Currículo Da SME SP PDF
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CURRÍCULO DA CIDADE
Ensino Fundamental
COMPONENTE CURRICULAR:
TECNOLOGIAS PARA
APRENDIZAGEM
Nestas páginas, vocês encontrarão discussões e objetivos essenciais que visam ao desenvol-
vimento integral dos estudantes, ao fortalecimento das políticas de equidade e à educação
inclusiva, além de garantir as condições necessárias para que sejam assegurados os direitos de
aprendizagem e desenvolvimento a todas as crianças e aos adolescentes das nossas escolas,
respeitando suas realidades socioeconômica, cultural, étnico-racial e geográfica.
Nosso propósito é que o Currículo da Cidade oriente o trabalho na escola e, mais especifi-
camente, na sala de aula. Para isso, faz parte de nossas ações de implantação a produção
de um volume com Orientações Didáticas e a de Materiais Didáticos, que complementam
as discussões deste currículo e apoiam as atividades diárias com os estudantes. A forma-
ção continuada dos profissionais da Rede também integra essas ações, pois é condição
para o salto qualitativo na aprendizagem dos nossos estudantes, premissa em que este
documento está fundamentado.
Trata-se, portanto, de um documento que se atualiza todos os dias nas diferentes regiões e nos
territórios da cidade. É parte de um processo que passará por transformações e qualificações a
partir das contribuições vindas da prática.
Sua participação, educadora e educador, é fundamental para que os objetivos deste Currículo
da Cidade deixem as páginas e ganhem vida!
Apresentação _____________________________________________________________________ 10
Currículo da Cidade: Orientações Curriculares para a Cidade de São Paulo .............................................................10
2
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PARTE 1
INTRODUTÓRIO
Diante disso, a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo – SME deu iní-
cio ao processo de atualização curricular em março de 2017, com a realização
de um seminário municipal, que reuniu diretores e coordenadores pedagógicos
de todas as escolas de Ensino Fundamental da Rede, professores de referência,
além de gestores e técnicos das Diretorias Regionais de Educação (DREs).
10 CURRÍCULO DA CIDADE
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 11
12 CURRÍCULO DA CIDADE
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 13
Ainda que reúnam características comuns, essas etapas da vida não podem
ser concebidas de forma homogênea, uma vez que também são influenciadas por 1. Lei nº 8.069/90.
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 15
16 CURRÍCULO DA CIDADE
[...] numa primeira síntese do que efetivamente representa, o currículo significa o seguinte:
é a expressão da função socializadora da escola; é um instrumento imprescindível para com-
preender a prática pedagógica; está estreitamente relacionado com o conteúdo da profissio-
nalidade dos docentes; é um ponto em que se intercruzam componentes e decisões muito
diversas (pedagógicas, políticas, administrativas, de controle sobre o sistema escolar, de ino-
vação pedagógica); é um ponto central de referência para a melhoria da qualidade de ensino.
(PACHECO, 2005, p. 37)
Currículos não são lineares: O currículo não é uma sequência linear, mas um con-
junto de aprendizagens concomitantes e interconectadas. Portanto, não é possível
defini-lo antecipadamente sem levar em conta o seu desenvolvimento no cotidiano
escolar (DOLL, 1997, p. 178). Ou seja, o currículo está estreitamente ligado ao dia a
dia da prática pedagógica, em que se cruzam decisões de vários âmbitos.
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 17
O professor transforma o conteúdo do currículo de acordo com suas próprias concepções episte-
mológicas e também o elabora em conhecimento “pedagogicamente elaborado” de algum tipo e
nível de formalização enquanto a formação estritamente pedagógica lhe faça organizar e acondi-
cionar os conteúdos da matéria, adequando-os para os alunos. (SACRISTÁN, 2000, p. 15).
18 CURRÍCULO DA CIDADE
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 19
20 CURRÍCULO DA CIDADE
A mesma autora ainda indica que todas essas perspectivas tendem a refletir
a realidade local e são influenciadas por peculiaridades de tempo, espaço, região,
circunstâncias sociais, econômicas e inclinações políticas e ideológicas. Segundo
ela, o que realmente precisa ser considerado é o desenvolvimento humano inte-
gral do estudante.
