Regimento Interno Tre Ms

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL
DE MATO GROSSO DO SUL

Secretaria Judiciária
Coordenadoria de Sessões, Documentação e
Jurisprudência
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Resolução TRE/MS n.º 170, de 18.12.97
Revista e atualizada até a

Resolução TRE/MS nº 562, de 17.5.2016.
Campo Grande – MS
2016
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Diretoria-Geral (dgms@tre-ms.jus.br)
Secretaria Judiciária (sj@tre-ms.jus.br)
Coordenadoria de Sessões, Documentação e Jurisprudência
Seção de Legislação, Pesquisa e Jurisprudência
Rua Des. Leão Neto do Carmo, 23 – Parque dos Poderes
Campo Grande – MS - CEP 79037-100
Telefones: (67) 2107-7000 / 2107-7229
Site: www.tre-ms.jus.br
Equipe Técnica:
Tatiana Quevedo de Souza Rodrigues – responsável pela edição

(tatiana.souza@tre-ms.jus.br)
Liliane Santana de Araújo Oliveira (liliane.oliveira@tre-ms.gov.br)
Ester Willians Benites da Rocha (ester.rocha@tre-ms.jus.br)
Capa:
Bandeira do Estado de Mato Grosso do Sul e Tuiuiú estilizados
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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL
DE MATO GROSSO DO SUL
Secretaria Judiciária
Coordenadoria de Sessões, Documentação e
Jurisprudência
COMPOSIÇÃO ATUAL
Presidente
Desembargador Divoncir Schreiner Maran
Vice-Presidente e
Corregedora Regional Eleitoral
Desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges
Juízes de Direito
Dr. Emerson Cafure
Dr. José Eduardo Neder Meneghelli
Advogados
Dra. Telma Valéria da Silva Curiel Marcon
Dr. Abrão Razuk
Juiz Federal
Dr. Heraldo Garcia Vitta
Procurador Regional Eleitoral

Dr. Marcos Nassar
Diretora-Geral
Dra. Letânia Ferraz de Britto Coutinho
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4
SUMÁRIO
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS (arts. 1º a 3º) . ......................................................................................... 9
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL (arts. 4 a 62)
Capítulo I
Da Organização do Tribunal (arts. 4º a 8º). .............................................................................................. 9
Capítulo II
Da Posse (arts. 9º a 11) .......................................................................................................................... 11
Capítulo III
Das Licenças e das Férias (arts. 12 a 17). ............................................................................................. 12
Capítulo IV
Da Convocação de Substitutos (art. 18) ................................................................................................. 13
Capítulo V
Da Eleição do Presidente e Vice-Presidente (art. 19)............................................................................. 14
Capítulo VI
Da Competência Jurisdicional e Administrativa (arts. 20 e 21) .............................................................. 14
Capítulo VII
Das Atribuições do Presidente (art. 22) .................................................................................................. 19
Capítulo VIII
Das Atribuições do Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral (arts. 23 a 40) ........................... 23
Capítulo IX
Do Procurador Regional Eleitoral (arts. 41 a 43) .................................................................................... 28
Capítulo X
Dos Juízes Eleitorais (arts. 44 a 59) (artigos revogados pela Resoluçã /TRE/MS nº 369, de 30.07.2007) . 30
Capítulo XI
Dos Cartórios Eleitorais (arts. 60 a 62) ................................................................................................... 32
TÍTULO III
DA ORDEM DO SERVIÇO NO TRIBUNAL
Capítulo I
Da Distribuição (arts. 63 a 70) (artigos revogados pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008) ......... 32
Capítulo II
Da Prevenção (arts. 71 a 73) (artigos revogados pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008) ........... 35
Capítulo III
Do Relator (arts. 74 a 76)........................................................................................................................ 36
Capítulo IV
Do Revisor (arts. 77 a 79) ....................................................................................................................... 38
Capítulo V
Da Matéria Administrativa (art. 80).......................................................................................................... 38
Capítulo VI
Das Sessões (arts. 81 a 89).................................................................................................................... 39
TÍTULO IV
DOS PROCESSOS NO TRIBUNAL
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Capítulo I
Das Disposições Gerais (arts. 90 a 96) ...................................................................................................41
Capítulo II
Do Julgamento dos Feitos (arts. 97 a 109) .............................................................................................44
Capítulo III
Da Restauração dos Autos Desaparecidos (art. 110) .............................................................................47
Capítulo IV
Das Audiências (arts. 111 a 113) ............................................................................................................48
Capítulo V
Da Declaração de Inconstitucionalidade (art. 114)..................................................................................48
Capítulo VI
Do Habeas Corpus (arts. 115 a 122).......................................................................................................49
Capítulo VII
Do Mandado de Segurança (arts. 123 e 124). ........................................................................................50
Capítulo VIII
Do Mandado de Injunção e do Habeas Data (art. 125). ..........................................................................51
Capítulo IX
Da Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (arts. 126 a 131)..............................................................51
Capítulo X
Das Exceções de Incompetência, de Impedimento e de Suspeição
Seção I - Dos membros do Tribunal, do Procurador Regional e dos servidores da Secretaria
(arts. 132 a 139).................................................................................................................................52
Seção II - Dos Juízes e Escrivães Eleitorais (arts. 140 a 142) .........................................................54
Seção III - Disposições Gerais (arts. 143 a 146) ..............................................................................54
Capítulo XI
Dos Conflitos de Competência e de Atribuições (arts. 147 a 157)..........................................................55
Capítulo XII
Das Consultas, Representações e Reclamações (arts. 158 a 164)........................................................56
Capítulo XIII
Da Anotação dos Órgãos Partidários (arts. 165 a 170). .........................................................................57
Capítulo XIV
Dos Recursos Eleitorais (arts. 171 e 184)...............................................................................................58
Capítulo XV
Do Agravo Regimental (arts. 185 e 186). ................................................................................................61
Capítulo XVI
Do Agravo de Instrumento (art. 187). ......................................................................................................62
Capítulo XVII
Dos Embargos de Declaração (arts. 188 e 189). ....................................................................................62
Capítulo XVIII
Da Ação Penal Originária (art. 190).........................................................................................................63
Capítulo XIX
Da Revisão Criminal (arts. 191 a 195). ...................................................................................................63
Capítulo XX
Das Cartas Testemunháveis e das Cartas de Sentenças (art. 196). ......................................................64
Capítulo XXI
Do Registro de Candidatos e da Argüição de Inelegibilidade (arts. 197 e 198). ....................................64
Capítulo XXII
Da Apuração das Eleições e da Expedição dos Diplomas (arts. 199 a 203)..........................................65
Capítulo XXIII
Do Processo Administrativo Disciplinar (arts. 204 a 208). ......................................................................66
TÍTULO IV
DA SECRETARIA
Art. 209.......... ...........................................................................................................................................67
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TÍTULO V
DO GABINETE DA PRESIDÊNCIA E DA ASSESSORIA JURÍDICA
Arts. 210 e 211......................................................................................................................................... 67
TÍTULO VI
DOS DELEGADOS DE PARTIDO
Art. 212. ................................................................................................................................................... 67
TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Arts. 213 a 222......................................................................................................................................... 68
ÍNDICE ALFABÉTICO ............................................................................................................................ 71
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8
Regimento Interno do Tribunal – Resolução/TRE nº 170, de 18.12.1997
Resolução nº 170
Regimento Interno do
Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul
O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MATO GROSSO DO SUL, no exercício

das atribuições que lhe são conferidas pelos artigos 96, I, a, da Constituição da
República Federativa do Brasil, e 30, I, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código
Eleitoral), R E S O L V E aprovar o seguinte REGIMENTO INTERNO:
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º Este Regimento Interno estabelece a composição, o funcionamento e a

competência do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul e regula os
procedimentos jurisdicionais e administrativos que lhe são atribuídos pela Constituição da
República Federativa do Brasil e pela legislação eleitoral, exercendo, pelo seu Tribunal
Pleno, a direção e a disciplina dos órgãos e serviços que lhe são subordinados.
Art. 2º O Tribunal funcionará em sessão pública, com a presença mínima de quatro

dos seus membros, além do Presidente.
Art. 3º Ao Tribunal cabe o tratamento de EGRÉGIO e, aos seus membros e ao

Procurador Regional Eleitoral, o de EXCELÊNCIA.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL
Capítulo I
Da Organização do Tribunal
Art. 4º O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, com sede na Capital e
jurisdição em todo o Estado, compõe-se:
I – mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes, dentre os Desembargadores do Tribunal de Justiça, e
b) de dois juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II – de um juiz federal, escolhido pelo Tribunal Regional Federal competente,
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III – de dois juízes, dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade
moral, indicados, em listas tríplices, pelo Tribunal de Justiça do Estado e nomeados pelo
Presidente da República.
§ 1º Os substitutos dos membros efetivos serão escolhidos na mesma ocasião e

pelo mesmo processo, em número igual ao de cada classe.
§ 2º Não podem fazer parte do Tribunal pessoas que tenham entre si parentesco,
ainda que por afinidade, até o terceiro grau, excluindo-se, neste caso, a que tiver sido
escolhida por último.
§ 3º Ocorrendo vaga do cargo de um dos juízes do Tribunal, o substituto

permanecerá em exercício até que seja designado e empossado o novo juiz efetivo, nos
termos da lei e deste Regimento, salvo se ocorrer o vencimento também do seu biênio.
Art. 5º Os juízes do Tribunal Regional Eleitoral, salvo motivo justificado, servirão,

obrigatoriamente, por dois anos e nunca por mais de dois biênios consecutivos.
§ 1º Os biênios serão contados ininterruptamente, a partir da data da posse, sem o

desconto de qualquer afastamento, nem mesmo o decorrente de licenças, férias ou
licença especial, salvo no caso do § 3º deste artigo.
§ 2º Compete ao Tribunal a apreciação da justa causa para dispensa da função

eleitoral antes do transcurso do primeiro biênio.
§ 3º Da homologação da respectiva convenção partidária até a apuração final da

eleição, não poderão servir como juízes no Tribunal, ou como juiz eleitoral, o cônjuge,
parente consangüíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo
registrado na circunscrição.
§ 4º São vedadas a nomeação ou a designação, para os cargos em comissão e

funções comissionadas, que correspondem às atividades de Direção, Chefia,
Assessoramento e Assistência, de cônjuge, companheiro ou parente, até o terceiro grau,
dos membros do Tribunal, salvo a de servidor ocupante de cargo de provimento efetivo
das carreiras judiciárias, caso em que a vedação é restrita à nomeação ou designação
para servir junto ao membro determinante da incompatibilidade.
§ 5º Para preenchimento das vagas de membros da classe de magistrados, o

Presidente do Tribunal Regional Eleitoral comunicará, aos Tribunais referidos no art. 4º
até vinte dias antes da vacância.
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§ 6º Quando se tratar de preenchimento de vaga de jurista, o Presidente do Tribunal

comunicará à OAB-MS a vacância até noventa dias antes de sua ocorrência.
Art. 6º Nenhum juiz poderá voltar a integrar o Tribunal, na mesma classe ou em

classe diversa, após servir por dois biênios consecutivos, salvo se transcorridos dois anos
do término do segundo biênio, podendo, entretanto, o substituto vir a integrar o Tribunal
como efetivo, sem limitar essa investidura pela sua condição anterior.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, consideram-se também consecutivos

dois biênios quando entre eles tenha havido interrupção inferior a dois anos.
Art. 7º Os membros do Tribunal, os juízes eleitorais e os integrantes das Juntas

Eleitorais, no exercício de suas funções e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas
garantias constitucionais.
Art. 8º Quando o serviço eleitoral exigir, o Tribunal poderá solicitar o afastamento

dos juízes de seus cargos efetivos, sem prejuízo dos vencimentos.
Parágrafo único. O afastamento, em todos os casos, será por prazo certo ou

enquanto subsistirem os motivos que o tenham justificado, mediante solicitação
fundamentada do Presidente do Tribunal.
Capítulo II
Da Posse
Art. 9º A posse do juiz efetivo deste Tribunal dar-se-á perante o Pleno e, a do

substituto, perante a Presidência, lavrando-se o termo competente.
§ 1º O prazo para a posse será de trinta dias da publicação oficial de sua escolha ou
nomeação, sendo que poderá ser prorrogado pelo Tribunal por, no máximo, sessenta
dias, desde que assim o requeira, motivadamente, o juiz a ser compromissado.
§ 2º Quando a recondução se operar antes do término do primeiro biênio, não

haverá necessidade de nova posse, bastando, para formalizar a permanência na
condição de membro do Tribunal, a simples anotação no termo da investidura inicial.
Art. 10. Os juízes, efetivos e substitutos, prestarão o seguinte compromisso:

“Prometo desempenhar bem e fielmente os deveres do cargo em que estou sendo
empossado, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição Federal e as leis”.
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Art. 11. No caso de dois juízes, de igual classe ou não, tomarem posse na mesma
data, considerar-se-á mais antigo, para efeitos regimentais:
I – o que houver servido, há mais tempo, como substituto;
II – no caso de igualdade no exercício da substituição, o mais idoso;
III – persistindo o empate, o que tiver mais tempo de serviço público.
Parágrafo único. No caso de recondução para o biênio consecutivo, a antigüidade

contar-se-á da data da primeira posse.
Capítulo III
Das Licenças e das Férias
Art. 12. Os membros do Tribunal, os juízes eleitorais e os servidores da Secretaria

gozarão de licença e férias nos casos e pela forma regulados em lei.
Art. 13. Os membros do Tribunal serão licenciados:
I – automaticamente e pelo mesmo prazo, em conseqüência de afastamento na

Justiça comum;
II – pelo Tribunal, quando se tratar de membro da classe de jurista ou de magistrado

afastado da Justiça comum para servir exclusivamente à Justiça Eleitoral.
§ 1º Os juízes afastados de suas funções na Justiça comum, por motivo de licença,

férias e licença especial, ficarão automaticamente afastados da Justiça Eleitoral, pelo
tempo correspondente, exceto quando coincidirem com o período de férias coletivas a
realização de eleição, apuração ou encerramento de alistamento.
§ 2º A licença para tratamento de saúde independe de exame ou inspeção de saúde,

nos casos em que os membros do Tribunal ou os juízes eleitorais já estiverem licenciados
de função pública que porventura exerçam.
Art. 14. Os membros do Tribunal, o Procurador Regional Eleitoral e os juízes

eleitorais gozarão férias coletivas nos meses de janeiro e julho, salvo o disposto no § 3º
do art. 81 deste Regimento, coincidentes ou não com as que houverem de gozar em outra
função pública.
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§ 1º Aos juízes eleitorais compete conceder férias de trinta dias aos escrivães e
auxiliares da respectiva zona, observada a conveniência do serviço eleitoral.
§ 2º Os juízes eleitorais, ao entrarem em gozo de férias na Justiça comum, darão

ciência ao Tribunal.
Art. 15. As férias dos membros do Tribunal, dos juízes eleitorais e dos servidores
poderão ser interrompidas por exigência do serviço eleitoral e, neste caso, os dias
restantes serão gozados oportunamente.
Art. 16. É vedada a acumulação de férias, salvo nos casos em que, por
conveniência do serviço, não se tenha facultado o seu gozo, no todo ou em parte, em
época própria.
Art. 17. O Presidente, que deverá permanecer em exercício durante o período de

férias coletivas, poderá convocar os membros do Tribunal, se necessário, para sessões
extraordinárias.
§ 1º O Presidente gozará férias, de trinta dias, fora dos meses das coletivas,
parceladamente ou não.
§ 2º O Corregedor Regional, caso o serviço eleitoral exija, permanecerá no exercício

de suas funções juntamente com o Presidente e gozará férias na forma indicada no
parágrafo anterior.
Capítulo IV
Da Convocação de Substitutos
Art. 18. Durante as licenças ou férias individuais dos juízes efetivos, bem como no
caso de vaga, serão convocados os respectivos substitutos.
§ 1º Nas faltas eventuais ou impedimento, somente serão convocados os substitutos

se assim exigir o quorum legal.
§ 2º Em qualquer dos casos previstos no presente artigo, não sendo possível o

comparecimento do juiz substituto, poderá ser convocado, para obtenção de quorum, o
substituto de outro juiz da mesma classe.
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Capítulo V
Da Eleição do Presidente e Vice-Presidente
Art. 19. O Tribunal elegerá, para sua Presidência, um dos Desembargadores,

cabendo ao outro o exercício cumulativo da Vice-Presidência e da Corregedoria Regional
Eleitoral.
§ 1º A eleição de que trata este artigo será por escrutínio secreto, mediante cédula
oficial que contenha o nome dos dois Desembargadores.
§ 2º O mandato do Presidente e do Vice-Presidente do Tribunal é de dois anos.
§ 3º Vagando o cargo de Presidente, assumirá o Vice-Presidente, pelo período

remanescente do mandato.
§ 4º Se a vacância se der na primeira metade do mandato, será convocada nova

eleição.
§ 5º No ato da posse, o Presidente e o Vice-Presidente e Corregedor Regional

Eleitoral prestarão compromisso solene nos termos semelhantes ao dos membros do
Tribunal.
Capítulo VI
Da Competência Jurisdicional e Administrativa
Art. 20. Compete ao Tribunal, além das atribuições que lhe são conferidas por lei:
I – processar e julgar originariamente:
a) o registro, a substituição e o cancelamento do registro de candidatos a

governador, a vice-governador, ao Congresso Nacional e à Assembléia Legislativa;
b) os conflitos de jurisdição ou de atribuições entre juízes eleitorais do Estado;
c) as exceções de suspeição ou impedimento dos seus membros, do Procurador

Regional e dos servidores de sua Secretaria, assim como dos juízes e escrivães
eleitorais;
d) os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos, cometidos pelos juízes
eleitorais;
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e) os pedidos de habeas corpus e mandados de segurança, em matéria eleitoral,

contra ato de autoridade que responda perante o Tribunal de Justiça do Estado por crime
comum ou de responsabilidade, quando houver perigo de consumar-se a violência antes
que o juiz eleitoral competente possa prover sobre a impetração,
f) as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos

quanto à sua contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos;
g) as ações de impugnação de mandatos eletivos estaduais e federais;
h) os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos pelos juízes eleitorais em

trinta dias de sua conclusão para julgamento, formulados por partido político, candidato,
Ministério Público ou parte legitimamente interessada, sem prejuízo das sanções
aplicadas pelo excesso de prazo;
i) os mandados de segurança contra os seus atos, de seu Presidente e respectivos

juízes;
j) os mandados de injunção e habeas data, em matéria eleitoral, ressalvada a

competência do Tribunal Superior Eleitoral;
l) as argüições de inelegibilidade, no âmbito de sua competência;
II - julgar os recursos interpostos:
a) dos atos praticados e das decisões proferidas pelos juízes eleitorais, Juntas
Eleitorais e Juntas Apuradoras do Tribunal;
b) dos atos e decisões dos relatores dos processos e do Corregedor Regional

Eleitoral;
c) os pedidos de habeas corpus e mandados de segurança, em matéria eleitoral,

denegados ou concedidos pelos juízes eleitorais.
Art. 21. Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Regional Eleitoral:
I – elaborar o seu Regimento Interno;
II – organizar sua Secretaria e a Corregedoria Regional, provendo-lhes os cargos na

forma da lei;
III – sugerir ao Tribunal Superior Eleitoral que proponha ao Congresso Nacional a

criação ou supressão de cargos e a fixação dos respectivos vencimentos;
15
IV – conceder aos seus membros e aos juízes eleitorais licença e férias, assim como
afastamento do exercício dos cargos efetivos, submetendo a decisão, no caso de
afastamento de seus membros, à aprovação do Tribunal Superior;
V – eleger seu Presidente e Vice-Presidente;
VI – empossar os membros efetivos do Tribunal, seu Presidente, Vice-Presidente e

Corregedor Regional Eleitoral;
VII – fixar o calendário e o horário das sessões ordinárias;
VIII – cumprir e fazer cumprir as decisões e instruções do Tribunal Superior Eleitoral;
IX – conhecer, aprovando-as ou não, das prestações de contas anuais dos órgãos

regionais dos partidos políticos, referentes às despesas de campanha eleitoral; (Redação
dada pela Resolução TRE/MS nº 182, de 12.08.1998).
X – anotar os comitês estaduais de propaganda;
XI – determinar, em caso de urgência, providências para o efetivo cumprimento da

legislação eleitoral em sua circunscrição;
XII – consultar o Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria de alcance nacional;
XIII – requisitar qualquer medida necessária ao bom funcionamento do Tribunal

Regional ou à fiel execução da lei eleitoral, solicitando, inclusive, ao Tribunal Superior
Eleitoral, a força federal;
XIV – fixar a data das eleições para governador e vice-governador do Estado,

deputados estaduais, prefeitos e vice-prefeitos e vereadores, quando não determinada
por disposição constitucional ou legal;
XV – proceder à designação de juízes eleitorais titulares das zonas, aos quais

incumbirá o serviço eleitoral em cada zona, inclusive onde houver mais de uma vara;
XVI – indicar ao Tribunal Superior Eleitoral as zonas eleitorais ou seções em que a

votação deva ser feita por sistema eletrônico, bem como aquelas em que o escrutínio dos
votos deva ser feito pelas mesas receptoras;
XVII – dividir a circunscrição em zonas eleitorais, cabendo a jurisdição de cada uma

a um juiz de direito ou, na sua falta, a um juiz substituto, submetendo essa divisão, assim
como a criação de novas zonas, à aprovação do Tribunal Superior Eleitoral;
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XVIII – designar o ofício de justiça que deva responder pela escrivania eleitoral
durante o biênio,
XIX – dar publicidade, no Diário da Justiça do Estado, de suas resoluções, acórdãos,

editais e pautas de julgamento, dos balancetes mensais dos partidos políticos, durante o
ano eleitoral, bem como de determinações, publicações, atos e avisos baixados pela
Presidência, Corregedoria Regional Eleitoral ou por qualquer um de seus juízes,
individualmente, no desempenho dos respectivos encargos; (Redação dada pela
Resolução TRE/MS nº 182, de 12.08.1998).
XX – providenciar a impressão de boletins e mapas de apuração, cujos modelos

tenham sido aprovados pelo Tribunal Superior, adaptados às peculiaridades locais,
XXI – constituir a Comissão Apuradora das eleições;
XXII – apurar, com os dados parciais fornecidos pelas Juntas Eleitorais e pela
Comissão Apuradora do Tribunal, os resultados finais das eleições federais e estaduais,
XXIII – suprimir os mapas parciais de apuração, mandando utilizar apenas os

boletins e os mapas totalizadores, desde que o menor número de candidatos às eleições
proporcionais justifique a supressão, observadas as disposições contidas nas alíneas a, b,
c, d do inciso XIX do art. 30 do Código Eleitoral,
XXIV – apurar as urnas de seções anuladas pelas Juntas Eleitorais que tenham sido
validadas em grau de recurso;
XXV – determinar o quociente eleitoral e o partidário;
XXVI – proclamar os eleitos para os cargos de governador e vice-governador, bem

como membros do Congresso Nacional e da Assembléia Legislativa, expedir os
respectivos diplomas e remeter ao Tribunal Superior Eleitoral cópia das atas de seus
trabalhos, dentro do prazo de dez dias após a diplomação;
XXVII – organizar e manter atualizado o cadastro dos eleitores de sua circunscrição;
XXVIII – determinar a remessa de cópia autenticada às autoridades competentes e

para os devidos fins, quando, em autos ou papéis que conhecer, verificar a existência de
indício de crime, devendo, nos casos de sua competência exclusiva, dar vista ao
Procurador Regional Eleitoral, para as providências cabíveis;
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XXIX – responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas, em
tese, por autoridade pública ou partido político que tenha anotação no Tribunal, sendo
vedada a sua apreciação durante o processo eleitoral;
XXX – expedir instruções e resoluções para o exato cumprimento das normas e

regularidade dos serviços eleitorais;
XXXI – decidir sobre reclamações, representações ou qualquer outro assunto

pertinente à matéria eleitoral ou à sua organização e atividade;
XXXII – conhecer das denúncias e representações para apuração de irregularidades

no serviço eleitoral, ou das que possam viciar as eleições por abuso do poder econômico
ou uso indevido de cargo público;
XXXIII – autorizar, na Capital, ao Presidente e, no Interior, aos juízes eleitorais, a

requisição de servidores públicos federais, estaduais e municipais, para auxiliar os
serviços de sua Secretaria e dos cartórios, quando assim exigir o acúmulo ocasional de
serviço;
XXXIV – aplicar as penas disciplinares de advertência e de suspensão, até trinta

dias, aos juízes eleitorais;
XXXV – assegurar o exercício de propaganda eleitoral, nos termos da legislação

pertinente;
XXXVI – proceder ao registro dos comitês que aplicarão os recursos financeiros

destinados à propaganda e campanha eleitoral nos pleitos de âmbito estadual;
XXXVII – mandar riscar, por provocação do interessado ou ex officio, expressões

injuriosas, difamatórias ou caluniosas encontradas em papéis ou processos sujeitos ao
seu conhecimento, oficiando ao Conselho da OAB, Seção Mato Grosso do Sul, quando
decorrentes de atos praticados por advogado;
XXXVIII – manifestar-se sobre a regularidade de tomadas de contas, quando o

