História de Niterói
História de Niterói
História de Niterói
Índice
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1Ocupação indígena
2Século XVI
3Séculos XVII e XVIII
4Século XIX
5Século XX
6Referências
7Bibliográficas
8Ligações externas
Ocupação indígena
O atual território brasileiro já era habitado desde pelo menos 10000 a.C. por povos
provenientes de outros continentes (possivelmente, da Ásia e da Oceania[2]). Por volta do
ano 1000, a maior parte do litoral brasileiro, inclusive a região da atual cidade de Niterói,
foi invadida por povos tupis procedentes da Amazônia que expulsaram as tribos
locais tapuias para o interior do continente[3].
Século XVI
Gravura de John White retratando família de índios tupinambás (também chamados tamoios), a
etnia indígenaque ocupava a região de Niterói na época da chegada dos primeiros europeus, no
século XVI.
No ano de 1555, o navegador francês Villegagnon instituiu a colônia francesa da França
Antártica na atual ilha de Villegagnon, na Baía de Guanabara. A região da baía era evitada
pelos portugueses por causa da resistência dos nativos locais, os tamoios. Villegagnon
convenceu a Corte Francesa das vantagens de se manter uma colônia permanente no
local, de onde a França poderia tentar o controle de comércio com as Índias. Villegagnon
planejava construir, no continente, a cidade de Henriville, em homenagem ao rei Henrique
IV de França. O comércio com as Índias dava-se de maneira regular e próspera, tornando
a Coroa Francesa confiante no sucesso de sua colônia no Brasil. Villegagnon recorreu ao
rei francês e pediu um reforço de 4 000 homens e centenas de mulheres para os
franceses se casarem. O soberano decidiu, então, enviar a Henriville um grupo grande
de calvinistas, de forma a amenizar os conflitos religiosos que aconteciam naquela época
na França.
Gravura representando o ataque português à ilha de Villegagnon por Mem de Sá
Passado algum tempo, os calvinistas regressaram à França e Villegagnon passou a poder
contar com apenas oitenta homens. Diante das acusações de perseguição aos calvinistas
e má administração, o navegador francês teve de voltar à França para explicar-se,
deixando, em seu lugar, Bois-le-Compte, seu sobrinho. Aproveitando-se da ausência de
Villegagnon, Mem de Sá, governador-geral do Brasil, resolveu invadir a Guanabara e
tomar posse da região, no ano de 1560. Com uma expulsão quase que total dos franceses
de Henriville, o interior da atual Niterói foi ocupado rapidamente pelos fugitivos.
Assim, Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, que continuara com o comando da guerra,
recorreu à ajuda do cacique temiminó Arariboia (nome tupi que significa "cobra-
papagaio")[4]. Arariboia havia sido expulso pelos tamoios de sua terra natal, a ilha de
Paranapuã (a atual Ilha do Governador, na Baía de Guanabara), o que o fez aceitar o
pedido do governador, com a esperança de reconquistar a ilha-mãe. Na época, Arariboia
estava com sua tribo na Capitania do Espírito Santo, onde expulsara holandeses.
Com o fim da guerra, em 1567, Arariboia recebeu o nome cristão de "Martim Afonso". Mas
Estácio de Sá resolveu ocupar a ilha de Paranapuã, tornando-a a Ilha do Governador.
Para manter a segurança na Baía de Guanabara, Estácio de Sá insistiu a Arariboia para
não voltar para o Espírito Santo e o concedeu-lhe o poder de escolher qualquer uma das
regiões da Guanabara para viver. Sem titubear, o cacique tupi apontou para o outro lado
da baía e disse que queria aquela região de "águas escondidas", que, em tupi, é
"Niterói"[carece de fontes]. O local eram conhecido como "Band’Além" e foi para lá que Arariboia
levou sua tribo, para a vila de "São Lourenço do Índios". O Dicionário Aurélio relata que a
região onde foi fundada a cidade era habitada, na época, pelos índios cariis.[5] Como
monumento de fundação, foi construída a Igreja de São Lourenço dos Índios, até hoje
considerada como marco histórico da cidade.
