Monografia de Porches - Concelho de Lagôa
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jVIonografia de porches
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FRANCISCO XAVIER D’ATAÍDE OLIVEIRA
Bacharel formado em Teologia e Direito,
Monografia
de
Porches
CONCELHO DE LAGÔA
PORTO
TIPOGRAFIA UNIVERSAL (a vapor)
75, Rua das Oliveiras, 77
1912
AO SeU AFILHADO
O dUTOR.
/
Bento Martins Barbosa e Castro
fllgumas palavras
séculos da monarquia ,
consultei os nossos historia-
0 Autor.
Àíhaide Oliveira
MONOGRAFIA DE PORCHES
CAPÍTULO I
\
Noções prévias
§ l.°
Período paleolítico
§ 2.o
Período neolítico
§ 3.o
Cl) O COBRE
b) O BRONZE
C) O FERRO
*
•i»
,
raio.Por isso consignavam nos seus códices de dou-
trinaque nove dos seus deuses principais passavam o
tempo a dardejar pedras de raio de encontro ao nosso
planeta.
Plínio, comungando da crença que a pedra de
raio tinha alguma coisa de divino, explicava a existên-
cia destas pedras, afirmando que elas caíam do céu
com as chuvas e os raios.
Entre os judeus era tão oficial a crença êm tais
pedras que o seu sacramento da circuncisão só se
celebrava com a pedra silex.
Júpiter e Baco eram adorados e reverenciados
pelos politeístas sob a forma de um machado de pe-
dra e a deusa Vénus de Paphos era representada por
uma pedra lisa, cónica, como Júpiter, depois por uma
simples pedra lisa. E’ ainda Plínio que afirma um facto
bem notável costumarem os sacerdotes de Cibele
:
* *
* *
Tempos proto-históricos
a) Fenícios ou Phenícios
tier » —
encontramos escrito nas Religiões da Lusi-
tânia.
Ora na freguesia de Porches não encontramos
minas onde possámos observar os vestígios dos fení-
cios; é certo porem que esta freguesia pertence à co-
marca de Silves, onde foram encontrados vestígios fe-
nícios nas minas, depois desenvolvidos pelos romanos.
Exploraram pois o minério daquelas minas, e sendo
estas tão próximas da região de Porches, lícito nos é
acreditar que a civilização fenícia se exerceu na fre-
guesia de Porches.
Alêm desta razão plausível temos ainda que an-
tigamente esta região do Algarve também se denomi-
nou Turdetânia, e Estrebão, escritor grego, afirma
que no seu tempo a maior parte das cidades da Tur-
detânia e os seus arredores eram fenícios.
Monografia de Porches 35
b) Celtas
c) Africanos
Monografia de Porches 37
CAPÍTULO IV
Povos históricos
§ 1.0
Romanos
§ 2.o
Godos
44 Monografia de Porches
D. Julião
Cavaleiro de armadura
Não se lhe mostra com armas
Que fadado foi Juliano
Para só vencer batalhas.
Monografia de Porches 45
§ 3.o
Árabes ou mouros
Monografia de Porches 49
Monografia de Porches 51
Monografia de Porches 53
Monografia de Porches 55
§ i.°
Castrum Porches
Monografia de Porches 57
§ 2 .°
O fora! de Porches
1
C ) Alcaide— governador.
Monografia de Porches 65
* *
Monografia de Porches 71
Porches
Monografia de Porches 73
#
*
* *
Monografia de Porches 75
* *
76 Monografia de Porches
Monografia de Porches 77
1830 a 1911
Monografia de Porches 81
6
—
82 Monografia de Porches
2 .°
84 Monografia de Porches
86 Monografia de Porches
§ 1.0
Situação
§2.o
Clima
90 Monografia de Porches
§ 3 .°
Flora e Fauna
§ 4 .°
Hidrografia
92 Monografia de Porches
§ 5.o
Hidrografia da costa
§ 6 .°
Orografia e planuras
7.o
§
Vias de comunicação
§ 8 .°
Agricultura
ano de amêndoa
nunca cá venha
§ 9.o
População
96 Monografia de Porches
§ lO.o
Instrução primária
Monografia de Porches 97
7
,
98 Monografia de Porches
§ ll.o
Hidrologia
§ 12.0
Comércio e indústria
Emigração
do
alto
do
tirada
PORCHES
de
povo
do
geral
Vista
,
.