Presidente tenha sido o ordenador das despesas;
XXXIX – assegurar a preferência do serviço eleitoral sobre qualquer outro no

Estado;
XL – disciplinar, através de resolução, a substituição temporária e eventual de juiz

eleitoral;
18
XLI – autorizar a realização de concursos públicos para provimento dos cargos de

sua Secretaria, homologando os resultados;
XLII – regulamentar, no âmbito de sua Secretaria, o acesso e o provimento de

pessoas portadoras de deficiência aprovadas em concurso para cargo público,
XLIII – designar juízes auxiliares para apreciação de reclamações ou representações

referentes a pleito eleitoral, quando e como dispuser a lei;
XLIV – designar, nas comarcas com mais de uma zona, juiz eleitoral para ter
jurisdição, quanto a pleito municipal, sobre propaganda e pesquisa eleitorais, atos
relativos a registro de candidatos, atos preparatórios e apuração das eleições, prestação
de contas e totalização e expedição de diplomas,
XLV – proceder à lotação dos servidores requisitados, que estejam à disposição dos
juízes eleitorais do Interior, em zonas diversas das em que se encontram lotados ou na
Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral, mediante requerimento fundamentado e
devidamente informado pelos respectivos juízes e pelo Diretor-Geral da Secretaria, se for
o caso;
XLVI – exercer outras atribuições decorrentes de lei e deste Regimento.
§ 1º As requisições de servidores para a Secretaria do Tribunal dependerão de

representação, devidamente fundamentada, que será apresentada ao Tribunal pelo
Presidente.
§ 2º Das decisões administrativas do Tribunal cabe pedido de reconsideração, no

prazo de trinta dias, a contar da publicação ou da ciência dada ao interessado.
Capítulo VII
Das Atribuições do Presidente
Art. 22. Compete ao Presidente do Tribunal:
I – presidir as sessões do Tribunal, dirigir seus trabalhos, apurar e registrar os votos,

proclamar o resultado e assinar, com os demais membros e Procurador Regional
Eleitoral, as resoluções,
19
II – exercer o poder de polícia e manter a ordem nas dependências do Tribunal,

fazendo retirar aqueles que a perturbem e ordenar a prisão dos desobedientes ou adotar
as providências que julgar convenientes,
III – assinar o acórdão com o respectivo relator e Procurador Regional Eleitoral,

quando presidir o julgamento,
IV – convocar sessões extraordinárias;
V – relatar, participando do julgamento, os processos de natureza administrativa e

proferir voto nas demais questões, em caso de empate;
VI – responder pelo expediente do Tribunal, assinando atos, ofícios e portarias para

cumprimento de suas resoluções;
VII – distribuir os processos aos membros do Tribunal, cumprir e fazer cumprir as

deliberações deste e as suas próprias decisões, bem como despachar e decidir sobre
matéria de expediente;
VIII – representar o Tribunal nas solenidades, atos e expedientes oficiais, bem como
junto às autoridades constituídas ou órgãos federais, estaduais e municipais, podendo
delegar essa atribuição;
IX – dar publicidade das decisões e atos do Tribunal;
X – assinar as atas das sessões, juntamente com o Diretor-Geral e o Procurador

Regional Eleitoral;
XI – fazer constar em ata as faltas justificadas dos membros do Tribunal;
XII – nomear, promover, exonerar, demitir e aposentar, com aprovação do Tribunal,

os servidores do quadro permanente da Secretaria, nos termos da lei;
XIII – requisitar, autorizado pelo Tribunal, servidores públicos quando necessário ao

bom andamento dos serviços da Secretaria e das zonas eleitorais da Capital e dispensá-
los através de portaria;
XIV – nomear, empossar e exonerar os ocupantes dos cargos em comissão, bem

como designar e exonerar os detentores das funções comissionadas da Secretaria do
Tribunal,
20
XV – superintender os serviços de todas as zonas eleitorais do Estado e da

Secretaria do Tribunal,
XVI – aplicar aos servidores faltosos as penas disciplinares de suspensão por mais
de trinta dias, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, destituição de
cargo em comissão ou função comissionada; (Alterado pela Resolução TRE/MS nº 381, de
18.03.2008).
XVII – conceder aos servidores em exercício na Secretaria e Cartórios Eleitorais as

licenças e afastamentos previstos nos arts. 81, incisos II a VII, 93, 94 e 95 da Lei
n.º 8.112/90; (Alterado pela Resolução TRE/MS nº 381, de 18.03.2008).
XVIII – rubricar os livros necessários ao expediente do Tribunal;
XIX – tomar providências e expedir ordens não dependentes do Tribunal e dos

relatores, em assuntos pertinentes à Justiça Eleitoral;
XX – conhecer, em grau de recurso, das decisões administrativas do Diretor-Geral

da Secretaria do Tribunal,
XXI – exercer o juízo de admissibilidade nos recursos especiais;
XXII – encaminhar ao Tribunal Superior Eleitoral, quando for o caso, os recursos

interpostos contra as decisões do Tribunal;
XXIII – designar a data para eleições suplementares e os presidentes das mesas

receptoras, na forma da lei;
XXIV – assinar os diplomas dos candidatos eleitos para cargos federais e estaduais;
XXV – apreciar e encaminhar, ao Tribunal Superior, a proposta orçamentária e

plurianual, solicitando, quando necessário, a abertura de créditos adicionais e provisões,
os balanços orçamentário, financeiro, patrimonial e de compensação e as tomadas de
contas submetidas pelo Diretor-Geral para encaminhamento aos órgãos competentes;
XXVI – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 381, de 18.03.2008).

XXVII – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 381, de 18.03.2008).
XXVIII – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 381, de 18.03.2008).
XXIX – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 381, de 18.03.2008).
XXX – ordenar o empenho das despesas e autorizar pagamentos dentro dos

créditos distribuídos, submetendo ao Tribunal a respectiva prestação de contas;
21
XXXI – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 381, de 18.03.2008).
XXXII – abrir, rubricar e encerrar os livros dos diretórios regionais, quando a lei
exigir;
XXXIII – delegar, à Diretoria-Geral da Secretaria, exercício de atribuições que não

lhe sejam de competência exclusiva por disposição legal ou regimental; (Alterado pela
XXXIV – designar, por delegação do Tribunal, juízes de direito para as funções de

juízes eleitorais, nas comarcas onde existir mais de uma vara, bem como no caso de
substituição;
XXXV – representar ao Tribunal Superior, justificando, a necessidade do

afastamento de membros do Tribunal;
XXXVI – comunicar, ao Tribunal de Justiça do Estado e ao Tribunal Regional

Federal correspondente, o afastamento concedido a juiz eleitoral ou a membro do
Tribunal Regional Eleitoral;
XXXVII – delegar atribuições ao Vice-Presidente;
XXXVIII – determinar a abertura de concurso público para provimento dos cargos da

Secretaria do Tribunal, nomeando as devidas comissões técnicas e examinadoras, com
aprovação do Tribunal;
XXXIX – decidir, durante as férias coletivas do Tribunal, os pedidos de liminar e

determinar, ainda nesse período, liberdade provisória ou sustação de ordem de prisão nos
processos de habeas corpus e de mandado de segurança de competência originária do
Tribunal;
XL – apreciar pedido de suspensão de execução de liminar ou de sentença em

mandado de segurança, na forma do art. 4º da Lei nº 4.348/64;
XLI – mandar publicar, no Diário da Justiça do Estado, os resultados finais das

eleições federais e estaduais;
XLII – conceder aos membros do Tribunal e aos servidores de sua Secretaria

vantagens financeiras em conformidade com a legislação em vigor; (Alterado pela
22
XLIII – determinar a abertura de sindicâncias e processos administrativos

pertinentes, em face de irregularidades ou infringência dos deveres funcionais por
servidores da Secretaria;
XLIV – determinar, mediante despacho, a anotação dos diretórios e das comissões

provisórias dos partidos políticos;
XLV – atender a pedido de entrega ou de substituição de documentos, quando não

houver proibição legal;
XLVI – mandar publicar, no prazo legal, listagem dos candidatos registrados,

comunicando aos partidos interessados eventuais cancelamentos;
XLVII – comunicar aos juízes eleitorais o registro dos candidatos a mandato eletivo,
bem como a anotação daqueles a membros dos diretórios regionais e municipais e dos
delegados de partidos políticos, com os seus respectivos nomes;
XLVIII – determinar e superintender a remessa de material eleitoral aos juízes das

zonas eleitorais ou a outra autoridade competente;
XLIX – apresentar ao Tribunal, na última sessão ordinária que anteceder ao término

do mandato, relatório circunstanciado dos trabalhos efetuados em sua gestão;
L – afastar preventivamente, ad referendum do Tribunal Pleno, o juiz eleitoral,
LI – desempenhar quaisquer outras atribuições que lhe forem conferidas por lei ou
por este Regimento.
Capítulo VIII
Das Atribuições do Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral
Art. 23. O Vice-Presidente exerce as suas funções cumulativamente com as de

Corregedor Regional Eleitoral e de membro do Tribunal.
Art. 24. Compete ao Vice-Presidente:
I – substituir o Presidente nas suas faltas, licenças, férias, suspeições e

impedimentos;
23
II – assumir a Presidência, no caso de vaga do cargo, até a posse do novo titular, se

esta ocorrer na primeira metade do mandato, e, em definitivo, se a vacância ocorrer na
segunda metade mandato.
Parágrafo único. O cargo de Vice-Presidente não impede que o seu titular seja
contemplado na distribuição dos feitos para julgamento, salvo quando no exercício da
Presidência.
Art. 25. O Vice-Presidente, quando no exercício eventual da Presidência, participará

do julgamento dos feitos em que seja relator, transmitindo, nesses casos, a Presidência
ao juiz que o seguir na ordem de antigüidade, caso contrário, terá apenas o voto de
desempate.
Art. 26. O Vice-Presidente será substituído, nas suas faltas, licenças, férias,
suspeições e impedimentos, pelo substituto escolhido nos termos do art. 4º, § 1º, deste
Regimento.
Art. 27. O Corregedor Regional Eleitoral terá jurisdição em todo o Estado, cabendo-
lhe a inspeção e a correição dos serviços eleitorais e especialmente:
I – zelar pela fiel execução das leis e instruções e pela ordem e celeridade dos
serviços eleitorais;
II – receber e processar reclamações contra escrivães eleitorais, chefes de cartório e

demais servidores lotados nas zonas eleitorais,
III – verificar se são observados, nos processos e atos eleitorais, os prazos legais,
se há ordem e regularidade nos papéis, fichários e livros, se os livros foram devidamente
escriturados e se são conservados de modo a preservá-los de perda, extravio ou qualquer
dano;
IV – verificar se há erros, abusos ou irregularidades que devam ser corrigidos,

evitados ou sanados, determinando, por provimento, portaria, despacho, memorando,
ofício ou aviso, a providência a ser tomada ou a corrigenda a ser feita,
V – observar se os juízes, os escrivães eleitorais, os chefes de cartório e os demais

servidores lotados nas zonas eleitorais mantêm perfeita exação no cumprimento de suas
atribuições,
24
VI – investigar se há crimes eleitorais a reprimir e se as denúncias já oferecidas têm

curso normal;
VII – comunicar ao Tribunal falta grave ou procedimento que não estiverem na

alçada de suas atribuições;
VIII – aplicar ao auxiliar, ao escrivão, ao chefe de cartório eleitoral e aos demais

servidores, lotados nas zonas eleitorais, as penas disciplinares de advertência ou
suspensão, de até trinta dias, conforme a gravidade da falta, sendo necessário, no último
caso, que se proceda a inquérito,
IX – conhecer das reclamações apresentadas contra juízes eleitorais,

encaminhando-as, com o resultado das sindicâncias a que tiver procedido, ao Presidente
do Tribunal, quando considerar aplicável a pena de advertência;
X – cumprir e fazer cumprir as determinações do Tribunal;
XI – orientar os juízes eleitorais, relativamente à regularidade dos serviços, nos

respectivos juízos e cartórios;
XII – manter, na devida ordem, a Secretaria da Corregedoria e exercer a fiscalização

de seus serviços;
XIII – proceder, nos autos que lhe forem afetos ou nas reclamações, à correição que
se impuser, a fim de determinar a providência cabível;
XIV – comunicar ao Presidente do Tribunal a sua ausência, quando se locomover,

em correição, para qualquer zona fora da Capital;
XV – convocar o juiz eleitoral da zona que deva prestar pessoalmente informações,

de interesse para a Justiça Eleitoral ou indispensável à solução de caso concreto,
comunicando a convocação ao Presidente do Tribunal de Justiça;
XVI – exigir, quando em correição na zona eleitoral, que o oficial do registro civil
informe quais os óbitos de pessoas alistáveis ocorridos nos dois meses anteriores a sua
fiscalização, a fim de apurar se está sendo observada a legislação em vigor,
XVII – presidir inquérito, determinado pelo Tribunal, contra juízes eleitorais, nos
quais é obrigatória a presença do Procurador Regional Eleitoral, na forma do art. 204 e
seguintes deste Regimento,
25
XVIII – relatar os processos criminais eleitorais instaurados contra juízes eleitorais e

presidir a respectiva instrução;
XIX – determinar a abertura da investigação e apurar as transgressões referentes ao

abuso do poder econômico ou político, em detrimento da liberdade do voto,
XX – normatizar, por provimento, os procedimentos cartorários afetos às zonas

eleitorais da circunscrição,
XXI – processar e relatar:
a) as investigações judiciais apresentadas nos termos do art. 37 deste Regimento;
b) os processos administrativos que tratam da criação e desmembramento de zonas

eleitorais;
c) os pedidos de correição;
d) os pedidos de revisão do eleitorado e quaisquer incidentes afins;
e) as reclamações e representações interpostas por partidos políticos, relativas ao

direito de transmissão de programas partidários na rádio e televisão, previstas na Lei
nº 9.096/95, submetendo-as à decisão do Tribunal Pleno;
XXII – conhecer e decidir, na esfera administrativa, das coincidências e ocorrências

quando se derem entre zonas eleitorais desta circunscrição;
XXIII – exercer outras atribuições que lhe são conferidas por lei ou por este
Regimento.
Art. 28. No desempenho de suas atribuições, o Corregedor Regional se locomoverá

para as zonas eleitorais:
I – por determinação do Tribunal Superior ou do Tribunal Regional;
II – a pedido dos juízes eleitorais;
III – a requerimento de partido político, deferido pelo Tribunal;
IV – sempre que entender necessário.
Art. 29. O Corregedor Regional Eleitoral, quando impossibilitado de comparecer às

sessões judiciárias e administrativas do Tribunal, em virtude de atuação monocrática na
Corregedoria ou em correição, fará jus à gratificação de presença.
26
Art. 30. A competência do Corregedor para aplicação de pena disciplinar a

funcionários das zonas eleitorais não exclui a dos respectivos juízes eleitorais.
Parágrafo único. Das decisões disciplinares do Corregedor Regional cabe recurso

ao Tribunal.
Art. 31. O Corregedor, concluindo que o servidor deva ser destituído do serviço
eleitoral, remeterá o processo, acompanhado de relatório, ao Tribunal, para decisão.
Art. 32. Os provimentos, em matéria administrativa, emanados da Corregedoria

Regional Eleitoral vinculam os servidores de sua Secretaria, juízes e servidores das zonas
eleitorais, que lhes devem dar imediato cumprimento.
Art. 33. Quando em correição ou inspeção nas zonas eleitorais, o Corregedor

Regional Eleitoral designará para escrivão servidor lotado na Corregedoria ou
serventuário da comarca, no impedimento destes, escolherá pessoa idônea, apolítica,
dentre servidores públicos federais, estaduais ou municipais, de preferência os primeiros.
Art. 34. Na correição ou inspeção a que proceder, o Corregedor, além de outras

providências que julgar necessárias, verificará se, após os pleitos, está sendo aplicada
multa aos eleitores faltosos, àqueles que não tiverem justificado a falta à convocação para
o serviço eleitoral e aos que não se alistaram nos prazos determinados pela lei.
Art. 35. No mês de dezembro de cada ano, o Corregedor apresentará, ao Tribunal e

à Corregedoria-Geral, relatório de suas atividades, acompanhando-o de elementos
elucidativos e oferecendo sugestões de interesse da Justiça Eleitoral.
Art. 36. Nas diligências, o Corregedor poderá solicitar o acompanhamento do

Procurador Regional Eleitoral ou de procurador designado.
Art. 37. Qualquer eleitor, partido político, coligação, candidato ou o Ministério

Público Eleitoral poderão representar à Justiça Eleitoral, diretamente ao Corregedor
Regional, relatando fatos e indicando provas, indícios e circunstâncias e pedir abertura de
investigação judicial para apurar uso indevido, desvio ou abuso de poder econômico ou
do poder de autoridade, ou a utilização indevida de veículos ou meios de comunicação
social, em benefício de candidato ou de partido político, obedecido o rito do art. 22 da Lei
Complementar nº 64/90.
27
Parágrafo único. O Corregedor, verificada a idoneidade das denúncias, procederá ou

mandará proceder à investigação judicial, regendo-se esta, no que for aplicável, pelo
disposto na Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990.
Art. 38. Ao Corregedor Regional compete elaborar o Regimento Interno da

Corregedoria, submetendo-o à apreciação do Tribunal Pleno.
Art. 39. O Corregedor Regional Eleitoral será substituído, nas suas férias, licenças,
faltas, impedimentos ocasionais ou suspeição, pelo desembargador escolhido nos termos
do art. 4º, § 1º, deste Regimento.
Art. 40. O Corregedor Regional indicará os servidores a serem lotados na Secretaria

da Corregedoria, para posterior designação pela Presidência.
Capítulo IX
Do Procurador Regional Eleitoral
Art. 41. Funcionará, junto ao Tribunal, como Procurador Regional Eleitoral, o

membro do Ministério Público Federal designado pelo Procurador-Geral Eleitoral.
Parágrafo único. Substituirá o Procurador Regional Eleitoral, em suas faltas, férias

regulamentares, licenças ou impedimentos ocasionais, o seu substituto legal.
Art. 42. O Procurador Regional Eleitoral terá as atribuições definidas em lei e neste
Regimento, não tendo, contudo, direito a voto nas deliberações do Tribunal.
Art. 43. Compete ao Procurador Regional, sem prejuízo das outras atribuições que
lhe são conferidas por lei:
I – assistir às sessões do Tribunal, participar das discussões, bem como assinar as

atas, acórdãos e resoluções;
II – exercer a ação pública e promovê-la, até o final, em todos os feitos da

competência originária do Tribunal;
III – oficiar em todos os recursos e conflitos de competência submetidos ao Tribunal,

manifestando-se por escrito ou oralmente;
28
IV – manifestar-se, por escrito ou oralmente, sobre os demais assuntos submetidos

à deliberação do Tribunal, quando solicitada a sua audiência por qualquer dos juízes, ou
por iniciativa própria, se entender necessário;
V – pedir a palavra, a qualquer tempo, pela ordem, para esclarecer equívoco ou

dúvida relacionada à matéria;
VI – dar parecer, no prazo de cinco dias, em todos os feitos contenciosos e nos

administrativos, que envolvam matéria eleitoral ou não, que lhe forem submetidos;
VII – proceder à sustentação oral de suas conclusões, por dez minutos, após o
relatório, nos julgamentos de processos originários ou de recursos, e por vinte minutos,
improrrogáveis, quando se tratar de julgamento de recurso contra expedição de diploma,
se entender necessário;
VIII – defender a jurisdição do Tribunal;
IX – representar perante o Tribunal, visando assegurar a fiel observância das leis,

decretos, resoluções e dos procedimentos eleitorais, especialmente quanto à sua
aplicação uniforme em toda a circunscrição;
X – requisitar e requerer das autoridades competentes as diligências, certidões,

informações e esclarecimentos necessários ao desempenho de suas atribuições;
XI – requerer o arquivamento dos inquéritos policiais quando não for caso de

oferecer denúncia, exercer a ação pública e promovê-la até o final, em todos os feitos de
competência originária do Tribunal;
XII – designar, por indicação do Procurador-Geral de Justiça do Estado de Mato

Grosso do Sul, os promotores que devam servir junto aos juízes e Juntas Eleitorais e
expedir-lhes instruções;
XIII – acompanhar pessoalmente, ou por intermédio de procurador designado, os

inquéritos em que sejam indiciados juízes eleitorais e, quando solicitado, as diligências a
serem realizadas pelo Corregedor Regional Eleitoral, na forma deste Regimento;
XIV – expedir instruções aos promotores eleitorais;
XV – funcionar junto à Comissão Apuradora de Eleições, constituída pelo Tribunal,

podendo designar Procurador substituto;
29
XVI – assistir a exame pericial de urna supostamente violada e opinar sobre o

parecer dos peritos, podendo, para tal, designar substituto,
XVII – recorrer das decisões do Tribunal, nos casos admitidos por lei;
XVIII – exercer, quando necessário, o disposto no art. 224, § 1º, do Código Eleitoral;
XIX – designar, mediante indicação em lista tríplice ou, na impossibilidade, dúplice

do Procurador-Geral de Justiça do Estado, o membro do Ministério Público estadual para
exercer as funções de promotor eleitoral nas zonas eleitorais onde houver mais de um
promotor;
XX – representar ao Tribunal contra a omissão de providência para a realização de

nova eleição na circunscrição e, ainda, sobre a conveniência de ser examinada a
escrituração dos partidos políticos;
XXI – exercer outras funções e atribuições que lhe forem conferidas por lei.
§ 1º Mediante prévia autorização do Procurador-Geral Eleitoral, pode o Procurador

Regional requisitar, para auxiliá-lo nas suas funções, membros do Ministério Público local,
não tendo estes, porém, assento nas sessões do Tribunal.
§ 2º Poderá, ainda, o Procurador Regional Eleitoral requisitar, se necessário,

servidores da Secretaria do Tribunal para lotação em seu gabinete.
§ 3º Nos casos em que queira apresentar parecer oral, antes de iniciada a votação,
o Procurador Regional Eleitoral poderá pedir vista dos autos até a sessão seguinte.
Capítulo X
Dos Juízes Eleitorais
Art. 44. (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 369, de 30.07.2007).
Parágrafo único. (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 369, de 30.07.2007).

30
§ 1º (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 369, de 30.07.2007).
I – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 369, de 30.07.2007).
II – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 369, de 30.07.2007).
III – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 369, de 30.07.2007).
31
Capítulo XI
Dos Cartórios Eleitorais
Art. 60. A função comissionada de chefe de cartório, decorrente de legislação

específica, será exercida preferencialmente por servidor do quadro permanente da Justiça
Eleitoral, indicado pelo juiz eleitoral e nomeado pelo Presidente do Tribunal Regional
Eleitoral.
§ 1º A substituição do servidor, por motivo de férias, licenças, afastamentos,

impedimentos, dentre outros motivos, será feita preferencialmente por outro servidor
lotado na mesma zona eleitoral.
§ 2º A indicação poderá recair em servidor público federal, estadual ou municipal,

em situação de cedência ou requisição tratada na Lei nº 6.999/82.
Art. 61. Nas zonas eleitorais onde houver mais de uma serventia de justiça, o juiz
eleitoral indicará ao Tribunal Regional Eleitoral a que deve ter o anexo da escrivania pelo
prazo de dois anos.
Art. 62. Não poderão servir como escrivão eleitoral ou chefe de cartório, sob pena
de demissão, o membro de diretório de partido político nem o candidato a cargo eletivo,
seus cônjuges e parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau.
TÍTULO III
DA ORDEM DO SERVIÇO NO TRIBUNAL
Capítulo I
Da Distribuição
32
a) Grupo I – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
b) Grupo II – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
c) Grupo III – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
d) Grupo IV – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
e) Grupo V – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
AE – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).