Século XIX
As atividades navais foram responsáveis pelo progresso da aldeia, com o crescimento do
comércio de peixes e a construção de armações para o esquartejamento e a
industrialização da carne de baleias. A aldeia adquiriu importância até tornar-se a Vila Real
da Praia Grande em 1819, quando foi reconhecida pelo Reino de Portugal, naquela época
com capital na cidade do Rio de Janeiro, no outro lado da Baía de Guanabara. Nesta
época, a cidade baseava-se onde hoje é o Centro, e pequena parte de seu litoral era
habitada por pequenos grupos pesqueiros.
A primeira eleição de vereadores e juiz de paz aconteceu em 11 de janeiro de 1829. Com
base na então nova lei orgânica, a câmara foi constituída com sete vereadores, tendo,
como presidente, Marcolino Antonio Leite, o vereador mais votado. No ano de 1834, a
cidade do Rio de Janeiro, então a capital da Província do Rio de Janeiro, separou-se
dessa província para constituir o município neutro, sede do Império Brasileiro. Um Ato
Adicional realizado no mesmo ano determinou a nomeação da Vila Real da Praia Grande
como nova capital da província do Rio de Janeiro.
Século XX
Palácio Arariboia, no Centro de Niteroi, inaugurado em 1910 para sediar a prefeitura da cidade.
Com a amenização da revolta e devido à necessidade da proximidade da capital do agora
estado do Rio de Janeirocom o Distrito Federal, em 1903, Niterói voltou a ser a capital do
estado do Rio de Janeiro. Isso ocasionou um novo impulso de modernização na cidade,
com construção de praças, deques, parques, estação hidroviária e rede de esgotos, além
de alargamentos das ruas e avenidas principais.
Alguns prefeitos se destacaram no desenvolvimento da "cidade-sorriso". Entre eles, o
primeiro de todos, Paulo Pereira Alves. Defensor do meio ambiente e incentivador do
potencial turístico da Região Oceânica, foi idealizador da avenida na Praia de Icaraí. João
Pereira Ferraz teve gestão marcada pela urbanização. Feliciano Sodré continuou o
trabalho de embelezamento da cidade. Também foi responsável pela implantação da rede
de saneamento em alguns bairros. Ernâni do Amaral Peixoto era o prefeito quando houve
o aterro de Praia Grande, os parcelamentos de áreas na Região Oceânica e a construção
da Avenida Amaral Peixoto.
Ponte Rio–Niterói
O Aterro da Praia
Grande possibilitou grandes
obras de potencial econômico
e turístico, como o Caminho
Niemeyer, o Terminal
Rodoviário João Goulart, o
campus da Universidade
Federal Fluminense, a Praça
JK e a Estação Arariboia.
Mas o maior marco para o
Ponte Rio–Niterói, Brasil
crescimento econômico da
cidade viria em plena ditadura
Ponte Presidente Costa e Silva
militar, quando foi inaugurada
Nome oficial
a Ponte Presidente Costa e
Silva, mais conhecida como
Arquitetura e construção
"Ponte Rio-Niterói", que usou
um sistema muito avançado
Mantida por Concessionária privada Ecoponte
de sustentação, em 1974. Foi
o sinal para o
Início da construção janeiro de 1969
redirecionamento de
investimentos públicos, da
Data de abertura 4 de março de 1974 (44 anos) especulação imobiliária, da
infraestrutura e ocupação de
Dimensões e tráfego bairros da Região Oceânica.
Pedágio Sim
Geografia
Coordenadas
Coordenadas: 22° 52' 16.37" S 43° 09' 12.26" O
Ponte Rio–Niterói
Ponte Presidente Costa e Silva, popularmente conhecida como Ponte Rio–Niterói, é
uma ponte que atravessa a Baía de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
Ela conecta os municípios do Rio de Janeiro e Niterói. Atualmente é a maior ponte
de concreto protendido no Hemisfério Sul e a sexta maior do mundo. Desde a sua
conclusão, em 1974, até 1985, ela foi a segunda maior ponte do mundo, perdendo apenas
para o Ponte do Lago Pontchartrain, nos Estados Unidos. Seu nome é uma homenagem
ao político brasileiro Artur da Costa e Silva.
