirâmide.
Na realidade é isso que acontece, o volume do prisma quadrangular da figura acima é numericamente igual ao
triplo do volume da pirâmide, portanto o volume de uma pirâmide pode ser pegando o volume de um prisma e
dividindo por três.
Podemos ainda identificar outros elementos da pirâmide, observe a figura abaixo:
Ab H
VOLUME: V = 3
ÁREA TOTAL: AT = AL + Ab
Onde:
Ap apótema da pirâmide;
Ab apótema da base;
H altura da pirâmide.
Exercício Resolvido
Calcule o volume e a área lateral de uma pirâmide regular, sabendo que seu apótema mede 5 cm e a sua base é
um quadrado sujo lado mede 8 cm.
Resolução:
Para encontrarmos o volume dessa pirâmide precisamos saber a sua altura:
122
8
ap2 = ab2 + H2 52 = ( 2 )2 + H2 H2 = 25 16
H2 = 9 H = 3 cm
Logo:
Ab H 82 3
V V= V = 64 cm3
3 3
Para se chegar na área lateral devemos saber quantas são as faces laterais e qual a área de uma face. Como a
base é um quadrado de lado 8cm e cada face de uma pirâmide é um triângulo, fica ilustrada uma face lateral da
seguinte forma:
apótema da
pirâmide
ap = 5cm
.
b = 8cm
85
AF = = 20 cm2
2
AL = 4 x 20 = 80 cm2
CILINDROS
Para se calcular o volume de um cilindro, faremos analogamente ao prisma (Ab x H), somente com a ressalva de
que a base de um cilindro será um círculo. Nas figuras representadas abaixo temos a planificação de um cilindro
(Figura 4) onde podemos perceber que para o cálculo de sua área lateral vamos considerar o retângulo formado
com a base sendo numericamente igual ao comprimento da circunferência.
123
VOLUME: VC = Ab x H
ÁREA LATERAL: AL = 2r x H
Exercícios Resolvidos
1) Calcule o volume de um cilindro reto de altura 10 cm, sabendo que sua área lateral é 60p cm 2.
Resolução:
AL = 2r H 60 = 2r 10 r = 3cm
V = Ab H = r2 H = 9 10 = 90 cm3
V = 90p cm3
2) Calcule o volume de um cilindro equilátero, sabendo que a área de sua secção meridiana é 64 m 2.
Resolução:
Um cilindro equilátero é aquele que possui a altura igual ao diâmetro da base:
ASM = 64 H d = 64 d2 = 64 H = d = 8 m
V = Ab H = r2 H = 42 8 = 128 m3
V = 128 m3
124
ESFERAS
Considere um semicírculo, fixo num eixo, rotacionando o mesmo em torno do eixo, este semicírculo gera uma
esfera:
4
πR 3
VOLUME: V = 3
ÁREA ESFERA: A = 4R2
Exercício Resolvido
Resolução:
a) Volume:
4 4
V= R3 = 153 V = 4 500 cm3
3 3
b) Área:
A = 4 R2 = 4 152 A = 900 cm2
c) Secção:
125
Cálculo do raio da secção:
152 = 92 + r2 r2 = 144
r = 12cm
Logo a área da secção:
As = r2 = 144 cm2
s cm2
CONES
Um cone pode ser obtido através da rotação de um triângulo retângulo em torno de um eixo (e). Na figura temos
que a hipotenusa (g) do triângulo será a geratriz do cone.
126
A relação que existe entre um cone e um cilindro é a mesma existente entre uma pirâmide e um prisma, observe:
Podemos concluir então que volume de um cone será obtido dividindo o volume de um cilindro, de mesma base e
mesma altura, por três.
Ab H
VOLUME: V = 3
ÁREA LATERAL: AL = r g
ÁREA TOTAL: AT = AL + Ab
RELAÇÃO: g2 = H2 + r 2
Onde:
g geratriz do cone;
r raio da base
H altura do cone.
Exercício Resolvido
Os catetos de um triângulo retângulo medem 8 cm e 15 cm. Calcule o volume e a área total do cone de revolução
gerado pela rotação completa desse triângulo em torno de um eixo que contém seu cateto maior.
Resolução:
127
O triângulo retângulo considerado, ao dar uma volta completa, gera no espaço um cone de raio r = 8cm e altura H
= 15cm. Sendo g a medida da geratriz desse cone, por Pitágoras:
g2 = 82 + 152g2 = 64 + 225 g = 17 cm
Volume:
Ab H r2 H 64 15
V= = = = 320 cm3
3 3 3
Área Total:
AT = AL + Ab = r g + r2 = .8 .17 + . 82 = 200 cm2
a) 600 3
b) 625
c) 225
d) 125
e) 100 3
3) Um paralelepípedo reto retângulo tem arestas medindo 5, 4 e k. Se a sua diagonal mede 3 10 , o valor de k
é:
a) 3
b) 7
c) 9
d) 10
e) 20
4) Se a soma das medidas de todas as arestas de um cubo é 60cm, então o volume desse cubo, em centímetros
cúbicos, é:
a) 125
128
b) 100
c) 75
d) 60
e) 25
5) Dois blocos de alumínio, em forma de cubo, com arestas medindo 10cm e 6cm, são levados juntos à fusão e
em seguida o alumínio líquido é moldado como um paralelepípedo reto de arestas 8cm, 8cm e x cm. O valor de x
é:
a) 16
b) 17
c) 18
d) 19
e) 20
6) A água de um reservatório na forma de um paralelepípedo reto retângulo de comprimento 30m e largura 20m
atingia a altura de 10m. Com a falta de chuvas e o calor, 1800 metros cúbicos da água do reservatório
evaporaram. A água restante no reservatório atingiu a altura de:
a) 2 m
b) 3 m
c) 7 m
d) 8 m
e) 9 m
7) Dado um prisma regular triangular (base é um polígono regular) de aresta da base medindo 4cm e altura 6cm,
calcule:
8) Uma pirâmide regular de base hexagonal é tal que a altura mede 8cm e a aresta da base 2 3 cm. O volume
dessa pirâmide em cm3, é:
a) 24 3
b) 36 3
c) 48 3
d) 72 3
e) 144 3
9) Um imperador de uma antiga civilização mandou construir uma pirâmide que seria usada como seu túmulo. As
129
características dessa pirâmide são:
1º. Sua base é um quadrado com 100m de lado.
2º. Sua altura é de 100m.
Para construir cada parte da pirâmide equivalente a 1000 m3, os escravos, utilizados como mão-de-obra,
gastavam, em média, 54 dias. Mantida essa média, o tempo necessário para a construção da pirâmide, medido
em anos de 360 dias, foi de:
a) 40 anos
b) 50 anos
c) 60 anos
d) 90 anos
e) 150 anos
10) Qual é a altura de uma pirâmide quadrangular que tem as oito arestas iguais a 2 ?
11) Na figura seguinte, o ponto V é o centro de uma face do cubo. Sabendo que o volume da pirâmide VABCD é
6m3, o volume do cubo, em m3, é:
a) 9
b) 12
c) 15
d) 18
e) 21
12) Num cilindro de revolução, o raio da base mede 8cm e a altura mede 10cm. Calcule desse cilindro:
a) a área da base.
b) a área lateral.
c) a área total.
d) a área de uma secção meridiana.
e) o volume.
13) Um tanque de petróleo tem a forma de um cilindro circular reto, cujo volume é dado por: V = p R2 h.
Sabendo-se que o raio da base e a altura medem 10 m, podemos afirmar que: o volume exato desse cilindro (em
m3) é:
a) 1 000p b) 100p c) (1 000p) /3
d) (100p) /3 e) 200p
14) O volume de um cilindro circular reto é 36 6 p cm3. Se a altura desse cilindro mede 6 6 cm, então a área
total desse cilindro, em cm2, é:
a) 72p
b) 84p
c) 92p
d) 94p
e) 96p
15) Na figura, a base do cone reto está inscrita na face do cubo. Supondo p = 3, se a área total do cubo é 54,
então o volume do cone é:
130
81 27
a) 2 b) 2
9 27
c) 4 d) 4
81
e) 4
17) Bolas de tênis, normalmente são vendidas em embalagens cilíndricas contendo três unidades que tangenciam
as paredes internas da embalagem. Numa dessas embalagens, se o volume não ocupado pelas bolas é 2p, o
volume da embalagem é:
a) 6x
b) 8x
c) 1x
d) 12x
e) 4x
18) Considere uma laranja como sendo uma esfera de 3cm de raio. Se a dividirmos em doze gomos congruentes,
então o volume de cada em gomo, em cm 3, será:
8
a) b) 2c) 3
49
d) 3e) 6
19) Um tijolo tem a forma de um paralelepípedo retângulo. Esse tijolo tem 22cm de comprimento, 10 cm de largura
131
e 7cm de altura. Qual é o volume de argila usado na fabricação desse tijolo?
20) Um cubo tem 3cm de aresta. Um segundo cubo tem uma aresta que é igual ao triplo da aresta do primeiro.
Calcule o volume de cada cubo e verifique quantas vezes o volume do segundo cubo é maior que o volume do
primeiro.
21) Uma piscina, em forma de paralelepípedo retângulo, tem 10m de comprimento, 5m de largura e 1,75m de
profundidade internamente. Quantos m 3 de água são necessários para encher totalmente essa piscina?
22) Uma parede é feita de blocos. Cada bloco tem 0,4m de comprimento, 0,15m de largura e 0,25m de altura.
Sabendo-se que foram usados 200 desses blocos para a construção dessa parede, qual é o volume da parede em
m3?
23) Um bloco de pedra cúbico tem 2m de aresta. Qual é o peso desse bloco, se cada m 3 pesa 1/2 tonelada?
24) Deseja-se cimentar um quintal retangular que tem 12m de comprimento por 7 de largura. Com uma mistura de
areia e cimento que tem 3cm de espessura. Qual é em m 3, o volume da mistura usada nesse revestimento?
26) A carroceria de um caminhão tem as seguintes medidas internas: 4m de comprimento, 2,5m de largura e 0,5m
de altura. Essa carroceria está transportando uma quantidade de areia que corresponde a 3/5 do seu volume.
Quantos m3 de areia estão sendo transportados pelo caminhão?
29) O volume de 0,7m3 de uma solução líquida deve ser distribuído em ampolas cujo volume máximo é de 250
cm3. Quantas ampolas serão usadas?
30) Uma caixa d´água está totalmente cheia e contém 2m 3 de água. Um registro colocado nessa caixa, deixa
escolar 0,25m3 de água a cada 20 minutos, quando está aberto. Se o registro ficar aberto durante uma hora,
quantos metros cúbicos de água restarão na caixa após seu fechamento?
31) Um sólido tem 1,2m 3 de volume. Um segundo sólido tem um volume que corresponde a 5/8 do sólido dado.
Qual o volume do segundo sólido?
32) A leitura de um hidrômetro feita em 01/4/98 assinalou 1936m 3. Um mês após, a leitura do mesmo hidrômetro
assinalou 2014m3. Qual foi, em m 3, o consumo nesse período?
33) O volume inicial de um tanque é 1m 3 de ar. Cada golpe de uma bomba de vácuo extrai 100dm 3 de ar desse
tanque. Após o 7º golpe da bomba, quantos m 3 de gás permanecem no tanque?
132
GABARITO
18) D
1) a) 5 2 cm b) 5 3 cm c) 150 cm2 d) 125 cm3
2) D 19) 1540 cm3
3) B 20) 27cm3, 729cm3, 27vezes
4) A 21) 87,50 m3
4) D 22) 3 m3
6) C 23) 4 toneladas
24) 2,52 m3
7) a) 4 3 cm2 b) 24 cm2 c) 72 cm2
d) 8( 3 + 9) cm2 e) 24 3 cm3
8) C 25) o cubo pois 27m3 > 24 m3
9) B 26) 3 m3
27) a) 80 dm3 b) 13,6 dm3 c) 500 dm3
10) 1 = 1
11) D 28) 2,5 m3
12) a) 64p cm2 b) 160p cm2 c) 288p cm2 29) 2800 ampolas
d) 80p cm2 e) 640p cm3
13) A 30) 1,25 m3
14) B 31) 0,75 m3
15) D 32) 78 m3
16) a) 900p cm2 b) 4500p cm3 c) 144p cm2 33) 0,3 m3
17) A ****************
ÂNGULOS
Ângulo geométrico é a reunião de duas semirretas de mesma origem e não colineares.
Nomenclatura:
O.........vértice
OA e OB.....lados
AOˆ B .....ângulo
133
Ângulo agudo Ângulo reto Ângulo obtuso
α
α
90
Dois ângulos adjacentes são dois ângulos de mesmo vértice e lado comum entre os outros dois lados.
Exemplo: Os ângulos AÔB e BÔC são adjacentes de medidas e
Bissetriz de um ângulo é a semirreta de origem no vértice desse ângulo que determina dois ângulos adjacentes
de mesma medida.
Ângulos opostos pelo vértice são ângulos de vértice comum e os lados de um deles são semirretas opostas aos
lados do outro.
Exemplo: Na figura os ângulos AÔB e A'ÔB' são opostos pelo vértice
Dois ângulos complementares são dois ângulos cujas medidas somam 90°.
Exemplo 30° e 60°.
134
Dois ângulos suplementares são dois ângulos cujas medidas somam 180°.
Exemplo 80° e 100°.
Dois ângulos adjacentes e complementares
Exemplo AÔB e BÔC conforme figura.
Retas perpendiculares entre si são duas retas concorrentes que formam ângulo reto.
Exemplo: As retas r e s da figura são perpendiculares.
O r
Exercícios pertinentes
01) Calcular o complemento dos seguintes ângulos:
1) 35°
2) 40°
3) 60°
4) 75°
Exemplo: 20°
Devemos ter: 90° - 20° = 70°
Resp.: 70°
135
3) 60°
4) 135°
Exemplo: 50°
Devemos ter: 180° - 50° = 130°
Resp.: 130
Exemplo: 37°14'36"
1º passo: 1º corresponde a 60"
2º passo: Preparar e calcular:
90° 89°60' 89°59'60"
-37°14'36" -37°14'36" -37°14'36"
52°45'24"
Resposta: 52°45'24"
Exemplo: 37°46'
Devemos ter: 180° 179°60'
136
37°46' - 47°46'
142°14
Resp.: 142°14'
Exemplo: 37°46'38"
Devemos ter:
180° 179°60' 179°59'60"
- 37°46'38" - 37°46'38" - 37°46'38"
142°13'22"
Resp.: 142°13'22"
Exemplo:
Resp.: x = 65°
CÍRCULO
A área de um círculo de raio r é dada por:
S = . r2
137
SETOR CIRCULAR
Se é dado em graus, a área do setor circular pode ser calculada por:
α
r 2
SSC = 360
COROA CIRCULAR
A área da Coroa Circular pode ser calculada pela diferença da área do círculo maior pela área do círculo menor.
Observação:
"Comprimento da Circunferência"
C = 2..R
Não confunda circunferência com o círculo: para você enxergar a diferença basta você imaginar uma pizza, a sua
borda será a circunferência e o todo o seu recheio será o círculo.
1) Uma parede tem 27m2 de área. Sabendo-se que já foram pintados 15m 2 dessa parede, quantos m 2 de parede
ainda resta pintar?
2) Em um terreno de 5.000m 2, 42% da área foi reservada para construções, ficando o restante como área livre.
Quantos metros quadrados restaram de área livre?
3) Uma parede dever ser revestida com azulejos. A parede tem 20m 2 de área e cada azulejo tem 0,04m 2 de área.
Quantos azulejos devem ser comprados para revestir totalmente essa parede?
4) Uma região retangular tem 6 m de comprimento por 4 de largura, uma região quadrada tem 5m de lado. Qual
das duas regiões tem a maior área?
5) Consideremos uma região retangular que tem 27m de comprimento e 8 de largura. Essa região foi dividia em
duas outras regiões A e B, de forma que a área da região A corresponde a 1/3 da área da região que foi dividida.
138
Calcule a área de cada região.
6) Uma região circular tem 5m de raio. Essa região foi dividida em duas outras, A e B, de modo que a área da
região B corresponde a 40% da área da região original. Calcule a área de cada uma dessas regiões.
7) Foram confeccionadas 1.500 flâmulas triangulares. Cada flâmula tem 0,40m de base de 0,15m de altura.
Quantos metros quadrados foram usados na confecção dessas flâmulas?
8) Uma peça de madeira tem a fórmula de losango. A diagonal maior mede 50cm e a diagonal menor 20cm. Qual
a área desse losango?
10) A área de um losango mede 2,565 dm 2 e uma das suas diagonais tem 2,7dm. Quanto mede a outra diagonal?
11) A base maior de um trapézio mede 2,4m e a menor é igual a 1/3 da maior. Qual é a sua área em m 2. Sabendo-
se que a altura mede 8,5dm?
13) A medida do raio de uma circunferência é igual a metade da medida do diâmetro dessa circunferência. Esta
afirmação é falsa ou verdadeira?
14) A roda de um automóvel tem 0,6 m de diâmetro. Quando a roda desse automóvel der 5.000 voltas completas,
de quantos metros será a distância percorrida pelo automóvel?
15) Uma circunferência tem 80 cm de raio. Se eu dividi-la por pontos em 4 partes de mesmo comprimento, qual
será o comprimento de cada uma dessas 4 partes?
16) Determinar o valor do raio de uma circunferência cujo comprimento é 12,56 dm.
17) Cada uma das rodas, de 0,30 m de raio, de um automóvel, deu 4.500 voltas percorrendo um certo trajeto.
Quantos quilômetros percorreu este automóvel?
GABARITO
1) 12m2
2) 2900 m2
3) 500 azulejos
7) 45 m2
8) 500 cm2
9) 5,8116 dm
139
10) 1,9 dm
11) 1,36 m2
13) Verdadeiro
14) 9425 m
15) 125,66 cm
16) 2 dm de raio
17) 8,478 km
O Teorema de Pitágoras
Sem dúvida, “O Teorema de Pitágoras!” é a resposta mais frequente que as pessoas dão quando perguntamos do
que elas se lembram das aulas de Matemática. E quando questionamos se elas sabem o que o teorema diz, muitas
respondem: “Não lembro ao certo, mas falava da hipotenusa e dos catetos... o quadrado da hipotenusa...”
Estas palavras a gente não esquece: Teorema de Pitágoras, hipotenusa, catetos. Alguns, no entanto, já não se
lembram mais do enunciado do Teorema de Pitágoras. Mas nós acreditamos que, depois da aula de hoje, mesmo
que você também não se lembre, ainda assim saberá como deduzi-lo novamente. Você verá mais adiante a Fig.3.
Trata-se de uma figura muito simples e reveladora que os chineses já conheciam há muito tempo, antes mesmo
de Pitágoras, e que nos permite deduzir o teorema. Essa figura você não esquecerá, principalmente se você a fizer
com recortes de papel ou mesmo blocos de madeira. A beleza do teorema compensa o esforço desse trabalho
extra.
Antes de começarmos nossa aula, aqui está uma aplicação prática e interessante deste famoso teorema para que
você possa refletir a respeito.
Alguns povos antigos usavam um instrumento muito simples e prático para obter ângulos retos: uma corda. Nela
faziam nós a distâncias iguais e, então, marcavam três nós a distâncias de três, quatro e cinco nós entre si,
conforme mostra a ilustração, juntando depois o primeiro ao último nó. Quando esticavam esta corda, fixando-a
nos três nós marcados, obtinham um triângulo... retângulo!
Será mesmo reto o ângulo maior do triângulo 3, 4 e 5? (Faça o experimento e meça o ângulo maior do triângulo
com seu esquadro ou transferidor. Você concorda que o ângulo é reto?)
140
Fig.1
Seria impossível resumir a vida e as ideias de Pitágoras apenas em alguns parágrafos tal é a multiplicidade de
aspectos que apresenta. Sem falar no mistério que envolve sua figura. Acredita-se que tenha nascido em Samos
(Grécia antiga) por volta de 558 a.C., e tenha vivido até os 99 anos, embora esses dados não sejam exatos. Desse
véu de mistério o que emerge é o Pitágoras filósofo, matemático e músico. Buscou sabedoria em toda parte, até
mesmo quando esteve preso na Babilônia. Um de seus mestres foi Tales de Mileto, que o teria aconselhado a
visitar o Egito, onde não só estudou geometria, como seu mestre, mas também aprendeu a ler hieróglifos (a escrita
egípcia) com os próprios sacerdotes egípcios. E mais ainda: parece ter sido iniciado nos mistérios da religião
egípcia.
Outros aspectos interessantes da vida de Pitágoras dizem respeito a algumas ideias bastante avançadas para sua
época. Por exemplo: dizem que era vegetariano e um forte defensor da vida em geral, tendo-se declarado contrário
ao sacrifício de animais, muito comum em sua época. Como seu contemporâneo distante Buda, acreditava que
todos os seres humanos eram iguais e mereciam a liberdade; seria este o motivo pelo qual teria libertado seu
escravo Zalmoxis.
Pitágoras e os pitagóricos, alunos da escola que fundou, eram conhecidos amantes da liberdade.
Se você está atento ao que dissemos, deve ter ficado intrigado: “Por que chamamos Teorema de Pitágoras, se os
chineses já conheciam o teorema muito antes dele?”
Você não deixa de ter razão. Na verdade é muito comum que um teorema receba o nome de alguém que não
tenha sido o primeiro a demonstrá-lo. Mas o mérito de Pitágoras não é menor, pois foi o responsável por ter
aprendido a pensar a geometria de maneira abstrata, e não em relação a objetos concretos, como se fazia até
então. Espírito científico, Pitágoras afirmava: “A fórmula da hipotenusa em relação aos catetos é verdadeira não
apenas em triângulos retângulos de lajotas ou aqueles desenhados na lousa, mas também para todos os triângulos
retângulos que ainda não vimos, e mais ainda, para qualquer triângulo retângulo que pensemos”.
