Man 19 89 PDF
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Equipamento de Raios-X
Compacto Plus
Código 0124
Manual Técnico
de Serviço e Instalação
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VMI Indústria e Comércio LTDA Cod.: MAN.19.89.REC_02R .... Pág.: 1/85
Sistema de Gestão da Qualidade
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Sistema de Gestão da Qualidade
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Apresentação
Este manual tem por objetivo fornecer ao técnico em manutenção as informações necessárias para
manutenção e/ou instalação do Compacto Plus código: 0124.
Primeiramente este manual traz orientações gerais para o técnico bem como informações sobre transporte
e armazenagem, proteção radiológica, declaração de conformidade, tecnologia aplicada, eliminação do
equipamento, compatibilidade eletromagnética e simbologias.
A unidade um é a introdução.
A unidade dois descreve a descrição técnica.
A unidade três descreve o funcionamento das placas.
A unidade quatro descreve as entradas e saídas analógicas/digitais.
A seguir na unidade cinco são descritas as indicações de falhas com os seus significados, as causas e
soluções para as mesmas.
Na unidade seis trata da instalação do equipamento.
A unidade sete contem os procedimentos de calibrações.
Por fim, no anexo são mostradas as principais placas de circuito impresso com os seus respectivos
posicionamentos no gabinete do equipamento, etc.
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Sumário
UNIDADE 1 – ORIENTAÇÕES GERAIS........................................................................................................... 6
1.1 – Introdução ............................................................................................................................................ 6
1.2 – Postura do Técnico .............................................................................................................................. 6
1.3 – Kit de Ferramentas para um Bom Atendimento................................................................................... 6
1.4 – Metodologia de Análise e Diagnóstico de Defeitos.............................................................................. 7
1.5 – Documentação Adequada para Manutenção ...................................................................................... 8
1.6 – Instalações dos Equipamentos ............................................................................................................ 9
1.7 – Como Atuar, Registrar e Preencher os Formulários de Requisições para a VMI ............................... 9
1.8 – Desembalagem .................................................................................................................................... 9
1.9 – Limpeza.............................................................................................................................................. 10
1.10 – Transporte e Armazenagem ............................................................................................................ 11
1.11 – Eliminação do Equipamento ............................................................................................................ 11
1.12 – Proteção Radiológica ....................................................................................................................... 11
1.13 – Segurança do Usuário ..................................................................................................................... 11
1.14 – Advertências..................................................................................................................................... 12
1.15 – Risco de Choque Elétrico................................................................................................................. 12
1.16 – Símbolos .......................................................................................................................................... 13
UNIDADE 2 – IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO ................................................................................... 14
2.1 – Descrição do Produto......................................................................................................................... 14
2.2 – Características Técnicas.................................................................................................................... 15
2.3 – Tecnologia Aplicada ........................................................................................................................... 16
2.4 – Conjunto Radiológico ......................................................................................................................... 16
2.5 – Compatibilidade Eletromagnética ...................................................................................................... 17
2.6 – Dimensões do Equipamento .............................................................................................................. 18
2.7 – Módulos, Acessórios e Material de Consumo.................................................................................... 18
2.8 – Sobre o Fabricante............................................................................................................................. 18
2.9 – Declaração de Conformidade ............................................................................................................ 19
UNIDADE 3 – DESCRIÇÃO DE FUNCIONAMENTO DAS PLACAS ............................................................. 20
3.1 – CPU Console - PAINEL (PCI-083)..................................................................................................... 20
3.2 – CPU Controle (PCI-084) .................................................................................................................... 20
3.3 – Placa de Filamento (PCI-086)............................................................................................................ 22
3.4 – Placa Drive (PCI-088) ........................................................................................................................ 23
3.5 – Placa Fonte Auxiliar (PCI-089)........................................................................................................... 24
3.6 – Placa de Controle de AT e Cine (PCI-094)........................................................................................ 24
3.7 – Placa Mãe (PCI-0146)........................................................................................................................ 25
3.8 – Placa de Alimentação (PCI-0147)...................................................................................................... 26
3.9 – Placa de Potência (PCI-0148)............................................................................................................ 27
3.10 – Placa de Limite de Potência (PCI-0150) .......................................................................................... 27
3.11 – Placa de Painel Angulador (PCI-0151) ............................................................................................ 27
3.12 – Placa de Freio Estativa (PCI-0156).................................................................................................. 28
3.13 – Placa de Freio Mesa (PCI-0157)...................................................................................................... 28
3.14 – Placa Interface de Saída (PCI-0216) ............................................................................................... 28
3.15 – Placa de Giratório (PCI-0217).......................................................................................................... 28
3.16 – Placa Acopladores de Sinais (PCI-0219)......................................................................................... 29
UNIDADE 4 – DESCRIÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS DA CPU CONTROLE ......................................... 30
UNIDADE 5 – DESCRIÇÃO DE FALHAS ....................................................................................................... 31
5.1 – FALHA: 1............................................................................................................................................ 31
5.2 – FALHA: 2............................................................................................................................................ 31
5.3 – FALHA: 6............................................................................................................................................ 32
5.4 – FALHA: 7............................................................................................................................................ 33
5.5 – FALHA: 8............................................................................................................................................ 34
5.6 – FALHA: 10.......................................................................................................................................... 35
5.7 – FALHA: 11.......................................................................................................................................... 36
5.8 – FALHA: 13.......................................................................................................................................... 37
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1.1 – Introdução
Este manual tem por objetivo fornecer as informações necessárias para instalação e manutenção do
Compacto Plus. Além de informar ao usuário as condições necessárias para instalação do equipamento
FERRAMENTAS
ALICATES
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
BICO - 6” 1
BICO - 4 1/2” 1
CORTE - 4” 1
CORTE - 6” 1
UNIVERSAL - 8” 1
CHAVES
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
ALLEN 3mm 2
ALLEN 4mm 1
ALLEN 5mm 1
ALLEN 1/2mm 1
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ALLEN 1/4mm 1
ALLEN 1/8mm 1
ALLEN 6mm 1
ALLEN 8mm 1
PHILIPS 1/8” 1
PHILIPS 3/16” 1
PHILIPS 1/4” 1
FENDA 1/8” 1
FENDA 3/16’ 1
FENDA 1/4” 1
BROCA 1/4mm R
BROCA 3/8mm 1
BROCA 9/16mm 1
BROCA 7mm 1
BROCA 8mm 1
BROCA 10mm 1
BROCA 13mm 1
BROCA 14mm 1
BROCA 16mm 1
BROCA 17mm 1
BROCA 18mm 1
BROCA 19mm 1
BROCA 22mm 1
BROCA 36mm 1
CHAVE DE TUBO 2
FERRAMENTAS COMPLEMENTARES
MATERIAIS COMPLEMENTARES
durante o trabalho e despende mais tempo. Método é a maneira pela qual se faz alguma coisa. Logo, não
existe o método perfeito, o que existe é o método adequado. Desta forma, apresentamos a seguir o método
dos quatro passos:
1. O primeiro passo é a determinação dos sintomas (sintoma não é defeito), o que é feito através de
testes operacionais, usando-se, de todas as maneiras possíveis, os controles e funções do
aparelho.
3. O terceiro passo consiste em isolar o estágio defeituoso. Nesta fase é necessária a pesquisa dos
sinais desde a entrada até a sua saída. Vale a seguinte regra: “entrada boa/saída ruim”. Isto quer
dizer que se medirmos um sinal na entrada de um determinado circuito e o perdermos na saída
(sem sinal ou sinal defeituoso), então o referido estágio está com problemas. É importante utilizar os
instrumentos apropriados (multímetro e osciloscópio, por exemplo).
4. O quarto passo é a localização do componente defeituoso. Faça uma análise sistemática até
localizá-lo. A localização do mesmo é seguida pela substituição da mesma. Após isso, a reparação
pode ser concluída.
Todos os componentes defeituosos devem ser substituídos por peças originais e devem ser
enviados à fábrica para uma análise detalhada.
Concluída a reparação, é necessário que se realize novamente todos os testes operacionais do aparelho, a
fim de se certificar que os sintomas ocasionados pelo defeito desapareceram.
OBS: As assistências técnicas credenciadas cujos técnicos já receberam treinamento na VMI e que
apresentaram um bom desenvolvimento após este período, receberam a documentação atualizada, caso
contrário passara por uma reciclagem para receber manual atualizado.
1.8 – Desembalagem
O transporte dos equipamentos é feito através de embalagens padrões de madeira.
O responsável pela instalação deverá, primeiramente, verificar o destinatário e o número de caixas.
As embalagens devem conter as seguintes etiquetas de identificação.
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O conjunto pode ser formado por até seis volumes. A tabela abaixo mostra apenas os dados sobre o
Gerador (Gabinete) e o Pedestal; demais dados deverão ser conferidos conforme os tipos de mesa, mural e
estativa adquiridos pelo cliente:
Embalagem Comprimento Largura Altura Peso Bruto Peso Líquido
(Equipamento) (m) (m) (m) (Kg) (Kg)
Compacto Plus (Gabinete) 1,10 0,50 0,90 180 134
Compacto Plus (Pedestal) 1,45 0,54 0,35 61 27
Após a conferência inicial, deve ser verificado se há evidências de pancadas e/ou umidade excessiva nas
caixas.
Qualquer irregularidade deverá ser comunicada a fábrica.
Estando tudo conforme o solicitado, inicie o processo de desembalagem, retirando as tampas superiores
das caixas cuidadosamente.
Para isso utilize um martelo e um pé de cabra.
Verifique o conteúdo das embalagens, observando o estado de conservação das peças e a presença de
todos os itens que compõe o equipamento e/ou que foram solicitados na compra.
Não retirar a unidade selada nem o colimador de sua embalagem.
Se tudo estiver correto, transporte todo o conjunto para a sala de exames.
Após a instalação do equipamento, as embalagens devem ser descartadas.
Cada instituição possui um procedimento de recolhimento, armazenamento e descarte próprio de seus
resíduos sólidos, seguindo as normas estabelecidas.
A embalagem geral é composta basicamente de madeira e as embalagens menores de celulose e
poliuretano.
1.9 – Limpeza
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Este equipamento é composto por materiais que podem causar danos ambientais, caso não sejam tomadas
a devidas providências, como chumbo e outros metais pesados, resina epoxi, PVC, plástico e óleo isolante.
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1.14 – Advertências
Não é permitida à execução de serviços por pessoas não treinadas pelo fabricante do
equipamento, uma vez que isto ocorra, o equipamento pode perder a garantia e qualquer
outra necessidade de reparo será totalmente custeada pelo proprietário
Instalação do Compacto Plus na sala de exames deve seguir um projeto adequado para utilização em
radiologia. Deverão, portanto, ser observadas as normas NBR IEC 60601-1 e a Portaria da Secretária de
Vigilância Sanitária n° 453.
O prazo para a montagem e instalação é de doze meses (de acordo com o cliente) contados da data da
emissão da nota fiscal de venda ou documento de embarque. Caso a montagem e instalação do
equipamento sejam feitas após doze meses da data da emissão da nota fiscal ou documento de embarque,
e por responsabilidade do comprador, esta será faturada em separado ao comprador, e não se concederá
qualquer garantia para peças ou componentes defeituosos.
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1.16 – Símbolos
Os seguintes símbolos podem aparecer no decorrer do manual do usuário ou no próprio equipamento.
SÍMBOLO DESCRIÇÃO
Radiação Ionizante
Foco Grosso
Foco Fino
Equipamento Tipo B
Corrente Alternada
Lâmpada do Colimador
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• Seleção e ajuste dos parâmetros radiológicos e funções por meio de teclas Tipo toque simples;
• Bloqueio eletrônico para seleção de exposições acima da curva de carga do tubo de Raios-X.