Índice
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1História
o 1.1Projeto
o 1.2Construção
o 1.3Inauguração e atualidade
2Estrutura
o 2.1Alternativas
3Ver também
4Referências
5Ligações externas
Projeto de uma ponte suspensa ligando Niterói ao Rio de Janeiro, de 1935, entre a Urca e a
Fortaleza de Santa Cruz. Arquivo Nacional.
O conceito de seu projeto remonta a 1875, visando a ligação entre os dois centros urbanos
vizinhos, separados pela baía de Guanabara ou por uma viagem terrestre de mais de
100 km, que passava pelo município de Magé. À época havia sido concebida a construção
de uma ponte e, posteriormente, de um túnel. Entretanto, somente no século XX, em 1963,
foi criado um grupo de trabalho para estudar um projeto para a construção de uma via
rodoviária. Em 29 de dezembro de 1965, uma comissão executiva foi formada para cuidar
do projeto definitivo de construção de uma ponte. O Presidente Costa e Silva assinou
decreto em 23 de agosto de 1968, autorizando o projeto de construção da ponte,
idealizado pelo ministro dos transportes, Mário Andreazza, sob a gestão de quem a ponte
foi iniciada e concluída.
O projeto da ponte Rio Niterói foi preparado por um consórcio de duas empresas. A firma
Noronha Engenharia, sediada no Rio de Janeiro, preparou o projeto dos acessos no Rio
de Janeiro e em Niterói, assim como a ponte de concreto sobre o mar. A firma Howard,
Needles, Tammen and Bergendorf, dos EUA, projetou o trecho dos vãos principais em
estrutura de aço, incluindo as fundações e os pilares. Os engenheiros responsáveis pelo
projeto da ponte de concreto foram Antônio Alves de Noronha Filho e Benjamin Ernani
Diaz[1] e o engenheiro responsável pela ponte de aço foi o americano James Graham.
A apresentação oficial do projeto da Ponte Rio-Niterói aconteceu no dia 14 de novembro
de 1968 na Escola de Engenharia da Universidade Católica de Petrópolis (UCP). Na
cerimônia estavam presentes: o Presidente Costa e Silva, o Ministro Mário Andreazza, o
engenheiro Eliseu Rezende, diretor do DNER e o Grão-Chanceler e Reitor da UCP, Dom
José Fernandes Veloso. As obras tiveram início em janeiro de 1969.
Construção
Vista da Baía de Guanabara a partir do Morro do Pão de Açúcar, com destaque para o Aeroporto
Santos Dumont e a Ponte Rio-Niterói.
País
Nome popular Ponte Rio–Niterói
Inauguração 1974
Extremos
• norte: Av. do Contorno em Niterói, RJ
• sul: Av. Brasil no Rio de Janeiro, RJ
Trecho da
BR-101
Concessionária Ecoponte
norte
sul
< Av. do Contorno/Rodovia BR-
Av. Brasil >
Rio—Vitória 101
Município de Niterói
"Nikiti"
"Cidade Sorriso"
"Nikiti City"
"Terra de Araribóia""
Vista panorâmica de Niterói.
