Guia Tosse PDF
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Sintomas Respiratórios
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Tosse
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2018
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utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 1 de105
Consulta pública nº 03/2018
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Ficha catalográfica
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Elaboração Eliane Aparecida Campesatto
Universidade Federal de Alagoas
Angelita Cristine de Melo
Universidade Federal de São João del-Rei Joaquim Maurício Duarte Almeida
Universidade Federal de São João del-Rei
Antonio Matoso Mendes
Universidade Federal do Paraná José Ruben de Alcântara Bonfim
Instituto de Saúde da Secretaria de Estado
Cassyano Januário Correr da Saúde de São Paulo
Universidade Federal do Paraná Secretaria Municipal da Saúde de São
Paulo
Consulta pública nº 03/2018
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Josélia Cintya Quintão Pena Frade
Conselho Federal de Farmácia Maria das Graças Lins Brandão
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Universidade Federal de Minas Gerais
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Michel Fleith Otuki
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Universidade Federal do Paraná Mariana Linhares Pereira
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Universidade Federal de São João del-Rei
Natália Fracaro Lombardi
Universidade Federal do Paraná Rafael Stelmach
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PRESIDENTE
VICE-PRESIDENTE
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SECRETÁRIO-GERAL
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TESOUREIRO
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Forland Oliveira Silva (DF)
Lérida Maria dos Santos Vieira (RO)
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Gedayas Medeiros Pedro (ES)
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Erlandson Uchôa Lacerda (RR)
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Sueza Abadia de Souza Oliveira (GO)
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Josué Schostack (RS)
Luís Marcelo Vieira Rosa (MA)
Paulo Roberto Boff (SC)
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figuras
Quadros
Quadro 1 Graus de recomendação e níveis de evidência de condutas .............................14
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saúde .................................................................................................................................29
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Quadro 7. Medidas não farmacológicas para o manejo da tosse ......................................32
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Quadro 8. Informações sobre medicamentos/fármacos utilizados no tratamento da tosse
...........................................................................................................................................36
em
Quadro9 . Informações sobre alguns fármacos usados em combinação de dose fixa para o
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LISTA DE ABREVIATURAS
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IECA – Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina
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IMAO – Inibidores da Monoaminoxidade
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LMIP – Lista de medicamentos isentos de prescrição
OMS – Organização Mundial da Saúde em
PFE – Pico de Fluxo Expiratório
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RR – Razão de Risco
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................10
1 MÉTODO DE BUSCA DA EVIDÊNCIA...........................................................................14
2 ACOLHIMENTO DA DEMANDA .....................................................................................15
3 ANAMNESE FARMACÊUTICA E VERIFICAÇÃO DE PARÂMETROS CLÍNICOS ........16
3.1 IDENTIFICAÇÃO DA(S) NECESSIDADE(S) E DO(S) PROBLEMA(S) DE SAÚDE ....16
3.1.1 Início, frequência e duração dos sinais e sintomas ..................................................16
3.1.2 Características e gravidade de sinais e sintomas .....................................................17
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3.2 IDENTIFICAÇÃO DE SITUAÇÕES ESPECIAIS E PRECAUÇÕES ............................24
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3.2.1 Populações especiais ...............................................................................................24
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3.2.2 Situações especiais que exigem restrições ao tratamento .......................................27
em
3.2.3 Tratamentos prévios ou concomitantes ao episódio atual ........................................27
3.2.3.1 Uso de medicamentos que podem causar tosse ...................................................27
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5.2.2 Associações em dose fixa para as quais não foram identificadas informações a
respeito da combinação .....................................................................................................47
5.2.3 Interações entre medicamentos ................................................................................48
5.2.4 Medicamentos fitoterápicos, fitofármacos, drogas vegetais e outros produtos para a
saúde .................................................................................................................................52
5.3 EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO AO PACIENTE ...........................................................54
6. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS ................................................................................56
7 DECISÃO TERAPÊUTICA..............................................................................................60
7.1 Terapêutica no manejo da tosse ..................................................................................60
7.2 Algoritmo geral de decisão ..........................................................................................61
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GLOSSÁRIO......................................................................................................................63
Apêndice A – Etapas do raciocínio clínico .........................................................................71
Apêndice B – Busca, seleção e síntese das evidências ....................................................72
Apêndice C – Síntese de evidências para o tratamento não farmacológico da tosse .......75
Apêndice D – Síntese de evidências para o tratamento farmacológico da tosse ..............81
Apêndice E – Síntese de evidências para o tratamento da tosse com fitoterápicos ..........84
Apêndice F – Grau de recomendação e nível de evidência das medidas não farmacológicas
e farmacológicas................................................................................................................87
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APRESENTAÇÃO
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(R: respiratório; R05: tosse). A classificação CIAP 2 foi elaborada pelo Comitê
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Internacional de Classificação da Organização Mundial de Médicos de Família (World
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Organization of National Colleges, Academies and Academic Associations of General em
Practitioners/Family Physicians - WONCA) e traduzida para o português pela
al
A tosse é uma das causas mais comuns de procura por atendimento médico e pode
en
neste guia pode ser considerada como problema de saúde agudo e autolimitado; no
entanto, em uma proporção importante de pacientes, a tosse pode se apresentar
como um sinal crônico isolado e é preciso cautela para identificar se não está
relacionada a outra condição clínica prévia (Irwin e Madison, 2000).
Para o alívio da tosse, muitas vezes, o paciente opta pelo autocuidado sem
orientação, muitas vezes de modo inadequado (Kogan et al., 1994; Smith et al., 2014).
A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC)/Anvisa, no 138, de 29 de maio de 2003,
descreve algumas classes de medicamentos, cuja venda não exigia prescrição
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médica (Agência Nacional De Vigilância Sanitária, 2003). Esta RDC foi atualizada pela
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RDC/Anvisa, no 98, de 1° de agosto de 2016, na qual a lista de Grupos e Indicações
re
Terapêuticas Especificadas (GITE) foi substituída pela Lista de Medicamentos Isentos em
de Prescrição (LMIP) (Agência Nacional De Vigilância Sanitária, 2016). As classes de
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médica, são:
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•
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• expectorantes
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mucolíticos
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para a atenção à saúde, uma vez que reduz o risco de autotratamento inadequado,
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• acolhimento da demanda;
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1 Usa-se habitualmente medicina (ou saúde) com base em evidências como correspondente à expressão em inglês
evidence based medicine. Não obstante, no Brasil, já ter-se firmado a expressão medicina baseada em evidências,
a tradução não está correta; evidência é “qualidade daquilo que é evidente, que é incontestável, que todos veem
ou podem ver e verificar” – Prado e Silva A et al (orgs). Grande Dicionário Brasileiro Melhoramentos. 8ª edição,
revista e ampliada. 5 v. São Paulo: Melhoramentos; 1975. Também tem o significado de “certeza manifesta” (Anjos
M, Ferreira MB. Novo Aurélio Século XXI. 3ª edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1999). Ede ‘’ qualidade ou
caráter de evidente, atributo do que não dá margem à dúvida” (Houaiss A, Villar MS. Dicionário Houaiss da Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva; 2011). Em realidade, é necessário com este enfoque da prática médica e de
saúde em geral, que emprega métodos epidemiológicos, provar, por exemplo, que um tratamento farmacológico é
melhor que outro.
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Figura 1. Etapas do raciocínio clínico
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Tratamento farmacológico
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Termos MeSH: cough, antitussive agents, expectorants
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Tratamento não farmacológico
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Termos MeSH: cough, common cold, honey, humidifiers, humidity, indoor air em
pollution, air pollution, drug-related side effects and adverse reactions, smoking,
smoking cessation, air pollutants
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estudos de nível 2 ou 3
D 5 Opinião desprovida de avaliação crítica, com base em
consensos, estudos fisiológicos ou modelos animais, ou
estudos inconsistentes/inconclusivos em qualquer nível
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2 ACOLHIMENTO DA DEMANDA
em
Todo paciente que busca atendimento com o farmacêutico espera ser acolhido e ter
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o seu problema resolvido. Acolher significa receber bem, dar conforto, escutar e se
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mínimo, auxiliá-lo na escolha do melhor itinerário terapêutico (Brasil, 2013). Nos casos
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na legislação vigente.
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do paciente a outro profissional ou serviço de saúde. Nesse caso, poderá ser indicado
o serviço de saúde mais próximo e acessível, ou o contato direto com o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), segundo a gravidade da situação. Cabe ao
farmacêutico interpretar caso a caso e decidir pela pertinência ou não do seu
atendimento ou encaminhamento. Para a tomada de decisão, servem como referência
as situações que caracterizem alertas para o encaminhamento do paciente, descritas
no capítulo 4 deste guia (alertas para encaminhamento).
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3 ANAMNESE FARMACÊUTICA E VERIFICAÇÃO DE PARÂMETROS
CLÍNICOS
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Brasileira De Pneumologia E Tisiologia, 2006).
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3.1 IDENTIFICAÇÃO DA(S) NECESSIDADE(S) E DO(S) PROBLEMA(S) DE SAÚDE
em
3.1.1 Início, frequência e duração dos sinais e sintomas
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A tosse pode ser classificada com base em sua duração como aguda, subaguda ou
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crônica (Quadro 2), e para cada uma dessas categorias há diferentes doenças de
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Rinite alérgica
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Bronquite aguda
Pneumonia adquirida na comunidade
Tosse crônica Mais de oito semanas Síndrome da tosse de vias aéreas superiores
Asma
Bronquite eosinofílica não-asmática
Doença do refluxo gastroesofágico
Bronquite crônica
Doença pulmonar obstrutiva crônica
Bronquiectasia
Aspiração de corpo estranho
Problemas cardíacos
Fontes: (Irwin et al., 2006; Boujaoude e Pratter, 2010; Ebell et al., 2013; Holzinger et al., 2014; Irwin et
al., 2014).
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A tosse aguda, que frequentemente decorre de uma infecção do trato respiratório
superior ou exacerbações agudas de doenças subjacentes, tem duração menor que
três semanas. A causa mais comum desse tipo de tosse é o resfriado, e pode surgir
até três dias após a exposição a diferentes tipos de vírus. Apesar de incômoda, essa
tosse geralmente é autolimitada (Irwin et al., 2006). A tosse aguda também pode ser
um sinal/sintoma de rinite alérgica (Irwin et al., 1998), e de outras causas
apresentadas no Quadro 2. Tosse proveniente da bronquite crônica ou eosinofílica
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Pacientes com tosse persistente há mais de 3 semanas precisam ser encaminhados
s
para avaliação médica.
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3.1.2 Características e gravidade de sinais e sintomas
al
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en
Sob o aspecto clínico, a tosse pode ser classificada em dois tipos: produtiva ou não
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produtiva (Cordero et al., 2001; Hospital Albert Einstein, 2014; Dicpinigaitis, 2015).
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Tosse produtiva
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Embora a aparência das secreções não possa ser considerada um indicador confiável
de avaliação, observa-se que patologias agudas e com menor gravidade, como
bronquite, geralmente produzem secreção clara. Infecções bacterianas tendem a
produzir secreções de aspecto purulento ou com mau cheiro. Pneumonia, edema
pulmonar, associado ou não a insuficiência cardíaca, tuberculose e outras infecções
pulmonares crônicas podem causar tosse produtiva com expectoração de sangue
(Belon, 1995; Cordero et al., 2001).
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acompanhada de secreção (Bassons et al., 1993; Belon, 1995; Cordero et al., 2001;
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Dicpinigaitis, 2015). Causas possíveis das crises de tosse seca incluem asma,
re
insuficiência cardíaca, broncoespasmo, enfisema pulmonar, edema pulmonar em fase
em
inicial, câncer de pulmão, bem como adenopatias (Lozano, 1994; Belon, 1995;
al
As crises de tosse não produtiva podem estar associadas com tosse cíclica (várias
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Complicações da tosse
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(Hanak et al., 2005).