• Programação específica para o tipo de tubo de Raios-X conforme gráfico de cargas máximas
permissíveis;
• Sistema de segurança que não permite exposição com duração superior a 5s;
• Gabinete montado dentro da mesa de exames para otimização de espaço da sala de exames;
• Mural Bucky MB / S
• Mesa Bucky Tampo Fixo / Tampo Flutuante / Tampo Flutuante Motorizada / Tampo Móvel S
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Classe IEC I
Tipo IEC B
Recomendação
Não indicado ao uso na presença de misturas inflamáveis ar oxigênio ou óxido nitroso;
Não protegido contra penetração de água;
Não protegido contra respingos;
Não protegido contra condensação;
Não se aplica a seção Seis da Norma Geral NBR IEC601_1 IGNIÇÃO DE MISTURAS ANESTÉSICA em
nenhum de seus itens;
Sem necessidade de esterilização de parte em contato com paciente;
Com necessidade de desinfecção de parte em contato com paciente;
Alimentação
Tensão de rede Trifásica 220Vac / 380Vac 10%
Freqüência de rede 50/60 Hz
Corrente máxima por fase 1A rms ±10% (para operação contínua)
Resistência aparente da rede 0,10Ω para 220Vac FF ou 0,15Ω para 380Vac FF
Proteção de sobre-corrente disjunto tripolar de 80A para 220Vac FF ou 63A para 380Vac FF
Resistência máxima de aterramento ≤ 7Ω
Terra de proteção
Neutro quando instalado em rede 380Vac
Condições de Operação
A operação do equipamento é especifica como na Seção Dois - CONDIÇÕES AMBIENTAIS item 10.2.1 da
Norma Geral NBR IEC 60601-1.
Temperatura Ambiente +10°C a +40°C
Esta unidade é composta por duas CPU´s: PCI0083 – VMI 1 e PCI0084 – VMI 2, onde o hardware e
software envolvidos gerenciam todo o funcionamento do equipamento.
O VMI 1 (Painel de Comandos e Teclado) é responsável pela interface com o usuário, detecção geral de
falhas, supervisão de funcionamento, parâmetros do equipamento, calibrações por software e
armazenamento de dados.
O VMI 2 (controle) é responsável pela comunicação serial digital com a unidade de interface, gerenciamento
interno de periféricos como: conversor estático, geração e controle da produção dos Raios-X, definição da
imagem radiográfica, bucky (quando aplicável), entre outros.
O sistema de Geração de Raios-X em alta freqüência garante uma excelente definição e contraste de
imagem radiográfica, bem como uma redução considerável na dose aplicada à paciente.
O conjunto fonte de radiação X do Compacto Plus é composto pela Unidade Selada (Tubo de Raios-X +
Cúpula do Tubo) que é o conjunto emissor de radiação X e pelo Colimador que é o dispositivo limitador de
feixe.
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Demais informações sobre o conjunto radiológico, consultar os manuais de colimador, tubo e unidade
selada específicos instalados no equipamento, pois o Compacto Plus permite a utilização de vários
modelos.
Classificação do equipamento:
Grupo 1
Classe A
• Outros equipamentos eletrônicos que excedam os limites definidos nos padrões da EMC poderão afetar
a correta operação do sistema, por isso, não devem ser operados juntamente com o Compacto Plus.
• O equipamento deve ser instalado em uma sala preparada para blindagem de radiação X.
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C.G.C.:21.591.763.0001/24
E-Mail atendimento@vmi.com.br
Inscrição Estadual 376.476.852.0056
Responsável Técnico Marcos Rogério Bertoloni
CREA-MG - 63.399/D
Responsável Legal Otávio Viegas
Diretor-Presidente
Nome do Produto Compacto Plus
Modelo 500 600 800 1000
Registro Ministério da Saúde Nº 10238040019
Classificação ANVISA Classe III
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Descrição
Rotina de Inicialização do Software
As CPU´s, painel e controle principal trabalham em filosofia mestre e escravo.
Na CPU Mestre (painel) são armazenados parâmetros relativos ao aquecimento do filamento, corrente de
tubo, curva de tubos, estatísticas de operação, referências de KV, etc.
Ao ligar o equipamento, a CPU Mestre (painel) checa a integridade de dados na memória não volátil, checa
a memória RAM, acende todos os LED´s, e comunica com a CPU Escravo (controle).
Caso ocorra problema de comunicação com a CPU Escravo, será indicada falha 8.
Indicação de Falhas
A CPU Painel deve verificar junto com a CPU Controle a ocorrência de falhas no sistema, por interface da
PCI-0219.
A verificação deve ser realizada quando o equipamento for ligado, ou quando qualquer periférico do sistema
(filamento, giratório, controle de alta tensão, verificação de porta aberta, etc) estiver acionado.
Barramento
O barramento da CPU é composto por: processador 80C31; CI EPM7064 que é programado com a função
de codificação de barramento; EPROM’s 27C512 sendo que no CI5 está armazenado o programa mestre e
no CI6 estão armazenadas as tabelas de curvas de tubos; memória SRAM DS1644 que é responsável pelo
armazenamento dos parâmetros operacionais e de calibração do equipamento; display LCD (interface com
usuário e técnico de calibração); memória RAM CI-6 (62256); transceptor de comunicação serial CI8
(DS75176) etc.
Interface com Usuário
A leitura do teclado é realizada de forma matricial, com linhas e colunas lidas diretamente pelo processador.
Comunicação com CPU Controle e Alimentações
No conector P2 através de um cabo par trançado é feita a comunicação com a CPU Controle e a
alimentação do POWER+5.
O conector P5 é ligado o botão de emergência (NF).
O conector P4 deve ser conectado a back-light do display LCD, fornecendo uma corrente de 230mA para
que o mesmo acenda.
Descrição
Através dos conectores P4 e P1 recebe as alimentações de POWER+12, POWER-12, POWER+5, envia
sinais de acionamentos SD’s e recebe sinais de leituras ED’s, provindos da Placa acopladores de sinais
(PCI-0219).
Comunicação entre CPU Painel e CPU Principal
As CPU’s Painel e Controle operam em uma filosofia de mestre e escravo, no qual a CPU Painel é mestre e
a CPU Controle é escravo.
A CPU Controle é responsável pela operação do equipamento, e realiza o que é “mandado” pela CPU
Painel.
A comunicação entre as CPU’s é realizado através do canal RS485 através do transceptor serial DS75176.
Saídas Digitais
As saídas digitais são enviadas aos periféricos através do CI ULN2803, cujas saídas são em coletor aberto,
suportando até 500mA por saída.
Para identificar se a saída está ou não acionada basta verificar a entrada, se o nível desta entrada estiver
alto à saída estará drenando corrente (nível baixo), executando a função de acionamentos dos periféricos.
Entradas Digitais
As entradas digitais são acionadas em nível baixo.
Todas as entradas possuem resistores de pull-up, então para acioná-las será necessário drenar corrente, e
não apenas polarizar.
Todos os acionamentos de entradas digitais são realizados por transistores em coletor aberto (chaves
ligadas ao GND – CNY74-4 da PCI-0219), executando a função de leitura dos periféricos.
Controle de Reset da CPU
O CI DS1232 é responsável pelo reset da CPU caso esta “trave”.
O sinal WDT oscila com o funcionamento normal da CPU, o sinal de RESET fica em nível lógico baixo
(polariza Q1) e RESET/ em nível lógico alto (polariza Q2).
Caso o sinal WDT não oscile, as saídas de RESET irão oscilar (pode ser visualizado através do LED D2).
A linha SDEN/ tem como função habilitar as saídas digitais, esta linha será acionada após a estabilização do
sinal RST/.
Saídas Analógicas
As saídas analógicas são obtidas através do conversor DAC7625, sendo a saída OUT2 responsável pelo
set-point de corrente de filamento e a saída OUT3 responsável pelo set-point de KV.
Todas as saídas analógicas são enviadas como sinal de corrente e em cabos par trançado, atenuando a
interferência de ruídos.
Entradas Analógicas
A entrada analógica IN3 (medição de corrente de tubo), é diferenciada para aumentar a imunidade a ruídos,
e multiplexada através do (CI20) MPC509.
Após a multiplexação o sinal passa por um diferenciador e um filtro passa baixa para filtragem de sinais de
alta freqüência.
Este sinal será convertido para digital através do (CI25) ADS7806.
A CPU só lê valores positivos na faixa de 0 a 2,5V.
Realimentação em Cascata de mA
A corrente de tubo possui realimentação em cascata que funciona da seguinte forma:
A entrada IN3 contém a medição de mA enviada pela placa de controle de alta tensão, este sinal é
selecionado pelo multiplexador, passa pelo diferenciador, é filtrado e chega no pino 3 do conversor A/D
(CI25 – ADS7806).
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Depois de convertido (para digital) será comparado com o valor padrão digital que foi obtido na tela de
calibração dos focos: grosso e fino, cujos valores estão armazenados na NVRAM da CPU Painel.
Caso o valor lido seja maior que o padrão, a CPU irá diminuir o set-point de corrente de filamento
diminuindo conseqüentemente a corrente de tubo, caso seja menor que o padrão a CPU irá aumentar o set-
point de corrente de filamento.
Caso o sinal não seja realimentado corretamente, a corrente terá tendência a subir ou descer fora do valor
especificado.
Descrição
Esta placa é uma fonte chaveada de corrente realimentada por tensão. A corrente gerada para o primário
do transformador de filamento depende do valor de set-point enviado pela CPU controle, e da ordem para
ligar o filamento. A ordem para ligar o filamento pode ser visualizada através do LED D12. O set-point chega
através do conector CON2, passa por um diferenciador (CI12) e por um filtro passa baixa (CI6:B). O sinal
medido em TP1 (I-FB) será igual ao set-point quando o circuito estiver funcionando corretamente e a ordem
para ligar o filamento estiver acionada.
O sinal medido em TP1 (I-FB) representa a corrente medida no primário do transformador de filamento. A
corrente no primário é alternada e com freqüência próxima a 17kHZ. Esta corrente é medida através do
transformador T1, que tem como função isolar e amostrar a corrente do primário. A corrente amostrada
passa por um conversor TRUE RMS (CI7) neste conversor é feita uma correção de offset, em R42, e o
ganho pode ser ajustado no (CI6:A) através de R24. O transformador de filamento (dentro do gerador) tem a
relação 2:1, então 1V medido em TP1 (I-FB) equivale a 2A de corrente de filamento.
Seleção de foco
A seleção entre foco grosso e foco fino é realizada através do sinal SD3, que irá acionar o relé RL1,
comutando os focos.
Proteção de sub e sobre corrente de filamento
A detecção de sub e sobre-corrente é realizada através de um circuito com comparador em janela (CI10:A e
C10:B). A corrente de filamento deve estar entre os limites superior e inferior.
Caso esteja abaixo do limite inferior, será indicado falha 10.
Caso esteja acima do limite superior, será indicado falha 11.
O trimpot R21 tem como função limitar a máxima largura de pulso para a máxima corrente permitida.
O trimpot R28 tem como função ajustar os limites de comparação superior (pino 4 do CI10:A) e inferior (pino
7 do CI10:B) para a detecção de sub e sobre corrente.
O trimpot R24 tem como função o ajuste de ganho em TP1 (I-FB).
O trimpot R42 tem como função ajuste de off-set do sinal de corrente de filamento.
Modulação PWM
Esta fonte chaveada opera na freqüência de 17KHZ, a freqüência é determinada através de R22 e C21. O
controle é realizado através de modulação por largura de pulso (PWM). Os MOSFET’s IRF640 (Q1 e Q2)
são responsáveis pelo chaveamento de potência. A alimentação de entrada da fonte chaveada de filamento
é de 85Vdc.
