Autoconceito
Autoconceito
Autoconceito
AFA
Auto-Conceito - Fornia A
G. Musitu, F. García e M. Gutiérrez
MANUAL
(1 a Ediçäo)
AFA - Auto-Conceito Forma A
Agradecemos também a todas as Escolas que nos permitiram o acesso às amostras com
que elaborámos os trabalhos.
Nenhuma parte deste Manual, exemplares ou folhas de resposta podem ser impressos
ou reproduzidos por qualquer meio sem a autorizaçäo escrita dos proprietários do
Copyright.
AFA - Auto-Conceito
íNDICE
1. JUSTIFICAÇÄO TEóRICA....................... 5
2. CARACTERíSTICAS GERAIS..................... 9
2.1 Ficha técnica......................... 9
2.2 Construçäo............................ 9
2.3 Justificaçäo Estatística.............. 10
2.4 Análises diferenciais................. 12
2.5 Autoconceito e outras variáveis....... 13
3. ADAPTAÇÄO PORTUGUESA....................... 21
3.1 Traduçäo.............................. 21
3.2 Aplicaçäo para derivaçäo de normas.... 21
3.2.1 Caracterizaçäo da amostra... 21
3.3 Comparaçäo de médias.................. 22
3.4 Correlaçöes........................... 24
3,5 Análise dos itens e precisäo.......... 24
3.6 Análise factorial..................... 25
4. NORMAS DE APLICAÇÄO........................ 28
4.1 Instruçöes gerais..................... 28
4.2 Instruçöes específicas................ 28
4.3 Material para a aplicaçäo............. 29
S. COTAÇÄO E PONTUAÇÄO........................ 30
5.1 Pontuaçöes directas................... 30
5.2 Percentis,............................ 30
6. TABELAS DE NORMAS.......................... 31
7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS................. 37
3
AFA -Auto-Conceito Forma A
AFA - Auto-Conceito
1. JUSTIFICAÇAO TEORICA
O presente questionário foi elaborado inicialmente por Musitu et ai. (1 981) no âmbito do
seu trabalho `La integración del rechazado escoram', tendo sido aplicado posteriormente em
diversos estudos que seräo referidos no ponto 2.
Durante os anos 70, foram vários os autores que se referiram à inadequaçäo dos
modelos teóricos utilizados nas investigaçöes sobre o autoconceito, às limitaçöes na
qualidade dos instrumentos e às carências metodológicas na obtençäo de resultados
empíricos (Wylie, 1974; WelIs e Marweli, 1976; Shavelson et ai., 1976; Marx e Winne, 1978;
Burns, 1979).
Shavelson e colaboradores (1976) formularam um modelo hierárquico e multifacetado
do autoconceito, definindo-o como a percepçäo que o indivíduo tem de si próprio, baseando-
se directamente nas suas experiências, na relaçäo com os outros e nas atribuiçöes que ele
mesmo faz da sua própria conduta. Neste modelo propöem-se como integrantes do
constructo, componentes emocionais (os mais subjectivos e internos), sociais (relacionados
com o significado que a conduta do indivíduo tem para os outros), físicos (onde têm uma
incidência fundamental as aptidöes e aparência geral do indivíduo) e acadêmicos. Destaca-se,
além disso, a importância que a variável idade tem nos seus componentes.
AFA - Auto-Conceito
AFA - Auto-Conceito
2. CARACTERíSTICAS GERAIS
Editora CEGOC-TEA
Aplicaçäo Adolescentes
2.2 Construçäo
O presente questionário, tal como aparece neste manual, foi elaborado a partir de uma
base de itens inicial, em que se tentou recolher o universo de definiçöes do autoconceito. Para
a delimitaçäo do universo de itens foi seleccionada uma amostra de mais de 700 alunos do
segundo ciclo de E.G.13. e B.U.P.', pertencentes a escolas de diferentes níveis sócio-culturais
e provenientes de regiöes rurais e urbanas.
O procedimento consistia em solicitar aos sujeitos que se auto-definissem em dez
frases. A partir das respostas inicialmente obtidas foram eliminados os itens com igual
significado, segundo o critério de sete juizes e aqueles com frequências de resposta mais
baixas, chegando-se a um total de 85 itens.
Os 85 itens foram categorizados independentemente por 12 juizes em quatro áreas-
familiar, escolar, relaçöes sociais e emocional. Os itens atribuídos a mais de uma categoria
foram eliminados, restando finalmente os 36 incluídos nesta prova.
As alternativas de resposta foram três: Sempre, Algumas Vezes e Nunca.
Uma vez obtidos os itens, foi elaborada a folha de respostas e aplicou-se o questionário
a 890 alunos de ambos os sexos - 435 rapazes e 455 raparigas - com idades compreendidas
entre os 12 e os 18 anos - 114 de 12 anos, 198 de 13, 163 de 14, 165 de 15, 153 de 16, 73 de
17 e 24 de 18 - que frequentavam o 61 ano (1 5), o 70 (172), o 80 (279), o 1 O de B. U. P. (1
14), o
21 de B. U. P. (1 74) e o 30. de B. U. P. (1 36) em escolas públicas e privadas da província de
Valência (500 no ensino publico e 390 no ensino privado).
1 O E.G.B. corresponde ao 60, 70 e 80 anos do sistema educativo português, e o B.U.P.
aos 90, 1 00 e 1 1 O anos.
Em primeiro lugar foi aplicada a análise factorial por forma a comprovar a coincidência
entre os factores racionais e os obtidos empiricamente mediante esta técnica estatística.
Utilizou-se o programa BMDP4M extraindo-se os factores mediante o método PFA -factor
principal - e aplicando a rotaçäo DQUART - rotaçäo quartimax directa (Jennrich e Sampson,
1966). Consideraram-se os seguintes critérios: 25 iteracçöes para a extracçäo do factor inicial-
eigenvalue>l para definir o número de factores, 10-4 de limite de tolerância para a matriz de
inversäo, máximo de 50 iteracçöes por rotaçäo e 10-5 como critério de convergência para a
rotaçäo. No Quadro 1 apresentam-se os itens e as suas saturaçöes (foram eliminados os
valores menores de .250) em cada um dos quatro factores extraídos. Esta mesma estrutura
factorial foi obtida nos trabalhos de Gutiérrez (1 989) e García (1 990).
Item Saturaçöes
Factor 1 Factor 2 Factor 3 Factor 4
8. - Faço bem os trabalhos escolares... 0.592
31. - Trabalho muito nas aulas.......... 0.527
AFA - Auto-Conceito
Factores F1 F2 F3 F4 Total
Acadêmico 1.000
Social 0.161 1.000
Emocional 0.086 0.246 1.000
Familiar 0.173 0.165 0.207 1.000
Por outro lado, a ortogonalidade coincide com uma alta correlaçäo com o total da
escala, donde se infere que se tratam de dimensöes de um mesmo constructo.
2 Para calcular estes índices eliminaram-se os 5 itens que obtiveram saturaçöes inferiores a .25
em todos os
factores e inverteram-se as respostas obtidas nos itens negativos (marcados com um asterisco no
quadro 1)
VARIAVEL sc Gi- MC F P
Acadêmico 4.660 1 4.660 0.390 0.532
Social 4.822 1 4.822 0.987 0.321
Emocional 6.382 1 6.382 0.590 0.443
Familiar 4.271 1 4.271 0.939 0.333
VARIAVEL sc GL M F P
Acadêmico 283.214 5 56.643 4.847 <0.001
Social 190.257 5 38.051 8.102 <0.001
Emocional 38.790 5 7.758 0.716 0.612
Familiar 291.495 5 58.299 13.739 <0.001
-No quadro 7 apresenta-se o número de sujeitos de cada ano, assim como a média de
cada grupo nos quatro factores de autoconceito e a amplitude crítica do teste de Tukey
«x=.05) para pares de médias. Näo foi calculado o teste de Tukey para o factor Emocional
porque näo se obtiveram diferenças significativas na análise de variância (Quadro 6).