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3.1.2.1 Avaliação da função pulmonar em
al
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dos pulmões para expandir e manter o volume normal de ar, como por exemplo, a
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condições clínicas tais como, asma e DPOC. O resultado da espirometria é útil para
um
O PFE é afetado pelo grau de insuflação pulmonar, pela elasticidade torácica, pela
musculatura abdominal e pela força muscular do paciente. Ele pode ser considerado
indicador indireto da força expiratória. O valor do PFE pode ser medido por meio de
espirômetros, ou por medidores portáteis, de baixo custo e fácil manuseio. O Quadro
3 apresenta a técnica de uso de espirômetros portáteis (Brasil, 2010a; Gerald e Carr,
2017).
ão
2. Assegurar que a agulha indicadora está no ponto zero da escala (posição L/min);
s
vi
3. Segurar o medidor por baixo, com uma das mãos, na horizontal, de maneira que os dedos
re
não cubram a escala medidora ou impeçam o movimento da agulha;
4. O paciente deve estar sentado, com o tronco ereto, de forma a manter um ângulo reto
em
entre o queixo e o pescoço, olhando para frente;
al
ci
> Amassar o bocal descartável caso este não se adapte à boca do paciente;
um
8. Informar que o paciente deve assoprar RÁPIDO E FORTE, olhando para frente;
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12. Considerar o valor mais alto das três leituras que o paciente alcançou. Esse é o resultado
do pico de fluxo expiratório;
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Fonte: (Brasil, 2010a)
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Antes do teste do PFE, algumas orientações devem ser seguidas (Brasil, 2010a;
Gerald e Carr, 2017):
ão
O espirômetro pode apresentar modelos para uso pediátrico ou adulto. Assim
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é importante atentar-se para as recomendações do fabricante quanto à
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re
característica do paciente, antes da escolha do modelo mais adequado;
• Deve-se medir a altura do paciente corretamente. A medição poderá ser feita em
afixando uma fita métrica a exatos 50 cm do chão, em uma parede sem rodapé.
al
ci
Isso permite medir a altura de pacientes que tenham até 2 metros. Caso o
en
uma fita métrica, medir a distância entre a fúrcula (meio do pescoço) e a ponta
en
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indivíduo suscetível ou ainda a presença de patologia subjacente (ver também seção
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3.1.4).
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em
3.1.3.1 Tabagismo
al
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O tabaco é um agente irritante do trato respiratório e pode ser tanto a causa como o
en
fator agravante da tosse (Sitkauskiene e Dicpinigaitis, 2010). Além disso, esse fator
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tabágica, uma vez que essa conduta é acompanhada por remissão significante nos
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A tosse pode ser agravada por compostos contendo capsaicina (componente ativo
das pimentas), por substâncias presentes no ar poluído, frio ou calor excessivo, e
outros compostos irritantes químicos. Isso ocorre pois estes promovem ativação de
receptores relacionados ao reflexo da tosse (Groneberg et al., 2004; Morice e
Geppetti, 2004; Trevisani et al., 2004; Birrell et al., 2009; Belvisi et al., 2011; Khalid et
al., 2014). Há evidência de que a sensibilidade da tosse à capsaicina é aumentada
em mulheres com ciclo menstrual normal, na fase lútea. Tal característica parece estar
relacionada a fatores hormonais (Dicpinigaitis e Rauf, 1998; Kavalcikova-Bogdanova
et al., 2018).
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3.1.3.3 Atividade física
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3.1.4 Possíveis sinais e sintomas associados
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A presença de outros sinais/sintomas associados à tosse pode sugerir doença
subjacente. Assim, o farmacêutico deverá investigar devido à possibilidade de manejo em
ou necessidade de encaminhamento para outro profissional ou serviço de saúde
al
ci
(Quadro 4). Não é objeto desse guia tratar do manejo específico dos sinais e sintomas
en
Adaptado de (Conde et al., 2000; Kritski et al., 2000; Gutierrez et al., 2001; Rosemberg e Tarantino,
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2002; Saúde., 2002; Tisiologia., 2004; Dicpinigaitis, 2006; Sociedade Brasileira De Pneumologia E
Tisiologia, 2006; Dicpinigaitis, 2015; Clinic, 2017; Kahrilas, 2017; Mayo Clinic, 2017a; Mayo Clinic,
2017c; b; Peden, 2017; Silvestri e Weinberger, 2017)
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3.2 IDENTIFICAÇÃO DE SITUAÇÕES ESPECIAIS E PRECAUÇÕES
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Os aspectos apresentados a seguir (populações especiais, situações especiais que em
exigem restrições ao tratamento, tratamentos prévios ou concomitantes ao episódio
al
farmacêutico na anamnese.
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en
Crianças
Na pediatria, a tosse é uma das razões mais comuns da procura por atendimento
médico. É o segundo sintoma mais prevalente de uma ampla gama de doenças
respiratórias, que vão desde rinite leve e autolimitada até distúrbios pulmonares
agudos e crônicos que ameaçam a vida dos pacientes pediátricos (Begic et al., 2017;
O'grady et al., 2017).
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O tratamento farmacológico da tosse em crianças, com medicamentos, é controverso.
O Food and Drug Administration (FDA) não recomenda o uso de medicamentos para
tosse em crianças menores de 2 anos, devido ao risco de apresentarem efeitos
adversos potencialmente graves (U.S. Food and Drug Administration. Public Health
Advisory). Já a American Academy of Pediatrics (AAP) não recomenda o uso de
fármacos para tosse em crianças menores de 4 anos, pela mesma razão apresentada
pelo FDA. Muitos produtos para o tratamento da tosse para crianças contém
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comparados ao placebo, enquanto outros fármacos não foram avaliados na população
s
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pediátrica (Smith et al., 2014).
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Sugere-se que a irritação das vias respiratórias em crianças pode ser aliviada com
em
medidas não farmacológicas como hidratação oral, fluidos quentes (por exemplo,
al
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chá), mel (em maiores de um ano) (Cohen et al., 2012; Oduwole et al., 2014). A AAP
en
recomenda ainda o uso de pastilhas para a tosse em crianças nas quais não há risco
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evidências que comprovem o benefício real dessa recomendação (ver Apêndice C).
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É importante, ainda, orientar pais e cuidadores para que o curso da tosse seja
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Gravidez e lactação
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consideradas no manejo de doenças respiratórias. Durante a gravidez saudável, a
função pulmonar, o padrão ventilatório e a troca de gases são afetados. Há aumento
do consumo de oxigênio, deslocamento da posição diafragma, redução da capacidade
funcional residual e do volume expiratório de reserva e aumento da capacidade
inspiratória (LOMAURO e ALIVERTI, 2015).
ão
Alguns medicamentos para o tratamento da tosse não são recomendados durante a
s
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gravidez: clobutinol, ambroxol, carbocisteína e cloperastina (Australian Drug
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Evaluation Committee, 1999; Joint Formulary Committee, 2016; Truven Health em
Analitycs, 2017b), devido à falta de estudos clínicos que avaliem o risco nessa
al
medicamentos são inconclusivos ou inexistentes, e por isso devem ser utilizados com
en
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Idosos
en
apontar para uma doença subjacente mais séria (Farrer, 2010). Os idosos com mais
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Pacientes diabéticos que apresentem tosse devem ser tratados com cautela. A
sacarose, componente de algumas formulações, é um excipiente restrito para esses
indivíduos. Diante disso, diversas formulações substituíram a sacarose por outras
substâncias com uso permitido para diabéticos (RDC ANVISA nº 18, de 24 de março
de 2008). É importante considerar tal informação na escolha do tratamento
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3.2.3 Tratamentos prévios ou concomitantes ao episódio atual
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3.2.3.1 Uso de medicamentos que podem causar tosse
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O uso de medicamentos pelo paciente deve ser avaliado como parte da anamnese
al
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farmacêutica, visto que alguns deles podem ser a causa do aparecimento de tosse.
en
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3.2.3.3 Tratamento prévio para sinais e sintomas
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Durante a anamnese farmacêutica, faz-se necessário avaliar a história de uso prévio
de algum medicamento para tratar a tosse, principalmente nos casos em que houve
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No Quadro 6, estão apresentadas situações que requerem encaminhamento a outro
profissional ou serviço de saúde (Cordero et al., 2001; Blenkinsopp et al., 2008;
Nathan, 2008). Em geral, o farmacêutico deverá encaminhar qualquer paciente que
apresentar tosse por mais de 3 semanas, crianças menores de 2 anos, idosos com
mais de 75 anos, ou sempre que houver dúvida na identificação da necessidade de
saúde do paciente.
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Tosse com duração superior a 3 semanas (sem tratamento prévio) – sintomas persistentes
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indicam possível causa secundária, que requer identificação e diagnóstico pelo médico;
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Crianças menores de 2 anos que apresentam tosse – em razão de maior risco de
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complicações, dificuldade na coleta de informações ou carência de evidências para o uso seguro
de medicamentos nessa idade; em
Crianças menores que apresentam: febre, perda de apetite, sonolência, choro persistente,
al
Idosos com mais de 75 anos de idade que apresentam tosse – devido à fragilidade, maior
id
complicações cardiopulmonares;
co
pacientes que passaram por cirurgia recentemente ou que receberam alta hospitalar há pouco
en
pacientes submetidos a tratamentos de longa duração que induzem sintomas semelhantes aos
oc
Tosse associada à regurgitação ácida, azia ou rouquidão – pode indicar quadro de doença
do refluxo gastroesofágico, com necessidade de avaliação diagnóstica e instituição de tratamento
específico;
Tosse em pacientes com histórico de doença cardíaca – a tosse pode ser um sintoma de
agravamento da insuficiência cardíaca e, portanto, se houver história prévia de doença cardíaca
associada à tosse persistente, o farmacêutico deverá encaminhar;
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as
informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou
utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 29 de105
Tosse noturna recorrente – a tosse com essa característica, não acompanhada de sintomas
de resfriado, pode indicar asma especialmente em crianças, e assim requer encaminhamento. A
asma às vezes pode apresentar-se como uma tosse crônica sem sibilância. Os pacientes com
um histórico familiar parecem ser mais propensos a episódios prolongados de tosse após uma
infecção simples do trato respiratório superior;
Tosse com secreção excessiva de aspecto purulento, fétida e/ou com coloração
amarelada, esverdeada ou marrom – pode estar relacionada à infecção subjacente ou doença
pulmonar obstrutiva crônica;
Consulta pública nº 03/2018
Tosse associada a dor grave durante a inspiração – pode indicar pleurite (inflamação da
pleura) ou embolia pulmonar;
s ão
Tosse associada à disfonia, alterações da laringe e/ou irritação da traqueia ou faringe;
vi
re
Tosse associada à febre, com temperatura acima de 38,5ºC, não relacionada a gripe ou
em
resfriado – se esses sintomas estão presente há 2 dias ou mais, possivelmente o paciente está
com processo infeccioso;
al
Resultado abaixo do esperado para peakflow: pacientes que apresentarem VEF1 /CVF < 0,7
id
do previsto para adultos e < 0,9 para crianças, na ausência de outras doenças respiratórias tais
nf
como DPOC em adultos ou bronquiolite em crianças, devem ser encaminhados ao médico, uma
co
5 PLANO DE CUIDADO
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as
informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou
utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 30 de105
de vida diárias. O plano contém ações partilhadas entre o farmacêutico e o paciente,
com base nas melhores evidências disponíveis e alinhadas com o restante da equipe
de saúde envolvida no cuidado.
s ão
O algoritmo geral de decisão quanto ao manejo da tosse é apresentado no Capítulo 7
vi
re
deste guia.
em
5.1 TERAPIA NÃO FARMACOLÓGICA
al
ci
en
Prevenir complicações;
um
ão
de atenção à saúde, para avaliar o real benefício dessas recomendações.
s
vi
re
Quadro 7. Medidas não farmacológicas para o manejo da tosse
em
al
Conduta Justificação/Comento
ci
recomendação D; nível sugere que a terapia com vapor não deve ser encorajada no tratamento da
de evidência 5D) tosse (Organization., 2001). Adicionalmente, essa conduta não mostrou
to
- Uso de mel em O mel pode ser usado como potencial tratamento da tosse em infecções
oc
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informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou
utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 32 de105
No Brasil, o mel de abelhas é encontrado como veículo principal em
medicamento na forma líquida contendo extrato Ananas comosus
(Abacaxi) como substância ativa.