O Teorema de Pitágoras
Vamos trabalhar um pouco com as mãos. Pegue um papel quadriculado e desenhe um triângulo retângulo de 3
cm na vertical e 4 cm na horizontal.
Sabemos que este triângulo é um triângulo retângulo, porque seus lados (catetos) estão em direções
perpendiculares (horizontal e vertical). A pergunta para você é: “Quanto mede a hipotenusa desse triângulo?”
141
Fig.2
“O que há de especial em medir 5 cm e não 5,1 ou 4,9?”, alguém poderia perguntar. Pois veja o que acontece se
os lados forem iguais a 3, 4 e 5 cm. Se construirmos um quadrado com cada um dos três lados, então teremos o
triângulo retângulo cercado por três quadrados. O que podemos dizer sobre as áreas destes três quadrados?
Fig.3
O que Pitágoras se perguntou foi: “Será que não apenas neste, mas em todo triângulo retângulo o quadrado da
hipotenusa é a soma dos quadrados dos catetos?” E obteve a resposta: “Sim, em qualquer triângulo retângulo...”.
E para que você veja logo como isso é bem simples, olhe para a figura abaixo.
Fig.4
142
O que queremos demonstrar é que, se a hipotenusa de um triângulo retângulo é a e seus catetos são b e c, então
a² = b² + c². Vamos começar desenhando o quadrado de lado a. Brincando com outras peças iguais a estas em
papel ou papelão, vemos algo interessante: quatro cópias do triângulo retângulo colocadas em torno do quadrado
formam um novo quadrado de lado b + c. O que nos dizem as áreas das figuras abaixo?
Fig.5
Muito engenhosa essa figura dos chineses que usamos para comprovar o teorema, não é? Assim, está provado o
Teorema de Pitágoras:
Num triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é a soma dos quadrados dos catetos.
Exercício 1
Em cada item abaixo temos um triângulo retângulo com hipotenusa a e catetos b e c. Calcule o lado ou altura que
se pede (nas mesmas unidades):
a) a = 10
b=6
c = ? (Faça a figura. Meça e confirme com o Teorema de Pitágoras.)
c) a = ?
h=?
(Faça uso novamente do teorema. Depois, pense na área do triângulo para achar h. Meça e confirme.)
Exercício 2
Seu Raimundo precisa encomendar lajotas de mármore com o formato que está na figura abaixo. Ele observou
143
que duas delas juntas formam um retângulo. Quanto mede o outro lado do retângulo?
Resolvendo o exercício
Em se tratando de calcular comprimentos nossa atitude natural é procurar por triângulos semelhantes e aplicar a
regra de três. Quando esses comprimentos são lados de um triângulo retângulo, então a outra ideia que logo nos
ocorre é aplicar o Teorema de Pitágoras. Temos:
a) a² = b² + c²
10² = 6² + c²; c² = 100 - 36 = 64. Logo, c = 8 cm.
b) a² = b² + c²
a² = 10² + 7² = 149. Logo, a = 12,2 cm.
c) a² = b² + c²
a² = 9² + 12² = 81 + 144 = 225. Logo, a = 15 cm.
E para achar h? Observamos que a área do triângulo pode ser calculada de dois modos (pelo menos), usando a
mesma fórmula:
Seu Raimundo também deve usar o Teorema de Pitágoras: num triângulo retângulo, a² = b² + c² - considerando:
144
A recíproca do Teorema de Pitágoras
Sebastião é um operário muito atento ao trabalho e um aluno igualmente atento de 2º grau. Quando o professor
terminou de demonstrar o Teorema de Pitágoras e de dar exemplos sobre ele, Sebastião pediu a palavra:
“Professor, o teorema está provado e os exemplos nos mostram que ele tem inúmeras aplicações, tanto na
Matemática quanto no aspecto que mais nos interessa da nossa vida profissional, quero dizer, como pedreiros,
marceneiros etc.”.
E prosseguiu ele: “Mas nós ainda não resolvemos o problema. O Teorema de Pitágoras nos afirma que: se o
ângulo entre os lados b e c for reto, então a² = b² + c². Agora, nossa questão é precisamente demonstrar que o
ângulo é reto, sabendo que a² = b² + c² para a = 5, b = 3 e c = 4. Isto é exatamente a recíproca do Teorema de
Pitágoras?”
De fato, é muito frequente, na vida cotidiana, encontrarmos uma pessoa confundindo as afirmações com suas
recíprocas. Você se lembra de algum caso assim?
O professor de Sebastião precisou então de mais alguns argumentos para concluir com exatidão que, de fato, o
triângulo de lados que medem 3, 4 e 5 cm, tão usado pelos antigos e tão prático até hoje tem mesmo um ângulo
reto. A demonstração a princípio intrigou o nosso amigo Sebastião, mas depois de refletir em casa ele a aceitou.
O professor usou o que se chama de * método socrático. Ele fez perguntas ao aluno que o levaram à conclusão
verdadeira.
* Método socrático: Em homenagem ao grande sábio grego Sócrates (469 a.C., 399 a.C).
145
triângulo com estes lados e ele é retângulo!
Na aula seguinte, Sebastião foi direto ao professor: “A recíproca do Teorema de Pitágoras que o senhor me provou
ser verdadeira, no caso do triângulo de lados 3, 4 e 5 cm, é verdadeira não só para este, mas para qualquer
triângulo de lados a, b e c em que a² = b² + c² !”
E Sebastião exibiu, então, seu raciocínio abstrato, herança de mestres como Tales e Pitágoras: “A mesma figura
que nos ajudou a raciocinar anteriormente também nos mostra que há apenas um triângulo (a menos de reflexão
no espelho) em que os lados medem a, b e c. Suponha que em nosso triângulo a² = b² + c², qual é, então, o
ângulo entre b e c?
E concluiu em seguida: “Como no triângulo retângulo a² = b² + c² e só existe um triângulo de lados a, b e c em
que a² = b² + c², então indiretamente concluímos que o ângulo entre b e c só pode ser um ângulo reto!”
“Raciocínio perfeito, Sebastião! Continue a desenvolvê-lo. Às vezes a mais preciosa lição de uma aula de
matemática não se refere a números ou triângulos, mas a uma maneira criativa de pensar.”
Nós concordamos. E esperamos que você, leitor dessa apostila, esteja também atento à precisão e à pureza do
raciocínio matemático.
Coletânea de Exercícios I
Gabarito: no final da Coletânea de exercícios
01. A figura indica três símbolos, dispostos em um quadrado de 3 linhas e 3 colunas, sendo que cada
símbolo representa um número inteiro. Ao lado das linhas e colunas do quadrado, são indicadas as somas
dos correspondentes números de cada linha ou coluna, algumas delas representadas pelas letras X, Y e Z.
02. A figura mostra a localização dos apartamentos de um edifício de três pavimentos que tem apenas
alguns deles ocupados:
146
- Maria não tem vizinhos no seu andar, e seu apartamento localiza-se o mais a leste possível;
Sabe-se que:
- Taís mora no mesmo andar de Renato, e dois apartamentos a separam do dele;
- Renato mora em um apartamento no segundo andar exatamente abaixo do de Maria;
- Paulo e Guilherme moram no andar mais baixo, não são vizinhos e não moram abaixo de um apartamento
ocupado.
- No segundo andar estão ocupados apenas dois apartamentos.
Se Guilherme mora a sudoeste de Tais, o apartamento de Paulo pode ser:
(A) 1 ou 3
(B) 1 ou 4
(C) 3 ou 4
(D) 3 ou 5
(E) 4 ou 5
04. Em uma repartição pública, o número de funcionários do setor administrativo é o triplo do número de
funcionários do setor de informática. Na mesma repartição, para cada quatro funcionários do setor de
informática, existem cinco funcionários na contabilidade. Denotando por A. I e C o total de funcionários
dos setores administrativo, de informática e contábil, respectivamente, é correto afirmar que:
(A) 3C = 2A
(B) 4C = 15A
(C) 5C = 15A
(D) 12C = 5A
(E) 15C = 4A
147
05. Em uma pesquisa sobre hábitos alimentares realizada com empregados de um Tribunal Regional,
verificou-se que todos se alimentam ao menos uma vez ao dia, e que os únicos momentos de alimentação
são: manhã, almoço e jantar. Alguns dados tabelados dessa pesquisa são:
- 5 se alimentam apenas pela manhã;
- 12 se alimentam apenas no jantar;
- 53 se alimentam no almoço;
- 30 se alimentam pela manhã e no almoço;
- 28 se alimentam pela manhã e no jantar;
- 26 se alimentam no almoço e no jantar;
- 18 se alimentam pela manhã, no almoço e no jantar.
06. Em um dia de trabalho no escritório, em relação aos funcionários Ana, Cláudia, Luis, Paula e João,
sabe-se que:
- Ana chegou antes de Pauta e Luís.
- Paula chegou antes de João.
- Cláudia chegou antes de Ana.
- João não foi o último a chegar.
Nesse dia, o terceiro a chegar no escritório para o trabalho foi:
(A) Ana.
(B) Cláudia.
(C) João.
(D) Luís.
(E) Paula.
08. A tabela indica os plantões de funcionários de uma repartição pública em três sábados consecutivos:
Dos seis funcionários indicados na tabela, 2 são da área administrativa e 4 da área de informática. Sabe-se que
para cada plantão de sábado são convocados 2 funcionários da área de informática, 1 da área administrativa, e
que Fernanda é da área de informática. Um funcionário que necessariamente é da área de informática é:
(A) Beatriz.
(B) Cristina.
(C) Julia.
(D) Ricardo.
148
(E) Silvia.
09. A figura indica um quadrado de 3 linhas e 3 colunas contendo três símbolos diferentes:
Sabe-se que:
- cada símbolo representa um número;
- a soma dos correspondentes números representados na 1ª linha é 16;
- a soma dos correspondentes números representados na 3ª coluna é 18;
- a soma de todos os correspondentes números no quadrado é 39.
Nas condições dadas, o valor numérico do símbolo é
(A) 8 (B) 6 (C) 5 (D) 3 (E) 2
10. Em uma repartição pública que funciona de 2ª a 6ª feira, 11 novos funcionários foram contratados. Em
relação aos contratados, é necessariamente verdade que:
(A) todos fazem aniversário em meses diferentes.
(B) ao menos dois fazem aniversário no mesmo mês.
(C) ao menos dois começaram a trabalhar no mesmo dia do mês.
(D) ao menos três começaram a trabalhar no mesmo dia da semana.
(E) algum começou a trabalhar em uma 2ª feira.
11. Comparando-se uma sigla de 3 letras com as siglas MÊS, SIM, BOI, BOL e ASO, sabe-se que:
- MÊS não tem letras em comum com ela;
- SIM tem uma letra em comum com ela, mas que não está na mesma posição;
- BOI tem uma única letra em comum com ela, que está na mesma posição;
- BOL tem uma letra em comum com ela, que não está na mesma posição;
- ASO tem uma letra em comum com ela, que está na mesma posição.
A sigla a que se refere o enunciado dessa questão é:
(A) BIL (B) ALI (C) LAS (D) OLI (E) ABI
12. Em um mês, Laura despachou dois processos a mais que o triplo dos processos despachados por
Paulo. Nesse mesmo mês, Paulo despachou um processo a mais que Rita. Em relação ao total de
processos despachados nesse mês pelos três juntos é correto dizer que é um número da sequência
(A) 1, 6, 11, 16, ... (B) 2, 7, 12, 17, .... (C) 3, 8, 13, 18, ... (D) 4, 9, 14, 19, ... (E) 5, 10, 15, 20, ...
13. Em uma eleição onde concorrem os candidatos A, B e C, cada eleitor receberá uma cédula com o nome
de cada candidato e deverá atribuir o número 1 a sua primeira escolha, o número 2 a sua segunda escolha,
e o número 3 a terceira escolha. Ao final da eleição, sabe-se que todos eleitores votaram corretamente, e
que a soma dos números atribuídos a cada candidato foi:
- 22 para A
- 18 para B
- 20 para C
149
14. Em uma estante, a prateleira B é reservada para os livros de literatura brasileira, e a prateleira E para
os de literatura estrangeira. Sabe-se que:
1. ambas as prateleiras têm, de início, o mesmo número de livros;
2. retiram-se 25 livros da prateleira B colocando-os na prateleira E;
3. após a etapa anterior, retiram-se 25 livros, ao acaso, da prateleira E colocando-os na prateleira B.
Após a etapa 3, é correto afirmar que o número de livros de literatura brasileira em:
(A) B é o dobro que em E.
(B) B é menor que em E.
(C) B é igual ao de E.
(D) E é igual ao de literatura estrangeira em B.
(E) E é a terça parte que em B.
15. Movendo alguns palitos de fósforo da figura I, é possível transformá-la na figura II:
O menor número de palitos de fósforo que deve ser movido para fazer tal transformação é
(A) 3 (B) 4 (C) 5 (D) 6 (E) 7
16. Denota-se respectivamente por A e B os conjuntos de todos atletas da delegação olímpica argentina e
brasileira em Atenas, e por M o conjunto de todos os atletas que irão ganhar medalhas nessas Olimpíadas.
O diagrama mais adequado para representar possibilidades de intersecção entre os três conjuntos é:
150
17. Uma empresa divide-se unicamente nos departamentos A e B. Sabe-se que 19 funcionários trabalham
em A, 13 trabalham em B e existem 4 funcionários que trabalham em ambos os departamentos. O total de
trabalhadores dessa empresa é:
(A) 36
(B) 32
(C) 30
(D) 28
(E) 24
18. Em um trecho da letra da música Sampa, Caetano Veloso se refere à cidade de São Paulo dizendo que
ela é o avesso, do avesso, do avesso, do avesso. Admitindo que uma cidade represente algo bom. e que o
seu avesso represente algo ruim, do ponto de vista lógico, o trecho da música de Caetano Veloso afirma
que São Paulo é uma cidade:
(A) equivalente a seu avesso.
(B) similar a seu avesso.
(C) ruim e boa.
(D) ruim.
(E) boa.
19. Um dado é feito com pontos colocados nas faces de um cubo, em correspondência com os números
de 1 a 6, de tal maneira que somados pontos que ficam em cada par de faces opostas é sempre sete. Dentre
as três planificações indicadas, a(s) única(s) que permite(m) formar, apenas com dobras, um dado com as
características descritas é (são):
(A) I
(B) I e lI.
(C) I e III.
(D) II e III.
(E) I, II, III
20. Considere a seguinte proposição: "na eleição para a prefeitura, o candidato A será eleito ou não será
eleito".
151
Do ponto de vista lógico, a afirmação da proposição caracteriza:
(A) um silogismo.
(B) uma tautologia.
(C) uma equivalência.
(D) uma contingência.
(E) uma contradição.
o menor número de palitos de fósforo que deve ser movido para fazer tal transformação é:
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) 5
22. Para fazer pesagens, um comerciante dispõe de uma balança de pratos, um peso de 1/2kg, um de 2kg
e um de 3kg.
Com os instrumentos disponíveis, o comerciante conseguiu medir o peso de um pacote de açúcar. O total de
possibilidades diferentes para o peso desse pacote de açúcar é:
(A) 6
(B) 7
(C) 8
(D) 9
(E) 10
23. Em um dado convencional os pontos que correspondem aos números de 1 a 6 são colocados nas faces
de um cubo, de tal maneira que a soma dos pontos que ficam em cada par de faces opostas é sempre igual
a sete. Considere que a figura seguinte indica dois dados convencionais, e que suas faces em contato não
possuem quantidades de pontos iguais.
152
A soma dos pontos que estão nas faces em contato dos dois dados é:
(A) 7
(B) 8
(C) 9
(D) 11
(E) 12
25. Na figura abaixo se tem um triângulo composto por algumas letras do alfabeto e por alguns espaços
vazios, nos quais algumas letras deixaram de ser colocadas.
Considerando que a ordem alfabética adotada exclui as letras K, W e Y, então, se as letras foram dispostas
obedecendo a determinado critério, a letra que deveria estar no lugar do ponto de interrogação é:
(A) H
(B) L
(C) J
(D) U
(E) Z
A alternativa que apresenta uma figura semelhante à outra que pode ser encontrada no interior do desenho dado
é:
153
Instruções: Para responder a próxima questão considere os dados abaixo.
27. Em certo teatro há uma fila com seis poltronas que estão uma ao lado da outra e são numeradas de 1
a 6, da esquerda para a direita. Cinco pessoas - AIan, Brito, Camila, Décio e Efraim - devem ocupar cinco
dessas poltronas, de modo que:
- Camila não ocupe as poltronas assinaladas com números impares;
- Efraim seja a terceira pessoa sentada, contando-se da esquerda para a direita;
- Alan acomode-se na poltrona imediatamente à esquerda de Brito.
Para que essas condições sejam satisfeitas, a poltrona que NUNCA poderá ficar desocupada é a de número:
(A) 2
(B) 3
(C) 4
(D) 5
(E) 6
28. Considere os seguintes pares de números: (3,10); (1,8) ; (5,12) ; (2,9) ; (4,10).
Observe que quatro desses pares têm uma característica comum.
O único par que não apresenta tal característica é:
(A) (3,10) (B) (1,8) (C) (5,12) (D) (2,9) (E) (4,10)
154
30. Uma pessoa distrai-se usando palitos para construir hexágonos regulares, na sequência mostrada na
figura abaixo.
Se ela dispõe de uma caixa com 190 palitos e usar a maior quantidade possível deles para construir os hexágonos,
quantos palitos restarão na caixa?
31. No retângulo abaixo, cada um dos quatro símbolos diferentes representa um número natural. Os
números indicados, fora do retângulo representam as respectivas somas dos símbolos na linha 2 e nas
colunas 2 e 4:
33. Sabe-se que existem pessoas desonestas e que existem corruptos. Admitindo-se verdadeira a frase
"Todos os corruptos são desonestos", é correto concluir que:
(A) quem não é corrupto é honesto.
(B) existem corruptos honestos.
(C) alguns honestos podem ser corruptos.
(D) existem mais corruptos do que desonestos.
(E) existem desonestos que são corruptos,
155
34. Seja A o conjunto de todas as pessoas com mais de 1,80m de altura, B o conjunto de todas as pessoas
com mais de 80 kg de massa, e C o conjunto de todas as pessoas com mais de 30 anos de idade. Tânia diz
que Lucas tem menos de 1,80m e mais de 80 kg. Irene diz que Lucas tem mais de 80 kg e mais de 30 anos
de idade. Sabendo que a afirmação de Tânia é verdadeira e a de Irene falsa, um diagrama cuja parte
sombreada indica corretamente o conjunto ao qual Lucas pertence é:
35. Complete:
a) 9
b) 36
c) 42
d) 48
e) 64
36.
a) T E C
b) E L T
c) T L
d) L E
E) T L E
37. Três dados idênticos, com as faces numeradas de 1 a 6, são sobrepostos de modo que as faces unidas
tenham o mesmo número, como ilustrado abaixo. Desta forma, a soma dos números contidos nas faces
traseiras dos dados é igual a:
156
a) 4 b) 5 c) 7 d) 10 e) 12
38.
a) 19 T b) 20 U c) 21 V d) 22 X e) 23 Z
39. Considere que o cubo mostrado na figura foi montado a partir de pequenos cubos avulsos, todos de
mesmo tamanho.
40. As pedras de dominó abaixo foram, sucessivamente, colocadas da esquerda para a direita e modo que,
tanto a sua parte superior como a inferior, seguem determinados padrões.
157
41. O desenho seguinte mostra a planificação de um cubo que apresenta um número pintado em cada face,
como é mostrado na figura abaixo.
A partir dessa planificação, qual dos seguintes cubos pode ser montado?
42. Em cada linha do quadro abaixo, as figuras foram desenhadas obedecendo a um mesmo padrão de
construção.
158
43. Observe que a sequência de figuras seguinte está incompleta. A figura que está faltando, à direita, deve
ter com aquela que a antecede, a mesma relação que a segunda tem com a primeira. Assim,
Obviamente as quatro sentenças são falsas! Entretanto, uma mesma alteração feita em cada um dos doze
números que nelas aparecem pode torná-las verdadeiras. Feita essa alteração e mantidas as operações originais,
então, entre os resultados que aparecerão no segundo membro de cada igualdade, o menor será:
(A) 2
(B) 3
(C) 4
(D) 5
(E) 6
45. Abaixo tem-se uma sucessão de quadrados, no interior dos quais as letras foram colocadas
obedecendo a um determinado padrão.
159
Mantendo esse padrão, o número de células brancas na Figura V será:
(A) 101
(B) 99
(C) 97
(D) 83
(E) 81
48. Em cada linha do quadro abaixo, as figuras foram desenhadas obedecendo a um mesmo padrão de
construção.
Segundo esse padrão, a figura que deverá substituir corretamente o ponto de interrogação é:
160
49. Assinale a alternativa que completa corretamente a frase seguinte.
O anuário está para o ano, assim como as efemérides estão para ...
(A) a eternidade.
(B) o mês.
(C) a semana.
(D) o dia.
(E) a quinzena.