ANO 60 70 ao Jo 20 30 .05
N 15 172 279 114 174 136
Acadêmico 21.000 19.500 20.781 20.246 20.690 21.228 1.131
Social 8.533 7.773 7.939 6.895 7.167 6.912 0.717
Emocional 19.467 18.308 18.430 18.184 18.080 18.485 -
Familiar 10.200 9.721 9.674 8.895 8.402 8.618 0.682
Quadro 7: Número de sujeitos, médias de cada ano nos factores do autoconceito e amplitude
crítica do teste de Tukey (a =.05)
Nos quadros 7 e 8 pode verificar-se como _Qs alunos do 70 ano têm uma descida no seu
autoconceito acadêmico em relaçäo ao resto da populaçäo, à excepçäo dos alunos do 10 ano
de B.U.P.
12
AFA - Auto-Conceito
ANO 70 80 20 30
60 1.500 0.219 0.754 0,310 -0.228
jo -0,444 -0.982
20 -0.538
O autoconceito social desce nos alunos de 71 de E.G.13. em relaçäo aos do 60, embora
näo apareçam diferenças significativas de nenhum destes grupos com os alunos do 81 ano.
Os alunos do 11 ano de B.U.P. revelam uma descida no seu autoconceito social no que diz
respeito aos do 61, 70 e 80 de E. G.B., ainda que näo se observem diferenças entre os três
cursos de B.U.P.
ANO 70 80 Jo 20 30
60 0.760 0.594 1.638 1.366 1.621
Jo -0.272 -0.017
20 0.255
ANO 70 80 Jo 20 30
r,0 0.479 0.526 1.305 1.798 1.582
70 0.047 0.826 1.319 1.103
0.779' 11.272' 1.056'
0.493 0.277
20 -0.216
Dos resultados da análise diferencial conclui-se que näo säo detectadas diferenças
entre os dois sexos em nenhuma das quatro dimensöes do autoconceíto. Relativamente à
evoluçäo do autoconceito ao longo da fase de estudos que compreende a segunda etapa de
E.G.13. e B.U.P., observa-se que o autoconceito emocional näo flutua; a dimensäo acadêmica
diminui nos alunos do 70 ano de E.G.B., que, por outro lado, é onde parece acumular-se o
maior número de repetentes.
As dimensöes familiar e social sofrem uma transformaçäo negativa que os autores
supöem ser temporária e que doíncide com o início dos estudos de B.U.P., momento em que
se däo novos ajustes no sistema familiar e nas relaçöes sociais.
13
questionário de autoconceito - A. F.B. - estruturado em oito dimensöes, quatro das quais estäo
altamente correlacionadas com as quatro dimensöes do A.F.A.. A correlaçäo total das duas
escalas é de .93 (Acadêmico e Desempenho Acadêmico, .89; Emocional e Labilidade
Emocional, .85; Social e Interacçäo com Pares, .88; Familiar e Interacçäo Familiar, .87).
Família
Autoconceito
Educaçäo familiar ACADÉMICO EMOCIONAL SOCIAL
FAMILIAR
F P relaçäo F p relaçäo F P relaçäo F p relaçäo
ApoiO-AFECTO 14.1 <.0011... 1.4 .238 o 10.1 <.0011... 13.3 <.001...
@ç
Interacçäo com Pares, e menor Sucesso Acadêmico (validade de critério).
14
AFA - Auto-Conceito
Atribuídos
Alta Baixa TOTAL
Alta 63.00 37.00 100.00
Baixa 30.77 69.23 100.00
TOTAL 52.87 47.13 100.00
Num segundo trabalho, Musitu et al. (1990) analisaram, com a mesma amostra, a
relaçäo entre o auto-conceito (AFB) e a comunicaçäo familiar (C. F. 88) mas incluindo no
desenho os efeitos do contexto sócio-familiar. Pretendia-se por um lado, analisar em dois
âmbitos sócio-familiares diferentes, a influência da comunicaçäo paterno-filial no auto-conceito
do filho e por outro, verificar se com níveis de interacçäo paterno-filiais equivalentes existiam
diferenças no auto-conceito em funçäo do contexto familiar. O contexto sócio-familiar
operacionalizou-se consoante a zona de residência do sujeito em duas categorias: zona näo
marginalizada e zona marginalizada, tendo em conta o facto de terem realizado os seus
estudos em Centros de Educaçäo Normalizada ou em Centros de Acçäo Educativa Singular,
sendo que estes últimos estäo situados em zonas com graves problemas de marginalizaräo
social.
Os resultados confirmam a ideia de que näo há diferenças entre os auto conceitos dos
indivíduos em funçäo do seu meio sócio-cultural quando a comunicaçäo familiar tem níveis
altos ou baixos (excepto no self físico). Contudo, nos níveis de comunicaçäo intermédios, os
sujeitos que habitam em zonas marginalizadas revelam um mais baixo autoconceito familiar,
emocional e social. Näo há diferenças entre os grupos no autoconceito acadêmico. Este efeito
diferencial amortiza-se, tal como anteriormente foi mencionado, quando o nível de
comunicaçäo é alto, uma vez que näo surgem diferenças entre os dois grupos. Quando o
nível de comunicaçäo é baixo, o clima sócio familiar näo parece afectar diferencialmente os
sujeitos de zonas marginalizadas, que apresentam um perfil relativo ao autoconceito muito
similar ao grupo da zona normalizada. Dos resultados gerais infere-se que os níveis de
comunicaçäo altos e baixos têm consequências similares nos auto- conceitos dos filhos
independentemente da sua zona de procedência. Neste sentido, a literatura científica sugere
que as interacçöes paterno-filiais altas proporcionam aos membros o apoio emocional
necessádo para o desenvolvimento do autoconceito (Livosky e Dusek, 1985). Observou-se
também que as interacçöes negativas geram a procura de grupos de apoio fora do sistema
familiar (Hortaçsu, 1989). Este facto poderia explicar que, para um mesmo nível de
15
"É"
Comunicaçäo Familiar
n 114 87 37 238
Interacçäo Familiar 12.772b 11.092a 10.297a 14.913 <0.001 1.044
Labilidade Emodonal 10.307 10.414 9.676 1.987 0.139 -
Interacçäo com Pares 7.605 7.172 7.054 2.820 0.062 -
Desempenho Acadêmico 14.71 1 b 13.920 n.! 13.568a 4.221 0.016 0.914
F p F p F p
N 227 233 104
Interacçäo Familiar 0.291 0.590 4.509 0.035 1.408 0.238
Labilidade Emocional 0.087 0.768 4.883 0.028 0.613 0.435
Interacçäo com Pares 0.055 0.814 1.538 0.216 0.230 0.633
Desempenho Acadêmico 0.330 0.566 0.189 0.664 0.259 0.612
16
AFA - Auto-Conceito
significativas entre os sujeitos deste grupo marginal ' nos factores labilidade emocional e
interacçäo com pares. Estes resultados parecem sugerir que neste meio sócio-familiar o nível
de comunicaçä ' o familiar näo influi diferencialmente, com particular relevância para o
desenvolvimento do indivíduo. Na literatura científica assinalou-se que apesar da família
exercer uma poderosa influência no desenvolvimento do indivíduo, os jovens com um clima
familiar negativo procuram no grupo de pares ou em outros adultos, uma fonte de bem-estar
que lhes proporcione apoio emocional, valores, crenças e atitudes (Pipp et ai., 1984; Hortaçsu,
1989). Neste sentido, e tendo em conta que na adolescência o significado e intensidade das
relaçöes com os amigos - os pares - se incrementam à medida que diminui a dos pais (Noller
& Bage, 1985; Moore, 1987) aqueles podem influir em maior medida nas autopercepçöes do
adolescente acerca da sua própria identidade e valia pessoal do que a família.
