RDC N.º 17, de 24 de Fevereiro de 2000 ANVISA
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A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária no uso da atribuição que lhe
confere o art. 11 inciso IV do Regulamento da ANVS aprovado pelo Decreto 3.029, de 16 de abril de
1999, c/c o § 1º do art. 95 do Regimento Interno aprovado pela Resolução n.º 1, de 26 de abril de
1999, em reunião realizada em 23 de fevereiro de 2000, adota a seguinte Resolução de Diretoria
Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:
Art. 4º Fica revogada a Portaria n.º 6 SVS/MS, de 31 de janeiro de 1995, e o inciso XIX do Anexo da
Portaria n.º 2, de 24 de janeiro de 1995.
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5. ISENÇÃO DE REGISTRO
5.1 A isenção de registro de medicamento fitoterápico será concedida àquele cuja formulação esteja
inscrita na Farmacopéia Brasileira ou códigos oficiais aceitos, e após avaliação do relatório técnico
que apresente:
5.1.1 cópia da monografia da Farmacopéia ou código oficial aceito onde o medicamento fitoterápico
esteja inscrito; no caso da monografia constar de mais de uma edição, adotarseá a mais recente;
5.1.2 as informações referentes a toxicidade e as indicações terapêuticas do medicamento
fitoterápico que não constarem da monografia referida no item anterior, devem ser apresentadas
anexando comprovação científica, de acordo com os itens 2.2.7 e 2.2.8 desta Resolução;
5.1.3 a identificação, produção e controle de qualidade deverão atender ao disposto nos ítens 2.1 e
2.2 desta Resolução, à exceção dos ítens 2.2.7 e 2.2.8 .
5.1.4 o número do cadastro de isenção deve constar na rotulagem do medicamento.
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7 . EMBALAGEM E BULA
7.1 Embalagem externa (cartucho ou etiqueta no caso de inexistência de cartucho)
7.1.1 Não deve conter dizeres que induzam à automedicação, à utilização indevida do medicamento,
ou referências a "Medicamento Natural" ou congêneres, que transmitam ao consumidor a idéia de
produto inócuo ou possuidor de propriedades especiais.
7.1.2 A designação "MEDICAMENTO FITOTERÁPICO" deve ser utilizada .
7.1.3 Os medicamentos fitoterápicos tradicionais devem exibir a expressão "MEDICAMENTO
FITOTERÁPICO TRADICIONAL ".
7.1.4 Atender aos demais aspectos previstos na legislação específica em vigor.
7.2 Na bula deverão constar:
7.2.1 Nomenclatura botânica oficial (gênero, espécie, variedade, autor do binômio e família).
7.2.2 Parte utilizada da planta.
7.2.3 Composição do medicamento, indicando a relação real, em peso ou volume, da matéria prima
vegetal usada e a correspondência em marcadores e/ou princípios ativos, quando conhecidos .
7.2.4 atender aos demais aspectos previstos na legislação específica em vigor.
7.3 Conforme a indicação terapêutica, o medicamento fitoterápico deverá ser vendido somente sob
prescrição médica.
8. CONSIDERAÇÕES GERAIS
8.1 Qualquer membro da sociedade poderá apresentar, para avaliação pela ANVS, sugestões de
inclusão, supressão ou modificação da lista de medicamentos constante do Anexo I, enviando
documentação com os seguintes dados:
8.1.1 nomenclatura botânica e popular, com referência à região de origem;
8.1.2 parte da planta utilizada;
8.1.3 indicações terapêuticas;
8.1.4 posologia e modo de usar (incluindo a duração do tratamento);
8.1.5 cuidados e limitações para o uso;
8.1.6 descrição do medicamento, incluindo formulação completa e forma farmacêutica;
8.1.7 dados referentes à realização, pelo menos, da Fase II dos ensaios clínicos, conforme normas
preconizadas pelo CNS;
8.1.8 dados de trabalhos científicos e evidências outras, que comprovem a segurança e a eficácia do
medicamento proposto.
8.2 Os processos de registro de fitoterápicos, protocolados na ANVS até a data de publicação desta
Resolução, deverão ser adequados às novas disposições estabelecidas neste Regulamento no prazo
de 360 (trezentos e sessenta) dias, contados da data de publicação deste ato.
ANEXO I
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ANEXO II
GRUPO I:
1- THE COMPLETE GERMAN COMISSION "E" MONOGRAPHS THERAPEUTIC GUIDE TO HERBAL
MEDICINES American Botanical Council Boston, Massachusetts, 1998
2- WHO MONOGRAPHS ON SELECTED MEDICINAL PLANTS vol. 1 1998 Geneva
3- MONOGRAPHS ON THE MEDICINAL USES OF PLANT DRUGS EUROPEAN SCIENTIFIC
COOPERATIVE ON PHYTOTHERAPY, 1997
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GRUPO II:
4- AMERICAN HERBAL PHARMACOPOEA Monografias
5- BRITISH HERBAL PHARMACOPOEA Monografias
6- BRITISH HERBAL COMPENDIUM British Herbal Association
7- LES MEDICAMENTS À BASE DE PLANTES Agence du Medicament, Paris, 1998
8- HACIA UMA FARMACOPEA CARIBEÑA (TRAMIL 7) Santo Domingo; Editora Lionel
GermonsénRobineau, 1995
9- Monografias contendo informações etnofarmacológicas e/ou dados de estudos pré-clínicos e
clínicos, realizadas por pesquisadores credenciadas pelo CNPq ou equivalente.
GRUPO III:
10- MINISTERIO DE LA SALUD Y ACCIÓN SOCIAL SECRETARIA DE POLÍTICA Y REGULACIÓN
DE SALUD ANMAT (26/05/99) Disposicion n.º 2673
11- VADEMECUM DE PRESCRIPCIÓN . PLANTAS MEDICINAIS Masson, S. A. 3ª edição 1998
12- HERBAL MEDICINES A Guide for Health Care Professionals, London The Pharmaceutical Press
1996
13- PDR for HERBAL MEDICINES The information standard for complimentary medicine 1998
14- FARMÁCIAS VIVAS F.J.A. Matos Editora da UFCE, 1999
15- 270 PLANTAS MEDICINAIS IBEROAMERICANAS Gupta, M.P. CYTED Programa
Iberoamericano de Ciencia y Tecnologia para el Desarrollo, 1995
(*)Republicada por ter saído com incorreção, do original, no D.O. n.º 40-E, de 25/2/2000, Seção 1, pág. 25.
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