NIT Dicla 29 - 07
NIT Dicla 29 - 07
NIT Dicla 29 - 07
No
CONDUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE ORGANISMOS DA NIT-DICLA-029 07
AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE APROVADA EM PÁGINA
MAI/2018 01/46
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Documentos de Referência
7 Siglas
8 Considerações Gerais
9 Atribuições do GA e da Equipe de Avaliação
10 Formação da Equipe de Avaliação
11 Planejamento da avaliação e Análise da Documentação
12 Atividades de Ensaios de Proficiência
13 Avaliação
14 Resolução de Não conformidades - RRNC
15 Parecer do Avaliador Líder sobre o Processo de Avaliação
16 Manutenção da Acreditação
17 Extensão de Escopo
18 Atualização do Escopo
19 Avaliação Extraordinária
Anexo 1 – Matriz de Funções de Avaliadores e Especialistas
Anexo 2 - Requisitos a serem avaliados em casos de mudanças que requeiram a utilização
de avaliadores
Anexo 3 – Critérios para decisão sobre avaliação no local para os casos de extensão
1 OBJETIVO
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta Norma aplica-se à Dicla, aos avaliadores e especialistas como diretriz de condução da
avaliação.
3 RESPONSABILIDADE
5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
6 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
7 SIGLAS
8 CONSIDERAÇÕES GERAIS
b) Acreditação de acordo com requisitos da ABNT NBR ISO 15189, aplicável a laboratórios
que realizam exames em amostras provenientes de seres humanos para fins preventivos,
diagnósticos, prognósticos ou para avaliação da saúde de seres humanos.
c) Acreditação de acordo com os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17043 aplicável a
provedores de ensaios de proficiência.
d) Acreditação de acordo com os requisitos da ABNT NBR ISO 17034 aplicável a produtores
de materiais de referência.
Nota da Cgcre: Os termos “avaliador técnico” e “avaliador técnico júnior” são utilizados para
designar um avaliador qualificado a avaliar escopos específicos de acreditação.
8.6 A Cgcre estabelece documentos normativos (NIE e NIT) e orientativos (DOQ) disponibilizados
no site da Acreditação em:
http://ftp.inmetro.gov.br/credenciamento/organismos/doc_organismos.asp?tOrganismo=AvalLAB
8.6.1 Alguns documentos normativos também constituem requisitos para a acreditação, pois
definem as políticas, critérios e regulamentos para a concessão e manutenção da acreditação. A
conformidade do OAC a esses documentos é avaliada em todas as etapas da acreditação.
8.6.3 Os documentos orientativos para estruturação do escopo de ensaios devem ser utilizados na
preparação do escopo visando à harmonização de todos os escopos do OAC.
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8.7 Toda alteração manual realizada pela equipe de avaliação na documentação do processo de
acreditação deve ser mediante um risco no assunto modificado e rubricada pela pessoa que a
realizou. Não é permitida a utilização de corretor líquido ou outras formas que tornem o conteúdo
corrigido ilegível.
8.9 O fluxo simplificado da acreditação é ilustrado abaixo, assim como as etapas que os
avaliadores líderes executam.
Nota: As etapas na cor laranja (mais clara) são as atribuições do avaliador líder.
8.10 Os GA devem ser copiados em todas as trocas de e-mails realizadas entre a equipe e o OAC,
em assuntos diretamente relacionados com o processo.
10.1 O avaliador líder e os demais membros da equipe de avaliação são selecionados pelos
administrativos do Sesad, tendo como base a proposta de escopo solicitada pelo OAC ou o escopo
acreditado, bem como a competência, disponibilidade e, quando possível, local de residência dos
avaliadores/especialistas qualificados e cadastrados na base de dados da Cgcre.
Notas:
1. Ao aceitar participar de uma equipe de avaliação, o profissional compromete-se a atender todos
os prazos estabelecidos para cada etapa da acreditação.
2. Ao ser consultado sobre a disponibilidade para avaliação, o avaliador líder pode perguntar o
número de avaliadores/especialistas que integrarão a equipe de avaliação.
3. Os avaliadores não devem aceitar realizar mais de uma avaliação numa mesma semana, a não
ser que um plano de avaliação tenha sido emitido e a duração de ambas seja compatível.
10.2.1 O avaliador/especialista deve sempre confirmar, para aquilo que está sendo convidado, se
possui a necessária competência para avaliar os serviços de avaliação da conformidade inclusos
no escopo da acreditação.
Notas:
1. O avaliador ou especialista somente deve aceitar a sua indicação quando dominar tecnicamente
todos os aspectos dos serviços propostos pelo OAC e estiver qualificado para esses serviços
pela Dicap.
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Após a aprovação da equipe, o ADM envia por e-mail o FOR-Cgcre-041 ao OAC e à equipe de
avaliação e, no mesmo e-mail, confirma a realização da avaliação e relembra questões importantes
para a realização da avaliação, tais como: custos, logística da avaliação, necessidade de envio de
documentos à equipe de avaliação em até 07 dias da Confirmação da Avaliação, entre outros.
O GA, de comum acordo com a equipe, definirá qual parte do escopo caberá a cada avaliador.
Toda a documentação disponível em meio eletrônico pelo OAC (em forma de nuvem, pen drive ou
CD ou qualquer outro meio) será disponibilizada para a equipe de avaliação
Quando uma avaliação for realizada em momentos diferentes em que o avaliador líder não estará
presente em uma das partes, é necessário que o avaliador líder determine um responsável por esta
parte da avaliação, que no mínimo seja um avaliador técnico.
O avaliador líder deve assegurar que a documentação foi disponibilizada para a equipe no prazo
estipulado pela Cgcre.
O avaliador líder não precisará analisar a documentação legal dos processos de acreditação inicial,
tendo em vista que essa análise é feita na etapa de Análise Crítica e Completeza.
Para elaboração dos RED, a equipe avaliadora deve analisar somente os documentos referentes à
proposta de escopo enviada pela Cgcre no momento da Confirmação da Avaliação,
desconsiderando quaisquer outros documentos que o OAC venha encaminhar relativos a serviços
diferentes daqueles constantes na proposta de escopo. Cabe a cada membro da equipe de
avaliação acessar as pastas destes Anexos e separar os documentos/registros relativos aos
serviços de avaliação da conformidade que lhes foram designados pela Cgcre em conjunto com o
avaliador líder. Caso a equipe evidencie, por exemplo, ausência de documentos, deverá registrar
uma não conformidade no RED.
b) Estimar o número de dias que serão necessários para realizar a avaliação e consensá-lo com
o avaliador líder.
Notas:
1. Para avaliação de laboratórios, não há necessidade de acompanhar todos os ensaios,
amostragens, exames e calibrações. A amostra representativa de escopo busca obter
evidência consistente da competência técnica do laboratório. Para identificar a amostra
representativa, o avaliador deve considerar a similaridade e a complexidade dos métodos de
ensaios, amostragens, exames ou calibrações, os tipos de instalações e os registros, tudo
conforme explicitado no documento orientativo DOQ-Cgcre-013. Deve considerar também os
serviços já acompanhados nas avaliações anteriores, de modo a evitar repetições, porém sem
deixar de acompanhar as metodologias do escopo.
2. Para avaliação de laboratórios clínicos, há necessidade de definir o quantitativo de postos de
coleta que serão avaliados, por meio da fórmula 3√n, onde n é o número de todos os postos de
coleta fornecido pelo laboratório. Além disso, devem ser avaliadas todas as especialidades
incluídas na proposta de escopo (por exemplo: bioquímica, hematologia, microbiologia,
urinálise, parasitologia, etc.).
3. Para a avaliação de um produtor de material de referência, a equipe de avaliação deve
considerar, na seleção da amostra representativa do escopo, materiais de referência já
produzidos e comercializados, assim como processos com candidatos a materiais de
referência, abrangendo as categorias e subcategorias de materiais de referência e as técnicas
utilizadas na caracterização de tais materiais. A equipe de avaliação também deve considerar o
uso de subcontratados pelo PMR em cada etapa do processo de produção dos materiais de
referência, incluindo a avaliação quantitativa e qualitativa da atuação dos subcontratados em
cada processo de produção (ver NIT-Dicla-058).
4. Para a avaliação de um provedor de ensaios de proficiência, a equipe de avaliação deve
considerar, na seleção da amostra representativa do escopo, os programas disponibilizados
para cada área de atividade, classe de ensaio e/ou grupo de serviço de calibração, as
diferentes abordagens estatísticas utilizadas pelo PEP na avaliação de desempenho dos
laboratórios participantes, assim como programas em andamento, abrangendo os diferentes
itens de ensaios de proficiência produzidos e/ou utilizados pelo PEP. A equipe de avaliação
também deve considerar o uso de subcontratados pelo PEP em cada etapa do programa de
ensaio de proficiência, incluindo a avaliação quantitativa e qualitativa da atuação dos
subcontratados (ver NIT-Dicla-059).