ão
outras condições potencialmente exacerbadas pela hidratação excessiva
s
(Guppy et al., 2011; Krinsky et al., 2014).
vi
Uma avaliação sobre a ingestão de fluidos quentes mostrou que houve
re
alívio imediato e contínuo dos sintomas comuns de resfriado/gripe, mas
não da tosse. Apenas a mesma bebida, à temperatura ambiente, trouxe
em
melhora para o sintoma. O estudo reforça que os resultados parecem estar
relacionados a um efeito placebo, e em razão das limitações não é possível
al
2008).
en
- Cessação tabágica; A prática do tabagismo deve ser evitada, mesmo de forma passiva (Verheij
id
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informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou
utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 33 de105
(Zemp et al., 1999). Contudo, são necessários mais estudos que avaliem
essa relação.
- Orientar sobre o uso A dissolução lenta das pastilhas promove a salivação e tem um efeito
de pastilhas não demulcente, o que tende a reduzir a irritação do trato respiratório e as crises
medicamentosas de tosse (KRINSKY et al, 2014). Apesar disso, não foram encontradas
(Grau de evidências que apoiem o uso de pastilhas para o tratamento da tosse
recomendação D; nível (Mulholland e Chang, 2009). A eficácia de pastilhas parece ser devido a um
de evidência 5D) efeito placebo (PAUL et al., 2014). Além disso, devido ao alto teor de
açúcar de algumas preparações, deve-se utilizar com cautela em pacientes
com diabetes e em crianças, pelo seu potencial cariogênico (KRINSKY et
Consulta pública nº 03/2018
al, 2014).
ão
5.2 TERAPIA FARMACOLÓGICA
s
vi
re
A decisão para o emprego da farmacoterapia pelo farmacêutico deve estar apoiada
nas Resoluções do Conselho Federal de Farmácia (CFF) nº 585, de 29 de agosto de
em
al
Sob os aspectos normativo e da evidência científica, que devem ser a base da decisão
en
ão
al., 2008), no entanto, essa informação é controversa, pois alguns autores afirmam
s
vi
que a classe não é importante para o tratamento da tosse (Cordero et al., 2001). Nas
re
bases usualmente consultadas, para a construção do quadro de medidas em
farmacológicas, não foram encontradas informações sobre dose/posologia dos anti-
al
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Quadro 8. Informações sobre medicamentos/fármacos utilizados no tratamento da tosse
o
sã
vi
re
em
al
ci
en
n fid
co
to
en
um
oc
D
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MEDICAMENTOS/ APRESENTAÇÕES ORIENTAÇÃO AO POSOLOGIA PARA POSOLOGIA PARA SITUAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES
FÁRMACOS PACIENTE ADULTOS CRIANÇAS ESPECIAIS
Dextrometorfano Bromidrato de • Instruir o paciente a Xarope: 15 mL de 6/6h • Nas bases consultadas • Pode ser usado • Hipersensibilidade a
dextrometorfano, xarope relatar se fez uso de ou 8/8h (dose não foram encontradas durante a gravidez qualquer componente
(Grau de recomendação
D; nível de evidência 5D
Consulta pública nº 03/2018
2,0mg/mL; inibidor da
monoaminoxidase
correspondente a 30
mg);
informações de
dosagem para crianças
(Risco A)1; da fórmula;
• Uso concomitante com
o
(SMITH et al., 2014; - • Medicamento
(IMAO) nos 14 dias menores de 12 anos; IMAO;
sã
YANCY, W. S. J. et al., compatível com a
2013)(Mutschler et al.,
Bromidrato de anteriores ao início da • Crianças menores 6
dextrometorfano, Pastilha: 2 ou 3 amamentação;
vi
2010) terapia com anos, devido ao risco
pastilha mole 10,5mg. dextrometorfano; pastilhas de 6/6h ou • Crianças com 12 anos • Uso não recomendado de efeitos graves e
re
• Orientar o paciente a 8/8h, observando a dose ou mais: vide posologia no caso de tosse potencialmente fatais2;
informar o diária máxima do adulto. crônica ou persistente,
em
aparecimento de febre, recomendada; acompanhando um
erupção cutânea ou dor estado de doença
al
de cabeça persistente. (asma, enfisema) ou
Nesse caso, ele deverá Dose máxima: 120 tabagismo);
ci
interromper o uso e ser mg/dia.
en
encaminhado a outro • Uso não recomendado
profissional ou serviço na tosse associada a
fid
de saúde devido ao secreções excessivas;
risco de indicar uma
n
condição grave; • Cautela em pacientes
co
• Instruir o paciente a que fazem uso de
relatar se a duração da inibidores seletivos da
tosse for superior a 7 to receptação de
en
dias ou recorrente. serotonina.
Nesses casos,
um
interromper o uso e
encaminhar a outro
oc
profissional ou serviço
de saúde;
D
• Orientar o paciente a
evitar atividades que
exijam alerta mental ou
coordenação, pois o
medicamento pode
causar tonturas e
sonolência.
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para
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Clobutinol Cloridrato de clobutinol • Questionar o paciente Xarope: 10 mL a 20 mL • Crianças de 2 a 3 anos • Não deve ser usado no • Hipersensibilidade a
xarope 4mg/mL; quanto ao histórico de 8/8h (dose (doses correspondentes primeiro trimestre de qualquer componente da
(Grau de recomendação
pessoal ou familiar de correspondente a 40 mg a 20 mg): gravidez; fórmula;
D; nível de evidência 5D) -
epilepsia; a 80 mg);
Cloridrato de clobutinol Xarope: 5 mL de 8/8h; • Informações sobre o • Primeiro trimestre da
solução oral gotas4 • Instruir o paciente a - uso em outras fases da gravidez;
relatar se a duração da gestação e lactação não
60mg/mL. Gotas: 20 a 40 gotas de
Gotas: 10 gotas de 8/8h; • Crianças menores de 2
tosse for superior a 7 estão disponíveis nas
Consulta pública nº 03/2018 dias ou recorrente.
8/8h (dose
correspondente a 40 mg bases consultadas;
anos;
o
Nesses casos, • Pacientes com arritmia
a 80 mg). • Usar com cautela em
sã
interromper o uso e • Crianças de 3 a 6 anos cardíaca6.
(doses correspondentes pacientes com
encaminhar a outro
vi
a 20 mg a 30 mg): insuficiência renal ou
profissional ou serviço
com histórico
re
de saúde; Xarope: 5 mL a 7,5 mL pessoal/familiar de
• Orientar o paciente a de 8/8h; epilepsia.
em
evitar atividades que -
exijam alerta mental ou
Gotas: 10 a 15 gotas de
al
coordenação pois o
medicamento pode 8/8h;
ci
causar tonturas e
en
sonolência.
• Crianças de 6 a 12
fid
anos (doses
correspondentes a 30
n
mg a 40 mg):
co
Xarope: 7,5 mL a 10 mL
to de 8/8h);
en
-
Gotas: 15 a 20 gotas de
um
8/8h.
oc
D
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para
o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 38 de105
Dropropizina3 Dropropizina xarope • Instruir o paciente a Xarope (3,0mg/mL): Nas bases consultadas • Informações sobre o • Hipersensibilidade a
1,5mg/mL; relatar se a duração da 10mL de 8/8h ou 6/6h não foram encontradas uso na gestação e qualquer componente da
(Grau de recomendação
tosse for superior a 7 (dose correspondente a informações sobre lactação não estão fórmula;
D; nível de evidência 5D) -
dias ou recorrente. 30 mg); dosagem pediátrica. disponíveis nas bases
Dropropizina xarope • Crianças menores de 2
Nesses casos, consultadas.
3,0mg/mL; anos.
interromper o uso e
encaminhar a outro Gotas: 30 gotas de 8/8h
-
Consulta pública nº 03/2018
Dropropizina solução
profissional ou serviço
de saúde;
ou 6/6h (dose
correspondente a 30
o
oral gotas5 30mg/mL. mg).
sã
vi
re
em
al
ci
en
n fid
co
to
en
um
oc
D
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para
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• Crianças com mais de
Cloperastina Fendizoato de • Instruir o paciente a Xarope (2mg/mL): 5 mL • Não deve ser utilizado • Hipersensibilidade a
cloperastina xarope duas vezes ao dia e 10 2 anos de idade;
(Grau de recomendação relatar se a duração da durante a gravidez e qualquer componente da
2mg/mL; tosse for superior a 7 mL a noite (corresponde lactação. fórmula;
D; nível de evidência 5D) Suspensão oral gotas
dias ou recorrente. a 10 mg e 20mg
-
respectivamente); (35,4mg/mL): 8 gotas • Gravidez e lactação.
Nesses casos,
Fendizoato de observar que essa duas vezes durante o dia
interromper o uso e
cloperastina xarope posologia é de 8/8h e 14 gotas durante a
encaminhar a outro
noite; observar que essa
Consulta pública nº 03/2018
3,54mg/mL; profissional ou serviço
de saúde.
porém as 2 primeiras
administrações diárias posologia é de 8/8h
o
- porém as 2 primeiras
serão de 5mL e a última
sã
Fendizoato de de 10mL; administrações diárias
cloperastina suspensão serão de 8 gotas e a
vi
oral gotas5 35,4mg/mL. última de 14 gotas;
re
OU
OU
em
Xarope (3,54mg/mL): • Crianças de 2 a 4 anos
10 mL de 8/8h de idade:
al
(corresponde a 35,4 Xarope (2mg/mL): 4mL
ci
mg); de 12/12h (corresponde
en
a 8mg);
-
• Crianças de 4 a 7 anos
fid
Suspensão oral gotas
(35,4mg/mL): 20 gotas de idade:
n
de 8/8h (corresponde a Xarope (2mg/mL): 6mL
co
35,4 mg). de 12/12h (corresponde
a 12mg);
to • Crianças de 7 a 15
en
anos de idade:
um
Xarope (2mg/mL):
10mL de 12/12h
oc
(corresponde a 20mg).
D
TOSSE PRODUTIVA
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para
o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 40 de105
Guaifenesina Guaifenesina xarope • Informar o paciente Xarope (200mg/15mL): • Crianças de 2 a 6 • Pode ser usado • Hipersensibilidade a
100mg/15mL ou 6,67 quanto à possibilidade 15 mL a 30 mL de 4/4h anos: durante a gravidez qualquer componente da
(Grau de recomendação
D; nível de evidência 5D,
mg/mL; do aparecimento de (dose correspondente a (Risco A)1; fórmula;
Xarope (100mg/15mL):
náusea e/ou vômito; 200 mg a 400 mg);
SMITH et al., 2014) - 7,5mL a 15,0mL de 4/4h • O risco de uso durante • Crianças menores 6
Guaifenesina xarope • Evitar o uso (dose correspondente a a amamentação não anos2.