Conduta pró-social
Auto-conceito
Conduta Pró-social ACADÉM/CO EMOCIONAL SOCIA FAMILIAR
DEFESA ECOLóGICA 6.5 .001... 0.4 .617 o 0.4 .651 o 4.4 .012 +
AJUDA A NECESSITADOS 2.9 .054 o 0.7 .213 o 0.7 .483 o 1.4 .238 o
RESOLUÇÄO DE CONFLITOS 4.5 .010 ++ 2.4 .798 o 2.4 .087 o 4.3 .013 +
FILANTROPISMO 4.3 .014 + 0.7 .018 + 2.6 .496 o 2.6 .075 o
Consumo de Drogas
17
Auto-conceito
Escola
Integraräo escolar. Gutiérrez (1989) encontrou relaçöes entre a Integraräo Escolar
dos alunos - avaliada pelos professores mediante uma escala de sete itens e dez
alternativas - e o auto-conceito. As mais importantes relacionavam integraräo escolar com a
dimensäo acadêmica da escala AFA (Validade concorrente).
Auto-conceito
Integraräo Escolar ACADÉMICO EMOCIONAL SOCIAL FAMILIAR
Aceitaçäo por colegas 5.9 .003 ++ 0.6 .547 o 1.1 .342 o 1.6 .200 o
Adaptaçäo ao ambiente 17.6 <.001 ... 1.4 .230 o 2.9 .054 o 3.1 .043
escolar
Conduta na sala 14.8 <.001 ... 0.2 .814 o 3.3 .035 + 7.4 <.001...
Cooperaçäo com o 25.2 <.001 ... 0.1 .852 o 0.1 .880 o 1.3 .274 o
pirofessor
Cooperaçäo com colegas 13.4 <.0011 ... 0.2 .790 o 0.7 .477 o 3.6 .028 +
Coop. Activi. fora da sala 12.9 <.001 ... 0.0 .962 o 1.5 .225 o 1.2 .299 o
Coop. Pais-escola 6.1 <.001 ... 12.8 .057 O 0.2 .758 O 3.1 .042 +
18
AFA - Auto-Conceito
Reprovaçöes. Com uma amostra de 424 sujeitos de ambos os sexos, com idades
compreendidas entre os 14 e os 18 anos que realizavam no ano lectivo 1988189 estudos
secundários em escolas privadas e públicas, Soto et ai. (1990) analisaram, mediante a
técnica ANOVA, as diferenças em autoconceito em alunos repetentes (um ou mais anos
repetidos) e alunos näo repetentes (Quadro 18), encontrando diferenças significativas entre
os dois grupos na dimensäo Desempenho Acadêmico. (Validade concorrente e
discriminante).
Autoconceito
Anos repetidos 1 1.7 0.211 o 0.5 0.582 O 0.4 0.610 O 3.0 0.049
Num trabalho com um desigin experimental pré-teste - pós-teste - teste diferido com
19
MA
33 (30,56%) bem adaptados (BA) e 38 (35,19%) rejeitados (R). Juntaram-se os grupos bem
adaptados e rejeitados num só e analisaram-se as diferenças no autoconceito. Os
resultados estäo sintetizados no quadro 19 (García, 1991).
Obtiveram-se resultados semelhantes numa investigaçäo anterior (Musitu, 1983) em
que, através de um programa de intervençäo ecológico em que participavam pais,
professores e pares, conseguiu incrementar-se o autoconceito nos jovens rejeitados,
essencialmente o autoconceito social e o acadêmico. Conseguiu-se também uma maior
integraräo dos jovens na aula.
Autoconceito
F p relaçäo F
P relaçäo F P relaçäo F p Relaçäo
rejeit. Adap. rejeit
Adap. rejeit. Adap. rejeit. Adap.
Pré
PósDiferido
Tukey (.05) = 3.160 24.7
28.225.5
b
an.s.3
Relaçäo positiva ou negativa com SIGNIFICANCIA MUITO ALTA (p <.001)
++: - Relaçäo positiva ou negativa com SIGNIFICANCIA ALTA (p <.01)
+; Relaçäo positiva ou negativa com SIGNIFICANCIA MÉDIA (p <.05)
0: Relaçäo positiva ou negativa NÄO SIGNIFICATIVA.
20
AFA - Auto-Conceíto
3. ADAPTAÇÄO PORTUGUESA
3.1 Traduçäo
ar' a@s 30 1 34 64
ota 1 46
2W _@M
21
LV
Quadro 23: Média, mediana, mínimo, máximo e desvio padräo da amostra por escala (n=1043).
32<= x <33 1 1043 .096 100.000 Quadro 25: Quadro de frequências para a escala S
Faltam O 1043 1 0.000 1 100.000
22
AFA - Auto-Conceito
Quadro 27: Quadro de frequêneias para a escala F 72<= x <73 85 698 8.149569 66.9223
73<= x <74 86 784 8.245446 75.1678
Comparando as médias dos resultados obtidos pelos sujeitos do 911 e 120 anos
(Quadro 30) verifica-se a existência de diferenças significativas entre os grupos para as
escalas A (p=0.00031), S (p=0.000108), F (p=0.002716) e Total (p=0.000720), sendo todas
as diferenças favoráveis ao 91 ano. Assim pode dizer-se que os jovens do 91 ano têm um
23
autoconceito acadêmico, social e familiar mais elevado que os jovens do 121 ano. O seu
autoconceito global é também superior ao do grupo do 121 ano.
Variável Média 91 ano Média 121 ano Valor de t gi p
Escala A 24.21 * 32.68* 3.62* 1041 .00*
Escala S 13.25* 12.81 * 3.89* 1041 .00*
Escala E 17.76 17.96 -1.40 1041 .16
Escala F 15.18* 14.83' 3.00* 1041 .00
Total 70.40* 69.28* 3.39* 1041 .00
Quadro 30: Comparaçäo de médias entre o 91 e 121 anos de escolaridade, utilizando o Teste t
para amostras independentes
*diferenças significativas a p<0.001.
Quadro 31: Comparaçäo de médias entre o sexo masculino o sexo feminino, utilizando o
Teste t para amostras independentes
diferenças significativas a p<0.01.
3.4 Correlaçöes
Quadro 32: Matriz de correlaçöes (Pearson r) entre as escalas e das escalas com o resultado total.
* diferenças significativas a p<.05)
A análise do quadro 33 permite verificar que a maioria dos itens se correlaciona acima de
0.20 com o total da escala e que a sua omissäo faria baixar o valor do coeficiente alfa de
Cronbach. As excepçöes mais relevantes r'elacionam-se com o item 6 da escala E `Quando
me porto mal nas aulas, sinto-me desgostoso(a)" e o item 15 da escala E "Preocupo-me
muito com tudo", ambos com uma correlaçäo quase nula com o total da escala. Contudo, a
análise dos itens em relaçäo ao total da subescala a que pertencem apresenta resultados
24
AFA - Auto-Conceito
mais satisfatórios (Quadros 33). Neste caso, praticamente todos os itens se correlacionam
com o total da sua escala com valores acima de .20. A excepçäo mais significativa respeita
ao item 23: "Sou desajeitado (a) em muitas coisas" da escala E.