Educação integral como direito de cidadania supõe uma oferta de oportunidades educativas, na
escola e além dela, que promovam condições para o desenvolvimento pleno de todas as poten-
cialidades da criança e do jovem. Sua inclusão no mundo do conhecimento e da vida passa pela
garantia de um repertório cultural, social, político e afetivo que realmente prepare um presente
que fecundará todos os outros planos para o futuro. (GUARÁ, 2009, p. 77).
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 21
22 CURRÍCULO DA CIDADE
A equidade reconhece, aprecia e acolhe os padrões de sociabilidade das várias culturas que são
parte da identidade brasileira. Compreende que todos são diversos e que a diversidade é ine-
rente ao conjunto dos alunos, inclusive no que diz respeito às experiências que trazem para o
ambiente escolar e aos modos como aprendem.
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 23
24 CURRÍCULO DA CIDADE
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 25
26 CURRÍCULO DA CIDADE
Além disso, essa Matriz orienta o papel da SME, das equipes de formação dos
órgãos regionais, dos supervisores escolares, dos diretores e coordenadores pedagó-
gicos das escolas e dos professores da Rede Municipal de Ensino na garantia desses
saberes, sobretudo ao selecionar e organizar as aprendizagens a serem asseguradas
ao longo do Ensino Fundamental e fomentar a revitalização das práticas pedagógi-
cas, a fim de darem conta desse desafio. Ressalta-se que em publicação sobre direitos
de aprendizagem dos Ciclos Interdisciplinar e Autoral (2016), a SME já reconhecia a
importância de se estabelecer uma relação direta entre a vida e o conhecimento sobre
ela e de se promover a pluralidade e a diversidade de experiências no universo escolar.
28 CURRÍCULO DA CIDADE
2. Saberes historicamente acumulados que fazem sentido para a vida dos edu-
candos no século XXI e ajudam a lidar com as rápidas mudanças e incertezas em
relação ao futuro da sociedade.
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 29
30 CURRÍCULO DA CIDADE
Na escola, eu preciso
ser organizado 58.4%
ser responsável 63.5%
ser criativo 48.8%
colaborar nas atividades em grupo 45%
controlar a ansiedade 26.7%
cumprir as regras da escola 53.4%
outros 5.4%
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 31
32 CURRÍCULO DA CIDADE
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 33
2. Resolução de Problemas
Saber: Descobrir possibilidades diferentes, avaliar e gerenciar, ter ideias originais
e criar soluções, problemas e perguntas;
Para: Inventar, reinventar-se, resolver problemas individuais e coletivos e agir de
forma propositiva em relação aos desafios contemporâneos.
3. Comunicação
Saber: Utilizar as linguagens verbal, verbo-visual, corporal, multimodal, artísti-
ca, matemática, científica, LIBRAS, tecnológica e digital para expressar-se, par-
tilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo;
Para: Exercitar-se como sujeito dialógico, criativo e sensível, compartilhar sabe-
res, reorganizando o que já sabe e criando novos significados, e compreender o
mundo, situando-se em diferentes contextos socioculturais.
4. Autoconhecimento e Autocuidado
Saber: Conhecer e cuidar de seu corpo, sua mente, suas emoções, suas aspirações
e seu bem-estar e ter autocrítica;
Para: Reconhecer limites, potências e interesses pessoais, apreciar suas próprias
qualidades, a fim de estabelecer objetivos de vida, evitar situações de risco, adotar
hábitos saudáveis, gerir suas emoções e comportamentos, dosar impulsos e saber
lidar com a influência de grupos.
5. Autonomia e Determinação
Saber: Organizar-se, definir metas e perseverar para alcançar seus objetivos;
Para: Agir com autonomia e responsabilidade, fazer escolhas, vencer obstáculos
e ter confiança para planejar e realizar projetos pessoais, profissionais e de inte-
resse coletivo.
6. Abertura à Diversidade
Saber: Abrir-se ao novo, respeitar e valorizar diferenças e acolher a diversidade;
Para: Agir com flexibilidade e sem preconceito de qualquer natureza, conviver
harmonicamente com os diferentes, apreciar, fruir e produzir bens culturais
diversos, valorizar as identidades e culturas locais.
34 CURRÍCULO DA CIDADE
8. Empatia e Colaboração
Saber: Considerar a perspectiva e os sentimentos do outro, colaborar com os
demais e tomar decisões coletivas;
Para: Agir com empatia, trabalhar em grupo, criar, pactuar e respeitar princípios
de convivência, solucionar conflitos, desenvolver a tolerância à frustração e pro-
mover a cultura da paz.