11.1.2. O avaliador líder, com auxílio da equipe de avaliação, elabora o plano de avaliação (FOR-
Cgcre-009), bem como define a logística da avaliação, tendo como base os seguintes aspectos:
a) Os requisitos da norma de acreditação que devem ser avaliados por cada membro da equipe
(Ver DOQ-Cgcre-087 para laboratórios de calibração e de ensaios), bem como as normas da
Cgcre e as aplicações dos programas específicos;
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b) A parte do escopo que será avaliada pelo membro da equipe e o número de dias de avaliação
sugerido pelo membro da equipe;
c) Os serviços a serem acompanhados;
d) A necessidade de avaliação nas instalações de clientes, nas instalações associadas, nas
instalações permanentes, e/ou instalações móveis do OAC, quando for o caso;
e) A logística da avaliação, incluindo o deslocamento nas cidades de origem dos
avaliadores/especialistas, a localização das instalações de clientes e associadas, o horário no
qual a equipe de avaliação chegará e partirá do OAC e o deslocamento dentro de campus de
determinadas organizações;
f) A localização geográfica do OAC;
g) Quando aplicável, a verificação da implementação de ações corretivas para as não
conformidades do RED (FOR-Cgcre-086), bem como, no caso de reavaliações, a verificação
da eficácia de ações corretivas tomadas em relação às não conformidades relatadas no RAV
anterior (FOR-Cgcre-094);
h) Quando aplicável, o monitoramento e/ou treinamento de avaliadores, especialistas ou
avaliador líder;
i) Quando aplicável, o quantitativo de signatários autorizados e pessoas a serem avaliadas;
j) Quando aplicável, os resultados insatisfatórios em atividades de ensaio de proficiência
obrigatórias;
k) Disponibilidade de pessoas para atendimento à equipe de avaliação;
l) O horário de funcionamento do OAC;
m) A necessidade de supervisão da equipe de avaliação, incluindo reuniões com a equipe e o
OAC;
n) Quando a equipe incluir especialistas, deve ser considerada a necessidade do avaliador líder
ou de um avaliador dar apoio ou prover supervisão aos especialistas, conforme requerido no
Anexo 1 a esta norma;
o) Os tipos de registros a serem coletados;
p) O tamanho e complexidade do escopo e do sistema de gestão do OAC;
q) As reclamações apresentadas à Cgcre sobre o OAC, quando for o caso;
r) As mudanças organizacionais, incluindo pessoal e instalações;
s) A inclusão de avaliação de extensão ou de atualização de escopo;
t) O tempo para a preparação do RAV;
u) O conteúdo do relatório de avaliação e dos relatórios de resolução de não conformidade
anteriores;
v) Os resultados das atividades de ensaios de proficiência do OAC;
w) A necessidade de fazer atividades de integração ou segurança determinadas pelo OAC ou
seus clientes antes de entrar nas instalações permanentes e de clientes.
Notas:
1. Caso seja elaborado o programa técnico para ser anexado ao Plano de Avaliação (FOR-Cgcre-
009), o avaliador/especialista deve identificá-lo com o nome do OAC, número do RAV, nome do
membro da equipe e o número de revisão.
2. Particularmente, deve ser planejada a maneira como será dado apoio ou feita a supervisão dos
especialistas, durante a avaliação no local, e o avaliador que for designado para dar o apoio ou
supervisão ao especialista deve elaborar relatório de monitoramento preenchendo formulário
apropriado.
3. Os avaliadores/especialistas devem interagir com o avaliador líder durante a avaliação, bem
como aceitar a sua supervisão pelo avaliador líder.
4. O objetivo da amostragem dos registros é coletar informações e evidências suficientes para
determinar a extensão da competência do OAC e a conformidade com os requisitos da
acreditação. É importante coletar evidências de implementação de cada requisito avaliado. A
amostra de registros deve considerar os serviços acompanhados durante a avaliação, bem
como outros serviços inclusos no escopo da acreditação. Os registros devem ser relacionados
no Relatório de Avaliação pertinente a cada modalidade de acreditação.
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11.1.3 No caso de um laboratório acreditado na modalidade ABNT NBR ISO/IEC 17025 como
laboratório de ensaio solicitar a acreditação como laboratório de calibração (ou vice versa), desde
que o laboratório utilize o mesmo sistema de gestão, tanto para calibração como para ensaio, além
de avaliar todos os requisitos de recursos (seção 6) e de processos (seção 7), é necessário avaliar
apenas os seguintes requisitos:
a) 4, 5, 8.3 e 8.4 sempre voltados para a pertinência técnica, ou seja, relacionados com a atividade
técnica que está sendo avaliada;
b) 8.8, objetivando identificar se os novos serviços foram auditados e se estão incorporados ao
sistema de gestão;
c) 8.9, objetivando verificar se a análise crítica pela direção considerou a extensão de serviços.
11.1.4 O avaliador líder deve encaminhar o Plano de Avaliação ao GA para aprovação, em formato
docx, até 45 dias antes da data de início da avaliação.
Nota:
1. O envio do Plano de Avaliação ao OAC e a formalização dos custos da avaliação é de
responsabilidade do GA. Toda e qualquer explicação sobre os custos estabelecidos pela Cgcre
devem ser sanadas com a Sesad.
11.1.5 O avaliador líder deve entrar em contato com a equipe de avaliação antes da visita visando
esclarecer qualquer dúvida em relação à amostra representativa do escopo, questões da logística
da avaliação e, caso necessário, estabelecer um cronograma de atividades que aperfeiçoem o
processo de avaliação. Caso a equipe de avaliação seja composta por algum especialista, o
avaliador líder deve explicar a metodologia de avaliação e o preenchimento do Relatório de
Avaliação (RAV).
Nota:
1. Não é necessário detalhar no plano o horário de cada requisito ou atividade da avaliação.
Entretanto, o líder pode estabelecer horários para as atividades posteriormente, se isso se
mostrar conveniente para agilizar a avaliação.
11.1.6 O avaliador líder deve definir, em conjunto com a equipe de avaliação, de que forma serão
avaliados e quem será responsável pela avaliação de requisitos para os quais tanto os avaliadores
como avaliador líder podem atuar, por exemplo, pessoal, produtos e serviços providos
externamente, reclamações (Ver DOQ-Cgcre-086 e DOQ-Cgcre-087).
A equipe de avaliação deve realizar uma análise detalhada da documentação do OAC com o
objetivo de se preparar para a avaliação e de antecipar as não conformidades ao OAC. As não
conformidades identificadas nesta etapa não impedem a realização da visita de avaliação. Se a
análise da documentação demonstrar que o sistema de gestão não está implementado e/ou que o
OAC não tem competência para a acreditação, o OAC deve ser alertado do fato pelo avaliador
líder; entretanto, a decisão de continuar ou não com o processo de acreditação é do OAC.
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Os documentos a serem analisados estão descritos nos formulários utilizados pelos OAC para
solicitar acreditação e extensão. Seguem os formulários para cada modalidade de acreditação:
FOR-Cgcre-016 Laboratórios de calibração, de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025.
FOR-Cgcre-017 Laboratórios de ensaio, de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025.
FOR-Cgcre-018 Laboratórios clínicos, de acordo com a norma ABNT NBR ISO 15189.
FOR-Cgcre-063 Provedores de ensaios de proficiência de acordo com a norma ABNT NBR
ISO/IEC 17043.
FOR-Cgcre-064 Produtores de materiais de referência, de acordo com a ABNT NBR ISO 17034.
De posse dos documentos recebidos, o avaliador líder deve verificar, com relação às normas ABNT
NBR ISO/IEC 17025, ABNT NBR ISO 17034, ABNT NBR ISO/IEC 17043 e ABNT NBR ISO15189:
a) Se as informações fornecidas sobre a estrutura organizacional e responsabilidades atendem
aos critérios das normas;
b) Se as políticas e objetivos atendem aos critérios das normas;
c) Se os procedimentos enviados seguem os critérios de controle de documentos das normas tais
como: aprovação; situação da revisão e identificação;
d) Se os procedimentos de sistema de gestão atendem ao estabelecido pelas normas;
e) Se os resultados da auditoria interna e registros de entrada e saída de análise crítica pela
gerência evidenciam que todos os elementos do sistema de gestão do OAC foram analisados e
auditados.