AIJE – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
AIME – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
APO – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
CA – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
CC – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
CONS – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
EXIMP – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
EXINC – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
EXSUS – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
FNE – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
HC – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
HD – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
INQTO – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
MC – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
33
MI – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).

MS – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
PA – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
PCTA – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
PDSF – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
PP – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RADM – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RAIJE - (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RAIME – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RCED – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RCRIM – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RE – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RECL – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
REP – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RGCAN – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RHC – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RHD – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RMI – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RMS – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RP – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RRC – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RSE – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RVCRI – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
§ 10. (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
AE – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).

AIJE – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
AIME – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
CA – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
CC – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
34
EXIMP – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).

EXINC – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
EXSUS – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
HC – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
HD – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
MC – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
MI – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
MS – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
PDSF – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RGCAN – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RHC – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RP – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
RRC – (Revogado pela Resolução TRE/MS nº 382, de 02.06.2008).
Capítulo II
Da Prevenção
35
Capítulo III
Do Relator
Art. 74. Os feitos originários serão distribuídos a um relator, em vinte e quatro horas,
na ordem rigorosa de antigüidade dentre os respectivos membros.
Parágrafo único. Distribuído o processo e realizadas as anotações devidas, a

Secretaria promoverá, no prazo de vinte e quatro horas, a conclusão do feito ao relator.
Art. 75. São atribuições do relator:
I – ordenar e dirigir o processo até o julgamento;
II – delegar atribuições, mediante carta de ordem, aos juízes eleitorais, quando for o
caso, para as diligências indispensáveis à instrução;
III – submeter ao Tribunal questões de ordem para o bom andamento dos feitos;
IV – requisitar autos principais ou originais;
V – em caso de desistência, homologá-la e declarar extinto o procedimento;
VI – pedir dia para o julgamento dos feitos que lhe couberem por distribuição ou
passá-los ao revisor com o relatório, se for o caso;
VII – julgar prejudicado o pedido ou recurso que haja perdido o seu objeto;
VIII – apresentar em mesa para julgamento os feitos que independem de pauta;
XIX – presidir as audiências de instrução;

36
X – nomear curador ao réu;
XI – nomear defensor dativo;
XII – expedir ordem de prisão e de soltura;
XIII – executar ou fazer executar as decisões proferidas pelo Tribunal;
XIV – redigir o acórdão, quando o seu voto for o vencedor no julgamento.
§ 1º Das decisões do relator caberá recurso para o Tribunal nos casos dos incisos
VII e XII.
§ 2º O juiz relator terá oito dias para examinar o feito, salvo se outro prazo estiver
fixado em lei, devendo, em caso de excesso, justificar a demora.
§ 3º Após a inclusão do processo em pauta publicada para julgamento, qualquer

despacho decisório, de petição endereçada ao relator, deverá ser submetido à apreciação
do plenário.
Art. 76. O relator negará seguimento a pedido ou recurso intempestivo,

manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com
jurisprudência dominante do Tribunal, com súmula ou jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal ou Tribunal Superior. (Redação dada pela Resolução TRE/MS nº 228, 26.11.2001).
§ 1º Poderá o Relator dar provimento ao recurso se a decisão recorrida estiver em

manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal
Federal ou de Tribunal Superior. (Redação dada pela Resolução TRE/MS nº 228, de
26.11.2001 e renumerado pela Resolução TRE/MS nº 309, de 06.10.2004).
§ 2º O relator poderá decidir monocraticamente, após a manifestação ministerial, os

feitos a ele submetidos que tratam das matérias a seguir delineadas: (Incluído pela
I – prestação de contas (classe 19ª) referente a partidos políticos, com parecer da

Coordenadoria de Controle Interno pela aprovação ou pela aprovação com ressalvas;
II – propaganda partidária (classe 21ª), com informação da Secretaria Judiciária de

sua instrução regular.
37
Capítulo IV
Do Revisor
Art. 77. Sujeitam-se à revisão os seguintes feitos:
I – recurso contra expedição de diploma;
II – ação de impugnação de mandato eletivo e seus recursos;
III – ação penal originária, revisão e recurso criminal.
Art. 78. Será revisor o juiz que seguir o relator, na ordem decrescente de
antigüidade.
§ 1º Em caso de substituição definitiva do relator, será também substituído o revisor,

em conformidade com o disposto neste artigo.
§ 2º Nos casos de impedimento, suspeição, incompatibilidade e afastamento do

revisor, este será substituído, automaticamente, pelo juiz seguinte em ordem decrescente
de antigüidade.
Art. 79. Compete ao revisor, no prazo de quatro dias:
I – sugerir ao relator medidas ordinatórias do processo que tenham sido omitidas;
II – determinar a juntada de petição, enquanto os autos estiverem conclusos,

submetendo, conforme o caso, desde logo, a matéria à consideração do relator, e
III – pedir dia para o julgamento.
Capítulo V
Da Matéria Administrativa
Art. 80. Compete ao Presidente relatar os processos de:
I – designação de serventias;
II – indicação de juízes eleitorais,
III – nomeação de auxiliares;
IV – requisição de servidores para os cartórios eleitorais, na forma deste Regimento;

38
V – requisição de força necessária ao cumprimento da lei e de suas decisões,

solicitando, quando necessário, ao Tribunal Superior a requisição de força federal;
VI – aplicação de penas disciplinares de advertência e de suspensão, de até trinta

dias, aos juízes eleitorais;
VII – aposentadoria e cedência.
Capítulo VI
Das Sessões
Art. 81. O Tribunal reunir-se-á, ordinariamente, duas vezes por semana, até o
máximo de oito por mês, salvo no período eleitoral, quando o limite passará a ser de
quinze sessões, e extra-ordinariamente, por conveniência do serviço, mediante
convocação do Presidente ou do próprio Tribunal.
§ 1º As sessões ordinárias serão realizadas em dia e hora fixados em resolução.
§ 2º As sessões extraordinárias serão convocadas com designação prévia de dia e

hora.
§ 3º Durante as férias forenses, o Tribunal não realizará sessões ordinárias,

reunindo-se apenas extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente, com
antecedência mínima de vinte e quatro horas.
§ 4º Quando da realização de eleições, o Tribunal não suspenderá suas sessões

ordinárias nos meses de férias forenses, até que se concluam os trabalhos a elas
relativos.
§ 5º As sessões serão públicas, exceto se, por motivo relevante, o Tribunal resolver
funcionar reservadamente.
§ 6º No caso de não haver número legal para a abertura dos trabalhos, haverá uma
tolerância de quinze minutos, escoado esse tempo, o secretário lavrará termo, que será
assinado por todos os presentes.
§ 7º Poderá qualquer de seus juízes pedir a formação de conselho, a fim de que, em

sessão restrita, sejam prestados esclarecimentos pertinentes à matéria em julgamento.
39
Art. 82. Durante as sessões de trabalho, o Presidente ocupará o centro da mesa, à

sua direita, sentar-se-á o Procurador Regional Eleitoral e, à esquerda, o secretário,
seguir-se-ão, do lado direito, o Vice-Presidente, sentando-se os demais juízes na ordem
de antigüidade, alternadamente, à esquerda e à direita do Presidente.
§ 1º Servirá como secretário das sessões o Diretor-Geral do Tribunal ou, no seu

impedimento, o seu substituto legal.
§ 2º Para as sessões solenes observar-se-á o protocolo estabelecido nas normas do

cerimonial.
§ 3º Os juízes substitutos convocados ocuparão o lugar dos substituídos e

conservarão a antigüidade destes nas votações.
Art. 83. Na falta ou impedimento do Presidente, as sessões serão presididas pelo

Vice-Presidente e, na falta ou impedimento deste, pelo juiz mais antigo.
Art. 84. Durante as sessões, os membros do Tribunal, o Procurador Regional

Eleitoral, o secretário e os advogados, em sustentação oral, usarão vestes talares.
Parágrafo único. Os servidores, que têm por ofício auxiliar as sessões, usarão meia-
capa.
Art. 85. Verificada a existência de quorum para o início dos trabalhos, o Presidente
declarará aberta a sessão.
§ 1º Os trabalhos das sessões obedecerão à seguinte ordem:
I – leitura, discussão e votação da ata da sessão anterior;
II – leitura do expediente;
III – publicação de acórdãos;
IV – discussão e aprovação de resoluções;
V – discussão e votação dos processos judiciários em pauta ou dos que se

encontrarem em mesa, e proclamação de seu resultado, pelo Presidente, iniciando-se
pelos processos adiados e prosseguindo-se com os demais, obedecida a ordem a que se
refere o art. 94 deste Regimento;
VI – discussão e votação de matéria administrativa e comunicações ao Tribunal.
40
§ 2º Por conveniência do serviço e a juízo do Tribunal, poderá ser modificada a

ordem estabelecida.
§ 3º Os juízes e o Procurador Regional Eleitoral poderão submeter ao conhecimento

do Tribunal qualquer outra matéria, podendo ser suscitada antes de vencida a pauta
somente aquela pertinente à própria ordem dos trabalhos ou de excepcional relevância.
§ 4º Ao anunciar o julgamento de cada feito, o Presidente declinará a natureza do

processo, seu número, o juízo de origem e os nomes das partes, para conhecimento dos
interessados.
Art. 86. De cada sessão lavrar-se-á ata circunstanciada registrando quem a presidiu,
a presença dos juízes e do Procurador Regional, a relação dos feitos submetidos a
julgamento e os respectivos resultados, além de outros fatos ocorridos, para discussão e
aprovação na sessão seguinte, podendo ser requerida retificação pelos juízes e
Procurador Regional Eleitoral.
Parágrafo único. Não se admite retificação que implique modificação de julgado.
Art. 87. A ata será redigida e, quando necessário, lida pelo secretário e assinada,
após a sua aprovação, pelo Presidente, pelo secretário e pelo Procurador Regional
Eleitoral.
Art. 88. As sessões serão taquigrafadas na forma do regulamento dos serviços da

Secretaria do Tribunal.
Art. 89. Serão solenes as sessões destinadas a comemorações, recepção a

pessoas eminentes, posse do Presidente e do Vice-Presidente, entrega de diplomas e
medalhas, estabelecendo o Presidente, com a antecedência necessária, o protocolo
previsto no art. 82, § 2º.
Parágrafo único. O cerimonial, cujas normas serão disciplinadas em resolução do

Tribunal, funcionará junto ao gabinete do Presidente.
TÍTULO IV
DOS PROCESSOS NO TRIBUNAL
Capítulo I
Das Disposições Gerais
41
Art. 90. Os atos, termos e prazos judiciais atenderão às normas processuais

vigentes e às prescrições enunciadas neste Regimento.
Art. 91. A Secretaria do Tribunal lavrará termo de recebimento dos autos, em

seguida ao último que houver sido exarado no juízo de origem, conferindo e retificando a
numeração das respectivas folhas.
Parágrafo único. Os termos serão subscritos pelo Diretor-Geral ou por outro servidor
da Secretaria, por delegação sua.
Art. 92. Assiste aos advogados o direito de examinar autos de qualquer processo
judicial na Secretaria do Tribunal, salvo aqueles que tramitam em segredo de justiça, com
esta mesma ressalva, é facultada a qualquer pessoa, independentemente de despacho,
por forma verbal ou escrita, pedir certidão sucinta ou de inteiro teor de peças de
processos pendentes ou findos.
§ 1º Nos processos que tenham tramitado ou estejam tramitando em segredo de

justiça e nos em que se limitou a publicidade dos atos processuais, o direito de consultar
os autos e de pedir certidões é restrito às partes e a seus procuradores.
§ 2º O terceiro que demonstrar interesse jurídico, em processo dessa natureza,

poderá requerer certidão do dispositivo da sentença e do acórdão.
Art. 93. O Tribunal deliberará pela maioria de seus juízes, incluído o Presidente nos
casos previstos neste Regimento.
Parágrafo único. Só pelo voto da maioria absoluta de seus juízes, poderá o Tribunal
declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato de Poder Público e proferir decisões que
importem na interpretação do Código Eleitoral em face da Constituição e na anulação
geral das eleições.
Art. 94. No conhecimento e julgamento dos feitos, observar-se-á a seguinte ordem:
I – habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção;
II – medida cautelar e pedido de desaforamento;
III – ação de impugnação de mandato eletivo e recurso contra expedição ou

anulação de diploma;
IV – conflitos de competência;
42
V – exceções de suspeição;
VI – recursos eleitorais;
VII – recursos criminais e revisão criminal;
VIII – agravos regimentais e embargos de declaração;
IX – processos criminais de competência originária do Tribunal;
X – registro, cancelamento, substituição e impugnação de candidatos a cargos

eletivos e argüições de inelegibilidade;
XI – julgamentos de urnas impugnadas ou anuladas;
XII – apuração de eleições;
XIII – prestação de contas de partidos políticos;
XIV – restauração de autos desaparecidos e cartas testemunháveis;
XV – consultas, representações, reclamações e feitos não-especificados;
XVI – processos afetos à Corregedoria;
XVII – matéria administrativa.
§ 1º Sem prejuízo das preferências legais, observando a justificativa, poderá ser

modificada a ordem da pauta, a requerimento do relator ou do advogado da parte
interessada.
§ 2º Desejando proferir sustentação oral, poderão os advogados requerer que o feito

seja julgado na sessão seguinte, sem prejuízo das preferências legais.
Art. 95. O julgamento dos processos ocorrerá de acordo com a pauta, organizada
pela Secretaria, que será publicada com a antecedência mínima de 48 (quarenta e oito)
horas no Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul – DJEMS, com cópias
distribuídas aos juízes e ao Procurador Regional, afixando-se uma no mural da Secretaria
do Tribunal. (Alterado pela Resolução TRE/MS nº 411, de 13.10.2009).
§ 1º Depende da publicação de pauta o julgamento dos feitos previstos nos incisos

III, VII e IX do artigo anterior.
43
§ 2º As pautas serão organizadas com os processos em condições de serem

julgados, obedecendo-se, rigorosamente, a ordem de sua devolução à Secretaria pelo
relator ou revisor, quando for o caso, ressalvadas as preferências e exceções
determinadas neste Regimento.
§ 3º Independerão de publicação de pauta os julgamentos de outros feitos, quando

em lei ou por resolução do Tribunal Superior Eleitoral essa exigência ficar dispensada.
§ 4º A pauta de todos os julgamentos deverá ser afixada no átrio do Tribunal.
§ 5º Terão preferência na pauta de julga-mento os processos dos quais tenha sido

pedido vista.
Art. 96. Consideram-se feitas as intimações pela simples publicação dos atos no
órgão oficial, sendo indispensável, sob pena de nulidade, que na publicação constem o
nome das partes e de seus advogados, suficiente para sua identificação.
Capítulo II
Do Julgamento dos Feitos
Art. 97. Anunciado o julgamento, o relator fará, inicialmente, o relatório.
Art. 98. No julgamento dos processos originários ou de recursos, em seguida ao

relatório poderão usar da palavra, uma só vez, durante o prazo de dez minutos,
improrrogáveis, os advogados das partes, seguindo com a palavra o Procurador Regional
e o relator para proferir o seu voto, colhendo-se os dos demais juízes, na ordem
decrescente de antigüidade, a partir do relator.
§ 1º Sendo vários, os recorrentes falarão na ordem de interposição do recurso,

mesmo que figurem também como recorridos.
§ 2º Sendo a parte representada por mais de um advogado, o tempo será dividido

igual-mente entre eles, salvo se acordarem de outro modo.
§ 3º Não poderão ser aparteados os advogados e o Procurador Regional Eleitoral.
§ 4º Não cabe sustentação oral nos embargos de declaração, conflitos de jurisdição,

consultas, representações ou reclamações, nem nos recursos de decisões do relator.
44
§ 5º No julgamento dos feitos mencionados no art. 77 deste Regimento cada parte

poderá usar da palavra até vinte minutos.
§ 6º Durante os debates, poderá o advogado, constituído no processo em

julgamento, pela ordem, pedir a palavra, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em
relação a fatos, na forma do art. 7º, X, da Lei nº 8.906/94, só lhe sendo a palavra
concedida com permissão do relator.
Art. 99. Nos processos judiciais e administrativos, ao juiz que não se sentir habilitado
a proferir imediatamente seu voto, é facultado pedir vista dos autos pelo prazo máximo de
dez dias, prorrogável por igual período mediante justificativa devida, após o qual o feito
será reincluído em pauta para julgamento na sessão seguinte. (Redação dada pela
§ 1.º Se o processo não for colocado em mesa tempestivamente, ou se o juiz

detentor da vista não solicitar a prorrogação do prazo, o Presidente fará a requisição para
julgamento na sessão subsequente, com publicação na pauta em que houver a inclusão.
(Redação dada pela Resolução TRE/MS nº 562, de 17.5.2016)
§ 2.º Ocorrida a requisição na forma do parágrafo anterior, e se ainda o juiz não se

sentir habilitado a votar, o Presidente convocará o respectivo substituto para proferir voto,
na forma regimental. (Redação dada pela Resolução TRE/MS nº 562, de 17.5.2016)
§ 3.º Reiniciado o julgamento, serão computados os votos já proferidos pelos juízes,

ainda que não compareçam ou não mais estejam no exercício do cargo. (Redação dada
pela Resolução TRE/MS nº 562, de 17.5.2016)
Art. 100. Toda questão preliminar ou prejudicial será julgada prioritariamente.
Art. 101. Versando a preliminar sobre nulidade relativa, o Tribunal converterá o

julgamento em diligência, podendo o relator, quando necessário, ordenar a remessa dos
autos ao juiz da zona eleitoral, a fim de que seja suprida.
Art. 102. O juiz que não houver assistido ao relatório poderá, a seu critério, deixar
de votar.
Parágrafo único. Não pode o juiz eximir-se de votar uma questão por ter sido
vencido em outra no mesmo processo.
Art. 103. O Tribunal, ao conhecer de qualquer feito, verificando-se que é

imprescindível decidir sobre a validade ou não de lei ou de ato em face da Constituição,
45
suspenderá a decisão de mérito para deliberar, preliminarmente, sobre a invalidade

argüida.
Art. 104. O julgamento, uma vez iniciado, ultimar-se-á na mesma sessão, salvo nos
casos de pedido de vista ou de ocorrência de fatos que tornem necessária a sua
suspensão.
Art. 105. A desistência de qualquer processo deve ser feita por petição dirigida ao
relator, que poderá homologá-la se ainda não estiver incluído na pauta de julgamento, se
incluído, a homologação compete ao Tribunal.
Art. 106. Antes de proclamada a decisão, qualquer juiz, pedindo a palavra pela
ordem, poderá modificar seu voto.
Art. 107. Realizado o julgamento, proclamado o resultado da votação e feita a

súmula pelo Presidente, ao relator, se vencedor, ou ao juiz que proferir o primeiro voto
vencedor caberá fundamentar e redigir o acórdão, no prazo de cinco dias, excetuados os
casos de registro de candidatos e argüição de inelegibilidade, quando será publicado na
mesma sessão do julgamento.
§ 1º Não será designado outro quando o relator for vencido em preliminar que não
ponha termo ao julgamento.
§ 2º Proferida a decisão, o secretário certificará o resultado do julgamento e fará os

autos conclusos ao relator, para lavratura do acórdão ou resolução.
Art. 108. As decisões do Tribunal, devidamente fundamentadas, sob pena de

nulidade, constarão em acórdãos, exceto as de caráter normativo, que serão lavradas sob
a forma de resolução.
§ 1º Em matéria jurisdicional, os acórdãos, decisões e despachos têm a definição e

o conteúdo que lhes dá a lei processual civil.
§ 2º Das decisões serão extraídas cópias para encadernação oportuna e remessa

ao juiz eleitoral a quo, quando for o caso, nas quarenta e oito horas seguintes.
§ 3º O acórdão conterá uma síntese das questões debatidas e decididas, os motivos

e as conclusões do julgamento e será encimado por uma ementa, podendo reportar-se às
notas taquigráficas, as quais serão juntadas aos autos.
46
§ 4º Não estando em exercício o relator, a decisão será lavrada pelo primeiro juiz
vencedor ou, no seu impedimento, por outro designado pelo Presidente.
§ 5º É facultado ao juiz lançar o seu voto vencido, durante os cinco dias do prazo,
para a lavratura do acórdão.
§ 6º As inexatidões materiais e os erros de escrita ou de cálculo, contidos no

acórdão, poderão ser corrigidos por via de embargos de declaração ou mediante
exposição da Secretaria ao relator, que dará conhecimento ao Tribunal, que determinará
a correção.
Art. 109. Lavrado o acórdão, serão sua conclusão e ementa encaminhadas para
publicação no Diário da Justiça do Estado, nas quarenta e oito horas seguintes,
certificando-se, nos autos, a data da publicação.
§ 1º Se o órgão oficial não publicar o acórdão no prazo de três dias, as partes serão
intimadas pessoalmente e, se não forem encontradas no prazo de quarenta e oito horas,
a intimação far-se-á por edital afixado no Tribunal, no local de costume.
§ 2º O disposto no parágrafo anterior aplicar-se-á a todos os casos de citação e

intimação, ressalvadas as ações criminais, nas quais o edital será publicado no órgão
oficial.
§ 3º O acórdão será assinado pelo Presidente e pelo relator, ciente o Procurador

Regional, quando presente ao julgamento, anotando a Secretaria os nomes dos juízes
participantes da sessão, ressalvada a hipótese de decisão sobre a validade, ou não, de lei
ou ato em face da Constituição e dos processos criminais de competência originária do
Tribunal, quando será assinado por todos os participantes do julgamento.
§ 4º Transitada em julgado a decisão, serão os autos conclusos ao Presidente, para

os fins de direito.
Capítulo III
Da Restauração dos Autos Desaparecidos
Art. 110. A restauração de autos desaparecidos será determinada pelo relator, de

ofício ou a requerimento de parte interessada e, em se tratando de processo findo, pelo
Presidente.
47
§ 1º Observar-se-á na restauração o disposto na lei processual.
§ 2º Estando o processo em condições de julgamento, o relator pedirá dia e fará, na

sessão, sucinta exposição dos autos desaparecidos e da prova em que se baseia a
restauração.
Capítulo IV
Das Audiências
Art. 111. As audiências necessárias à instrução do feito, cujo processo for de

competência originária do Tribunal, presididas pelo relator, serão realizadas em dia e hora
designados, cientes as partes e o Procurador Regional Eleitoral, podendo o relator
delegar a juízes eleitorais a prática de atos.
§ 1º Servirá como escrivão o servidor que for designado pelo relator.
§ 2º Das audiências lavrar-se-á termo próprio, firmado pelos participantes do ato,

juntando-se aos autos.
Art. 112. As audiências serão públicas, salvo quando o processo correr em segredo
de justiça, podendo o relator, se o interesse público o exigir, limitar a presença, em
determinados casos, às partes e seus advogados, ou somente a estes.
Art. 113. O poder de polícia, nas audiências, compete ao presidente da sessão, que
poderá determinar o que for conveniente à manutenção da ordem.
Capítulo V
Da Declaração de Inconstitucionalidade
Art. 114. Quando, por ocasião de julgamento de qualquer processo, for argüida a
inconstitucionalidade de lei ou de ato do Poder Público, concernentes à matéria eleitoral,
o Tribunal, depois de findo o relatório, decidirá o incidente como preliminar, após
manifestação do Procurador Regional Eleitoral.
§ 1º Após suscitado o incidente, poderá o Tribunal suspender o julgamento para

deliberar, na sessão seguinte, sobre a matéria como preliminar.
48
§ 2º Em qualquer caso, logo após decidido o incidente de inconstitucionalidade, o

Tribunal prosseguirá no julgamento da espécie que o motivou e, consoante solução
adotada, decidirá sobre o caso concreto.
Capítulo VI
Do Habeas Corpus
Art. 115. O Tribunal concederá habeas corpus, em matéria eleitoral, originariamente

ou em grau de recurso, sempre que, por ilegalidade ou abuso de poder, alguém sofrer ou
se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, de que
dependa o exercício dos direitos ou deveres eleitorais.
Parágrafo único. O habeas corpus será originariamente processado e julgado no