50. Se Edgar terminar antes de Benedito, qual das seguintes tem de ser falsa?
A) Adão termina em primeiro
B) Adão termina em quinto
C) Carlos termina em segundo
D) Francisco termina em segundo
E) Carlos termina em último
Gabarito
01 - A 02 - C 03 - E 04 - D 05 - B 06 - E 07 - B 08 - A 09 - E 10 - D
11 - B 12 - A 13 - C 14 - D 15 - C 16 - E 17 - D 18 - E 19 - D 20 - B
21 - B 22 - E 23 - A 24 - B 25 - B 26 - C 27 - A 28 - E 29 - D 30 - B
31 - A 32 - C 33 - E 34 - A 35 - D 36 - E 37 - B 38 - A 39 - D 40 - C
41 - B 42 - D 43 - C 44 - B 45 - C 46 - A 47 - C 48 - B 49 - D 50 - B
Coletânea de Exercícios II
Gabarito: no final da Coletânea de exercícios
01 - Seis carros de marcas e cores diferentes, estão alinhados, lado a lado, para uma corrida. Eles estão
ordenados da esquerda para a direita, da primeira à sexta posição, respectivamente. Das seguintes
informações,
I. O Lótus não tem carro algum à esquerda e está ao lado do carro vermelho.
II. O Brabham não tem carro à sua direita e está logo depois do carro preto.
III. O MacLaren está entre os carros azul e preto.
IV. O Carro azul está à direita do Ferrari.
V. O Renault está entre o carro cinza e o Ferrari.
Pode-se concluir que a cor e a marca do carro que está na terceira posição é:
a) azul e Renault.
b) cinza e McLaren.
c) vermelha e Ferrari.
d) preta e Renault.
e) azul e McLaren.
02 - O preço de uma mercadoria foi reduzido em 25%. Se quisermos obter novamente o preço original, o
novo preço deve ser aumentado de:
161
a) 20%
b) 25%
c) 33,3%
d) 40%
e) 50%
03 - Em um campeonato de futebol, cada equipe recebe dois pontos por vitória, um ponto por empate e
zero ponto por derrota. Sabendo que ao final do campeonato cada equipe disputou 40 partidas e que uma
determinada equipe obteve 24 pontos, o número mínimo de derrotas sofridas por esta equipe foi:
a) 28
b) 14
c) 12
d) 15
e) 16
04 - Um banco paga a quem nele aplicar, uma taxa de 36% a.a. pelo regime de juros simples. Marcos deseja
saber quanto ganharia se aplicasse R$ 10.000,00 em 1 mês.
a) R$ 500,00
b) R$ 250,00
c) R$ 300,00
d) R$ 700,00
e) R$ 400,00
05 - Se Suzana tem R$5 a mais que Gilberto e Gilberto tem R$2 a mais que Eduardo, qual das seguintes
transações fará com que os três fiquem com quantias iguais?
a) Suzana deve dar R$4 a Eduardo e Eduardo receber R$1 de Gilberto.
b) Suzana deve dar R$2 a Eduardo e Eduardo receber R$2 de Gilberto.
c) Eduardo deve dar R$1 a Suzana e Suzana deve dar R$2 a Gilberto.
d) Suzana deve dar R$3 a Eduardo e R$1 a Gilberto.
e) Tanto Suzana como Gilberto devem dar R$7 a Eduardo.
06 - Duas secretárias devem endereçar 720 correspondências cada uma. A primeira é mais rápida e
endereça 18 envelopes a cada 5 minutos. A segunda endereça 12 envelopes a cada 5 minutos. No momento
em que a primeira secretária acaba sua tarefa, quantas horas a segunda secretária ainda deve trabalhar
para concluir o trabalho?
a)1/3h
b) 1h 2/3
c) 2h
d) 3h 1/2
e) 5h
07 - As empresas têm em vista apenas seus próprios interesses. Mesmo quando se pensa que elas estão
preocupadas com a sociedade, elas estão sendo egoístas. Pensar nas atividades filantrópicas das
fundações empresariais como produto de sensibilidade social é uma visão romântica da realidade. Isto
porque as atividades filantrópicas trazem para as empresas mais vantagens econômicas e políticas do que
custos. A filantropia empresarial é computada nos custos de representação do capital, melhorando a
imagem da empresa e otimizando o marketing comercial. Além disso, em muitos casos, a legislação
permite o abatimento de impostos e a obtenção de subsídios.
Qual das seguintes alternativas constitui a conclusão mais apropriada para o texto acima?
a) As empresas desenvolvem atividades filantrópicas por dois motivos: obtenção de ganhos econômicos e
romantismo.
b) A filantropia empresarial é um tipo de investimento por meio do qual as empresas conseguem vantagens
variadas.
c) As atividades filantrópicas das empresas oneram seus custos, mas as empresas devem desenvolvê-las para
limpar sua imagem.
162
d) As empresas que não desenvolvem atividades filantrópicas não demonstram sensibilidade social e pioram seu
marketing comercial.
e) Os custos das atividades filantrópicas desenvolvidas pelas fundações empresariais são subsidiados, e as
empresas são isentas de impostos.
10 - Em meio à queda generalizada do número de viajantes ocasionada pela crise no setor de turismo, uma
empresa diferente chama a atenção. Apenas uma divisória separa a sala do dono da CVC, maior operadora
de turismo do país, do balcão onde os compradores são atendidos. Ele poderia se instalar em qualquer um
dos seis andares que a empresa ocupa num prédio de uma área de comércio popular em Santo André, no
ABC paulista, mas escolheu ficar ali, bem perto da porta de entrada e do burburinho da emissão de bilhetes
aéreos. Isso porque gosta do vaivém da freguesia. Desde a falência de sua maior rival, a agência carioca
“S”, a “X” desfruta o virtual monopólio do turismo de massa brasileiro. São dela seis de cada dez pacotes
turísticos vendidos no país. Em 2013, espera-se um faturamento 20% superior ao do ano anterior.
O que se conclui do texto acima?
a) A crise no setor de turismo decorre da redução do poder aquisitivo da população e afeta duramente as empresas
que atuam no ramo.
b) Os efeitos da crise no setor de turismo estão sendo muito mais rigorosos para as empresas cariocas do que
para as paulistas.
c) A diminuição do número de viajantes é que provoca a crise no setor de turismo, e não o contrário.
163
d) A atitude gerencial na “X” pode ter permitido resultados econômicos e financeiros favoráveis no mesmo ambiente
que desfavoreceu a “S”.
e) Os dirigentes da “S” não souberam enfrentar a crise usando os meios que garantiram à “X” a sobrevivência.
11 - A imagem do Brasil e os produtos associados a ela estão mesmo fazendo sucesso lá fora. Tomem-se
os exemplos dos cavalos e dos vinhos brasileiros, que sempre tiveram em comum a falta de prestígio
internacional, se comparados aos similares argentinos e chilenos. Uma série de vitórias em páreos
importantes nos Estados Unidos vem mudando a imagem dos animais nacionais no exterior. A égua Farda
Amiga, cujo treinador é paulista, foi a melhor entre as potrancas de três anos no ano passado. Proprietários
americanos têm vindo ao país para levar revelações, que também já brilham nos hipódromos de lá.
Qual das seguintes alternativas, se verdadeira, mais fortaleceria a conclusão do texto acima?
a) O frango brasileiro sofreu uma queda de 25% no consumo na região do Oriente Médio, desde o início da Guerra
do Iraque.
b) Para proteger as confecções locais, o governo japonês impôs uma sobretaxa de 35% sobre as importações de
lingerie brasileira.
c) O Chile está comprando vinho brasileiro, engarrafando-o sob o rótulo de marcas locais e revendendo com
sucesso no exterior.
d) Os cavalos brasileiros que vêm vencendo páreos nos Estados Unidos têm em comum o fato de serem treinados
por treinadores paulistas.
e) Muita gente ao redor do mundo consome grande variedade de produtos fabricados no Brasil sem ter consciência
disso.
12 - Em um triângulo retângulo, um dos catetos forma com a hipotenusa um ângulo de 45°. Sendo a área
do triângulo igual a 32 cm2, a medida deste cateto é igual a:
a)2 cm
b) 7 cm
c) 8 cm
d) 16 cm
e) 32 cm
13 - Em 25% das vezes, Vitória chega em casa tarde para almoçar. Por outro lado, o almoço atrasa 10%
das vezes. Sabendo que os atrasos da Vitória e os atrasos do almoço são independentes entre si, a
probabilidade de, em um dia qualquer, ocorrerem ambos os atrasos é:
a) 0,025
b) 0,035
c) 0,15
d) 0,25
e) 0,35
14 - A equação da reta que passa pelo ponto P(1,1) e é perpendicular à reta dada pela equação y = -x + 1
é:
a) y = -x + 1
b) y = x - 1
c) y = x + 1
d) y = -x
e) y = x
15 - Um citricultor estima que se 60 laranjeiras forem plantadas, a produtividade média por árvore será de
400 laranjas. Porém, a produtividade média decrescerá 04 laranjas por árvore, para cada árvore plantada a
mais na mesma área. Quantas árvores deve o citricultor plantar para maximizar a produtividade de seu
laranjal?
a)72
b) 80
c) 85
d) 95
e) 100
164
16 - As placas dos veículos são formadas por três letras seguidas de quatro algarismos. O número de
placas que podem ser formadas com as letras A, B e C e os algarismos pares sem repetição de algarismos
é:
a) 144
b) 360
c) 648
d) 720
e) 3240
17 - Com a promulgação de uma nova lei, um determinado concurso deixou de ser realizado por meio de
provas, passando a análise curricular a ser o único material para aprovação dos candidatos. Neste caso,
todos os candidatos seriam aceitos, caso preenchessem e entregassem a ficha de inscrição e tivessem
curso superior, a não ser que não tivessem nascido no Brasil e/ou tivessem idade superior a 35 anos.
José preencheu e entregou a ficha de inscrição e possuía curso superior, mas não passou no concurso.
Considerando o texto acima e suas restrições, qual das alternativas abaixo, caso verdadeira, criaria uma
contradição com a desclassificação de José?
a) José tem menos de 35 anos e nasceu no Brasil.
b) José tem menos de 35 anos e curso superior completo.
c) José tem mais de 35 anos, mas nasceu no Brasil.
d) José tem menos de 35 anos e preencheu a ficha de inscrição corretamente.
18 - Uma companhia de ônibus realiza viagens entre as cidades de Corumbá e Bonito. Dois ônibus saem
simultaneamente, um de cada cidade, para percorrerem o mesmo trajeto em sentido oposto. O ônibus 165
sai de Corumbá e percorre o trajeto a uma velocidade de 120 km/h. Enquanto isso, o 175 sai de Bonito e
faz a sua viagem a 90 km/h. Considerando que nenhum dos dois realizou nenhuma parada no trajeto,
podemos afirmar que:
I - Quando os dois se cruzarem na estrada, o ônibus 175 estará mais perto de Bonito do que o 165.
II - Quando os dois se cruzarem na estrada, o ônibus 165 terá andado mais tempo do que o 175.
a) Somente a hipótese (I) está errada.
b) Ambas as hipóteses estão erradas.
c) Somente a hipótese (II) está errada.
d) Nenhuma das hipóteses está errada.
19 - Em uma viagem ecológica foram realizadas três caminhadas. Todos aqueles que participaram das três
caminhadas tinham um espírito realmente ecológico, assim como todos os que tinham um espírito
realmente ecológico participaram das três caminhadas. Nesse sentido, podemos concluir que:
a) Apesar de ter participado das três caminhadas, Renata tem um espírito realmente ecológico.
b) Como Pedro não participou de nenhuma das três caminhadas ele, é antiecológico.
c) Aqueles que não participaram das três caminhadas não têm um espírito realmente ecológico.
d) Carlos participou de duas das três caminhadas, mas pode ter um espírito realmente ecológico.
21 - Para cercar uma horta que mede 5 metros por 7,5 metros, um serralheiro vai usar alambrado. Para dar
reforço à tela, a cada 2,5 metros ele vai soldar um cano de ferro na vertical. No contorno todo da horta
usará ________ canos.
a) 11
b) 10
c) 8
d) 9
165
22 - Assinale a alternativa, entre as cinco relacionadas, que preenche a vaga assinalada pela interrogação.
23 - Numa sala quadrada foram gastos 24,60m de rodapé. Essa sala tem 3 portas de 0,80m de vão cada
uma. Cada lado dessa sala mede:
a) 5,55m
b) 6,5m
c) 6,75m
166
d) 6,35m
24 - Alberto recebeu R$ 3.600,00, mas desse dinheiro deve pagar comissões a Bruno e a Carlos. Bruno
deve receber 50% do que restar após ser descontada a parte de Carlos e este deve receber 20% do que
restar após ser descontada a parte de Bruno. Nessas condições, Bruno e Carlos devem receber,
respectivamente,
a) 1.800 e 720 reais.
b) 1.800 e 360 reais.
c) 1.600 e 400 reais.
d) 1.440 e 720 reais.
25 - Sabendo-se que:
1- a porção individual de bolachas a ser servida para as crianças é de 80 gramas.
2 - na despensa há caixas de bolachas de 2 kg (2000 gramas).
3- para o café da manhã de 125 crianças serão necessárias __________ caixas de bolacha.
a) 5 caixas
b) 4 caixas
c) 6 caixas
d) 3 caixas
26 - O economista José Júlio Senna estima que em 1998 o déficit em conta corrente do país será de US$
40 bilhões, mas, no próximo ano, devido à redução das importações, esse déficit diminuirá em US$ 12
bilhões. No entanto, em 1999, o país deverá pagar US$ 29 bilhões em amortizações. Nessas condições,
mesmo supondo que entrem US$ 17 bilhões em investimentos diretos e US$ 15 bilhões para financiar as
importações, ainda faltarão para o país equilibrar suas contas uma quantia em dólares igual a:
a) 1 bilhão
b) 13 bilhões
c) 25 bilhões
d) 29 bilhões
27 - Em média, por hora, você pinta, incluindo o acabamento, 4,5 m² de parede. Para pintar 171 m² de
parede, dando duas demãos, deverá gastar, pelo menos:
a) 76 horas
b) 19 horas
c) 58 horas
d) 38 horas
28 - Sabendo-se que o galão de tinta custa, em média, R$ 32,85, gastarei, só em tinta para pintar o quarto
da questão anterior:
a) R$ 197,10
b) R$ 229,95
c) R$ 164,25
d) R$ 131,14
30 - Se 1m² de vidro espelhado custa R$ 38,70, um pedaço que mede 0,40 m por 1,50m custará:
a) R$ 23,32
b) R$ 15,48
c) R$ 23,22
d) R$ 18,82
167
31 - Considerando as relações horizontais e verticais entre as figuras, assinale a alternativa que substitui
a interrogação.
32 - Após recortadas as peças, para montar uma esquadria, o serralheiro leva 3 horas e 45 minutos. Se
começou o serviço às 7 horas e 25 minutos, concluiu sua tarefa às:
a) 10 horas
b) 10 horas e 10 minutos
c) 11 horas e 10 minutos
d) 11 horas
33 - Um comprimido de 120 mg que tem na sua composição 75% de uma determinada substância como
princípio ativo, tem apenas _______ de outras substâncias na sua composição.
a) 30mg
168
b) 35mg
c) 41mg
d) 20mg
35 - Um serralheiro confeccionou uma caixa de chapa grossa medindo 0,80 m de comprimento, 0,75 m de
largura e 0,65 m de altura. O volume dessa caixa é de:
a) 0,386 m³
b) 0,336 m³
c) 0,390 m³
d) 0,360 m³
169
b) José é pós-graduado em administração de empresas, mas João, não.
c) José é pós-graduado em administração de empresas e João também.
d) José é pós-graduado em administração de empresas e João também pode ser.
38 - Você prometeu pintar uma casa em 5 dias. No 1º dia você pintou 1/8 da obra; no 2º dia 2/8 e no 3º mais
1/8. Repartindo igualmente a pintura que falta pelos dois dias restantes, você terá que pintar, diariamente,
__________ da obra.
a) 1/4
b) 1/6
c) 1/5
d) 1/3
39 - Em uma viagem de automóvel, dois amigos partem com seus carros de um mesmo ponto na cidade
de São Paulo. O destino final é Maceió, em Alagoas, e o trajeto a ser percorrido também é o mesmo para
os dois. Durante a viagem eles fazem dez paradas em postos de gasolina para reabastecimento dos
tanques de gasolina. Na décima parada, ou seja, a última antes de atingirem o objetivo comum, a média de
consumo dos dois carros é exatamente a mesma. Considerando que amanhã os dois sairão ao mesmo
tempo e percorrerão o último trecho da viagem até o mesmo ponto na cidade de Maceió, podemos afirmar
que:
I - Um poderá chegar antes do outro e, mesmo assim manterão a mesma média de consumo.
II - Os dois poderão chegar ao mesmo tempo e, mesmo assim manterão a mesma média de consumo.
III - O tempo de viagem e o consumo de combustível entre as paradas pode ter sido diferente para os dois
carros.
a) Somente a hipótese (I) está correta.
b) Somente a hipótese (III) está correta.
c) Somente a hipótese (II) está correta.
d) As hipóteses (I), (II) e (III) estão corretas.
40 - Paulo venceu uma prova de atletismo em 12 minutos. O tempo gasto pelo segundo colocado está para
o tempo de Paulo assim como 4 está para 5. O segundo colocado completou a prova em:
a) 15 minutos
b) 16 minutos
c) 14 minutos
d) 18 minutos
41 - Com 1 260 kg de matéria prima uma fábrica pode produzir 1 200 unidades diárias de certo artigo
durante 7 dias. Nessas condições, com 3 780 kg de matéria prima, por quantos dias será possível sustentar
uma produção de 1 800 unidades diárias desse artigo?
a) 7
b) 10
c) 9
d) 12
170
retangular de seis lugares - dois lugares de cada um dos lados opostos da mesa e as duas cabeceiras, as
quais ficariam vazias. No dia do jantar, o Sr. Joaquim é surpreendido pela presença da filha de seu chefe
junto com ele e a esposa, sendo que a mesa que havia preparado esperava apenas quatro pessoas.
Rapidamente a esposa do Sr. Joaquim reorganizou o arranjo e acomodou mais um prato à mesa e, ao
sentarem, ao em vez de as duas cabeceiras ficarem vazias, uma foi ocupada pelo Sr. Joaquim e a outra
pelo seu chefe. Considerando-se que o lugar vago não ficou perto do Sr. Joaquim, perto de quem, com
certeza, estava o lugar vago?
a) Perto do chefe do Sr. Joaquim.
b) Perto da filha do chefe do Sr. Joaquim.
c) Perto da esposa do chefe do Sr. Joaquim.
d) Perto da esposa do Sr. Joaquim.
44 - Para cercar uma horta que mede 5 metros por 7,5 metros, um serralheiro vai usar alambrado. Para dar
reforço à tela, a cada 2,5 metros ele vai soldar um cano de ferro na vertical. No contorno todo da horta
usará ________ canos.
a) 11
b) 10
c) 8
d) 9
45 - Para pintar um edifício, foram gastos 37 latas de 18 litros de tinta látex creme e 25 galões de 3,6 litros
de tinta látex branca. Nessa pintura foram gastos __________ tinta.
a) 646 litros
b) 746 litros
c) 756 litros
d) 656 litros
46 - Se para amassar um vidro o vidraceiro gasta 7 minutos, para fazer esse serviço em 4 janelas, cada
uma com 8 vidros, o vidraceiro gastará:
a) 3 horas e 54 minutos
b) 4 horas e 12 minutos
c) 3 horas e 34 minutos
d) 3 horas e 44 minutos
47 - Dentro de uma caixa estão 35 bolinhas de aço que pesam 0,28kg cada uma. Pesando a caixa com as
bolinhas obtivemos 10,36kg. A caixa, sozinha, pesa:
a) 56g
b) 2,96kg
c) 1,96kg
d) 560g
171
Se Carlos mentiu, então Dilce falou a verdade.
Se Dilce falou a verdade, então a prova foi roubada.
Nessas condições julgue os itens seguintes respondendo se "certo" ou "errado".
1) Sendo verdade que Carlos mentiu será necessariamente verdade que a prova foi roubada.
2) Sendo verdade que Beth mentiu será necessariamente verdade que a prova foi roubada.
3) Sendo falso que Beth mentiu será necessariamente falso que a prova foi roubada.
4) Sendo falso que Beth mentiu será necessariamente verdade que Alda mentiu.
5) Sendo falso que Beth mentiu nada se pode concluir sobre a prova ter ou não sido roubada.
51 - Considerando o diálogo apresentado na questão anterior e admitindo, ainda, que somente duas
crianças mentiram, julgue os itens abaixo, respondendo se "certo" ou "errado"
1) Pode-se concluir que Carlinhos mentiu.
2) Pode-se concluir que André disse a verdade.
3) Pode-se concluir que Duda não quebrou o vaso.
4) Pode-se concluir que Carlinhos mentiu e que foi ele quem quebrou o vaso.
5) Pode-se concluir que se Bruna mentiu, então foi ela quem quebrou o vaso.
Gabarito
01 - A | 02 - C | 03 - E | 04 - C | 05 - D | 06 - B
07 - B = O texto afirma explicitamente que as empresas têm mais vantagens econômicas e políticas do que custos
com as atividades filantrópicas, que é aquilo que se procura obter com investimentos.
08 - D = Se o texto defende a ideia de que a profissionalização é necessária para a sobrevivência das empresas,
e se essa profissionalização raramente dá certo, então a assertiva enfraquece e a conclusão do argumento.
09 - B = O enunciado assume que existem duas globalizações: uma neoliberal e outra constituída pelas redes de
alianças transfronteiriças.
10 - D = Afirma-se que a atitude gerencial pode ter permitido resultados favoráveis, mas não obrigatoriamente. As
premissas presentes no texto, referentes ao comportamento peculiar do empresário, comportam tal conclusão.
11 - B = A afirmativa não afeta a conclusão.