Nota:
1. Os avaliadores/especialistas devem realizar a análise da documentação considerando as
orientações do DOQ-Cgcre-087 para laboratórios de calibração e de ensaio.
Nota:
1. Os avaliadores/especialistas devem realizar a análise da documentação, considerando as
orientações do DOQ-Cgcre-086 para produtores de materiais de referência.
Além disso, os aspectos citados em 11.2.2.2 (a) até (d) também se aplicam à avaliação de PMR,
pois esses OAC devem ser competentes para assegurar o disposto acima, seja por meio de
laboratórios pertencentes à sua organização ou por meio de laboratórios subcontratados. Deve ser
ainda avaliado o atendimento à política de participação em atividades de ensaios de proficiência
conforme NIT-Dicla-058.
Além disso, os aspectos citados em 11.2.2.2 (a) até (d) também se aplicam à avaliação de PEP,
pois esses OAC devem ser competentes para assegurar o disposto acima, seja por meio de
laboratórios pertencentes à sua organização ou por meio de laboratórios subcontratados. Deve ser
ainda avaliado o atendimento à política de participação em atividades de ensaios de proficiência
conforme NIT-Dicla-059.
11.3.4 O avaliador líder deve interagir com o respectivo membro da equipe de avaliação, caso
observe algum problema no conteúdo do relatório de análise da documentação.
Nota:
1. O avaliador líder deve comparar os documentos avaliados pelos avaliadores/especialistas com
as relações de documentos encaminhados pelos OAC.
Nota:
1. O OAC que está em fase de acreditação obrigatoriamente deve apresentar um resultado
satisfatório nas atividades de EP apresentadas, não podendo ser concedida a acreditação com
um resultado insatisfatório sem ter sido verificado se o laboratório tomou ações corretivas
eficazes.
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13 AVALIAÇÃO
Antes de iniciar a avaliação nas instalações do OAC, o avaliador líder pode realizar uma breve
reunião com os avaliadores/especialistas para confirmar o planejamento estabelecido e verificar se
todos possuem a documentação necessária. No caso de especialista, é recomendado que o
avaliador líder confirme o entendimento dele sobre a metodologia de avaliação e o preenchimento
das principais folhas do RAV.
O formulário em Word referente ao escopo do OAC com as marcas de correções precisa ser
entregue à equipe de avaliação neste momento pelo OAC para que exista tempo suficiente para
que o escopo seja validado na reunião final da avaliação.
Nota:
1. É possível que alguns escopos ainda dependam do tratamento de possíveis não conformidades
para que sejam concluídos e recomendados aos GA. Entretanto, tais casos devem ser tratados
como exceções. Na maioria dos casos, espera-se que os escopos sejam confirmados na
reunião final da avaliação.
13.1.3 O monitoramento de especialistas tem por objetivo dar-lhes apoio e supervisão e assegurar
uma avaliação adequada. Sempre que um especialista participar de uma avaliação, o avaliador
líder ou um avaliador designado pelo líder para lhe dar apoio e/ou supervisão deve emitir o relatório
de monitoramento usando o formulário apropriado. Esta informação já consta no plano de avaliação
(nota de rodapé). Não há necessidade da Dicap informar ao avaliador líder. A Cgcre analisa os
relatórios de monitoramento de especialistas para tomar decisões a respeito da qualificação do
profissional e sua evolução nas atividades de acreditação, quando for o caso.
Nota:
1. É responsabilidade do monitor no final da avaliação relatar o resultado do monitoramento para o
avaliador/especialista.
13.2.1 A primeira atividade da equipe de avaliação no OAC é realizar uma reunião, com a
participação da gerência do OAC. Outros representantes e técnicos do OAC também podem estar
presentes nesta reunião.
Nota:
1. Sempre que algum avaliador/especialista se juntar à equipe após o trabalho já ter sido iniciado,
o avaliador líder deve realizar uma reunião de apresentação transmitindo informações e
definindo o representante do OAC que o acompanhará.
13.3.2 A avaliação da competência do OAC em relação aos requisitos de acreditação deve ser feita
por meio de:
a) Entrevista das pessoas do OAC que realizam as atividades;
b) Acompanhamento de amostra representativa do escopo a ser avaliado;
c) Verificação de procedimentos, informação documentada, processos e de registros;
d) Verificação de resultados de atividades de ensaio de proficiência;
e) Verificação de instalações e equipamentos.
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Notas:
1. A equipe de avaliação deve ter em mente que o foco da avaliação é a verificação do grau de
adequação aos requisitos das normas de acreditação. O OAC é avaliado, segundo os pontos de
verificação acima, com o objetivo de buscar fatos e evidências que possam comprovar a
conformidade a estes requisitos.
13.3.3.1 O avaliador líder, normalmente acompanhado pelos responsáveis pelo sistema de gestão,
avalia:
a) A implementação das políticas e a verificação dos objetivos;
b) A implementação dos procedimentos referentes aos requisitos do OAC, verificando seus
registros;
c) Atendimento aos regulamentos da acreditação, especificados na NIT-Dicla-031 e as condições
para uso do símbolo da acreditação definidas na NIE-Cgcre-009;
d) No caso de avaliação de laboratórios, o avaliador líder também poderá avaliar outros requisitos
que não necessitem de um conhecimento muito específico e que sejam comuns a todos os
grupos de serviço, classes de ensaio ou áreas de atividade avaliadas. Por exemplo, registros
de pessoal e seu treinamento, registros e identificação de equipamentos, manuseio dos itens
de calibração/ensaio/amostragens/exames e outros. É necessário que a equipe se organize
para que a divisão de tarefas possibilite uma avaliação consistente e sem repetição de trabalho
(Ver DOQ-Cgcre-087 para laboratórios de calibração e de ensaios);
e) Para a avaliação de um PMR, o avaliador líder também poderá avaliar parte dos requisitos
técnicos que não necessitem de um conhecimento específico e que sejam comuns a todas as
categorias e subcategorias de materiais de referência. Por exemplo, registros de pessoal e seu
treinamento, registros e identificação de equipamentos, manuseio dos materiais de referência,
entre outros. É necessário que a equipe se organize para que a divisão de tarefas possibilite
uma avaliação consistente e sem repetição de trabalho (Ver DOQ-Cgcre-086);
f) No caso da avaliação de um PEP, o avaliador líder também poderá avaliar parte dos requisitos
técnicos que não necessitem de um conhecimento muito específico e que sejam comuns a
todos os programas disponíveis pelo provedor de ensaios de proficiência. Por exemplo,
registros de pessoal e seu treinamento, registros e identificação de equipamentos, manuseio
dos itens de ensaios de proficiência, entre outros. É necessário que a equipe se organize para
que a divisão de tarefas possibilite uma avaliação consistente e sem repetição de trabalho;
g) O avaliador líder, caso tenha competência em determinada área técnica a ser avaliada
conforme plano de avaliação, e seja qualificado pela Dicap, também pode avaliar os requisitos
técnicos.
3. A avaliação deve ser feita por amostragem procurando abordar diferentes etapas do processo e
requisitos com vários signatários, seja individualmente ou em grupo, de modo a confirmar a
capacidade do laboratório de treinar, qualificar e autorizar pessoas competentes para aprovar
os certificados e relatórios.
c) As instalações objeto do escopo da acreditação e as condições ambientais, constatando o
atendimento às especificações do laboratório e às normas e procedimentos aplicáveis,
principalmente quando o laboratório mantém de forma contínua a realização de serviços nas
instalações de clientes;
d) A validação e implementação dos métodos e procedimentos, incluindo o cálculo da incerteza
de medição, limite de quantificação se aplicável, a forma como está(ão) implementado(s) o(s)
sistema(s) de gestão da informação laboratorial;
e) Os equipamentos, seus manuais, implementação do programa de calibração, manutenção,
“status” de calibração e os registros correspondentes;
f) A rastreabilidade das medições, verificando a validade dos certificados de calibração dos
padrões, materiais de referência certificados e instrumentos de medição, em relação ao
programa de calibração;
g) O plano e procedimentos para amostragem, quando a amostragem constar do escopo da
acreditação, bem como a influência da amostragem nos outros requisitos do sistema de gestão
(Ver NIT-Dicla-057);
Nota:
1. A amostragem de um produto pode ser incluída no escopo quando é realizado algum ensaio no
produto nas instalações permanentes e/ou de clientes (Ver DOQ-Cgcre-087).
Notas:
1. O especialista deve ser apoiado ou supervisionado por um avaliador ou pelo próprio avaliador
líder que deve acompanhar a sua avaliação, auxiliando-o na interpretação dos requisitos de
acreditação, no relato das evidências e no preenchimento do RAV, conforme previsto no
Anexo.