Tribunal sempre que, em matéria eleitoral, a violência, a coação ou a ameaça partir de
autoridades que respondam perante os Tribunais de Justiça por crime de
responsabilidade e, em grau de recurso, os denegados ou concedidos pelos juízes
eleitorais, ou ainda quando houver perigo de se consumar a violência antes que o juiz
competente possa prover sobre a impetração.
Art. 116. Distribuídos e conclusos os autos de habeas corpus, o relator requisitará

informações à autoridade indigitada como coatora, no prazo que fixar, podendo, ainda:
I – em casos de urgência, conceder, liminarmente, a ordem impetrada, se os

documentos que instruírem a petição evidenciarem a ilegalidade da coação;
II – nomear advogado dativo para acompanhar e defender oralmente o pedido;
III – ordenar diligências necessárias à instrução do pedido;
IV – se convier ouvir o paciente, determinar sua apresentação à sessão de

julgamento;
V – no habeas corpus preventivo, expedir salvo-conduto em favor do paciente até

decisão do feito, se houver grave risco de consumar-se a violência.
Art. 117. Instruído o processo e ouvido em dois dias o Ministério Público Eleitoral, o
relator pedirá dia para julgamento, independente de publicação da pauta.
49
Art. 118. Na sessão de julgamento, o impetrante, se for advogado constituído ou

dativo, poderá, após o relatório, sustentar oralmente o pedido pelo tempo improrrogável
de dez minutos.
Art. 119. O Tribunal poderá de ofício expedir ordem de habeas corpus quando, no
curso de qualquer processo, verificar que alguém sofre ou está na iminência de sofrer
coação ilegal.
Art. 120. A decisão concessiva de habeas corpus será imediatamente comunicada à

autoridade a quem couber cumpri-la, sem prejuízo da remessa de cópia do acórdão.
Parágrafo único. A comunicação, mediante ofício, telegrama ou fac-símile, bem

como o salvo-conduto serão firmados pelo relator.
Art. 121. Se, pendente o processo de habeas corpus, cessar a violência ou coação,
julgar-se-á prejudicado o pedido, podendo, porém, o Tribunal declarar a ilegalidade do ato
e tomar as providências cabíveis para a punição dos responsáveis.
Art. 122. Nas omissões deste capítulo aplicar-se-á o disposto na lei processual
penal.
Capítulo VII
Do Mandado de Segurança
Art. 123. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo,
fundado em matéria eleitoral e não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando
o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público.
Parágrafo único. Compete ao Tribunal processar e julgar, originariamente, o

mandado de segurança em matéria eleitoral requerido contra ato de autoridade que
responda perante o Tribunal de Justiça ou o Tribunal Regional Eleitoral por crime de
responsabilidade e, em grau de recurso, se denegado ou concedido por juiz eleitoral.
Art. 124. No processo e julgamento do mandado de segurança de competência

originária do Tribunal, bem como no de recursos das decisões de juízes eleitorais,
observar-se-ão as disposições do Código de Processo Civil, das Leis nº 1.553/51 e
4.348/64 e outras que lhes forem aplicáveis.
50
Capítulo VIII
Do Mandado de Injunção e do Habeas Data
Art. 125. No mandado de injunção serão observadas as normas de legislação de

regência a serem promulgadas. Enquanto estas não forem promulgadas, observar-se-ão,
no que for aplicável, o Código de Processo Civil e a Lei nº 1.533/51, no habeas data
aplicar-se-á o rito processual previsto na Lei nº 9.507, de 12 de novembro de 1997.
Capítulo IX
Da Ação de Impugnação de Mandato Eletivo
Art. 126. Caberá ao Tribunal processar e julgar a ação de impugnação de mandato

eletivo de governador, vice-governador, senador, deputado federal, deputado estadual,
interposta no prazo de quinze dias, contados da diplomação, e instruída com provas de
abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
§ 1º A ação tramitará em segredo de justiça, na forma e sob as penas do

§ 11 do art. 14 da Constituição Federal, com intervenção do Ministério Público.
§ 2º Distribuídos os autos, o relator imprimirá à ação o rito ordinário do Código de

Processo Civil, observando-se inclusive os prazos processuais durante a instrução.
§ 3º A instrução será presidida pelo relator sorteado.
§ 4º O relator poderá delegar poderes a juízes eleitorais para que promovam

citações, intimações e coleta de provas.
Art. 127. O prazo para contestar será idêntico ao prazo para propor a ação e será
contado da data da juntada do mandado de citação aos autos.
§ 1º Decorrido o prazo para contestação, com ou sem defesa, o relator determinará

as providências preliminares que forem necessárias e, se for o caso, decidirá conforme o
estado do processo.
§ 2º Faltando um dos pressupostos processuais ou qualquer das condições da ação,

o relator extinguirá o processo sem julgamento do mérito.
51
§ 3º Não ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos parágrafos anteriores, o

relator ordenará a produção das provas que julgar necessárias, designando dia e hora
para a realização da audiência.
Art. 128. Da decisão do relator que extinguir o processo sem julgamento do mérito
caberá recurso de agravo regimental para o Tribunal no prazo de três dias, contado da
data da intimação, observando-se o que dispõe este Regimento.
Art. 129. Encerrada a instrução, será facultado às partes e ao Ministério Público o

oferecimento de alegações finais, após, os autos irão à conclusão do relator, que fará o
relatório e determinará a remessa deles ao revisor, que aporá nos autos o seu visto,
cabendo-lhe pedir dia para o julgamento.
Art. 130. Na sessão de julgamento poderão as partes sustentar oralmente suas

razões, pelo tempo de vinte minutos cada uma.
Art. 131. Nos processos e nos recursos contra decisão de juiz eleitoral em ação de
impugnação de mandato municipal, aplicar-se-ão, no que couberem, as disposições do
presente capítulo.
Capítulo X
Das Exceções de Incompetência, e Impedimento e de Suspeição
Seção I
Dos membros do Tribunal, do Procurador Regional
e dos servidores da Secretaria
Art. 132. Em feito que tramita no Tribunal, será argüida, mediante exceção, a
incompetência de juiz da Corte nos casos previstos em lei, em petição fundamentada e
devidamente instruída, indicando-se aquele para o qual se declina, sob pena de
indeferimento liminar.
§ 1º A exceção de incompetência poderá ser argüida pelo réu no prazo da defesa.
§ 2º A incompetência superveniente poderá ser argüida pelas partes no prazo de

cinco dias, contados do fato que a houver originado.
Art. 133. O juiz do Tribunal que se considerar impedido ou suspeito poderá declará-
lo por despacho nos autos ou oralmente, em sessão, remetendo os autos imediatamente
para redistribuição, se for relator, ou ao juiz que o seguir em antigüidade, se revisor.
52
Parágrafo único. Se não for relator nem revisor, o juiz declarará o impedimento ou a
suspeição, verbalmente, na sessão de julgamento, registrando-se na ata a declaração.
Art. 134. Na hipótese de o juiz argüido ser o presidente, a petição de exceção será
dirigida ao vice-presidente.
Art. 135. Se for argüida a suspeição do Procurador Regional, este será ouvido pelo
relator em quarenta e oito horas, nos próprios autos, podendo admitir provas no prazo de
três dias, submetendo-se o incidente ao julgamento do Tribunal na sessão seguinte.
Art. 136. Argüida, por qualquer interessado, a suspeição ou impedimento de

servidores da Secretaria, o relator apresentará os autos em mesa para julgamento do
incidente na sessão seguinte.
Parágrafo único. Até que se decida a suspeição, funcionará o substituto legal do

acusado.
Art. 137. A exceção deverá ser oposta dentro de três dias após a distribuição e, se o
impedido ou suspeito for o substituto, contar-se-á o prazo do momento de sua
intervenção.
Parágrafo único. O impedimento ou a suspeição supervenientes poderão ser

alegados a qualquer tempo, no prazo de três dias do fato que os ocasionar.
Art. 138. A argüição de impedimento ou suspeição deverá ser formulada em petição

fundamentada, dirigida ao Presidente, contendo os fatos que a motivaram e a indicação
das provas em que se funda o argüente.
Parágrafo único. O Presidente determinará a autuação em apenso aos autos

principais.
Art. 139. A Secretaria fará os autos conclusos ao relator sorteado.
§ 1º Logo após receber os autos da exceção, o relator determinará que, em três

dias, se pronuncie o excepto.
§ 2º Se o excepto reconhecer sua suspeição, o relator mandará que os autos voltem

ao Presidente, o qual tomará as providências conseqüentes, redistribuindo o feito.
§ 3º Deixando o excepto de responder à suspeição ou a ela respondendo sem

reconhecê-la, o relator instruirá o processo, inquirindo as testemunhas arroladas, e o
53
apresentará à mesa para julgamento, na primeira sessão, nele não tomando parte o
argüido.
Seção II
Dos Juízes e Escrivães Eleitorais
Art. 140. A argüição de impedimento ou de suspeição de juiz ou escrivão eleitoral

será formulada em petição endereçada ao próprio juiz, no prazo de defesa previsto na lei
que rege o processo principal, instruída com os documentos em que o excipiente funda a
alegação.
§ 1º O juiz, se não reconhecer a exceção, determinará a autuação em apartado e o

seu apensamento aos autos principais, remetendo-os ao Tribunal com a resposta,
oferecida em igual prazo.
§ 2º Autuado o feito, será distribuído a um relator, que, após instruí-lo, dará vista ao
Procurador, pelo prazo de cinco dias, e o colocará em mesa para julgamento na primeira
sessão, salvo necessidade de inclusão em pauta.
§ 3º Se o excepto for o juiz eleitoral, reconhecida a suspeição ou impedimento, este

comunicará ao Presidente do Tribunal para designar o substituto.
Art. 141. Se não reconhecer a causa, o juiz argüido de suspeição continuará

atuando nela.
Parágrafo único. Quando ao juiz recusado couber intervir, o Presidente determinará

a suspensão do processo, se assim o requerer a parte contrária.
Art. 142. Julgada procedente a argüição, caberá ao Presidente, atendidas as

conveniências do serviço, designar o substituto do excepto, restando nulos os atos
praticados pelo juiz suspeito.
Seção III
Disposições Gerais
Art. 143. Nos caso de incompetência, de impedimento ou suspeição, observar-se-á

subsidiariamente o disposto no Código de Processo Civil e no Código de Processo Penal.
54
Art. 144. Poderá o juiz dar-se por suspeito afirmando a existência de motivo de
ordem íntima que o iniba de julgar.
Art. 145. As deliberações do Tribunal em qualquer hipótese serão tomadas

secretamente, não se fornecendo, salvo às partes, certidão de qualquer peça do
procedimento de impedimento ou suspeição.
Art. 146. O juiz argüido não poderá assistir às diligências do processo de exceção.
Capítulo XI
Dos Conflitos de Competência e de Atribuições
Art. 147. Os conflitos de competência entre juízes ou Juntas Eleitorais da

circunscrição poderão ser suscitados ao Presidente do Tribunal, por qualquer interessado,
inclusive pelo órgão do Ministério Público, mediante requerimento, ou ainda pelas próprias
autoridades judiciárias em dissídio, por ofício, especificando os fatos e fundamentos que
deram causa ao conflito.
Art. 148. Quando negativo, o conflito poderá ser suscitado nos próprios autos do
processo, se positivo, será autuado em apartado, com os documentos necessários.
Art. 149. Dar-se-á o conflito nos casos previstos nas leis processuais.
Art. 150. Distribuído o incidente, o relator tomará as seguintes providências:
I – se positivo o conflito, ordenará o imediato sobrestamento do feito principal, neste

caso e no de conflito negativo, designará um dos juízes para resolver em caráter
provisório as medidas urgentes;
II – mandará ouvir os juízes ou Juntas Eleitorais em conflito, caso não hajam

declarado as razões do conflito ou se insuficientes os esclarecimentos oferecidos.
Art. 151. Instruído o processo ou findo o prazo para as informações solicitadas, o

relator dará vista ao Procurador Regional, que se manifestará em cinco dias, emitindo
parecer.
Art. 152. Emitido o parecer, os autos serão conclusos ao relator, que, no prazo de
oito dias, os apresentará em mesa para julgamento, independentemente de pauta.
55
Art. 153. Julgado o conflito e lavrado o acórdão, será dado imediato conhecimento
da decisão ao suscitante e ao suscitado.
Art. 154. O conflito de atribuição, positivo ou negativo, entre autoridade

administrativa do Estado ou de município, de um lado, e autoridade judiciária da Justiça
Eleitoral do Estado, será dirimido pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Art. 155. O conflito poderá ser suscitado:
I – pelo interessado na prática ou na abstenção do ato ou da atividade

administrativa, por meio de petição;
II – por qualquer das autoridades em divergência, mediante representação.
§ 1º A petição ou a representação serão dirigidas ao Presidente do Tribunal.
§ 2º A instrução e o julgamento do conflito de atribuição atenderão às normas

relativas ao conflito de jurisdição, no que forem aplicáveis.
Art. 156. Da decisão dos conflitos de atribuição e de competência não caberá

recurso.
Art. 157. O Tribunal Regional Eleitoral poderá suscitar conflito de jurisdição ou de

atribuições, perante o Tribunal Superior Eleitoral, com juízes eleitorais de outras
circunscrições ou com outro Tribunal Regional Eleitoral.
Capítulo XII
Das Consultas, Representações e Reclamações
Art. 158. As consultas, representações, reclamações ou quaisquer outros assuntos

submetidos à apreciação do Tribunal, a juízo do Presidente e que não sejam de sua
competência específica, serão distribuídos a um relator.
§ 1º Registrado o feito e conclusos os autos, o relator, se julgar necessário, mandará

proceder a diligências para melhor esclarecimento do fato, determinando que a Secretaria
preste informações, após o que solicitará parecer do Procurador Regional.
§ 2º Tratando-se de matéria ou de assunto a respeito do qual já existam

pronunciamentos do Tribunal Superior Eleitoral ou do Tribunal Regional Eleitoral, o relator
56
poderá apresentar o feito em mesa na primeira sessão que seguir ao recebimento dos
autos, solicitando o parecer oral do Procurador Regional, que, todavia, poderá pedir vista.
§ 3º Com o parecer oral ou escrito e satisfeitas as diligências requeridas ou

determinadas de ofício, os autos serão apresentados para julgamento na primeira sessão
que seguir.
Art. 159. O Tribunal não conhecerá de consultas sobre casos concretos ou que
possam vir ao seu conhecimento em processo regular, remetendo ao Tribunal Superior
Eleitoral as que incidirem na sua competência originária.
Art. 160. O relator exporá o caso ao Tribunal, propondo a solução cabível e,

havendo urgência, o Presidente determinará a transmissão, a quem de direito, pelo meio
mais rápido, da súmula da decisão, antes mesmo da lavratura do acórdão, que não
poderá demorar mais de duas sessões.
Art. 161. Admitir-se-á reclamação do Procurador Regional Eleitoral ou de

interessados em qualquer causa pertinente à matéria eleitoral, a fim de preservar a
competência do Tribunal ou garantir a autoridade de suas decisões.
§ 1º Distribuída a representação ou reclamação, instruída ou não com prova

documental, o relator dará ciência ao reclamado ou representado para prestar
informações em dez dias.
§ 2º O informante poderá arrolar até três testemunhas.
§ 3º Arroladas as testemunhas, proceder-se-á da forma prevista no capítulo IV do

título IV deste Regimento.
§ 4º O relator poderá mandar sustar o ato ou processo até o julgamento do

incidente.
§ 5º Concluída a instrução, o relator pedirá a inclusão do processo na pauta da

sessão seguinte, para julgamento.
Art. 162. A Procuradoria Regional Eleitoral acompanhará o processo em todos os

seus termos.
Parágrafo único. O Procurador Regional, nas reclamações que não forem por ele
formuladas, terá vista do processo por três dias, em seguida ao decurso do prazo para
informações.
57
Art. 163. Quando do julgamento, após o relatório, poderão usar da palavra, por dez
minutos, improrrogáveis, o reclamado e o Procurador Regional Eleitoral.
Art. 164. Do que for decidido pelo Tribunal, o Presidente dará imediato
cumprimento, lavrando-se, posteriormente, a decisão.
Capítulo XIII
Da Anotação dos Órgãos Partidários
Art. 165. Far-se-á, no Tribunal, a anotação da constituição dos órgãos de direção

partidária regional e municipal, o nome dos respectivos integrantes bem como as
alterações que forem promovidas e, ainda, o calendário fixado para a constituição dos
referidos órgãos de partidos políticos organizados na forma da lei e dos estatutos
respectivos.
Parágrafo único. Protocolado o pedido, o Presidente do Tribunal determinará à

Secretaria que proceda à anotação.
Art. 166. A anotação e as alterações a que alude o artigo anterior serão requeridas
pelo presidente da Comissão Executiva Regional.
Art. 167. Anotada a composição do órgão de direção municipal e eventual alteração,

o Tribunal fará imediata comunicação ao juiz eleitoral da respectiva zona.
Art. 168. A anotação dos diretórios regionais e municipais será feita em sistema
magnético ou fichas, com a menção de todos os seus componentes.
Art. 169. As alterações dos diretórios obedecerão ao mesmo critério adotado para a
anotação.
Art. 170. Os membros das comissões provisórias de partido definitivamente

organizado ou em formação terão os seus nomes anotados na Secretaria do Tribunal e as
listas e cópias autenticadas das atas de designação dessas mesmas comissões serão
arquivadas, juntamente com os documentos que as instruem.
Capítulo XIV
Dos Recursos Eleitorais
58
Art. 171. Dos atos, resoluções, decisões e despachos dos juízes ou Juntas
Eleitorais caberá recurso para o Tribunal Regional Eleitoral, conforme dispuserem o
Código Eleitoral, outras leis especiais e resoluções do Tribunal Superior Eleitoral.
Art. 172. Nos casos do § 5º, do art. 165 do Código Eleitoral, se o Tribunal decidir
pela apuração da urna, constituirá uma Junta Eleitoral, presidida por um de seus
membros, para fazê-lo.
Art. 173. Sempre que a lei não fixar prazo especial, o recurso deverá ser interposto
em três dias da publicação do ato, resolução, decisão e despacho, observando-se,
também, o disposto no parágrafo seguinte.
Parágrafo único. Salvo disposição legal em contrário, nos recursos serão

observados os seguintes prazos:
I – vinte e quatro horas:
a) distribuição;
b) conclusão dos autos em caso de recurso especial;
c) despacho do relator no recurso preliminar de prova de coação, fraude, uso ou

abuso de poder econômico;
d) inclusão do processo em pauta de julgamento, nos casos da alínea anterior;
II – quarenta e oito horas para juntada de petição do recurso especial, para

despacho do Presidente do Tribunal e razões do recorrido;
III – três dias para:
a) interposição de recurso especial, ordinário, inominado, agravos de instrumento e

regimental, embargos de declaração e para aqueles que não tenham prazo especial;
b) oferecimento de razões, quando o recurso se reportar a coação, fraude, uso ou

abuso de poder econômico, desvio ou abuso de poder de autoridade, em desfavor da
liberdade de voto, ou ainda emprego de processo de propaganda ou captação de
sufrágios vedado por lei;
c) razões e contra-razões de agravo;
IV – cinco dias para produção da prova a que se refere a alínea c do item I;
59
V – oito dias para devolução dos autos à Secretaria, pelo relator, nos recursos a que
se refere a alínea c do item I.
Art. 174. Os prazos mencionados no artigo anterior serão contados da publicação

da decisão ou despacho, ou da sessão de diplomação quando o recurso versar sobre a
expedição de diploma.
Parágrafo único. Quando o Tribunal se reunir em conselho para lavratura de

acórdão, passa a correr de sua leitura, em sessão, o prazo para interposição de recurso.
Art. 175. São preclusivos os prazos para a interposição de recursos, salvo as

exceções legais.
Art. 176. Contra a votação ou a apuração não serão admitidos recursos se não tiver
havido protesto contra as irregularidades ou nulidades argüidas perante as mesas
receptoras, no ato da votação, ou perante as Juntas Eleitorais, no ato da apuração.
Art. 177. No Tribunal nenhuma alegação escrita ou nenhum documento poderá ser
oferecido por qualquer das partes, salvo o disposto no art. 270 do Código Eleitoral.
Art. 178. O recurso independerá de termo e será interposto por petição devidamente
fundamentada, dirigida ao juiz eleitoral e acompanhada, se o entender o recorrente, de
novos documentos.
Parágrafo único. Se o recorrente se reportar à coação, fraude, uso de meios de que

trata o art. 237 do Código Eleitoral, ou emprego de processo de propaganda ou captação
de sufrágios vedado por lei, dependentes de prova a ser determinada pelo Tribunal,
bastar-lhe-á indicar os instrumentos a eles conducentes.
Art. 179. Os recursos eleitorais não terão efeito suspensivo.
Art. 180. Os recursos parciais, excluídos os que versam matéria referente a registro
de candidatos, interpostos para o Tribunal, serão julgados à medida que derem entrada
na Secretaria.
Parágrafo único. Havendo dois ou mais recursos parciais de um mesmo município,

ou se todos, inclusive os de diplomação, já estiverem no Tribunal, serão eles julgados
sucessivamente, em uma ou mais sessões.
60
Art. 181. No julgamento de um mesmo pleito eleitoral, as decisões anteriores sobre

questões de direito constituem prejulgados para os demais casos, salvo se contra a tese
votarem dois terços dos juízes do Tribunal.
Art. 182. O recurso contra expedição de diploma caberá somente nos seguintes
casos:
I – inelegibilidade do candidato;
II – errônea interpretação da lei quanto à aplicação do sistema de representação

proporcional;
III – erro de direito ou de fato, na apuração final, quanto à determinação do

quociente eleitoral ou partidário, contagem de votos e classificação do candidato, ou a sua
contemplação sob determinada legenda;
IV – pendência de recurso anterior, cuja decisão possa influir na determinação do

quociente eleitoral ou partidário, inelegibilidade ou classificação do candidato.
Art. 183. Os recursos parciais e o que for interposto contra a expedição de diploma
aguardarão em mãos do relator para, formando um processo único, serem julgados
conjuntamente.
Parágrafo único. Se não for interposto recurso contra a expedição de diploma,

ficarão prejudicados os recursos parciais.
Art. 184. No processamento dos recursos aplicam-se subsidiariamente as normas

dos Códigos de Processo Civil e Processo Penal.
Capítulo XV
Do Agravo Regimental
Art. 185. Caberá agravo regimental, no prazo de três dias, contados da publicação
ou intimação do despacho, de decisão do Presidente do Tribunal, do relator e do
Corregedor Regional, que cause prejuízo ao direito da parte.
Parágrafo único. A petição inicial conterá, sob pena de rejeição liminar, as razões do
pedido de reforma da decisão agravada.
61
Art. 186. O agravo regimental será submetido ao prolator do ato agravado, que
poderá reconsiderá-lo, mantido o ato recorrido, formado o instrumento no prazo de
quarenta e oito horas e ouvido o Procurador Regional no mesmo prazo, serão os autos
submetidos ao julgamento do Tribunal, na primeira sessão, tendo como relator o juiz
agravado, tomando parte no julgamento, e não se admitindo sustentação oral.
Capítulo XVI
Do Agravo de Instrumento
Art. 187. Caberá agravo de instrumento da decisão do Presidente que inadmitir

recurso especial para o Tribunal Superior Eleitoral, no prazo de três dias, contados da
publicação no órgão oficial, devendo a petição recursal ser apresentada perante a
presidência do Tribunal Regional Eleitoral, obedecido o disposto no art. 279, e §§, do
Código Eleitoral.
§ 1º No caso de admissão, será dada vista dos autos ao recorrido, pelo prazo de três
dias, para apresentar contra-razões, sendo-lhe facultado juntar cópias das peças
processuais que entender convenientes (art. 527, II, in fine, do CPC), e, a seguir, ao
Procurador Regional para oficiar, subindo o processo ao Tribunal Superior, dentro dos
três dias seguintes, por despacho do Presidente.
§ 2º Deverá o agravo ser processado em autos apartados.
Capítulo XVII
Dos Embargos de Declaração
Art. 188. São admissíveis embargos de declaração quando:
I – houver no acórdão obscuridade ou contradição;
II – for omitido ponto sobre o qual deveria ter-se pronunciado o Tribunal.
§ 1º Os embargos serão opostos dentro de três dias da data da publicação do