200mg/15mL ou concomitante com outros Xarope (16mg/mL): 50 mg a 100 mg); deve ser descartado;
medicamentos para
Consulta pública nº 03/2018
13,3mg/mL;
tosse ou resfriado;
12,5 mL a 25 mL de 4/4h
(dose correspondente a
Dose máxima:
600mg/dia;
• Não recomendado em
caso de tosse
o
-
• Orientar o paciente a 200 mg a 400 mg); acompanhada de alta
sã
Guaifenesina xarope 16 -
informar o produção de muco;
mg/mL;
vi
aparecimento de febre,
Xarope (20mg/mL): 10 • Não recomendado na
erupção cutânea ou dor
re
-
mL a 20 mL de 4/4h • Crianças de 6 a 12 tosse crônica ou
de cabeça persistente. anos:
Guaifenesina xarope 20 (dose correspondente a persistente,
Nesse caso, ele deverá
em
mg/mL. 200 mg a 400 mg); Xarope (100mg/15mL): acompanhada de um
interromper o uso e ser
15mL a 30mL de 4/4h estado de doença (por
encaminhado a outro
(dose correspondente a exemplo, asma,
al
profissional ou serviço
Dose máxima: 2.400 100 mg a 200 mg); bronquite crônica,
de saúde devido ao
ci
mg/dia. enfisema) ou tabagismo;
risco de indicar uma Xarope (200mg/15mL):
en
condição grave; 7,5 mL a 15 mL de 4/4h • Pode interferir em
• Instruir o paciente a (dose correspondente a exames laboratoriais de
fid
relatar se a duração da 100 mg a 200 mg); determinações clínicas
tosse for superior a 7 de ácido 5-hidroxi-indol-
n
dias ou recorrente. Xarope (20mg/mL): 5
co
acético (5-HIAA) e ácido
Nesses casos, mL a 10 mL de 4/4h vanilmandélico (VMA).
interromper o uso e (dose correspondente a
encaminhar a outro to 100 mg a 200 mg).
en
profissional ou serviço Dose máxima:1200
de saúde; mg/dia;
um
• Orientar o paciente a
manter uma hidratação
oc
adequada durante o
tratamento (no mínimo 2
D
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o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 41 de105
Ambroxol Ambroxol xarope • Instruir o paciente a • Nas bases consultadas • 1,5 mg/kg a 2 mg/kg de • Não deve ser usado na • Hipersensibilidade a
15mg/5mL ou 3mg/mL; relatar se a duração da não foram encontradas peso, dividida em duas gravidez, especialmente qualquer componente da
(Grau de recomendação
D; nível de evidência 5D) - tosse for superior a 7 informações sobre doses diárias (12/12h). no primeiro trimestre; fórmula;
dias ou recorrente. dosagem para adultos.
Ambroxol xarope • O risco durante a • Primeiro trimestre de
Nesses casos,
25mg/5mL; amamentação não pode gravidez.
interromper o uso e
ser descartado.
- encaminhar a outro
Consulta pública nº 03/2018
Ambroxol xarope
profissional ou serviço
de saúde;
o
30mg/5mL ou 6mg/mL.
sã
vi
re
em
al
ci
en
n fid
co
to
en
um
oc
D
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para
o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 42 de105
Acetilcisteína3 Acetilcisteína granulado • Avisar o paciente de Xarope (40mg/mL): 15 • Crianças de 2 a 7 • Deve ser evitado • Hipersensibilidade a
sachê 100 mg; que o medicamento tem mL antes de dormir anos: durante a gravidez qualquer componente da
(Grau de recomendação
D; nível de evidência 5D, - um odor desagradável (dose correspondente a (Risco B2)1; fórmula.
Xarope (40mg/mL): 5
que torna-se menos 600 mg);
SCHROEDER, K. e
Acetilcisteína granulado mL de 12/12h (dose • Os riscos durante a
FAHEY, T., 2002) perceptível à medida -
sachê 200 mg; correspondente a 200 amamentação não
que a terapia continua;
Sachê 200 mg: 3 mg); podem ser descartados;
- • Instruir o paciente a
Consulta pública nº 03/2018
Acetilcisteína xarope 20 relatar se a duração da
doses/sachês antes de
dormir (correspondente
- • Usar com cautela em
pacientes com asma;
o
mg/mL; tosse for superior a 7 Xarope (20mg/mL): 10
a 600 mg);
sã
dias ou recorrente. mL de 12/12h (dose • Usar com cautela em
- Nesses casos, correspondente a 200 pacientes com ou
vi
Acetilcisteína xarope 40 interromper o uso e OU mg); história de úlcera
re
mg/mL. encaminhar a outro - péptica: o fármaco pode
profissional ou serviço aumentar o risco de
em
de saúde. Xarope (40mg/mL): 5 Sachê 200 mg: 1 hemorragia
mL de 8/8h (dose dose/sachê de 12/12h; gastrointestinal em
correspondente a 200 - indivíduos com
al
mg); predisposição a essa
ci
Sachê 100 mg: 2 condição. Há ainda um
- doses/sachês de 12/12h
en
risco teórico de que os
Sachê 200 mg: 1 (correspondente a 200 mucolíticos interferem na
mg);
fid
dose/sachê de 8/8h. barreira mucosa
gástrica.
n
• Crianças de 7 anos ou
co
mais:
to Xarope (40mg/mL): 5
en
mL de 8/8h (dose
correspondente a 200
um
mg);
-
oc
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para
o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 43 de105
Carbocisteína2,3 Carbocisteína xarope • Instruir o paciente a Xarope (50mg/mL): 15 • Crianças de 2 a 5 • Não deve ser utilizado • Hipersensibilidade a
20mg/mL; relatar se a duração da mL de 8/8h (dose anos: durante o primeiro qualquer componente da
(Grau de recomendação
tosse for superior a 7 correspondente a 750 trimestre de gestação; fórmula;
D; nível de evidência 5D, - Xarope (20mg/mL):
dias ou recorrente. mg), reduzido a 5 mL
SCHROEDER, K. e
Carbocisteína xarope (dose correspondente a
aproximadamente 3 mL • As evidências • Primeiro trimestre de
FAHEY, T., 2002) Nesses casos,
50mg/mL. a 6 mL de 6/6h disponíveis são gravidez;
interromper o uso e 250 mg) quando se
(correspondente de 62,5 inconclusivas para
encaminhar a outro obtém uma resposta.
a 125 mg); • Pacientes com úlcera
determinar o risco fetal
Consulta pública nº 03/2018 profissional ou serviço
de saúde. • Crianças de 5 a 12
durante os demais
gastroduodenal.
o
períodos da gravidez.
anos:
sã
Assim é necessário
Xarope (50mg/mL): avaliar o risco benefício;
vi
5mL de 8/8h
• Evitar uso durante a
re
(correspondente a 250
mg). amamentação pois o
risco infantil não pode
em
ser descartado;
• Deve ser usado com
al
cautela em pacientes
ci
com histórico de úlcera
en
péptica, devido ao risco
teórico de que os
fid
mucolíticos interferem na
barreira mucosa
n
gástrica;
co
• Hipotireoidismo
transitório está
to associado ao uso de
en
carbocisteína em
pacientes com a função
um
da tireoide
comprometida.
oc
D
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para
o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 44 de105
Bromexina3 Cloridrato de bromexina • As preparações Xarope (1,6mg/mL): 5 • Crianças de 2 a 5 • Pode ser utilizado • Hipersensibilidade a
xarope 0,8mg/mL; contendo bromexina mL a 10 mL de 8/8h anos: durante a gravidez qualquer componente da
(Grau de recomendação
D; Nível de evidência 5D) - devem ser armazenadas (corresponde de 8 a (Risco A)1; fórmula.
Xarope (0,8mg/mL): 5
em local protegido da 16mg).
Cloridrato de bromexina mL de 12/12h • Evitar uso durante a
luz;
xarope 1,6mg/mL; (corresponde a 4 mg); amamentação pois o
• Advertir o paciente que - risco infantil não pode
- caso tenha o ser descartado;
Consulta pública nº 03/2018
Cloridrato de bromexina aparecimento de Solução oral gotas
• Usar com precaução
o
solução gotas4 2mg/mL. reações adversas (2mg/mL): 30 gotas de
em pacientes com asma;
sã
gastrointestinais, o uso 12/12h (corresponde a 4
do medicamento deverá mg); • Usar com cautela em
vi
ser suspendido; pacientes com histórico
re
de úlcera péptica, devido
• Apesar de pouco • Crianças de 5 a 10 ao risco teórico de que
frequente, pode haver
em
anos: os mucolíticos interferem
elevações transitórias
Xarope (0,8mg/mL): 5 na barreira mucosa
nos níveis séricos de
mL de 6/6h (corresponde gástrica;
al
aspartato
aminotransferase (TGO); a 4 mg); • Usar com precaução
ci
em pacientes com
• Instruir o paciente a -
en
comprometimento
relatar se a duração da Solução oral gotas hepático ou renal grave,
fid
tosse for superior a 7 (2mg/mL): 30 gotas de que podem ter a
dias ou recorrente. 6/6h (corresponde a 4 depuração da bromexina
n
Nesses casos, mg).
co
reduzida.
interromper o uso e
encaminhar a outro
profissional ou serviço
de saúde.
to
en
um
1(Australian
Drug Evaluation Committee, 1999); 2(Joint Formulary Committee, 2016); 3(Truven Health Analitycs, 2017a)
4Considera-se a recomendação dos produtores: 15 gotas = 1 mL. Observar se não há alteração técnica de apresentação farmacêutica entre eles (Agência
oc
Nacional De Vigilância Sanitária, 2017). ; 5Considera-se a recomendação do produtor 20 gotas = 1 mL. Observar se não há alteração técnica de
D
apresentação farmacêutica entre eles (Agência Nacional De Vigilância Sanitária, 2017) 6 (Bellocq et al., 2004).
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para
o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 45 de105
ATENÇÃO
apesar da relevância clínica desses achados não estar totalmente esclarecida, os dados
de segurança e a experiência mundial sugerem que há um potencial risco à vida
relacionado a essa arritmia, mesmo sendo muito pequeno (Agência Nacional De Vigilância
Sanitária, 2007). Apesar disso, no Brasil, produtos contendo clobutinol produzidos por
ão
outros fabricantes ainda são vendidos tanto em monoterapia como em associação.
s
vi
re
em
al
ci
en
id
nf
co
to
en
um
oc
D
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as
informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou
utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 46 de105
5.2.2 Associações em dose fixa para as quais não foram identificadas
informações a respeito da combinação
ão
Guaifenesina + dextrometorfano
s
• Cloridrato de difenidramina + cloreto de amônio + citrato de sódio
vi
re
Em relação a essas associações, optou-se por manter a informação a respeito do
em
princípio ativo isolado (Quadros 8 e 9). Contudo, adverte-se que a associação dos
al
ci
ão
inibidores da pode induzir ou agravar o
monoaminoxidase quadro), com demência ou
s
vi
(IMAO), depressores comprometimento cognitivo
re
do SNC, incluindo devido a efeitos adversos do
bebidas alcoólicas, ou SNC;
outras substâncias - Evitar em homens com em
que possam causas sintomas do trato urinário
sonolência; inferior, como diminuição do
al
EVITAR
D
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Durante a seleção da terapia farmacológica para o tratamento da tosse, o
farmacêutico deve ainda considerar as possíveis interações farmacológicas, descritas
abaixo, entre o medicamento selecionado e a farmacoterapia em uso pelo paciente, e
a conduta a ser adotada (Quadro 10) (Truven Health Analitycs, 2017b).