12 - B | 13 - B | 14 - D | 15 - A | 16 - B | 17 - A | 18 - B | 19 - C | 20 - B |
21 - B | 22 - D | 23 - C | 24 - C | 25 - A | 26 - C | 27 - A | 28 - B | 29 - B |
30 - C | 31 - E | 32 - C | 33 - A | 34 - C | 35 - C | 36 - B | 37 - D | 38 - A |
39 - D | 40 - A | 41 - B | 42 - A | 43 - A | 44 - B | 45 - C | 46 - D | 47 - B |
48 = 1) C 2) C 3) E 4) E 5) C
49 = 1) C 2) E 3) E 4) C 5) C
50 = 1) C 2) C 3) C 4) C 5) C
51 = 1) C 2) C 3) C 4) E 5) C
172
Coletânea de Exercícios III
Gabarito: no final da Coletânea de exercícios
1. "... o pensador crítico precisa ter uma tolerância e até predicação por estados cognitivos de conflito, em
que o problema ainda não é totalmente o compreendido. Se ele ficar aflito quando não sabe a resposta
correta, essa ansiedade pode impedir a exploração mais completa do problema." (David Carraher, Senso
Crítico). O autor quer dizer que o pensador crítico:
a) precisa tolerar respostas críticas;
b) nunca sabe a resposta correta;
c) precisa gostar dos estados em que não sabe a resposta correta;
d) que não aflito, explora com mais dificuldades os problemas;
e) não deve tolerar estados cognitivos de conflito.
2. A diferença entre dois números é 22. Sabe-se que eles estão na razão inversa de 5 para 7. Quanto vale o
maior deles?
a) 55
b) 77
c) 99
d) 121
e) 143
173
b) 16
c) 9
d) 49
e) 25
8. A soma de três números é 98. A razão do primeiro para o segundo é 2/3 e a razão do segundo para ao
terceiro é 5/8. O segmento número é:
a) 15
b) 20
c) 30
d) 32
e) 33
9. Alberto recebeu R$ 3 600,00, mas desse dinheiro deve pagar comissões a Bruno e a Carlos. Bruno deve
receber 50% do que restar após ser descontada a parte de Carlos e este deve receber 20% do que restar
após ser descontada a parte de Bruno. Nessas condições, Bruno e Carlos devem receber, respectivamente,
a) 1 800 e 720 reais.
b) 1 800 e 360 reais.
c) 1 600 e 400 reais.
d) 1 440 e 720 reais.
e) 1 440 e 288 reais.
10. Ao cercar o terreno de sua chácara, o proprietário tentou deixar todas as estacas da cerca igualmente
espaçadas. Mas ao tentar colocar as estacas a cada 2m, 3m, 4m, 5m, 6m ou 7m, acabava sempre sobrando
uma ponta menor, a saber, respectivamente com 1m, 2m, 3m, 4m, 5m e 6m. Sabendo que o comprimento
total da cerca é menor que 500m, qual é este comprimento?
a) 329
b) 369
c) 389
d) 419
e) 479
11. As idades de quatro pessoas são tais que: a soma das três primeiras é 73 anos; a soma das três últimas
é 60; a primeira somada com as duas últimas é 63; a última somada com as duas primeiras é 68. A idade
da mais velha é:
a) 32
b) 28
c) 25
d) 20
e) 15
12. As provas de um certo concurso público serão aplicadas em 50 cidades dos estados do Paraná (PR),
de Santa Catarina (SC) e do Rio Grande do Sul (RS), nas seguintes proporções: SC = 52% RS, PR = 48%
RS. Nessas condições, o número de cidades do Paraná nas quais as provas serão aplicadas é
a) 12
b) 13
c) 14
d) 15
e) 16
13. As rosas são mais baratas do que os lírios. Não tenho dinheiro suficiente para comprar duas dúzias de
rosas. Logo:
a) tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de rosas;
b) não tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de rosas;
c) não tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de lírios;
d) não tenho dinheiro suficiente para comprar duas dúzias de lírios;
174
e) tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de lírios.
14. Assinale a alternativa em que ocorre uma conclusão verdadeira (que corresponde à realidade) e o
argumento inválido (do ponto de vista lógico).
a) Sócrates é homem, e todo homem é mortal, portanto Sócrates é mortal.
b) Toda pedra é um homem, pois alguma pedra é um ser, e todo ser é homem.
c) Todo cachorro mia, e nenhum gato mia, portanto cachorros não são gatos.
d) Todo pensamento é um raciocínio, portanto, todo pensamento é um movimento, visto que todos os raciocínios
são movimentos.
e) Toda cadeira é um objeto, e todo objeto tem cinco pés, portanto algumas cadeiras têm quatro pés.
15. Assinale a alternativa em que se chega a uma conclusão por um processo de dedução.
a) Vejo um cisne branco, outro cisne branco, outro cisne branco ... então, todos os cisnes são brancos.
b) Todos os cisnes são brancos, então, este cisne é branco.
c) Todos os cisnes são brancos, então, este cisne pode ser branco.
d) Vi um cisne, então, ele é branco.
e) Vi dois cisnes brancos, então, outros cisnes devem ser brancos.
20. Beatriz, encontrava-se em viagem por um país distante, habitado pelos Vingos e pelos Mingos. Os
Vingos sempre dizem a verdade; já os Mingos sempre mentem. Certo dia, vendo-se perdida em uma
estrada, Beatriz dirigiu-se a um jovem que por ali passava e perguntou-lhe: "Esta estrada leva à Aldeia
Azul?". O jovem respondeu-lhe: "Sim, esta estrada leva À Aldeia Azul". Como não soubesse se o jovem
era Vingo ou Mingo, Beatriz fez-lhe outra pergunta: "E se eu te perguntasse se és Mingo, o que me
responderias?". E o jovem respondeu: "Responderia que sim". Dadas as respostas do jovem, Beatriz pôde
175
concluir corretamente que
a) o jovem era mingo e a estrada não levava à Aldeia Azul
b) o jovem era mingo e a estrada levava à Aldeia Azul
c) o jovem era vingo e a estrada não levava à Aldeia Azul
d) o jovem era vingo e a estrada levava à Aldeia Azul
e) o jovem poderia ser vingo ou mingo, e a estrada levava à Aldeia Azul.
21. Black Jack entre num cassino em Vegas e dirige-se à roleta onde uma loira acompanha o jogo com
muita atenção. Puxando conversa com ela, Jack promete dar-lhe $ 200,00 a cada rodada quer ganhar. Então
ele joga todo o dinheiro que tem no vermelho. Sai o 21 e ele duplica o dinheiro que tinha. Entrega $ 200,00
à loira e deixa o resto no vermelho. Dá 17 e Jack duplica o dinheiro outra vez. Ele dá outros $ 200,00 à sua
mascote platinada e anuncia que o resto permanece no vermelho. A roleta é girada. Para. Deu 13. Jack
duplica o dinheiro mais uma vez. Então ele entrega mais uma vez. Então ele entrega mais $ 200 à moça
que, percebendo que Jack ficou sem nada, agradece tocada e sai de fininho pois dá azar ficar do lado de
gente dura num cassino. Quanto dinheiro tinha Black Jack ao entrar no cassino?
a) Menos de $ 161,00.
b) Mais de $ 160,00 e menos de $ 171,00.
c) Mais de $ 170,00 e menos de $ 181,00.
d) Mais de $ 180,00 e menos de $ 191,00.
e) Mais de $ 191,00.
22. Cada um dos irmãos Silva tem tantas irmãs quanto tem irmãos. Mas cada uma das irmãs Silva tem duas
vezes mais irmãos do que irmãs. Quanto ao número de irmãos e irmãs da família Silva, é certo que:
a) são mais de dez;
b) há duas vezes mais homens que mulheres;
c) o total de mulheres é 25% menor que o total de homens;
d) são dois números pares;
e) são dois números ímpares.
f) nda
23. Cátia é mais gorda do que Bruna. Vera é menos gorda do que Bruna. Logo:
a) Cátia é menos gorda do que Bruna;
b) Bruna é menos gorda do que Vera.
c) Vera é mais gorda do que Bruna;
d) Bruna é mais gorda do que Cátia;
e) Vera é menos gorda do que Cátia;
24. Certo dia, um técnico judiciário arquivou relatórios e projetos num total de 56 unidades. Se o dobro da
quantidade de relatórios era igual à terça parte do número de projetos, a diferença positiva entre as
quantidades dos dois tipos de documentos arquivados é
a) 25
b) 28
c) 32
d) 35
e) 40
25. Certo número foi dividido em três partes que eram inversamente proporcionais aos números 4, 5 e 6.
Sabendo que a menor parte resultou em 120, qual era o número inicial?
a) 444
b) 450
c) 540
d) 555
e) 620
26. Chama-se tautologia a toda proposição que é sempre verdadeira, independentemente da verdade dos
termos que a compõem. Um exemplo de tautologia é:
176
a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo
b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo
c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é gordo
d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e Guilherme é gordo
e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme é gordo
27. Cícero quer ir ao circo, mas não tem certeza se o circo ainda está na cidade. Suas amigas, Cecília, Célia
e Cleusa, têm opiniões discordantes sobre se o circo está na cidade. Se Cecília estiver certa, então Cleusa
está enganada. Se Cleusa estiver enganada, então Célia está enganada. Se Célia estiver enganada, então
o circo não está na cidade. Ora, ou o circo está na cidade, ou Cícero não irá ao circo. Verificou-se que
Cecília está certa. Logo,
a) o circo está na cidade.
b) Célia e Cleusa não estão enganadas.
c) Cleusa está enganada, mas não Célia.
d) Célia está enganada, mas não Cleusa.
e) Cícero não irá ao circo.
28. Cinco ciclistas apostaram uma corrida. A chegou depois de B. C e E chegaram ao mesmo tempo. D
chegou antes de B. Quem ganhou, chegou sozinho. Quem ganhou a corrida foi:
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
29. Cinco colegas foram a um parque de diversões e um deles entrou sem parar. Apanhados por um
funcionário do parque, que queria saber qual deles entrou sem pagar, eles informaram: _ "Não fui eu, nem
o Manuel", disse Marcos. _ "Foi o Manuel ou a Maria", disse Mário. _ "Foi a Mara", disse Manuel _ O Mário
está mentindo", disse Mara. _ "Foi a Mara ou o Marcos", disse Maria. Sabendo-se que um e somente um
dos cinco colegas mentiu, concluiu-se logicamente que quem entrou sem pagar foi:
a) Mário
b) Marcos
c) Mara
d) Manuel
e) Maria
30. Com 1 260 kg de matéria prima uma fábrica pode produzir 1 200 unidades diárias de certo artigo durante
7 dias. Nessas condições, com 3 780 kg de matéria prima, por quantos dias será possível sustentar uma
produção de 1 800 unidades diárias desse artigo?
a) 14
b) 12
c) 10
d) 9
e) 7
31. Conferindo as carteiras de vacinação de 84 crianças de uma creche, verificou-se que 68 receberam a
vacina Sabin, 50 receberam a vacina Tríplice e 12 não foram vacinadas. Quantas crianças dessa creche
receberam as duas vacinas?
a) 11
b) 18
c) 22
d) 23
e) 46
177
B) se Vítor diz a verdade, Helena não é uma boa amiga;
C) se Helena não é uma boa amiga, Patrícia é uma boa amiga.
A análise do encadeamento lógico dessas três afirmações permite concluir que elas:
a) são equivalentes a dizer que Patrícia é uma boa amiga;
b) implicam necessariamente que Patrícia é uma boa amiga;
c) implicam necessariamente que Vítor diz a verdade e que Helena não é uma boa amiga;
d) são consistentes entre si, quer Patrícia seja uma boa amiga, quer Patrícia não seja uma boa amiga;
e) são inconsistentes entre si.
33. Considere as premissas: P1. Os bebês são ilógicos. P2. Pessoas ilógicas são desprezadas P3. Quem
sabe amestrar um crocodilo não é desprezado. Assinale a única alternativa que é uma consequência lógica
das três premissas apresentadas.
a) Bebês não sabem amestrar crocodilos.
b) Pessoas desprezadas não sabem amestrar ilógicas.
c) Pessoas desprezadas não sabem amestrar crocodilos.
d) Pessoas ilógicas não sabem amestrar crocodilos.
e) Bebês são desprezados.
35. Considere todos os números de 3 algarismos distintos, escolhidos entre os elementos do conjunto A
= {1, 2, 3, 4, 5}. Em quantos desses números a soma dos algarismos é ímpar?
a) 8
b) 12
c) 16
d) 24
e) 48
36. Consultados 500 pessoas sobre as emissoras de TV a que habitualmente assistem, obteve-se o
resultado seguinte: 280 pessoas assistem ao canal A, 250 assistem ao canal B e 70 assistem a outros
canais, distintos de A e B. O número de pessoas que assistem a A e não assistem a B é:
a) 30
b) 150
c) 180
d) 200
e) 210
37. Continuando a sequência 47, 42, 37, 33, 29, 26 ... temos:
a) 21
b) 22
c) 23
d) 24
e) 25
178
d) 254
e) 256
40. Dada a proposição: "É falso que existem pelicanos que não comem peixe", a negação é
a) "não existem pelicanos que comem peixe"
b) "todos os pelicanos comem peixe"
c) "existem pelicanos que não comem peixe"
d) "algum pelicano não come peixe"
e) "todos os pelicanos não comem peixe"
41. De todos os empregados de uma grande empresa, 30% optaram por realizar um curso de
especialização. Essa empresa tem sua matriz localizada na capital. Possui, também, duas filiais, uma em
Ouro Preto e outra em Montes Claros. Na matriz trabalham 45% dos empregados e na filial de Ouro Preto
trabalham 20% dos empregados. Sabendo-se que 20% dos empregados da capital optaram pela realização
do curso e que 35% dos empregados da filial de Ouro Preto também o fizeram, então a percentagem dos
empregados da filial de Montes Claros que não optaram pelo curso é igual a:
a) 60%
b) 40%
c) 35%
d) 21%
e) 4%
42. De três irmãos - José, Adriano e Caio -, sabe-se que ou José é o mais velho, ou Adriano é o mais moço.
Sabe-se, também, que ou Adriano é o mais velho, ou Caio é o mais velho. Então, o mais velho e o mais
moço dos três irmãos são, respectivamente:
a) Caio e José
b) Caio e Adriano
c) Adriano e Caio
d) Adriano e José
e) José e Adriano
43. De um grupo de 200 estudantes, 80 estão matriculados em Francês, 110 em Inglês e 40 não estão
matriculados nem em Inglês nem em Francês. Seleciona-se, ao acaso, um dos 200 estudantes. A
probabilidade de que o estudante selecionado esteja matriculado em pelo menos uma dessas disciplinas
(isto é, em Inglês ou em Francês) é igual a
a) 30/200
b) 130/200
c) 150/200
d) 160/200
e) 190/200
44. Depois de ter calculado a média aritmética das 50 notas das provas dos alunos de sua classe, o
professor Júlio Lociks percebeu que havia enganos no total de pontos de duas delas, tendo marcado 30
pontos numa prova que teve 45 e 80 numa prova que só tinha 60 pontos. Se a primeira média calculada
resultou em 63,7 pontos, então a média correta das 50 notas é:
a) 63,4 pontos
b) 63,5 pontos
c) 63,6 pontos
179
d) 63,8 pontos
e) 63,9 pontos
45. Dizer que "André é artista ou Bernardo não é engenheiro" é logicamente equivalente a dizer que:
a) André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro.
b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro.
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
e) André não é artista e Bernardo é engenheiro
46. Dizer que "Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista" é, do ponto de vista lógico, o mesmo que dizer
que:
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista
47. Dizer que a afirmação "todos os economistas são médicos" é falsa, do ponto de vista lógico, equivale
a dizer que a seguinte afirmação é verdadeira:
a) pelo menos um economista não é médico
b) nenhum economista é médico
c) nenhum médico é economista
d) pelo menos um médico não é economista
e) todos os não médicos são não economistas
48. Dizer que é verdade que "para todo x, se x é uma rã e se x é verde, então x está saltando" é logicamente
equivalente a dizer que não é verdade que
a) "algumas rãs que não são verdes estão saltando"
b) "algumas rãs verdes estão saltando"
c) "nenhuma rã verde não está saltando"
d) "existe uma rã verde que não está saltando"
e) "algo que não seja uma rã verde está saltando"
49. Duas classes de um colégio fizeram o mesmo teste. A média aritmética das notas da classe menor foi
de 80 e a da classe maior foi 70. Sabendo que a classe maior tem 50% mais alunos que a menor, qual é a
média aritmética das duas classes juntas?
a) 75
b) 74
c) 72
d) 76
e) 77
50. Duas pessoas que sabiam lógica, um estudante e um garçom, tiveram o seguinte diálogo numa
lanchonete: Garçom: O que deseja? Estudante: Se eu comer um sanduíche então não comerei salada, mas
tomarei sorvete.
a) A situação que torna a declaração do estudante FALSA é:
b) O estudante não comeu salada, mas tomou sorvete
c) O estudante comeu sanduíche, não comeu salada e tomou sorvete
d) O estudante não comeu sanduíche
e) O estudante comeu sanduíche, mas não tomou sorvete
f) O estudante não comeu sanduíche, mas comeu salada
51. Durante dois dias consecutivos, um técnico judiciário foi designado para prestar informações ao
público. Sabe-se que: o total de pessoas que ele atendeu nos dois dias foi 105; o número de pessoas que
ele atendeu no primeiro dia era igual a 75% do número atendido no segundo; a diferença positiva entre os
180
números de pessoas atendidas em cada um dos dois dias era igual a um número inteiro k. Nessas
condições, k é igual a
a) 19
b) 18
c) 17
d) 15
e) 12
52. Em um determinado país existem dois tipos de poços de petróleo, PB e PA. Sabe-se que oito poços PA
mais seis poços PB produzem em dez dias tantos barris quantos seis poços PA mais dez poços PB
produzem em oito dias. A produção do poço PA, portanto, é:
a) 60,0% da produção do poço PB.
b) 60,0% maior do que a produção do poço PB.
c) 62,5% da produção do poço PB.
d) 62,5% maior do que a produção do poço PB.
e) 75,0% da produção do poço PB.
53. Em um laboratório de experiências veterinárias, foi observado que o tempo requerido para um coelho
percorrer um labirinto, na enésima tentativa, era dado pela função C (n) = (3 + 12 / n) minutos. Com relação
a essa experiência pode-se afirmar, então, que um coelho:
a) consegue percorrer o labirinto em menos de três minutos;
b) gasta cinco minutos e quarenta segundos para percorrer o labirinto na quinta tentativa;
c) gasta oito minutos para percorrer o labirinto na terceira tentativa;
d) percorre o labirinto em quatro minutos na décima tentativa;
e) percorrer o labirinto numa das tentativas, em três minutos e trinta segundos.
54. Em um triângulo ABC, o ângulo interno de vértice A mede 50°. O ângulo formado pelas bissetrizes dos
ângulos internos de vértices B e C é:
a) 30°
b) 45°
c) 115°
d) 115°
e) 115°
55. Em um triângulo equilátero de lado igual a 12 cm, traça-se um segmento XY paralelo ao lado BC de
modo que o triângulo fique decomposto em um trapézio e em um novo triângulo. Sabendo-se que o
perímetro do trapézio é igual ao perímetro do novo triângulo, então o comprimento do segmento de reta
XY, em centímetros, vale:
a) 5
b) 6
c) 9
d) 10
e) 12
56. Em um triângulo retângulo, um dos catetos forma com a hipotenusa um ângulo de 45°. Sendo a área
do triângulo igual a 8 cm², então a soma das medidas dos catetos é igual a:
a) 8 cm²
b) 16 cm
c) 4 cm
d) 16 cm²
e) 8 cm
57. Em uma avenida reta, a padaria fica entre o posto de gasolina e a banca de jornal, e o posto de gasolina
fica entre a banca de jornal e a sapataria. Logo:
a) a sapataria fica entre a banca de jornal e a padaria;
b) a banca de jornal fica entre o posto de gasolina e a padaria;
181
c) o posto de gasolina fica entre a padaria e a banca de jornal;
d) a padaria fica entre a sapataria e o posto de gasolina;
e) o posto de gasolina fica entre a sapataria e a padaria.
58. Em uma classe, há 20 alunos que praticam futebol mas não praticam vôlei e há 8 que praticam vôlei
mas não praticam futebol. O total dos que praticam vôlei é 15. Ao todo, existem 17 alunos que não praticam
futebol. O número de alunos da classe é:
a) 30
b) 35
c) 37
d) 42
e) 44
59. Em uma pesquisa de mercado verificou-se que 300 pessoas não consomem o produto A, 200 não
consomem o produto B, 100 não consomem A ou B e 50 consomem A e B. O número de consumidores
consultados é igual a:
a) 250
b) 350
c) 450
d) 550
e) 650
60. Em uma sala de aula estão 4 meninas e 6 meninos. Três das crianças são sorteadas para constituírem
um grupo de dança. A probabilidade de as três crianças escolhidas serem do mesmo sexo é:
a) 0,10
b) 0,12
c) 0,15
d) 0,20
e) 0,24
61. Ernesto, Ernani e Everaldo são três atletas que resolveram organizar um desafio de ciclismo entre eles.
Ficou combinando o total de pontos para o primeiro, o segundo e o terceiro lugares em cada prova. A
pontuação para o primeiro lugar é maior que a para o segundo e esta é maior que a pontuação para o
terceiro. As pontuações são números inteiros positivos. O desafio consistiu de n provas (n > 1), ao final
das quais observou-se que Ernesto fez 20 pontos. Ernani 9 pontos e Everaldo 10 pontos. Assim, o número
n de provas disputadas no desafio foi igual a:
a) 2
b) 3
c) 5
d) 9
e) 13
63. Há três suspeitos de um crime: o cozinheiro, a governanta e o mordomo. Sabe-se que o crime foi
efetivamente cometido por um ou por mais de um deles, já que podem ter agido individualmente ou não.