§ l.°
Porches actual
§ 2 .°
Igreja Matriz
para sul abre outra porta mais pequena. Não tem na-
ves, e o seu corpo principal mede de comprimento
18 m ,90 e de largura 9,95. Tem bom pé direito e muita
luz fornecida pelas indicadas portas e ainda por três
janelas também abertas para o sul, poente e norte, e
mais por um óculo amplo do lado do nascente.
A parte nova do templo tem quatro altares late-
rais: um dedicado ao SS. Sacramento, outro a N. Se-
nhora do Rosário, êstes do lado do norte; outro às
Almas do Purgatório e outro ao Senhor Jesus, êstes
do lado do sul. Em frente fica o altar-mór.
cemitério
do
vinha
da
tomada
PORCHES
de
Paroquial
Igreja
da
Vista
:
§ 3.o
Torres e Sinos
o
§ 4
Cemitério
§ 5.°
—
—
São quatro os maiores contribuintes proprietários
e industriais: D. Maria da Conceição Cabrita, viuva
de João Pedro Bitorres Cabrita; Padre António da
Silva Martins, António Bentes e José Bentes.
— § 6 .°
—
—
— Párocos
§7.o
— cada fogo
(
BAPTISMOS
CASAMENTOS
Ao
pároco —
uma galinha pela leitura dos procla-
mes e 120 reis pela certidão dos mesmos.
Ao sacristão —
apresentação dos proclames
60 reis.
ÓBITOS
—
Ao sacristão Acompanhamento 300 reis; por
cada repique 30 reis.
A’ Fábrica do Jazigo 250 reis.
Quando os falecidos são pobres costuma a fa-
mília alugar à Fábrica o caixão, pelo que paga 120
reis, ou esquife, pelo qual paga 100 ou 40 reis confor-
me é do campo ou é da povoação.
§8.0
Praça
§ 9.o
Confrarias
§ lo.°
Associações de piedade
Junta de paróquia
§ 12.°
t
Registo paroquial
§13.o
Médico
§ 14.o
Estação postal
Assembleia eleitoral
§ 16 .o
Rendimento da Fábrica
§ 17.o
Registo paroquial
Estação ferro-viária
§ 19.o
Serviço de recrutamento
§ 20.
Cólera
§21.o
Festas principais
§ 22.0
Beneméritos
§ 23.o
Fumeiros
§ 24.o
Quintas
§ 26 .°
§ 27.o
Ruas
§ 29.°
Curiosidades
* *
* *
* *
Sítios da freguesia
lado
lateral,
rocha
da
tomada
Rocha,
da
a
S.
a
N.
de
Ermida
da
Vista
Monografia de Porches 125
LENDA
Inconstante, a natureza,
é como o pobre coração.
Agora mostra feresa,
logo é todo mansidão.
Dissipou-se o nevoeiro
— tudo como por encanto —
Divisam, com ar fagueiro,
terra... a rocha... com espanto.
9
.
Foi ela, —
exclamaram sim, —
foi ela que nos salvou,
foi ela que ali da Recha
da morte nos resgatou.
—
Ao outro dia maravilha que espanta!
de novo na Rocha era aparecida!
«Deixem, disseram todos então,
está visto: a Rocha é sua eleição!»
Alírio.
O
aparecimento de algumas Imagens em lugares
desertos, em lapas e subterrâneos, recorda-nos os
tempos das grandes catástrofes, que fizeram sofrer o
cristianismo em épocas remotas: as perseguições no
tempo dos imperadores romanos, e a invasão dos
serracenos. Então os fieis para não assistirem à pro-
fanação das Imagens^ as escondiam em lugares ocul-
tos, esperando monção de as expor novamente ao
culto.