9. Repertório Cultural
Saber: Desenvolver repertório cultural e senso estético para reconhecer, valorizar
e fruir as diversas identidades e manifestações artísticas e culturais e participar de
práticas diversificadas de produção sociocultural;
Para: Ampliar e diversificar suas possibilidades de acesso a produções culturais
e suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas,
sociais e relacionais, desenvolvendo seus conhecimentos, sua imaginação, criati-
vidade, percepção, intuição e emoção.
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 35
1. Erradicação da pobreza;
2. Fome zero e agricultura sustentável;
3. Saúde e bem-estar;
4. Educação de qualidade;
5. Igualdade de gênero;
6. Água potável e saneamento básico;
7. Energia Limpa e Acessível;
8. Trabalho decente e crescimento econômico;
9. Indústria, inovação e infraestrutura;
10. Redução das desigualdades;
11. Cidades e comunidades sustentáveis;
12. Consumo e produção responsáveis;
13. Ação contra a mudança global do clima;
14. Vida na água;
15. Vida terrestre;
16. Paz, justiças e instituições eficazes;
17. Parcerias e meios de implementação.
36 CURRÍCULO DA CIDADE
Proteger os os
Proteger recursos naturais
recursos e o clima
naturais do do
e o clima
nosso planeta
nosso parapara
planeta as gerações futuras
as gerações futuras
PP
PLANETA
PP
PESSOAS
PESSOAS
Garantir vidas prósperas e plenas,
em harmoniaGarantir vidas prósperas e plenas,
com a natureza
em harmonia com a natureza
PLANETA
PP
PARCERIAS
Desenvolvimento
Desenvolvimento
Sustentável
SustentávelPROSPERIDADE
PPPROSPERIDADE
PARCERIAS
PP
Implementar a agenda
por meio de uma
Implementar
parceria a agenda
global sólida
por meio de uma PAZ
parceria global sólida
PAZ
Promover
sociedades
pacíficas, justas
Promover
e inclusivas
sociedades
pacíficas, justas
FONTE: : http://jornada2030.com.br/2016/08/10/os-5-ps/
e inclusivas
FONTE: : http://jornada2030.com.br/2016/08/10/os-5-ps/
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 37
38 CURRÍCULO DA CIDADE
CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
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PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 41
CICLO AUTORAL
O Ciclo Autoral (7o ao 9o ano) destina-se aos adolescentes e tem como objetivo
ampliar os saberes dos estudantes de forma a permitir que compreendam melhor
a realidade na qual estão inseridos, explicitem as suas contradições e indiquem
possibilidades de superação. Nesse período, a leitura, a escrita, o conhecimento
matemático, as ciências, as relações históricas, as noções de espaço e de orga-
nização da sociedade, bem como as diferentes linguagens construídas ao longo
do Ensino Fundamental, buscam expandir e qualificar as capacidades de análise,
42 CURRÍCULO DA CIDADE
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 43
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 45
EIXOS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
46 CURRÍCULO DA CIDADE
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 47
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 49
GESTÃO CURRICULAR
50 CURRÍCULO DA CIDADE
Criem as estratégias de ensino, definindo o que vão realizar, o que esperam que
seus estudantes façam e o tempo necessário para a execução das tarefas propos-
tas, lembrando que a diversidade de atividades enriquece o currículo;
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 51
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 53
54 CURRÍCULO DA CIDADE
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA CUMULATIVA
AVALIAÇÃO FEEDBACK
FORMATIVA devolutiva
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 55
56 CURRÍCULO DA CIDADE
58 CURRÍCULO DA CIDADE
em que:
EF Ensino Fundamental;
0X ano de escolaridade;
TPAXX Componente Curricular Tecnologias para Aprendizagem seguido da
sequência de objetivos de aprendizagem e desenvolvimento desse componente.
PARTE 1 –INTRODUTÓRIO 59
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PARTE 2
TECNOLOGIAS PARA
APRENDIZAGEM
62 CURRÍCULO DA CIDADE
64 CURRÍCULO DA CIDADE
O indivíduo e a sociedade devem ser vistos na sua totalidade e nas suas possibilidades de “vir a
ser”, o que contraria, sobremaneira, o conceito fragmentado e pragmático de aquisição de habili-
dades profissionais estanques. Neste sentido, uma sociedade informatizada está passando a exigir
homens com potencial de assimilar a “novidade” e a criar o povo, o homem aberto para o mundo,
no sentido que lhe confere a teoria piagetiana quando se refere às assimilações mentais majoran-
tes; da mesma forma, exige a presença do cidadão crítico e comunitário, onde os artefatos tecno-
lógicos, especificamente, o computador, possam ser ferramentas auxiliares para a construção de
uma sociedade mais igualitária e justa. (FREIRE apud SÃO PAULO, 1992, p. 7).