Sabe-se, ainda que:
A) se o cozinheiro é inocente, então a governanta é culpada;
B) ou o mordomo é culpado ou a governanta é culpada, mas não os dois;
182
C) o mordomo não é inocente. Logo:
a) a governanta e o mordomo são os culpados;
b) o cozinheiro e o mordomo são os culpados;
c) somente a governanta é culpada;
d) somente o cozinheiro é inocente;
e) somente o mordomo é culpado.
64. João e José sentam-se, juntos, em um restaurante. O garçom, dirigindo-se a João, pergunta-lhe: "Acaso
a pessoa que acompanha é seu irmão?". João responde ao garçom: "Sou filho único, e o pai da pessoa
que me acompanha é filho de meu pai". Então, José é:
a) pai de João
b) filho de João
c) neto de João
d) avô de João
e) tio de João
65. Mamãe Nírian quer saber de Nathalie, Sophia e Bruna quem terminou de almoçar primeiro. Uma delas
diz: Eu terminei primeiro. A Bruna terminou depois de mim. Uma outra fala em seguida: Eu é que terminei
primeiro. A Nathalie foi a segunda. Cada uma das meninas mentiu sobre uma única das declarações que
fez e nenhuma delas faltou de si mesmo duas vezes. Então, é certo que:
a) a primeira a falar foi Nathalie, que terminou primeiro o seu almoço;
b) quem terminou primeiro foi Sophia, que foi Sophia, que foi a segunda a falar;
c) Bruna foi a primeira a falar e a última a terminar o almoço;
d) Sophia não falou e foi a primeira a terminar o almoço;
e) Bruna não falou e foi a última a terminar o almoço.
66. Márcio veste-se apressadamente para um encontro muito importante. Pouco antes de pegar as meias
na gaveta, falta luz. Ele calcula que tenha 13 pares de meias brancas, 11 pares de meias cinzas, 17 pares
de meias azuis e 7 pares de meias pretas. Como elas estão todas misturadas ele resolve pegar um certo
número de meias no escuro e, chegando no carro, escolher duas que tenham cor igual para vestir. Qual é
o menor número de meias que Márcio poderá pegar para ter certeza de que pelo menos duas são da mesma
cor?
a) 12
b) 10
c) 8
d) 6
e) 5
67. Maria tem três carros: um Gol, um Corsa e um Fiesta. Um dos carros é branco, o outro é preto, e o outro
é azul. Sabe-se que: 1) ou o Gol é branco, ou o Fiesta é branco, 2) ou o Gol é preto, ou o Corsa é azul, 3)
ou o Fiesta é azul, ou o Corsa é azul, 4) ou o Corsa é preto, ou o Fiesta é preto. Portanto, as cores do Gol,
do Corsa e do Fiesta são, respectivamente,
a) branco, preto, azul
b) preto, azul, branco
c) azul, branco, preto
d) preto, branco, azul
e) branco, azul, preto
68. Marta corre tanto quanto Rita e menos do que Juliana. Fátima corre tanto quanto Juliana. Logo:
a) Fátima corre menos do que Rita;
b) Fátima corre mais do que Marta;
c) Juliana corre menos do que Rita;
d) Marta corre mais do que Juliana.
e) Juliana corre menos do que Marta.
69. Muitas revistas semanais são compostas por folhas duplas que são impressas na frente e no verso
183
resultando, cada folha, em 4 páginas impressas que são depois grampeadas uma sobre as outras. Assim,
as páginas impressas em cada folha dupla não podem ser consecutivas, exceto as que ficam na folha
central da revista. Num determinado exemplar uma das folhas duplas corresponde às páginas 31, 32, 85 e
86. Quantas páginas ao todo tem este exemplar?
a) Menos de 100.
b) Mais de 99 e menos de 110.
c) Mais de 109 e menos de 120.
d) Mais de 119 e menos de 130.
e) Mais de 129.
70. Na sequência de números 1, 2, 3 ...., 100, quantos números não são múltiplos de 3 nem 4?
a) 50
b) 48
c) 46
d) 44
e) 42
71. Nathalie pede a suas três irmãs que sentem-se no sofá da sala para tirar uma foto. Do ponto de vista
da fotografa, tem-se que: a do vestido vermelho senta-se à esquerda da de blusa branca, mas não
necessariamente a seu lado; Bruno senta-se à direita de Míriam; Sophia senta-se à esquerda da que veste
um conjuntinho azul, e esta, à esquerda da que está de blusa branca. Na foto, que ficou linda, podemos
ver:
a) Míriam vestindo uma blusa branca;
b) Sophia de conjuntinho azul;
c) Bruna de vestido vermelho;
d) Míriam sentada entre Sophia e Bruna;
e) Sophia à direita das outras duas.
72. No último domingo, Dorneles não saiu para ir à missa. Ora, sabe-se que sempre que Denise dança, o
grupo de Denise é aplaudido de pé. Sabe-se, também, que, aos domingos, ou Paula vai ao parque ou vai
pescar na praia. Sempre que Paula vai pescar na praia, Dorneles sai para ir à missa e, sempre que Paula
vai ao parque, Denise dança. Então, no último domingo,
a) Paula não foi ao parque e o grupo de Denise foi aplaudido de pé.
b) o grupo de Denise não foi aplaudido de pé e Paula não foi pescar na praia.
c) Denise não dançou e o grupo de Denise foi aplaudido de pé.
d) Denise dançou e seu grupo foi aplaudido de pé.
e) Paula não foi ao parque e o grupo de Denise não foi aplaudido de pé.
73. Nos sistemas de numeração posicional, cada dígito da sequência que representa o número pode ser
interpretado como o coeficiente de uma potência da base, onde o valor do expoente depende da posição
do dígito na sequência. Entre tais sistemas, um dos mais importantes é o binário, ou de base 2, que utiliza
apenas os dígitos 0 e 1 na notação dos números. Por exemplo, o número que corresponde ao 11 do sistema
decimal, é indicado por 1011 no sistema binário, pois 11 (decimal) é igual a (1 x 23) + (0 x 22) + (1 x 21) + (1
x 20) Assim, o resultado, expresso no sistema decimal, da adição dos números binários 1011 e 101 será
igual a:
a) 15
b) 13
c) 14
d) 12
e) 16
74. Num certo grupo de pessoas existem as seguintes relações de parentesco: pai, mãe, filho, filha, irmão,
irmã, primo, prima, sobrinho, sobrinha, tio e tia. Todos eles têm um antepassado comum e não há
casamento consanguíneo entre eles. O menor número de pessoas necessário para que se verifiquem todas
as relações de parentesco é:
a) 12
184
b) 10
c) 8
d) 6
e) 4
75. Num ensolarado domingo o clube ficou repleto. Contando-se somente as mulheres, são 100,85 das
quais estão próximas da piscina, 80 usam bikini, 75 tomam algum tipo de bebida e 70 são casadas. Qual o
número mínimo delas que apresentam, ao mesmo tempo, todas as características citadas?
a) 5
b) 10
c) 15
d) 20
e) 25
76. Num exame vestibular a média aritmética da pontuação na prova de Matemática dos candidatos para
os cursos da área de Ciência foi 86 pontos. Entre os candidatos para os cursos da área de Biomédicas a
mesma média foi de 81 pontos. Sabendo ainda que a média geral daquela prova para os candidatos das
duas áreas foi de 84 pontos (as duas áreas não têm qualquer candidato em comum), pode-se afirmar que:
a) 60% dos candidatos considerados são de Ciências.
b) 2/3 dos candidatos considerados são de Biomédicas.
c) 66,7% dos candidatos considerados são de Ciências.
d) A proporção entre o número de candidatos de Ciências e de Biomédicas é de 2 para 3.
e) Não se pode determinar as proporções dos números de candidatos das duas áreas sem dispormos pelo menos
de uma das quantidades de candidatos envolvida.
77. Num grupo de pessoas, 6 estão usando óculos, 8 estão usando relógio e 3 não estão usando nem
óculos nem relógio. Então o número de pessoas desse grupo:
a) é necessariamente 17.
b) é no mínimo igual a 14.
c) será igual a 12, e somente se, houver 2 pessoas que usam apenas óculos.
d) será 12 se, e somente se, houver 2 pessoas que usam apenas relógio.
e) é no mínimo igual a 14.
78. Num país há apenas dois tipos de habitantes: os VERDS, que sempre dizem a verdade e dos FALCS,
que sempre mentem. Um professor de Lógica, recém chegado a este país, é informado por um nativo que
GLUP e PLUG, na língua local, significam SIM e NÃO mas o professor não sabe se o nativo que o informou
é VERD ou FALC. Então, ele se aproxima de três outros nativos que estavam conversando juntos e faz a
cada um deles duas perguntas: 1º - Os outros dois são Verds? 2º - Os outros dois são Falcs? A primeira
pergunta é respondida com GLUP pelos três mas a segunda pergunta os dois primeiros responderam
GLUP e o terceiro respondeu PLUG. Assim, o professor pode concluir que:
a) todos são VERDS;
b) todos são FALCS;
c) somente um dos três últimos é FALC e GLUP significa SIM;
d) há dois VERDS e GLUP significa SIM.
e) somente um dos três últimos é VERD e GLUP significa SIM;
79. Num regime de capitalização composta, um capital de R$ 1 000,00, aplicado à taxa anual de 10%,
produzirá o montante de R$ 1 331,00 após um período de:
a) 2 anos e 6 meses.
b) 3 anos.
c) 3 anos.
d) 4 anos.
e) 4 anos e 6 meses.
80. Numa biblioteca há 2.500 livros. Nenhum livro tem mais de 500 páginas. Pode afirmar que:
a) o número total de páginas é superior a 500.000;
185
b) existem pelo menos três livros com o mesmo número de páginas;
c) existe algum livro com menos de 50 páginas;
d) existe pelo menos um livro com exatamente 152 páginas;
e) o número total de páginas é inferior a 900.000.
81. Numa equipe com 10 estudantes, 6 usam óculos e 8 usam relógio. O número de estudantes que usa
óculos e relógio, nesta equipe, é:
a) exatamente 6
b) exatamente 4
c) no mínimo 6
d) no mínimo 5
e) no mínimo 4
82. Numa ilha há apenas dois tipos de pessoas: as que sempre falam a verdade e as que sempre mentem.
Um explorador contrata um ilhéu chamado X para servir-lhe de intérprete. Ambos encontram outro ilhéu,
chamado Y, e o explorador lhe pergunta se ele fala a verdade. Ele responde na sua língua e o intérprete diz
- Ele disse que sim, mas ele pertence ao grupo dos mentirosos. Dessa situação é correto concluir que:
a) Y fala a verdade.
b) a resposta de Y foi NÃO.
c) ambos falam a verdade
d) ambos mentem.
e) X fala a verdade.
83. Numa lista com 500 números inteiros, 280 são múltiplos de 2,250 são múltiplos de 5 enquanto 70 são
números primos maiores que 11. Quantos números dessa lista terminam em zero?
a) 100
b) 130
c) 150
d) 180
e) 200
84. Numa loja de roupas, um terno tinha um preço tão alto que ninguém se interessava em comprá-lo. O
gerente da loja anunciou um desconto de 10% no preço, mas sem resultado. Por isso, ofereceu novo
desconto de 10%, o que baixou o preço para R$ 648,00. O preço inicial desse terno era superior ao preço
final em:
a) R$ 162,00
b) R$ 152,00
c) R$ 132,45
d) R$ 71,28
e) R$ 64,00
85. Numa pesquisa, constatou-se que 40% dos entrevistados usam o produto A e que 30% usam o produto
B mas apenas 10% usam os dois produtos. Qual é a razão do número de pessoas que não usam A para o
número de pessoas que não usam B?
a) 6/7
b) 3/2
c) 4/3
d) 2/3
e) 3/4
86. Numa sala estão 100 pessoas, todas elas com menos de 80 anos de idade. É FALSO afirmar que pelo
menos duas dessas pessoas:
a) nasceram num mesmo ano.
b) nasceram num mesmo mês.
c) nasceram num mesmo dia da semana.
d) nasceram numa mesma hora do dia.
186
e) têm 50 anos de idade.
87. O economista José Júlio Senna estima que em 1998 o déficit em conta corrente do país será de US$ 40
bilhões, mas, no próximo ano, devido à redução das importações, esse déficit diminuirá em US$ 12 bilhões.
No entanto, em 1999, o país deverá pagar US$ 29 bilhões em amortizações. Nessas condições, mesmo
supondo que entrem US$ 17 bilhões em investimentos diretos e US$ 15 bilhões para financiar as
importações, ainda faltarão para o país equilibrar suas contas uma quantia em dólares igual a:
a) 1 bilhão
b) 13 bilhões
c) 25 bilhões
d) 29 bilhões
e) 32 bilhões
88. O medicamento A, usado para engorda de bovinos, é ineficaz em cerca de 20% dos casos. Quando se
constata sua ineficácia, pode-se tentar o medicamento B, que é ineficaz em cerca de 10% dos casos.
Nessas condições, é verdade que:
a) o medicamento B é duas vezes mais eficaz que o medicamento A.
b) numa população de 20 000 bovinos, A é ineficaz para exatamente 4 000 indivíduos.
c) numa população de 16 000 bovinos, B é eficaz em cerca de 12 800 indivíduos.
d) a aplicação de A e depois de B, se o A não deu resultado, deve ser ineficaz para cerca de 2% dos indivíduos.
e) numa população de 20 000 bovinos, A é eficaz para cerca de 18 000 indivíduos.
89. O número de litros de água necessários para se reduzir 9 litros de loção de barba contendo 50% de
álcool para uma loção contendo 30% de álcool é:
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
90. O número de maneiras diferentes que 3 rapazes e 2 moças podem sentar-se em uma mesma fila de
modo que somente as moças fiquem todas juntas é igual a:
a) 6
b) 12
c) 24
d) 36
e) 48
91. O paciente não pode estar bem e ainda ter febre. O paciente está bem. Logo, o paciente:
a) tem febre e não está bem;
b) tem febre ou não está bem;
c) tem febre;
d) não tem febre;
e) não está bem.
92. O salário mensal de um vendedor é constituído de uma parte fixa igual a R$ 2.300,00 e mais uma
comissão de 3% sobre o total de vendas que exceder a R$ 10.000,00. Calcula-se em 10% o percentual de
descontos diversos que incidem sobre seu salário bruto. Em dois meses consecutivos, o vendedor
recebeu, líquido, respectivamente, R$ 4.500,00 e R$ 5.310,00. Com esses dados, pode-se afirmar que suas
vendas no segundo mês foram superiores às do primeiro mês em:
a) 18%
b) 20%
c) 30%
d) 33%
e) 41%
187
93. Os carros de Artur, Bernardo e César são, não necessariamente nesta ordem, uma Brasília, uma Parati
e um Santana. Um dos carros é cinza, um outro é verde, e o outro é azul. O carro de Artur é cinza; o carro
de César é o Santana; o carro de Bernardo não é verde e não é a Brasília. As cores da Brasília, da Parati e
do Santana são, respectivamente:
a) cinza, verde e azul;
b) azul, cinza e verde;
c) azul, verde e cinza;
d) cinza, azul e verde;
e) verde, azul e cinza.
94. Os pontos A, B, C e D, não coincidentes, encontram-se todos sobre uma mesma linha reta. Se B é o
ponto médio do segmento AD e se C é o ponto médio do segmento BD, o valor de:
a) 3/4
b) 1/3
c) 1/2
d) 2/3
e) 1/4
95. Ou A=B, ou B=C, mas não ambos. Se B=D, então A=D. Ora, B=D. Logo:
a) B diferente de C
b) B diferente de A
c) C diferente de A
d) C diferente de D
e) D diferente de A
96. Ou Celso compra um carro, ou Ana vai à África, ou Rui vai a Roma. Se Ana vai à África, então Luís
compra um livro. Se Luís compra um livro, então Rui vai a Roma. Ora, Rui não vai a Roma, logo:
a) Celso compra um carro e Ana não vai à África
b) Celso não compra um carro e Luís não compra o livro
c) Ana não vai à África e Luís compra um livro
d) Ana vai à África ou Luís compra um livro
e) Ana vai à África e Rui não vai a Roma
97. Para entrar na sala da diretoria de uma empresa é preciso abrir dois cadeados. Cada cadeado é aberto
por meio de uma senha. Cada senha é constituída por 3 algarismos distintos. Nessas condições, o número
máximo de tentativas para abrir os cadeados é:
a) 518 400
b) 1 440
c) 720
d) 120
e) 54
98. Para numerar as páginas de um livro, foram utilizadas 2.989 algarismos. Se X é o número de páginas
deste livro, então:
a) 925 é menor ou igual a X e X é menor ou igual a 949.
b) 950 é menor ou igual a X e X é menor ou igual a 974.
c) 950 é menor ou igual a X e X é menor ou igual a 999.
d) 1.000 é menor ou igual a X e X é menor ou igual 1.024.
e) 1.025 é menor ou igual a X e X é menor ou igual 1.049.
99. Para uma construção foram pesquisados três tipos de concreto, de três diferentes fábricas. A, B e C.
Para cada quilo de concreto, determinou-se que:
I - O concreto da fábrica A tem 1 unidade de brita, 3 de areia e 3 de cimento.
II - O concreto da fábrica B tem 2, 3 e 5 unidades, respectivamente, de brita, areia e cimento.
III - o concreto da fábrica C tem 3 unidades de brita, 2 de areia e 3 de cimento. O concreto ideal deverá
conter 23 unidades de brita, 25 de areia e 38 de cimento. Usando-se concreto das três fábricas, as
188
quantidades, em kg, de cada uma delas, necessárias para se obter o concreto ideal serão, respectivamente,
para A, B e C:
a) 5, 3 e 2
b) 4, 4 e 2
c) 3, 4 e 5
d) 2, 3 e 5
e) 1, 5 e 3
100. Percival encontra-se à frente de três portas, numeradas de 1 a 3, cada uma das quais conduz a uma
sala diferente. Em uma das salas encontra-se uma linda princesa; em outra, um valioso tesouro; finalmente,
na outra, um feroz dragão. Em cada uma das portas encontra-se uma inscrição:
Porta 1: "Se procuras a linda princesa, não entres, ela está atrás da porta 2."
Porta 2: "Se aqui entrares, encontrarás um valioso tesouro; mas cuidado: não entres na porta 3 pois
atrás dela encontra-se um feroz dragão".
Porta 3: "Podes entrar sem medo pois atrás desta porta não há dragão nenhum." Alertado por um mago
de que uma e somente uma dessas inscrições é falsa (sendo as duas outras verdadeiras), Percival conclui,
então, corretamente que atrás das portas 1, 2, 3 encontram-se, respectivamente:
a) o feroz dragão, o valioso tesouro, a linda princesa
b) a linda princesa, o valioso tesouro, o feroz dragão
c) o valioso tesouro, a linda princesa, o feroz dragão
d) a linda princesa, o feroz dragão, o valioso tesouro
e) o feroz dragão, a linda princesa, o valioso tesouro
101. Perguntaram a José quantos anos tinha sua filha e ele respondeu: "A idade dela é numericamente
igual à maior das soluções inteiras da inequação 2x² - 31x - 70 < 0." É correto afirmar que a idade da filha
de José é um número:
a) menor que 10.
b) divisível por 4.
c) múltiplo de 6.
d) quadrado perfeito.
e) primo.
102. Procura-se um número X de três algarismos que seja igual à soma dos cubos dos seus próprios
algarismos e cujo consecutivo X + 1 tenha a mesma propriedade. Pode-se afirmar que:
a) não existe este X;
b) X é múltiplo de dez;
c) existem pelo menos dois valores para X com tais propriedades entre 100 e 1.000;
d) X é maior que 500;
e) X é ímpar.
104. Quando lhe perguntaram se tinha muitos livros sobre problemas curiosos, o professor respondeu: Se
tenho muitos? Calcule você: se os contarmos de 2 em 2 sobrará 1 livro, de 3 em 3 sobrarão 2 e de 4 em 4
sobrarão 3. Mas se os contarmos de 5 em 5 não sobrarão livros. Aliás, são menos de 50.
a) O número de livros é um quadrado perfeito.
b) O número de livros é divisível por 7.
c) São mais de 40 livros.
d) O número de livros só é divisível por ele mesmo, por 5 e por 1.
189
e) O professor enganou-se quando disse que eram menos que 50, pois o número procurado é 95.
105. Quando o professor Oliveira na sala dos professores, o número de professores (homens) presentes
ficou igual ao triplo do número de professoras. Se juntamente com o Oliveira, entrasse também uma
professora, o número destas seria a metade do número de professores (homens). Professores e
Professoras, quantos estavam na sala após a chegada do mestre Oliveira?
a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
e) 9
106. Quatro amigos, André, Beto, Caio e Dênis, obtiveram os quatro primeiros lugares em um concurso de
oratória julgado por uma comissão de três juízes. Ao comunicarem a classificação final, cada juiz anunciou
duas colocações, sendo uma delas verdadeira e a outra falsa:
Juiz 1: "André foi o primeiro; Beto foi o segundo"
Juiz 2: "André foi o segundo; Dênis foi o terceiro"
Juiz 3: "Caio foi o segundo; Dênis foi o quarto" Sabendo que não houve empates, o primeiro, o segundo,
o terceiro e o quarto colocados foram, respectivamente:
a) André, Caio, Beto, Dênis
b) André, Caio, Dênis, Beto
c) Beto, André, Dênis, Caio
d) Beto, André, Caio, Dênis
e) Caio, Beto, Dênis, André
107. Quatro carros estão parados ao longo de meio fio, um atrás do outro: Um fusca atrás de outro fusca.
Um carro branco na frente de um carro prata. Um uno na frente de um fusca. Um carro prata atrás de um
carro preto. Um uno prata na frente de um carro preto. Um uno atrás de um fusca. Do primeiro (na frente)
ao quarto (atrás) temos então:
a) uno branco, fusca preto, fusca prata e uno prata;
b) uno preto; fusca prata; fusca preto e uno branco;
c) uno branco; fusca prata; fusca preto e uno prata;
d) uno prata; fusca preto; fusca branco e uno preto;
e) uno branco, fusca prata, uno preto e fusca prata.