,
% *
§ 2 .°
Ermida de S. Sebastião
§ l.°
.
Porches Velho
* *
§ 2.0
Crastos
§ 3.o
Quintão
Alporcinhos
§ 5.o
Redores
§ 6 .°
Vale de Olival
§ 7 .°
Vale de Louzas
§ 8.o
Sobral
Areias
§ 10 .»
Alqueives
§ n.°
Praias
CAPÍTULO XIII
Uma comemoração
António Joaquim Cabrita
i.°
3.0
4 .°
/
: :
°
5.
6 .
°
9.°
li.®
12.0
Vieiras
§ 2.o
Martins
§ 3.o
Negrões
Nunes
tugal vos peço que defendais meu reino dos mouros etc.»
(O culto da Virgem por Alberto Pimentel, pag. 7 e8
,
t
, ;
27 18 Emigrando Emigrante
27 26 acolítico neolítico
35 3 felonícios fenícios
PA® .
Algumas palavras 7
Capítulo I — Noções prévias .... 11
§ l.° — Período paleotítico. . . 14
§
2.o — Período neolítico . 16
§
3.o — Período dos metais. 19
a) O cobre 19
V O bronze 20
c) 0 ferro 20
Capítulo II — Considerações em relação a passaado 25
» III — Tempos proto-históricos . 33
a) Fenícios ou Phenícios . 34
kJ Celtas 35
c) Africanos 36
Capítulo IY — Povos históricos • 41
§ l.o — Romanos 42
§
2.o — Godos 43
§
3.o — Árabes ou mouros . 47
Capítulo V — Domínio Português — 1250 1408 52
§
l.o — Castrum Porches 55
§
2.o — O foral de Porches. 58
Capítulo VI — Domínio Português — 1408 1880 67
Capítulo VII— 1830 a 1911 79
Capítulo IX — § l.o — Situação 89
§ .2.° — Clima 89
§
3.o — Flora
• e Fauna .... 90
§
4.o — Hidrografia 91
§ 5.° — Hidrografia da costa 92
§
6.o — Orografia e planuras . 93
190 Indide
§
7.o — Vias de comunicação 93
8.o —Agricultura 94
§
§ 9.° —População 95
§ lO.o — Instrução primária 96
§ ll.o — Hidrologia 98
§
12.o — Comércio e indústria 98
§
13.o — Emigração 99
Capítulo X — Origem da palavra Porches 100
§ l.o — Porches actual . 102
§
2.o — Igreja Matriz 103
§ 3.° — Tôrres e Sinos 106
§
4.o — Cemitério 107
§ 5.0 —Quantos e quais os maiores contribuintes
proprietários e industriais da freguesia
de Porches? 109
§ 6.° — Párocos 109
|
7.o — Tabela dos emolumentos paroquiais . . . 110
8.o —Praça. 112
|
§
9.o — Cofrarias 112
§ lO.o
— Associações de piedade 112
I ii.o
— Junta de paróquia . 112
12.o —Registo paroquial 113
§
§
13.o —Médico 113
§ l4.o —Estação postal 113
| 15.°
— Assembleia eleitoral 114
§
16.o —Rendimento da Fábrica 114
§
17.o — Registo paroquial 114
§
18.o — Estação ferro-viária 115
§ 19.° — Serviço de recrutamento 115
20.o —Cólera 115
|
§
21.o — Festas principais 116
§
22.o — Beneméritos 117
§
23.o — Fumeiros 117
§
24.o — Quintas 118
§
25.o — Confraria das Almas 118
§
26.o — Prédios urbanos no Povo 120
g
27.o —Ruas 120
§
28.o — Cântico das Almas. 121
§
29.o — Curiosidades 122
Capítulo XI — Sítios da freguesia 124
—
Índice 191
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