acórdão, em petição dirigida ao relator, na qual será indicado o ponto obscuro,
contraditório ou omisso.
§ 2º O relator apresentará os embargos em mesa para julgamento, na sessão

seguinte, proferindo o seu voto.
62
Art. 189. Os embargos de declaração suspendem o prazo para interposição de

outros recursos, salvo se manifestamente protelatórios e assim declarados na decisão
que os rejeitar, observando-se, neste caso, o parágrafo único do art. 538 do Código de
Processo Civil.
Capítulo XVIII
Da Ação Penal Originária
Art. 190. Nos processos criminais de competência originária do Tribunal, serão

observadas as disposições da Lei nº 8.038/90, na forma do disposto na Lei nº 8.658/93,
bem como a lei processual penal e, por interpretação extensiva e aplicação analógica, a
processual civil e a Resolução nº 281/03, deste Tribunal. (Redação dada pela Resolução
TRE/MS nº 281, de 18.11.2003).
Capítulo XIX
Da Revisão Criminal
Art. 191. Nos termos da lei processual penal, será admitida a revisão criminal dos
processos pela prática de crimes eleitorais e conexos, julgados pelo Tribunal ou pelos
juízes eleitorais.
Parágrafo único. A revisão poderá ser requerida pelo próprio réu ou por procurador
com poderes especiais ou, no caso de morte do réu, pelo cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão.
Art. 192. O requerimento será distribuído a um relator, cabendo-lhe também a

revisão, devendo, se possível, funcionar como relator um juiz que não tenha proferido
decisão em qualquer fase do processo.
§ 1º O pedido de revisão será instruído com a certidão de haver transitado em

julgado a decisão condenatória e com os pagamentos necessários e comprovação dos
fatos argüidos.
§ 2º O relator poderá determinar que se apensem ao pedido os autos do processo

revisando, se daí não advier dificuldade na execução da sentença.
63
Art. 193. O pedido de revisão poderá ser indeferido in limine pelo relator, se
insuficientemente instruído e se considerada inconveniente a anexação aos autos do
processo revisando, cabendo, do indeferimento, recurso nos termos da lei.
Parágrafo único. O relator apresentará o recurso para julgamento, mas não tomará
parte na discussão.
Art. 194. Não indeferido in limine o pedido, será aberta vista ao Procurador Regional
pelo prazo de dez dias e, em seguida, por igual prazo, o relator e o revisor estudarão o
processo, após o que será julgado.
Art. 195. Procedente a revisão, seguir-se-á a imediata execução do julgado, se o

processo revisando for anulado, será determinada sua renovação.
Capítulo XX
Das Cartas Testemunháveis e das Cartas de Sentenças
Art. 196. O processo e o julgamento das cartas testemunháveis e das cartas de

sentença reger-se-ão pelas normas do Código de Processo Penal e demais normas
processuais vigentes.
Capítulo XXI
Do Registro de Candidatos e da Argüição de Inelegibilidade
Art. 197. O registro de candidatos a cargo eletivo e a argüição de inelegibilidade

serão feitos nos termos e prazos fixados pela legislação eleitoral pertinente e conforme
resoluções do Tribunal Superior Eleitoral e deste Tribunal.
Parágrafo único. Nos processos de registro de candidatos, quando a sentença for

entregue em cartório antes dos três dias contados da conclusão ao juiz, o prazo para o
recurso ordinário, salvo intimação pessoal anterior, só se conta do termo final daquele
tríduo.
Art. 198. Protocolado o registro, far-se-á a distribuição, publicando-se

imediatamente edital na imprensa oficial.
64
§ 1º Decorrido o qüinqüídio legal de impugnação sem que nenhum dos legitimados

se insurja, o relator abrirá vista à Procuradoria Regional Eleitoral.
§ 2º Oposta incidentalmente a ação de impugnação ao registro, o rito processual

será o constante na legislação de regência.
Capítulo XXII
Da Apuração das Eleições e da Expedição dos Diplomas
Art. 199. A apuração das eleições a cargo do Tribunal será procedida com a
observância do disposto na legislação eleitoral e instruções baixadas pelo Tribunal
Superior Eleitoral.
Parágrafo único. O Tribunal, por proposta de qualquer de seus juízes, também

proverá sobre a expedição de instruções, quando necessário.
Art. 200. O Tribunal julgará a validade, ou não, da votação apurada em separado

pela Junta Eleitoral, nos casos previstos em lei.
Parágrafo único. A urna anulada só será remetida ao Tribunal quando faltarem os

documentos legais, hipótese em que a Junta lavrará termo relativo ao fato.
Art. 201. O relator, após proceder às diligências que entender necessárias, ouvido o
Procurador Regional Eleitoral no prazo de três dias, apresentará o feito em mesa para
julgamento, independentemente de pauta.
Art. 202. Se o Tribunal entender válida a votação ou concluir pela apuração da urna,
em se tratando de eleições municipais, restituí-la-á à Junta competente para apuração ou
designará, desde logo, comissão composta de três de seus membros para fazê-lo.
Parágrafo único. Em se tratando de eleições estaduais ou federais, o Tribunal

constituirá comissão composta de servidores da Secretaria e presidida pelo relator para
efetuar sua apuração, dando-se publicidade, intimados os interessados e o Ministério
Público.
Art. 203. Os candidatos a cargos federais e estaduais eleitos, assim como os

respectivos suplentes, receberão diploma em sessão solene do Tribunal, convocada pelo
seu Presidente.
65
Parágrafo único. No diploma, assinado pelo Presidente do Tribunal, deverão constar

o nome do candidato, a indicação da legenda sob a qual concorreu, o cargo para o qual
foi eleito ou a sua classificação como suplente e, facultativamente, outros dados, a critério
do Tribunal.
Capítulo XXIII
Do Processo Administrativo Disciplinar
Art. 204. O Tribunal, com exceção do processo de afastamento, entendendo

necessária a abertura de processo administrativo, encaminhará ao Corregedor Regional a
reclamação apresentada contra o juiz eleitoral.
Art. 205. No processo administrativo disciplinar instaurado contra juiz eleitoral, que
correrá com a presença do Procurador Regional ou de seu substituto, será o acusado
notificado da matéria da acusação para apresentar, se quiser, defesa no prazo de quinze
dias.
§ 1º Não apresentando o juiz eleitoral a defesa prevista neste artigo, o Corregedor

Regional dar-lhe-á defensor, renovando-se o prazo.
§ 2º Apresentada a defesa, na qual o acusado poderá arrolar até cinco testemunhas

e apresentar prova documental, proceder-se-á à instrução do processo.
§ 3º Ouvidas as testemunhas e realizadas as diligências que se tornarem

necessárias para a elucidação da verdade, o Corregedor Regional mandará abrir à defesa
o prazo de dez dias para alegações, encaminhando depois o processo ao Procurador
Regional para, em igual prazo, dar parecer.
§ 4º Concluído o processo administrativo disciplinar, o Corregedor Regional remetê-

lo-á ao Tribunal, com seu relatório, para julgamento.
§ 5º A sindicância e o processo administrativo disciplinar tramitarão em segredo de

justiça quando se tratar de matéria cuja divulgação, por sua natureza, implique grave
prejuízo à honra e ao conceito do magistrado perante a sociedade.
Art. 206. Para aplicar sanções aos juízes eleitorais, o Tribunal, por proposta do
Corregedor Regional ou de qualquer um de seus membros, procederá de acordo com a
Lei Orgânica da Magistratura.
66
Art. 207. Aplicada a pena disciplinar, o Tribunal comunicará o fato ao Presidente do

Tribunal Superior Eleitoral, ao Presidente do Tribunal de Justiça e ao Corregedor de
Justiça do Estado, para os devidos fins.
Art. 208. Salvo quando o interesse da instrução determinar em contrário, o inquérito

processar-se-á na sede do Tribunal.
TÍTULO IV
DA SECRETARIA
Art. 209. A Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral funcionará sob a direção do

Diretor-Geral e superintendência do Presidente, com os cargos criados e preenchidos na
forma da lei, e reger-se-á, quanto à sua organização, competência e funcionamento, por
regulamento expedido pelo Tribunal.
TÍTULO V
DO GABINETE DA PRESIDÊNCIA E DA ASSESSORIA JURÍDICA
Art. 210. Ao Gabinete da Presidência, dirigido por oficial-de-gabinete, função

ocupada privativamente por bacharel em direito, compete coordenar as atividades de
assessoramento administrativo, social e de relações públicas da Presidência deste
Tribunal, inclusive organizar eventos sociais e oficiais desta Corte, quanto a convites e
cerimonial, bem como auxiliar o Presidente no despacho do expediente. (Redação dada
pela Resolução TRE/MS nº 206, de 27.06.2000).
Parágrafo único. Compete ainda ao oficial de gabinete substituir os Assessores

Jurídicos em suas faltas ou impedimentos. (Incluído pela Resolução TRE/MS nº 206, de
27.06.2000).
Art. 211. À Assessoria Jurídica compete prestar assessoramento nos assuntos de

natureza administrativa e jurídica no âmbito do Tribunal.
TÍTULO VI
DOS DELEGADOS DE PARTIDO
67
Art. 212. O partido político com registro no Tribunal Superior Eleitoral poderá
credenciar até quatro delegados perante o Tribunal Regional Eleitoral, os quais serão
devidamente registrados, a requerimento do presidente do respectivo órgão de direção.
Parágrafo único. Os delegados assim credenciados representam o partido perante o

Tribunal Regional Eleitoral e os juízes eleitorais do Estado.
TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 213. São isentos de custas os processos, certidões e quaisquer outros papéis
fornecidos para fins eleitorais, ressalvadas as exceções legais.
Art. 214. Quando os prazos para a entrada de recursos e papéis eleitorais

terminarem fora da hora do expediente normal, consideram-se prorrogados até a primeira
hora do expediente do dia útil seguinte, salvo disposições em contrário.
Art. 215. Será de dez dias o prazo para que os juízes eleitorais prestem as
informações, cumpram requisições ou procedam às diligências determinadas pelo
Tribunal ou seu Presidente, se outro prazo não for previsto em lei ou neste Regimento.
Art. 216. Os membros do Tribunal serão gratificados por sessão a que

comparecerem, perdendo a gratificação por motivo de férias e quando deixarem de
comparecer sem motivo justificado, observando-se o § 1º do art. 13 deste Regimento.
Parágrafo único. O Presidente, ou o Vice-Presidente, se a necessidade do serviço

lhe exigir a contínua presença no Tribunal, gozarão de trinta dias consecutivos de férias
individuais, por semestre.
Art. 217. O Tribunal divulgará, através do Diário da Justiça do Estado, de ementário

ou da revista INFORMATIVO ELEITORAL, os seus acórdãos, resoluções e demais atos, bem
como qualquer outra matéria de interesse eleitoral, conforme a Resolução nº 127, de 5 de
maio de 1994, deste Tribunal.
Art. 218. Qualquer juiz do Tribunal poderá sugerir alterações a este Regimento,
mediante proposta por escrito, que será distribuída, discutida e votada em sessão com a
presença da maioria absoluta de seus membros e do Procurador Regional Eleitoral.
68
§ 1º Para tanto, será designada uma Comissão, formada por três membros do
Tribunal e pelo Procurador Regional Eleitoral, presidida pelo Vice-Presidente, que se
manifestará sobre a proposta, em prazo não-superior a trinta dias, oficiando um de seus
membros como relator.
§ 2º Em se tratando de reforma geral, deverá o projeto ser distribuído entre os

membros do Tribunal com antecedência de pelo menos trinta dias da data designada para
a sessão em que será discutido e votado, podendo receber emendas até a instalação da
sessão.
§ 3º Havendo apresentação de emendas, poderá ser suspensa ou adiada a

discussão para manifestação da Comissão.
Art. 219. As dúvidas suscitadas sobre a execução e aplicação deste Regimento

serão resolvidas pelo Tribunal.
§ 1º Nos casos omissos, serão aplicados, na ordem indicada, subsidiariamente:
I – o Regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral;
II – o Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal;
III – o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça;
IV – o Regimento Interno do Tribunal de Justiça;
V – o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado.
§ 2º Os casos que não puderem ser resolvidos por analogia ou pela aplicação dos
princípios gerais do direito serão submetidos pelo Presidente à decisão do Tribunal.
Art. 220. O Tribunal Regional Eleitoral iniciará a alternância de juízes eleitorais, nas
comarcas com mais de uma vara judiciária, a partir de 1º de março de 1998.
Art. 221. Revogam-se a Resolução nº 125, de 26 de outubro de 1993, e as demais

disposições em contrário.
Art. 222. Este Regimento entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, 18 de dezembro de 1997.
Des. Rêmolo Letteriello - Presidente
69
Des. José Augusto de Souza - Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral
Dr. Odilon de Oliveira - Juiz Federal
Dr. Mário Eugênio Peron - Jurista
Dr. Sideni Soncini Pimentel - Juiz de Direito
Dr. Antônio Rivaldo Menezes de Araújo - Jurista
Dr. Fernando Mauro Moreira Marinho - Juiz de Direito
Dr. Luiz de Lima Stefanini - Procurador Regional Eleitoral
70
ÍNDICE ALFABÉTICO
ABUSO DE PODER - notas taquigráficas (art. 108, § 3º)

- ação de impugnação de mandato eletivo - redação técnica (arts. 107, caput e 108,
(art. 126, caput) § 3º)
- habeas corpus (art. 115, caput) - relator (art. 108, § 4º)
- mandado de segurança (art. 123, caput) - relator designado (art. 107, § 1º)
- substituição (art. 108, § 4º)
AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO - súmula (art. 107, caput)
ELETIVO - trânsito em julgado (art. 109, § 4º)
- agravo regimental (art. 128)
- audiência (art. 127, § 3º) ADVOGADO
- cabimento (art. 126, caput) - audiência - limite (art. 112)
- citação (art. 126, § 4º) - dativo (arts. 116, II e 118)
- classificação (art. 64, § 5º, XII - exame dos autos (art. 92)
- coleta de provas (art. 126, § 4º - expressões injuriosas, difamatórias ou
- competência originária (art. 126, caput)) caluniosas (art. 21, XXXVII)
- contestação (art. 127 e §§) - intimação (art. 96)
- decisão (art. 128) - membro do Tribunal (art. 4º, III)
- extinção (art. 127, § 2º) - licença (art. 13, II)
- intimação (art. 96, 126, § 4º) - parte processual (arts. 92 e 98, §§ 2º, 3º
- julgamento (art. 126) e 6º)
- pauta - publicação (art. 95, § 1º) - palavra - sustentação oral - adiamento dia
- prazo (arts. 126, caput e 127, caput) julgamento (art. 94, § 2º)
- Procuradoria Regional Eleitoral (art. 126, - aparte (art. 98, § 3º)
§ 1º) - divisão de tempo (art. 98, § 2º)
- relator (art. 126, § 4º) - esclarecimentos (art. 98, caput e § 6º)
- revisão (art. 77, II) - ordem (art. 98, §§ 1º e 6º)
- revisor (art. 129) - tempo (arts. 98, caput e § 5º, 118 e 130)
- rito processual (art. 126, § 2º) - vestes talares (art. 84)
- segredo de justiça (art. 126, § 1º)
- sustentação oral (arts. 98, § 5º e 130) AFASTAMENTO
- juiz eleitoral (art. 13, § 1º, 22, L, 53
AÇÃO PENAL - membro do Tribunal (art. 8º, parágrafo
- classificação (art. 64, § 5º, IV) único, 13, I)
- competência originária (art. 190 - relator (arts. 68, caput, parágrafo único e
- julgamento - pauta – publicação (art. 95, 69, caput, parágrafo único)
§ 1º)
- publicação - citação e intimação (art. 109, AGRAVO DE INSTRUMENTO
§ 2º) - cabimento (art. 187, caput)
- revisão (art. 77, III) - contra-razões (art. 187, § 1º)
- sustentação oral (art. 98, § 5º) - legislação (art. 187, caput e § 1º)
- peças (art. 187, § 1º)
ACÓRDÃO - petição (art. 187, caput)
- assinatura (art. 109, § 3º) - prazo - interposição (art. 187, caput)
- conteúdo (art. 108, §§ 1º e 3º) - processamento (art. 187, § 2º)
- correção (art. 108, § 6º) - Procuradoria Regional Eleitoral (art. 187,
- cópia (art. 108, § 2º) § 1º)
- divulgação - publicação (arts. 107, 109, caput - prosseguimento (art. 187, § 1º)
e § 1º e 217) - remessa (art. 187, § 1º)
- embargos de declaração (art. 108, § 6º)
- ementa (art. 108, § 3º, 109, caput AGRAVO REGIMENTAL
- erro e inexatidão (art. 108, § 6º) - ação de impugnação de mandato eletivo
- execução (art. 109, § 4º) (art. 128)
- intimação (arts. 96 e 109, §§ 1º e 2º) - cabimento (arts. 76, parágrafo único e
- lavratura (arts. 107, § 2º e 108, §§ 4º e 5º) 185, caput)
71
- classificação (art. 64, § 5º, XIII) - ver também SESSÃO

- competência (art. 186)
- Corregedor Regional Eleitoral (art. 185, caput) AUDIÊNCIA
- julgamento (art. 186) - de instrução (arts. 75, XIX e 111)
- parecer (art. 186) - dia e hora (arts. 111, caput e 127, § 3º)
- petição inicial (art. 185, parágrafo único) - distribuição (art. 64, caput)
- escrivão eleitoral (art. 111, § 1º)
- prazo (art. 128, 185, caput)
- poder de polícia (art. 113)
- Presidente (art. 185, caput)
- presença (art. 112)
- procedimento (art. 186) - presidência - relator (art. 111, caput)
- reconsideração (art. 186) - Procurador Regional Eleitoral (art. 111,
- relator (art. 186) caput)
- sustentação oral – inadmissibilidade (art. 186) - pública (arts. 2º, 81, § 5º e 112)
- publicidade (arts. 21, XIX e 92, § 1º)
ALEGAÇÕES FINAIS - segredo de justiça (arts. 92, § 1º e 112)
- ação de impugnação de mandato eletivo - termo - lavratura (art. 111, § 2º)
(art. 129)
AUTORIDADE PÚBLICA
ALISTAMENTO - ação de investigação judicial (arts. 27,
- multa (art. 34) XIX e 37, parágrafo único)
- conflito de competência (arts. 43, III, 147,
ANTIGUIDADE 148, 149 e 153)
- critérios (art. 11, incisos e parágrafo único) - consulta - legitimidade (art. 21, XXIX)
- distribuição (arts. 64, caput e 66, caput) - habeas corpus (arts. 20, I, e, e II, c, 22,
- revisor (art. 78, caput e § 2º) XXXIX, 71, caput, 115, parágrafo único,
- sessão (art. 82, caput e § 3º) 119 e 120)
- voto (art. 22, I) - mandado de segurança (arts. 22, XXXIX e
XL, 71, 123 e 124)
APARTE
- proibição (art. 98, § 3º) AUTOS
- aplicação subsidiária (arts. 143, 184 e
APURAÇÃO 219)
- eleição (arts. 5º, § 3º, 13, § 1º, 21, XLIV, 94, - certidão (arts. 92, caput e § 2º, 145, 192,
XII e 202, parágrafo único) § 1º)
- Junta Eleitoral (arts. 21, XXII e XXIV, 172, 176 - exame (art. 73, parágrafo único)
e 202, caput) - restauração (arts. 64, § 5º, IV, 65,
- legislação (art. 199, caput) parágrafo único, 94, XIV e 110, caput)
- recurso (arts. 20, I, f, 21, XXIV e 176) - vista (arts. 43, § 3º, 66, § 1º, 95, 99,
- pelas mesas receptoras (arts. 21, XVI e 176) caput, 104, 151, 158, § 2º, 162, parágrafo
- pelo Tribunal (arts. 21, XXII e 202, caput) único, 187, § 1º e 194)
- suspeição (art. 5º, § 3º) - advogado (arts. 92, caput e § 1º e 187,
- ver também ELEIÇÃO § 1º)
- exame (arts. 75, § 2º e 92, caput e § 1º)
ARGÜIÇÃO DE INELEGIBILIDADE - julgamento - adiamento (art. 99, caput)
- norma (arts. 107, caput e 197, caput)
AUTUAÇÃO
ASSESSORIA - conflito de competência (art. 148)
- Presidência (art. 211) - determinação (art. 138, parágrafo único)
- impedimento ou suspeição (arts. 138,
ASSISTÊNCIA parágrafo único e 140, § 1º)
- nomeação - vedação (art. 5º, § 4º) - informatização (art. 64, caput)
- registro - classe (art. 64, § 5º e incisos)
ATA
- das sessões (arts. 22, X, XI, 43, I, 86, caput e BIÊNIO
parágrafo único, 87 e 133, parágrafo único) - membro do Tribunal (arts. 4º, § 3º e 5º,
- dos partidos políticos - visto (art. 170) caput)
72
- Presidente - mandato (art. 19, § 2º) - Corregedoria Regional Eleitoral (art. 27,
- Vice-Presidente (art. 19, § 2º) XX, XXII)
- função eleitoral - dispensa (art. 5º, § 2º) - divisão (art. 21, XVII)
- interrupção (art. 6º, parágrafo único) - leis - execução (art. 21, XI)
- limite (art. 6º, caput) - Procuradoria Regional Eleitoral (art. 43, IX
- exceção (art. 6º, caput) e XX)
- suspeição (art. 5º, § 3º)
- recondução (arts. 9º, § 2º, e 11, parágrafo
único)
CITAÇÃO
- término (art. 59, II)
-ação de impugnação de mandato eletivo
- comunicação (art. 59, II e parágrafo único) (arts. 126, § 4º e 127, caput)
- edital (art. 109, § 2º)
CADASTRO - forma (art. 56, II)
- de firmas (art. 22, XXVI) - prazo (arts. 56, II e 127, caput)
CANDIDATO COLIGAÇÃO
- cancelamento e substituição (art. 64, § 5º, VI) - ver PARTIDO POLÍTICO
- desaforamento - pedido (art. 20, I, h)
- eleito - diploma (art. 22, XXIV) COMISSÃO APURADORA
- diplomação (art. 21, XXVI) - competência (arts. 21, XXI e XXII e 43,
- proclamação (art. 21, XXVI) XV)
- impedimento - parente (art. 62) - constituição (arts. 43, XV e 202, caput e
- impugnação (art. 64, § 5º, VI) parágrafo único)
- prestação de contas - classificação (art. 64, - recurso - decisão (art. 20, II, a)
§ 5º, V)
- registro (arts. 21, XLIV, 64, § 5º, VI)
COMPETÊNCIA
CARGO - ação de impugnação de mandato eletivo
- em comissão - nomeação - vedação (art. 5º, (art. 20, I, g)
§ 4º) - pública (art. 43, II e XI)
- eletivo (ver CANDIDATO) - agravo regimental (art. 186)
- proposição de criação ou extinção (art. 21, III) - argüição (art. 20, I, l)
- provimento - Secretaria (art. 21, II) - cerimonial (art. 210)
- membro do Tribunal (art. 5º, §§ 3º a 6º) - conflito (art. 147)
- entre juízes eleitorais (art. 20, I, b)
CARTA - Corregedor Regional Eleitoral (art. 30,
- testemunhável (arts. 64, § 5º, IV e 196) caput)
- de sentença (art. 196) - consulta (arts. 158, caput e 159)
- delegação (art. 111)
CÉDULA OFICIAL - Diretor-Geral (art. 209)
- eleição (art. 19, § 1º) - distribuição (art. 73, parágrafo único)
- gabinete do Presidente (art. 210)
CERIMONIAL - habeas corpus (art. 20, I, e)
- competência (art. 210) - habeas data (art. 20, I, j)
- gabinete do Presidente (art. 89, parágrafo - impedimento (art. 68, parágrafo único)
único) - juiz eleitoral (arts. 20, I, b e d, 21, IV, 30
- sessão solene (art. 82, § 2º) e 111)
- mandado de injunção (art. 20, I, j)
CERTIDÃO - mandado de segurança (art. 124)
- custas (art. 192, § 1º) - Presidente (arts. 22 e incisos, 109, § 3º e
- legitimidade (art. 92, caput e § 2º) 209)
- na suspeição (art. 145) - prevenção (arts. 71, caput e § 1º e 73,
- no impedimento (art. 145) parágrafo único)
- revisão (art. 192, § 1º) - Procurador Regional Eleitoral (arts. 43,
incisos e §§, 109, § 3º e 161, caput)
CIRCUNSCRIÇÃO
- conflito (art. 147)
73
- reclamação (arts. 21, XXI, 158, caput e 161, CONGRESSO NACIONAL