66 CURRÍCULO DA CIDADE
A Constituição Federal, em seu artigo 6º, estabelece os Direitos Sociais, entre eles o
direito à Educação.
Amparados no referido aparato legal, nos documentos Elementos Conceituais e
Metodológicos para Definição dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do
Ciclo de Alfabetização (BRASIL, 2012) e nos Direitos de Aprendizagem dos Ciclos
Interdisciplinar e Autoral (SÃO PAULO, 2016), foram produzidos os Direitos de
Aprendizagem para os Ciclos de Alfabetização, Interdisciplinar e Autoral, no que se
refere ao trabalho com Tecnologias:
Direitos de Aprendizagem
1. Apreender tecnologias com equidade, utilizando diferentes linguagens/mídias.
2. Explorar e experimentar diferentes tecnologias.
3. Conhecer e apropriar-se das tecnologias para refletir e buscar soluções para desafios,
com liberdade de escolha, tendo respeitadas as suas estratégias pessoais de
aprendizado.
4. Utilizar as tecnologias como linguagens e modos de interação para pesquisar,
selecionar, compartilhar, criar para interagir socialmente e tomar decisões éticas
no cotidiano.
5. Exercitar o diálogo, argumentar, analisar posições divergentes e respeitar decisões
comuns, procurando ler o mundo e suas transformações.
68 CURRÍCULO DA CIDADE
70 CURRÍCULO DA CIDADE
Informação +
Construção do
Conhecimento
Pensamento
Reflexivo Cultura Digital
TECNOLOGIAS PARA
APRENDIZAGEM
Colaboração Protagonismo
Inventividade Autonomia
PROGRAMAÇÃO
72 CURRÍCULO DA CIDADE
age
age
APRENDIZ
APRENDIZ
DESCREVE
APRENDIZ PROFESSORES
INDAGAÇÕES
reflete reflete
DESCREVE
APRENDIZ PROFESSORES
INDAGAÇÕES
REPORTA
IDEIAS reflete
age
reflete
REPORTA
IDEIAS
age
A palavra “protagonismo” vem da junção de duas palavras gregas: protos, que significa prin-
cipal, o primeiro, e agonistes, que significa lutador, competidor, contendor. Quando falamos
em protagonismo juvenil, estamos falando, objetivamente, de ocupação pelos jovens de um
papel central nos esforços para a mudança social. (COSTA; VIEIRA, 2006, p. 150).
74 CURRÍCULO DA CIDADE
OPERACIONAL
ON A
AL
CI OR
Os jovens apenas Os jovens partici-
SIM
RA D
PE EJA
marcam presença em pam da decisão,
BÓ
E OLAN
uma ação, sem influir do planejamento
LIC
P
no seu curso e sem e da execução de
A
PL
determinada da avaliação de
R
LA
TO
AUTÔNOMA
PLENAMENTE
R
N
AT
CO
IVA
CULTURA MAKER
76 CURRÍCULO DA CIDADE
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Apoie Dê
TECNOLOGIAS PARA
APRENDIZAGEM
Participe Aprenda
Divirta-se Equipe-se
Brinque
78 CURRÍCULO DA CIDADE
DESCRIÇÃO
Resolução do
problema
ABSTRAÇÃO
REFLEXÃO
Remoção de
Intencionalidade
detalhes
desnecessários
ALGORITMO
PENSAMENTO DEPURAÇÃO
Passos e regras Nova descrição
COMPUTACIONAL
PROGRAMAÇÃO
TECNOLOGIAS PARA
APRENDIZAGEM
LETRAMENTO TIC
DIGITAL
A definição dos três eixos apresentados neste currículo pressupõe que as prá-
ticas com Tecnologias para Aprendizagem deverão ser planejadas e estruturadas
contemplando a integração dos objetos de conhecimento desses três eixos.