Bandeira Brasão
Hino
Localização
Índice
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1Topônimo
2História
o 2.1França Antártica
o 2.2Elevação a capital
o 2.3História recente
3Política
o 3.1Símbolos municipais
4Subdivisões
5Geografia
o 5.1Hidrografia
o 5.2Relevo
o 5.3Fauna e flora
o 5.4Clima
6Demografia
o 6.1Religião
7Economia
o 7.1Transporte
o 7.2Turismo
8Educação
9Cultura
o 9.1Centros culturais
o 9.2Gastronomia
o 9.3Espaços teatrais e museus
o 9.4Esporte e carnaval
o 9.5Feriados municipais
10Grande Niterói ou Leste Metropolitano do Rio de Janeiro
11Ver também
12Referências
13Ligações externas
Icaraí 78.615
Sub-Região de Icaraí 95.781
Ingá 17.166
Viradouro 4.541
Sub-Região de Santa
42.575
Rosa
Pé Pequeno 4.112
Centro 18.666
Morro do
4.072
Estado
Fátima 4.003
Gragoatá 127
Sub-Região de São
20.950 Charitas 8.093
Francisco
Cachoeira 3.171
Sub-Região de
2.797 Jurujuba 2.797
Jurujuba
Fonseca 51.860
Sub-Região do
67.258 Cubango 11.314
Fonseca
Barreto 17.942
Norte 151.408
São Lourenço 9.596
Sub-Região do
41.007
Barreto
Santana 7.710
Ilha da
5.759
Conceição
Caramujo 7.976
Sub-Região do
18.216 Santa Bárbara 7.415
Caramujo
Baldeador 2.825
Piratininga 16.076
Sub-Região de
20.492 Cafubá 3.289
Piratininga
Engenho do
9.824
Mato
Sub-Região do
19.066
Engenho do Mato
Serra Grande 9.242
Itaipu 6.313
Itacoatiara 1.354
Sub-Região do
3.561 Jacaré 3.561
Jacaré
Largo da
9.243
Batalha
Cantagalo 8.555
Sub-Região do Largo
28.268
da Batalha
Badu 6.198
Maceió 4.272
Pendotiba 55.513
Ititioca 8.591
Sub-Região de
15.765
Ititioca
Sapê 7.174
Sub-Região da Vila
11.480 Vila Progresso 3.728
Progresso
Matapaca 1.037
SAR da Engenhoca
SAR do Fonseca
Parque da Cidade
Ver artigo principal: Parque da Cidade
Vista do Parque da Cidade.
Reserva biológica e florestal do município numa altitude de aproximadamente 270 metros,
ocupando uma área de 150.000 metros quadrados, que possui um mirante da onde pode-
se ter uma visão panorâmica das lagunas, região oceânica, bairros de Niterói, Baía de
Guanabara e do mar aberto. Também conta com diversas opções de trilhas para prática
de esportes como Mountain bike, corrida e caminhada.
J F M A M J J A S O N D
29 30 29 28 27 25 26 26 25 26 27 29
23 23 23 22 21 19 18 19 19 20 22 22
Temperaturas em °C • Precipitações em mm
O clima de Niterói é tropical do tipo Aw,[4][5] com verões quentes e invernos moderados.
Sua temperatura média é de 22,6°C, sendo 20,2°C a temperatura média do mês mais frio
(julho) e 25,6°C do mês mais quente (fevereiro).[31] A pluviosidade tem média de 1.093 mm
anuais.[31] Não há estação seca no município, apenas uma redução no regime de chuvas
durante o inverno.
No inverno, compreendido entre junho, julho, agosto e setembro, a presença de frentes
frias oriundas do avanço de massas polares ocasionam quedas bruscas de temperatura,
amenizadas pela maritimidade. Neste período a estiagem é bastante comum, podendo
ficar semanas sem chover devido a essa presença de massas secas de origem polar e
seus centros de alta pressão atmosférica que, por sua vez, divergem os ventos e dificultam
a formação de nuvens de chuva. Outro evento bastante comum é a formação
de nevoeiro durante a madrugada pelo resfriamento atmosférico e ausência de ventos,
muita das vezes ocasionando o fenômeno da inversão térmica. Algumas madrugadas,
porém, podem não ser tão geladas para os padrões niteroienses. Isso ocorre quando há
uma frente fria estacionada no local, suas nuvens funcionam como um cobertor impedindo
que o calor absorvido durante o dia possa retornar à atmosfera durante a noite. Um
exemplo de temperatura baixa recentemente registrada foi de 11,2°C durante o inverno de
2010.[32] Entretanto, a temperatura mais baixa registrada recentemente foi de 1°C nas
redondezas de Niterói em 2000.[33]há áreas mais elevadas como Pendotiba onde no
inverno as temperaturas chegam a 10°C.