108. Ramirez aprontou uma baita confusão: trocou as caixas de giz e as papeladas de aulas dos
professores Júlio, Márcio e Roberto. Cada um deles ficou com a caixa de giz de um segundo e com a
papeleta de aulas de um terceiro. O que ficou com a caixa de giz do professor Márcio está com a papeleta
de aulas do professor Júlio. Portanto:
a) quem está com a papeleta de aulas do Roberto é o Márcio;
b) quem está com a caixa de giz do Márcio é o Júlio;
c) quem está com a papeleta de aulas do Márcio é o Roberto;
d) quem está com a caixa de giz do Júlio é o Roberto;
e) o que ficou com a caixa de giz do Júlio está com a papeleta de aulas do Márcio.
109. Resolvi presentear a cada um dos meus colegas com uma pasta para papéis. Então entreguei a de cor
branca ou Jonofon, a cinza ao Márcio Lima, e a preta ao Roberto Vasconcelos e disse: "Nenhum de vocês
recebeu a sua própria pasta. Para auxiliá-los dou-lhes ainda três informações, mas só uma delas é correta:
A do Jonofon não é a preta; A do Márcio não é branca; A do Roberto é a cinza; Depois de alguns segundos
de silêncio, quase que simultaneamente, todos disseram as cores corretas de suas próprias pastas. Riram-
se e trocaram suas pastas. As cores das pastas de Jonofon, Márcio e Roberto são, respectivamente:
a) cinza, branca e preta;
b) preta, branca e cinza;
c) branca, preta e cinza;
d) cinza, preta e branca;
e) preta, cinza e branca.
190
110. Sabe-se que 1 litro de tinta pura pesa 1.200 g. Numa mistura de tinta e água, cada litro pesa 1.120 g.
Qual é a razão entre as massas de água e de tintas, nesta ordem, que estão presentes na mistura?
a) 2 para 3
b) 5 para 9
c) 3 para 2
d) 3 para 5
e) 9 para 5
111. Sabe-se que a ocorrência de B é condição necessária para a ocorrência de C e condição suficiente
para a ocorrência de D. Sabe-se, também, que a ocorrência de D é condição necessária e suficiente para a
ocorrência de A. Assim, quando C ocorre:
a) D ocorre e B não ocorre
b) não ocorre ou A não ocorre
c) B e A ocorrem
d) nem B nem D ocorrem
e) B não ocorre ou A não ocorre
112. Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C. Segue-se, portanto,
necessariamente que:
a) todo C é B
b) todo C é A
c) algum A é C
d) nada que não seja C é A
e) algum A não é C
113. Sabe-se que, na equipe do X Futebol Clube (XFC), há um atacante que sempre mente, um zagueiro
que sempre fala a verdade e um meio-campista que às vezes fala a verdade e às vezes mente. Na saída do
estádio, dirigindo-se a um torcedor que não sabia o resultado do jogo que terminara, um deles declarou
"Foi empate" o segundo disse "Não foi empate" e o terceiro falou "Nós perdemos". O torcedor reconheceu
somente o meio-campista, mas pode deduzir o resultado do jogo com certeza. A declaração do meio-
campista e o resultado do jogo foram, respectivamente:
a) "Foi empate" / O XFC venceu;
b) "Nós perdemos" / empate;
c) "Nós perdemos" / o XFC perdeu;
d) "Não foi empate" / o XFC perdeu;
e) "Foi empate" / empate.
f) nda
114. São lançadas 4 moedas distintas e não viciadas. Qual é a probabilidade de resultar exatamente 2 caras
e 2 coroas?
a) 25%
b) 37,5%
c) 42%
d) 44,5%
e) 50%
116. Se a distância entre o 3º e o 24º retorno de uma estrada é de 118 km e a menor distância que pode
191
haver entre dois retornos consecutivos é de 5 km, então qual é a maior distância que pode haver entre dois
retornos consecutivos neste trecho da estrada?
a) 8 km
b) 13 km
c) 18 km
d) 47 km
e) 98 km
117. Se é verdade que "Alguns A são R" e que "Nenhum G é R", então é necessariamente verdadeiro que:
a) algum A não é G
b) algum A é G
c) nenhum A é G
d) algum G é A
e) nenhum G é A
118. Se Francisco desviou dinheiro da campanha assistencial, então ele cometeu um grave delito. Mas
Francisco não desviou dinheiro da campanha assistencial. Logo:
a) Francisco desviou dinheiro da campanha assistencial;
b) Francisco não cometeu um grave delito;
c) Francisco cometeu um grave delito;
d) alguém desviou dinheiro da campanha assistencial;
e) alguém não desviou dinheiro da campanha assistencial.
119. Se Frederico é francês, então Alberto não é alemão. Ou Alberto é alemão, ou Egídio é espanhol. Se
Pedro não é português, então Frederico é francês. Ora, nem Egídio é espanhol nem Isaura é italiana. Logo:
a) Pedro é português e Frederico é francês
b) Pedro é português e Alberto é alemão
c) Pedro não é português e Alberto é alemão
d) Egídio é espanhol ou Frederico é francês
e) Se Alberto é alemão, Frederico é francês
120. Se Luís estuda História, então Pedro estuda Matemática. Se Helena estuda Filosofia, então Jorge
estuda Medicina. Ora, Luís estuda História ou Helena estuda Filosofia. Logo, segue-se necessariamente
que:
a) Pedro estuda Matemática ou Jorge estuda Medicina
b) Pedro estuda Matemática e Jorge estuda Medicina
c) Se Luís não estuda História, então Jorge não estuda Medicina
d) Helena estuda Filosofia e Pedro estuda Matemática
e) Pedro estuda Matemática ou Helena não estuda Filosofia
121. Se M homens fazem um trabalho em D dias, então M + R homens farão o trabalho em:
a) D + R dias
b) D - R dias
c) MD + (M + R) dias
d) D + (M + R) dias
123. Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul mentiram. Se Raul mentiu, Lauro falou a verdade. Se Lauro
falou a verdade, há um leão feroz nesta sala. Ora, não há um leão feroz nesta sala. Logo:
192
a) Nestor e Júlia mentiram;
b) Nestor e Lauro mentiram;
c) Raul e Lauro mentiram;
d) Raul mentiu ou Lauro disse a verdade;
e) Raul e Júlia mentiram.
124. Se o jardim não é florido, então o gato mia. Se o jardim é florido, então o passarinho não canta. Ora, o
passarinho canta. Logo:
a) o jardim é florido e o gato mia
b) o jardim é florido e o gato não mia
c) o jardim não é florido e o gato mia
d) o jardim não é florido e o gato não mia
e) se o passarinho canta, então o gato não mia
126. Se Pedro é inocente, então Lauro é inocente. Se Roberto é inocente, então Sônia é inocente. Ora,
Pedro é culpado ou Sônia é culpada. Segue-se logicamente, portanto, que:
a) Lauro é culpado e Sônia é culpada
b) Sônia é culpada e Roberto é inocente
c) Pedro é culpado ou Roberto é culpado
d) Se Roberto é culpado, então Lauro é culpado
e) Roberto é inocente se e somente se Lauro é inocente
128. Se Vera viajou, nem Camile nem Carla foram ao casamento. Se Carla não foi ao casamento, Vanderléia
viajou. Se Vanderléia viajou, o navio afundou. Ora, o navio não afundou. Logo,
a) Vera não viajou e Carla não foi ao casamento
b) Camile e Carla não foram ao casamento
c) Carla não foi ao casamento e Vanderléia não viajou
d) Carla não foi ao casamento ou Vanderléia viajou
e) Vera e Vanderléia não viajaram
130. Seis pessoas - A, B, C, D, E, F - devem sentar-se em torno de uma mesa redonda para discutir um
contrato. Há exatamente seis cadeiras em torno da mesa, e cada pessoa senta-se de frente para o centro
da mesa e numa posição diametralmente oposta à pessoa que está do outro lado da mesa. A disposição
das pessoas à mesa deve satisfazer às seguintes restrições: F não pode sentar-se ao lado de C E não pode
sentar-se ao lado de A D deve sentar-se ao lado de A Então uma distribuição aceitável das pessoas em
193
torno da mesa é:
a) F, B, C, E, A, D
b) A, E, D, F, C, B
c) A, E, F, C, D, E
d) F, D, A, C, E, B
e) F, E, D, A, B, C
132. Todas as amigas de Aninha que foram à sua festa de aniversário estiveram, antes, na festa de
aniversário de Betinha. Como nem todas amigas de Aninha estiveram na festa de aniversário de Betinha,
conclui-se que, das amigas de Aninha,
a) todas foram à festa de Aninha e algumas não foram à festa de Betinha.
b) pelo menos uma não foi à festa de Aninha.
c) todas foram à festa de Aninha e nenhuma foi à festa de Betinha.
d) algumas foram à festa de Aninha mas não foram à festa de Betinha.
e) algumas foram à festa de Aninha e nenhuma foi à festa de Betinha.
133. Todas as palavras verdes têm clorofila. Algumas plantas que têm clorofila são comestíveis. Logo:
a) algumas plantas verdes são comestíveis;
b) algumas plantas verdes não são comestíveis;
c) algumas plantas comestíveis têm clorofila;
d) todas as plantas que têm clorofila são comestíveis;
e) todas as plantas verdes são comestíveis.
136. Todos os que conhecem João e Maria admiram Maria. Alguns que conhecem Maria não a admiram.
Logo:
a) todos os que conhecem Maria e a admiram;
b) ninguém admira Maria;
c) alguns que conhecem Maria não conhecem João;
d) quem conhece João admira Maria;
e) só quem conhece João e Maria conhece Maria.
f) nda
137. Tomam-se os inteiros entre 1 e 100, inclusive, e constroem-se duas listas. Na lista D são colocados
todos os inteiros divisíveis por 2 e, na lista T, são colocados todos os inteiros divisíveis por 3. O número
de inteiros entre 1 e 100, inclusive, que são divisíveis por 2 e que não são divisíveis por 3 é igual a:
194
a) 22
b) 24
c) 26
d) 28
e) 34
138. Três amigos - Luís, Marcos e Nestor - são casados com Teresa, Regina e Sandra (não necessariamente
nesta ordem). Perguntados sobre os nomes das respectivas esposas, os três fizeram as seguintes
declarações: Nestor: "Marcos é casado com Teresa" Luís: "Nestor está mentindo, pois a esposa de Marcos
é Regina" Marcos: "Nestor e Luís mentiram, pois a minha esposa é Sandra" Sabendo-se que o marido de
Sandra mentiu e que o marido de Teresa disse a verdade, segue-se que as esposas de Luís, Marcos e
Nestor são, respectivamente:
a) Sandra, Teresa, Regina
b) Sandra, Regina, Teresa
c) Regina, Sandra, Teresa
d) Teresa, Regina, Sandra
e) Teresa, Sandra, Regina
139. Três garotos repartiram uma mesada em partes diretamente proporcionais às suas idades que eram
9, 12 e 15 anos. Ao receber a sua parte o mais velho observou: "Se cada um de nós fosse três anos mais
velho, a minha parte seria R$ 7,00 menor do que é!" Considerando os dados apresentados, qual foi o valor
da mesada repartida?
a) R$ 81,00
b) R$ 252,00
c) R$ 352,00
d) R$ 400,00
e) R$ 420,00
140. Três meninas, cada uma delas com algum dinheiro, redistribuem o que possuem da seguinte maneira:
Alice dá a Bela e a Cátia dinheiro suficiente para duplicar a quantia que cada uma possui. A seguir, Bela
dá a Alice e a Cátia o suficiente para que cada uma duplique a quantia que possui. Finalmente, Cátia faz o
mesmo, isto é, dá a Alice e a Bela o suficiente para que cada uma duplique a quantia que possui. Se Cátia
possuía R$ 36,00 tanto no início quanto no final da distribuição, a quantia total que as três meninas
possuem juntas é igual a:
a) R$ 214,00
b) R$ 252,00
c) R$ 278,00
d) R$ 282,00
e) R$ 296,00
141. Três números são proporcionais a 2, 3 e 5. Sabendo que o quíntuplo do menor, mais o triplo do
intermediário, menos o dobro do maior resulta 18, quanto vale o maior deles?
a) 10
b) 11
c) 12
d) 13
e) 14
142. Três rapazes e duas moças vão ao cinema e desejam sentar-se, os cinco, lado a lado, na mesma fila.
O número de maneiras pelas quais eles podem distribuir-se nos assentos de modo que as duas moças
fiquem juntas, uma ao lado da outra, é igual a:
a) 2
b) 4
c) 24
d) 48
e) 120
195
143. Três rivais, Ana, Bia e Cláudia, trocam acusações: A Bia mente - diz Ana. A Cláudia mente - Bia diz.
Ana e Bia mentem - diz Cláudia. Com base nestas três afirmações, pode-se concluir que:
a) Apenas Ana mente.
b) Apenas Cláudia mente.
c) Apenas Bia mente.
d) Ana e Cláudia mente.
e) Ana e Bia mentem.
144. Um alqueire mineiro equivale a área de um quadrado cujos lados medem 100 braças. Uma braça
equivale a 2,2 metros. Então um alqueire mineiro equivale a:
a) 48.400 kmª
b) 4.840 kmª
c) 48,4 kmª
d) 0,181 mª
e) 0,0484 kmª
145. Um automóvel subiu uma encosta viajando a uma velocidade média de 30 km/h e desceu-se com uma
velocidade média de 60 km/h. Qual foi a velocidade média do percurso completo de subida e descida?
a) 40 km/h
b) 45 km/h
c) 35 km/h
d) 50 km/h
e) 55 km/h
146. Um campeonato de peteca reuniu 65 equipes que seguiu o seguinte regulamento: as equipes eram
sorteadas duas a duas, formando os pares que competiam em partidas que classificam somente a equipe
vencedora. Sobrando alguma equipe sem par, ela estava automaticamente classificada para a etapa
seguinte. Repetiu-se processo até que resulta-se uma equipe campeã. Qual foi o número total de partidas
disputadas neste campeonato?
a) 64
b) 65
c) 130
d) 155
e) 165
147. Um certo número X, formado por dois algarismos, é o quadrado de um número natural. Invertendo-se
a ordem dos algarismos desse número, obtém-se um número ímpar. O valor absoluto da diferença entre
os dois números (isto é, ente X e o número obtido pela inversão de seus algarismos) é o cubo de um
número natural. A soma dos algarismos de X é, por conseguinte, igual a:
a) 7
b) 10
c) 13
d) 9
e) 11
148. Um clube tem X membros e está organizado em 4 comitês de acordo com duas regras: (1) não pode
ser encontrado; (2) dois comitês quaisquer podem ter no máximo 1 membro em comum. Nessas condições,
pode-se afirmar sobre o valor de X:
a) não pode ser encontrado;
b) tem um único valor entre 8 e 16;
c) tem 2 valores entre 8 e 16;
d) tem um único valor entre 4 e 8;
e) tem 2 valores entre 4 e 8.
149. Um colégio tem 525 alunos, entre moças e rapazes. A soma dos quocientes do número de rapazes por
196
25 com o do número de moças por 30 é igual a 20. Seja R o número de rapazes e M o de moças, pode-se
afirmar que:
a) R é 40% de (R + M)
b) (R + M) é 250% de M
c) R é 150% maior que M
d) (R - M) é 150% maior que M
e) M é 60% de R
150. Um crime foi cometido por uma e apenas uma pessoa de um grupo de cinco suspeitos: Armando,
Celso, Edu, Juarez e Tarso. Perguntados sobre quem era o culpado, cada um deles respondeu: Armando:
"Sou inocente" Celso: "Edu é o culpado" Edu: "Tarso é o culpado" Juarez: "Armando disse a verdade"
Tarso: "Celso mentiu" Sabendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e que todos os outros disseram
a verdade, pode-se concluir que o culpado é:
a) Armando
b) Celso
c) Edu
d) Juarez
e) Tarso
151. Um industrial produz uma máquina que endereça 500 envelopes em 8 minutos. Ele deseja construir
mais uma máquina de tal forma que ambas, operando juntas, endereçarão 500 envelopes em apenas 2
minutos. A equação que indica corretamente quantos minutos a segunda máquina irá demorar para
endereçar 500 envelopes sozinha é:
a) 8 - x = 2
b) 1/8 + 1/x = 1/2
c) 500/8 + 500/x = 500
d) x/2 + x/8 = 1
e) x - 8 = 2
152. Um jovem dirigiu-se ao seu professor de Matemática e disse-lhe que ao multiplicar a sua própria idade
com as de seus irmãos e primos (todos adolescentes como ele) encontrou 705.600. Neste momento o
professor disse: "Na verdade é bem simples determinar quantos são e quais as idades de cada um." Com
base na situação, assinale a única alternativa correta.
a) São ao todo 5 jovens e suas idades somam 76 anos.
b) Não pode haver entre eles alguém com 16 anos.
c) São ao todo 4 jovens e suas idades somam 65 anos.
d) São ao todo 5 jovens e somente um deles tem 16 anos.
e) É preciso saber pelo menos a idade do aluno para determinar as idades de todos eles.
153. Um quadrado está inscrito em um triângulo retângulo de modo que um dos lados do quadrado está
sobre a hipotenusa do triângulo e os outros dois vértices do quadrado estão, cada um, sobre um dos
catetos. Sabendo-se que os catetos medem 7 m e 14 m respectivamente, então a área do quadrado inscrito
é igual a:
a) 20 m²
b) 40 m²
c) 60 m²
d) 80 m²
e) 100 m²
154. Um rei diz a um jovem sábio: "dizei-me uma frase e se ela for verdadeira prometo que vos darei ou um
cavalo veloz, ou uma linda espada, ou a mão da princesa; se ela for falsa, não vos darei nada". O jovem
sábio disse, então: "Vossa Majestade não me dará nem o cavalo veloz, nem a linda espada". Para manter
a promessa feita, o rei:
a) deve dar o cavalo veloz e a linda espada
b) deve dar a mão da princesa, mas não o cavalo veloz nem a linda espada
c) deve dar a mão da princesa e o cavalo veloz ou a linda espada
197
d) deve dar o cavalo veloz ou a linda espada, mas não a mão da princesa
e) não deve dar nem o cavalo veloz, nem a linda espada, nem a mão da princesa
155. Um relógio adianta 3 minutos pela manhã e atrasa 2 minutos à noite. Se este relógio for acertado no
início da manhã do dia 18 de março, em que momento ele estará adiantado 5 minutos?
a) No início da manhã do dia 20.
b) No início da noite do dia 20.
c) No início da manhã do dia 21.
d) No início da noite do dia 21.
e) No início da manhã do dia 22.
156. Um técnico de futebol, animado com as vitórias obtidas pela sua equipe nos últimos quatro jogos,
decide apostar que essa equipe também vencerá o próximo jogo. Indique a informação adicional que
tornaria MENOS PROVÁVEL a vitória esperada.
a) Sua equipe venceu os últimos seis jogos, em vez de apenas quatro;
b) Choveu nos últimos quatro jogos e há previsão de que não choverá no próximo jogo.
c) Cada um dos últimos quatro jogos foi ganho por uma diferença de mais de um gol.
d) O artilheiro de sua equipe recuperou-se do estiramento muscular.
e) Dois dos últimos quatro jogos foram realizados em seu campo e os outros dois, em campo adversário.
157. Um total de 120 caixas de lápis e de borrachas foi distribuído a alguns setores de uma empresa. Se o
número de caixas de lápis acrescido de 5 unidades excede a terça parte do número das de borrachas em
21 unidades, então a quantidade de caixas de:
a) borrachas é 75.
b) borrachas é 75.
c) borrachas é 78.
d) lápis é 45.
e) borrachas é 80.
158. Um trapézio ABCD possui base maior igual a 20 cm, base menor igual a 8 cm e altura igual a 15 cm.
Assim, a altura, em cm, do triângulo limitado pela base menor e o prolongamento dos lados não paralelos
do trapézio é igual a:
a) 10
b) 5
c) 7
d) 17
e) 12
159. Uma dona-de-casa comprou um produto de limpeza que vem preparado de fábrica nas proporções de
3 partes de amoníaco para 5 partes de água. Um certo serviço necessita que o produto esteja diluído na
proporção de 1 parte de amoníaco para 4 partes de água. Para conseguir esta proporção a dona de casa
deverá juntar X partes de água e cada Y partes de mistura que vem de fábrica. A razão de X para Y é:
a) 7/20
b) 7/8
c) 2/5
d) 2/1
e) 3/20
160. Uma empresa entrevistou 300 de seus funcionários a respeito de três embalagens: A, B e C, para o
lançamento de um novo produto. O resultado foi o seguinte: 160 indicaram a embalagem A; 120 indicaram
a embalagem B; 90 indicaram a embalagem C; 30 indicaram as embalagens A e B; 40 indicaram A e C; 50
indicaram B e C e 10 indicaram as três embalagens. Dos funcionários entrevistados, quantos não tinham
preferência por nenhuma das três embalagens.
a) os dados são inconsistentes; é impossível calcular
b) mais de 60
c) 55
198
d) menos de 50
e) 80
f) nda
161. Uma empresa possui 20 funcionários, dos quais 10 são homens e 10 são mulheres. Desse modo, o
número de comissões de 5 pessoas que se pode formar com 3 homens e 2 mulheres é:
a) 5.400
b) 165
c) 1.6450
d) 5.830
e) 5.600
162. Uma floresta tem 1.000.000 de árvores. Nenhuma árvore tem mais de 300.000 folhas. Pode-se concluir
que:
a) duas árvores quaisquer nunca terão o mesmo número de folhas;
b) há pelo menos uma árvore com uma só folha.
c) existem pelo menos duas árvores com o mesmo número de folhas;
d) o número médio de folhas por árvore é 150.000;
e) o número total de folhas na floresta pode ser maior que 10¹².