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Funcionamento Básico
Alimentação e acionamento do IGBT
Esta placa possui quatro driver´s (CI-4, CI-7, CI-9, CI-11) de acionamento de IGBT. Todos são isolados
eletricamente e alimentados através de uma fonte chaveada. A fonte chaveada opera na freqüência de
80kHz e trabalha com tensão de entrada de 85Vdc. A alimentação para os driver´s é realizada através de
transformadores toroidais de ferrite. Na saída do modulo driver temos dois transistores cuja função é
fornecer corrente para acionamento dos IGBT´s.
Nos canais ocorrerá retificação em meia onda, gerando –12Vdc e (+17±0,5)Vdc, para alimentar o módulo
Driver para IGBT da marca POWEREX e –12Vdc e (16±0,5)Vdc, para alimentar o módulo Driver para IGBT
da marca SEMIKRON.
Na saída do módulo Driver temos quatro transistores cuja função é fornecer corrente para acionar o Gate
dos IGBT´s M1 e M2 da PCI-148.
Através das linhas X1 e X2 chegam os pulsos de acionamento, estes pulsos são defasados entre si em
meio período. A isolação elétrica é realizada dentro dos módulos driver`s através de acopladores óticos.
Proteção de erro de comutação e sobre corrente no IGBT
O erro de comutação é detectado apenas no momento em que ocorrem os pulsos de acionamento. A
tensão entre emissor e coletor é monitorada pelo modulo driver. Os diodos UF4007 (D1, D22, D6, D24, D11,
D26, D15, D28) protegem o modulo driver quando o canal não está acionado. Caso esta tensão ultrapasse
o limite (ocorre quando o IGBT está fora da região de saturação ou quando há sobre corrente), será
indicada falha de comutação através do pino FOUT. A linha FOUT possui saída em coletor aberto, que
quando é acionada polariza o led do acoplador ótico, indicada pelos Led`s (D2, D12, D35, D36), cuja saída
indicará falha de comutação na placa de controle de AT (cada canal possui um circuito independente).
Quando é detectada a falha, o módulo inibirá o chaveamento por um determinado período, que deve ser
suficiente até o desligamento dos pulsos através da placa de controle de AT.
Medição de Carga do Banco
A detecção de carga do banco de capacitores é realizada através da medição de tensão e comparação com
uma tensão fixa. A medição é realizada através de um divisor resistivo formado pelos resistores R1, R4,
R44 e R11. Quando a tensão do divisor resistivo ultrapassa 5,1Vdc, o comparador para de drenar a corrente
de polarização da base de Q3, que irá indicar, através da linha CB-OK, que o banco está carregado (led
D23 aceso). A parte B do comparador tem como função inibir a indicação de CB-OK no instante inicial de
alimentação da placa, impedindo a indicação errônea de banco carregado.
A medição de sinais nesta placa poderá ser realizada apenas com o banco descarregado, pois qualquer
descuido pode resultar na queima dos IGBT’s. Nunca ligue o equipamento com a carga e pré-carga ligadas
quando os terminais desta estiverem desconectados do IGBT.
Medição de corrente no primário do gerador
A medição da corrente nos IGBT´s é feita por um transformador de corrente com núcleo de ar. Este sinal
medido é comparado com o sinal ajustado em TP7 através de R53. Caso o valor de corrente esteja alto, o
disparo será desabilitado pela ocorrência do erro de comutação (EC/), indicando falha 7 na tela do usuário.
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Funcionamento Básico
Esta placa é uma fonte chaveada de tensão. Opera na freqüência de 33kHz (determinada através de R29 e
C25) e a tensão de saída é de 85Vdc. O sinal SD4 liga e desliga a fonte, o que pode ser visto através do led
D10. O controle é realizado através de modulação por largura de pulso (PWM), sendo que os MOSFET’s
IRF840 são responsáveis pelo chaveamento de potência e o TL598 pelo controle.
Funcionamento
A fonte chaveada para obtenção de alta tensão é formada por quatro blocos: placa de controle de alta
tensão, placa drive, placa de potência e gerador de alta tensão.
Controle de alta tensão e medição de KV
A placa de controle de alta tensão é responsável pelo controle de KV. Este controle é realizado através do
recebimento do set-point de KV da CPU controle, e realimentação de KV proveniente do gerador. O controle
se faz através da geração, modulação e controle dos pulsos que serão enviados para a placa drive. O set-
point de KV é enviado pela placa CPU controle, passa por um diferenciador e por um filtro passa baixas com
ganho ajustável. Através de test point Ref.KV é medido o set-point (aparece ao acionar o disparo). O set-
point deve ser ajustado através de R18 até obter 1V para cada 20KV indicado no painel.
Esta placa permite a medição de KV+ e KV- através dos pontos KV+ e KV-, com a relação de 1V para
10KV. KV- é medido positivo (o sinal foi invertido). Através do ponto KV/2 é medida a média entre KV+ e
KV-, note que é importante medir o KV positivo e negativo antes de medir o valor médio, visando a detecção
de simetria. O sinal medido neste ponto é utilizado para realimentação de KV. A freqüência de chaveamento
é ajustada através de R11, e a medição no pino 5 do CI TL 598. O valor medido é o dobro da freqüência de
chaveamento, e está em torno de 55kHz.
O sinal SD11 “liga” a alta tensão através do pino DTC do CI TL598. O pino DTC quando em nível alto inibe
o chaveamento, quando em nível baixo habilita o chaveamento. O LED D2 indica a ordem para “ligar”.
Medição de mA
A medição de mA é realizada através de resistores de shunt em série com o circuito de corrente do tubo.
Para grafia o resistor de shunt é de 5R, então se passar 200mA por este resistor será medido 1V. O circuito
permite “ler” o mA positivo e negativo. Através do ponto mA é realizada a medição. O sinal de mA é enviado
para a CPU controle para realização da realimentação em cascata.
ATENÇÃO!
Nunca dispare Raios-x sem certificar que o circuito de mA está fechado e com um lado aterrado. O sinal de
mA é enviado para a CPU controle para realização da realimentação em cascata de mA.
Detecção de falhas
O sistema de detecção de falhas é dada pelo CI4044(CI 11) que possui quatro flip-flop’s. Estes circuitos são
utilizados com a função de habilitação de falhas, indicação luminosa de falhas e desligamento do KV
(através de sinal de nível baixo em SDW/). Estes flip-flop’s são resetados um período após o termino da
ordem RX.ON,através de um circuito RC(observar sinal RST/, no CI-12:B).
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Proteção de KV
O trimpot R29 serve para ajustar o limite de KV permitido para KV+ e KV-, caso este limite seja
ultrapassado, será indicado falha de sobre KV. O comparador CI 6:A ( supervisor de KV+) e CI6:B (
supervisor de KV-) detecta uma sobre tensão de KV durante o disparo de raios-x. O potêncial sobre o pino
5 serve como limite de KV, caso este limite seja ultrapassado, no pino 4 ou no pino 6 durante o disparo,o
sinal ST/ vai para nível baixo acionando o flip-flop CI11 que acionara falha de sobre tensão, indicada pelo
LED D8 ( ascende por um tempo curto durante o disparo caso seja detectado a falha), informa a CPU
Controle através da linha digital ED9 (indicando no painel “falha 14”).
Proteção de mA
O trimpot R45 serve para ajustar o limite de corrente de tubo, caso este limite seja ultrapassado será
indicado falha de sobre corrente de tubo. O comparador CI 6:D detecta uma sobre corrente de tubo (mA)
durante o disparo de raios-x. O potencial sobre o pino 11 serve como limite de mA, caso este limite seja
ultrapassado pelo potencial no pino 10(realimentação de mA, sinal medido em TP mA) durante o disparo,o
sinal ST/ vai para nível baixo acionando o flip-flop CI11 que acionará falha de sobre corrente, indicada pelo
LED D9(ascende por um tempo curto durante o disparo caso seja detectado a falha), informa a CPU
Controle através da linha digital ED10, (indicando no painel “falha 15”).
Detecção de falha de comutação
O comparador CI 6:C detecta uma falha de comutação do IGBT. O potencial de KV_MAX serve como
referência, caso ocorra uma falha no acionamento do IGBT o sinal (EC/) é drenado para terra através da
placa Driver,o sinal FC/ vai para nível baixo acionando o flip-flop CI5 que acionará falha de comutação
indicada pelo LED D7(ascende por um tempo curto durante o disparo caso seja detectado a falha), informa
a CPU Controle através da linha digital ED8 (indicando no painel falha 7). Esta falha também pode ser
indicada pelo circuito de medição de corrente no primário do gerador, detectado pelo CI3:B da PCI-088.
Detecção de tempo de exposição acima de 5 segundos
O comparador CI12:A detecta uma falha de tempo de exposição acima de cinco segundos.
Durante o disparo de raios-x, a constante RC formada por R65 e C41 “monitora o tempo de exposição”.
Caso o potencial sobre pino 3 do CI12:A, fique menor que o potencial sobre pino 2, o sinal (5s/) vai para
nível baixo acionando o flip-flop CI11, que acionara falha tempo de exposição acima de seis segundos,
indicada pelo LED D29.
Obs: Esta falha não é indicada no painel.
Funcionamento
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retificação irão gerar as alimentações POWER+12, POWER-12 e POWER +5, que serão distribuídas pelo
aparelho.
O transformador auxiliar tem como função alimentar o sistema de freios e o colimador, pelo TRAFO 2
conectado em CON11. Após retificação dos diodos D1 e D2, a tensão de 24 Vcc é enviada para a placa
interface de Saída , para distribuí-la aos periféricos.
K1 e K2 serão acionados através da linha digital SD0 enviada pela CPU Controle. A alimentação de
220Vac, após o acionamento de K2, será enviada para outros conectores que alimentam a Fonte Auxiliar,
Giratório, placa limite de potencia e Ventilador. Após o acionamento de K1 ocorrerá a pré-carga do banco.
Acionamento de CT2
O acionamento do contator CT2 é realizado através da linha digital SD1, indicado pelo LED D5, sendo que
ele depende do sinal CB-OK. O sinal CB-OK indica que o banco capacitivo de potência está carregado. Este
sinal pode ser visualizado através LED D4 na placa mãe. O sinal CB-OK (12Vcc) é enviado pela placa
Driver.
Monitoração de aterramento e rede
O circuito formado pelo CI3 detecta a presença de terra através da comparação dos sinais em TP9 (nível de
referência) e TP10 (amostragem de um corrente entre a fase FF2 e o terra), caso o sinal em TP10 seja
menor do que o valor em TP9, o LED D23 irá acender, ativando a entrada digital ED11, indicando no painel
a mensagem “Atenção: Equipamento não Aterrado”.
O circuito formado pelo CI4 detecta falha de alimentação de rede e inibe o disparo de Raios-X , quando o
sinal em TP12 for menor do que o valor em TP13, o LED D26 irá apagar. Este sinal inibirá o acionamento do
CI6 da PCI-0219, impedindo o disparo de Raios-X.
Funcionamento
Contator CT L/D
Recebe as três fases da rede, logo após o disjuntor do equipamento.
A chave liga/desliga (ligada em CON4) faz o intertravamento para acioná-lo.
É responsável por ligar a alimentação para o funcionamento geral do equipamento.
Alimentação de pré-carga
Inicialmente o banco recebe uma pré-carga com apenas duas fases.
A fase (F3) é enviada diretamente para a PCI-0148 (terminal CARGA 3 da ponte P1).
Através do relé K1 da PCI 146, é realizado o fechamento de CON6:4 com CON6:3 (PRE-C), assim a Fase
F1 é ligada ao capacitor de pré-carga conectado em CON5, onde a sua reatância capacitiva amortece o
nível de tensão, enviando-a para o terminal CARGA1 da ponte P1 da PCI-0148, realizando a pré-carga do
banco capacitivo.
Contator CT2
Quando acionado, alimenta o circuito de potência do banco capacitivo para plena carga.
Configuração de Alimentação do equipamento
Os conectores CON7 e CON11 são responsáveis pela configuração da alimentação do equipamento.