Consulta pública nº 03/2018
s ão
vi
re
em
al
ci
en
id
nf
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um
oc
D
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Quadro 10. Interações medicamentosas com os principais medicamentos utilizados para o tratamento da tosse
Medicamento Interação Efeito Manejo
Dextrometorfano Tranilcipromina Aumento do risco de síndrome O uso concomitante de dextrometorfano e qualquer um desses
Consulta pública nº 03/2018
Selegilina serotoninérgica (hipertensão, fármacos está contraindicado. Aguardar 14 dias após a
o
Moclobemida hipertermia, mioclonia, alterações no descontinuação do inibidor da monoaminaoxidase para o início do
sã
Rasagilina estado mental). tratamento com dextrometorfano.
vi
re
Paroxetina Aumento das concentrações A redução inicial da dose de dextrometorfano pode ser necessária
plasmáticas de dextrometorfano e quando administrado de modo concomitante aos inibidores de
em
aumento do risco de síndrome CYP2D6, tais como paroxetina, bupropiona, fluoxetina,
al
serotoninérgica (hipertensão, metoclopramida, quinidina e duloxetina.
ci
hipertermia, mioclonia, alterações no
en
estado mental).
fid
Sibutramina Aumento do risco de síndrome O uso concomitante de dextrometorfano e sibutramina está
n
co
serotoninérgica (hipertensão, contraindicado.
hipertermia, mioclonia, alterações no
estado mental).
to
en
Linezolida Aumento do risco de síndrome Quando necessário o uso simultâneo de linezolida e dextrometorfano,
um
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para
o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 50 de105
sintomas sejam identificados, o paciente deve encaminhado ao serviço
de urgência e emergência, pois a síndrome pode ser fatal.
Imipramina Aumento do risco de síndrome Não prescrever dextrometorfano para pacientes que tomam um
serotoninérgica (hipertensão, antidepressivo tricíclico (como a imipramina).
hipertermia, mioclonia, alterações no
Consulta pública nº 03/2018 estado mental).
o
sã
Abiraterona Aumento das concentrações O uso concomitante deve ser preferencialmente evitado. Se
vi
plasmáticas de dextrometorfano. necessário, considerar uma redução da dose do dextrometorfano.
re
Haloperidol Exacerbação de efeitos adversos de Acompanhar o paciente para detectar sinais e sintomas de toxicidade
em
dextrometorfano (excitação do de dextrometorfano (ex. excitação do sistema nervoso central, confusão
sistema nervoso central, confusão mental, depressão respiratória, nervosismo, tremores, insônia, diarreia).
al
mental, depressão respiratória, Considere reduzir a dose de dextrometorfano para amenizar ou resolver
ci
en
nervosismo, tremores, insônia, os efeitos adversos.
diarreia).
fid
Clobazam Aumento das concentrações O uso concomitante deve ser preferencialmente evitado. Se
n
co
plasmáticas de dextrometorfano. necessário, considerar uma redução da dose do dextrometorfano.
Acetilcisteína Nitroglicerina Hipotensão aumentada e dor de
to O uso concomitante deve ser preferencialmente evitado. Se
en
cabeça induzida por nitroglicerina. necessário, acompanhe os pacientes para identificar hipotensão, que
pode ser grave, e informe-os sobre a possibilidade do aparecimento de
um
dores de cabeça.
oc
Carbamazepina Níveis subterapêuticos de O uso concomitante deve ser preferencialmente evitado pois pode
D
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o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 51 de105
Em caso de suspeita de síndrome serotoninérgica (hipertensão, hipertermia,
mioclonia, alterações no estado mental), o paciente deverá ser imediatamente
encaminhado ao serviço de urgência e emergência.
O sinal/sintoma abordado nesse guia também pode ser tratado com fitoterápicos,
fitofármacos e drogas vegetais. Utilizaram-se como critérios de inclusão as plantas
medicinais constantes nas bases de dados ALTERNATIVE MEDICINE DEX
ão
(AltMedDex), que compõe a base MICROMEDEX® e Natural Medicines® (Quadro 11).
s
vi
Segundo o processo de busca de informações adotado, foram identificadas
re
inicialmente: Thymus vulgaris, Malva sylvestris (malva) e Sesamum indicum.
em
Entretanto, para as duas primeiras, não há informações sobre posologia específica
al
para o tratamento da tosse, e assim optou-se por não as apresentar no quadro. Foram
ci
Contudo, algumas delas são dispensadas apenas com receita médica no Brasil ou
co
faltam informações sobre elas nas bases de dados usualmente consultadas para
to
dados AltMedDex, com indicação para tosse, mas não há evidências clínicas acerca
oc
de sua utilização para essa finalidade, apenas menções acerca de seu uso popular.
D
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Quadro 11. Fitoterápicos e plantas medicinais utilizadas no tratamento da tosse
Nome
popular/ Posologia e modo Reações Contraindicações/ Situações
Indicação
Nome de usar (adultos) adversas especiais
científico
Sésamo
Tosse Via oral: Reação Hipersensibilidade ao sésamo;
(Sesamum produtiva alérgica
Consulta pública nº 03/2018
s ão
Fonte: (Therapeutic Research Center, 2017)
vi
re
Outras plantas, como a Mikania glomerata (guaco), Glycyrrhiza glabra (alcaçus),
Justicia pectoralis (chambá), Mentha pulegium (poejo), Sambucus nigra (sabugueiro)
em
al
também apresentam uso popular conhecido para o manejo da tosse, entretanto, não
ci
bases consultadas não há dados que suportam o uso medicinal dessas plantas para
id
nf
este sintoma.
co
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as
informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou
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5.3 EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO AO PACIENTE
ão
Quadro 12. Modo correto da administração de diferentes formas farmacêuticas para
s
o tratamento da tosse
vi
re
Pó para solução oral
em
A. Técnica de administração*
1. Lavar as mãos;
al
2. Verificar a dose (quantidade) indicada na prescrição;
3. Conferir o nome do medicamento, dose, via e prazo de
ci
validade na embalagem;
en
B. Armazenamento
um
Xarope
A. Técnica de administração*
1. Lavar as mãos;
2. Verificar a dose (quantidade) indicada na prescrição;
3. Conferir o nome do medicamento, dose, via e prazo de
validade na embalagem;
4. Retirar o frasco da embalagem;
5. Encher o copo-medida até o nível correspondente ao
volume (em mL) prescrito;
6. Ingerir o conteúdo do copo medida;
7. Tampar o frasco e guardá-lo na embalagem.
Armazenar conforme indicação abaixo.
B. Armazenamento
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informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou
utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 54 de105
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC),
protegido da luz. Guardar na embalagem original. Não usar
o medicamento com o prazo de validade vencido
(encontrado na embalagem).
Solução oral gotas
A. Técnica de Administração*
1. Lavar as mãos;
2. Verificar a dosagem (quantidade) indicada na
prescrição;
3. Conferir o nome do medicamento, dose, via e prazo de
validade na embalagem;
4. Retirar o frasco da embalagem;
Consulta pública nº 03/2018
5. Destampar o frasco;
6. Administrar diretamente na boca a quantidade de
gotas, conforme prescrito. (Obs.: caso seja por
autoadministração, as gotas podem ser colocadas
numa colher das de sopa para ingestão);
7. Tampar o frasco e guardá-lo na embalagem.
Armazenar conforme indicação abaixo.
s ão
B. Armazenamento
vi
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC),
re
protegido da luz. Guardar na embalagem original. Não usar
o medicamento com o prazo de validade vencido
em
(encontrado na embalagem).
Suspensão oral gotas
al
A. Técnica de administração*
1. Lavar as mãos;
ci
prescrição;
id
B. Armazenamento
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC),
protegido da luz. Guardar na embalagem original. Não usar
o medicamento com o prazo de validade vencido
(encontrado na embalagem).
*Obs.: Caso o medicamento tenha a indicação de “tomar com estômago cheio ou com alimentos” o
paciente deverá se alimentar imediatamente antes ou imediatamente após a administração.
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6. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
A maioria dos pacientes atendidos com queixa de tosse apresenta quadro benigno e
autolimitado, necessitando apenas de tratamento sintomático. A tosse aguda pode
persistir por até 3 semanas, e a prescrição farmacêutica visa à redução ou o controle
do desconforto, minimizando seu impacto nas atividades de vida diárias.
ao paciente. Essa avaliação pode ser feita por telefone ou por agendamento de
retorno. Para tanto, recomenda-se manter o registro do atendimento feito e incluir um
meio de contato.
ão
s
A meta terapêutica a ser alcançada com o tratamento farmacológico ou não-
vi
farmacológico é a redução ou cessação da tosse.
re
A avaliação dos resultados é feita por meio da reavaliação dos sinais e
em
sintomas do paciente, sendo importante a investigação daqueles considerados
al
ci
Dextrometorfano Efetividade
• Alívio da tosse;
• Redução do impacto da tosse nas atividades diárias;
Segurança
ão
• Efeitos sobre o sistema nervoso: confusão mental, dor de cabeça,
s
vi
sonolência leve, tontura leve;
re
• Efeitos sobre o trato gastrointestinal: constipação, náusea ou vômito,
dor estomacal; em
• Síndrome serotoninérgica (hipertensão, hipertermia, mioclonia
al
mental).
en
Clobutinol Efetividade
id
• Alívio da tosse;
nf
co
Segurança
• Angioedema, exantema, prurido, náusea, vômito, dispneia;
um
Dropropizina Efetividade
D
• Alívio da tosse;
• Redução do impacto da tosse nas atividades diárias;
Segurança
• Não foram encontrados parâmetros de monitorização de segurança
para a dropropizina nas bases usualmente consultadas.
Guaifenesina Efetividade
• Alívio da tosse;
• Redução do impacto da tosse nas atividades diárias;
Segurança
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Classe/Medicamentos Parâmetros de monitorização (efetividade e segurança)
• Efeitos sobre o sistema nervoso: sonolência, tontura, dor de cabeça;
• Efeitos sobre o trato gastrointestinal: náusea ou vômito, diarreia, dor
de estômago;
• Rash cutâneo, urticária.
Ambroxol Efetividade
• Alívio da tosse;
• Redução do impacto da tosse nas atividades diárias;
Consulta pública nº 03/2018
Segurança
• Prurido, dermatite de contato, urticária, exantema, erupção vesicular;
• Efeitos sobre o trato gastrointestinal: constipação, diarreia, boca
seca, constipação, náuseas e vômitos;
ão
• Disúria, rinorreia, fadiga.
s
vi
Acetilcisteína Efetividade
re
• Alívio da tosse;
em
• Redução do impacto da tosse nas atividades diárias;
al
ci
Segurança
en
respirar;
co
Carbocisteína Efetividade
um
• Alívio da tosse;
• Redução do impacto da tosse nas atividades diárias;
oc
D
Segurança
• Efeitos sobre o trato gastrointestinal: gastrite, diarreia, vômito, náusea,
desconforto gastrointestinal.
Bromexina Efetividade
• Alívio da tosse;
• Redução do impacto da tosse nas atividades diárias;
Segurança
• Efeitos sobre o sistema nervoso: tontura e dor de cabeça;
• Efeitos sobre o trato gastrointestinal: náusea, dor epigástrica, vômito,
diarreia;
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Classe/Medicamentos Parâmetros de monitorização (efetividade e segurança)
• Rash cutâneo, urticária.