163. Uma herança constituída de barras de ouro foi totalmente dividida entre três irmãs: Ana, Beatriz e
Camile. Ana, por ser a mais velha, recebeu a metade das barras de ouro, e mais meia barra. Após Ana ter
recebido sua parte, Beatriz recebeu a metade do que sobrou, e mais meia barra. Coube a Camile o restante
da herança, igual a uma barra e meia. Assim, o número de barras de ouro que Ana recebeu foi:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
164. Uma pesquisa entre 800 consumidores - sendo 400 homens e 400 mulheres - mostrou os seguintes
resultados do total de pessoas entrevistadas: 500 assinam o jornal X 350 têm curso superior 250 assinam
o jornal X e têm curso superior do total de mulheres entrevistadas: 200 assinam o jornal X 150 têm curso
superior 50 assinam o jornal X e têm curso superior O número de homens entrevistados que não assinam
o jornal X e não têm curso superior é, portanto, igual a:
a) 50
b) 200
c) 0
d) 100
e) 25
165. Utilizando-se de um conjunto de hipóteses, um cientista deduz uma predição sobre a ocorrência de
um certo eclipse solar. Todavia, sua predição mostra-se falsa. O cientista deve, logicamente concluir que:
a) todas as hipóteses desse conjunto, é falsa;
b) a maioria das hipóteses desse conjunto são falsas;
c) pelo menos uma hipótese desse conjunto é falsa;
d) pelo menos uma hipótese desse conjunto é verdadeira;
e) a maioria das hipóteses desse conjunto, é verdadeira.
166. Valter tem inveja de quem é mais rico do que ele. Geraldo não é mais rico do que quem o inveja. Logo:
a) quem não é mais rico do Valter é mais pobre do que Valter;
b) Geraldo é mais rico do que Valter;
c) Valter não tem inveja de quem não é mais rico do que ele;
d) Valter inveja só quem é mais rico do que ele;
e) Geraldo não é mais rico do que Valter.
199
167. Vovó Marina procura saber quem comeu o bolo que havia guardado para o lanche da tarde.
Julinho diz: 1) Não fui eu. 2) Eu nem sabia que havia um bolo. 3) Foi o Maurício.
Maurício diz: 4) Não fui eu. 5) O Julinho mente quando diz que fui eu. 6) Foi o tio Rogério.
Rogério diz: 7) Não fui eu. 8) Eu estava lá em baixo consertando a minha bicicleta. 9) Foi o Zezinho.
Zezinho diz: 10) Não fui eu. 11) Eu nem estava com fome. 12) Não foi o Luiz Antônio.
Luiz Antônio diz: 13) Não fui eu. 14) Eu estava com o Rogério na praia. 15) Foi o Maurício.
Vovó Mariana, que não é boba, percebe que cada um deles mentiu sobre uma única das afirmações que
fez e encontrou o comilão. Quem comeu o bolo?
a) Julinho
b) Maurício
c) Rogério
d) Zezinho
e) Luiz Antônio
Gabarito
1-C 2-B 3-E 4-E 5-C 6-B 7-A 8-C 9-C 10-D
11-B 12-A 13-D 14-E 15-B 16-A 17-C 18-C 19-F 20-A
21-C 22-F 23-D 24-E 25-A 26-A 27-E 28-D 29-C 30-A
31-E 32-D 33-A 34-D 35-D 36-C 37-C 38-B 39-D 40-B
41-A 42-B 43-D 44-C 45-D 46-A 47-A 48-D 49-D 50-D
51-D 52-C 53-E 54-D 55-C 56-E 57-E 58-E 59-C 60-D
61-B 62-D 63-B 64-B 65-D 66-E 67-E 68-B 69-C 70-A
71-D 72-D 73-E 74-E 75-B 76-A 77-C 78-C 79-B 80-B
81-E 82-E 83-A 84-B 85-A 86-E 87-C 88-D 89-D 90-C
91-D 92-C 93-D 94-D 95-A 96-A 97-B 98-D 99-D 100-E
101-E 102-B 103-A 104-B 105-D 106-B 107-C 108-A 109-B 110-B
111-C 112-C 113-F 114-B 115-B 116-A 117-A 118-E 119-B 120-A
121-C 122-A 123-B 124-C 125-A 126-C 127-A 128-E 129-A 130-D
131-B 132-B 133-C 134-B 135-B 136-F 137-E 138-D 139-E 140-B
141-A 142-D 143-D 144-C 145-A 146-A 147-D 148-E 149-C 150-E
151-B 152-D 153-A 154-B 155-B 156-B 157-C 158-A 159-B 160-F
161-A 162-C 163-E 164-D 165-C 166-E 167-D **** **** ****
Coletânea de Exercícios IV
Gabarito: no final da Coletânea de exercícios
Bateria 1
1) A Delegacia do Trabalho de Gotham City notificou a empresa X acerca dos altos níveis de ruídos gerados
por suas operações fabris, causador de inúmeras queixas por parte de empregados da empresa. A gerência
da empresa respondeu observando que as reclamações haviam sido feitas por funcionários novos, e que
funcionários mais experientes não acham excessivo o nível de ruído na fábrica. Baseada nessa
constatação, a gerência concluiu que o ruído na fábrica não era um problema real, não adotando nenhuma
medida para sua redução.
Qual das afirmações, se verdadeira, indica uma falácia no argumento utilizado pela empresa?
(a) Como a empresa é localizada em um parque industrial, residências não estão localizadas próximas o suficiente
da planta a ponto de serem afetadas pelo ruído.
200
(b) O nível de ruído na fábrica varia com a intensidade de atividade, atingindo seu máximo quando o maior número
de empregados estiver trabalhando simultaneamente.
(c) Funcionários mais experientes não sentem desconforto devido à significativa perda auditiva resultante do
excesso de ruído na fábrica.
(d) A distribuição de protetores auriculares a todos os funcionários não aumentaria de maneira significativa os
custos operacionais da empresa.
(e) A Delegacia do trabalho não possui suficiente autoridade a ponto de exigir o cumprimento de uma
recomendação acerca de procedimentos de segurança no trabalho.
2) Quando chove, meu carro fica molhado. Como não tem chovido ultimamente, meu carro não pode estar
molhado.
Qual dos argumentos é logicamente mais similar ao argumento apresentado acima?
(a) Sempre que a crítica elogia uma peça de teatro, as pessoas vão vê-la. A nova peça de Shakespeare não
recebeu críticas favoráveis, logo eu duvido que alguém queira vê-la.
(b) Sempre que uma peça recebe uma grande audiência, ela é elogiada pela crítica. A nova peça de Shakespeare
vem tendo grande audiência sendo, por isso, elogiada pela crítica.
(c) Sempre que a crítica elogia uma peça de teatro, as pessoas vão vê-la. A nova peça de Shakespeare recebeu
críticas favoráveis, logo as pessoas provavelmente vão querer vê-la.
(d) Sempre que uma peça de teatro recebe elogios da crítica, as pessoas vão vê-la. Como as pessoas estão indo
ver a nova peça de Shakespeare, ela provavelmente receberá elogios da crítica.
(e) Sempre que a crítica elogia uma peça de teatro, as pessoas vão vê-la. As pessoas não estão indo ver a nova
peça de Shakespeare, logo ela não recebeu elogios da crítica.
4) Todos os membros do Diretório Central de Estudantes (DCE) assinaram a petição solicitando uma
reunião com o reitor da Universidade. Felipe deve ser membro do DCE, já que sua assinatura aparece na
petição.
Qual dos argumentos melhor apresenta a principal falácia no raciocínio acima?
(a) Talvez alguns membros do DCE não apoiem todas as posições do diretório.
(b) É possível que a assinatura de Felipe na petição tenha sido falsificada por um membro do DCE.
(c) Qualquer estudante está apto a assinar petições do DCE que tratem de assuntos universitários.
(d) Talvez Felipe tenha-se desligado do DCE após ter assinado a petição.
(e) Algumas das pessoas que assinaram a petição talvez não sejam membros do DCE.
5) O percentual da renda familiar investido em diversão tem permanecido relativamente estável nos últimos
20 anos - cerca de 12%. Quando novas formas de entretenimento tornam-se populares, elas não expandem
esse percentual, mas "roubam" consumidores que antes gastavam com outras formas de entretenimento.
Assim, produtores de cinema vêm observando a explosão do vídeo doméstico com preocupação, sabendo
que cada real gasto no aluguel de vídeos significa um real a menos gasto na bilheteria dos cinemas.
Qual das seguintes afirmações, se verdadeira, mais enfraquece o argumento acima?
(a) O custo do aluguel de um vídeo é, geralmente, substancialmente menor que o preço de um ingresso de cinema.
201
(b) A maior parte dos produtores de cinema recebe uma porção dos lucros resultantes da venda de vídeos, por
conta de direitos de reprodução de seus filmes em vídeo.
(c) Temores, por parte de alguns produtores de cinema, de que vídeos substituiriam o cinema têm-se mostrado
infundados.
(d) Desde o início da "onda" dos vídeos domésticos, a quantidade de dinheiro gasto em outras formas de
entretenimento, que não vídeo e cinema, tem diminuído.
(e) Alguns filmes que não resultaram em lucro quando apresentados nos cinemas, foram bem sucedidos quando
lançados em vídeo.
6) O uso de derivados de petróleo na produção de plásticos deveria ser regulamentado e limitado por lei.
O petróleo necessário ao nosso país para a produção de energia é mais vital que nossa necessidade por
plásticos. Nossa crescente dependência em fontes estrangeiras de petróleo poderia apresentar
consequências severas se, por exemplo, uma guerra nos privasse destas importações. Através da redução
da utilização de derivados de petróleo na produção de plásticos, poderíamos dar um grande passo na
obtenção de nossa independência energética e, assim, aumentar nossa segurança nacional.
Qual das afirmações, se verdadeira, mais enfraqueceria o argumento apresentado acima?
(a) Somente uma pequena fração dos derivados de petróleo consumidos em nosso país é utilizado na produção
de plásticos.
(b) Novos métodos de produção de plásticos podem diminuir um pouco a quantidade de petróleo usado como
matéria-prima.
(c) O desenvolvimento da energia atômica como alternativa à produção de energia baseada em petróleo tem sido
desacelerado, em vista de preocupações legítimas com aspectos relacionados à segurança.
(d) Em tempos de guerra, nações combatentes seriam seriamente tentadas a invadir o território de nações
produtoras de petróleo.
(e) Alguns produtos de plástico, como peças utilizadas em aviões e veículos automotores, desempenham um papel
vital na defesa nacional.
7) Produtos eletrônicos estrangeiros ganharam popularidade nos Estados Unidos durante os anos 70,
principalmente devido ao seu baixo custo. Em anos recentes, mudanças nas taxas de câmbio resultaram
em incremento nos preços de produtos eletrônicos importados, em comparação com eletrônicos
produzidos nos Estados Unidos. Todavia, as vendas de produtos eletrônicos importados não
apresentaram declínio nos últimos anos.
Qual das afirmações, se verdadeira, explicaria melhor por que as vendas de produtos eletrônicos
importados continuam em alta nos Estados Unidos?
(a) Ministérios do Comércio de nações estrangeiras têm adotado políticas que evitaram que preços de produtos
eletrônicos aumentassem ainda mais rapidamente.
(b) O custo de manufatura de eletrônicos no exterior ainda é menor que o preço de manufatura de eletrônicos nos
Estados Unidos.
(c) Uma eminente recessão no mercado americano deverá reduzir a venda de produtos importados durante os
próximos dois anos.
(d) Consumidores americanos acreditam que a qualidade dos eletrônicos importados é alta o suficiente a ponto de
justificar seus preços mais altos.
(e) Fabricantes de eletrônicos americanos têm tentado convencer consumidores a comprar produtos americanos,
por razões patrióticas.
8) Jovens que acreditam que a vida de um escritor é cheia de glamour, riqueza ou fama logo descobrem
não somente as agruras do ofício, mas as constantes adversidades que dificultam a obtenção de
reconhecimento e segurança financeira na profissão. Uma vez perguntado "Não seria a maioria dos
editores escritores mal-sucedidos?", diz-se que T.S. Elliot teria respondido "Sim, mas o mesmo acontece
com a maioria dos escritores".
A afirmação de T.S. Elliot é veículo de qual das ideias abaixo?
a) A profissão de editor pode ser tão criativa e desafiante como a de escritor.
b) Poucos escritores são bem-aventurados o suficiente a ponto de atingirem sucesso verdadeiro em sua profissão.
c) Para um escritor, o sucesso é medido mais em termos de influência exercida do que em termos de bens materiais
obtidos.
d) Muitos escritores acham que noções sobre o trabalho editorial constituem-se em aprendizado benéfico para
202
suas carreiras.
e) Não existem padrões definidos de sucesso e fracasso na carreira de escritor; tal padrões, todavia, estão claros
para a carreira de editor.
Bateria 2
1) Você está numa cela onde existem duas portas, cada uma vigiada por um guarda. Existe uma porta que
dá para a liberdade, e outra para a morte. Você está livre para escolher a porta que quiser e por ela sair.
Poderá fazer apenas uma pergunta a um dos dois guardas que vigiam as portas. Um dos guardas sempre
fala a verdade, e o outro sempre mente e você não sabe quem é o mentiroso e quem fala a verdade. Que
pergunta você faria?
2) Você é prisioneiro de uma tribo indígena que conhece todos os segredos do Universo e portanto sabem
de tudo. Você está para receber sua sentença de morte. O cacique o desafia: "Faça uma afirmação
qualquer. Se o que você falar for mentira você morrerá na fogueira, se falar uma verdade você será afogado.
Se não pudermos definir sua afirmação como verdade ou mentira, nós te libertaremos. O que você diria?
3) Um grande empresário na necessidade de ir a São Paulo, chegou a seu guarda noturno e ordenou que
ele o acordasse às 6 horas da manhã em ponto. Exatamente às 6:00 da manhã o guarda acordou o
empresário e disse:
Patrão, estou com um mal pressentimento: sonhei esta noite que o senhor teria um acidente com o
avião e me permita sugerir que não viaje.
O empresário não deu ouvidos ao guarda. Sem incidentes, chegou a São Paulo e por telefone mandou
demitir o guarda. Por quê?
4) Um pastor diz para outro: "Dê um de seus carneiros que ficamos com igual número de carneiros." O
outro responde:
"Nada disso, dê-me um de seus carneiros que ficarei com o dobro dos seus". Quantos carneiros têm cada
um?
5) Uma lesma deve subir um poste de 10 metros de altura. De dia sobe 2m e à noite desce 1m. Em quantos
dias atingirá o topo do poste?
6) Três gatos comem três ratos em três minutos. Cem gatos comem cem ratos em quantos minutos?
10) Um avião lotado de passageiros parte do Rio de Janeiro em direção a Buenos Aires. Por uma fatalidade
cai na fronteira Brasil-Argentina. Onde serão enterrados os sobreviventes?
11) Uma pata nascida no Chile bota um ovo na divisa Brasil-Chile. Segundo o Itamaraty, a quem pertence
o ovo?
12) Um senhor de 80kg e suas 2 filhas cada uma com 40kg precisam atravessar uma ilha com um barco.
Só que há um problema, o barco só suporta 80kg. Como farão para atravessar?
13) O meu pato botou um ovo no quintal do meu vizinho, segundo o IBAMA de quem é o ovo?
14) 200 burros estão andando em fila, um burro cai ele olha paras trás, quantos burros ele vai contar?
203
15) Um pescador está do lado de um rio, ele tem um barco e precisa levar um saco de milho, uma galinha
e uma raposa para o outro lado, o barco só aguenta ele e mais alguma coisa (milho ou a galinha ou a
raposa). Ele não pode deixar a galinha com o milho, porque a galinha comeria o milho, e nem pode deixar
a galinha com a raposa, se não a raposa comeria a galinha... O que ele deve fazer?
17) Que horas são quando um elefante senta em cima do seu carro?
Bateria 3
1) Escolha a resposta mais adequada:
O macaco está para a selva como o camelo para _____?
a) Areia
b) Deserto
c) Água
d) Terra
e) Todas anteriores estão certas
f) Todas anteriores estão erradas
204
5) Escolha a resposta mais adequada:
Considerando que:
1. Daqui a 10 anos, André terá o dobro da idade de Joana.
2. A diferença entre a idade de André e o dobro da idade de Joana é de 10 anos.
Qual a idade de André?
a) A afirmação (1) sozinha é suficiente para responder à questão, mas a afirmação (2) sozinha não é.
b) A afirmação (2) sozinha é suficiente para responder à questão, mas a afirmação (1) sozinha não é.
c) As afirmações (1) e (2) juntas são suficientes para responder à questão, mas nenhuma das duas afirmações
sozinha é suficiente.
d) Tanto a afirmação (1) como a afirmação (2), sozinhas, são suficientes para responder à questão.
e) A questão não pode ser respondida só com as informações recebidas.
6) Qual das seguintes é uma ordem possível de corredores no final da corrida, do primeiro para o
último?
a) Adão, Edgar, Benedito, Davi, Francisco, Carlos
b) Benedito, Davi, Edgar, Francisco, Carlos, Adão
c) Davi, Adão, Edgar, Benedito, Carlos, Francisco
d) Francisco, Adão, Edgar, Davi, Carlos, Benedito
e) Carlos, Adão, Edgar, Francisco, Davi, Benedito
Bateria 4
Use a descrição abaixo para resolver os exercícios 01 e 02.
Chapeuzinho Vermelho ao entrar na floresta, perdeu a noção dos dias da semana. A Raposa e o Lobo Mau
eram duas estranhas criaturas que frequentavam a floresta. A Raposa mentia às segundas, terças e
quartas-feiras, e falava a verdade nos outros dias da semana. O Lobo Mau mentia às quintas, sextas e
sábados, mas falava a verdade nos outros dias da semana.
1) Numa ocasião Chapeuzinho Vermelho encontrou a Raposa sozinha. Ela fez as seguintes afirmações:
- Eu menti ontem
- Eu mentirei daqui a 3 dias.
Qual era o dia da semana?
2) Em que dias da semana é possível a Raposa fazer cada uma das seguintes afirmações:
a) Eu menti ontem e eu mentirei amanhã
b) Eu menti ontem ou eu mentirei amanhã
c) Se menti ontem, então mentirei de novo amanhã
d) Menti ontem se e somente mentirei amanhã.
205
3) Na residência assaltada, Sherlock encontrou os seguintes vestígios deixados pelos assaltantes, que
julgou serem dois, pelas marcas de sapatos deixadas no carpete:
1 - Um toco de cigarro
2 - Cinzas de charuto
3- Um pedaço de goma de mascar
4- Um fio de cabelo moreno.
As suspeitas recaíram sobre cinco antigos empregados, dos quais se sabia o seguinte:
Indivíduo M: só fuma cigarro com filtro, cabelo moreno, não mastiga goma.
Indivíduo N: só fuma cigarro sem filtro e charuto, cabelo louro, não mastiga goma.
Indivíduo O: não fuma, é ruivo, mastiga goma.
Indivíduo P: só fuma charuto, cabelo moreno, não mastiga goma.
Indivíduo Q: só fuma cigarro com filtro, careca, mastiga goma.
Sherlock concluirá que o par de meliantes é:
a) M e Q
b) N e P
c) M e O
d) P e Q
e) M e P
4) Roberto, Sérgio, Carlos, Joselias e Auro estão trabalhando em um projeto, onde cada um exerce uma
função diferente: um é Economista, um é estatístico, um é administrador, um é advogado, um é contador.
1 - Roberto, Carlos e o estatístico não são, Paulistas.
2 - No fim de semana, o contador joga futebol com Auro.
3 - Roberto, Carlos e Joselias vivem criticando o advogado.
4 - O Administrador gosta de trabalhar com Carlos, Joselias e Sérgio, mas não gosta de trabalhar com o contador.
Pode-se afirmar que Sérgio é o:
a) Economista
b) Estatístico
c) Administrador
d) Advogado
e) Contador
a) 98
b) 99
c) 100
d) 101
e) 102
6- Qual é a metade do dobro do dobro da metade de 2?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 8
7- Se:
Filho é igual a A
Pai é igual a B
206
Mãe é igual a C
Avô é igual a D
Tio é igual a E
Qual é o A do B da C do A?
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
8- Dois amigos, A e B, conversaram sobre seus filhos. A dizia a B que tinha 3 filhas, quando B perguntou
a idade das mesmas. Sabendo A que B gostava de problemas de aritmética, respondeu da seguinte forma:
O produto das idades das minhas filhas é 36. A soma de suas idades é o número daquela casa ali em
frente".
Depois de algum tempo B retrucou: "Mas isto não é suficiente para que eu possa resolver o problema". A
pensou um pouco e respondeu: "Tem razão. Esqueci-me de dizer que a mais velha toca piano".
Com base nesses dados, B resolveu o problema. Pergunta-se: qual a idade das filhas de A?