Média se item for Var. se item for dp se item for Correlaçäo Correlaçäo Alfa se item
for
Quadro 33: Análise de itens. Média =78.62, Desvio padräo =5. 1 9, N válido 1043, Alfa de
Cronbach: 0.60, Média da correlaçäo inter-
itens: .038
Realizou-se uma análise factorial sobre os itens para verificar se na amostra portuguesa
seriam encontrados os mesmos quatro factores que na amostra espanhola e se esses
factores corresponderiam aos factores teóricos postulados. A matriz foi depois rodada,
recorrendo a uma rotaçäo varímax normalizada. Como se pode ver no quadro 34,
encontraram-se 4 factores que, no seu conjunto, explicam 29.54% da variância dos
resultados. No quadro 35 apresentam-se os itens e respectivas saturaçöes nos quatro
factores encontrados, näo sendo considerados os valores inferiores a .250.
25
Pelo conteúdo semântico dos itens, é possível reconhecer nos factores as 4 escalas
do instrumento. Assim, os factores 3 e 4 seräo, respectivamente, o factor Acadêmico e
Familiar enquanto os factores 1 e 2 säo constituídos por itens com um conteúdo,
respectivamente, mais Social e Emocional.
Item
Saturaçöes
Foi também realizada uma rotaçäo varimax da matriz, encontrando-se a mesma estrutura
em 4 factores, sendo o 1 correspondente à escala Social, o 2 à escala Emocional, o 3 à
escala Acadêmico e o 4 à escala Familiar. Analisou-se, em seguida, a saturaçäo de cada
item no factor correspondente à sua subescala. Praticamente todos os itens têm a
saturaçäo máxima no factor que seria de esperar. Os resultados säo apresentados no
Quadro 36. As únicas excepçöes säo os itens 10, 14, 32 e 36, todos da escala A. Os itens
10 e 14, respectivamente, "Consigo desenhar bem` e Taço bem trabalhos manuais" têm a
saturaçäo mais elevada na escala Social, enquanto os itens 32 e 36, respectivamente
"Brinco com os (as) meus (minhas) colegas` e ".Sou honesto (a) com os outros e comigo
mesmo (a)" têm a saturaçäo mais alta na escala Social. Este resultado é compreensível
26
AFA - Auto-Conceito
tendo em conta o conteúdo semântico dos itens e pode, ainda, ser relacionado com a alta
correlaçäo encontrada entre as escalas S e A.
27
4. NORMAS DE APLICAÇÄO
Quando todos tiverem ocupado o seu lugar para realizar a prova, distribuir-se-äo os
lápis e a folha de resposta, deixando a frente para cima, e indicar-se-á:
`Preencham com letra legível os dados que constam na parte superior da folha que
vos entreguei.- escola, nome, apelidos, idade, ano e turma.
28
AFA - Auto-Conceito
`Agora vamos lêr as instruçöes; eu vou fazê-lo em voz alta enquanto vocês o fazem
silenciosamente.
Depois lê-se:
Se surgem dúvidas, estas devem ser esclarecidos e quando todos souberem em que
consiste a tarefa indica-se-lhes que podem começar.
Näo há tempo limite para a aplicaçäo. Os sujeitos precisam de 8 a 15 minutos para
completar o questionário. Uma vez que tenham acabado recolhe-se o material e verifica-se
se está completo, dando por terminada a aplicaçäo.
Folha de respostas
Grelha de cotaçäo
Material auxiliar: lápis e borracha
29
5.2 Percentis
30
AFA - Auto-Conceito
6. TABELAS DE NORMAS
90 ANO
AMBOS OS SEXOS
'Ik@
120 ANO
AMBOS OS SEXOS
Tabela 2: Pontuaçöes directas e percentis para estudantes 1211 ano, ambos os sexos
32
AFA - Auto-Conceito
90 ANO
SEXO FEMININO
Tabela 3: Pontuaçöes directas e percentis para estudantes do 911 ano, sexo feminino
33
Ela
go ANO
SEXO MASCULINO
34
AFA - Auto-Conceito
120 ANO
SEXO FEMININO
120 ANO
SEXO MASCULINO
Tabela 6: Pontua~ directas e percentis para estudantes do 12<1 ano, sexo masculino
36
AFA - Auto-Conceito
7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Anshel, M.H.; Mulier, D. & Owens, V.L. (1986). Effect of a sports camp experience on the
multidimensional seif-concept of boys. ~ceptual and motor sUls, 63, 363-366.
Brookover, W.13.; Erikson, E.L., & Joiner, L.M. (1967). SeIf-concept of ability and school
achievment, 111. Cooperative Research Project, nO 2831. East Lansing: Michigan State
University.
Brookover, W.B., Paterson, K, & Thomas, S. (1962). Seif-concept of ability and school
achievement. U.S.O.E. Cooperative Research Project, n1 845. East Lansing: Michigan State
University.
Bruner, J.S. (1958). Social Psychology and perception. In E.E. Maccoby, T.M. Newcomb &
E. L. Hartley (Eds). Readings in Social Psychology. New York: Holt, Rineheart, & Winston
Cronbach, L.J. (1951). Coefficíent alpiha and the internal structure of test. Psychometrika, 16,
297-334.
Fleming, J.S. & Watts, M.A. (1980). The dimensionality of seif-esteem: some results for a
college sample. Journal of Personality and Social Psychology, 39, 921-929.
García Bacete, F. (1 990). Los nitios com dificultadas de aprendízaje: los padres e los
eguales como coterapeutas. Tese Doutoramento. Dir. Gonzalo Musitu. Facultad de
Psicologia: Universitat de Valencia.
37
Gordon, C. & Gergen, K. J. (1 968). The self in social action, vol. . 1. New York: Wiley.
Herrero, J.; Musitu, G.; García, F. y Gomis, M. (1990). Las práctícas educativas de los
padres en Ia adolescência. 111 Congreso de Psicologia Social. Santiago de Compostela.
Jenrich, R.I., & Sampson, P.F. (1966). Rotation for simple loading. Psychometfika, 31, 313-
323.
Jersild, A.T. (1 952). In search of se/f. New York: Bureau of Publications, Teacher's College:
Columbia University.
Lane, J. & Muiler, D. (1977). The effect of altering seif-descriptive behavíor on seif-concept
and ciassroom behavior. Joumal of Psychology, 97, 115-125.
Livosky, V.G. & Dusek, J.B. (1985). Perceptions of child rearing and seif-concept
development during the early adolescent years. Joumal of Youth and Adolescence, 14, 373-
387.
Long, B., Ziller, R.C. & Henderson, E.H. (1968). Developmental changes in the seif-concept
during adolescence. School Revíew, 76, 210-230.
Ludwig, D.J. & Maehr, M.L. (1967). Changes in seif-concept and stated behavioral
preferences. Child Development, 38, 453-467.
Marsh, H.W., & Richards, G.E. (1988). Tennessee SeIf-Concept Scale: reliability, internam
structure and construct validity. Journal of Personality and Social Psychology, 55 (4), 612-
624.
Marsh, H.W., & Smith, I.D. (1987). Cross-NationaI Study of the structure and levei of
multidimensional self-concepts: An application of confirmatory factor analysis. Australian
joumal of Psychology, 39 (1), 61-77-
38
EMIN
AFA - Auto-Conceito
Marsh, H. W., Byrne, B.M. & Shavelson, R.J. (1988). A multifaceted academic seIf-concept:
its hierarchical structure and its relation to academic achievement. Joumal of Educational
Psychology, 80 (3), 366-380.
Marx, R.W., & Winnie, P.H. (1978). Construct interpretations of three seif-concept
inventories. American Educational Research Joumal, 15, 99-108.
McIntire, W., & Drummond, (1976). Thestructure of seif-concept in second and fourth grade
children. Educational and Psychological Measurement, 36, 529-536.