2. Se o avaliador/especialista observar não conformidade em certificado de calibração emitido por
laboratório acreditado pela Cgcre (contendo o símbolo de acreditação), deve ser solicitada
cópia do documento não conforme ou, se isto não for possível, deve registrar o nome do
laboratório e o número do certificado na folha de informações adicionais do RAV. Além disso,
deve comunicar o fato, imediatamente, ao avaliador líder e ao GA.
c) O atendimento aos requisitos relevantes da norma ABNT NBR ISO/IEC 17025 quando se tratar
de ensaios/calibrações para os ensaios de homogeneidade, de estabilidade e de
caracterização dos materiais de referência produzidos. No caso de exames, é aplicável o
atendimento aos requisitos da norma ABNT NBR ISO 15189;
d) O plano e procedimentos para amostragem dos candidatos a materiais de referência;
e) O conteúdo de certificados ou outras documentações referentes aos materiais de referência
produzidos, emitidos para os clientes.
Notas:
1. O especialista deve ser apoiado ou supervisionado por um avaliador ou pelo próprio avaliador
líder, que deve acompanhar a sua avaliação, auxiliando-o na interpretação dos requisitos de
acreditação, no relato das evidências e no preenchimento do Relatório de Avaliação, conforme
previsto no Anexo.
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13.3.4 Ao final de cada dia de avaliação, o avaliador líder pode realizar uma reunião com a equipe
de avaliação visando:
a) Avaliar o cumprimento do plano de avaliação;
b) Avaliar o tempo e, se necessário, promover alterações na programação;
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13.3.5 Ao final da avaliação, a equipe de avaliação deve dispor de dados suficientes para confirmar
o grau de adequação do OAC às normas e aos requisitos de acreditação, e que o OAC possui
recursos adequados e suficientes para assegurar a confiança nos resultados de calibração, ensaio,
amostragens, exame, ensaio de proficiência ou produção de material de referência a serem
acreditados.
13.3.6 O objetivo da avaliação é determinar a conformidade e não despender tempo para confirmar
a implementação de correções e ações corretivas, a menos que esta verificação esteja prevista no
plano de avaliação. Deve-se desencorajar o OAC a implementar correções ou tentar implementar
ações corretivas durante a avaliação. Em casos excepcionais que impeçam a realização de um
serviço de avaliação da conformidade, pode-se acordar que sejam realizadas correções durante a
avaliação para permitir que o serviço de avaliação da conformidade seja realizado nos dias da
avaliação. Entretanto, isso não leva a retirar a não conformidade, já que é apenas uma correção.
13.4.4 A equipe de avaliação deve utilizar a página 3/7 do RAV para registrar os documentos
avaliados, identificando claramente os procedimentos, normas, relatórios, certificados, registros
etc., associando-os aos requisitos de acreditação e, também, para registrar as pessoas
entrevistadas. Também deve referenciar os documentos normativos aplicáveis aos programas
específicos e os documentos normativos de uso geral.
13.4.5 O avaliador/especialista deve utilizar a página 4/7 do RAV para registrar as informações
sobre o cumprimento da política de participação em atividades de ensaio de proficiência descrita
nos requisitos específicos aplicáveis a cada modalidade de acreditação (NIT-Dicla-026, para
laboratórios, NIT-Dicla-058, para PMR e NIT-Dicla-059 para PEP). Para a acreditação de
laboratórios, pode ser anexado o FOR-Cgcre-008, devidamente atualizado pelo OAC, em lugar de
detalhar estas atividades, visando facilitar o registro de informações quando o número de EP
realizados pelo laboratório for extenso.
13.4.6 A equipe de avaliação deve utilizar a segunda coluna da página 5/7 do RAV para registrar as
evidências observadas. Isto deve ser feito na presença do representante do OAC, para evitar
discordâncias ou más interpretações posteriores. Cada página de evidências deve ser assinada
pelo representante do OAC que acompanha o avaliador/especialista.
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13.4.8 A equipe de avaliação deve utilizar a página 6/7 do RAV, "INFORMAÇÕES ADICIONAIS",
para registrar, dentre outros aspectos:
a) Se as não conformidades relatadas no RED foram ou não resolvidas. No caso de não
atendimento, elas devem ser incluídas na folha 5/7 do RAV como não conformidade;
b) No caso de reavaliação, incluir dados sobre a verificação da eficácia da implementação das
ações corretivas registradas na avaliação anterior indicadas no plano de avaliação e
assinaladas nos RRNC (assinaladas na coluna V do RRNC), quando houver;
c) Eventuais oportunidades de melhoria que se tornarem aparentes no transcorrer da avaliação,
redigidas de forma a não suscitar o entendimento de uma espécie de consultoria;
d) Instalações associadas existentes e as que foram avaliadas e as instalações de clientes
mantidas de forma contínua;
e) Serviços não acompanhados e a respectiva justificativa, associando-a, a uma não
conformidade, quando algum serviço não puder ser incluído no escopo, devido à pendência
referente à implementação da ação corretiva;
f) Justificativa para a necessidade de avaliação de acompanhamento para verificar a
implementação de ações corretivas;
Notas: Exemplos de NC que levam à avaliação de acompanhamento:
1. Falta de competência do pessoal em realizar um serviço de avaliação da conformidade ou uma
parte essencial desse serviço (exemplo: realização de ensaio, tomar a decisão sobre a validade
dos resultados da calibração ou ensaio).
2. Defeitos em equipamentos ou falhas nas instalações que não permitam que o avaliador
confirme a capacidade do OAC em realizar o serviço de avaliação da conformidade.
3. Realizações de serviços de avaliação da conformidade com métodos inadequados (uso de
equipamentos, padrões ou materiais de referência que não permitem obter exatidão requerida).
4. Não conformidades em diversos requisitos de diferentes seções da norma de acreditação
demonstrando que o sistema de gestão do OAC não está implementado.
5. Reincidência de não conformidades em avaliações seguidas.
Nota:
1. Quando algum serviço não puder ser incluído no escopo, devido à pendência referente à
implementação da ação corretiva, ou outro motivo, o avaliador/especialista deve deixar
claramente registrado, em “Informações Adicionais”, o serviço pendente e o motivo, associando-
o, se for o caso, à não conformidade. Neste caso, o avaliador líder deve ser o responsável por
consensar o escopo de acreditação com o OAC e demais membros da equipe de avaliação
após a avaliação.
i) Inclusão de informações que sirvam de subsídio para as próximas avaliações como, por
exemplo, OAC em fase inicial de prestação de serviços não possuindo registros suficientes,
técnicos avaliados/não avaliados, mudanças ocorridas nos signatários autorizados pelos OAC,
justificativas para o não cumprimento do programa etc. Quando a equipe julgar apropriado,
incluir também pontos de melhoria e relato de pontos positivos do OAC;
j) Identificação dos serviços a serem interrompidos no caso de não conformidades que afetem o
escopo acreditado (ver item 16.13).
13.4.9 Para cada período de avaliação, deve ser emitido apenas um RAV, incluindo na página
inicial os grupos de serviços de calibração, classes de ensaio e áreas de atividade objetos da
avaliação.
Nota:
1. Se a avaliação aconteceu num período dentro de uma mesma semana, o RAV deve receber um
único número e, se aconteceu em duas semanas distintas, os RAV devem receber dois
números.
13.4.11 Quando a equipe de avaliação não puder chegar a uma conclusão a respeito de uma
constatação sobre requisitos da norma ou necessitar de alguma informação, deve recorrer à Dicla,
para esclarecimentos.
13.5.1 A proposta de escopo e o escopo final devem ser preparados e confirmados pelo
avaliador/especialista antes da reunião da equipe de avaliação, conforme abaixo:
a) Laboratórios de calibração: formulário FOR-Cgcre-011, em formato digital editável, de acordo
com o estabelecido na NIT-Dicla-012.
b) Laboratórios de ensaios: formulário FOR-Cgcre-012, também deve ser disponibilizada a versão
final do escopo de acreditação no formulário FOR-Cgcre-003 em formato digital editável, de
acordo com o estabelecido na NIT-Dicla-016 e nos documentos orientativos.
c) Laboratórios clínicos: formulário FOR-Cgcre-014, também deve ser disponibilizada a versão
final do escopo de acreditação no formulário FOR-Cgcre-005 em formato digital editável, de
acordo com o estabelecido na NIT-Dicla-016 e nos documentos orientativos.
d) PMR: formulário FOR-Cgcre-141, também deve ser disponibilizada a versão final do escopo de
acreditação no formulário FOR-Cgcre-137 em formato digital editável de acordo com o
estabelecido na NIT-Dicla-047.
e) PEP: formulário FOR-Cgcre-021, também deve ser disponibilizada a versão final do escopo de
acreditação no formulário FOR-Cgcre-035 em formato digital editável de acordo com o
estabelecido na NIT-Dicla-016 para programas de ensaios de proficiência voltados a ensaios,
ou de acordo com a NIT-Dicla-012 para programas de ensaios de proficiência voltados à
calibração.
