Direito e A Iniciação A Advocacia

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O Direito e a Iniciação à Advocacia

Caso Prático de Direito Internacional Privado


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– Por morte de A, de nacionalidade francesa, que teve o seu último domicílio
em Angola, discu¬te-se em tribunais angolanos uma questão relativa à
sucessão nos seus bens móveis.
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– A norma de conflitos angolana atribui compe¬tência à lei francesa, enquanto
última lei na¬cional do de cujus (artigos 62º e 31º, nº 1, do Código Civil).
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¬– A norma de conflitos francesa remete a regulamentação do caso para a lei
angolana (lei do último domicílio) e os tribunais franceses pra¬ticam a
devolução simples.
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– Uma vez que, ao praticar devolução simples, o direito internacional privado
francês não remete para o direito interno angolano, mas também para as
normas de confli¬tos, não está verificado o condicionalismo do artigo 18º, nº 1,
do Código Civil: Que exige que o reenvio seja feito pelo segundo Estado (L2), e
os seus tribunais devem praticar a referência material.
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– Não se aplicando o artigo 18º, nº 1, do Código Civil, a referência que a lei
angolana faz à lei francesa é uma referência material (artigo 16º do Código
Civil), sendo pois o direito material francês o aplicá¬vel à questão, uma vez que
foi possível aplicar a excepção desta regra.

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