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Conexões Externas
O conector CON12 fornece alimentação 220Vac ;
O conector CON9 fornece as ligações para as identificações de preparo e equipamento ligado.
Obs.: Estes conectores estão ligados à PCI-0216. É nesta placa que serão ligados os cabos externos
respectivos a cada função.
Teste de Rigidez Dielétrica
Os conectores CON8 e CON10 serão utilizados apenas na fabrica, onde os testes de rigidez dielétrica são
realizados.
Ligação com a Placa Mãe (PCI-0146)
Os pinos 1 e 2 do conector CON6 fornecem alimentação de 220Vac, independente da alimentação do
equipamento (220Vac ou 380Vac). Os pinos 3 e 4 são responsáveis por ligar o circuito de pré-carga e o
pino 5 pelo acionamento de CT2.
Quando é detectado falha no aterramento através do conector CON2:1, é acionado o rele K1, retirando os
capacitores de desacoplamento C1 e C4 que são capacitores de supressão para o terra.
Quando o botão de emergência é acionado através do conector CON2:3, é desacionado o rele K2,
desligando o contator CTL/D.
Funcionamento
Alimentação do Banco Capacitivo
As fases são retificadas por P1 para depois carregar o banco capacitivo.
O sistema de pré-carga e carga plena já foram mencionados no funcionamento das placas PCI-0146 e PCI-
0147.
Descarga do Banco Capacitivo
Assim que o equipamento é desligado, o próprio banco polariza o mosfet Q1. Este liga os resistores R3, R4
e R5 ao banco capacitivo para descarregá-lo.
Quando o equipamento é ligado novamente, uma tensão de +12Vcc conectada por CON1 alimenta a bobina
do relé K1 e seus contatos desligam o gate do mosfet do circuito.
Funcionamento
A bobina L2 sempre estará em série com o gerador para ambos os focos, porém a bobina L3 será curto-
circuitada quando o equipamento estiver em Foco-Grosso.
O led D2 indica que o contator CT1 está acionado.
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Funcionamento
Esta placa possui um teclado para desabilitar os freios. Quando a tecla é acionada, um led logo acima
apaga, indicando que foi pressionada.
Ela comunica com a PCI-0156 através do conector CON1.
Funcionamento
Recebe uma alimentação de +24Vcc através do conector CON3, enviado pelo gabinete (PCI-0216).
Recebe o comando da PCI-0151 através do conector CON11 e desabilita o respectivo freio quando é
pressionada uma tecla da PCI-0151.
Ao ser pressionada qualquer tecla, esta aciona o(s) led(s) do(s) opto-acoplador(es) que faz(em) com que
o(s) transistor(es) de potência seja(m) desabilitado(s).
A micro de centro é conectada em CON4. Quando é acionada, envia um sinal em nível alto para a PCI-
0151, que acende um led indicando que o conjunto radiológico (tubo, unidade selada e colimador).
Funcionamento
Recebe uma alimentação de +24Vcc através do conector CON6, enviado pelo gabinete (PCI-0216).
Recebe o comando da PCI-0151 e desabilita o respectivo freio quando é pressionada uma tecla da PCI-
0151.
Ao ser pressionado o pedal, este aciona o led do opto-acoplador que faz com que o transistor de potência
seja desabilitado. Os freios da mesa estão ligados aos conectores CON2 e CON4.
Caso for instalado um Mural com freio eletromagnético, este também deverá ser ligado a esta placa
(conector CON3).
As chaves de acionamento são conectadas a CON4 e CON5. Verificar a pinagem no esquema elétrico.
Funcionamento
Esta placa apenas faz a interface de cabos entre o gabinete e o restante do conjunto.
Descrição
Para acionar o giratório é necessário aplicar uma tensão de 220Vac/60Hz entre o Comum e o Principal do
Estator e uma outra do mesmo tipo entre Comum e Auxiliar, porém, defasada de 90° em relação à primeira
(a defasagem é obtida através de um capacitor de 30µF). O acionamento é controlado pelo sinal SD5 que
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controla a comutação dos triac´s. Na partida o acionamento ocorre por 1,5s e na manutenção por 150ms a
cada 300ms.
A frenagem é ligada através da linha digital SD6. O diodo D1 retifica o sinal de acionamento do triac
principal (Q2) e o relé K1 abre o circuito auxiliar. Com isso, é aplicada uma corrente contínua entre comum e
principal, desacelerando, assim, o anodo giratório.
O acionamento pode ser visualizado através do led D5 e o freio através de D3.
Funcionamento
Cada sinal digital aciona um led de um dos opto-acopladores. Estes apenas fazem um drive dos sinais
digitais para a CPU Controle (PCI-084). Quando a entrada digital é ativada o LED (D1 a D16)
correspondente acende.
Quando é detectada falha de rede na PCI-0219, o CI-6 é despolarizado, impedindo o comando de disparo
de raios-x (RX) para a PCI-094.
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Saídas Digitais
SD0 LIGA PRE-CARGA E ALIMENTAÇÃO 220VAC
SD1 LIGA CONTATOR2
SD2 LIGA FILAMENTO ON
SD3 LIGA FILAMENTO FOCO FINO
SD4 LIGA FONTE AUXILIAR
SD5 LIGA GIRATÓRIO
SD6 LIGA FREIO GIRATÓRIO
SD7 LIGA / ACIONA BUCKY MESA
SD8 LIGA / ACIONA BUCKY MURAL
SD9 START PLANÍGRAFO
SD10 GANHO MEDIÇÃO CORRENTE DE TUBO
SD11 LIGA FONTE DE ALTA TENSÃO (AT_ON)
SD12 LIGA/DESLIGA CONTATOR QUE SELECIONA INDUTOR EM SÉRIE COM PRIMÁRIO (O
INDUTOR TEM COMO FUNÇÃO REDUZIR A CORRENTE DE PRIMÁRIO QUANDO O FOCO
FINO ESTÁ SELECIONADO)
SD13 NÃO UTILIZADO
SD14 NÃO UTILIZADO
SD15 SELEÇÃO DO EXPOSÍMETRO DA MESA E MURAL
Entradas Analógicas
IN0 NÃO UTILIZADA
IN1 NÃO UTILIZADA
IN2 NÃO UTILIZADA
IN3 MEDIÇÃO DE CORRENTE DE TUBO mA
Saídas Analógicas
OUT0 NÃO UTILIZADA
OUT1 NÃO UTILIZADA
OUT2 SINAL DE REFERÊNCIA PARA A CORRENTE DE FILAMENTO
OUT3 SINAL DE REFERÊNCIA PARA GERAÇÃO DE ALTA TENSÃO
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5.1 – FALHA: 1
Causa Erro de conversor A/D
A CPU controle “conversa” com o conversor A/D quando o equipamento é ligado. Caso o conversor não
“responda”, será indicado falha 1.
Solução
Troca da CPU Controle e conferência de todo o equipamento.
Conferir o funcionamento do giratório item 7.7.
Confira o mA item 7.13, o KV item 7.12 e a realimentação em cascata de mA item 7.14.
5.2 – FALHA: 2
Causa Erro de giratório
Este erro é indicado caso a corrente das ligações principal e auxiliar não estejam corretas.
Também pode ser indicado ao ligar o equipamento (o giratório foi acionado indevidamente).
Solução
Ligar o equipamento com a tecla POSTO pressionada, posicionar a seta em CALIBRAÇÃO, apertar a tecla
ENTER, entrar na tela de calibração de giratório (C2).
Realizar o procedimento de calibração do giratório, item 7.7.
Caso não haja pulsos em PRINC e/ou AUX da PCI-0217, observe os seguintes itens:
O LED D5 (indica ordem para acionar o giratório) deve piscar quando o giratório é acionado.
Caso isto não ocorra, verifique a linha digital SD5.
Caso o LED D5 pisque, verifique se LED D9 (indica giratório OK) pisca no mesmo instante do led D5.
Caso pisque, verifique a linha digital ED4 até a Placa Acopladores de Sinais (PCI-0219).
Caso o LED D5 não pisque, verifique a continuidade das ligações do borne CON3 até o giratório, passando
pela Placa de interface de saída (PCI-0216) através de CON20. Verifique também as resistências de
enrolamento do estator (48Ω entre comum e principal e 38Ω entre comum e auxiliar para modelo VMI 30/50,
demais consultar manual fabricante do tubo).
Obs: Caso o tubo esteja muito quente, não será possível medir a resistências dos enrolamentos, pois o
termostato de temperatura interno ao tubo abrirá a malha do Comum.
Verificar se os fusíveis FS1 e FS2 são de 10A.
Verifique o TIC Q2 e o MOC3061 (CI4).
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5.3 – FALHA: 6
Solução
A leitura do banco capacitivo pode ser desabilitada através da tela de “check-up do banco capacitivo” S7
(tela de parâmetros). Sempre habilitar o “check-up do banco capacitivo” após a manutenção.
Ligar o equipamento, aguardar 40 segundos e medir o banco capacitivo, entre o terminal POSITIVO e
NEGATIVO da ponte P1 na PCI-0148. O valor medido deve estar acima de 500Vdc.
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Deve ser observado se os sinais estão defasados, isto é, quando o sinal no canal 1 estiver no valor
máximo o sinal no canal 2 deverá estar no valor mínimo, e vice-versa.
Caso não tenha a tensão de acordo com a figura abaixo, a PCI-088 está danificada e será necessário
substituir a placa driver.
• Verificar as tensões nos pinos 2 e 3 do CI2 . O pino 2 deve ter 5Vdc, e o pino 3 deve ter uma tensão
acima deste valor. Utilizar TP12 como referência de medição.
• Verificar a linha CB-OK, entre TP5 e o Pino 4 do CI 5, deverá ter uma tensão de 12Vdc, esta linha irá
até a placa mãe, passando pela placa de controle de alta tensão. Caso o sinal CB-OK esteja incorreto
o contator CT2 não será acionado. Verificar conexões de cabos entre a placa Driver, placa controle de
AT e Placa Mãe, utilizar os diagramas gerais de ligação para auxiliar.
• Caso o sinal CB-OK esteja correto e o LED D4 continue apagado verificar na placa mãe PCI-146:
• Verificar se o sinal CB-OK de 12Vdc chega em R8.
• Verificar se o LED D6 está queimado.
Caso o LED D4 esteja aceso e ao realizar um preparo, o contator CT2 não for acionado, verificar:
• Verificar se ao realizar o preparo o rele k3 é ativado.
• Veriicar se ao realizar o preparo há alimentação de 220Vac entre os terminais A1 e A2 da bobina de
CT2 na PCI-0147.
Esta falha será indicada em locais com problemas na rede elétrica.
Medir o banco capacitivo com o osciloscópio, em paralelo com o capacitor C1 da PCI-0148.
Medir a tensão no banco ao realizar o preparo e durante o disparo.
A queda não deve ser superior a 10%.
O problema de queda na alimentação pode ser melhorado através de mudanças nas instalações elétricas.
Verificar se os cabos de alimentação do equipamento são iguais ou superiores a 16mm2 para a distância de
até 25m transformador.
Verificar o aterramento.
5.4 – FALHA: 7
Causa Erro de comutação
Esta falha é indicada pela placa Driver, e tem como função detectar irregularidades no chaveamento dos
IGBT’s.
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Esta falha é indicada somente durante o disparo, e pode ser visualizada através do LED D7 da placa de
controle de alta tensão (acende por um tempo curto durante o disparo).
As principais causas desta falha estão relacionadas com a sobre corrente nos IGBT’s e queda de tensão na
fonte auxiliar.
Sobre corrente no primário do Gerador de Alta Tensão.
Solução
Para medir a corrente no primário do gerador será necessário utilizar um transformador de isolação
galvanica de 127Vac para 220Vac ou de 220Vac para 220Vac, para isolar o osciloscópio, caso não o utilize
poderá provocar a queima do osciloscópio.