Murray, M. (1981). The self-esteem of winners and losers. In LX. Bunker & R.J. Rotelia
(Eds). Sport Psychology,, psychological considerations in maxímízíng sport performance.
Charlottesville, University of Virginia Press.
Musitu, G.; Buelga, S.; García, F. & Berjano, E. (1990). Relaciones entre Ia comunicación
familiar y el autoconcepto. VIII Congreso Nacional de Psicologia. Barcelona.
Musitu, G.; Buelga, S.; García, F; Berjano, E. ; Pons, J. & Veiga, F. (1990). Influencia dei
clima socio-familiar en los niveles de interacción paterno-filiales y en Ia personalidad de los
hijos. 111 Congreso de Psicologia Social. Santiago de Compostela.
Musitu, G. Román, J. M.;& Gracia, E. (1 988). Família y Educación. Barcelona: Labor.
39
Perris, C.; Jacobson,L.; Lindström, H.; Von Knorring, L. & Perris, H. (1980). Development of
a new inventora for assessing memories of parental rearing behavior. Acte Psychiatríc
Scandin, 61, 265-274.
Pipp, S. Shaver, P.; Jenning, S.; Lambrou, S. & Fisher, KM. (1984). 'Adolescents'theories
about the developrnent of their relationship with parents. Joumal of Personality and Social
Psychology, 46,991-1001.
Pons, J.; Berjano, E.; Musitu, G.; García, F. & Lila, M. (1990). Autoconcepto y consumo de
drogas. 11 Congreso dei Colegio Oficial de Psicólogos. Valencia.
Scheirer, M.A. & Krasut, R.E. (1979). Increasing educacional achievement via seif-concept
change. Review of Educational Research, 49, 131-149.
Sears, P.S. (1963). Seif-concept in the service of educacional goals. Joumal of Instructional
Improvement, 6, 3-12.
Shavelson, R.J.; & Bolus, R. (1982). Female identity developrnent and seif-reflection in late
adolescence. Adolescence, vol. XX1V, 94, 381-392.
Shrauger, J.S., & Schoeneman, T.J. (1979). Symbolic interactionist view of seIf-concept:
through the looking glass darkiy. Psychological Builetín, 86.
Soto, M.; Escartí, A.; Musitu, G., & García, F. (1990). La influencia dei autoconcepto en el
funcionamento psicosocial dei adolescente. Psicologia y Educación. Ed. 11 Congreso dei
Colegio Oficial de Psicólogos, Madrid, 137-142.
Super, D.E. (1963). Toward making seif-concept theory operational. In D.E. Super, J.P.
Jordan, N. Maitlin, & Starishevsky (Eds). Career development: seif-concept theory. New
York: College Entrance Examination Board.
Welis, L.E., & Marweli, G. (1976). Seif-esteem: its conceptualízation and measurement.
Beverly Hilis: Sage.
Zorich, S., & Reynoids, W. M. (1 988). Convergent and discriminam validation of a measure of
social seif-concept. Joumal of Personality Assessment, 52 (3), 441-453.
40
AFA
Autoconceito Forma A
A seguir encontrarás uma série de frases. Lê cada uma delas com atençäo e
assinala com uma cruz a resposta que consideras mais apropriada.
VEZES
1. É difícil para mim manter os (as) amigos (as).......................... 1 2 3
2. Fico nervoso (a) quando algum professor (a) me chama................... 1 2 3
3. Digo a verdade mesmo que me prejudique................................. 1 2 3
4. Tenho boas ideias...................................................... 1 2 3
5. A minha família considera-me uma pessoa importante..................... 1 2 3
6, Quando me porto mal nas aulas sinto-me desgostoso (a).................. 1 2 3
7, Fico desanimado (a) quando alguma coisa me corre mal................... 1 2 3
8. Faço bem os trabalhos escolares........................................ 1 2 3
9. Envergonho-me de muitas coisas que faço................................ 1 2 3
10, Consigo desenhar bem................................................... 1 2 3
11. Sou lento (a) a acabar os trabalhos escolares.......................... 1 2 3
12. Sou nervoso (a)........................................................ 1 2 3
13. Fico nervoso (a) quando tenho que falar na aula........................ 1 2 3
14. Executo bem trabalhos manuais.......................................... 1 2 3
15. Preocupo-me muito com tudo............................................. 1 2 3
16. Gosto da minha maneira de ser.......................................... 1 2 3
17, Com frequência ofereço-me como voluntário (a) na escola................ 1 2 3
18. Durmo bem de noite..................................................... 1 2 3
19. Detesto a escola....................................................... 1 2 3
20. Os meus professores consideram-me inteligente e trabalhador (a)........ 1 2 3
21. Tenho muitos (as) amigos (as).......................................... 1 2 3
22. Sou um (a) rapaz (rapariga) alegre..................................... 1 2 3
23. Sou desajeitado (a) em muitas coisas................................... 1 2 3
24. Gosto de brigas e discussöes........................................... 1 2 3
25. As pessoas embirram comigo............................................. 1 2 3
26. A minha família está decepcionada comigo............................... 1 2 3
27, Sou criticado (a) em casa.............................................. 1 2 3
28. Esqueço rapidamente o que aprendo...................................... 1 2 3
29. Faço amigos com facilidade............................................. 1 2 3
30. Perco a paciência facilmente........................................... 1 2 3
31. Trabalho muito nas aulas............................................... 1 2 3
32. Brinco com os (as) meus (minhas) colegas............................... 1 2 3
33, Tenho medo de algumas coisas........................................... 1 2 3
34. Aborreço-me se os outros näo fazem o que eu digo....................... 1 2 3
35. Sou agressivo (a) com os (as) meus (minhas) amigos (as) e familiares... 1 2 3
36. Sou honesto (a) com os outros e comigo mesmo (a)....................... 1 2 3
APPORT
ASSOCIAÇÄO DOS PSICOLOGOS PORTUGUESES
S ETICOS
=ODUÇÄO
Todas as disciplinas têm um controlo mais ou menos autónomo sobre os requisitos de entrada
na profissäo, exigências de treino, desenvolvimento do conhecimento, normas, métodos e
práticas, fazend-o apenas no contexto de um contrato com a sociedade em que se insere. Este
contrato social é baseado em atitudes de respeito mútuo e confiança. A sociedade permite e
apoia a autonomia da profissäo em troca de um compromisso da profissäo de fazer tudo o que
estiver ao seu alcance para se assegurar que todos os seus membros têm um comportamento
eticamente correcto no exercício da sua profissäo e que, principalmente, colocaräo os interesses
da sociedade e do público acima dos interesses do grupo profissional e dos seus membros.
O presente código articula princípios éticos, valores e normas para guiar todos os membros da
Associaçäo dos Psicólogos Portugueses, quer sejam investigadores ou profissionais, actuando
em qualquer campo da actividade profissional da psicologia tal como, por exemplo:
investigaçäo, serviço directo, ensino, administraçäo, supervisäo, consultora, revisäo de artigos
ou projectos, actividade editorial, peritagem, ou outro.
Princípios específicos 2
Estrutura: O Código apresenta quatro princípios básicos à serem considerados num processo
de tomada de decisäo ética: 1) Competência; 2) Responsabilidade; 3) Respeito pelos direitos e,
dignidade humanas; e, 4) Integridade. Seguidamente säo apresentados princípios específicos,
derivados destes princípios básicos e divididos por nove secçöes: 1) Responsabilidade; 2)
Competência; 3) Respeito pelos outros; 4) Confidencialidade; 5)Avaliaçäo e intervençäo; 6)
Afirmaçöes públicas; 7) Relaçöes profissionais; 8) Investigaçäo; e,.9) Responsabilidades éticas
O processo de tomada de decisäo ética deve estar subjacente a todas as decisöes profissionais
dos psicólogos. Nos casos em que näo existam directrizes ou princípios claros, os problemas
éticos, principalmente aqueles em que existe conflito entre os princípios éticos, näo säo de fácil
resoluçäo e podem requerer uma deliberaçäo demorada.