Cloperastina Efetividade
• Alívio da tosse;
• Redução do impacto da tosse nas atividades diárias;
Segurança
• Epistaxe;
Consulta pública nº 03/2018
s ão
vi
re
em
al
ci
en
id
nf
co
to
en
um
oc
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Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as
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7 DECISÃO TERAPÊUTICA
o
sã
segurança, respeitando as preferências do paciente (Quadro 14).
vi
re
Quadro 14. Decisão terapêutica para o manejo de tosse
em
Tosse
al
ci
en
A tosse habitualmente é uma condição benigna e autolimitada. O tratamento sintomático é o principal pilar do seu manejo e visa a reduzir limitações das
atividades de vida diárias. Medicamentos devem ser utilizados racionalmente e apenas se o sinal incomoda ou atrapalha as atividades do paciente, sempre
fid
nas menores doses, posologias e duração de tratamento possíveis.
n
co
• Medidas não-farmacológicas
Primeira Linha
– Mel (em maiores de 1 ano) to
en
– Evitar exposição ao tabagismo passivo
um
Crianças
D
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• Medidas farmacológicas:
– Antitussígeno: clobutinol (em maiores de 2 anos), dropropizina (em maiores de 2 anos), cloperastina (em maiores de
Terceira Linha 2 anos)
– Mucolítico: bromexina (em maiores de 2 anos)
– Expectorante: ambroxol
Consulta pública nº 03/2018
• Medidas não-farmacológicas
o
sã
–Evitar possíveis causas associadas/desencadeadoras da tosse;
vi
– Cessação do tabagismo;
Primeira Linha
re
• Medidas farmacológicas:
em
– Tosse seca: dextrometorfano.
Adultos
– Tosse produtiva: guaifenesina
al
• Medidas farmacológicas:
ci
en
– Antitussígenos (Cloperastina, dropropizina, clobutinol);
Segunda Linha
fid
– Expectorantes:(ambroxol)
n
– Mucolíticos (acetilcisteína, carbocisteína ou bromexina).
co
Fonte: Autoria própria.
to
en
Esteja atento para a seleção de medidas que sejam aplicáveis às situações especiais e às contraindicações dos
um
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SINAIS DE ALERTA PARA ENCAMINHAMENTO
•Crianças menores de 2 anos que apresentam tosse – em razão de maior risco de
complicações.
•Idosos com mais de 75 anos de idade que apresentam tosse – devido a fragilidade
Figura 2. Algoritmo geral do raciocínio clínico para o manejo de tosse
•Em caso de dúvidas nas seguintes situações: grávidas; lactantes; pacientes acamados;
pacientes que passaram por cirurgia recentemente ou que receberam alta hospitalar há pouco
tempo; diabéticos; pacientes com doenças hepáticas ou renais; pacientes
Paciente com tosse imunocomprometidos; pacientes submetidos a tratamentos de longa duração que induzem
sintomas semelhantes aos da gripe (ex. IECA, interferona, rifampicina);
o
sã
Encaminhamento médico Duração superior •Tosse associada a dor no peito, falta de ar ou sibilância;
a 3 semanas?
vi
•Tosse associada à regurgitação ácida, azia ou rouquidão
re
Não •Tosse em pacientes com histórico de doença cardíaca
em
Sim •Tosse noturna recorrente – a tosse com essa característica, não acompanhada de sintomas
Presença de sinais de resfriado, pode indicar asma especialmente em crianças, e assim requer encaminhamento.
al
A asma às vezes pode apresentar-se como uma tosse crônica sem sibilância. Os pacientes
de alerta? com um histórico familiar parecem ser mais propensos a episódios prolongados de tosse após
ci
uma infecção simples do trato respiratório superior;
en
Não •Tosse com secreção excessiva de aspecto purulento, fétida e/ou com coloração
• Mel (crianças)
fid
amarelada, esverdeada ou marrom;
• Desaconselhar o tabagismo
• Evitar as possíveis causas Tratamento não-farmacológico
n
•Tosse associada à dor de garganta com a formação de placas no local e disfagia;
associadas/ desencadeadoras da
co
tosse •Tosse associada a dor severa durante a inspiração
clobutinol, dropropizina,
cloperastina);
oc
• Expectorantes (guaifenesina,
ambroxol);
Avaliação de resultados
D
• Mucolíticos (acetilcisteína,
carbocisteína, bromexina).
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GLOSSÁRIO
Astenia: sinal ou sintoma clínico manifestado como debilidade, falta ou perda de força
ão
e energia (Biblioteca Virtual Em Saúde, 2017).
s
vi
re
Bronquiectasia: dilatação anormal e persistente do brônquio (Biblioteca Virtual Em
Saúde, 2017).
em
al
estabeleceu sete categorias (A, B1, B2, B3, C, D e X) para indicar o risco que um
nf
co
fármaco pode causar dano ao feto. Categoria de risco A: medicamentos que têm sido
usados por grande número de grávidas e mulheres em idade fértil, sem qualquer
to
en
diretos ou indiretos no feto. Categoria de risco B1: medicamentos que foram usados
oc
por um número limitado de grávidas e mulheres em idade fértil, sem que tenha sido
D
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humano. Estudos em animais mostraram comprovações de uma maior ocorrência de
lesões fetais, cuja importância é considerada incerta em seres humanos. Categoria
de risco C: medicamentos que, por seus efeitos farmacológicos, causaram ou são
suspeitos de ter causado efeitos nocivos no feto ou no recém-nascido, sem provocar
más-formações. Esses efeitos podem ser reversíveis. Categoria de risco D:
medicamentos que causaram, são suspeitos de ter causado ou que se supõe causar,
aumento de incidência de más-formações fetais ou danos irreversíveis. Categoria de
Consulta pública nº 03/2018
risco X: medicamentos que têm risco elevado de causar danos permanentes ao feto
e que assim não devem ser utilizados na gravidez ou quando exista alguma
possibilidade de gravidez (Australian Drug Evaluation Committee, 1999).
ão
Classificação Internacional de Atenção Primária: classificação que reflete
s
distribuição e conteúdo típicos de atenção primária, tendo como princípio classificador
vi
re
dados obtidos na prática da medicina de família e comunidade, e da atenção primária
(REF).
em
al
ão
profissional da saúde nas decisões relacionadas com o tratamento do paciente, ou
s
vi
seja, diagnóstico adequado, terapêutica ou outros procedimentos clínicos para uma
re
determinada condição clínica. Os guias de prática clínica podem ser desenvolvidos em
por agências governamentais em qualquer nível, instituições, organizações, como
al
Halitose: Odor ofensivo de hálito fétido, resultado de várias causas como higiene oral
pobre, infecções dental ou oral, ou ingestão de determinados alimentos. (Biblioteca
Virtual Em Saúde, 2017).
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informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou
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Hemoptise: expectorar ou cuspir sangue originário de qualquer parte do trato
respiratório, geralmente oriundo de hemorragia no parênquima pulmonar (alvéolos
pulmonares) e nas artérias brônquicas (Biblioteca Virtual Em Saúde, 2017).
ão
testar hipótese e cria limites onde é provável que se encontre o valor da população
s
vi
estudada (Bonita et al., 2010). Define os limites inferior e superior de um conjunto de
re
valores que tem certa probabilidade de conter no seu interior o valor verdadeiro do
efeito da intervenção em estudo. Desse modo, o processo pelo qual um intervalo de
em
confiança de 95% é calculado, é tal que ele tem 95% de probabilidade de incluir o
al
ci
pode ser primário (hereditário, familiar, congênito, idiopático) ou causado por doenças,
to
en
s ão
vi
Morbidade: qualquer alteração, subjetiva ou objetiva, na condição de bem-estar
re
fisiológico ou psicológico (Biblioteca Virtual Em Saúde, 2017).
em
Necessidade em saúde: conjunto de necessidades de saúde: boas condições de
al
vida; acesso e utilização das tecnologias de atenção à saúde; vínculos entre usuário,
ci
en
(Cecilio, 2001). Pode ser interpretada sob a perspectiva da história natural da doença
nf
ão
Reação adversa: é uma reação nociva, mas não intencional, que ocorre com as
s
vi
doses normalmente utilizadas na espécie humana para profilaxia, diagnóstico ou
re
tratamento de uma doença, ou para modificar uma função fisiológica (Castro, 2000).
em
Revisão sistemática: estudo secundário, que tem por finalidade reunir estudos
al
e Castro, 1998).
to
en
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as
informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou
utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 68 de105
Secreção mucoide: secreção rica em muco, um coloide hidrofílico produzido pelas
células caliciformes, plasmáticas, pneumócitos do tipo II e glândulas submucosas,
com aspecto semelhante à clara de ovo, de cor esbranquiçada e textura viscosa.
Encontrado em pacientes com bronquite crônica e asma brônquica, quando não há
infecção bacteriana superposta (Silva, 2004).
ão
(chiado, chieira, piado) (Brasil, 2010a). 2. Estertor seco agudo, que lembra o sopro do
s
vi
vento. Ouvido nos dois tempos da respiração, quando de uma estenose dos
re
bronquíolos, com ou sem presença de mucosidades obstrutivas (Manuila et al., 2007). em
3. Tipo de ruído de timbre agudo, musical, produzido por obstáculo à passagem de ar
al
como a asma. Ainda que as crises asmáticas constituam a principal causa dos sibilos,
id
outras condições que criem obstáculos ao fluxo aéreo, como tumores ou corpos
nf
estranhos, podem ser a razão do fenômeno. Nestes casos, o ruído pode ser localizado
co
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tenha acontecido apenas por acaso. Quanto menor essa probabilidade (Pa), maior a
significância estatística. O nível a partir do qual essa diferença será interpretada como
significativa deverá ser determinado a priori (valor de a) (Rey, 2012). 3. Em geral, é
interpretada como um resultado que poderia ocorrer por acaso, com um valor P igual
ou menor do que 0,05. Isto ocorre quando a hipótese nula é rejeitada (Dawson e
Trapp, 2003).
Sinais: são dados objetivos que podem ser analisados pelo examinador por meio da
Consulta pública nº 03/2018
ão
Medeiros, 2004; Porto, 2009).
s
vi
Sintomas: são percepções do paciente de condição de saúde anormal. Como não
re
são mensuráveis pelo examinador, não são absolutas. Os sintomas podem ser em
influenciados pela cultura, inteligência, experiências prévias, condição
al
Swartz, 2006; Porto, 2009; Correr e Otuki, 2013). São exemplos de sintomas: dor,
id
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Apêndice A – Etapas do raciocínio clínico
Consulta pública nº 03/2018
s ão
vi
re
em
al
ci
en
id
nf
co
to
en
um
oc
D
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Apêndice B – Busca, seleção e síntese das evidências
o
sã
Total de artigos metanálises ou ensaios clínicos
dados e data Termos, operadores boleanos e limites utilizados
vi
encontrados incluídos na síntese de
da busca
re
evidências
em
al
ci
Síntese de (cough[MeSH Terms] OR Antitussive Agents[MeSH 462 11
en
evidência para Terms] OR Expectorants[MeSH Terms] OR cough[ti])
fid
tratamento
n
AND
co
farmacológico
((systematic review[pt] OR meta-analysis[pt] OR
to
en
systematic review[tiab] OR meta-analysis[tiab] OR
um
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Revisões sistemáticas/
Base de
Total de artigos metanálises ou ensaios clínicos
dados e data Termos, operadores boleanos e limites utilizados
encontrados incluídos na síntese de
da busca Consulta pública nº 03/2018
evidências
o
sã
vi
re
Síntese de ("cough"[MeSH Terms] OR "common cold"[MeSH 166 7
em
evidência de Terms] OR acute respiratory
al
medidas não infections[Title/Abstract]) AND (non pharmacological
ci
en
farmacológica therapy[Title/Abstract] OR non pharmacological
fid
s therapies[Title/Abstract] OR non pharmacological
n
Medline (via intervention[Title/Abstract] OR "honey"[MeSH Terms]
co
PubMed) em OR "humidifiers"[MeSH Terms] OR humidified to
air[Title/Abstract] OR “humidity”[MeSH Terms] OR
en
15/09/2017
steam inhalation[Title/Abstract] OR fluid
um
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Revisões sistemáticas/
Base de
Total de artigos metanálises ou ensaios clínicos
dados e data Termos, operadores boleanos e limites utilizados
encontrados incluídos na síntese de
da busca Consulta pública nº 03/2018
evidências
o
sã
vi
re
OR "smoking cessation"[MeSH Terms] OR “air
em
pollutants”[MeSH Terms] OR cough
al
triggers[Title/Abstract]) AND ((("classification"[MeSH
ci
Terms] OR "classification"[All Fields] OR
en
"systematic"[All Fields]) AND review[pt]) OR meta-
fid
analysis[pt] OR systematic review[tiab] OR meta-
n
co
analysis[tiab] OR systematic[sb] OR "meta-analysis
as topic"[MeSH Terms] OR randomized controlled to
en
trial[Publication Type] OR controlled clinical
um
Terms])
D
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Apêndice C – Síntese de evidências para o tratamento não farmacológico da tosse
Mel Crianças O mel parece contribuir para a redução da frequência Em um ensaio clínico controlado ao acaso (Cohen et al.,
Consulta pública nº 03/2018 da tosse quando comparado a placebo ou nenhuma 2012), 300 crianças (de 1 a 5 anos de idade) com infecção
o
intervenção. Quando comparado a difenidramina e respiratória superior e tosse noturna foram distribuídas para
sã
dextrometorfano o mel não se mostrou superior. receber uma dose única (10 g) de mel ou placebo antes de
vi
dormir. As crianças que receberam mel apresentaram melhora
re
superior em relação à frequência e gravidade da tosse,
quando comparadas àquelas que receberam placebo. Efeitos
em
adversos (ex. dor abdominal, náuseas, vómitos) ocorreram em
cinco pacientes, uniformemente distribuídos nos grupos
al
intervenção e controle.