Com o equipamento desligado, colocar a ponta de prova do osciloscópio em paralelo com o resistor R14 da
PCI-0148 (Resistores de SHUNT de medição).
Selecionar o osciloscópio para 2V/Div, 25µS/Div, modo normal, trigger em 2V.
Selecionar 200mA, 80KV e 20ms. Obs.: Nunca realizar este teste com tempo de disparo superior a 20ms).
Realizar um disparo e observar a forma de onda. A forma de onda deve estar simétrica (o lado positivo igual
ao negativo). A amplitude não deve ultrapassar 400A, ou seja, 5,0V (1,25V=100A). Ao realizar o disparo
medir o valor de pico (Vp) e multiplicar por 80 para obter o valor da corrente no primário do gerador.
Caso a forma de onda esteja simétrica, conferir o ajuste de proteção do IGBT conforme item 7.15.
Caso a forma de onda não esteja simétrica:
• Verificar o teste da placa driver item 7.9, caso os pulsos estejam incorretos solicite outra placa
driver.
• Verificar os resistores R10, R21, R28 e R35 da placa driver (PCI-088).
• Verifique os IGBT´s. Medir a resistência entre os terminais de emissor e gate. Esta resistência deve
ser superior a 100MΩ. Medir entre emissores e coletores (utilizar escala para diodo), existe um
diodo em paralelo, conforme o desenho ao lado do IGBT.
Caso a corrente esteja simétrica, mas acima de 500A, o gerador pode estar com problemas. Verificar se o
KV positivo tem a mesma amplitude do KV negativo (diferença máxima aceitável =4KV). Caso estejam
diferentes, verificar a ligação elétrica do primário do gerador. Se estiver correta, providenciar a troca do
gerador.
Caso o chaveamento esteja correto, medir a tensão de saída da fonte auxiliar durante o disparo de Raios-X.
Utilizar o osciloscópio para realizar a medição, pois o tempo do disparo é muito curto para detectar através
de um multímetro. A tensão da fonte auxiliar não deve cair, caso isto aconteça providencie a troca da
mesma.
A queda da rede elétrica não pode ser superior a 10% do valor nominal.
Obs: Ao trocar IGBT, gerador, placa driver, realizar o procedimento de start do gerador item 7.10.
5.5 – FALHA: 8
Causa Erro de comunicação
Esta falha é indicada caso ocorra erro de comunicação entre a CPU Console (painel) e a CPU Controle.
A comunicação entre as duas CPU’s é realizado através da interface RS485.
Solução
Para que ocorra a comunicação é necessário que as duas CPU´s estejam funcionando corretamente.
Verificar os LED´s D2 e D3 da CPU Controle. Estes LED´s devem estar totalmente acesos, indicando que a
CPU está operante. Caso estejam piscando, providenciar a troca da placa.
Verificar a conexão do cabo de comunicação. Este cabo é ligado no conector P6 a CPU Painel e no
conector P2 da CPU Controle. Levantar a trava do conector para melhorar o encaixe.
Verificar continuidade do cabo de comunicação. Medir o resistor R1do painel. A resistência de ser de 60Ω,
pois existe um resistor de 120Ω em cada lado da conexão.
Verificar se o transceptor serial DS75176 está aquecendo.
Verificar se o software das CPU´s Painel e Controle são compatíveis.
Caso o erro seja intermitente, Verificar o aterramento do equipamento, item 6.1.
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Caso o aterramento esteja em perfeitas condições, verifique o gerador de alta tensão, pois fuga de alta
tensão gera muito ruído, este fato pode ser verificado caso a falha esteja sendo gerada durante o disparo de
raios-x.
Caso os itens anteriores estejam dentro dos padrões será necessário ter uma CPU Controle e uma CPU
Painel, para identificar em qual das duas placas esta o problema. Ao trocar a CPU painel deverá ser
anotado os dados de calibração (Set-points de Ma e CAD), restaurar os parâmetros, verificar a
parametrização do equipamento conforme modelo do equipamento no item 7.3.
Após restaurar os parâmetros do equipamento:
• retornar os dados de set-point de mA, conferir a calibração conforme item 7.13.
• Retornar o dado de calibração de CAD, conferir conforme item 7.14.
5.6 – FALHA: 10
Causa Erro sub-corrente de filamento
Esta falha ocorre quando é detectado sub-corrente de filamento.
A sub-corrente pode ser visualizada através do LED D9 na placa de filamento (fica aceso quando ocorre a
sub-corrente).
Solução
Para facilitar a detecção do problema é recomendável, ligar o equipamento com a tecla POSTO
pressionada, posicionar a seta em CALIBRAÇÃO, apertar a tecla ENTER, entrar na tela de start do gerador
(o set-point de pré-aquecimento é enviado a placa de filamento constantemente) (C3).
Medir a tensão de alimentação da placa de filamento nos bornes 1 e 2 de CON1. Medir 85Vdc.
Caso não tenha esta tensão, verificar:
• Na placa fonte auxiliar, com o equipamento desligado verificar o fusível FS1 (ordem para ligar a
fonte visualizada através do LED D10, alimentação 220Vac no conector CON1).
• Na placa fonte auxiliar verificar se os componentes mosfet's IRF’s Q1 e Q2, diodos D1, D2, D3, D6,
D4, D7 estão em curto ou abertos, termistor TR1.
Caso tenha a tensão de alimentação, verificar na placa de filamento PCI-086:
• O set-point de filamento é enviado pela CPU Controle. Colocar a ponta de prova em TP7 (I-SP),
comum em TP2 e conferir o valor de 1,10Vdc.
Caso não tenha set-point, verificar os seguintes itens:
• O display deve estar na tela de start do gerador (o set-point de pré-aquecimento é enviado a placa
de filamento constantemente) (C3).
• Verificar o cabo de par trançado ligado entre CON2 da placa de filamento e CON2 da CPU
Controle.
• Verificar uma tensão de 2,5V no pino 1 do CI18 da CPU controle PCI-084 em relação ao TP GND.
• Verificar o sinal OUT2 em relação ao TP GND na CPU Controle, este sinal deve medir 0,55Vdc
(pré-aquecimento). Se o valor medido for diferente ou negativo, trocar a CPU Controle PCI-084.
• Verificar o funcionamento do CI23 (INA132) da CPU controle, verificar se há uma diferença de
potencial em R49, caso não tenha, este CI ou o cabo par trançado que interliga CON2 da CPU
Controle a CON2 da placa de filamento, estão danificados.
• Verificar CI12 (INA132) da placa de filamento (PCI-086), no pino 6 deverá ter uma tensão de 1,10
Vdc em relação ao TP2, caso não tenha ou esteja negativo, este CI está danificado.
Caso o set-point esteja correto, verificar na placa de filamento PCI-086:
• Se o LED D12 está acesso. A ordem para ligar o filamento é setado através da linha digital SD2.
Esta linha é setada na tela de start do gerador.
• Verificar o ajuste de limite de corrente de filamento no TP6 (Ajuste de Limite) em relação ao TP2
(GND). A medida deve ser de (2,38 ± 0,05).
• Verificar se há pulsos de chaveamento nos pinos 8 e 9 do CI8 em relação à TP2 (amplitude de
11Vcc e freqüência de 20kHz aproximados).
Caso não tenha sinal de realimentação de corrente do filamento em TP1 (I-FB), meça e verifique na placa
de filamento PCI-086:
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5.7 – FALHA: 11
Causa Erro sobre-corrente de filamento
Ocorre quando a corrente de filamento esta acima do limite estipulado.
Geralmente ocorre devido a defeito na placa de filamento ou erro no set-point enviado pela CPU Controle.
Solução
ATENÇÃO: Muito cuidado com esta falha, pois o aquecimento máximo do filamento por um período
prolongado pode queimá-lo.
Desconectar o primário do transformador de filamento, ligar o equipamento com a tecla POSTO
pressionada, entrar na tela de CALIBRAÇÃO (C3). Nesta tela, o set-point de pré-aquecimento é enviado a
placa de filamento constantemente.
Verificar o set-point de filamento. O set-point de filamento é enviado pela CPU Controle. Colocar a ponta de
prova em TP7 e medir em relação a TP2, da placa de filamento PCI-086, um valor de 1,10Vdc.
Caso o set-point esteja com valores diferentes, verificar os seguintes itens:
• O display deve estar na tela de start do gerador (C3).
• Verificar o cabo de par trançado ligado entre CON2 da placa de filamento e CON2 da CPU
Controle.
• Verificar na CPU Controle uma tensão de 2,5V no pino 4 do CI25, depois verificar na saída do
buffer CI 18 pino 1, caso esteja diferente o CI18, trocar a placa PCI-084.
• Verificar o sinal OUT2 na CPU Controle em relação a TP GND. Este sinal deverá ser 0,55Vdc (pré-
aquecimento). Se o valor medido for diferente ou negativo, trocar a CPU Controle PCI-084.
• Verificar o funcionamento do CI23 (INA132) da CPU controle, verificar se há uma diferença de
potencial em R49, caso não tenha, este CI ou o cabo par trançado que interliga CON2 da CPU
Controle a CON2 da placa de filamento, estão danificados.
• Verificar CI12 (INA132) da placa de filamento (PCI-086), no pino 6 deverá ter uma tensão de
1,10Vdc em relação ao TP2, caso não tenha ou esteja negativo, trocar a PCI-086. Conectar o
primário do transformador de filamento e verificar o circuito de detecção de falha de sobre-corrente.
• O CI10 é utilizado com a função de comparador em janela. O sinal no pino 6 deve estar acima do
valor encontrado no pino 7 e abaixo do valor encontrado no pino 4. Caso esteja correto, o LED D5
não deve acender, e não deve ser indicada a falha 11. Verificar o transistor Q6.
• Verificar o aterramento do equipamento, item 6.1.
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5.8 – FALHA: 13
Causa Erro de integridade de dados (erro de SRAM)
Também pode ser indicada a seguinte mensagem na tela do usuário:
| ERRO: CALIBRACAO PERDIDA |
| ENTRE EM CONTATO COM ASSISTENCIA TECNICA AUTORIZADA |
Solução
Quando ocorrer esta falha, os parâmetros do equipamento são restaurados, toda calibração de mA e CAD
serão perdidas.
Seguir os seguintes passos:
• Seguir item 7.3,
• Setar os parâmetros do equipamento conforme o modelo e a potência. Todos os parâmetros estão
descritos no item 7.4.
• Executar o item 7.12 (ajuste fino de KV).
• Executar a calibração do mA conforme item 7.13.
• Conferir a calibração de CAD, conforme item 7.14.
• Verificar o funcionamento do equipamento.
• Verificar o aterramento do equipamento, item 6.1.
A falha 13 pode ocorrer devido aos seguintes itens:
• Descarga atmosférica;
• Aterramento inadequado;
• Gerador de alta tensão com problemas;
• Equipamento com excesso de ruídos;
• Ruídos provenientes da rede elétrica;
• Falha da SRAM (CI3 - DS1644) da CPU Painel (PCI-083);
• Verificar se os trafos conectados à PCI-0147 (CON7 e CON11) possuem um fio de blindagem
(BLIND);
Caso o problema se repita, trocar o CI DS1644 e verificar todos os itens que podem ocasionar a falha.
5.9 – FALHA: 14
Causa Erro de KV
Esta falha indica sobre KV.
Solução
O gerador de alta tensão possui dois lados, o que gera KV positivo e KV negativo.
A falha 14 é indicada quando o KV, em um dos lados, atinge um valor superior ao valor ajustado para a
detecção de falha. Esta falha pode ser visualizada pelo LED D8 da placa Controle de AT PCI-094 (ascende
por um tempo curto, durante o disparo, quando ocorre a falha).