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Notas:
1. É possível que ocorram modificações em relação à proposta de escopo original. Neste caso, é
importante que estas modificações fiquem registradas no RAV, de forma bem clara.
2. No caso de OAC já acreditados, a proposta de escopo deve conter apenas as
calibrações/ensaios/amostragens/exames/ensaios de proficiência/materiais de referência
incluídos, retirados ou atualizados. Somente o escopo final contemplará todos os serviços
incluídos ou atualizados.
3. No caso de reavaliações e extensões, os formulários anexos ao RAV (por exemplo, FOR-Cgcre-
012 - ensaios) devem conter apenas a parte do escopo modificada. Por exemplo, caso em uma
reavaliação com extensão, se houver também uma atualização, deverá ser preenchido 1
formulário com a parte da extensão e outro com a parte da atualização. O FOR-Cgcre-012 não
é uma cópia do FOR-Cgcre-003. No FOR-Cgcre-003, será preenchido o escopo final,
considerando as alterações previstas nas versões do FOR-Cgcre-012 e a parte do escopo
anterior não modificada.
4. Não há necessidade de se rubricar os formulários do escopo.
13.6.2 O avaliador líder, juntamente com os demais membros da equipe, deve preencher o
Relatório de Avaliação pertinente à modalidade de acreditação como segue:
a) Verificar e numerar sequencialmente todas as evidências identificadas na página 5/7;
b) Discutir as evidências de cada avaliador, identificar as não conformidades e associá-las aos
requisitos das normas pertinentes;
Nota:
1. Quando não for possível associar uma evidência aos requisitos de acreditação, esta não deve
ser considerada uma não conformidade, devendo ser classificada como uma “OBSERVAÇÃO”.
13.6.3 Além dos itens anteriores, a equipe de avaliação deve discutir e consensar a recomendação
sobre a acreditação, que pode ser uma ou mais das descritas abaixo:
a) Conceder a acreditação/extensão (quando não forem encontradas não conformidades, incluindo
aquelas constatadas na análise da documentação e ensaios de proficiência;
b) Conceder a acreditação/extensão, após a implementação das correções e das ações corretivas
no prazo definido na NIT-Dicla-031;
c) Não conceder a acreditação/extensão (ver Anexo 1 da NIT-Dicla-031);
d) Fazer advertência devido à NC (neste caso identificar a NC) (ver Anexo 1 da NIT-Dicla-031);
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13.6.4 Nas reavaliações, podem ser uma ou mais recomendações das descritas abaixo:
a) Manter a acreditação, pois não há NC aplicável ao escopo acreditado;
b) Manter a acreditação desde que sejam implementadas correções e ações corretivas no prazo
definido na NIT-Dicla-031;
c) Manter a acreditação, reduzindo o escopo, desde que sejam implementadas as correções e as
ações corretivas no prazo definido na NIT-Dicla-031 (neste caso informar os serviços e
identificar as NCs) (ver Anexo 2 da NIT-Dicla-031);
d) Fazer advertência ao OAC devido à não conformidade (neste caso identificar a NC) (ver Anexo
2 da NIT-Dicla-031);
e) Suspender parcialmente a acreditação, para determinados serviços devido a não conformidades
(neste caso informar serviços ou indicar onde consta esta informação e identificar as NCs) (ver
Anexo 2 da NIT-Dicla-031);
f) Suspender totalmente a acreditação devido a não conformidades (neste caso identificar as NCs)
(ver Anexo 2 NIT-Dicla-031);
g) Cancelar a acreditação (ver Anexo 2 NIT-Dicla-031);
h) Realizar a próxima reavaliação no período normal;
i) Reduzir o intervalo para a próxima reavaliação (neste caso, indicar quando a próxima
reavaliação deve ser realizada e identificar as NCs) (ver Anexo 2 da NIT-Dicla-031);
j) Realizar avaliação de acompanhamento para verificar a implementação de ações corretivas
(neste caso identificar as NCs);
k) Interrupção de serviços devido a não conformidades que afetam a realização dos serviços.
13.7.1 Terminada a reunião da equipe de avaliação, o avaliador líder deve conduzir a reunião final
com o OAC. Os objetivos da reunião final são:
a) Apresentar à gerência do OAC as observações e as não conformidades identificadas;
b) Possibilitar que o OAC discuta as ações corretivas;
c) Informar a recomendação que será feita à Dicla.
Nota:
1. A equipe pode optar pela apresentação de todas as não conformidades pelo avaliador líder.
13.7.4 O OAC deve acordar com a equipe de avaliação uma proposta de correções e ações
corretivas a ser implementada que seja adequada para eliminar e evitar a recorrência de não
conformidades.
13.7.4.1 As correções e ações corretivas podem ser definidas durante a reunião final ou pode ser
concedido ao OAC um prazo de até 7 dias corridos para o envio das propostas de correções e de
ações corretivas ao GA e à equipe de avaliação. O avaliador líder deve esclarecer ao OAC sobre a
sistemática para preenchimento do FOR-Cgcre-095 e para o aceite das ações corretivas,
informando que:
a) O período de 7 dias e o tempo de análise pela equipe de avaliação estão incluídos no prazo
estabelecido na NIT-Dicla-031 para evidenciar a implementação de correções e de ações
corretivas;
b) O FOR-Cgcre-095, com as propostas de correções e de ações corretivas, deve ser encaminhado
por e-mail diretamente à equipe de avaliação, com cópia para o GA, em formato editável;
c) No Bloco 1 do FOR-Cgcre-095, o OAC deverá preencher a descrição da não conformidade
(campo 8) e as correções e ações corretivas propostas (campo 9);
d) Em momento posterior, conforme prazo estabelecido na NIT-Dicla-031, o OAC deverá preencher
o campo 10 do Bloco 2 do FOR-Cgcre-095 descrevendo as ações implementadas e identificando
as respectivas evidências de implementação. Juntamente com os arquivos eletrônicos das
evidências, o OAC deverá encaminhar por e-mail (pode ser disponibilizada em nuvem)
diretamente à equipe de avaliação, com cópia para o GA, o FOR-Cgcre-095 devidamente
preenchido e em formato editável.
13.7.5 Caso o OAC não concorde com a identificação de determinada não conformidade ou com a
recomendação proposta, o avaliador líder deve registrar o fato no RAV e solicitar que a gerência do
OAC encaminhe reclamação ao e-mail saccgcre@inmetro.gov.br com cópia para o GA, informando
os motivos da não aceitação de determinada não conformidade e/ou ação corretiva.
13.8.1 O avaliador líder é o responsável por assegurar que o relatório de avaliação seja preenchido
corretamente pela equipe de avaliação:
a) O relatório de avaliação deve ser preenchido conforme item 13.4 desta norma e uma cópia deste
relatório deve ser entregue à gerência do OAC ao término da reunião final;
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b) A proposta de escopo final deve ser disponibilizada pelo OAC e confirmada pela equipe de
avaliação antes da reunião final da avaliação. O formulário de escopo final deve ser disponível à
equipe em formato Word com todas as marcas de alterações, utilizando-se a ferramenta do
controle de alterações do próprio Word. O avaliador líder deve enviar o formulário em Word aos
GA com as alterações pertinentes. Somente o GA pode confirmar a alteração e aceitá-la,
gerando o formulário final com o escopo recomendado à Cgcre.
Caso não seja possível elaborar o escopo durante a avaliação, o avaliador líder deve ser o
responsável por acordar com o OAC e demais membros da equipe de avaliação o escopo após a
avaliação. A Dicla considera que tais casos são excepcionais, visto que a descrição de alguns
serviços pode ser impactada com não conformidades evidenciadas no OAC.