No verão, compreendido entre dezembro, janeiro, fevereiro e março, a influência de
massas equatoriais e dos ventos provenientes da Amazônia formam um canal de umidade
entre o Norte e o Sudeste, determinando o clima quente e úmido desta época do ano com
suas típicas tempestades vespertinas. As manhãs costumam ser calorosas e abafadas,
durante a tarde costuma-se ter formação de tempestades com ventos fortes e pela noite o
tempo volta a abrir. Há picos comuns de trinta graus centígrados e, devido à alta umidade,
sensações térmicas superiores.
O município possui uma população de 487 327 habitantes,[6] segundo dados de 2010.
Em um relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, no
ano 2000, Niterói apresentou um índice de desenvolvimento humano entre os mais
elevados do país (o quinto lugar dentre os 5700 municípios brasileiros),[34] de acordo com
os padrões da Organização das Nações Unidas. No relatório publicado em 2010, Niterói
perdeu duas posições, aparecendo agora em sétimo lugar.[6]
Religião[editar | editar código-fonte]
Na cidade de Niterói existem diversas doutrinas religiosas manifestas. De acordo com o
censo demográfico de 2010, da população total de Niterói, existiam 258 391 católicos
apostólicos romanos (53%), 97 759 evangélicos (35%) e 34 484 espíritas (11%).[35]
Religiões em Niterói (2010)
Religião Porcentagem
Catolicismo romano 53%
Evangélicos 35%
Espíritas 11%
Icaraí
Ver artigo principal: Icaraí
Caminho Niemeyer
Ver artigo principal: Caminho Niemeyer
Um complexo arquitetônico e um corredor de aparelhos culturais sob o projeto
arquitetônico de Oscar Niemeyer, concentrado no Centro da cidade mas com alguns
edifícios em outros bairros, especialmente pela orla. É composto pelo Museu de Arte
Contemporânea de Niterói (o prédio mais famoso), o Memorial Roberto Silveira,
a Fundação Oscar Niemeyer, o Teatro Popular de Niterói, a Praça Juscelino Kubitschek, o
Museu Petrobras do Cinema Brasileiro (em construção) e a futurista Estação das Barcas
de Charitas.
Cantareira
Ver artigo principal: Cantareira
A Cantareira é como popular e festivamente é chamada a Praça Leoni Ramos e seus
arredores, no histórico bairro de São Domingos. Também é chamada de "Lapa de Niterói",
em comparação ao bairro da Lapa na cidade do Rio de Janeiro, reduto da boêmia, à
medida que em volta da Praça Leoni Ramos há vários bares, pubs e restaurantes em
construções históricas, frequentados por jovens e estudantes universitários. Ainda nas nas
casas da vizinhança abrigam dezenas de ateliers de artes plásticas, formando um corredor
cultural e artístico, que lembra o bairro carioca de Santa Teresa. Abriga o espaço
cultural Estação Cantareira - em um edifício histórico que deu apelido ao lugar - restaurado
e adaptado a esse fim.
Costão de Itacoatiara
Enseada de Jurujuba
Possui trezentos metros de extensão, margeada por estreita calçada. Jurujuba é uma
colônia de pescadores, que é cenário da Festa de São Pedro dos Pescadores, realizada
anualmente em 29 de Junho. Além da Igreja de São Pedro dos Pescadores, na orla há
vários restaurantes típicos de frutos do mar.
Outros pontos turísticos:
Campus do Gragoatá
Forte D. Pedro II do Imbuí
Forte de São Domingos de Gragoatá
Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora
Museu do Ingá
Ver artigo principal: Museu do Ingá
Palácio neoclássico no bairro do Ingá, o Museu do Ingá abriga acervo histórico, belas-
artes e artes populares, instalado na antiga sede do governo do estado do Rio de
Janeiro (Palácio do Ingá), antes da fusão com o estado da Guanabara e transferência da
capital para a cidade do Rio de Janeiro.