10 - Três amigas, Tânia, Janete e Angélica, estão sentadas lado a lado em um teatro. Tânia sempre fala a
verdade; Janete às vezes fala a verdade; e Angélica nunca fala a verdade. A que está sentada à esquerda
diz: "Tânia é quem está sentada no meio". A que está sentada no meio diz: "Eu sou Janete". Finalmente,
a que está sentada à direita diz: "Angélica é quem está sentada no meio". A que está sentada à esquerda,
a que está sentada no meio e a que está sentada à direita são, respectivamente:
a) Janete, Tânia e Angélica
b) Janete, Angélica e Tânia
c) Angélica, Janete e Tânia
d) Angélica, Tânia e Janete
e) Tânia, Angélica e Janete
11 - Certo dia, em sua fazenda, Ana percebeu que o único relógio da casa - um enorme relógio de carrilhão
- havia parado. Deu-lhe corda e, achando que era aproximadamente 10h, colocou os ponteiros marcando
10h. Foi então até a fazenda vizinha descobrir a hora certa. Lá chegou às 11h20min e de lá partiu às
11h30min. Chegando em sua fazenda verificou que o relógio marcava 10h30min. Se Ana foi e voltou com
a mesma velocidade, qual a hora do seu retorno a sua casa?
a) 11h40min
b) 11h50min
c) 12h
d) 12h10min
e) 12h15min
207
Bateria 5
01) Três amigas, Tânia, Janete e Angélica, estão sentadas lado a lado em um teatro. Tânia sempre fala a
verdade; Janete às vezes fala a verdade; Angélica nunca fala a verdade. A que está sentada à esquerda
diz: "Tânia é quem está sentada no meio". A que está sentada no meio diz: "Eu sou Janete". Finalmente, a
que está sentada à direita diz: "Angélica é quem está sentada no meio". A que está sentada à esquerda, a
que está sentada no meio e a que está sentada à direita são, respectivamente:
a) Janete, Tânia e Angélica
b) Janete, Angélica e Tânia
c) Angélica, Janete e Tânia
d) Angélica, Tânia e Janete
e) Tânia, Angélica e Janete
02) José quer ir ao cinema assistir ao filme "Fogo contra Fogo", mas não tem certeza se o mesmo está
sendo exibido. Seus amigos, Maria, Luís e Júlio têm opiniões discordantes sobre se o filme está ou não
em cartaz. Se Maria estiver certa, então Júlio está enganado. Se Júlio estiver enganado, então Luís está
enganado. Se Luís estiver enganado, então o filme não está sendo exibido. Ora, ou o filme "Fogo contra
Fogo" está sendo exibido, ou José não irá ao cinema. Verificou-se que Maria está certa. Logo:
a) o filme "Fogo contra Fogo" está sendo exibido
b) Luís e Júlio não estão enganados
c) Júlio está enganado, mas não Luís
d) Luís está enganado, mas não Júlio
e) José não irá ao cinema
03) De todos os empregados de uma grande empresa, 30% optaram por realizar um curso de
especialização. Essa empresa tem sua matriz localizada na capital. Possui, também, duas filiais, uma em
Ouro Preto e outra em Montes Claros. Na matriz trabalham 45% dos empregados e na filial de Ouro Preto
trabalham 20% dos empregados. Sabendo-se que 20% dos empregados da capital optaram pela realização
do curso e que 35% dos empregados da filial de Ouro Preto também o fizeram, então a percentagem dos
empregados da filial de Montes Claros que não optaram pelo curso é igual a:
a) 60%
b) 40%
c) 35%
d) 21%
e) 14%
04) Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul mentiram. Se Raul mentiu, Lauro falou a verdade. Se Lauro falou
a verdade, há um leão feroz nesta sala. Ora, não há um leão feroz nesta sala. Logo:
a) Nestor e Júlia disseram a verdade
b) Nestor e Lauro mentiram
c) Raul e Lauro mentiram
d) Raul mentiu ou Lauro disse a verdade
e) Raul e Júlia mentiram
05) Os carros de Artur, Bernardo e Cesar são, não necessariamente nesta ordem, uma Brasília, uma Parati
e um Santana. Um dos carros é cinza, um outro é verde, e o outro é azul. O carro de Artur é cinza; o carro
de Cesar é o Santana; o carro de Bernardo não é verde e não é a Brasília. As cores da Brasília, da Parati e
do Santana são, respectivamente:
a) cinza, verde e azul
b) azul, cinza e verde
c) azul, verde e cinza
d) cinza, azul e verde
e) verde, azul e cinza
208
06) Sabe-se que na equipe do X Futebol Clube (XFC) há um atacante que sempre mente, um zagueiro que
sempre fala a verdade e um meio-campista que às vezes fala a verdade e às vezes mente. Na saída do
estádio, dirigindo-se a um torcedor que não sabia o resultado do jogo que terminara, um deles declarou
"Foi empate", o segundo disse "Não foi empate" e o terceiro falou "Nós perdemos". O torcedor reconheceu
somente o meio-campista mas pôde deduzir o resultado do jogo com certeza. A declaração do meio-
campista e o resultado do jogo foram, respectivamente:
a) "Foi empate"/ o XFC venceu
b) "Não foi empate"/ empate
c) "Nós perdemos / o XFC perdeu
d) "Não foi empate" / o XFC perdeu
e) "Foi empate" / empate
07) Em um laboratório de experiências veterinárias foi observado que o tempo requerido para um coelho
percorrer um labirinto, na enésima tentativa, era dado pela função C(n) = (3+12/n) minutos. Com relação a
essa experiência pode-se afirmar, então, que um coelho:
a) consegue percorrer o labirinto em menos de três minutos
b) gasta cinco minutos e quarenta segundos para percorrer o labirinto na quinta tentativa
c) gasta oito minutos para percorrer o labirinto na terceira tentativa
d) percorre o labirinto em quatro minutos na décima tentativa
e) percorre o labirinto numa das tentativas, em três minutos e trinta segundos
08) O salário mensal de um vendedor é constituído de uma parte fixa igual a R$ 2.300,00 e mais uma
comissão de 3% sobre o total de vendas que exceder a R$ 10.000,00. Calcula-se em 10% o percentual de
descontos diversos que incidem sobre seu salário bruto. Em dois meses consecutivos, o vendedor
recebeu, líquido, respectivamente, R$ 4.500,00 e R$ 5.310,00. Com esses dados, pode-se afirmar que suas
vendas no segundo mês foram superiores às do primeiro mês em:
a) 18%
b) 20%
c) 30%
d) 33%
e) 41%
09) Em determinado país existem dois tipos de poços de petróleo, Pa e Pb. Sabe-se que oito poços Pa mais
seis poços Pb produzem em dez dias tantos barris quanto seis poços Pa mais dez poços Pb produzem em
oito dias. A produção do poço Pa, portanto, é:
a) 60,0% da produção do poço Pb
b) 60,0% maior do que a produção do poço Pb
c) 62,5% da produção do poço Pb
d) 62,5% maior do que a produção do poço Pb
e) 75,0% da produção do poço Pb
10) Uma ferrovia será construída para ligar duas cidades C1 eC2, sendo que esta última localiza-se a vinte
quilômetros ao sul de C1. No entanto, entre essas duas cidades, existe uma grande lagoa que impede a
construção da ferrovia em linha reta. Para contornar a lagoa, a estrada deverá ser feita em dois trechos,
passando pela cidade C3, que está a dezesseis quilômetros a leste e dezoito quilômetros ao sul de C1. O
comprimento, em quilômetros do trecho entre a cidade C3 e a cidade C2 é igual a:
a) 2 / Ö 5
b) Ö 5 / 2
c) 4 / Ö 5
d) 2 Ö 5
e) 4 Ö 5
209
C) se Helena não é uma boa amiga, Patrícia é uma boa amiga.
A análise do encadeamento lógico dessas três afirmações permite concluir que elas:
a) implicam necessariamente que Patrícia é uma boa amiga
b) são consistentes entre si, quer Patrícia seja uma boa amiga, quer Patrícia não seja uma boa amiga
c) implicam necessariamente que Vítor diz a verdade e que Helena não é uma boa amiga
d) são equivalentes a dizer que Patrícia é uma boa amiga
e) são inconsistentes entre si
13) O valor de y para o qual a expressão trigonométrica: (cosx + senx)2 + y senx cosx - 1 = 0 representa
uma identidade é:
a) 0
b) -2
c) -1
d) 2
e) 1
14) Há três suspeitos de um crime: o cozinheiro, a governanta e o mordomo. Sabe-se que o crime foi
efetivamente cometido por um ou por mais de um deles, já que podem ter agido individualmente ou não.
Sabe-se, ainda, que:
A) se o cozinheiro é inocente, então a governanta é culpada;
B) ou o mordomo é culpado ou a governanta é culpada, mas não os dois;
C) o mordomo não é inocente. Logo:
a) a governanta e o mordomo são os culpados
b) somente o cozinheiro é inocente
c) somente a governanta é culpada
d) somente o mordomo é culpado
e) o cozinheiro e o mordomo são os culpados
15) Em uma cidade, 10% das pessoas possuem carro importado. Dez pessoas dessa cidade são
selecionadas, ao acaso e com reposição. A probabilidade de que exatamente 7 das pessoas selecionadas
possuam carro importado é:
a) 120 (0,1)7 (0,9)3
b) (0,1)3 (0,9)7
c) 120 (0,1)7 (0,9)
d) 120 (0,1) (0,9)7
e) (0,1)7 (0,9)3
16) Uma empresa possui 20 funcionários, dos quais 10 são homens e 10 são mulheres. Desse modo, o
número de comissões de 5 pessoas que se pode formar com 3 homens e 2 mulheres é:
a) 1650
b) 165
c) 5830
d) 5400
e) 5600
17) Sejam três retas: a reta R1 que é a bissetriz do primeiro quadrante; a reta R2 que é a bissetriz do quarto
210
quadrante e a reta R3 que é dada pela equação x = 1. A área, em cm 2, do triângulo cujos lados coincidem
com essas três retas é:
a) 1,5
b) 0,5
c) 1
d) 2
e) 2,5
18) Em um triângulo retângulo, um dos catetos forma com a hipotenusa um ângulo de 45 0. Sendo a área
do triângulo igual a 8 cm2, então a soma das medidas dos catetos é igual a:
a) 8 cm2
b) 4 cm
c) 8 cm
d) 16 cm2
e) 16 cm
19) Um trapézio ABCD possui base maior igual a 20 cm, base menor igual a 8 cm e altura igual a 15 cm.
Assim, a altura, em cm, do triângulo limitado pela base menor e o prolongamento dos lados não paralelos
do trapézio é igual a:
a) 7
b) 5
c) 17
d) 10
e) 12
Bateria 6
01) Hermes guarda suas gravatas em uma única gaveta em seu quarto. Nela encontram-se sete gravatas
azuis, nove amarelas, uma preta, três verdes e três vermelhas. Uma noite, no escuro, Hermes abre a gaveta
e pega algumas gravatas. O número mínimo de gravatas que Hermes deve pegar para ter certeza de ter
pegado ao menos duas gravatas da mesma cor é:
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) 10
02) Considere o seguinte argumento: "Se Soninha sorri, Sílvia é miss simpatia. Ora, Soninha não sorri.
Logo, Sílvia não é miss simpatia". Este não é um argumento logicamente válido, uma vez que:
a) a conclusão não é decorrência necessária das premissas.
b) a segunda premissa não é decorrência lógica da primeira.
c) a primeira premissa pode ser falsa, embora a segunda possa ser verdadeira.
d) a segunda premissa pode ser falsa, embora a primeira possa ser verdadeira.
e) o argumento só é válido se Soninha na realidade não sorri.
03) Todas as amigas de Aninha que foram à sua festa de aniversário estiveram, antes, na festa de
aniversário de Betinha. Como nem todas amigas de Aninha estiveram na festa de aniversário de Betinha,
conclui-se que, das amigas de Aninha,
a) todas foram à festa de Aninha e algumas não foram à festa de Betinha.
b) pelo menos uma não foi à festa de Aninha.
c) todas foram à festa de Aninha e nenhuma foi à festa de Betinha.
d) algumas foram à festa de Aninha mas não foram à festa de Betinha.
e) algumas foram à festa de Aninha e nenhuma foi à festa de Betinha.
211
04) Cícero quer ir ao circo, mas não tem certeza se o circo ainda está na cidade. Suas amigas, Cecília, Célia
e Cleusa, têm opiniões discordantes sobre se o circo está na cidade. Se Cecília estiver certa, então Cleusa
está enganada. Se Cleusa estiver enganada, então Célia está enganada. Se Célia estiver enganada, então
o circo não está na cidade. Ora, ou o circo está na cidade, ou Cícero não irá ao circo. Verificou-se que
Cecília está certa. Logo,
a) o circo está na cidade.
b) Célia e Cleusa não estão enganadas.
c) Cleusa está enganada, mas não Célia.
d) Célia está enganada, mas não Cleusa.
e) Cícero não irá ao circo.
05) No último domingo, Dorneles não saiu para ir à missa. Ora, sabe-se que sempre que Denise dança, o
grupo de Denise é aplaudido de pé. Sabe-se, também, que, aos domingos, ou Paula vai ao parque ou vai
pescar na praia. Sempre que Paula vai pescar na praia, Dorneles sai para ir à missa, e sempre que Paula
vai ao parque, Denise dança. Então, no último domingo,
a) Paula não foi ao parque e o grupo de Denise foi aplaudido de pé.
b) o grupo de Denise não foi aplaudido de pé e Paula não foi pescar na praia.
c) Denise não dançou e o grupo de Denise foi aplaudido de pé.
d) Denise dançou e seu grupo foi aplaudido de pé.
e) Paula não foi ao parque e o grupo de Denise não foi aplaudido de pé.
06) Três meninas, cada uma delas com algum dinheiro, redistribuem o que possuem da seguinte maneira:
Alice dá a Bela e a Cátia dinheiro suficiente para duplicar a quantia que cada uma possui. A seguir, Bela
dá a Alice e a Cátia o suficiente para que cada uma duplique a quantia que possui. Finalmente, Cátia faz o
mesmo, isto é, dá a Alice e a Bela o suficiente para que cada uma duplique a quantia que possui. Se Cátia
possuía R$ 36,00 tanto no início quanto no final da distribuição, a quantia total que as três meninas
possuem juntas é igual a:
a) R$ 214,00
b) R$ 252,00
c) R$ 278,00
d) R$ 282,00
e) R$ 296,00
07) Todos os alunos de matemática são, também, alunos de inglês, mas nenhum aluno de inglês é aluno
de história. Todos os alunos de português são também alunos de informática, e alguns alunos de
informática são também alunos de história. Como nenhum aluno de informática é aluno de inglês, e como
nenhum aluno de português é aluno de história, então:
a) pelo menos um aluno de português é aluno de inglês.
b) pelo menos um aluno de matemática é aluno de história.
c) nenhum aluno de português é aluno de matemática.
d) todos os alunos de informática são alunos de matemática.
e) todos os alunos de informática são alunos de português.
08) Um triângulo tem lados que medem, respectivamente, 6m, 8m e 10m. Um segundo triângulo, que é um
triângulo semelhante ao primeiro, tem perímetro igual a 12m. A área do segundo triângulo será igual a:
a) 6 m2
b) 12 m2
c) 24 m2
d) 48 m2
e) 60 m2
09) Em uma sala de aula estão 4 meninas e 6 meninos. Três das crianças são sorteadas para constituírem
um grupo de dança. A probabilidade de as três crianças escolhidas serem do mesmo sexo é:
a) 0,10
212
b) 0,12
c) 0,15
d) 0,20
e) 0,24
Bateria 7
1- Você é prisioneiro de uma tribo indígena que conhece todos os segredos do Universo e portanto sabem de tudo.
Você está para receber sua sentença de morte. O cacique o desafia: "Faça uma afirmação qualquer. Se o que
você falar for mentira você morrerá na fogueira, se falar uma verdade você será afogado. Se não pudermos definir
sua afirmação como verdade ou mentira, nós te libertaremos. O que você diria?
2- Um grande empresário na necessidade de ir a São Paulo, chegou a seu guarda noturno e ordenou que ele o
acordasse às 6 horas da manhã em ponto. Exatamente às 6:00 da manhã o guarda acordou o empresário e disse:
- Patrão, estou com um mal pressentimento: sonhei esta noite que o senhor teria um acidente com o avião e me
permita sugerir que não viaje.
O empresário não deu ouvidos ao guarda. Sem incidentes, chegou a São Paulo e por telefone mandou demitir o
guarda. Por quê?
3- Um pastor diz para outro: "Dê um de seus carneiros que ficamos com igual número de carneiros." O outro
responde:
"Nada disso, dê-me um de seus carneiros que ficarei com o dobro dos seus". Quantos carneiros têm cada um?
4- Uma lesma deve subir um poste de 10 metros de altura. De dia sobe 2m e à noite desce 1m. Em quantos dias
atingirá o topo do poste?
5- Três gatos comem três ratos em três minutos. Cem gatos comem cem ratos em quantos minutos?
9- Um avião lotado de passageiros parte do Rio de Janeiro em direção a Buenos Aires. Por uma fatalidade cai na
fronteira Brasil-Argentina. Onde serão enterrados os sobreviventes?
10- Uma pata nascida no Chile bota um ovo na divisa Brasil-Chile. Segundo o Itamaraty, a quem pertence o ovo?
11- Um senhor de 80kg e suas 2 filhas cada uma com 40kg precisam atravessar uma ilha com um barco. Só que
há um problema, o barco só suporta 80kg. Como farão para atravessar?
12 - O meu pato botou um ovo no quintal do meu vizinho, segundo o IBAMA de quem é o ovo?
13 - 200 burros estão andando em fila, um burro cai ele olha paras trás, quantos burros ele vai contar?
14 - Um pescador está do lado de um rio, ele tem um barco e precisa levar um saco de milho, uma galinha e uma
raposa para o outro lado, o barco só aguenta ele e mais alguma coisa (milho ou a galinha ou a raposa). Ele não
pode deixar a galinha com o milho, porque a galinha comeria o milho, e nem pode deixar a galinha com a raposa,
se não a raposa comeria a galinha... O que ele deve fazer?
213
17 - Qual é a metade de dois mais dois?
Gabaritos
Bateria 1
1. (c) 2. (a) 3 . (b) 4. (e)
5. (d) 6. (a) 7. (d) 8. (b)
Bateria 2
1) Pergunte a qualquer um dos guardas: Segundo o outro guarda,
Qual a porta que dá para a liberdade? e saia pela outra porta. Porque se você perguntar para o mentiroso, ele
indicaria a porta que levaria a morte. Se você perguntar para o outro, este, sabendo que o outro sempre mente,
também indicaria a porta que leva a morte.
2) É só afirmar que você morrerá na fogueira. Porque se você realmente morrer na fogueira, isto é uma verdade,
então você deveria morrer afogado, mas se você for afogado a afirmação seria uma mentira, e você teria que
morrer na fogueira. Mesmo que eles pudessem prever o futuro, cairiam neste impasse.
4) 5 (cinco) e 7 (sete)
5) 9 (nove) dias. No nono dia, a lesma sobe 2 (dois) metros, atinge o topo e evidentemente não desce 1 metro.
6) 3 minutos
7) Tio
8) 2 (dois)
9) 150 Kg
12) Ele deve mandar as duas filhas, mandar uma filha voltar com o barco, ele vai, manda a outra filha voltar
também, e vem as duas filhas juntas.
15) Ele deve levar a galinha, voltar, levar a raposa e voltar com a galinha, levar o milho, e por último levar a galinha
novamente.
214
18) 3 (três)
Bateria 3
1) B
2) C
3) A
4) E
5) E
6) C Davi deve terminar em primeiro ou segundo
Bateria 4
01) Segunda-feira
02)
a) Segunda ou quarta-feira
b) Quinta ou domingo
c) Quarta, sexta, sábado ou domingo
d) Segunda, quarta, sexta ou sábado.
03) letra D
04) letra D
05) letra B - Basta observar que o último número de cada linha é sempre um quadrado perfeito, logo a linha que
possui o número 119 termina com o número 121, o anterior 120 possui 100 acima, logo o número 119 possui o
número 99 acima.
06) letra B
07) letra E - Qual é o filho do pai da mãe do filho? É o tio
08) Idades: 2, 9, 2
09) letra C
10) letra B
11) letra A
Bateria 5
01-B 02-E 03-A 04-B 05-D 06-A 07-E 08-C 09-C 10-D
11-B 12-A 13-B 14-E 15-A 16-D 17-C 18-C 19-D *****
Bateria 6
01 - C 02 - A 03 - B 04 - E 05 - D 06 - B 07 - C 08 - A 09 - D xxx
Bateria 7
1- É só afirmar que você morrerá na fogueira. Porque se você realmente morrer na fogueira, isto é uma verdade,
então você deveria morrer afogado, mas se você for afogado a afirmação seria uma mentira, e você teria que
morrer na fogueira. Mesmo que eles pudessem prever o futuro, cairiam neste impasse.
3- 5 (cinco) e 7 (sete)
215
4- 9 (nove) dias. No nono dia a lesma sobe 2 metros, atinge o topo e evidentemente não desce 1 metro.
5- 3 (três) minutos.
6- Tio.
7- 2 (dois)
8 - 50 kg
11 - Ele deve levar as duas filhas, mandar uma filha voltar com o barco, ele vai, manda a outra filha voltar
também, e vem as duas filhas juntas.
14 - Ele deve levar a galinha, voltar, levar a raposa e voltar com a galinha, levar o milho, e por último levar a
galinha novamente.
17 - 3 (três)
Fim
216