ci
en
Uma revisão sistemática com metanálise feita em 2014
(Oduwole et al., 2014), avaliou a eficácia do mel para tosse
fid
aguda em crianças. O estudo incluiu ensaios clínicos
n
controlados ao acaso, que compararam o mel administrado de
co
modo isolado ou em combinação com antibióticos, versus
Crianças to nenhum tratamento, placebo ou outros medicamentos de
venda livre (dextrometorfano e difenidramina) para indivíduos
en
de 2 a 18 anos com tosse aguda. Foram incluídos ensaios,
um
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para
o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 75 de105
Intervenção População Achados Evidência comentada
o
crianças (2,7%) do grupo dextrometorfano, porém, a diferença
sã
não foi significante [razão de risco (RR): 2,94; IC 95%: 0,74 a
vi
11,71] em dois estudos com 149 participantes. Três crianças
re
(7,5%) no grupo da difenidramina apresentaram sonolência
(RR: 0,14; IC 95%: 0,01 a 2,68), num estudo com 80
em
participantes. A análise mostrou que não houve diferença
significante entre mel versus dextrometorfano ou mel versus
al
difenidramina (Oduwole et al., 2014).
ci
en
fid
A revisão sistemática de Nitsche e Carreño (2016) que
também avaliou a efetividade do mel no tratamento da tosse
n
co
aguda em crianças, mostrou que, apesar da qualidade
moderada da evidência, o mel parece reduzir a gravidade e
to frequência da tosse, e apresenta pouco ou nenhuma diferença
en
quanto aos efeitos adversos, quando comparado ao
placebo(Nitsche e Carreno, 2016). De modo semelhante, a
um
Umidificadores e Adultos O uso de vapor aquecido para tratar sintomas do Uma revisão sistemática de ensaios clínicos controlados ao
vaporizadores resfriado comum, incluindo a tosse, não mostrou acaso avaliou os efeitos da inalação de vapor de água
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Intervenção População Achados Evidência comentada
evidências consistentes de seu benefício, e, portanto, aquecido para o alívio dos sintomas do resfriado comum. Esta
não é recomendada no tratamento rotineiro de revisão incluiu resultados de seis ensaios clínicos, totalizando
sintomas de resfriado comum. Não foram 387 participantes. Os estudos realizados na Europa
encontradas evidências acerca dos possíveis mostraram um efeito positivo, em contraste os estudos
Consulta pública nº 03/2018 benefícios dos umidificadores de ar ultrassônicos. realizados na América do Norte, que não apresentaram
o
benefício. Os efeitos adversos incluíram desconforto local e
sã
aumento da resistência nasal. Não há dados conclusivos
vi
acerca dos benefícios dessa intervenção para os sintomas do
re
resfriado comum, incluindo a tosse aguda (Singh et al., 2017).
em
Hidratação oral Adultos Atualmente, não há evidências suficientes apoiar a Uma revisão sistemática publicada em 2011 investigou
orientação sobre o aumento da ingestão de fluidos potencial benefício relacionado ao aumento da hidratação oral
al
para o alívio de sintomas de infecções respiratórias em pacientes com infecções respiratórias agudas. Contudo,
ci
agudas, como a tosse. São necessários estudos de esta revisão não encontrou ensaios controlados que
en
alta qualidade metodológica para avaliar o real cumprissem os critérios de inclusão, e, portanto, não foi
benefício dessa medida. Essa orientação ainda possível determinar benefício ou dano do aumento da
fid
parece estar apoiada na opinião de especialistas, ingestão de fluidos. Ainda são necessários estudos para
n
com o objetivo evitar complicações decorrentes da determinar a eficácia dessa intervenção (Guppy et al., 2011).
co
desidratação.
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Intervenção População Achados Evidência comentada
o
comum e da gripe, incluindo a tosse aguda (Sanu e Eccles,
sã
2008).
vi
Desaconselhar Crianças Sintomas respiratórios, incluindo tosse, estão Uma análise comparativa de estudos transversais avaliou o
re
o tabagismo relacionados de modo significante a fumantes efeito do fumo passivo em crianças em três tipos diferentes de
em
passivos e ativos, e por isso, é recomendável exposição: tabagismo materno durante a gravidez, tabagismo
estimular o paciente a participar de programas para parental nos dois primeiros anos de vida e tabagismo parental
al
cessação do tabagismo. atual. As evidências mostraram forte relação entre tabagismo
ci
parental e problemas respiratórios (asma, bronquite e tosse
en
noturna). Sibilância e tosse noturna foram associadas aos três
tipos de exposição ao fumo, com efeitos nocivos observados
fid
em quase todos os estudos. As probabilidades médias de
n
tosse noturna foram aumentadas em cerca de 12% para os
co
três tipos de exposição, sem evidência de heterogeneidade
(Pattenden et al., 2006).
Adultos
to
en
Uma revisão sistemática com meta-análise avaliou o impacto
de legislações que proíbem uso de produto fumígeno sobre as
um
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Intervenção População Achados Evidência comentada
o
parece melhorar os sintomas respiratórios a curto prazo
sã
(Rando-Matos et al., 2017).
vi
Um estudo observacional, baseado em questionário, avaliou a
re
Adultos frequência e a duração dos sintomas de resfriado em
em
fumantes passivos e ativos. Após ajuste para idade, índice de
massa corporal, prevalência de asma e doenças pulmonares
al
crônicas, ingestão de álcool, atividade física e uso de
ci
multivitamínicos, os fumantes não apresentaram aumento
en
significativo na frequência de resfriados (RR: 1,05; IC 95%:
0,80-1,39), mas um risco significantemente maior de adquirir
fid
resfriados prolongados (RR 2,53; IC 95%: 1,95 - 3,29).
n
Fumantes passivos tiveram um risco ligeiramente aumentado
co
de resfriados mais frequentes (RR: 1,33; IC 95%: 1,18-1,51) e
resfriados mais prolongados no ano anterior (RR: 1,12; IC
to 95%: 0,99-1,27)(Benseñor et al., 2001).
en
Pastilhas Adultos/crianças Não foram encontradas evidências disponíveis Em uma revisão sistemática que buscou avaliar a eficácia de
um
acerca dessa medida. pastilhas não farmacológicas para tratamento da tosse, não
oc
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Intervenção População Achados Evidência comentada
evidências que avaliem a relação entre sua crônica de muco; falta de ar durante o dia; falta de ar durante
exposição e o aparecimento ou agravo da tosse. o dia ou à noite; e dispneia de esforço em não fumantes. No
entanto, não foram observadas associações com asma ou
sintomas de asma.
Consulta pública nº 03/2018 Na previsão do estudo, um aumento de 10 mg/m3 nas
o
concentrações médias anuais de PM10 pode gerar um
sã
aumento de 35% na prevalência da produção crônica de
vi
muco, 27% na prevalência de tosse crônica ou produção de
re
muco, quase 50% para falta de falta de ar durante o dia, 33%
por falta de ar durante o dia ou à noite e de 32% pela dispneia
em
de esforço.
Nos fumantes e ex-fumantes, a associação entre PM10 e a
al
produção crônica de muco não foi significante. Em ex-
ci
fumantes, no entanto, uma associação foi observada entre a
en
concentração de PM10 e a respiração sibilante em resfriados.
Não foram encontradas associações com a concentração
fid
média anual de O3 (Zemp et al., 1999).
n
co
to
en
um
oc
D
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o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 80 de105
Apêndice D – Síntese de evidências para o tratamento farmacológico da tosse
Classes e medicamentos População Achados Evidência comentada
Antitussígeno Adultos Faltam estudos para vários Dextrometorfano
medicamentos da classe dos
antitussígenos que avaliem Uma revisão sistemática incluiu quatro ensaios clínicos, com 327 crianças,
Consulta pública nº 03/2018 eficácia e segurança. que avaliaram a eficácia do dextrometorfano. Em três ensaios clínicos o
o
dextrometorfano não mostrou-se superior ao placebo, e em um ensaio, o
sã
Há resultados controvertidos dextrometorfano não foi superior a difenidramina (Smith et al., 2014). Os
vi
quanto a efetividade do estudos avaliaram o efeito de uma única dose do medicamento. Além disso,
re
dextrometorfano. Outros não foi possível conduzir uma meta-análise das avaliações em razão de sua
estudos de alta qualidade heterogeneidade. Outros estudos de alta qualidade metodológica são
em
metodológica são necessários necessários para confirmar a eficácia e a segurança do dextrometorfano no
para apoiar ou refutar o alívio da tosse
al
emprego de dextrometorfano no
ci
tratamento da tosse. Outra revisão sistemática avaliando diferentes terapias para manejo da tosse
en
crônica indicou a eficácia do dextrometorfano, com reduções de 60% nas
taxas de incidência e gravidade da tosse (Yancy, W. S. J. et al., 2013)
n fid
. Clobutinol
co
Não foram encontrados estudos que avaliaram a eficácia do clobutinol em
to pacientes ambulatoriais com problemas respiratórios autolimitados.
en
um
Dropropizina
oc
Cloperastina
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Não foram encontradas evidências acerca do uso de cloperastina para
manejo da tosse autolimitada.
o
sã
meses. Os resultados globais se opõem à utilização dessa classe em crianças
com idade inferior a dois anos (Chalumeau et al., 2002).
vi
re
Acetilcisteína e Carbocisteína
em
Uma revisão sistemática avaliou a eficácia e a segurança de acetilcisteína e
carbocisteína como tratamento sintomático de infecções aéras superiores e
al
Crianças inferiores agudos em pacientes pediátricos sem doença broncopulmonar
ci
crônica. Foram incluídos 497 participantes e foram encontrados alguns
en
benefícios, como a redução da tosse no sétimo dia, embora as diferenças
tenham pouca relevância clínica. A segurança geral foi considerada boa, mas
fid
poucos dados estavam disponíveis para avaliar a segurança em bebês
n
menores de dois anos. Foram observados, paradoxalmente, 59 casos de
co
broncorreia em recém-nascidos reportados ao sistema de farmacovigilância
to francês (Chalumeau e Duijvestijn, 2013).
en
A acetilcisteína e a carbocisteína parecem ter uma eficácia limitada. Além
um
disso, os resultados devem ser interpretados com cautela, uma vez que são
baseados em estudo de um número limitado de participantes e qualidade
oc
metodológica questionável.