Esta falha é indicada nas seguintes situações:
• Colocar a ponta de prova em TP KV-Max e ajustar (6,5 ± 0,2)Vdc para KV Máximo de 125KV e (8,0
± 0,2)Vdc para KV Maximo de 150KV através do trimpot R29 (comum da ponta de prova em TP
GND).
• Defeito no circuito de realimentação de KV. Meça a resistência entre CON2:1 e CON2:2, e entre
CON2:3 e CON2:4 na PCI-094 o valor deve ser de 12KΩ. Desconectar a PCI041 (medição de KV)
do gerador e repetir esta medição, caso não tenha a resistência de 12KΩ o gerador está com
problema.
• Verificar o funcionamento do CI5 da PCI Controle de AT (PCI-094), nos pinos 1, 7, 8 e 14 sem
disparar Raios-X deve ter 0V, caso tenha valor diferente será necessário trocar a PCI-094.
• É necessário cautela ao realizar disparos com a indicação de falha 14, pois pode existir problema
na realimentação de KV. Para averiguar o problema é recomendável carregar o banco capacitivo
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com uma tensão menor do que a nominal, realizar o procedimento de start do gerador, conforme
item 7.10.
• Defeito no gerador de alta tensão: se um dos lados de geração de alta tensão estragar, o outro lado
ficará sobrecarregado, tentando realizar uma compensação. Medir o KV positivo em KV+ e negativo
KV- (PCI-094). O KV total aplicado sobre o tubo é o resultado da soma dos módulos de KV negativo
com KV positivo. A relação de medida é de 1V=10KV (em KV+ e KV-). A diferença entre os valores
encontrados não pode ser superior a 4KV (0.40 ± 0.04)Vcc. Caso a diferença seja maior, verifique
as ligações do primário do gerador, e se for necessário, providenciar a troca do mesmo.
• Defeito no set-point de KV: selecionar 80KV, colocar a ponta de prova em REF KV da PCI-094 e o
comum em TP GND, executa preparo e disparo e medir (4,0 ± 0.2)Vcc, caso tenha um valor
diferente, verificar o funcionamento do CI3:B e CI4 da PCI-094.
• KV desajustado: caso ocorra este fato, seguir o procedimento de ajuste fino de KV item 7.12.
• Disparos com KV alto (acima de 110KV), com o mA muito baixo (abaixo de 10mA) ou desajustado:
executar a calibração do mA conforme item 7.13.
• Conferir o circuito de realimentação de mA ( CAD) conforme item 7.14.
5.10 – FALHA: 15
Causa Erro de corrente de tubo (sobre mA)
Quando a corrente de tubo ultrapassa o valor determinado.
Solução
Esta falha pode ser verificada visualmente através do LED D9 (ascende por um tempo curto durante o
disparo quando esta ocorre) da placa de controle de AT PCI-094.
Verificar o motivo da indicação desta falha. Os motivos mais prováveis estão relacionados abaixo:
• Com o equipamento desligado, medir uma impedância de 110Ω entre CON3:1 e CON3:2 e entre
CON3:3 e CON3:4.
• Com o equipamento ligado, medir uma impedância de 15Ω entre CON3:1 e CON3:2 e entre
CON3:3 e CON3:4.
• Circuito de detecção de falha desajustado. Selecionar o osciloscópio para 1V/Div, colocar a ponta
de prova I-MAX e ajustar o valor descrito abaixo através do trimpot R45 (Limite de corrente), de
acordo com o tipo de equipamento:
Compacto 500 (3,0 ± 0,2)Vdc
Compacto 600 (3,5 ± 0,2)Vdc
Compacto 800 (4,5 ± 0,2)Vdc.
Compacto 1000 (5,5 ± 0,2)Vdc.
• Tubo gaseificado: o tubo gaseificado geralmente apresenta problemas quando são utilizadas
técnicas com KV mais elevado. Colocar a ponta de prova do canal 1 do osciloscópio entre GND e
KV+ da placa de controle de AT (PCI-094). Colocar a ponta de prova do canal 2 do osciloscópio
entre GND e KV- (KV-) da placa de controle de AT (PCI-094). Selecionar o osciloscópio para
1V/Div, 2,5mS/Div, modo normal, borda de descida, trigger em 2V. Entrar na tela Start do Gerador,
iniciar com disparo de 50KV e Set-Point de 1500. Realizar disparos, subindo o KV até ocorrer a
indicação de falha (observar se o LED D9 ascende por um tempo curto).
• Verificar se o KV positivo “caiu” junto com o KV negativo, em forma de degrau, de acordo com a
figura1 abaixo. Caso isto tenha ocorrido, siga o procedimento de start do tubo de alta tensão,
conforme item 7.11.
Caso tenha repetido o processo por algumas vezes e mesmo assim continue apresentando o
problema, retirar o tubo e o gerador e embalá-los adequadamente para serem enviados para analise
em fábrica.
• Se um dos lados do KV “cair” em forma de degrau, e o outro lado “cair” de forma exponencial, de
acordo com a figura 2, provavelmente o gerador ou o tubo está saltando alta tensão para a carcaça.
Caso isto tenha ocorrido, siga o procedimento de start do tubo de alta tensão, conforme item 7.11.
Caso tenha repetido o processo por algumas vezes e mesmo assim continue apresentando o
problema, retirar o tubo e o gerador e embalá-los adequadamente para serem enviados para
analise em fábrica.
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• Má conexão dos cabos de AT podem provocar saltos de alta tensão: desligar o equipamento,
desconectar os cabos de AT no gerador e tubo, limpar as pontas, abra os pinos com cuidado (utilize
uma lamina fina de estilete), passar pasta de silicone nos terminais. Ao conectar o cabo de alta
tensão, as canoplas de alumínio não podem ficar frouxas, caso estejam, será necessário
providenciar uma arruela de alumínio e coloca-la entre a canopla de alumínio e o anel com rosca.
Siga o procedimento de start do tubo de alta tensão, conforme item 7.11.
Obs.: Recomendamos ter um cabo de AT de teste para auxiliar em um possível mal contato interno.
FIGURA 1 FIGURA 2
5.11 – FALHA: 16
Causa Erro de curva de tubo
Esta falha será indicada caso não seja selecionada a curva de tubo dentro de parâmetros, ou a EPROM de
tubos (CI6 da CPU painel) apresente problemas.
Solução
Ligar o equipamento, entrar em parâmetros e configurar a curva de tubos.
Caso não resolva, trocar a EPROM de tubos CI6 ou a CPU console (PCI-083).
Causa
Erro no circuito de realimentação em cascata de mA ou CAD desajustado.
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Solução
A corrente lida em TP mA na placa de controle de AT (PCI-094) é enviada para a CPU Controle (PCI-084).
Selecionar o osciloscópio para 100mS/Div, 200mV, modo normal, rejeição de AF e nível de trigger em
500mV. Colocar a ponta de prova entre TP mA e TP GND da placa de controle de AT. Selecionar na tela do
usuário: 200mA, 400ms, 50KV. Realizar um disparo e conferir (1,0 ± 0.05)Vdc.
Coloque a ponta de prova em AD-IN da CPU Controle (CPU-084) e o comum em TP GND. Realize disparos
e verifique se o sinal que chega neste ponto é igual ao sinal medido em TP mA da placa de controle de AT
(PCI-094). Caso seja diferente, verificar:
• Verificar o cabo par trançado que interliga CON1 da placa controle de AT (PCI-094) a CON1 da placa
CPU Controle (PCI-084),
• Na placa controle de AT (PCI-094), ao realizar disparo, verificar o funcionamento do CI1 (INA132).
Conferir uma diferença de potencial em R3, caso não tenha, trocar a placa controle de AT (PCI-094).
• Ao realizar disparo na tela do usuário, verificar se o sinal medido em TP mA é o mesmo, entre IN3+ e
IN3-, entre TP GND e o pino 8 multiplexador (CI20), entre TP GND pino 6 do diferenciador de ganho
unitário (CI19), entre TP GND e o pino 7 do filtro passa baixa (CI18:B), entre TP GND e o TP AD-IN.
Caso tenha sido detectado problema em algum destes componentes será necessário trocar a CPU
Controle (PCI-084).
Se o sinal medido no TP AD-IN for igual ao sinal medido no TP mA da PCI-094, será necessário ajustar o
valor de CAD via software:
• Ligar o equipamento com a tecla de POSTO pressionada, posicionar a seta em PARAMETROS,
apertar a tecla ENTER, entrar na tela de ajuste do CAD (tela S11 – ADC channel ajust):
• Para testar se o CAD esta funcionado corretamente, mudar o valor do canal3 para 80. Ir para a tela do
usuário, repetir o disparo com a mesma técnica (200mA, 50KV, 400ms), e verificar na tela do
osciloscópio uma curva como a apresentada na figura abaixo:
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• Caso ao variar o valor do CAD, não haja variação da corrente e ela apresente a forma de onda
indicada abaixo, indicará um problema na CPU Controle (PCI-084), sendo necessário trocá-la.
• Caso o CAD esteja funcionando, ajustá-lo de forma definitiva. Realize disparos no foco de 200mA
com 400ms, 50KV. Ajuste o valor do canal 3 do CAD até obter o valor correto de mA. Caso tenha
duvida sobre o ajuste do valor do CAD, utilize o procedimento de calibração de realimentação em
cascata de mA, conforme item 7.14. Ao subir o valor de CAD a corrente no TP mA cairá e ao
decrementar o valor de CAD a corrente subirá. O ajuste correto deve estar de acordo com a figura
abaixo:
Solução
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Erro no set-point de KV, ocorre quando o set point de KV na PCI 094 tem a metade do valor selecionado no
painel.
Selecionar 80KV, colocar a ponta de prova entre TP GND e KV-SP da PCI-094, executar um preparo e
disparo. Conferir (4,0 ± 0.04)Vdc.
Caso não tenha a tensão ou encontre a metade do sinal verifique:
• No pino 3 do CI4 deverá ter uma tensão de (2,0 ± 0,1)Vdc, devendo encontrar o mesmo em sua
saída, caso tenha metade o CI4 esta danificado, sendo necessário a troca da placa.
• Caso não tenha sinal no pino 3 do CI4 da PCI-094, verificar na CPU Controle em TP OUT3 em
relação ao TP GND uma tensão de (1,0 ± 0,1)Vdc. Caso não tenha ou esteja negativo, trocar a CPU
Controle.
Caso o sinal medido em TP OUT3 da CPU Controle esteja correto, verificar se em R47 existe uma diferença
de potencial entre seus terminais ao disparar RX. Caso não tenha, trocar a CPU Controle.
Verificar calibração Placa de Filamento item 7.6.
Queda no banco: verificar na tela de check-up do banco na tela S7 esta habilitada, caso não esteja, habilita-
la e realizar testes para verificar se há indicação de falha 6.
Tubo danificado: tubo apresentando pouco aquecimento do filamento. Retirar o colimador, retirar o filtro do
tubo e realizar uma inspeção do brilho do filamento durante o preparo.
Solução
Verificar a calibração do circuito de Rede-OK no item 7.17. O LED de REDE OK da PCI-0146 deverá estar
aceso. Caso o LED esteja aceso e a falha persista, verificar o funcionamento do CI6 (4N25) da placa
acopladores de sinais. Medir 12Vcc no pino 1 do CI 6 em relação ao TP1 ou TP2. Ao executar o disparo de
RX, o pino 5 do CI6 deverá ter uma tensão nível baixo.
Defeito no set point de KV. Selecionar 80KV, colocar a ponta de prova entre TP GND e KV-SP da PCI-094,
executar um preparo e disparo. Conferir (4,0 ± 0.04)Vdc.
Caso não tenha a tensão ou encontre a metade do sinal verifique:
• No pino 3 do CI4 deverá ter uma tensão de (2,0 ± 0,1)Vdc, devendo encontrar o mesmo em sua
saída, caso tenha metade o CI4 esta danificado, sendo necessário a troca da placa.