A programação permite ao estudante descrever suas ideias, observar o efei-
to produzido pelo processamento do computador, refletir sobre o que pretendia
realizar e o resultado obtido, alterar sua descrição inicial para atingir o desejado,
estabelecendo um diálogo com o próprio pensamento, com os colegas e com o
meio, gerando uma espiral ascendente da aprendizagem baseada na descrição,
execução, reflexão e depuração (VALENTE, 2002), que leva a novas construções
concretas, além de criar movimento dialético entre o pensamento concreto e o
abstrato (PAPERT, 1985; ALMEIDA; VALENTE, 2011).
80 CURRÍCULO DA CIDADE
82 CURRÍCULO DA CIDADE
84 CURRÍCULO DA CIDADE
86 CURRÍCULO DA CIDADE
CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
o brincar como uma das prioridades de estudo nos espaços de debates pedagógicos, nos pro-
gramas de formação continuada, nos tempos de planejamento; o brincar com uma expressão
legítima e única da infância; o lúdico como um dos princípios para a prática pedagógica; a
brincadeira nos tempos e espaços da escola e das salas de aula; a brincadeira como possibilida-
de para conhecer mais as crianças e as infâncias que constituem os anos/ séries inicias do EF de
nove anos. (BRASIL, 2007, p. 10).
É preciso pensar em uma articulação entre as ações para que as culturas das
infâncias sejam respeitadas e os conhecimentos escolares sejam introduzidos.
Para tanto, as práticas pedagógicas devem contemplar as diversidades de sujeitos
das infâncias e repensar os espaços em que ocorrem, criando ambientes que pos-
sibilitem a expressão e manifestação nas diferentes linguagens.
88 CURRÍCULO DA CIDADE
TECNOLOGIAS Papel e usos das TIC na (EF01TPA06) Identificar diferentes mídias digitais (texto, áudio, vídeo, e-mail,
DA sociedade games etc.).
INFORMAÇÃO E
(EF01TPA07) Conhecer o papel das tecnologias como meio de
COMUNICAÇÃO
informação e comunicação na prática social dos estudantes como
sujeitos da infância.
(EF01TPA08) Utilizar alguns sistemas de busca de informações simples.
90 CURRÍCULO DA CIDADE
TECNOLOGIAS Papel e usos das TIC na (EF02TPA06) Utilizar diferentes mídias digitais (texto, áudio, vídeo,
DA sociedade e-mail, games etc.).
INFORMAÇÃO E
(EF02TPA07) Reconhecer o papel das tecnologias como meio de
COMUNICAÇÃO
informação e comunicação na prática social dos estudantes como
sujeitos da infância.
(EF02TPA08) Utilizar sistemas de busca de informações.
TECNOLOGIAS Papel e usos das TIC na (EF03TPA06) Organizar, armazenar e recuperar produções digitais
DA sociedade em arquivos e pastas.
INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO (EF03TPA07) Compreender o papel das tecnologias como meio de
informação e comunicação na prática social dos estudantes como
sujeitos da infância.
(EF03TPA08) Utilizar sistemas de busca de informações em
diferentes bases de dados.
Criatividade e propriedade (EF03TPA11) Compreender que toda produção tem uma autoria.
intelectual
92 CURRÍCULO DA CIDADE
LETRAMENTO Linguagens midiáticas (EF03TPA12) Investigar as linguagens midiáticas para expressar suas
DIGITAL experiências cotidianas.
Consciência crítica, criativa (EF03TPA13) Analisar as mídias preferenciais para exprimir as ideias
e cidadã e a participação em espaços colaborativos, de modo a desenvolver
o olhar sensível, a crítica, a reflexão e a participação social e cidadã
em projetos.
CICLO INTERDISCIPLINAR
A docência compartilhada tem por finalidade atenuar a passagem dos anos iniciais para os
anos finais do Ensino Fundamental, por meio da instituição de um professor referência para a
classe, conectando as áreas de conhecimento através de “Projetos”, favorecendo a intervenção
didático-pedagógica mais adequada a esse grupo. (SÃO PAULO, 2013).
A escola do aprender tem como principal compromisso garantir a aprendizagem dos estudan-
tes. E isso vai muito além de conhecer, compreender e analisar criticamente uma determinada
informação ou realidade. A escola do aprender precisa estar em consonância com as múltiplas
94 CURRÍCULO DA CIDADE
realidades sociais nas quais seus participantes se inserem e refletir sobre suas práticas, formas
de interagir com essas realidades é ir além. (KENSKI, 2007, p. 109).