caput) - proclamação (art. 21, XXVI)
- Regimento Interno (art. 1º, 21, I) - proposição para criação ou extinção de
- relator (arts. 73, parágrafo único, 109, § 3º e cargos (art. 21, III)
111, caput) - registro (art. 20, I, a)
- representação (arts. 21, XXI, XXII e 158,
caput) CONSTITUIÇÃO FEDERAL
- revisão criminal (art. 191) - decisão - recorribilidade (art. 103
- Tribunal originária (arts. 20, I, letras, e 190) - garantias (art. 7º)
- privativa (art. 21, incisos e §§)
- recursal (art. 20, II e letras) CONSULTA
- acórdão (art. 160
COMPOSIÇÃO - classificação (art. 64, § 5º, VII)
- omissão apuradora (arts. 43, XV e 202, caput, - Tribunal Superior Eleitoral (arts. 21, XII,
parágrafo único) 158, § 2º e 159)
- órgãos de direção partidária (art. 165 - prazo (art. 160)
- Tribunal (art. 4º) - processo e julgamento (arts. 21, XXIX e
159)
CONCLUSÃO - Procurador Regional Eleitoral (art. 158
- instrução (art. 129) e §§)
- prazo (arts. 20, I, h, 57, II, 74, parágrafo único, - relator (art. 160)
109, caput e 173, I, b) - sustentação oral (art. 98, § 4º)
- recurso (art. 197, parágrafo único) - vedação (arts. 21, XXIX e 159)
- vista (art. 158, § 2º)
CONCURSO PÚBLICO
- abertura (art. 22, XXXVIII) CONTRA-RAZÕES
- comissão (art. 22, XXXVIII) - agravo de instrumento (art. 173, III, c)
- prazo (arts. 173, III, c e 187, § 1º)
CONFLITO DE ATRIBUIÇÕES
- legitimidade (art. 154) CORREGEDORIA E CORREGEDOR
- ocorrência (arts. 154 e 157) REGIONAL ELEITORAL
- procedimento (art. 155, § 2º) - ação de investigação judicial (art. 37,
parágrafo único)
CONFLITO DE COMPETÊNCIA - acompanhamento do Procurador
- autuação (art. 148) Regional Eleitoral, em inquéritos ou
- conclusão (arts. 152 e 153) diligências (art. 43, XIII)
- decisão (art. 156) - agravo regimental (art. 185, caput)
- entre juízes eleitorais (arts. 147 e 150, II) - ausência - comparecimento - zona
- entre Juntas Eleitorais (arts. 147 e 150, II) eleitoral (art. 27, XIV)
- formalidades (art. 147) - competência (arts. 27, incisos e 30, caput)
- informações (art. 151) - correição e inspeção (arts. 27, caput e
- julgamento - prioridade (art. 152) XIII, XVI e XXI, c, 33 e 34)
- legitimidade (art. 147) - criação e desmembramento de zona
- ocorrência (art. 147) eleitoral (art. 27, XXI, b)
- prazo (arts. 151 e 152) - diligências (art. 36)
- procedimento (art. 147) - eleição (art. 70)
- Procurador Regional Eleitoral (arts. 147 - escrivão eleitoral (arts. 27, II, V e 33)
e 151) - falta (art. 39)
- relator (art. 150) - férias (arts. 17, § 2º e 39)
- Tribunal Regional Eleitoral (art. 154) - gratificação (art. 29)
- Tribunal Superior Eleitoral (art. 157) - impedimento (art. 39)
- indicação (art. 40)
CONFLITO DE JURISDIÇÃO - investigação - crimes eleitorais (art. 27,
- classificação (art. 64, § 5º, VII) XXI)
- ocorrência (art. 157) - juiz eleitoral (arts. 27, V, IX, XI, XV, XVII e
- sustentação oral (art. 98, § 4º) XVIII, 32, 49, caput, 54 e 205, § 1º)
74
- jurisdição (arts. 27, caput e 49, caput) - acórdão (arts. 107, § 2º, 108, caput e §§,
- licença (art. 39) 109, § 3º e 153)
- multa - verificação (art. 34) - afastamento (art. 21, IV)
- ordem (art. 94, XVI) - agravo regimental (arts. 76, parágrafo
- organização (art. 27, XII) único, 128 e 185, caput)
- pena disciplinar (arts. 27, VIII, 30, caput e - agravo de instrumento (art. 187, caput)
parágrafo único e 207) - assinatura (art. 109, § 3º)
- posse (arts. 19, § 5º e 21, VI) - Corregedoria Regional Eleitoral (arts. 27,
- procedimento disciplinar (art. 205, §§ 3º e 4º XXI e 31)
e 206) - cumprimento (arts. 120, caput e 164)
- provimento (arts. 32 e 64, § 9º) - encadernação (art. 108, § 2º)
- reclamação e representação (arts. 27, II e XXI, - embargos de declaração (arts. 108, § 6º
37, caput e 204) e 189)
- recurso (art. 20, II, b e 30, parágrafo único) - execução (art. 58)
- Regimento Interno da Corregedoria Regional - irrecorribilidade (art. 156)
Eleitoral (art. 38) - julgamento (arts. 57, § 3º e 164)
- relator (art. 70) - publicação (arts. 160 e 174, caput)
- relatório (arts. 31 e 35) - recurso (arts. 131, 156, 173, caput e
- revisão de eleitorado (art. 27, XXI, d) 182, IV)
- secretaria (art. 27, XII) - reforma (art. 106)
- servidor (arts. 27, II, V, 31, 32, 33 e 40) - resolução (art. 107, § 2º)
- sessão (art. 29) - retificação (art. 108, § 6º)
- substituição (arts. 24 e incisos e 39)
- Tribunal Regional Eleitoral (arts. 21, II e VI DECLARAÇÃO DE
e 27, X) INCONSTITUCIONALIDADE
- Vice-Presidente (arts. 19, caput e § 5º, 21, VI) - argüição (art. 114, caput)
- cargo cumulativo (art. 23) - decisão (art. 114, caput)
- competência (art. 24) - julgamento (art. 114, caput e §§)
- legitimidade (art. 114, caput)
CORREIÇÃO
- competência (art. 27, caput, XIII, XIV, XVI, DEFENSOR DATIVO
XXI, c) - nomeação (art. 75, XI)
- gratificação (art. 29)
- multa (art. 34) DELEGADO DE PARTIDO
- zona eleitoral (art. 33) - credenciamento (art. 212)
- representação (art. 212, parágrafo único)
CORRESPONDÊNCIA (art. 63, caput)
DENÚNCIA
CRÉDITO ADICIONAL - competência (arts. 21, XXXII, 27, VI e 37,
- abertura (art. 22, XXV) parágrafo único)
- prazo (ver também AÇÃO PENAL e
CRIMES ELEITORAIS PRAZOS)
- aplicação subsidiária (art. 190)
- competência originária (art. 20, I, d) DESEMBARGADOR
- conexão (art. 20, I, d) - eleição (art. 19, caput e § 1º)
- investigação (art. 27, VI) - membro do Tribunal (arts. 4º, I, a e 39)
- juiz eleitoral (art. 20, I, d)
- julgamento (arts. 20, I, d e 190) DESPACHO
- rito processual (art. 191, caput) - competência (arts. 22, XLIV, 27, IV
e 210)
CUSTAS - juntada (art. 73, caput)
- isenção (art. 213) - matéria jurisdicional (art. 108, § 1º)
- petição (arts. 63, § 1º, 75, § 3º)
DECISÃO - prazo (arts. 173, caput, I, c, e II, 174,
- ação de impugnação de mandato eletivo caput, 185, caput e 187, § 1º)
(art. 131) - protocolo (art. 63, §§ 1º e 2º)
75
- recurso (arts. 171, 173, caput e 174, caput) - impedimento e suspeição – redistribuição
- relator (arts. 75, § 3º, 133, caput e 185, caput) (art. 133, caput)
- suspeição (art. 133, caput) - informatização (art. 64, caput e §§ 1º a 4º)
- instruções (art. 218, caput e § 2º)
DIPLOMA - juiz substituto (art. 68, caput e parágrafo
- assinatura (arts. 22, XXIV e 203, parágrafo único)
único) - prazo (arts. 64, caput e § 4º, 66, § 1º, 74,
- entrega (arts. 89, caput e 203, caput) caput e parágrafo único, 137, caput e
- expedição (arts. 21, XXVI e XLIV, 43, VII e 173, I, a)
174, caput) - prevenção (art. 64, § 2º e 73, parágrafo
- recurso (arts. 64, § 5º, XII, 77, I, 94, III, 174, único)
caput, 182, caput e incisos e 183, caput e - publicidade (art. 64, § 3º e 198, caput)
parágrafo único)
- reclamação (art. 158, caput)
DIPLOMAÇÃO - redistribuição (art. 133, caput)
- ação de impugnação de mandato eletivo - relator (art. 73, parágrafo único, 75, VI)
(art. 126, caput) - restauração dos autos (art. 65, caput)
- candidato eleito (art. 21, XXVI) - Vice-Presidente (art. 24, parágrafo único)
- recurso (art. 180, parágrafo único)
- sessão (art. 174, caput) DOCUMENTO
- parentesco (art. 48, § 3º) - juntada (art. 57, III)
- prova (arts. 116, I, 140, caput, 148
DIREITO COMUM e 178)
- aplicação subsidiária - ação de impugnação
de mandato eletivo (art. 126, §§ 1º e 2º) EDITAL
- carta testemunhável e carta de sentença - citação (art. 109, § 2º)
(art. 196) - intimação (art. 109, §§ 1º e 2º)
- habeas corpus (art. 115, caput e parágrafo - publicação (art. 198, caput e 109, § 2º)
único)
- habeas data (art. 125) ELEIÇÃO
- mandado de injunção (art. 125) - apuração (arts. 5º, § 3º e 13, § 1º)
- mandado de segurança (art. 124) - distribuição - prevenção (art. 64, § 2º)
- prazo (art. 215) - membros do Tribunal (art. 4º, I)
- processo criminal (art. 190) - Presidente do Tribunal (art. 19, § 1º)
- recurso criminal (art. 184) - Procurador Regional Eleitoral (art. 43, XX)
- recurso especial (art. 184)
- recurso ordinário (art. 184) ELEITOR
- cancelamento de inscrição, exclusão,
DIRETOR-GERAL suspensão e perdas de direitos políticos
- ato - recurso (art. 22, XX) (art. 64, § 5º, IX)
- competência (art. - 91, parágrafo único) - revisão (art. 27, XXI, d)
- Secretaria - chefia (art. 21, XLV, 22, XXXIII
e 209) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
- sessão - secretário (art. 22, X, 82, § 1º, 84, - acórdão (art. 108, § 6º)
caput e 107, § 2º) - cabimento (arts. 108, § 6º e 188, caput)
- efeito (art. 189)
- ordem (art. 94, VIII)
DISTRIBUIÇÃO - prazo (arts. 173, III, a e 189)
- antigüidade dos relatores (arts. 64, caput e 66, - sustentação oral (art. 98, § 4º)
caput)
- afastamento (art. 68 e 69, parágrafo único) EMENDA
- ausência (art. 68, parágrafo único) - discussão (art. 218, § 3º)
- compensação (arts. 67 e 69, caput) - reforma geral (art. 218, § 2º)
- competência (art. 64, caput)
- Corregedor Regional Eleitoral (art. 70) EMENTA
- habeas corpus (art. 116, caput) - acórdão (arts. 108, § 3º e 109, caput)
76
ESCRIVÃO ELEITORAL GABINETE DA PRESIDÊNCIA

- impedimento (arts. 62 e 140, caput) - cerimonial (art. 210)
- suspeição (arts. 62 e 140, caput) - competência (art. 210)
- lotação (art. 210)
EXCEÇÃO
- argüição (art. 132, caput) GRATIFICAÇÃO
- autuação (art. 140, § 1º) - Corregedor Regional Eleitoral (art. 29)
- de incompetência (art. 132, § 1º) - membro do Tribunal (art. 216, caput)
- diligência (art. 146) - serviço extraordinário (art. 22, XLII)
- impedimento e suspeição (art. 139, § 1º) - sessão (art. 216, caput)
- prazo (arts. 137, caput e 139, § 1º)
- Presidente (art. 134) HABEAS CORPUS
- relator (art. 139, § 1º) - advogado dativo (art. 116, II)
- Vice-Presidente (art. 134) - cabimento (art. 115, caput)
- classificação (art. 64, § 5º, I)
FEITOS NÃO-ESPECIFICADOS - competência (arts. 20, I, e, II, c, 22,
- classificação (art. 64, § 5º, XIII) XXXIX e 119)
- ordem (art. 94, XV) - comunicação (art. 120, caput e parágrafo
único)
FÉRIAS - concessão (arts. 115, caput, 119 e 120,
- acumulação (art. 16) caput)
- contagem de tempo (art. 5º, § 1º) - conclusão (art. 116, caput)
- Corregedor Regional Eleitoral (arts. 17, - decisão (art. 120)
§ 2º e 39) - distribuição (art. 116, caput)
- escrivão eleitoral (art. 14, § 1º) - julgamento (arts. 115, parágrafo único e
- forenses (art. 81, §§ 3º e 4º) 116, IV)
- gratificação (art. 216, caput) - liminar (art. 116, I)
- membro do Tribunal (art. 71, caput)
- interrupção (art. 15)
- ordem (art. 94, I e 119)
- membro do Tribunal (arts. 12, 13, § 1º e 14,
- prejudicialidade do pedido (art. 121)
caput, 17, caput e 18, caput)
- preventivo (art. 116, V)
- juiz eleitoral (arts. 13, § 1º e 14, caput e §§ 1º - Procuradoria Regional Eleitoral (art. 117)
e 2º) - recurso ordinário (art. 115, caput e
- liberdade provisória (art. 22, XXXIX) parágrafo único)
- liminar em mandado de segurança (art. 22, - redistribuição (art. 69, caput)
XXXIX) - Regimento Interno - casos omissos
- Presidente (arts. 17, caput, § 1º e 216, (art. 122)
parágrafo único) - relator (arts. 116, incisos e 117)
- Procurador Regional Eleitoral (arts. 14, caput, - salvo-conduto (arts. 116, V e 120,
41, parágrafo único) parágrafo único)
- servidor (arts. 12, 15 e 60, § 1º) - sustentação oral (art. 118)
- sustação da ordem de prisão (art. 22, XXXIX)
- Vice-Presidente (arts. 24, I, 26 e 216, HABEAS DATA
parágrafo único) - competência (art. 20, I, j)
- zona eleitoral (arts. 14, § 1º, 60, § 1º) - rito processual (art. 125)
FORÇAS FEDERAL E ESTADUAL - ordem (art. 94, I)
- requisição (arts. 21, XIII e 80, V)
IMPEDIMENTO
FUNCÃO COMISSIONADA - aplicação subsidiária (art. 143)
- provimento (art. 60, caput) - argüição (arts. 136, caput, 138, caput e
140, caput)
FUNÇÃO ELEITORAL - autuação (arts. 138, parágrafo único e
- biênio (art. 5º, § 2º) 140, § 1º
- dispensa (art. 5º, § 2º) - certidão (art. 145)
- cessação (art. 68, parágrafo único)
77
- Corregedor Regional Eleitoral (art. 39) - Procurador Regional Eleitoral (arts. 43, X
- deliberações (art. 145) e 162, parágrafo único)
- Diretor-Geral (art. 82, § 1º) - reclamação (art. 161, § 1º)
- escrivão eleitoral (art. 33) - representação (art. 161, § 1º)
- forma (arts. 138, caput e 140, caput) - Secretaria Judiciária (arts. 73, caput e
- formalidades (art. 108, § 4º) 158, § 1º)
- membro do Tribunal (art. 133, parágrafo
único) INQUÉRITO
- juiz eleitoral (arts. 44 e 140, § 3º) - arquivamento (art. 43, XI)
- juiz substituto (art. 18, § 1º) - autuação (art. 208)
- julgamento (art. 20, I, c) - Corregedor Regional Eleitoral (art. 27, VIII
- pauta de julgamento (art. 68, parágrafo único) e XVII)
- prazo (art. 137, parágrafo único) - Procurador Regional Eleitoral (art. 43, XI
- Presidente (art. 83) e XIII)
- Procurador Regional Eleitoral (art. 41,
parágrafo único) INSTRUÇÕES
- quorum (art. 18, § 1º) - eleição e apuração (art. 199, caput)
- redistribuição (art. 67) - execução (art. 27, I)
- relator (art. 67) - membro do Tribunal (art. 199, parágrafo
- revisor (art. 78, § 2º) único)
- secretário das sessões (art. 82, § 1º) - Presidente (art. 22, VI)
- servidor (arts. 33 e 60, § 1º) - Procurador Regional Eleitoral (art. 43, XII
- sessão (art. 133, parágrafo único) e XIV)
- Vice-Presidente (arts. 24, I, 26 e 83) - relator (art. 126, §§ 2º e 3º)
- Tribunal Regional Eleitoral (arts. 21, VIII,
IMPRENSA OFICIAL XXX e 199, parágrafo único)
- acórdão (art. 109, caput e § 1º) - Tribunal Superior Eleitoral (art. 199,
- distribuição eletrônica (art. 64, § 3º) caput)
- eleições - resultados finais (art. 22, XLI)
- publicidade (art. 21, XIX) INTIMAÇÃO
- registro de candidato (art. 198, caput) - ação de impugnação de mandato eletivo
(art. 126, § 4º)
INCOMPETÊNCIA - edital (art. 109, §§ 1º e 2º)
- argüição (art. 132, caput e §§ 1º e 2º) - parte processual (art. 96)
- exceção de (art. 132, caput e § 1º) - pessoal (art. 109, § 1º)
- prazo (art. 132, §§ 1º e 2º) - prazo (arts. 128 e 185, caput)
- Regimento Interno - aplicação subsidiária - publicação (art. 96)
(art. 143) - relator (art. 126, § 4º)
- superveniência (art. 132, § 2º) - termo final (art. 197, parágrafo único)
INCONSTITUCIONALIDADE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL

- argüição (art. 114, caput) - competência originária (art. 37, parágrafo
- declaração (art. 93, parágrafo único) único)
- julgamento (art. 114, § 2º) - representação (art. 37, caput)
- Procuradoria Regional Eleitoral (art. 114,
caput) JUIZ DE DIREITO
- membro do Tribunal (art. 4º, I, b)
INELEGIBILIDADE - juiz eleitoral (art. 45, caput)
- argüição (arts. 20, I, l, 94, X, 107, caput e 197, - jurisdição (arts. 21, XVII, 44 e 46)
caput)
- recurso (art. 182, I e IV) JUIZ (MEMBRO) DO TRIBUNAL
- advogado (art. 4º, III, 5º, § 6º)
INFORMAÇÕES - afastamento (arts. 8º, caput e parágrafo
- Corregedoria Regional Eleitoral (art. 27, XV) único, 13, incisos e §§, 22, XXXVI e 68,
- habeas corpus (art. 116, caput e incisos) caput)
- prazo (arts. 151, 161, § 1º e 215)
78
- antigüidade (art. 11, parágrafo único e incisos) - jurisdição (arts. 44, 48, caput, 49, caput e
- biênio (arts. 5º, §§ 1º e 2º, 6º, caput e parágrafo único e 51)
parágrafo único) - licença (arts. 12 e 13, § 2º)
- competência (art. 71, caput) - mandado de segurança (art. 123,
- compromisso (art. 10) parágrafo único)
- férias (arts. 12, 14 e §§, 15, 16, 17, caput e - pena disciplinar (arts. 30 e 58)
18, caput) - posse (art. 45, caput)
- garantias (art. 7º) - prazo (arts. 48, § 3º, 54, 55, 56, II, 61,
- impedimento ou suspeição (arts. 5º, § 3º, 68, 108, § 2º e 205, caput, § 1º)
parágrafo único, 133, caput e parágrafo único, - procedimento disciplinar (arts. 55, 204,
137) 205, caput e § 1º)
- juiz de direito (art. 4º, I, b) - provimento - Corregedoria Regional
- juiz federal (art. 4º, II) Eleitoral (art. 32)
- licença (arts. 12 e 13, incisos e §§) - recurso (arts. 131 e 178, caput)
- lista tríplice (art. 4º, III) - remessa (art. 108, § 2º)
- nomeação (art. 5º, § 4º) - substituição (arts. 44, 54 e 140, § 3º)
- posse (arts. 9º e §§, 11 e incisos) - suspeição (arts. 5º, § 3º, 48, § 3º, 140,
- prazo (arts. 5º, caput, 9º, § 1º e 64, § 4º) § 3º e 144)
- processo - distribuição (art. 64, § 4º)
- recondução (arts. 6º, caput, parágrafo único, JUIZ FEDERAL
9º, § 2º) - membro do Tribunal (art. 4º, II)
- Regimento Interno - emenda (art. 218 e §§) - vacância - comunicação (art. 5º, § 5º)
- sessão - pauta (art. 95, caput)
- participantes (art. 109, § 3º) JUIZ SUBSTITUTO
- substituição (arts. 4º, §§ 1º e 3º, 18, §§, 68, - competência (art. 4º, § 3º)
caput, parágrafo único e 136, parágrafo único) - compromisso (art. 10)
- suspeição (art. 64, § 5º, IX) - convocação (art. 18, § 2º)
- tratamento (art. 3º) - jurisdição (art. 21, XVII)
- vacância (arts. 4º, § 3º, 5º, §§ 5º e 6º) - número (art. 4º, § 1º)
- vestes talares (art. 84, caput) - posse (art. 9º)
- Vice-Presidente (art. 23)
- voto (arts. 107, caput e 108, § 5º) JULGAMENTO
- ação (art. 127, § 2º)
JUIZ ELEITORAL - de impugnação de mandato eletivo (arts.
- afastamento (arts. 13, § 1º, 22, XXXVI e L, 53, 98, § 5º, 126, caput e 129)
54, 56 e 57) - acórdão (arts. 107, caput, § 2º, 108, § 3º e
- competência (arts. 61 e 71) 109, § 3º)
- conflito de competência (art. 147 e ss.) - adiamento (art. 99, caput)
- Corregedor Regional Eleitoral (arts. 27, XV e - advogado - sustentação oral (arts. 98,
204) caput e §§ 5º e 6º, 118 e 130)
- correição (arts. 27, V, IX, XI e XV e 28, II) - agravo regimental (art. 186)
- delegação de poderes (art. 126, § 4º) - ata (arts. 86, caput e 133, parágrafo
- designação (arts. 21, XLIV, 49, parágrafo único)
único e 51) - competência (arts. 20, I, h, 22, III, 43, VII
- deveres (art. 45, caput) e 56, I)
- férias - acumulação (art. 16) - conclusão (arts. 99, parágrafo único, 104
- concessão (art. 12, 14, § 1º) e 205, § 4º)
- interrupção (art. 15) - conflito de atribuição (art. 155, § 2º)
- garantias (art. 7º) - decisão (arts. 57, § 3º, 105, 107, § 2º
- habeas corpus (arts. 20, I, e e 115, parágrafo e 128)
único) - declaração de inconstitucionalidade
- impedimento (arts. 5º, § 3º e 140, § 3º) (art. 114, caput)
- informações (arts. 27, XV e 167) - deliberações - maioria absoluta (art. 57,
- instruções (art. 21, XL) § 3º)
- juiz de direito (arts. 45 e 46) - diligências (art. 101)
- embargos de declaração (art. 188, § 2º)
79
- encerramento (art. 71, § 2º) - juiz eleitoral (arts. 21, XLIV, 48, caput, §
- habeas corpus (arts. 115, parágrafo único, 1º e 49, caput, parágrafo único)
116, IV, 117 e 118) - Tribunal Regional Eleitoral (arts. 4º, caput,
- impedimento (arts. 68, parágrafo único e 133, 46, 49, caput, parágrafo único e 157)
parágrafo único) - zona eleitoral (arts. 21, XVII, 44, 46 e 51)
- impugnação/anulação de urnas (art. 64, § 5º,
VIII) LEGITIMIDADE
- mandado de segurança (art. 124) - ação de investigação judicial (art. 37,
- mérito (art. 127, § 2º) caput)
- notas taquigráficas (art. 108, § 3º) - advogado (arts. 92, caput, 94, §§ 1º e 2º,
- ordem (art. 94, caput e incisos) 98, § 6º)
- pauta - afixação (art. 95, § 4º) - certidão (art. 92, § 1º)
- inclusão (arts. 57, § 3º, 66, § 2º, 75, § 3º - conflito de competência (art. 147)
e 173, I, d) - consulta (arts. 21, XXIX, 158, caput)
- organização (art. 95, caput e § 2º) - exceção (art. 132, §§ 1º e 2º)
- prazo (art. 95, caput)
- prioridade (art. 95, § 5º)
- representação (art. 161, § 1º)
- publicidade (arts. 21, XIX e 95, §§ 1º e 3º)
- pedido de vista (art. 95, § 5º, 99, caput e 104) - revisão criminal (art. 191, parágrafo único)
- preferência (art. 95, § 5º e 99, caput)
- questão preliminar (art. 114, § 1º) LEIS
- quorum (art. 2º, 181) - ação de impugnação de registro (art. 198,
- recurso (arts. 98, caput e 193, parágrafo § 2º)
único) - penal originária (art. 190)
- relator (arts. 22, III, 25, 57, § 2º, 68, caput, 75, - contrariedade - recurso (art. 171)
I, VI, VIII e XIV, 97, 98, caput, 105, 107, caput e - declaração de inconstitucionalidade (art.
§ 1º, 161, §§ 4º e 5º, 193, parágrafo único e 114, caput e §§)
201) - eleição e apuração (art. 199, caput e
- representação (art. 158) parágrafo único)
- restauração dos autos (art. 110, § 2º) - exceção de incompetência, de
- resultado (art. 107, caput) impedimento ou de suspeição (art. 132,
- revisor (arts. 79, III e 129) caput)
- sessão (arts. 81, § 7º, 85, § 4º, 97, 107, caput, - execução (art. 21, XIII)
130, 152, 158, § 3º e 186) - garantias - licitação (art. 22, XXVIII)
- súmula (art. 107, caput) - habeas corpus (art. 122)
- suspeição (arts. 133, parágrafo único, 135 e - habeas data (art. 125)
136, caput) - licenças e férias (art. 12)
- suspensão (arts. 104 e 114, § 1º)
- mandado de injunção (art. 125)
- sustentação oral (arts. 43, VII, 98, caput e
§ 5º, 118 e 163) - mandado de segurança (art. 124)
- Vice-Presidente (arts. 24, parágrafo único - membro do Tribunal - garantias (art. 7º)
e 25) - palavra - dúvida - advogado (art. 98, § 6º)
- processo criminal (art. 190)
JUNTAS ELEITORAIS - revisão criminal (art. 191)
- apuração (arts. 21, XXII e XXIV e 176)
- conflito de competência (art. 147, 150, II) LICENÇA
- garantias (art. 7º) - afastamento (art. 13, § 1º)
- Procurador Regional Eleitoral (art. 43, XII) - aprovação (art. 13, § 2º)
- recurso (arts. 20, II, a e 171) - Justiça comum (art. 13, I, II e § 1º)
- convocação - substituto (art. 18, caput e
JURISDIÇÃO §§ 1º e 2º)
- Corregedor Regional Eleitoral (arts. 27, caput, - Corregedor Regional Eleitoral (art. 39)
49, caput) - juiz eleitoral (art. 12, 21, IV)
- conflitos (arts. 20, I, b, 64, § 5º, VII, 98, § 4º, - membro do Tribunal (art. 13, 21, IV)
155, § 2º e 157) - Procurador Regional Eleitoral (art. 41,
- defesa (art. 43, VIII) parágrafo único)
- servidor (arts. 22, XVII, 60, § 1º)
80
LICITAÇÃO - Presidente (art. 19, § 2º)