• Caso não tenha sinal no pino 3 do CI4 da PCI-094, verificar na CPU Controle em TP OUT3 em
relação ao TP GND uma tensão de (1,0 ± 0,1)Vdc. Caso não tenha ou esteja negativo, trocar a CPU
Controle.
• Caso o sinal medido em TP OUT3 da CPU Controle esteja correto, verificar se em R47 existe uma
diferença de potencial entre seus terminais ao disparar RX. Caso não tenha, trocar a CPU Controle.
Placa Driver danificada: caso a placa não envie comando de chaveamento para o IGBT, não será gerada
alta tensão. Executar teste da placa driver e teste do IGBT, segundo item 7.9.
Gerador danificado, caso tenha feito o teste da placa Driver e IGBT estejam corretos, realizar o teste do
gerador.
Obs.: Desligar a pré-carga, retirando o fusível FS1 da PCI-0147, retirar o fio que liga A1 da bobina de CT2
na PCI-0147.
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Ligar o equipamento com a tecla de POSTO pressionada, posicionar a seta em CALIBRAÇÃO, apertar a
tecla ENTER, entrar na tela de start do gerador (C3), selecionar 30ms, set point de 1200, 30KV e conferir
com o multímetro se entre os terminas 2 e 3 do IGBT existe uma tensão de no máximo em 50Vdc.
Ajustar a escala do osciloscópio em 10V/div, 10µS/div e trigger modo normal. Colocar as pontas de prova
no primário da bobina do gerador (entre os ponto A e T da PCI-0148) e verificar uma onda quadrada de
aproximadamente 30Vpp. Caso não tenha provavelmente o gerador esta danificado.
Solução
Verificar se nas instalações do cliente existe sensor de porta,
Caso nas instalações do cliente não tenha sensor de Porta, entrar na tela de PARÂMETROS (tela S8 –
seleção de hardware) e selecionar “DOOR SENSOR (Sensor de Porta): OFF.
Caso tenha o sensor, verifique as condições do mesmo. Meça com um multímetro na escala de
continuidade e verifique se ao fechar a porta o multímetro acusa um curto entre os terminais do conector
CON 21 da PCI-0216. Verifique se o LED D27 da PCI146 está aceso (ativa a entrada digital ED3,
informando a CPU Controle que a Porta está fechada – esta sinal passa pela placa acoplamento de sinais
PCI-0219).
Solução
Verificar item 6.1 (conferência de aterramento).
Verificar se o terra da rede está conectado ao equipamento.
Verificar o circuito de falta de aterramento na PCI-0146: conferir se o LED D23 está apagado, conferir o
fusível FS2 (0,1A), conferir a calibração conforme item 7.18.
Conferir os cabos flexíveis verde amarelo internos ao equipamento.
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UNIDADE 6 – INSTALAÇÃO
Os procedimentos descritos a seguir visam padronizar os testes iniciais do equipamento.
Não libere o equipamento para o cliente caso o aterramento esteja insatisfatório, pois ele é essencial para a
segurança do paciente e operador.
Caso a diferença entre a medição a vazio e com carga seja igual a zero verificar:
• Se o neutro esta conectado juntamente com o terra, fato que não é permitido, devendo ser exigido a
correção e proibir o uso do equipamento.
• Se o aterramento for estrutural, pode ser verificado este fato, solicitar ao Cliente um laudo elétrico
da impedância de aterramento, para depois liberar o equipamento para uso.
•
Utilização da tabela
A resistência do terra pode ser obtida facilmente com a utilização da tabela abaixo, siga os passos:
Selecione a coluna com a tensão encontrada na lâmpada com carga. Observe que existem colunas para
220Vac e 127Vac.
Selecione a linha com a tensão encontrada da subtração das tensões a vazio e com carga.
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Interpretação da Tabela
O valor encontrado deve ser igual ou inferior a 5,0Ω. Até 7,0Ω é aceitável.
Caso o valor esteja acima de 7,0Ω, será necessário melhorar o aterramento.
No próximo item existem algumas sugestões para melhoria do aterramento.
Se o sistema de aterramento estiver ineficiente, realize o tratamento de aterramento como segue abaixo:
Aterramento externo
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Aterramento interno
Reduza o diâmetro do buraco para 150 mm, despeje o material de tratamento de solo em volta da barra.
Adicione água suficiente para dissolver 4 quilos de material de tratamento de solo.
Encha o buraco com água a cada 6 meses e reponha o material de tratamento quando estiver dissolvido.
Se a queda da tensão da rede, durante o disparo de Raios-X, for superior a 10% do valor
nominal, a potência do equipamento será reduzida até um valor que garanta que isso não
mais ocorra.
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Se a queda da tensão da rede, durante o disparo de Raios-X, for superior a 10% do valor
nominal, a potência do equipamento será reduzida até um valor que garanta que isso não
mais ocorra.
OBS: Para distâncias do equipamento ao transformador central superiores a 25m os cabos de alimentação
devem ser substituídos por cabos com bitola de 25mm² e os cabos de terra podem manter as bitolas
especificadas acima.
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Utilizar o esquema da placa de interface de saída PCI-0216 para auxiliar nas conexões abaixo:
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Realizar o Procedimento de START do gerador (consultar item 7.10), caso apresente algum problema não
prossiga, encontre e resolva o problema.
Ligar o equipamento e entrar na tela de PARAMETROS e selecionar:
Foco Compacto
50mA 250mV
100mA 500mV
150mA 750mV
200mA 1,00V
300mA 1,50V
400mA 2,00V
500mA 2,50V
600mA 3,00V
800mA 4,00V
1000mA 5,00V
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Técnicas
KV mA Tempo
85 300 300mS
100 300 40mS
100 50 500mS
75 500 30mS
80 200 500mS
80 100 500mS
80 150 500mS
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UNIDADE 7 – CALIBRAÇÃO
O posicionamento do cursor (→) para cima é feito através da tecla (▲), O posicionamento do cursor para
baixo é feito através da tecla (▼).
O posicionamento do cursor da esquerda para direita é feito pela tecla (T.P.).
O posicionamento do cursor da direita para esquerda é feito pela tecla (T.Auto).
Para acionar uma tela ou realizar um acionamento utilizar a tecla ENTER.
Para incrementar um determinado valor, posicionar o cursor no parâmetro desejado e utilizar a tecla
(ENTER).
Para decrementar um determinado valor, posicionar o cursor no parâmetro desejado e utilizar a tecla (ESC).
Obs:No modo setup as telas possuem a linguagem em inglês , não é possível alterá-las. Somente a
linguagem da tela do usuário pode ser alterada.
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• Ao selecionar o cursor em (no) e após acionar a tecla ENTER, o software retornara a tela principal
do modo SETUP.
• Ao selecionar o cursor em (YES) e após acionar a tecla ENTER, o software restaura todos os
parâmetros para os valores Defaut, a calibração dos focos será perdida, calibração de CAD será
perdida.
Esta opção somente deve ser utilizada no auxilio da falha 13, ou quando houver troca de software
da PCI-083 e PCI-084.
Aparecerá a seguinte tela:
Language (Linguagem)
• Através da tecla ENTER poderá ser selecionada a linguagem da tela usuário, inglês, espanhol e
português. Aproxima tela (S10), definira o tipo de equipamento e fará o preset dos focos.
• Selecionar o tipo de equipamento de acordo com o modelo comprado pelo cliente (Compacto Plus
500, Compacto Plus 600, Compacto Plus 800, Compacto Plus 1000). Posicionar o cursor em
presetar focos, acionar a tecla ENTER, aparecera a tela abaixo, posicionar o cursor em (Yes) e
acionar a tecla ENTER.
No → YES
• Após este passo seguir as orientações abaixo:
¾ Parametrizar o equipamento conforme 7.4 deste manual, após o término, retornar à tela do
usuário para salvar os valores.
¾ Realizar o ajuste de mA conforme item 7.13 deste manual.
¾ Realizar o ajuste de CAD conforme item 7.14 deste manual.
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7.4 – Parametrização
Tela S3 – ajustar
Focus quantity (Número de Focos): S3
# Focus (foco) = 6
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Sistema de Gestão da Qualidade
Tela S6 – selecionar uma das três opções abaixo de acordo com o modelo do tubo
Tube Selection (Seleção de Tubo) S6
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Sistema de Gestão da Qualidade
Obs: Caso cliente solicite maior tempo de preparo pode ser alterado na tela , sugerimos não ajustar acima
de 20s.
Maximum Start Time (Tempo Máximo de Preparo) S13
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Tela S3 – ajustar
Focus quantity (Número de Focos): S3
# Focus (Foco) = 8
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Sistema de Gestão da Qualidade
Tela S6 – selecionar uma das três opções abaixo de acordo com o modelo do tubo
Tube Selection (Seleção de Tubo) S6
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Sistema de Gestão da Qualidade
Obs: Caso cliente solicite maior tempo de preparo pode ser alterado na tela , sugerimos não ajustar acima
de 20s.
Maximum Start Time (Tempo Máximo de Prepare) S13
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Tela S3 – ajustar
# Focus (Foco) = 9
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Sistema de Gestão da Qualidade
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Sistema de Gestão da Qualidade
Tela S6 – selecionar uma das três opções abaixo de acordo com o modelo do tubo
Tube Selection (Seleção de Tubo) S6
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Sistema de Gestão da Qualidade
Obs: Caso cliente solicite maior tempo de preparo pode ser alterado na tela, sugerimos não ajustar acima
de 20s.
Maximum Start Time (Tempo Máximo de Prepare) S13
Tela S3 – ajustar
# Focus (Foco) = 10
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Sistema de Gestão da Qualidade
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Sistema de Gestão da Qualidade
Tela S6 – selecionar uma das três opções abaixo de acordo com o modelo do tubo
Tube Selection (Seleção de Tubo) S6
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Sistema de Gestão da Qualidade
Obs: Caso cliente solicite maior tempo de preparo pode ser alterado na tela , sugerimos não ajustar acima
de 20s.
Maximum Start Time (Tempo Máximo de Preparo) S13
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Sistema de Gestão da Qualidade
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Posicionar a seta em aquecimento máximo, apertar a tecla ENTER, e ajustar (238mV±0,04)Vrms através de
R24(GANHO). Depois de realizar este procedimento, voltar o osciloscópio para o modo AMOSTRA.
Ligar o equipamento, ir à tela do usuário e conferir acionamento do foco grosso e fino do tubo.
Desligar o equipamento.
Seguir este passo caso a tensão em TP1 seja zero ao apertar a tecla ENTER.
Observação: O chaveamento é ligado por um período pré-determinado ao apertar a tecla ENTER. Todas as
medições do circuito de chaveamento descritas a seguir devem ser realizadas com o filamento ligado.
Desligar o equipamento.
Selecionar o osciloscópio para 50V/div, 25µS/div, modo automático, colocar a ponta de prova entre
CON6:2(FC) e CON6:1(FG) ,primário da bobina de filamento, e verificar o sinal de 85Vpp/20kHz, cuidado ao
realizar a medição para não fechar um curto com as ponteiras do osciloscópio, caso não encontre o sinal
adequado será necessário conferir o circuito de chaveamento da placa.
Caso encontre o sinal correto, verificar se o filamento do tubo acende, caso não acenda verificar mal contato
no cabo de alta tensão, transformador de filamento.
Caso o filamento acenda corretamente verificar o circuito de medição de corrente.
Colocar a ponta de prova em TP2 e ajustar (2±0,1)Vdc (limite inferior) através de R29. Colocar a ponta de
prova em TP1 e conferir o valor de (4,0±0,2)Vdc (limite superior).