13.8.2 O avaliador líder deve assegurar que o relatório de avaliação esteja adequado levando-se
em conta os itens descritos a seguir:
a) Se há informações para confirmar o atendimento ou não dos requisitos da norma e aos
requisitos dos programas específicos;
b) As não conformidades, confirmando-as ou não e verificando se há informações no relatório que
mostram existência de não conformidades;
c) Se as não conformidades foram agrupadas;
d) Se a classificação da não conformidade está referenciando corretamente os requisitos da
acreditação;
e) Confirmar que foi avaliada a amostra do escopo, do pessoal e dos locais definidos no plano de
avaliação ou, caso não tenha sido, se a amostra avaliada é suficiente para confirmar a
conformidade e a competência do OAC;
f) Confirmar se foram abordadas as NC registradas no RED ou oriundas de outras avaliações;
g) Confirmar se o escopo proposto está de acordo com o solicitado, se as alterações propostas são
coerentes com o que foi avaliado e se segue a padronização estabelecida pela Cgcre;
h) Confirmar o uso dos formulários atualizados da Cgcre;
i) A identificação da avaliação de acompanhamento, suas justificativas e pertinência;
j) A identificação para antecipar a próxima avaliação, suas justificativas e pertinência;
k) A identificação dos serviços a serem interrompidos quando existirem não conformidades que
afetem a realização do serviço.
13.8.3 Caso o avaliador líder encontre algum problema no RAV após a avaliação, é necessário
comunicar ao GA para que o RAV seja corrigido e enviado ao OAC.
Nota:
1. É de responsabilidade do GA fazer a análise crítica do RAV e esclarecer com a equipe de
avaliação quaisquer dúvidas.
13.8.4 O Relatório de avaliação original completo deve ser encaminhado para o GA em até 5 dias,
em meio físico e meio eletrônico em formato não editável, resolução entre 200 dpi e 300 dpi, tipo
texto (não escanear como imagem) e modo tons de cinza. O arquivo não deve ultrapassar 10 MB.
14.1.3 O avaliador líder deve informar o OAC, por e-mail, sobre a aceitação ou não das propostas
em até 15 dias. Caso as propostas sejam consideradas inadequadas, o avaliador líder deve
devolvê-las ao OAC, acompanhadas da justificativa da recusa.
Notas:
1. A análise das propostas de ações de correções e de ações corretivas é uma atividade
importante para garantir que as não conformidades sejam adequadamente resolvidas. Caso
necessário, deve ser solicitado ao OAC que verifique a abrangência da não conformidade.
2. O OAC deve ser orientado a utilizar palavras adequadas que reflitam realmente uma ação a ser
realizada no conteúdo da proposta de ações.
3. Ao analisar a proposta, os avaliadores/especialistas devem estar atentos para a necessidade do
OAC avaliar o impacto da não conformidade em serviços anteriores e de interromper a
realização de serviços (Ver 16.13.1).
4. Em alguns OAC, não há necessidade de ser exigida evidência de treinamento como documento
de eliminação de não conformidade. Normalmente, este fato acontece quando o OAC é
composto por um número pequeno de pessoas que elaboram e executam o procedimento objeto
da não conformidade.
14.2.1 Tão logo receba do OAC as evidências que possam comprovar a implementação das ações,
cada membro da equipe de avaliação deve analisá-las e dar continuidade ao preenchimento do
formulário FOR-Cgcre-095 (RRNC) encaminhado em formato editável pelo OAC.
14.2.3 O avaliador/especialista deve assinalar as ações que, embora aceitas, necessitam de uma
verificação da eficácia da sua implementação, identificando o que deve ser verificado na próxima
avaliação.
14.2.4 O RRNC preenchido deve ser encaminhado ao avaliador líder para sua análise e aprovação
no prazo de máximo de 15 dias após o recebimento das evidências.
Notas:
1. A análise pode ser documental ou, quando necessário, pode ser feita a verificação da
implementação no local, realizando uma avaliação de acompanhamento;
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2. Quando for necessário o OAC apresentar uma evidência de implementação, deve ser acordada
e incluída na proposta de ações. Por exemplo: a não conformidade era em relação à falta da
análise crítica da calibração de um padrão. Como ação corretiva, foi proposta a criação de um
procedimento, mas também é necessário ver um registro que evidencie a realização da análise
crítica, portanto o envio deste registro deve estar contido na proposta de ações corretivas;
3. Para não conformidades sobre rastreabilidade metrológica de materiais de referência
certificados, é necessário incluir na proposta de ações corretivas evidências de aquisição e uso
do MRC;
4. Caso durante a análise das ações implementadas observe-se uma não conformidade, por
exemplo, uma planilha de cálculo sem identificação, sem informação da situação atual da
revisão, é necessária apontar o problema e registrar a NC como não resolvida;
5. Não deve ser cobrado algo que não tenha sido acordado a não ser que tenham sido verificadas
falhas na análise das propostas de ações;
6. Quando o OAC define ações secundárias nas propostas de ações e não encaminha evidências
de todas as ações, deve-se verificar se a evidência da ação primordial foi encaminhada e, caso
negativo, registrar no RRNC;
7. A equipe deve complementar, quando for o caso, as informações sobre as evidências
analisadas (revisão de documentos, data de treinamentos e documentos não listados recebidos
e analisados) no campo de análise do RRNC.
14.3.4 A avaliação de acompanhamento deve ser realizada conforme os itens 13 e 14. Caso
alguma não conformidade permaneça aberta após a realização da avaliação de acompanhamento,
o OAC deve providenciar as correções e ações corretivas dentro do prazo definido no regulamento
da acreditação (NIT-Dicla-031).
Notas:
1. Durante a avaliação de acompanhamento, deve ser preenchido um RAV com foco nas
atividades realizadas para confirmar a implementação de ações corretivas para as não
conformidades que foram verificadas na avaliação.
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2. Durante a avaliação de acompanhamento, deve ser preenchido o RRNC para registrar análise
da implementação das correções e ações corretivas das não conformidades que são objeto da
avaliação.
3. Caso durante a avaliação de acompanhamento sejam observadas não conformidades
diferentes e não derivadas daquelas já registradas, estas devem ser registradas no RAV. Neste
caso, as novas não conformidades e suas respectivas correções e ações corretivas serão
abordadas em um novo RRNC.
14.4.1 O avaliador líder deve realizar a análise crítica do RRNC de cada avaliador/especialista em
até 15 dias após o seu recebimento. Na análise crítica do RRNC, o avaliador líder deve verificar se:
a) As correções e ações corretivas implementadas estão claramente descritas pelo OAC e, se
necessário, complementadas pelo avaliador/especialista;
b) As correções e ações corretivas correspondem àquelas que foram propostas, e, caso sejam
diferentes, se há justificativas apropriadas que confirmam a adequação das novas ações;
c) Estão descritas evidências de todas as ações que foram implementadas;
d) As pendências a serem resolvidas pelo OAC estão claramente descritas pelo
avaliador/especialista.
Nota:
1. O avaliador líder pode, ele mesmo, assinalar os campos “sim” quando pertinente, em caso de
esquecimento do avaliador ou especialista.
14.4.2 Após sua análise crítica e aprovação, o avaliador líder deve encaminhar os RRNC gerados
pela equipe de avaliação ao OAC. O avaliador líder deve encaminhar ao GA apenas o último RRNC
de cada avaliador.
14.4.3 Caso o OAC não tenha eliminado as não conformidades dentro do prazo estabelecido, o
avaliador líder deve enviar o RRNC ao GA com cópia ao OAC e informar ao GA as não
conformidades que estão abertas. O GA irá notificar ao OAC sobre a possibilidade de sanções e
concederá um prazo previsto na NIT-Dicla-031 para apresentar evidências de resolução das
pendências que impedem o fechamento do processo. Caso o OAC não resolva as pendências
dentro deste prazo, será recomendada a sanção aplicável conforme definido na NIT-Dicla-031.
15.1 O avaliador líder deve encaminhar o parecer (FOR-Cgcre-044) para o GA no prazo de 15 dias
do recebimento do RRNC de todos os membros da equipe de avaliação. Nesta comunicação, o
avaliador líder deve anexar o escopo final proposto para a acreditação.
2. Nos casos em que o GA desempenha o papel do avaliador líder e não vai na avaliação, deve
ser emitido o parecer e ser realizada a cobrança do trabalho desempenhado pelo avaliador líder
do processo. Neste caso, o Sesad emite uma GRU para o OAC cobrando o valor a ser pago à
união.
15.4 O valor a ser pago ao avaliador líder é relativo à realização de todas as suas atribuições (item
9.2) e quando ele coordena uma equipe. A cobrança somente será providenciada após a análise
crítica do processo realizada pelo GA. Caso o avaliador líder não tenha desempenhado
adequadamente o seu papel, a Cgcre pode direcionar a cobrança para que o pagamento seja feito
para o próprio Inmetro.
Notas:
1. Para providenciar a cobrança referente ao papel do avaliador líder, o GA leva em consideração
as informações do e-mail de confirmação da avaliação. Por exemplo: caso seja confirmada
uma avaliação para manutenção da acreditação do laboratório de calibração e de ensaio com
uma extensão de ensaio, o cálculo será realizado levando em consideração o número de
membros da equipe de avaliação utilizada para fazer a(s) avaliação(ões).