Unidos do Viradouro
No carnaval, a cidade marca presença com seus blocos e com escolas de samba,
principalmente a Acadêmicos do Cubango que foi várias vezes campeã em Niterói até
que, nos anos 1980, passou a desfilar no Rio de Janeiro. Em 2011, se manteve no grupo
de acesso e, desfilou nesse mesmo grupo com a Viradouro.
A Unidos do Viradouro é outra escola de destaque na cidade. A Viradouro foi fundada em
1946, mas começou a participar dos desfiles na elite do samba carioca apenas em 1991,
depois de ser dezoito vezes campeã em Niterói e campeã do grupo de acesso carioca.
Apenas seis anos depois de estrear na Passarela Darcy Ribeiro como escola do grupo
especial, a vermelho-e-branco de Niterói foi campeã do carnaval carioca com o enredo
"Trevas! Luz! A Explosão do Universo!" com desfile assinado pelo carnavalesco Joãozinho
Trinta e com uma paradinha de funk na bateria comandada por Mestre Jorjão,[45] algo
inovador e surpreendente na época e que é muito copiado até hoje. Pela escola passaram,
além de Joãozinho Trinta, Dominguinhos do Estácio, Juliana Paes, Mestre Ciça e o grande
nome da nova geração de carnavalescos, Paulo Barros, que inovou na escola, colocando
a bateria em um carro alegórico pela primeira vez.
A escola participou dez vezes do desfile das campeãs, sendo oito seguidas, de 1997 a
2004. A partir de 2008, a escola começou uma reformulação, demitindo Paulo Barros e
Dominguinhos do Estácio. Em 2009, perdeu Mestre Ciça. Todas essas mudanças foram
ruins para a Viradouro, visto que, em 2010, a escola foi rebaixada ao grupo de acesso com
o enredo "México, o Paraíso das Cores, sob o Signo do Sol", depois de dezenove anos no
grupo especial.
Feriados municipais[editar | editar código-fonte]
Em Niterói, só há dois feriados municipais estipulados por leis,[46] que são:
Mapa dos municípios fluminenses que compunham a Grande Niterói antes da fusão com o Estado
da Guanabara em 1975. Tanguá era parte de Itaboraí na época.
A Região Metropolitana do Rio de Janeiro é vasta e agrupa uma variedade de municípios
com trajetórias históricas e urbanas distintas. Além da capital, da Baixada Fluminense,
também agrupa um conjunto de municípios chamados de Leste Metropolitano do Rio de
Janeiro, como também é chamado a subrregião da Região Metropolitana II, ou
simplesmente Leste Metropolitano Fluminense, reunindo os municípios da porção leste da
região e margem oriental da Baía de Guanabara.
Esta sub-região corresponde a antiga região da Grande Niterói, região que durante o
extinto Estado do Rio de Janeiro (antes da fusão em 1975 com o Estado da
Guanabara para formar o atual Estado do Rio de Janeiro) reunia a cidade de Niterói, sua
então capital, e as cidades vizinhas. Era, portanto, composta além de Niterói, pelos
municípios de São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Rio Bonito. A Grande Niterói, contrapunha-
se a região do Grande Rio Fluminense, isto é, aos municípios do extinto Estado do Rio de
Janeiro (os municípios da Baixada Fluminense) que conformavam uma aglomeração
metropolitana com a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal (até 1960) e depois
Estado da Guanabara (1960-1975).
De certa maneira, Niterói continua polarizando os municípios vizinhos, e tenha uma
dinâmica econômica e urbana própria, fazendo com que a porção leste da Região
Metropolitana do Rio de Janeiro seja identificada como parte distinta[49] ou demande
planejamento urbano ou políticas públicas próprias e que frequentemente tal sub-região
seja mesmo hoje em dia chamada de Grande Niterói.
Por sua vez, esses municípios possuem relações com os da Região dos
Lagos e Mesorregião das Baixadas Litorâneas, conformando a chamada região do Leste
Fluminense.