A complexidade do processo de tomada de decisäo ética näo pennite uma hierarquizaçäo rigida
dos princípios éticos. Muitas vezes, este processo de tomada de decisäo envolve o ponderar ds
interesses do in-livíduo(s) ou grupo(s), da sociedade e da profissäo. Por exemplo, quando o
bem estar individual parece estar em conflito rom o benefício da sociedade, será desejável
encontrar urri modo de beneficiar a sociedade que näo viole o respeito e a responsabilidade para
com as pessoas singulares.
Princípios específicos 3
Se o psicólogo pode demonstrar que todo o esforço razoável foi feito para aplicar os princípios
do Código e a resoluçäo do conflito teve de depender da consciência pessoal, entäo considera-
se que esse psicólogo cumpriu este Código.
OBJECTIVOS DO CóDIGO
Este código tem como objectivo guiar e regular, apenas, aquelas actividades que os psicólogos
realizam pelo facto de serem psicólogos. Näo existe nenhuma intençäo de regular as
actividades dos psicólogos fora deste contexto.
O comportamento pessoal toma-se preocupaçäo da profissäo, apenas se fôr de tal nazureza que
comprometa a confiança do público na profissäo ou levante questöes acerca da capacidade do
psicólogo de desempenhar responsavelmente as suas actividades profissionais.
RELAÇÄO DO CODIGO COM A LEI
Princípios específicos 4
A responsabilidade pela acçäo ética dos psicólogos decorre da integridade pessoal de cada
psicólogo e depende de seu compromisso de se comportar täo eticamente quanto possível em
cada situaçäo. A qualidade de membro da Associaçäo dos Psicólogos Portugueses, uma
associaçäo profissional e científica, compromete os seus membros a: '
1 . Aderir ao Código de Ética dos Psicólogos adoptado pela Associaçäo
2. Avaliar e discutir, regularmente, com os colegas questöes éticas com qve se depara no
exercício da sua actividade profissional;
3. Näo ignorar acçöes eticamente questionáveis de colegas, tomando as medidas éticas
apropriadas.
4. Considerar seriamente as preocupaçöes de outros acerca das acçöes eticamente
questionáveis do próprio.
5. Cooperar com os organismos da Associaçäo relacionados com quest töes e conduta @tica.
6. Levar à atençäo da Comissäo questöes éticas que requerem clarificaçäo ou
desenvolvimento de novas directrizes.
REVISÄO
De modo a manter a relevância e actualidade deste Código, o mesmo será -revisto Nla APPORT
dentro de 3 anos ou quando for considerado necessário. Todos os psicólogos säo convidados a
enviar os seus comentários e sugestöes, a qualquer momento, parra a Comissäo. Este convite é
extensivo aos membros de outras associaçöes, profissöes e público em geral-
PRINCIPIOS GERAIS
Princípios específicos 5
PRINCIPIOS ESPECIFICOS
I. RESPONSABILIDADE
Os psicólogoslas
Estäo conscientes das suas responsabilidades profissionais para com a comunidade e sociedade
e säo responsáveis pelas consequências do seu trabalho assegurando-se, na medida do
possível, que os seus serviços näo säo utilizados para ofender, explorar ou oprimir qualquer
indivíduo.
Esp£,çIficamente
relaçäo profissional 1. Tomam responsabilidade individual pelo seu trabalho, estando ao
mesmo tempo conscientes de que säo representantes da sua
profissäo perante o utente e o público em geral.
Princípios específicos 6
II. COMPETENCIA
Os 12sieólo&Q@Las
Baseiam-se no conhecimento derivado da profissäo e ciência psicológica quando fazem juízos
ou estäo envolvidos em actividades de ordem científica ou profissional, fazendo um esforço
contínuo de actualizaräo desse mesmo conhecimento. Têm em consideraçäo as limitaçöes
impostas pela sua educaçäo, treino formal elou prática, com respeito às tarefas que se propöem
realizar.
Especificamente
competência 1. Esforçam-se por manter padröes elevados de qualidade no seu
trabalho.
2. Estäo conscientes das competências específicas exigidas para
trabalhar com grupos de pessoas com características próprias, como
idade, sexo, etnia, religiäo e orientaçäo sexual, entre outras.
manutençäo da
competência 3. Mantêm-se informados dos desenvolvimentos científicos e
profissionais das suas áreas de trabalho e reconhecem a necessidade
de formaçäo especializada.
Os psicólogQ5£W
Mostram respeito pela iniegridadc pessoal dos indivíduos com quem trabalham e tomam
cuidado para protege&- os d17"-itos individuais à privacidade, confidencialdade, auto-
determinaçäo e autonomia. Näo tiram vantagem da relaçäo profissional para obter ganhos
ínjustificados ou näo-razoáveís.
1. A participaçäo dos clientes na relaçäo é voluntária. O princípio da
participaçäo voluntária pode, com consideraçäo da legislaçäo
relevante, ser posto em causa (ex., no trabalho com crianças,
Esp@,-çifIcamente
respeito pelo cHente
abuso de poder
näo discriminaçäo
relaçöes múltiplas
honorários
finaâzaçäo
Princípios específicos 7
Espç&,ificamente
&scussa,äo da
confidencialidade
Princípios específicos 8
IV. CONFI1DENCIALIDADE
Os psicólogos/as
Respeitam, na prática da sua actividade profissional e dentro dos limites impostos pela
legislaçäo em vigor (sigilo profissional) ou a seguir mencionados, a confidencialidade do que
lhes é transmitido, ou aquilo que venham a saber acerca da vida privada dos clientes, incluindo
a existência da própria relaçäo profissional.
Princípios específicos 9
Os psicólogoslas
Só avaliam ou intervêm no contexto de uma relaçäo profissional definida. Planeiam a avaliaçäo
e intervençäo psicológicas com base num problema bem formulado e depois de considerar os
métodos apropriados e procedimentos alternativos. Seleccionam eles próprios os métodos e/ou
participam activamente nas decisöes da equipa responsável pela escolha. Neste contexto,
aspiram a formular as suas afirmaçöes, de modo adequados aos seus interlocutores e de forma a
que näo possam ser mal entendidas ou utilizadas.
Esp@-,çifJIcamente
competência
comunicaçäo de
resultados
Os psicólogoslas
Quando fazem afirmaçöes na sua qualidade de psicólogos estäo conscientes que o público
também os vê, como representantes da sua profissäo. Procuram ser objectivos e precisos, näo
fazendo afirmaçöes públicas que sejam falsas, enganadoras ou fraudulentas, quer pelo que
sugerem ou omitem.
EspL!x:,ificamente
informaçäo profissional
Princípios específicos 10
Os psiçólogoslas
Respeitam as relaçöes profissionais, a competência específica, deveres e responsabilidade de
colegas e outros profissionais. No tratamento dos clientes estäo conscientes se podem utilizar,
para bem do cliente, a competência, técnica e recursos administrativos de outros grupos
profissionais. Däo sempre informaçäo a outros profissionais acerca das riornias éticas e outras
regras regulamentando o trabalho dos psicólogos.
Espç,çificamente
colaboraçäo
concorrência
abuso do título
Os 12sicólQp-oslas
Tentam esclarecer as questöes e problemas das ILreas que säo objecto da sua investigaçäo de
modo a tornar disponível conhecimento que contribua para a melhoria das condiçêes e
qualidade de vida das pessoas, planeando e executando as suas investigaçöes com respeito pelo
bem-estar e dignidade dos participantes-
Espç@Qifiçarnente
planeanwnto
uso de animais
Princípios específicos 1
Os psicólo~
Princípios específicos 12
EspQçIficamente
1. Familiarizam-se com Código de Ética e outras directrizes
aplicando-os no exercício da sua actividade profissional.