2. Em alguns casos, mesmo com a emissão do parecer, não há cobrança do trabalho
desempenhado pelo avaliador líder do processo, como, por exemplo, quando não há o trabalho
de coordenação de equipe, ou seja, quando a equipe é composta apenas pelo avaliador líder
exercendo duplo papel (líder e técnico).”
3. Não há pagamento pelo trabalho realizado pelo líder para as avaliações extraordinárias que
não requeiram avaliação de todos os requisitos da norma de acreditação, quando o papel do
líder é desempenhado pelo GA.
16 MANUTENÇÃO DA ACREDITAÇÃO
16.1 Com o objetivo de verificar se o OAC continua atendendo aos requisitos e regulamentos da
acreditação, após a concessão da acreditação são realizadas reavaliações periódicas, sendo que a
primeira deve ocorrer dentro de 12 (doze) meses a contar da data da acreditação inicial, e as
demais em até 2 (dois) anos, contados a partir da última reavaliação. Nas reavaliações são
avaliados todos os requisitos da acreditação, os diferentes tipos de instalações objeto do escopo de
acreditação e as instalações associadas, além de serem acompanhados serviços de avaliação da
conformidade, visando abranger todo o escopo acreditado.
Nota:
1. Normalmente, a equipe de avaliação permanece a mesma por aproximadamente 4 anos,
realizando a avaliação inicial e as duas primeiras reavaliações, quando então a Dicla procura
substituir os seus membros.
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16.2 No intervalo entre reavaliações, a Cgcre pode realizar também o monitoramento do OAC por
meio de análise de documentos, a seu exclusivo critério.
16.3 O avaliador líder, com o auxílio da equipe de avaliação, deve elaborar o plano de avaliação, de
forma que todos os requisitos de acreditação e uma amostra representativa do escopo acreditado
sejam avaliados nas instalações acreditadas do OAC em tempo apropriado.
16.3.1 Para realizar esta tarefa, a equipe de avaliação do OAC deve ter como base o DOQ-Cgcre-
013, a documentação da avaliação anterior encaminhada pelo GA, o escopo de acreditação e a
documentação encaminhada pelo OAC.
16.6 Para reavaliações de laboratórios clínicos, a equipe de avaliação deve receber do OAC a
seguinte documentação:
a) Cópia do Manual da Qualidade;
b) Cópia dos procedimentos/processo documentado de:
Controle de documentos;
Seleção e avaliação de consultores e laboratórios de apoio;
Seleção e aquisição de serviços externos;
Tratamento de reclamações;
Identificar e tratar as não conformidades; ação corretiva e preventiva;
Controle de registros;
Auditoria interna;
Gestão do Pessoal;
Seleção, aquisição e gerenciamento e calibração de equipamentos;
Recepção, armazenamento, aceitação e gestão de estoque de reagentes e materiais
de consumo;
Atividades pré-analíticas;
Solicitação verbal para exames;
Transporte de amostra;
Identificação, coleta, acesso, armazenamento, manutenção e descartes das
amostras;
Gerenciamento das informações laboratoriais, incluindo resultados informatizados.
c) Cópia do Relatório de Auditoria Interna e de Análise Crítica pela Gerência;
d) FOR-Cgcre-008 atualizado, bem como uma cópia do plano de participação em atividades de
EP, conforme requerido na NIT-Dicla-026;
e) Lista Mestra de Documentos (ou equivalente).
16.7 Para as reavaliações de PMR, a equipe de avaliação deve receber do OAC a seguinte
documentação:
a) Informação se o sistema de gestão implementado está de acordo com a opção A ou opção B e,
se optar pela opção B, o certificado da ISO 9001;
b) As políticas e objetivos;
c) Cópia das constatações da Auditoria Interna e da Análise Crítica pela direção;
d) Cópia dos procedimentos/processo documentado de:
Pessoal;
Subcontratação;
Fornecimento de equipamentos, serviços e suprimentos;
Análise crítica dos pedidos, propostas e contratos;
Reclamações;
Tratamento de trabalho não conforme.
e) Relação dos materiais de referência produzidos;
f) Cópia dos relatórios relacionados à produção dos materiais de referência produzidos;
g) Relação dos técnicos e serviços que os mesmos executam;
h) Relação de subcontratados (se aplicável) e suas atividades;
i) Os procedimentos técnicos/normas e outros documentos, mediante solicitação dos avaliadores;
j) Listas das instalações associadas (se aplicável).
16.8 Para as reavaliações de PEP, a equipe de avaliação deve receber do OAC a seguinte
documentação:
a) Cópia do Manual da Qualidade;
b) Cópia do Relatório de Auditoria Interna e de Análise Crítica pela Direção;
c) Cópia dos procedimentos do sistema de gestão;
d) Lista Mestra de Documentos;
e) Relação dos programas de ensaios de proficiência organizados pelo PEP;
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16.9 Caso a equipe de avaliação não receba a documentação acima até 7 dias após a confirmação
da avaliação (ver 10.3), o avaliador líder deve informar ao GA para as devidas providências.
16.10 Após preparação do plano de avaliação, o avaliador líder deve encaminhá-lo em até 45 dias
antes da avaliação para aprovação do GA.
Nota:
1. O envio do plano de avaliação ao OAC é de responsabilidade do GA.
16.11 Os aspectos apresentados no item 11.1 devem ser considerados na elaboração do plano de
reavaliação.
16.12 A equipe de avaliação deve conduzir a reavaliação de acordo com as instruções aplicáveis
definidas no item 13 desta norma.
16.14 A equipe de avaliação deve estar atenta para as não conformidades que afetam ou podem
comprometer o desempenho do serviço de avaliação de conformidade. Alguns exemplos são
citados abaixo:
a) Falta de rastreabilidade metrológica (equipamentos, material de referência);
b) Falta de equipamentos / equipamentos não adequados;
c) Não tratamento de resultados insatisfatórios em atividades de ensaio de proficiência;
d) Treinamento inadequado de pessoal e/ou falta de competência do pessoal que opera
equipamentos/realiza medições;
e) Uso inadequado de métodos e/ou uso de métodos inadequados;
f) Instalações inadequadas e/ou ineficiência da manutenção de condições ambientais;
g) Mecanismos de garantia da qualidade não implementados e/ou inadequados;
h) Falhas na validação e confirmação de métodos;
i) Falhas no cálculo das incertezas de medição (incertezas de medição declaradas inferiores à
CMC).
16.14.1 Para essas não conformidades, é necessário informar na Folha 6/7 do RAV se os serviços
acreditados foram interrompidos antes da implementação das correções e, caso negativo, as
razões da não interrupção.
Nota:
1. Para o caso de avaliações iniciais ou extensão, não é necessário requerer informação imediata
da equipe, nem informação do OAC sobre a interrupção dos serviços. Entretanto, a equipe
avaliadora deve aproveitar esta oportunidade para alertar o OAC sobre o processo a ser
seguido pela Cgcre após sua acreditação.
16.16 A equipe de avaliação deve seguir o item 14 para elaborar o relatório de resolução de não
conformidades e fechar o processo, e o avaliador líder deve seguir o item 15 para dar o seu
parecer.
17 EXTENSÃO DE ESCOPO
17.1 O OAC pode solicitar extensão da sua acreditação quando desejar ampliar o seu escopo de
acreditação. O documento DOQ-Cgcre-020 define extensão de escopo e fornece exemplos para os
diversos tipos de OAC
17.2 A avaliação para extensão pode ser feita somente por meio de análise da documentação ou
também requerer a realização de uma avaliação no local. Quando o OAC fizer uma solicitação de
extensão, o próprio OAC irá identificar se há mudança de metodologia. A partir desta informação, a
Cgcre analisará a necessidade de avaliação no local. Ao aceitar a solicitação, o GA terá decidido
sobre a realização da avaliação no local. Caso seja necessária somente a análise da
documentação, a equipe de avaliação deve proceder conforme o item 11.2.
17.2.1 O anexo 3 define os critérios para decisão sobre avaliação no local para os casos de
extensão
17.3 Caso seja necessário realizar avaliação no local, a equipe de avaliação deve realizar o
planejamento da avaliação e a análise da documentação conforme o item 11 desta Norma e
conduzir a avaliação para extensão da acreditação de acordo com o procedimento definido nos
itens 13 e 14. O avaliador líder deve emitir seu parecer conforme o item 15 desta norma.
17.4 Quando ocorrer uma avaliação exclusivamente para extensão da acreditação, devem ser
avaliados os seguintes requisitos.