- abertura (art. 22, XXVII) - recondução (art. 9º, § 2º)
- cadastro (art. 22, XXVI) - Vice-Presidente (art. 19, § 2º)
- contrato (art. 22, XXVII)
- empenho e pagamento (art. 22, XXX) MATÉRIA ADMINISTRATIVA
- garantias (art. 22, XXVIII) - autuação - classificação (art. 64, § 5º,
XIV)
LIMINAR - competência (arts. 80, incisos e 22, V e
- habeas corpus (arts. 22, XXXIX, 116, I) XLII)
- mandado de segurança (art. 22, XXXIX - classificação (art. 64, § 5º, XIV)
e XL) - decisão (arts. 21, § 2º e 22, XX)
- ordem - julgamento (art. 94, XVII)
LISTA TRÍPLICE - processo disciplinar (arts. 80, VI, 204 e
- Ministério Público - promotor eleitoral (art. 43, ss).
XIX) - reconsideração (art. 21, § 2º)
- Tribunal de Justiça - indicação (art. 4º, III) - recurso (arts. 22, XX e 30, parágrafo
único)
LOMAN - LEI ORGÂNICA DA - relatório de atividades (art. 22, XLIX e 35)
MAGISTRATURA - sessão (arts. 29 e 85, § 1º, VI)
- juiz eleitoral - punição (art. 206)
MATERIAL DE ELEIÇÃO
MAGISTRADO - boletim e mapa de apuração - impressão
- afastamento (arts. 8º, caput e parágrafo único, (art. 21, XX)
13, II, 54 e 55) - modelo (art. 21, XX)
- escolha - designação (arts. 4º, I, b e 59, caput - remessa (art. 22, XLVIII)
e incisos)
- férias (arts. 12 e 44) MEMBRO DO TRIBUNAL
- função - juiz eleitoral (art. 45, caput) - ver JUIZ DO TRIBUNAL
- garantias (art. 7º)
- jurisdição (arts. 44, 46 e 48, caput e § 1º) MESA RECEPTORA
- licença (art. 12) - eleição suplementar (art. 22, XXIII)
- processo administrativo (art. 57, incisos e §§) - voto - contagem (art. 21, XVI)
- sanção (art. 58)
MINISTÉRIO PÚBLICO
MANDADO DE INJUNÇÃO - ver PROCURADORIA REGIONAL
- classificação (art. 64, § 5º, I) ELEITORAL
- competência (art. 20, I, j)
- legislação (art. 125 ) MULTA
- ordem de julgamento (art. 94, I) - alistamento (art. 34)
- convocação - serviço eleitoral – falta
MANDADO DE SEGURANÇA (art. 34)
- cabimento (art. 123, caput e parágrafo único) - eleição - falta (art. 34)
- competência (art. 20, inciso I, letras e e i, NOMEAÇÃO
inciso II, letra c, e art. 123, parágrafo único) - advogado dativo (art. 116, II)
- distribuição (art. 74, caput e parágrafo único) - cargo em comissão (art. 22, XIV)
- julgamento (art. 123, parágrafo único) - chefe de cartório (art. 60 e ss.)
- legislação (art. 124) - curador (art. 75, X)
- liminar (art. 22, XXXIX e XL) - defensor dativo (art. 75, XI)
- ordem de julgamento (art. 94, I) - Diretor-Geral (art. 22, XIV)
- processo (art. 124) - servidor (arts. 22, XII e 60, caput e § 2º)
- recesso (art. 22, XXXIX) - vedação (art. 5º, § 4º)
- redistribuição (art. 69)
NOTAS TAQUIGRÁFICAS
MANDATO - acórdão - ementa (art. 108, § 3º)
- eletivo - recurso ordinário (art. 131) - juntada (art. 108, § 3º)
81
- sessão (art. 88) - reclamação e representação (art. 158

e ss.)
ÓBITO - restauração de autos (art. 110, caput
- comunicação (art. 27, XVI) e §§)
ORÇAMENTO PARTIDO POLÍTICO

- proposta (art. 22, XXV) - anotação (arts. 22, XLIV e 165 e ss.)
- alteração (art. 165 e ss.)
ORDEM - calendário (art. 165, caput)
- habeas corpus (art. 119) - comunicação (art. 22, XLVII)
- salvo-conduto (art. 116, V e 120, parágrafo - consulta - legitimidade (art. 21, XXIX)
único) - Corregedor Regional - locomoção -
pedido (art. 28, III)
ORGANIZAÇÃO
- desaforamento - pedido (art. 20, I, h)
- Corregedoria Regional Eleitoral (arts. 21, II,
- delegado (art. 212, caput e parágrafo
27, XII e 38)
único)
- gabinete da Presidência (art. 210)
- membro de diretório - chefia de cartório
- pauta de julgamento (art. 95, caput, § 2º)
(art. 62)
- Secretaria (arts. 21, II e 209)
- órgão de direção (art. 165 e ss.)
- Tribunal (art. 4º e ss.)
- prestação de contas (art. 21, IX)
- propaganda - comitê (art. 21, X e XXXVI)
PARECER
- oral (arts. 43, § 3º e 158, §§ 2º e 3º) - registro de candidato (art. 22, XLVII)
- perito (art. 43, XVI) - representação - processamento (arts. 27,
- prazo (arts. 43, VI e 205, § 3º) XXI, e, e 37, caput)
- Procuradoria Regional Eleitoral (arts. 43, VI, - reclamação - contabilidade - origem
66, § 2º, 158, § 2º, 186, 201 e 205, § 3º) recursos (art. 20, I, f)
PARENTESCO PAUTA DE JULGAMENTO

- cargo (art. 5º, § 4º) - afixação e distribuição (art. 95, caput e §
- composição do Tribunal (art. 4º, § 2º) 4º)
- chefia de Cartório (art. 62) - inclusão (arts. 68, parágrafo único, 95, §
- função comissionada (art. 5º, § 4º) 2º, 161, § 5º e 173, parágrafo único, I, d)
- juiz eleitoral (art. 5º, § 3º) - independe de (arts. 95, § 3º, 117 e 152)
- membro do Tribunal (art. 5º, § 3º) - julgamento adiado (art. 99, caput)
- ordem (art. 94, § 1º)
PARTE PROCESSUAL - organização (art. 95, § 2º)
- ação de impugnação de mandato eletivo - - preferência (art. 95, § 5º)
alegações finais (art. 129) - publicação (arts. 95, caput e §§ 1º e 3º e
- sustentação oral (art. 130) 117)
- advogado (arts. 92, caput e 98, caput e §§ 2º, - relator - apresentação em mesa (arts.
3º e 6º) 136, caput, 140, § 2º, 158, § 2º e 188, § 2º)
- audiência (art. 111 e ss.)
- certidão (arts. 92, § 1º e 145) PEDIDO
- consulta - autos (art. 92, § 1º) - locomoção - Corregedor Regional (art.
- conflito de competência (arts. 147 e 155, 28, II)
incisos e §§) - reconsideração (art. 21, § 2º)
- desaforamento - pedido (art. 20, I, h) - de desaforamento-classificação (art. 64,
- documento - juntada (art. 177 § 5º, I)
- incompetência superveniente (art. 132,
§ 2º) PENA DISCIPLINAR
- intimação (arts. 96 e 109, § 1º) - aplicação (arts. 27, IX, 30, caput, 58 e
- palavra - uso (arts. 98, caput, §§ 2º e 6º e 130) 206)
- prazo (art. 98, caput e § 5º) - chefe de cartório (art. 27, VIII)
- pauta de julgamento (arts. 66, § 2º, 85, § 4º, - escrivão eleitoral (art. 27, VIII)
94, § 1º)
82
- juiz eleitoral (art. 21, XXXIV, 80, VI) - informações (arts. 116, caput e 215)
- servidor (arts. 22, XVI e 27, VIII) - intimação (art. 96)
- juiz eleitoral - jurisdição (art. 48, caput
PERÍCIA e § 1º)
- exame (art. 43, XVI) - Ministério Público (art. 117)
- parecer (art. 43, XVI) - parecer (art. 66, § 1º)
- prova (art. 57, III) - pauta de julgamento - publicação (art. 95,
caput)
POSSE - pedido de reconsideração (art. 21, § 2º)
- antigüidade (art. 11, caput) - pedido de vista (art. 99, caput)
- cargos em comissão (art. 22, XIV) - pena disciplinar (arts. 21, XXXIV, 27, VIII
- compromisso (arts. 10 e 19, § 5º) e IX, 30, caput, 58, e 206)
- juiz efetivo (art. 9º, caput) - posse (art. 9º, § 1º)
- juiz substituto (art. 9º, caput) - preclusão - recurso (art. 175)
- prazo (art. 9º, § 1º) - processamento (art. 139 e §§)
- Presidente, Vice-Presidente, Corregedor - Procuradoria Regional Eleitoral (arts. 66,
Regional Eleitoral e membros do Tribunal (art. § 1º, 151, 163, 194, 198, § 1º e 201)
21, VI) - prorrogação (art. 214)
- prorrogação (art. 9º, § 1º) - publicação - acórdão - citação - intimação
- recondução (arts. 9º, § 2º e 11, parágrafo (art. 109, caput e § 1º)
único) - recursos - interposição (art. 173, caput,
- sessão (art. 89) parágrafo único, III, a e 175)
- Regimento Interno - alteração - proposta -
PRAZO Comissão (art. 218, § 1º)
- ação de impugnação de mandato eletivo - reforma (art. 218, § 1º)
(art. 126, caput) - registro de candidato (art. 197, caput e
- agravo regimental (arts. 128 e 185, caput) parágrafo único)
- contestação (art. 127, caput) - relator (art. 57, § 2º, 75, § 2º e 152)
- sustentação oral (art. 130) - revisão criminal (art. 194)
- acórdão - conselho - lavratura (art. 174, - revisor (art. 79 e incisos)
parágrafo único) - sessão - tolerância (art. 81, § 6º)
- publicação (art. 109, caput e § 1º) - suspeição - Procuradoria Regional
- redação (art. 107, caput) Eleitoral (art. 135)
- voto vencido - lavratura (art. 108, § 5º) - sustentação oral (art. 98, caput e § 5º,
- afastamento - juiz eleitoral (art. 54) 118, 130 e 163)
- relator (art. 69, caput e parágrafo único) - Tribunal - reunião (art. 55)
- agravo de instrumento (art. 187, caput
e § 1º) PRESIDENTE DO TRIBUNAL
- agravo regimental (arts. 128 e 185, caput) - afastamento (arts. 8º, parágrafo único, 22,
- alegações finais (arts. 57, § 1º e 205, L e 54)
§ 3º) - assessoria (art. 211)
- conclusão (art. 74, parágrafo único) - assinatura - acórdão (art. 22, III e 109,
- consulta (art. 76, caput) § 3º)
- contagem (art. 174, caput e parágrafo único) - ata (art. 22, X e 87)
- contestação (art. 127, caput e § 1º) - diploma (art. 22, XXIV)
- contra-razões - vista (art. 187, § 1º) - resolução (art. 22, I)
- decisão - remessa (art. 108, § 2º) - súmula (art. 107, caput)
- defesa - acusação (art. 205) - atos, despachos e decisões (art. 22, VI
- diligência (art. 215) e VII)
- distribuição (arts. 64, caput e § 4º, 66, caput e - cargo - vacância (art. 19, §§ 3º e 4º)
§ 1º, e 74, caput e parágrafo único) - cerimonial (art. 89, parágrafo único)
- efeito suspensivo - recurso (art. 179) - competência (art. 22 e incisos)
- embargos de declaração (arts. 188, § 1º, 189) - compromisso - posse (art. 19, § 5º)
- exceção de incompetência (arts. 132, §§ 1º e - delegação (art. 22, XXXIII e XXXVII)
2º, e 137, caput) - deliberações - cumprimento (art. 22, VII)
- férias coletivas (art. 14, caput) - desempate - voto (art. 22, V)
83
- distribuição (arts. 22, VII e 64, caput e - classificação (art. 64, § 5º)
§ 7º) - conclusão (art. 109, § 4º)
- eleição (art. 19, caput) - consulta - vedação (arts. 21, XXIX e 92,
- férias (arts. 17, § 1º e 216, parágrafo único) § 1º)
- gabinete (art. 210) - Corregedoria Regional Eleitoral (art. 64,
- gratificação (art. 216, caput) § 9º)
- habeas corpus (art. 22, XXXIX) - criminal (arts. 94, IX, 109, § 3º e 190)
- instrução normativa (art. 64, § 7º) - custas - isenção (art. 213)
- mandado de segurança (art. 22, XXXIX - desaforamento - pedido (arts. 20, I, h, 64,
e XL) § 5º, I)
- mandato - biênio (art. 19, § 2º) - desistência (art. 105)
- matéria administrativa (arts. 22, V e 80) - distribuição (arts. 64, §§ 1º, 2º, 3º, 4º e 6º,
- orçamento (art. 22, XXV) e 66, caput)
- posse (art. 19, § 5º) - exame (art. 92, caput e § 1º)
- protocolo - papéis (art. 63, § 2º) - expressões injuriosas, difamatórias ou
- recesso - férias coletivas (art. 17, caput e § 2º) caluniosas (art. 21, XXXVII)
- reconsideração (art. 21, § 2º) - habeas corpus (art. 115, parágrafo único)
- redistribuição (art. 67) - incidente (art. 71, caput)
- relatoria nata (art. 80) - intimação (art. 96)
- relatório (art. 22, XLIX) - julgamento (art. 97 e ss.)
- Secretaria (art. 209) - mandado de segurança (art. 123,
- sessão - convocação (arts. 17 e 81, caput) parágrafo único)
- exercício - presidência (art. 22, I) - medidas ordinatórias (art. 79, I)
- presença (art. 2º) - não-classificado (art. 64, § 5º, XIII)
- solenidade e ato oficial - representação (art. - numeração (art. 91, caput)
22, VIII) - pauta de julgamento (art. 95 e §§)
- substituição (art. 24, I) - perda de objeto (art. 76, caput)
- questão de ordem - debates - em
PRESTAÇÃO DE CONTAS julgamento (art. 98, § 6º)
- (arts. 21, IX e 64, § 5º, V) - redistribuição (art. 67)
- segredo de justiça (arts. 92, caput e § 1º e
PREVENÇÃO 126, § 1º)
- argüição (art. 72) - suspensão (art. 103)
- cessação (art. 71, § 2º) - sustentação oral (art. 98, caput e § 4º)
- competência (arts. 68, parágrafo único - vista (art. 99)
e 71)
- distribuição - compensação (art. 64, § 2º) PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL
- ação de impugnação de mandato eletivo
PRISÃO (art. 126, § 1º, 129)
- ordem - sustação (art. 22, XXXIX) - ação pública (art. 43, II)
- acórdão - assinatura (arts. 22, III, 43, I,
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO 109, § 3º)
- ver MATÉRIA ADMINISTRATIVA - agravo de instrumento (art. 187, § 1º)
- agravo regimental (art. 186)
PROCEDIMENTO DISCIPLINAR - aparte - vedação (art. 98, § 3º)
- juiz eleitoral (art. 204 e ss.) - assento (art. 82, caput)
- segredo de justiça (art. 204, § 5º) - ata - assinatura (arts. 22, X e 43, I)
- servidor (art. 22, XLIII) - audiência (art. 43, IV, 111)
- comissão - Regimento Interno (art. 218,
PROCESSO NO TRIBUNAL § 1º)
- ação de impugnação de mandato eletivo (art. - competência (art. 43 e incisos)
126, caput) - conflito de competência (art. 147)
- agravo regimental (arts. 76, parágrafo único, - designação (arts. 41 e 43, XIX)
128, 185 e 186) - dúvida - esclarecimento (art. 43, V)
- andamento (art. 64, § 8º) - falta (art. 41, parágrafo único)
- certidão (art. 92, caput e §§) - férias (arts. 14 e 41, parágrafo único)
84
- habeas corpus - oitiva (art. 117) - preliminar (art. 100)

- inconstitucionalidade - argüição (art. 114)
- inquérito (arts. 27, XVII e 43, XI) QUOCIENTE
- instruções (art. 43, XIV) - eleitoral e partidário - determinação (art.
- jurisdição - defesa (art. 43, VIII) 21, XXV)
- ofício (art. 187, § 1º) - erro - recurso (art. 182, III)
- palavra - uso (arts. 43, VI, 98, caput e
§ 3º e 163) QUÓRUM
- parecer (arts. 43, VI, 66, §§ 1º e 2º, 158, §§ 1º - declaração de inconstitucionalidade
e 2º, 186, 201 e 205, § 3º) (art. 93, parágrafo único)
- juiz substituto - obtenção - convocação
- pauta - matéria - distribuição (arts. 85,
(art. 18, § 2º)
§ 3º, e 95, caput)
- julgamento (art. 93, caput)
- procedimento disciplinar - presença (art. 205,
- votação - Regimento Interno (art. 218)
caput)
- Tribunal - sessão - funcionamento (art. 2º)
- recurso (art. 43, XVII) RECESSO
- representação (arts. 37, caput e 43, XX) - férias coletivas - período (art. 14, caput)
- requisição (art. 43, §§ 1º e 2º) - liberdade provisória (art. 22, XXXIX)
- resolução - assinatura (art. 43, I) - ordem de prisão - sustação (art. 22,
- sessão (art. 86) XXXIX)
- suspeição (art. 64, § 5º, IX e 135)
- tratamento (art. 3º) RECLAMAÇÃO
- vestes talares (art. 84, caput) - classificação (art. 64, § 5º, VII)
- vista (arts. 21, XXVIII, 43, § 3º, 158, § 2º, 162, - competência (arts. 20, I, f, 27, IX e 161)
parágrafo único e 194) - correição (art. 27, XIII e XXI, c)
- voto - vedação (art. 42) - efeito (art. 164)
- instrução (art. 158, § 1º)
- zona eleitoral - comparecimento (art. 36)
- juiz eleitoral (art. 27, IX)
- partido político (art. 20, I, f)
PROPAGANDA PARTIDÁRIA
- prazo (arts. 160 e 162, parágrafo único)
- comitê - anotação (art. 21, X)
- Procurador Regional Eleitoral (art. 158 e
- exercício (art. 21, XXXV) §§, 161, caput, 162, caput, parágrafo único
- juiz eleitoral - designação (art. 21, XLIV) e 163)
- recursos financeiros (art. 21, XXXVI) - prova (art. 161, §§ 1º, 2º e 3º)
- representação e reclamação - Corregedoria - relator (art. 158, caput e §§ 1º e 2º, 160 e
Regional (art. 27, XXI, e) 161, §§ 4º e 5º)
- sustentação oral (art. 98, § 4º)
PROTOCOLO - vista (arts. 158, § 2º e 162, parágrafo
- (Art. 63, caput e § 2º) único)
PUBLICAÇÃO RECURSO
- acórdão (art. 109, caput e § 1º) - admissão e encaminhamento (art. 176)
- DJMS (arts. 21, XIX, 22, XLI, 64, § 3º e 109, - cabimento (arts. 128, 171, 176 e 182)
caput, § 1º) - classificação (art. 64, § 5º, II )
- distribuição (art. 64, § 3º) - distribuição (art. 66)
- intimação (art. 96) - documento - juntada (art. 177)
- listagem de candidatos (art. 22, XLVI) - efeito (art. 179)
- pauta de julgamento (arts. 95, caput e § 1º e - habeas corpus (art. 115, caput e
117) parágrafo único)
- periódica - revista (art. 217) - interposição (art. 178, caput e parágrafo
- Presidente (art. 22, IX) único)
- registro de candidato (art. 198, caput) - julgamento (arts. 94, VI e VII, 180, caput e
parágrafo único, 181 e 183, caput e
QUESTÃO parágrafo único)
- de ordem (arts. 75, III, 98, § 6º e 106)
85
- mandado de segurança (arts. 123, parágrafo - forma (art. 177)