2. Quando tomam conhecimento que um colega quebrou o
Código
de Ética, tentam em primeiro lugar corrigir a situaçäo em cooperaçäo
com o colega. Se nisto näo forem bem sucedidos, informam o
colega que tencionam apresentar queixa à Comissäo de Ética,
formalizando a queixa caso esta informaçäo näo corrija a situaçäo..
3. Se as exigências da organizaçäo em que trabalham entram em
conflito com Código de Ética explicitam os seus compromissos
éticos e tentam resolver o conflito de modo a salvaguar ao máximo
os princípios do código.
4, Se têm poder para alterar políticas organizacionais, tentam
influenciar a organizaçäo a actuar de acordo com os princípios
éticos.
Número 243
~A
SÉRIE
Esia 1.' sare do Diário
da República é zonsiltuída
pelas partes A e B
S UM:A R I O
Nfinistério da Saúde
de .....................
5448
MINISTÉRIO DA SAúDE
de 22 de Outubro
CAPíTULO 1
Artigo 1.'
Objecto e imbito
Artigo 2.'
CAPíTULO II
Estrutura da carreira
SECÇÄO I
lrWesso e acesso
Artigo 3.1
6-trutura da carreira
Artigo 4.1
Ingresso
Artigo 5.'
Grau de especialista
o.
de provimento ou a comissäo de serviço extraordiná-
ria consideram-se automaticamente renovados até ao
provimento, por concurso, em lugar da carreira, com
o limite máximo de um ano a contar do dia 1 do mês
-seguinte ao da referida publicitaçäo.
1 1 - O tempo de serviço prestado durante o período
de renovaçäo previsto no número anterior conta para
todos os efeitos legais, com excepçäo dos remunerató-
rios, na categoria de assistente, desde que àquele pe-
ríodo se siga o provimento nesta categoria.
Artigo 7.'
Acesso
Artigo 8.'
SECÇÄO 11
Rarnos de actMdade
Artigo 9.'
Enumeraç@o
Ramo de farmácia:
Ramo de genética:
Ramo de laboratório:
Ramo de nutriçäo:
Ramo de veterinária:
SUBSFCÇÄO 1
Artigo 10.1
Perfil profissional
Artigo 1 1.1
SUBSECÇÄO 11
Ramo de farmácia
Artigo 12.'
a) Farmácia hospitalar;
b) Farmacoterapia.
Artigo 13.'
DIARIO DA REPúBLICA
1 SÉRIE-A 5451
c)
d) A avaliaçäo da eficácia e eficiência dos serviços;
A participaçäo na estruturaçäo e organizaçäo
dos serviços;
e) A elaboraçäo do plano anual e do relatório de
actividades;
SUBSECÇÄO 111
Artigo i4.'
a) Medicina nuclear;
b) Radiologia;
c) Radioterapia.
Anigo 15.0
d)
e) A assessoria técni'c'a em matérias da sua área;
A participaçäo em comissöes ou reuniöes téc-
nicas corri funçöes normativas dentro da sua
área;
J) Todas as funçöes atribuídas ao assessor supe-
rior caso este näo exista ou, nas s@_,as faltas ou
impedimentos, quando para tal des;gnado.
SUBSECÇAO IV
Ramo de genética
Artigo 16.'
Perfil profissional do técnico superior de genética
1 - O técnico superior de saúde, ramo de genética,
é o profissional habilitado com o grau de especialista
para desenvolver funçöes científicas e tecrucas em arcas
N. ` 243 - 22-10-1991
Genética humana.
ArtiQo 17.'
@0453
SUBSECÇÄO V
Ramo de laboratório
Artigo 18.'
Perfil profissional
a) Bioquimica;
b) Comprovaçäo de medicamentos;
c) Endocrinología;
d) C,-nética;
e) Hematologia;
J) Higiene no trabalho e ambiente;
g) Imunologia;
h) Microbiologia (virologia, bacteriologia);
I) Nutriçäo e higiene alimentar;
1) Parasitologia/micologia;
k) Patologia morfológica;
1) Química das águas.
Artigo 19.1
91
sárias à monitorizacäo de factores susceptíveis
de alterar a saúde individual ou colectiva, em
colaboraçäo com outros profissionais da saúde;
h) A promoçäo no estabelecimento de indicado-
res e normas de qualidade dos diversos para--
metros com interesse na saúde, bem como a co-
laboraçäo com outros organismos oficiais nesta
matéria, e na elaboraçäo de diplomas técnico-
-normativos no domínio da saúde pública a ní-
vel nacional c internacional;
I) A elaboraç@o de metodologias apropriadas à
avaliaçäo da eficiência das medidas tomadas,
incluindo inquéritos e outros trabalhos de
campo;
A selecçäo de reagentes e equipamentos;
k) Todas as funçöes atribuídas ao assessor supe-
rior caso este näo exista ou, nas suas faltas e
impedimentos, quando para tal designado.
C7
ou nacional;
9)
h) A integraräo em comissöes especializadas;
A coordenaçäo e avaliaçäo dos técnicos supe-
riores de saúde do ramo laboratorial íntegra-
dos na correspondente unidade de acçäo.
SUBSECÇÄO VI
Ramo de nutricäo
Arti-o 20.'
Perfil profissional
Nutriçäo humana.
ArtiL7o 21.'
:I
tendo em conta os níveis de complexidade e de respon-
sabilidade em que se desenvolvem:
SUBSECÇÄO VII
Artigo 22.'
a) Biologia;
b) Engenharia;
c) Física;
d) Radiofarmácia;
e) Radioquímica.
Artigo 23.o
c, o .
b) A assessoria Técnica em matérias da sua irea
técnico-científica;
SUBSECÇÄO VIII
Ramo de veterinária
Artigo 24.1
Perfil- profissional
a) Alimentaçäo e nutriçäo;
b) Medicina, cirurgia experimental e bioteria.
Artigo 25.'
SECÇÄO III
Funçöes dirigentes
Artigo 26.'
Artigo 27.'
Recrutamento
CAPíTULO 111
Artigo 23.0
E.,%ercício prc,,Issional
Artigo 29.'
a) Tempo completo;
b) Horário acrescido.
n
por semana, respectivamente.
5 - A modalidade de horário acrescido só pode ser
adoptada quando seja indispensável para assegurar o
. =
Artigo 30.'
Artieo 31.'
Artigo 32.'
Formaçäo permanente
CAPíTULO III
Artigo 33.1
Remuneraçäo
Artigo 34."
Transiçäo do pessoal
de assessor superior;
Artigo 35.1
Artigo 36.'
Concursos pendentes
Artigo 37.1
Formalidades da transiçäo
Artigo 38.1
Quadros de pessoal
Artigo 39.'
Legislaç5o Subsidiária
Artigo 40."
Legislaç:io revogada
Publique-se.
MAPA ANEXO
categorias 1 2 3 4 5 6
CAPfTULO 11
SECÇÄO 1
Procem de co~
3.*
Princípios gerah;
4.*
7.`
CONICilido do fiviso de aheritirm do enn<.>tr-f.
9..
A Currkulum vilas.
10.1
a)
b) Possuir licenciatura adequada;
Ter cumprido os deveres mílitares ou de serviço ci,tid.,,
quando obrigatório;
13.1
Mélodos de selecçÄo
14.-
A v #, EPS
em que:
Cr - classificaçäo final-,
A V= avaliaçäo curricular,
Nr1. = nota Final de licenciatura;
FC = formaçäo complementar;
Cr- experiência de trabalho;
FPS - entrevista profissional de selecçäo.