Em face disso, a tecnologia está presente no dia a dia deste ciclo. Isto é, as
palavras mouse, mídias, e-mail, chat, conectados, games, redes sociais e software
são comuns e presentes na vida da grande maioria das crianças e adolescentes.
O que se pretende é a utilização das tecnologias como instrumentos que poten-
cializam a aprendizagem, a fim de preparar o estudante para perceber que o papel
das TIC vai além da sua utilização lúdica; são recursos de criação que possibili-
tam autonomia, transformando a concepção do estudante passivo ao domínio
das tecnologias digitais, outorgando-lhes direitos e demonstrando-lhes que são
sujeitos de intervenção nessas tecnologias. Ademais, por meio das interações e
saberes próprios da idade, o estudante age com respeito nas relações interpesso-
ais, na elaboração e desenvolvimento das atividades propostas.
Na perspectiva interdisciplinar, a intenção é promover a integração e a coo-
peração entre os pares. O conhecimento sobre as tecnologias é construído a par-
tir da experimentação, exploração, manipulação e melhoria de ideias dos estu-
dantes, que expandem seus olhares sobre como a sociedade se organiza para que
possam se apoderar, debater e exercer influência no meio em que vivem, partici-
pando efetivamente, repensando a realidade e tomando decisões.
Para Castells (1999), a sociedade em que vivemos é considerada e nomeada
como sociedade em rede, não havendo limites de onde a informação pode che-
gar. Quando pensamos que as tecnologias se efetivam como oportunidades de
recursos, em especial na educação básica, cabe ao professor ser o mediador do
conhecimento e, ao incorporar as tecnologias às rotinas pedagógicas, ele possi-
bilita diferentes maneiras e oportunidades de experiências e aprendizagens com
valor, propiciando a execução do currículo que de fato venha atender às deman-
das da nossa sociedade, que é interligada e em que os saberes são construídos de
forma pessoal e, ao mesmo tempo, coletiva.
Neste ciclo, os saberes pretendidos são cada vez mais complexos, sendo
necessária a qualificação e constante sistematização do aprender a aprender,
características de um indivíduo plenamente letrado, enxergando além dos limites
dos códigos, fazendo relações com informações fora do texto falado ou escrito e
vinculando-as à sua realidade. Podendo utilizar informações e sua aplicabilidade
a partir do atendimento de suas necessidades, em ambientes virtuais de aprendi-
zagem e em projetos que possibilitem o compartilhamento de ideias, com auto-
nomia e responsabilidade cidadã.
PROGRAMAÇÃO Sistema computacional (EF04TPA01) Identificar e operar, com autonomia recursos, programas,
(software) funções e comandos na resolução de problemas.
TECNOLOGIAS Papel e usos das TIC (EF04TPA05) Reconhecer o papel das tecnologias como meio de informação
DA na sociedade e comunicação na sociedade.
INFORMAÇÃO E
(EF04TPA06) Criar, organizar, armazenar, manipular, selecionar e
COMUNICAÇÃO
recuperar informações.
96 CURRÍCULO DA CIDADE
LETRAMENTO Linguagens midiáticas (EF04TPA12) Usar diferentes linguagens midiáticas e conteúdos digitais
DIGITAL de forma colaborativa.
Consciência crítica, criativa (EF04TPA15) Expressar a capacidade criativa para entender como
e cidadã as mudanças na tecnologia o afetam, pessoal e coletivamente,
como cidadão integrante da sociedade na cultura digital.
Linguagem de programação (EF05TPA03) Executar comandos, criar e depurar ideias por meio
(bloco, comando) de programação.
TECNOLOGIAS Papel e usos das TIC (EF05TPA05) Compreender o uso das informações em relação ao
DA na sociedade atendimento de suas necessidades.
INFORMAÇÃO E
(EF05TPA06) Utilizar ambientes virtuais de aprendizagem para
COMUNICAÇÃO
compartilhamento de produções.
Criatividade e propriedade (EF05TPA09) Reconhecer o uso dos direitos autorais citando fontes
intelectual de informação em suas produções e remix.
98 CURRÍCULO DA CIDADE
TECNOLOGIAS Papel e usos das TIC na (EF06TPA04) Utilizar as informações e sua aplicabilidade a partir do
DA sociedade atendimento de suas necessidades.
INFORMAÇÃO E
(EF06TPA05) Utilizar ambientes virtuais de aprendizagem para
COMUNICAÇÃO
compartilhamento de produções com responsabilidade.