único e 124) - prazo (art. 173)
- matéria administrativa (art. 64, § 5º, XIV) - votação (art. 176)
- pauta de julgamento (art. 95 e §§)
- perda de objeto (art. 76, caput e parágrafo REDISTRIBUIÇÃO
único) (arts. 69 e 133, caput)
- prazo (arts. 173 a 175)
- preclusão (art. 175) REGIMENTO INTERNO
- prevenção (art. 71, caput e §§) - alteração (art. 218, caput e §§)
- processamento - normas subsidiárias - analogia (art. 219, § 2º)
(art. 184) - aplicação subsidiária (art. 219, § 1º)
- Procurador Regional Eleitoral (art. 66, - casos omissos (art. 219, § 1º)
§§ 1º e 2º) - Corregedoria Regional Eleitoral (art. 21,
- prova (art. 178, caput e parágrafo único) II)
- publicação (art. 174) - dúvida (art. 219, caput)
- relator (art. 76, caput e parágrafo único) - elaboração (art. 21, I)
- revisor (art. 77, I e 78, § 2º) - emenda (art. 218, §§ 2º e 3º)
- vigência (art. 222)
RECURSO ADMINISTRATIVO - Secretaria (art. 209)
- competência (art. 22, XX)
- conhecimento (art. 22, XX) REGISTRO
- de candidato (arts. 20, I, a e 197, caput e
RECURSO CONTRA EXPEDIÇÃO DE parágrafo único)
DIPLOMA - acórdão - publicação (art. 107)
- cabimento (art. 182 e incisos) - cancelamento (art. 20, I, a)
- classificação (art. 64, § 5º, XII) - classificação (art. 64, § 5º, VI)
- julgamento (art. 94, III, 183, caput) - competência (art. 20, I, a)
- pauta de julgamento (art. 95, § 1º) - impugnação (art. 198, §§ 1º e 2º)
- prazo (art. 174, caput) - prazo - recurso (art. 197, parágrafo único)
- relator (art. 183, caput) - Procuradoria Regional Eleitoral (art. 198,
- revisor (art. 77, I) § 1º)
- publicação (art. 198, caput)
RECURSO CRIMINAL - rito processual (art. 198, § 2º)
- classificação (art. 64, § 5º, III) - substituição (art. 20, I, a)
- julgamento - ordem (art. 94, VII) - de partido político - anotação (arts. 165,
- pauta de julgamento (art. 95, § 1º) caput e parágrafo único, 166, 168 e 170)
- revisão (art. 77, III) - alteração (art. 169)
- sustentação oral (art. 98, § 5º) - calendário (art. 165, caput)
- comunicação (art. 167)
RECURSO ESPECIAL - constituição (art. 212)
- agravo de instrumento (arts. 173, III, c e 187, - legislação (art. 165, caput)
caput) - órgão de direção (arts. 167 e 212, caput)
- cabimento (art. 187, caput)
- contra-razões (art. 187, § 1º) RELATOR
- prazo (arts. 173, caput, III, a, 187, § 1º) - ação de impugnação de mandato eletivo
- vista (art. 187, § 1º) (arts. 126, §§ 2º, 3º e 4º, 127 e §§, 128 e
129)
RECURSO PROCESSADO PERANTE O JUIZ - acórdão e resolução - assinatura (arts. 75,
ELEITORAL XIV e 109, § 3º)
- prazo (art. 173) - lavratura (arts. 107, § 2º e 108, § 4º)
- requisitos (art. 178, caput e parágrafo único) - afastamento - impedido ou suspeito (arts.
68, caput e parágrafo único, e 133, caput,
RECURSO PROCESSADO PERANTE A parágrafo único)
JUNTA ELEITORAL - agravo regimental (arts. 76, caput,
- apuração (art. 176) parágrafo único, 128 e 185, caput)
- cabimento (arts. 171 e 176) - arquivamento - recurso (art. 76, caput)
86
- atribuições (art. 75 e incisos) - servidor (art. 21, § 1º)

- audiência (arts. 75, XIX, 111, caput) - sustentação oral (art. 98, § 4º)
- autos - requisição (art. 75, IV) - Tribunal Regional Eleitoral (art. 158, § 2º)
- conflito de competência (arts. 150, 151 e 152)
- consulta - solução (art. 160) REQUISIÇÃO
- curador - nomeação (art. 75, X ) - ver SERVIDOR
- decisão (arts. 75, XIII, § 1º, 107, § 2º e 128)
- defensor dativo - nomeação (art. 75, XI) RESOLUÇÃO
- delegação de poderes (art. 126, § 4º) - assinatura (arts. 22, VI, 43, I)
- designado (arts. 107, § 1º e 108, § 4º) - cerimonial (art. 89, parágrafo único)
- despacho (art. 75, § 3º) - competência (arts. 21, XXX, 22, I)
- distribuição (arts. 64, caput, 66, 74 e 158) - divulgação (arts. 21, XIX, 173, caput e
- embargos de declaração (art. 188, § 2º) 217)
- habeas corpus (art. 69, caput, 116, caput e - hipóteses (art. 95, § 3º)
incisos e 117) - lavratura (arts. 21, XL, 107, § 2º e 108,
- impedimento (arts. 108, § 4º, 133, caput, 136 caput)
e 139) - recurso (art. 171)
- incompetência (art. 132, caput) - sessão (art. 81, § 1º e 85, § 1º, IV)
- julgamento (arts. 75, VI, VII e VIII, 97e 117) - Procurador Regional Eleitoral (art. 43, IX)
- nato - Presidente (art. 80 e incisos)
- ordem de prisão e de soltura (art. 75, XII) RESTAURAÇÃO DE AUTOS
- prazo (arts. 75, § 2º e 108, § 5º) - apensamento (art. 65, parágrafo único)
- prevenção (art. 71, caput) - classificação (art. 64, § 5º, IV)
- processo - apresentação em mesa (art. 75, - determinação (art. 110, caput)
VIII e 152) - julgamento (art. 94, XIV)
- questão de ordem (art. 75, III) - numeração (art. 65, caput)
- reclamação (arts. 158, caput e §§ 1º e 2º, 160 - processo findo (art. 110, caput)
e 161) - relator (arts. 65 e 110, caput e §§)
- recurso (arts. 75, § 1º, 76, 98, § 4º e 128)
- redistribuição (arts. 69, caput, 133, caput) REVISÃO
- representação (arts. 158, caput e §§ 1º e 2º, - ação de impugnação de mandato eletivo
160 e 161, §§ 4º e 5º) e seus recursos (art. 77, II)
- restauração de autos (art. 110, caput e § 2º) - penal originária (art. 77, III)
- suspeição (arts. 133, caput, 136, 139, caput) - criminal (arts. 64, § 5º, XI, 77, III, 94, VIII,
- Vice-Presidente - Corregedor Regional (arts. 95, § 1º, 98, § 5º e 191 e ss.)
25, 27, XXI e 70) - eleitorado (art. 27, XXI, d)
- voto (art. 75, XIV e 107, caput) - recurso contra expedição de diploma (art.
77, I)
RELATÓRIO - criminal (art. 77, III)
- Corregedoria Regional Eleitoral (art. 35)
- julgamento (art. 97) REVISÃO CRIMINAL
- revisor (art. 75, VI) - anulação - renovação (art. 195)
- apensamento (art. 192, § 2º)
REPRESENTAÇÃO - cabimento (art. 191, caput)
- classificação (art. 64, § 5º, VII) - classificação (art. 64, § 5º, XI)
- competência (arts. 21, XXXI e XXXII, 158, - competência (art. 191, caput)
caput e 161) - conexão (art. 191, caput)
- distribuição (art. 158, caput) - distribuição (art. 192, caput)
- julgamento (art. 161, § 5º) - indeferimento (art. 193, caput)
- prazo (arts. 160, 161, § 1º e 162, parágrafo - instrução (art. 192, § 1º)
único) - julgamento (arts. 94, VII, 95, § 1º e 193,
- Presidente (arts. 21, § 1º e 158, caput) parágrafo único)
- Procurador Regional Eleitoral (arts. 158, §§ 2º - petição (art. 191, parágrafo único)
e 3º, 161, caput e 162, caput) - procedente - execução (art. 195)
- relator (arts. 158, caput, §§ 1º e 2º e 161, §§ - Procurador Regional Eleitoral (art. 194)
1º, 4º e 5º) - revisor (arts. 77, III, 192, caput e 194)
87
REVISOR - escrivão eleitoral (arts. 33 e 111, § 1º)

- ação de impugnação de mandato eletivo e - impedimento (art. 20, I, c, 136, caput)
seus recursos (arts. 77, II e 129) - licença e férias (arts. 12 e 15)
- ação penal originária (art. 77, III) - parentesco (art. 5º, § 4º)
- atuação (art. 77 e incisos) - pena disciplinar (arts. 22, XVI e 27, VIII)
- antigüidade (art. 78, caput e § 2º) - Procurador Regional Eleitoral - requisição
- competência - atribuições (art. 78, caput, 79 e (art. 43, § 2º)
incisos) - quadro permanente (arts. 22, XII, XVI,
- expedição de diploma - recurso (art. 77, I) XVII, XLII e XLIII e 60)
- impedimento ou suspeição (art. 78, § 2º, 133) - reclamação (art. 27, II)
- julgamento - pedido de dia (art. 75, VI, 79, III, - requisição (art. 21, XLV, § 1º, 22, XIII e
95, § 2º, 129 e 194) 43, § 2º)
- juntada (art. 79, II) - sessão - ofício - uso meia-capa (art. 84,
- medidas ordinatórias (art. 79, I) parágrafo único)
- prazo (art. 79, caput e incisos) - substituto (arts. 136, parágrafo único e 60
- revisão e recurso criminal (art. 77, III) e §§)
- substituição (art. 78, §§ 1º e 2º) - suspeição (arts. 64, § 5º, IX e 136, caput
e parágrafo único)
SECRETARIA DO TRIBUNAL
- cargo - provimento e vacância (arts. 21, II, XLI SESSÃO
e XLII, 22, XII e 209) - abertura (arts. 2º, 81, § 6º e 85, caput)
- concurso público (art. 21, XLI e XLII e 22, - acórdão (arts. 109, § 3º e 174, parágrafo
XXXVIII) único)
- consulta - informações (art. 92, § 1º e 158, - advogado (arts. 84, caput, 94, § 2º)
§ 1º) - ata (arts. 22, X, 86, caput, 87 e 133,
- Diretor-Geral - delegação de competência parágrafo único)
(art. 22, XXXIII e 91, parágrafo único) - candidatos eleitos - diploma (art. 203)
- funcionamento - direção - superintendência - Corregedor Regional Eleitoral (art. 29)
(art. 210) - dia e horário (art. 81, § 1º)
- organização (art. 21, II) - extraordinária (arts. 22, IV e 81, caput e
- Presidente (art. 22, XX e 63, caput, 210) § 2º)
- Regimento Interno (art. 209) - férias forenses (art. 81, §§ 3º e 4º)
- serviços (art. 21, XXXIII) - gratificação (art. 29 e 216)
- serviços extraordinários - vantagens (art. 22, - impedimento (art. 133, caput e parágrafo
XLII) único e 136, caput)
- servidor (arts. 22, XLII e XLIII, 43, § 2º, 64, - membros - assento (art. 82, caput e § 3º)
§ 5º, IX, 136 e 202, parágrafo único) - convocação (art. 22, IV e 81, caput e
§§ 2º e 3º)
SEGREDO DE JUSTIÇA - falta (art. 18, § 1º, 22, XI)
- ação de impugnação de mandato eletivo - substitutos - convocação (art. 18 e §§ e
(art. 126, § 1º) 68, parágrafo único)
- audiência (art. 112) - número (art. 81, caput)
- procedimento disciplinar (art. 205, § 5º) - ordem dos trabalhos (art. 85, § 1º e
- processo - certidão (art. 92, caput, §§ 1º e 2º) incisos)
- consulta (art. 92, caput, § 1º ) - manutenção (art. 113)
- ordinária (art. 81, § 1º)
SERVIÇO ELEITORAL - pauta (arts. 57, § 3º, 99, caput, 140, § 2º e
- afastamento (art. 8º, caput) 161, § 5º)
- Corregedoria Regional Eleitoral (art. 27, I) - pedido de vista (arts. 43, § 3º, 99, caput
- preferência (art. 21, XXXIX) e 104)
- poder de polícia (art. 113)
SERVIDOR - presença (art. 2º)
- comissão apuradora (art. 202, parágrafo - presidência (arts. 2º, 22, I, 83 e 203,
único) caput)
- Corregedoria Regional Eleitoral (arts. 27, II e - Procurador Regional Eleitoral (arts. 43,
V, 32, 33 e 40) § 3º e 35)
88
- publicidade (arts. 99, caput e 107) - juiz substituto (art. 137, caput)
- restrita - reservada (arts. 55 e 81, §§ 5º - julgamento (art. 94, V)
e 7º) - membro do Tribunal (art. 133, caput e
- secretário - Diretor-Geral (art. 82, § 1º) parágrafo único)
- servidor - ofício (art. 84, parágrafo único) - Presidente (art. 138, caput e parágrafo
- solene (arts. 82, § 2º, 89 e 203, caput) único e 139, § 2º)
- suspeição (arts. 133, caput e parágrafo único, - Procurador Regional Eleitoral (arts. 64,
135, 136, caput e 139, § 3º) § 5º, IX e 135)
- suspensão - período de eleições (art. 81, § 4º) - reconhecimento (arts. 139, § 2º e 140,
- sustentação oral (arts. 94, § 2º, 118 e 130) § 3º)
- termo (art. 81, § 6º) - relator - ver RELATOR - SUSPEIÇÃO
- tolerância (art. 81, § 6º) - revisor (arts. 78, § 2º e 133, caput)
- trabalho - abertura (art. 85, caput) - servidor (arts. 64, § 5º, IX e 136, caput)
- alteração (art. 114, § 1º)
- ordem (arts. 85, § 1º e incisos e 94) SUSTENTAÇÃO ORAL
- vestes talares (art. 84, caput) - ação de impugnação de mandato eletivo
- Vice-Presidente (art. 83) (art. 130)
- votação - adiamento – julgamento - advogado (arts. 84, caput, 94, § 2º e 98,
(art. 104) caput e §§ 2º, 3º, 5º e 6º)
- deliberação (art. 93) - habeas corpus (art. 118)
- desempate (arts. 22, V e 25) - impossibilidade (arts. 98, § 4º e 186)
- ordem (art. 98, caput) - Procurador Regional Eleitoral (arts. 43, VII
- resultado (art. 107) e 98, caput e § 3º)
- retificação (art. 86, caput e parágrafo único)
- taquigrafia - serviços (art. 88) TRIBUNAL DE JUSTIÇA
- afastamento - comunicação (art. 22,
SINDICÂNCIA XXXVI)
- servidor (arts. 22, XLIII e 205, § 5º) - comunicação (arts. 27, XV e 49)
- desembargador (art. 4º, I, a)
SOLENIDADE E REPRESENTAÇÃO - juiz de direito (arts. 20, I, e e 123,
- Presidente (art. 22, VIII) parágrafo único)
- lista tríplice - indicação (art. 4º, III)
SÚMULA - pena disciplinar (art. 207)
- ver ACÓRDÃO - Regimento Interno - aplicação subsidiária
- publicidade (art. 160) (art. 219, § 1º, IV)
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL

- Regimento Interno - aplicação subsidiária - ação de impugnação de mandato eletivo
(art. 219, § 1º, III) (art. 126)
- competência - originária (art. 20, I)
SUPLENTE - privativa (art. 21 e incisos)
- diplomação (art. 203, caput e parágrafo único) - recursal (art. 20, II)
- comarca (arts. 47 e 220)
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - composição (arts. 1º e 4º, incisos e §§)
- Regimento Interno - aplicação subsidiária - comunicação (arts. 5º, § 5º, 45, caput e
(art. 219, § 1º, II) parágrafo único e 49)
- conflito (arts. 154 e 157)
SUSPEIÇÃO - consulta (art. 158, § 2º)
- argüição - petição (art. 138, caput) - decisão (art. 108)
- prazo (art. 137, caput e parágrafo único) - ementário - publicação (art. 217)
- classificação (art. 64, § 5º, IX) - férias forenses (art. 14, caput)
- Corregedoria Regional Eleitoral (art. 39) - imprensa oficial (art. 109, caput)
- escrivão eleitoral (art. 140, caput) - juiz eleitoral (art. 44 e ss., 51 e 220)
- forma (art. 143) - juiz substituto (art. 46)
- juiz eleitoral (arts. 64, § 5º, IX, 140, caput e - Juízos Eleitorais (arts. 50, 51, 52 e 61)
§§ 1º e 3º, 141, caput, 142 e 144) - Junta Eleitoral (art. 172)
89
- jurisdição (art. 4º, caput) - ver CARGO

- mandado de segurança (art. 123, parágrafo
único) VESTES TALARES
- membro do Tribunal - afastamento (arts. 8º, - advogado (art. 84, caput)
caput e parágrafo único e 22, XXXIII) - membro do Tribunal (art. 84, caput)
- assento (art. 82, caput) - Procurador Regional Eleitoral (art. 84,
- posse (arts. 5º, caput e § 1º, 9º) caput)
- tratamento (art. 3º)
- partido político (art. 212, caput e parágrafo VICE-PRESIDENTE
único) - assento (art. 82, caput)
- biênio (art. 19, § 2º)
- recurso (arts. 171 e 187, caput)
- competência (arts. 24 e incisos, 134 e
- reclamação (art. 158, § 2º)
218, § 1º)
- representação (art. 158, § 2º) - Corregedor Regional Eleitoral (art. 23)
- revista - publicação (art. 217) - eleição (art. 21, V)
- Secretaria (art. 209) - falta (art. 26)
- servidor - requisição (art. 21, XLV) - férias (arts. 26 e 216, parágrafo único)
- sessão (arts. 2º, 55 e 82, § 1º) - impedimento ou suspeição (art. 26)
- tratamento (art. 3º) - posse (arts. 19, § 5º, 21, VI e 89, caput)
- vestes talares (art. 84, caput) - presidência - substituição (arts. 24 e
incisos, 25 e 83)
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL - relator (arts. 24, parágrafo único e 25)
- juiz federal (art. 4º, II) - substituição (arts. 19, § 3º, 24, I e 26)
- afastamento - comunicação (art. 22, XXXVI)
VISTA
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL - à Procuradoria Regional Eleitoral (art.
- conflito (art. 157) 140, § 2º, 151, 158, § 2º, 162, parágrafo
- consulta (arts. 21, XII, 158, § 2º e 159) único, 194 e 198, § 1º)
- diplomação (art. 21, XXVI) - em recurso (art. 187, § 1º)
- força federal (art. 21, XIII) - pedido de (arts. 95, § 5º, 99, caput e 104)
- instruções (arts. 21, VIII, 95, § 3º e 199)
VOTO
- partido político (art. 212)
- adiamento (art. 99, parágrafo único)
- pena disciplinar - comunicação (art. 207) - contagem (art. 182, III)
- proposição ou extinção de cargos - desempate (art. 25)
(art. 21, III) - direito (art. 42)
- recurso (arts. 22, XXII e 187) - eletrônico (art. 21, XVI)
- Regimento Interno - aplicação subsidiária (art. - maioria absoluta (art. 93, parágrafo único)
219, § 1º, I) - membro do Tribunal (art. 4º, I)
- representação (art. 158, § 2º) - modificação (art. 106)
- zona eleitoral - criação (art. 21, XVII) - presidente (art. 22, I e V)
- divisão (art. 21, XVII) - relator (arts. 56, I, 75, XIV, 98, caput e
- votação e escrutínio (art. 21, XVI) 188, § 2º)
- retificação (art. 106)
URNA - vencedor (arts. 75, XIV e 107, caput)
- anulação (arts. 64, § 5º, VIII e 94, XI) - vencido (arts. 107, § 1º e 108, § 5º)
- apuração em separado (art. 200, caput e - Vice-Presidente (art. 25)
parágrafo único)
- impugnação (arts. 64, § 5º, VIII e 94, XI) ZONA ELEITORAL
- não-apurada (art. 172) - Corregedor Regional Eleitoral (art. 27,
XVI)
- validade - apuração (arts. 21, XXIV e 202,
- jurisdição (arts. 46, 48, caput e 51)
caput)
- Procurador Regional Eleitoral -
violação (art. 43, XVI)
comparecimento (arts. 27, XVIII e 43, XIII)
- servidor (art. 60, § 1º)
VACÂNCIA
90

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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL

DE MATO GROSSO DO SUL

Revista e atualizada até a

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

Secretaria Judiciária (sj@tre-ms.jus.br)

Coordenadoria de Sessões, Documentação e Jurisprudência

Seção de Legislação, Pesquisa e Jurisprudência

Rua Des. Leão Neto do Carmo, 23 – Parque dos Poderes

Campo Grande – MS - CEP 79037-100

Telefones: (67) 2107-7000 / 2107-7229

Tatiana Quevedo de Souza Rodrigues – responsável pela edição

Liliane Santana de Araújo Oliveira (liliane.oliveira@tre-ms.gov.br)

Ester Willians Benites da Rocha (ester.rocha@tre-ms.jus.br)

Procurador Regional Eleitoral

ÍNDICE ALFABÉTICO ............................................................................................................................ 71

O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MATO GROSSO DO SUL, no exercício

Art. 1º Este Regimento Interno estabelece a composição, o funcionamento e a

Art. 2º O Tribunal funcionará em sessão pública, com a presença mínima de quatro

Art. 3º Ao Tribunal cabe o tratamento de EGRÉGIO e, aos seus membros e ao

I – mediante eleição, pelo voto secreto:

a) de dois juízes, dentre os Desembargadores do Tribunal de Justiça, e

b) de dois juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

II – de um juiz federal, escolhido pelo Tribunal Regional Federal competente,

§ 1º Os substitutos dos membros efetivos serão escolhidos na mesma ocasião e

§ 3º Ocorrendo vaga do cargo de um dos juízes do Tribunal, o substituto

Art. 5º Os juízes do Tribunal Regional Eleitoral, salvo motivo justificado, servirão,

§ 1º Os biênios serão contados ininterruptamente, a partir da data da posse, sem o

§ 2º Compete ao Tribunal a apreciação da justa causa para dispensa da função

§ 3º Da homologação da respectiva convenção partidária até a apuração final da

§ 4º São vedadas a nomeação ou a designação, para os cargos em comissão e

§ 5º Para preenchimento das vagas de membros da classe de magistrados, o

§ 6º Quando se tratar de preenchimento de vaga de jurista, o Presidente do Tribunal

Art. 6º Nenhum juiz poderá voltar a integrar o Tribunal, na mesma classe ou em

Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, consideram-se também consecutivos

Art. 7º Os membros do Tribunal, os juízes eleitorais e os integrantes das Juntas

Art. 8º Quando o serviço eleitoral exigir, o Tribunal poderá solicitar o afastamento

Parágrafo único. O afastamento, em todos os casos, será por prazo certo ou

Art. 9º A posse do juiz efetivo deste Tribunal dar-se-á perante o Pleno e, a do

§ 2º Quando a recondução se operar antes do término do primeiro biênio, não

Art. 10. Os juízes, efetivos e substitutos, prestarão o seguinte compromisso:

I – o que houver servido, há mais tempo, como substituto;

II – no caso de igualdade no exercício da substituição, o mais idoso;

III – persistindo o empate, o que tiver mais tempo de serviço público.

Parágrafo único. No caso de recondução para o biênio consecutivo, a antigüidade

Art. 12. Os membros do Tribunal, os juízes eleitorais e os servidores da Secretaria

Art. 13. Os membros do Tribunal serão licenciados:

I – automaticamente e pelo mesmo prazo, em conseqüência de afastamento na

II – pelo Tribunal, quando se tratar de membro da classe de jurista ou de magistrado

§ 1º Os juízes afastados de suas funções na Justiça comum, por motivo de licença,

§ 2º A licença para tratamento de saúde independe de exame ou inspeção de saúde,

Art. 14. Os membros do Tribunal, o Procurador Regional Eleitoral e os juízes

§ 2º Os juízes eleitorais, ao entrarem em gozo de férias na Justiça comum, darão

Art. 17. O Presidente, que deverá permanecer em exercício durante o período de

§ 2º O Corregedor Regional, caso o serviço eleitoral exija, permanecerá no exercício

§ 1º Nas faltas eventuais ou impedimento, somente serão convocados os substitutos

§ 2º Em qualquer dos casos previstos no presente artigo, não sendo possível o

Art. 19. O Tribunal elegerá, para sua Presidência, um dos Desembargadores,

§ 2º O mandato do Presidente e do Vice-Presidente do Tribunal é de dois anos.

§ 3º Vagando o cargo de Presidente, assumirá o Vice-Presidente, pelo período