Rreu~
17.1
Fçcnlha dos loc»ii de retive.
1 - Tendo sido vítima-. ti,
[os aprovados teräo direito de escolha <cRietido n o(drwit;,ic, im ii-%
pec(iva de classificaçäo fisnal.
2 - Parik efeitos do ntlmcro anterior e clcc<)rri(lt% o filar# de i-
terposiçäo de recijrços, ou decididos estes, o wrviçn que pinim,vi:,i
n abertura do concurso cnvinrA a cada candidain, relo correio. eniti
aviso de recepçäo, uma lista com os locais de esiigio.
3 - No prazo de ire.,; dia.<, coniado da daia de rcccpç-.in da lisin.
deverá a mesma ser devolvida com indicaç.',) das prioridade do cita.
didato relativameritc n todos os loc-ni- de
4 - No ca." de devoluçäo pelo correio, deve c%ta f.17cr-se t-t,iii
&viso de recepçäo, consicierando-se para efeito de prazo 1 dmi de
expediçAo.
5 - A nÄo devol@içÄo da lista no prazo fiNado con.,;ídc"." falir
de escolha, sendo os candidatos, nesic caso, afectos aos Icicais cIr
estágio sobrantes, depois de efectuada a distribuiçäo <fantasies qiir
exercerarn o direito de escolha.
6 - Findos os prazos de devoluçäo cana. lisia- e <te acc)r<Jj@ <-caia
o estRbelecido nos ni@@ncrn.% ameriores, l`ni--sc-í i afectaçäo cli@,c r:w
didaios aos locais de estágio, elaborindo-.@e, ílir-i c, creiam,. uw., w
laçáo nominal, que, d"ís de homologada pcIn nic:snio (lííizcriic 111-
homologou a lista de classificaçäo final, será publícada na 2.' ç@ri@
do Dídrio da Pepública.
7 - Da homologaçäo referida no ni'irticro an1crii@r cnic reciii---.
a int~ p3ra o Ministro da Saúde, no prazn de cinco (li.-i<.
8 - Decorrido o prazo de interposiçäo de recursos., ou cIccidicIti,c
estes, será elaborada proposta de contraio administrativa d- prnvi.
mento ou de nomeaçäo em comissäo de "rviçn exlraocdiciArii. con.
soante o caso, de acordo com a afectaçäo rixAcin, a -iihmc(er .1 ti".
pacho rninisteriAl.
9 - O dc<pncho a que se refere o ruiincro anterior é rrr,frii@le,
por urgente conveniência de serviço e será cnntttriiciclo i
s que irá fica afecto o estagiário, a qual promoverá a tramitacio
processual subsequente.
SECÇÄO 1 1
18.11
Requisitos de Idoncid3ide
19.o
Proceixo de reconhecimenin
Artigo 21.0
Caractensticas
N2 frítura de géneros P_lirnerirícios só säo per-
n,icidas gorduras e óleos comestíveis aue satisfaçam as
exig,-;ncias e disposiçöes legais relativas ao seu fabrico
comercializaçäo:
2 - Por Dortaria conjunta dos Ministros da Agricuí-
tura. da Saúde e do Ambiente e Recursos Naturais se-
,äo estabelecidos as características das gorduras e óleos
combustíveis utilizados na fritura, bem como as regras
a observar na DreDaracäo e fabrico de géneros alimen-
cicios com utiiiza'cäo misses produtos.
AniZo 3.'I
Norma sancionatéris
Arti2o 4."
Entrada em vigor
Publique-se.
MIffiSTÉRIO DA SAúDE
Z:-
a gamento
Artigo
.Axtigo
vi
serviço;
b) A coordenaçäo de todas as actividades de ges-
täo, técnicas, científicas e de formaçäo do ser-
viço;
c) A avaliaçäo da.eficácia e eficiência do serviço,
promovendo a sua reorganizaçäo e actualiza-
çäo, sempre que necessário;
d) A elaboraçäo do relatório de actividades.
Artigo 3.1
Artigo 4.'
Artigo 5.'
Salvagnarda de situaçöes especiais
:n-,
_i1r.@
Artigo 6.'
Artigo 13.'
. ......................................
a)......................................
b)......................................
......................................
d).....................................
e)......................................
......................................
......................................
h)......................................
......................................
......................................
k)......................................
.................. ......... .........
m).....................................
n)......................................
o) A realizaçäo de ac@öes de inspecçäo,
quando integrados em estabelecimentos ou
serviços que detenham competências físca-
lizadoras.
¨ .......................................
a)......................................
b)......................................
C)......................................
d)......................................
3........................................
a)......................................
b)......................................
C)......................................
d)......................................
e)......................................
.................... ...................
9)......................................
......................................
de 22 de Setembro
Pubjique-se.
1 2 3 T~I
1~ FS~EIRA
100 100 100 30.
AAtA ce wnOP.AÇAO -
100 100 100 »01
TEMATr_A 120
iNFcnwAr,cA "01
.86 80 'do 240
MINISTÉRIO DA SAUDE
de 9 de Setembro
èto
da Segurança Social,
cretário de Estado do
ssional.
MINISTERIO DA SAUDE
GABINETE DO MINI:STRO
Despacho. Delego Z'o=cretário de Estado da,
Saúde, Dr. José Carlos Lope@s Martins, as miarias oompetèncias näo
dclcgadas'por anteriores despachas de i2aturcza permanente, parco,
período compreendido entre os dias 21 e 28-8-Z.
18-8-95. - O Minis@ro da SaGde@ Adalberto Paulo da. FO"f@c.
Mcndo.
ço
Nacional de Saúde em 90% do seu custo, c= o limite de 5005 por
cada saco.
4 - Os acessórias para os sacos de o&toffiia úo comparticipados
pelo Serviço Nacional de Saúde em 90% do seu casto. .,w
5 -A corriparticípaçäo referida nos números anteriores destina-
-se aos utentes do Serviço Nacional de Saúde c-poderá ser anual-
mente ajustada atendendo à evoluçäo dos preços dos sacos de
ostornia.
6 -É revogado o Dcsp. 11190, publicado no DR, 2.', 159, de
12-7-90.
çalves............................. 15,7
..........
3.9 Maria Te= Bela Pereira Campos...... i5,7
4.9 José Fernando Santos Almeida....... 15,0
5.9 Lucitida Margarida Pereira Neves... 14,8
6.1 Maria Cristina R"de Yurrita........ 14,1
7.11 Otília de Carvalho José---......... 13,9
'Oliveira
Candidatos classificados:
Ministério da Saúde.
Assinada em 22 de Abril de 1996.
ASEXO
1 - Ob'ectivos gerais:
l.i - Complementar a %rmaçäo científica e técnica ,
de base das licenciaturas previstas para o ingresso no
ramo de psicoiogia, ci[nica;
Z,
1.2 - Confer& ao estagiário formaçäo esocciaILuda,
teórica e Drática, para o exercício autónomo funcional
e iecnicamence diferenciado na área de psicologia
clínica;
1.3 - Faciliw o desenvolvimento do sentido de res-
ponsabilidade, espírito d: :iniciativa, aperfeiçoamento e
actualizaräo proGssional Permanentes, bem como do
espúito de equipa em geral e em csocciai na sua actua-
çäo técnico-proELssional e científica;'
1.4 - Proporcionar uma ex-Deriència alargado e
suoervisionada de Intervençöes psicoteraoèUticas nos
vá,rios modelos teóricos adaptados nos serviços.
2 - Objectivos específicos:
2.1 - Irriolementàr pro~as de acçäo específicos
(técnicas de'obsci--vaçäo, de entrevista, de psicodiaognós-