Cultura digital (EF06TPA14) Analisar e interagir com outros modos de ler o mundo por
meio de experiências que favoreçam múltiplas linguagens e expressões,
em projetos que possibilitem o compartilhamento de ideias.
Consciência crítica, criativa (EF06TPA15) Debater problemas sociais locais em ambientes mediados
e cidadã por tecnologias.
CICLO AUTORAL
PROGRAMAÇÃO Capacidade analítica (EF07TPA01) Utilizar capacidade analítica para identificar um problema e
(abstração) decompô-lo em partes, utilizando diferentes suportes.
Linguagem de (EF07TPA02) Criar projetos por meio da linguagem de programação por blocos.
programaç
ão (bloco, comando)
(EF07TPA03) Compilar e depurar ideias de maneira satisfatória, reformulando
por meio do uso de funções, e reaproveitar pequenos pedaços de códigos.
TECNOLOGIAS Papel e usos das TIC (EF07TPA05) Realizar produções e fazer o compartilhamento em diferentes
DA na sociedade repositórios digitais (blogs, sites, redes sociais, entre outros).
INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO Criatividade e (EF07TPA06) Utilizar filtros para selecionar informações da Web,
propriedade intelectual considerando os diferentes tipos de licença de uso.
LETRAMENTO Linguagens midiáticas (EF07TPA11) Antecipar e decidir quais recursos das linguagens midiáticas
DIGITAL podem ser utilizados no desenvolvimento das produções.
Apropriação tecnológica (EF07TPA12) Avaliar o uso de tecnologia sobre atividades do seu dia a
dia e repensá-las a partir das experiências cotidianas.
PROGRAMAÇÃO Capacidade analítica (EF08TPA01) Utilizar capacidade analítica para planejar projetos estruturados.
(abstração)
TECNOLOGIAS Papel e usos das TIC na (EF08TPA05) Realizar e avaliar produções, além de fazer o
DA sociedade compartilhamento em diferentes repositórios digitais (blogs, sites, redes
INFORMAÇÃO E sociais, entre outros).
COMUNICAÇÃO (EF08TPA06) Utilizar o conceito de propriedade intelectual em relação
Criatividade e
propriedade intelectual ao uso de informações retiradas da Web no planejamento de produções.
LETRAMENTO Linguagens midiáticas (EF08TPA11) Decidir e justificar quais recursos das linguagens midiáticas
DIGITAL podem ser utilizados no desenvolvimento das produções.
TECNOLOGIAS Papel e usos das TIC na (EF09TPA05) Realizar e avaliar produções e fazer o compartilhamento em
DA sociedade diferentes repositórios digitais (blogs, sites, redes sociais, dentre outros),
INFORMAÇÃO E entendendo a produção como possibilidade de intervenção social.
COMUNICAÇÃO (EF09TPA06) Utilizar o conceito de propriedade intelectual, em
Criatividade e
propriedade intelectual relação ao uso de informações retiradas da Web na execução e
compartilhamento de produções.
TECNOLOGIAS Implicações morais e (EF09TPA09) Executar ações em redes, atentando-se para a inserção
DA éticas, responsabilidade de conteúdos inadequados quanto a preconceitos, discriminação e
INFORMAÇÃO E e cidadania cyberbullying.
COMUNICAÇÃO
LETRAMENTO Linguagens midiáticas (EF09TPA11) Participar de fóruns eletrônicos, colaborando com suas
DIGITAL produções.
Apropriação tecnológica (EF09TPA12) Criar e alimentar sites e blogs com conteúdo produzido
individualmente ou em grupo.
A partir de perguntas é que se deve sair em busca de respostas, e A APRENDIZAGEM BASEADA EM JOGOS
não o contrário: esclarecer as respostas, com o que todo o saber DIGITAIS E GAMIFICAÇÃO
fica justamente nisso, já está dado, é um absoluto, não cede lugar
à curiosidade nem a elementos por descobrir. O saber já está A aprendizagem baseada em jogos é um método de ensino
feito, este é o ensino. Agora eu diria: ‘a única maneira de ensinar cada vez mais utilizado na educação. Por suas característi-
é aprendendo’, e essa afirmação valeria tanto para o aluno como cas interativas e estrategistas, o ensino por meio de jogos
ARROYO, Miguel Gonzáles. Indagações sobre DOLL JR., William E. Currículo: uma perspecti- RODRIGUES, Lídia da Silva. Jogos e brinca-
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