17.4.4 No caso de PEP, além da seção 4 da ABNT NBR ISO/IEC 17043, aplica-se o seguinte:
a) 5.4, 5.6, 5.13.2, sempre voltados para a pertinência técnica, ou seja, relacionados com a
atividade técnica que está sendo avaliada;
b) 5.5, para verificar se os serviços subcontratados, quando pertinentes, foram considerados
18 ATUALIZAÇÃO DE ESCOPO
18.2 A atualização de escopo pode ser feita durante a visita de avaliação desde que o OAC informe
a mudança ao GA após a confirmação da avaliação.
18.3 Ao solicitar atualização do escopo, o laboratório apresenta tanto a versão atual como a versão
anterior da norma ou o procedimento, bem como explicação detalhada sobre a mudança. Será
realizada uma consulta aos avaliadores para confirmar que a análise comparativa corresponde a
uma atualização de escopo ou a uma extensão, além de confirmar que as mudanças nos
conteúdos nas normas/procedimentos não requerem uma análise técnica mais detalhada. Neste
caso, não há elaboração de RED.
Somente será elaborado RED se houver uma análise técnica detalhada da documentação do OAC
com o objetivo de evidenciar que estão atendendo aos requisitos da norma de acreditação em
relação à atualização solicitada.
19 AVALIAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
19.3 O anexo 2 define os requisitos a serem avaliados quando ocorre uma avaliação extraordinária
para avaliação de mudanças.
Nota:
1. Caso ocorra uma avaliação extraordinária específica para interrupção da suspensão na qual
sejam avaliados todos os requisitos da norma de acreditação, é necessário emitir o parecer do
avaliador líder conforme o item 15 desta Norma.
/ANEXO
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Avaliador
Avaliador Avaliador
Atividade / Membro da Equipe Especialista técnico
técnico Líder
júnior
Redigir Relatório de Análise da Documentação CA SIM SIM SIM
Aprovar Relatório de Análise da Documentação NÃO SIM SIM SIM
Analisar resultado de atividades de ensaios de proficiência e
CA SIM SIM *
comparações
Redigir Relatório de Acompanhamento das Ações Corretivas de
CA SIM SIM SIM
atividades de ensaios de proficiência ou comparações
Aprovar Relatório de Acompanhamento de Ações Corretivas de
NÃO SIM SIM SIM
atividades de ensaio de proficiência ou comparações
Propor serviço de avaliação da conformidade a ser acompanhado AP SIM SIM SIM
Propor requisitos a serem avaliados NÃO SIM SIM SIM
Acompanhar e avaliar serviço de avaliação da conformidade CA SIM SIM *
Avaliar a implementação de procedimentos e a conformidade aos
AP SIM SIM SIM
requisitos
Redigir informações adicionais no Relatório de Avaliação CA SIM SIM SIM
Aprovar informações adicionais no Relatório de Avaliação NÃO SIM SIM SIM
Redigir evidências no Relatório de Avaliação AP SIM SIM SIM
Aprovar evidências no Relatório de Avaliação NÃO SIM SIM SIM
Redigir folha sobre atividades de ensaio de proficiência CA SIM SIM SIM
Aprovar folha sobre atividades de ensaio de proficiência NÃO SIM SIM SIM
Redigir escopo CA SIM SIM SIM
Classificar evidências de acordo com os requisitos NÃO SUP SIM SIM
Discutir proposta de ações corretivas na reunião final AP SIM SIM SIM
Analisar e aprovar propostas de ações corretivas depois da reunião final AP SIM SIM SIM
Redigir Relatório de Acompanhamento de Ações Corretivas referente
AP SIM SIM SIM
ao Relatório de Avaliação
Aprovar Relatório de Acompanhamento de Ações Corretivas referente
NÃO SIM SIM SIM
ao Relatório de Avaliação
Definir recomendação sobre a acreditação apresentada à Dicla NÃO NÃO SIM SIM
Realizar, em casos excepcionais e com a autorização prévia do GA,
parte de uma avaliação inicial, avaliação para extensão e parte da
reavaliação, na sua área de atuação, sem a presença de um avaliador NÃO NÃO SIM NA
líder. Neste caso, o Relatório de Avaliação deve ser aprovado pelo
avaliador líder.
Realizar avaliação de mudanças relacionadas a aspectos técnicos, sem
a presença de um avaliador líder, mediante autorização prévia do GA.
NÃO NÃO SIM NA
Neste caso, o Relatório de Avaliação deve ser aprovado pelo avaliador
líder.
Legenda
NÃO - Não realiza a atividade. SIM - Realiza a atividade. NA – Não aplicável
AP - Fornece suporte técnico para que um avaliador realize a avaliação. A atividade é realizada pelo avaliador ou pelo avaliador líder que
utiliza o conhecimento técnico do especialista para subsidiar o seu próprio trabalho.
CA - Realiza atividade com apoio de um avaliador ou do avaliador líder. O avaliador deve acompanhar o especialista e dar apoio a este na
realização da atividade, na maior parte do tempo.
SUP - Realiza atividade sob supervisão de um avaliador ou do avaliador líder. O avaliador deve dar orientações ao especialista e
supervisionar o andamento da atividade e o cumprimento das diretrizes. Esta supervisão deve ser feita algumas vezes durante a realização
da atividade.
* - Realiza atividade se qualificado para a área ou grupo de serviço em questão ou se tiver o suporte técnico de um especialista.
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ANEXO 2
REQUISITOS A SEREM AVALIADOS EM CASOS DE MUDANÇAS QUE REQUEIRAM A UTILIZAÇÃO DE
AVALIADORES
Requer avaliação
Requisitos da
extraordinária
Tipo de Mudança acreditação
NÃO
aplicáveis REQUER
REQUER
5.7b
6.3
Instalações permanentes ou
6.4 X (1)
móveis
6.5
7.4
Signatários autorizados 6.2 X (2) X
Atualização de escopo 7.2;6.4 X
Unificação da acreditação
de OAC acreditados de uma
Todos os requisitos
mesma organização X (3)
da norma
abrangidos pelo mesmo
sistema de gestão
(1) A instalação ou condição ambiental é crítica, o OAC não demonstra estabilidade de seu
sistema de gestão com respeito às instalações e/ou condições ambientais ou houve não
conformidades sobre estes requisitos nas últimas reavaliações.
(2) Saída de todos os signatários autorizados.
(3) Depende de análise prévia da documentação.
Requer avaliação
Requisitos da
extraordinária
Tipo de Mudança acreditação
NÃO
aplicáveis REQUER
REQUER
Instalações permanentes 4.2.1; 5.1; 5.2; 5.3 X (1)
Instalações associadas 5.4 X
Signatários autorizados 5.1 X (2) X
Atualização de escopo 5.3; 5.5 X
(1) A instalação ou condição ambiental é crítica, o OAC não demonstra estabilidade de seu
sistema de gestão com respeito a acomodações e/ou condições ambientais ou houve não
conformidades sobre estes requisitos nas últimas reavaliações.
(2) Saída de todos os signatários autorizados.
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Requer avaliação
Requisitos da
extraordinária
Tipo de Mudança acreditação
NÃO
aplicáveis REQUER
REQUER
Instalações permanentes ou
6.4; 7.4; 7.7; 7.9 X (1)
móveis
Signatários autorizados 6.1 X (2) X
Arranjos com os
6.2; 7.4; 7.5; 7.6;
subcontratados X (3)
7.7; 7.13
Atualização de escopo 7.6; 7.13 X
(1) A instalação ou condição ambiental é crítica, o OAC não demonstra estabilidade de seu
sistema de gestão com respeito às instalações e/ou condições ambientais ou houve não
conformidades sobre estes requisitos nas últimas reavaliações.
(2) Saída de todos os signatários autorizados.
(3) Depende de análise prévia da documentação.
Requer avaliação
Requisitos da
extraordinária
Tipo de Mudança acreditação
NÃO
aplicáveis REQUER
REQUER
Instalações permanentes ou 4.3; 4.4.5; 4.6.2;
X (1)
móveis 5.2.8;
Signatários autorizados 4.2 X (2) X
Atualização de escopo
4.4.5 X
Arranjos com os
4.4.1; 5.5; 4.4.3;
subcontratados X (3)
4.6.2; 4.4.5; 4.7.2
(1) A instalação ou condição ambiental é crítica, o OAC não demonstra estabilidade de seu
sistema de gestão com respeito a acomodações e/ou condições ambientais ou houve não
conformidades sobre estes requisitos nas últimas reavaliações.
(2) Saída de todos os signatários autorizados.
(3) Depende de análise prévia da documentação.
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ANEXO 3
CRITÉRIOS PARA DECISÃO SOBRE AVALIAÇÃO NO LOCAL PARA OS CASOS DE
EXTENSÃO