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Sistema de Gestão da Qualidade
Colocar a ponta de prova em TP4 e ajustar (2±0,1)Vdc (limite inferior) através de R38. Colocar a ponta de
prova em TP3 e conferir o valor de (4,0±0,2)Vdc (limite superior).
Verificar o sentido de rotação do anodo. Olhando o anodo de frente, este deve girar em sentido anti-horário
(para facilitar a visualização espere o anodo parar), passar para a tela de Start do gerador, pois com o
filamento aceso auxiliara na visualização. Caso a rotação esteja no sentido oposto, inverter a conexão de
alimentação da bobina auxiliar (A) com a principal (P).
Observar o nível de ruído gerado pelo tubo, se existem bolhas de ar na janela e o alinhamento do anodo.
Figura 1
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Sistema de Gestão da Qualidade
Realizar um disparo e verificar um sinal quadrado de amplitude máxima entre (15,0±0,5)Vdc ,e amplitude
mínima de (-11 ± 1)V, para IGBT da marca SEMIKRON, conforme figura 3.
Realizar um disparo e verificar um sinal quadrado de amplitude máxima entre (16,0±0,5)Vdc ,e amplitude
mínima de (-11 ± 1)V, para IGBT da marca POWEREX, conforme figura 4.
Repetir o mesmo procedimento, conferindo os Pulsos em todos os canais. (TP11 e TP12), (TP13 e TP14) e
(TP15 e TP16).
Ao realizar os disparos, verificar se há a indicação de falha de comutação através dos led’s (D2, D12, D35,
D36), caso ocorra, realizar a forma 2 de teste, testar o IGBT.
Caso funcione corretamente, realizar o procedimento de Start do gerador.
Forma2, realizada com a placa driver desconectada do IGBT.
Com equipamento desligado, utilizar uma pulseira antiestática, conectá-la a um ponto de terra do
equipamento, desconectar do IGBT, os terminais emissores (E1,E2),terminais de Gates (G1,G2) e os
terminais de coletores (C1 e C2). Utilizando um jumper, fechar um curto entre os terminas coletores com
emissores. Colocar a referência da ponta de prova neste jumper e a ponta de medição no terminal de gate
TP9(G1). Ajustar a escala do osciloscópio em 5V/div, 10µS/div e trigger modo normal. Ligar o equipamento
e entrar no setup na tela de start do gerador (C3). Selecionar um tempo de 30mS e o aquecimento do
filamento em 1200.
Realizar um disparo e verificar um sinal quadrado de amplitude máxima entre (16,0±0,5)Vdc ,e amplitude
mínima de (-12 ± 1)V, para IGBT da marca SEMIKRON, conforme figura 3.
Realizar um disparo e verificar um sinal quadrado de amplitude máxima entre (17,0±0,5)Vdc ,e amplitude
mínima de (-12 ± 1)V, para IGBT da marca POWEREX, conforme figura 4.
(Repetir o mesmo procedimento, verificando o sinal no terminal de gate TP11(G2), TP13 (G3),TP15 (G4)).
OBS.: Caso a tensão ultrapasse o limite, será necessário retirar uma volta do secundário do trafo
correspondente ao canal no qual estamos medindo o chaveamento.
Desconectar o jumper, entre os terminais coletores e emissores, realizar um disparo e verificar a indicação
de falha de comutação através dos led’s (D2, D12, D35, D36) e do Led D7 da PCI –094 (acende por um
tempo curto).
Desligar o equipamento, utilizando pulseira antiestática, conectar os terminais ao IGBT com muito cuidado.
Verificar a ligação com muita atenção, verificar o desenho na lateral do IGBT para realizar a conexão.
Conforme figura 2.
Figura 2
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Sistema de Gestão da Qualidade
Figura 3
Figura 4
Com o equipamento desligado, retornar o fusível FS1 da PCI 147, desconectar o cabo ligado no terminal
CARGA3 da ponte retificadora P1 da placa de potencia (PCI-148), soldar um resistor de 330R/20W no lado
do fio com indicação “carga 3”, desligar fio da bobina A2 do contator CT2 (na PCI-146).
Entrar na tela de Start do Gerador (C3), selecionar 40KV, tempo de 30ms, Set Poit de filamento de 1200.
Selecionar o osciloscópio em 200mV/Div., 100mS e modo auto. Colocar a ponta de prova em KV+ da PCI
controle de alta tensão (PCI-094).
Efetuar preparo e disparo e observar a indicação de mais ou menos 4KV (400mV), colocar a ponta de prova
em KV- da PCI controle de alta tensão e observar o mesmo. Caso não encontre este sinal não prossiga,
encontre o problema.
Selecionar o osciloscópio em 500mV/Div, 10mS/Div, modo normal, trigger em 500mV, rejeição AF.
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Sistema de Gestão da Qualidade
Medindo com o multímetro entre o terminal POSITIVO e NEGATIVO da ponte retificadora P1 da PCI-148,
efetuar a pré-carga do banco manualmente, encostando o outro lado do resistor 330R/20W no terminal
CARGA3 da ponte P1, carregue o banco com (60±20)Vdc e efetue disparos, observando a simetria entre o
KV+ e KV- na placa controle de AT (PCI-094).
Aumentar a carga do banco até 150Vdc, efetuar disparo e observar na PCI controle de AT a tensão 40KV
(meça em KV/2). Efetuar um disparo e observar a seguinte forma de onda, cujo valor máximo não deve
passar de 2,5V.
Caso o controle funcione corretamente, desligar o equipamento, retirar o resistor de 330R\20W do cabo,
conectá-lo no terminal carga3 da ponte P1 da PCI-148, ligar a bobina A2 do Contator CT2 na PCI 147.
Ligar o equipamento, selecionar a tela de START DO GERADOR (C3), selecionar 40KV e set-point de 1500.
Executar um preparo, verificar com o multímetro no terminal POSITIVO e NEGATIVO da ponte P1, uma
tensão de (610 ± 10)Vcc.
Efetue disparos, observando a simetria entre o KV + e KV- na placa controle de AT (PCI-094).
Selecionar o osciloscópio para modo normal e 10ms, 500mV/Div. Colocar a ponta de prova em KV/2 da PCI
094 (KV Total), realizar disparo conferir uma amplitude de 2V. O KV deve ser observado a cada etapa e não
deve ultrapassar o limite estipulado (23KV, overshot). É necessário verificar também a correção do valor em
aproximadamente 2V (40KV) e o nível de ruído do sinal.
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Sistema de Gestão da Qualidade
Obs: o sinal é medido não em relação ao zero, mas sim em relação a um nível dc anterior ao disparo,
conforme figura abaixo.
Colocar a ponta de prova em TP mA, ajustar Set-Point para 1600 (medição corrente de tubo), efetuar
disparos e observar a corrente. Subir o set-point em passos de 50 unidades realizando disparos, até atingir
1700. Meça o mA em todos os disparos. Para set-point de 1750 a corrente deve estar próxima a 200mA
(1V), caso esteja próxima prossiga o procedimento.
Caso não consiga, ajustar o ganho através de R24 da PCI Filamento PCI0086, para obtermos 200mA (1V).
Realizar disparos, medir na PCI 094, o mesmo sinal em R24(medição de corrente de tubo positiva) e R34
(medição de corrente de tubo negativa).
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Sistema de Gestão da Qualidade
Forma 2: realizando a medição do KV total aplicado ao tubo,na PCI 094, caso tenha apenas uma
ponta de prova, mas desta forma não é possivel detectar onde esta saltando alta tensão.
Colocar a ponta do canal 1 entre (KV/2) e GND da PCI 094.
A forma de onda devera apresentar o aspecto abaixo:
Vá até a tela de TESTE, CONTINUO (C5) e selecione os seguintes parâmetros: KV: 40, tempo: 500mS, n°.
disparos:10, Set –point encontrado para 200mA, intervalo entre disparos:25S. Inicie o start do tubo
mudando o parâmetro OFF para ON. O equipamento efetuará 10 disparos com 40 KV, 200mA e 500mS,
espaçados de 25S. Caso ocorra qualquer irregularidade interrompa o start do tubo apertando a tecla de
bloqueio.
A cada mudança de linha na tabela, meça o mA, não deixar ultrapassar 200mA, caso esteja maior, diminua
o set-point.
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Sistema de Gestão da Qualidade
Caso ocorra “salto” em algum ponto da tabela deve-se voltar no item anterior da mesma. Ao completar cada
item passe para o próximo.
Observe o aquecimento da ampola em cada passo. Caso os “saltos” sejam freqüentes será necessário
realizar 15 disparos á mais em cada passo anterior da tabela.
1ª Etapa do Start
INTERVALO ENTRE DISPAROS
KV TEMPO mA Nº. DE DISPAROS
(EM SEGUNDOS)
40 500ms 200 10 25
50 500ms 200 10 25
60 500ms 200 10 25
Realizadas as técnicas acima, aguardar o resfriamento do anodo Giratório, para então realizar a segunda
etapa do Start do tubo alterando apenas o KV para 70.
2ª Etapa do Start
Ao chegar em 70kV, observar se o anodo está vermelho,caso esteja aguardar o resfriamento do tubo.
INTERVALO ENTRE DISPAROS
KV TEMPO mA Nº. DE DISPAROS
(EM SEGUNDOS)
70 500ms 200 10 25
75 500ms 200 10 25
80 500ms 200 10 25
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Sistema de Gestão da Qualidade
OBS: Depois de realizar a calibração de corrente retornar a do usuário para o correto armazenamento dos
parâmetros na NVRAM.
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Sistema de Gestão da Qualidade
Forma 2
Caso a corrente desça abaixo de 1,0V, mas estabilize em um valor definido, será necessário realizar o
ajuste do CAD. Desligar o equipamento, entrar na tela de parâmetros S11, abaixar o valor do CAD do canal
3, retornar a tela do usuário, a corrente deve subir, realizar outro disparo com a mesma técnica, caso não
atinga o valor estabilizado repetir este processo, como demonstrado na figura abaixo.
Forma 3
Caso esteja subindo ou descendo acentuadamente, será necessário conferir o circuito de realimentação,
que envolve a entrada analógica IN3 da placa de Controle de AT e o conversor AD. Verificar item 5.12 (falha
de CAD).
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Sistema de Gestão da Qualidade
Se ocorrer o caso 1 ou 2, o sinal deve ser medido conforme indicado pela linha vermelha.
Selecionar o osciloscópio em 2V/div; 100ms/div; Modo Automático. Medir na PCI0088 o sinal em TP7. O
sinal medido deve ser ajustado, através do trimpot R5, em um valor 20% abaixo do medido anteriormente
em TP2.
Realizar outro disparo com a mesma técnica e verificar se irá ocorrer falha de comutação ( Falha 7)
Agora, ajuste o sinal em um valor 20% acima.
Realizar outro disparo com a mesma técnica e verificar se não irá ocorrer falha de comutação.
Ligar o equipamento e conferir com o multímetro a tensão de (220±22)Vca para equipamento 220Vff (tensão
fase-fase) e (380±38)Vca para equipamento 380Vff nos pontos (L1 e L2), (L2 e L3) e (L1 e L3) do Contator
CT L/D.
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Sistema de Gestão da Qualidade
Alimentação do colimador
Verificar com o multímetro (na escala Vac) medindo na PCI-146, entre CON11:7 e CON11:8 uma tensão de
(11,0±2,0)Vac, depois entre CON11:5 e CON11:4, caso não tenha verificar os fusíveis FS11 (10 A).
Ligar o equipamento e, com o multímetro (na escala Vcc), medindo entre TP2 e TP1 verificar a tensão de
(27±3,0) Vcc.
Obs.: Verificar na PCI-0216 se o existe um jumper no lugar do componente TR1.
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Sistema de Gestão da Qualidade
ANEXO 01
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Sistema de Gestão da Qualidade
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Sistema de Gestão da Qualidade
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Sistema de Gestão da Qualidade
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Sistema de Gestão da Qualidade
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