D
Bromexina
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Expectorantes Adultos Até o presente momento, não Guaifenesina
existem evidências
consistentes, de alta qualidade, Uma revisão sistemática incluiu três ensaios com um total de 604 adultos, que
para apoiar o uso compararam guaifenesina com placebo (Smith et al., 2014). De modo geral,
expectorantes. embora os resultados tenham sugerido benefícios, os ensaios incluídos na
revisão apresentaram falhas metodológicas, dificultando avaliação da
Consulta pública nº 03/2018 relevância clínica e do real benefício da guaifenesina.
o
Ambroxol
sã
vi
Não foram encontrados estudos que subsidiem a síntese de evidências do
re
ambroxol.
em
Antitussígenos Adultos e Faltam evidências consistentes Uma revisão sistemática de 15 ensaios clínicos controlados ao acaso e 2166
Crianças e de alta qualidade pacientes, avaliou a eficácia de medicamentos isentos de prescrição para
al
Expectorantes metodológica que avaliem a tratamento da tosse aguda em adultos. A análise envolve anti-histamínicos,
ci
eficácia, de forma geral, dos antitussígenos, expectorantes, combinações de descongestionantes e anti-
Mucolíticos
en
medicamentos isentos de histamínicos (Schroeder e Fahey, 2002). As evidências foram conflitantes e
prescrição no manejo de limitadas pela baixa qualidade metodológica.
fid
Anti-histamínicos
problemas de saúde
n
Descongestionantes autolimitados. Os medicamentos para a tosse foram analisados em crianças e os resultados
co
não demonstram eficácia superior ao placebo, observando-se o pequeno
número de ensaios encontrados (Schroeder e Fahey, 2002).
to
en
um
oc
D
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para
o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 83 de105
Apêndice E – Síntese de evidências para o tratamento da tosse com fitoterápicos
Planta
o
sã
Mentol + Óleo de Adultos O mentol parece reduzir a frequência da Um ensaio clínico controlado ao acaso avaliou a eficácia do
vi
eucalipto tosse induzida. Contudo, são mentol para alívio da tosse. Solicitou-se a vinte indivíduos
re
necessários outros estudos para avaliar saudáveis que fizessem cinco inalações de 33 µmol de ácido
em
o efeito do mentol na redução da cítrico por meio de um dosímetro aerotransportado, cuja função
frequência da tosse em pacientes com era induzir tosse. A inalação foi repetida em intervalos de cinco
tosse aguda. horas. Cinco minutos antes de cada indução, os indivíduos
al
aleatoriamente inalaram mentol (75%) em óleo de eucalipto ou
ci
um dos placebos (óleo de pinho ou ar). Os participantes que
en
inalaram mentol, tiveram redução siginificante da tosse
fid
provocada (p<0.0005) quando comparado com aos placebos. O
estudo concluiu que o mentol é um agente antitussígeno efetivo
n
co
em um modelo de tosse evocada (Morice et al., 1994).
Andrographis Adolescentes e to
Evidências sugerem que A. paniculata é Uma revisão sistemática avaliou o uso de diversas plantas
en
paniculata adultos eficaz na redução da frequência da tosse medicinais no alívio da tosse. Ao todo foram incluídos 34 ensaios
clínicos controlados (ECRs) ao acaso, totalizando 7.083
um
Documento confidencial, com acesso controlado até o momento da sua publicação. É responsabilidade daquele autorizado a acessá-lo se comprometer a: não utilizar as informações para gerar benefício próprio exclusivo e/ou unilateral, presente ou futuro, ou para
o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 84 de105
Tomilho Adultos O tomilho não mostrou se eficaz para Um ensaio clínico duplo cego, avaliou a eficácia do tomilho e
(Thymus vulgaris) alívio da tosse aguda. São necessários bromexina no alívio dos sintomas de infecção respiratória. O
mais estudos que comprovem seus estudo incluiu 60 pacientes com tosse produtiva, resultante de
benefícios. uma infecção respiratória não complicada. Foram administrados
aos participantes xarope de tomilho ou bromexina, por um
período de cinco dias. Não houve diferença significante entre os
Consulta pública nº 03/2018 dois grupos em relação ao alívio de sintomas auto-relatados, e
o
isso pode ter sido influenciado pelo tamanho da amostra. Os
sã
autores sugerem que em relação a infecções respiratórias não
complicadas, o efeito positivo dessas intervenções podem ser
vi
re
inexistentes, uma vez que a melhora também podem ser
explicada como resultado da recuperação natural (Knols et al.,
em
1994).
al
Sésamo Crianças O óleo de sésamo não mostrou benefício Um ensaio clínico duplo cego, controlado ao acaso investigou a
ci
(Sesamum indicum) clínico em relação ao placebo. eficácia do óleo de sésamo na redução da frequência e
en
gravidade da tosse aguda em 107 crianças (2 a 12 anos de
idade). Foram administrados 5 mL do óleo de sésamo ou placebo
fid
por via oral, à noite antes de dormir. Apesar de o óleo de sésamo
n
ter reduzido os sintomas da tosse em relação ao placebo, esses
co
resultados não são estatisticamente significantes. Os sintomas
da tosse melhoraram nos 3 primeiros dias de intervenção, em
to ambos os grupos. Nenhuma evidência de efeitos adversos foi
en
observada com o uso de óleo de sésamo (Saab et al., 2006).
um
Malva-branca Adultos A malva-branca parece contribuir para Um ensaio clínico controlado ao acaso, duplo-cego estudou os
(Althaea officinalis)
oc
melhora da tosse induzida inibidores da efeitos de Althaea officinalis na inibição da tosse induzida por
enzima conversora de angiotensina IECA. Foram incluídos 63 indivíduos, que não apresentavam
D
(IECA). Contudo, em razão das sintomas de infecção do trato respiratório superior nas quatro
limitações metodológicas da evidência semanas anteriores ao estudo. Os participantes receberam 40
encontrada, são necessários outros mg (20 gotas) de Althaea officinalis ou placebo, três vezes ao
estudos acerca da aplicação clínica dia, por quatro semanas. Em comparação com o início da
dessa planta. intervenção, os participantes tratados com Althaea officinalis
mostraram uma diferença significante na tosse após o
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o uso de terceiros; controlar o acesso de outras pessoas e não repassar ou utilizar informações deste antes da sua publicação. Uma eventual quebra de sigilo das informações está sujeita a sanções judiciais página 85 de105
tratamento (p<0,05). Esta melhora não ocorreu no grupo
placebo. Após quatro semanas, oito dos 30 participantes
tratados com Althaea officinalis apresentaram melhora da
avaliação da tosse. Contudo, esses resultados são limitados pela
falta de informação sobre os métodos de randomização e
cegamento. Além disso, faltam informações sobre eventos
Consulta pública nº 03/2018 adversos ou interações (Rouhi e Ganji, 2007).
o
sã
Maekmoondong- Adultos Na não há evidências de qualidade que Uma revisão sistemática de 2015 avaliou Maekmoondong-tang
tang (MMDT) comprovem que o emprego dessa (MMDT), um composto de seis ervas, utilizado na medicina
vi
combinação de ervas no alivio da tosse. oriental (Ophiopogonis tuber, Pinelliae tuber, Glycyrrhizae radix,
re
Zizyphi fructus, Ginseng radix e Oryzaesemen), para alívio de
em
tosse. Os resultados agrupados de nove ensaios clínicos
controlados ao acaso, com 2453 pacientes, indicaram que o
al
composto reduziu a gravidade da tosse em 74% em relação a
ci
antitussígenos tradicionais, para diversas afecções. Além disso,
en
a adição de MMDT ao tratamento farmacológico convencional,
em pacientes com tosse pós-infecção, promoveu alivio do sinal
fid
até o quinto dia de tratamento, mas o efeito não foi mantido
n
depois de uma semana. A qualidade metodológica dos estudos
co
impede a generalização dos resultados. Para algumas afecções,
incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer de pulmão
to e asma, a prova para o MMDT no alívio da tosse foi inconsistente
en
(Kim et al., 2016)
um
Zhi Sou San (ZSS) Adultos e crianças Não foram encontradas evidências de Uma meta-análise de ensaios clínicos controlados ao acaso
oc
qualidade que apoiem o uso de Zhi Sou avaliou a segurança e efetividade de Zhi Sou San (ZSS) no
San para o tratamento da tosse. tratamento de diversas condições como tosse aguda, crônica,
D
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Apêndice F – Grau de recomendação e nível de evidência das medidas não
farmacológicas e farmacológicas
Intervenção Grau de recomendação Nível de evidência
Medida não farmacológica
Orientar sobre os benefícios do A 1A
uso de mel
Desaconselhar o tabagismo B 2C
Evitar as possíveis causas B 2C
Consulta pública nº 03/2018
associadas/ desencadeadoras da
tosse
Orientar quanto ao uso de D 5D
umidificadores e vaporizadores
Recomendar o aumento da D 5D
ingestão fluidos
Fluidos quentes D 5D
ão
Medida farmacológica
s
Antitussígeno D 5D
vi
Mucolíticos D 5D
re
Expectorantes D 5D
Fitoterápicos D em 5D
Fonte: Autoria própria.
al
ci
en
id
nf
co
to
en
um
oc
D
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Apêndice G – Reações adversas a medicamentos
A utilização de medicamentos para o alívio da tosse pode desencadear a ocorrência
de reações adversas, algumas frequentemente notificadas. Em decorrência disso, é
importante o farmacêutico conhecê-las, para orientar corretamente, proceder seu
manejo, ou encaminhar o paciente a outro profissional ou serviço de saúde adequado.
s ão
vi
Medicamento Reações adversas
re
COMUNS em
Dextrometorfano
• Neurológicas: tonturas (leve), sonolência (leve);
• Outros: fadiga (leve).
al
ci
• Gastrointestinais: náusea,vômitos;
id
• Respiratória: dispneia;
• Arritmia.
to
en
Guaifenesina COMUNS
um
Acetilcisteína COMUNS
• Dermatológicas: prurido (1% a 3%), erupção cutânea (4% a 5%),
urticária;
• Gastrointestinais: diarreia, náuseas (2% a 7%), vômitos (9% a 12%);
GRAVES
• Cardiovasculares: redução da função cardíaca, eletrocardiograma
anormal, hipervolemia;
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• Imunológicas: reação anafilactoide (0,1% a 0,2%), reação de
hipersensibilidade (adulto: 8% a 18%; pediátrica: 10%);
• Neurológica: estado de mal epiléptico;
• Respiratórias: broncoespasmo, distúrbio respiratório.
•
Consulta pública nº 03/2018
ão
• Renais: enurese noturna.
s
vi
Cloperastina • Gastrointestinais: xerostomia;
re
• Hematológicas: epistaxe;
• Neurológicas: distonia aguda, tontura, tremor;
em
• Respiratórias: distúrbios respiratórios agudos, atelectasia.
al
ci
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Apêndice H – Tabelas com valores de pico de fluxo normais, conforme idade e
sexo do paciente
s ão
vi
re
Valores médios normais de pico fluxo expiratório para mulheres
Idade Altura (metros) em
1.40 1.52 1.65 1.78 1.90
20 390 423 460 496 529
al
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